segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

" Motivada pelo sexo " Cap 193

Acordei ainda morrendo de sono. As meninas ficaram até tarde ontem. Foi tão divertido! Eu estava com saudade de reunir todas. Ter uma noite com as amigas, pra falar sobre tudo, rir e comer bastante, é muito bom. Passei a mão por meu rosto e pensei em dormir de novo, porém o Romeu começou a latir, tentando subir na cama.

- Não pode. - Ri de leve, o olhando. Ele continuou latindo, decidido. - Não. - Tentei repreendê-lo, mas ele nem ligou e como resposta, deu um pulinho, alcançando a ponta da minha coberta e saiu correndo, arrastando todo a coberta no chão. - Romeu! - Gritei, mas ele começou a correr em círculos e grunhir com a coberta. Eu não aguentei e comecei a rir sozinha. Meu celular tocou e eu tive a total certeza de que não vou conseguir dormir de novo. Atendi sem olhar quem é.

- Tia? - A voz do meu menino inundou meus ouvidos.

- Jefferson! Tudo bem, meu amor? - Sorri, enquanto Romeu estraçalha minha coberta.

- Tudo. Você e o bebê estão bem?

- Estamos. - Continuei sorrindo feito boba. Eu amo esse menino!

- O Luan tá em casa?

- Viajando. Cê devir vir pra cá.

- Hoje eu vou pra casa do meu amigo.

- Vai me trocar pelo seu amigo? - Fingi estar ofendida.

- Tia! - Me repreendeu rindo.

- Depois cê tem que vir aqui. Você e sua mãe. Tô com saudade.

- Eu vou. Nós vamos.

- Promete?

- Prometo de dedinho. Não faz tanto tempo desde a ultima vez que a gente se viu, mas eu já tô com saudade. - Eu ri de leve. Ele é tão príncipe!

- Então eu tô esperando, é só vir tá?

- Tá. Beijo em você e beijo no Lorenzo.

- Que beijo gostoso. - Falei como quem realmente sente o beijo e ele soltou uma risadinha. - Um abraço apertado em você e muito, muito beijo. - Soltou mais uma risada gostosa. - Te amo, coisa linda.

- Eu também. Tchau!

- Tchau! - Sorri e desliguei. Comecei o dia conversando com ele, comecei o dia bem. Olhei Romeu e percebi que ele rasgou minha coberta. - Romeu! - Me olhou com a maior cara de inocente. É, pelo jeito não foi completamente bom. Lembrei de Luan, ele acaba rindo tanto da bagunça que o Romeu faz. Senti saudade do meu bebê imediatamente e Lorenzo mexeu, como quem diz que sente também. Sorri e fui procurar as fotos dele que tenho em meu celular. Vi algumas nossas e ele fazendo caras e bocas. Em algumas eu estava distraída. Lembro desse dia. Eu estava assistindo série e ele não me deixava em paz. Acabei me deparando com umas duas dele dormindo. Uma de rosto e a outra com o bundão, coberto por uma cueca boxe branca, pra cima. Sim, eu guardo essas fotos com o maior apego do mundo. Quase babei quando me deparei com uma dele próximo a janela, passando a mão nos cabelos distraidamente, somente com uma toalha amarrada na cintura. Senti cada célula do meu corpo querendo ele. Já faz tanto tempo que a gente não faz amor. Respirei fundo. Agora ele vai demorar cerca de quatro dias pra voltar. Esteve aqui tanto tempo e justo agora meu hormônios gritam por ele. Gemi frustrada por não ter como solucionar minha vontade. Decidi ligar pra ele, só pra ouvir sua voz e ver se meu corpo acalma esse incêndio repentino. Chamou, chamou, chamou... Até que ele atendeu com a voz deliciosamente rouca.

- Oi, amor. - Sorri e deitei na cama novamente.

- Cê tava dormindo? - Perguntei, mesmo já sabendo a resposta.

- Tava. Aconteceu alguma coisa? - Senti seu tom um pouco preocupado.

- Não. Desculpa ter te acordado, é que eu fiquei meio estranha de repente. - Ele riu.

- Estranha? Como?

- Senti vontade de ter você em casa. - Ele soltou um suspiro de lamento.

- Daqui a pouco eu tô de volta pra vocês.

- Eu sei. - Suspirei, sentindo minha líbido nas alturas. Que merda! Ficamos em silêncio e eu rolei na cama. Ele soltou uma risadinha de novo.

- O que cê tem? - Percebeu que há algo estranho.

- Ah, Luan... - Fiquei muito sem graça de falar que de repente me invadiu uma vontade louca de transar com ele por horas.

- Fala, amor. - Insistiu e sua voz continua a coisa mais excitante do mundo. Puta que pariu!

- Nada, só queria falar com você.

- Thaila, diz logo! - Falou bem humorado.

- É que de repente eu senti vontade de...de fazer amor com você. - Corei, mesmo sabendo que ele não está me vendo.

- Agora? - Sua voz mudou, ficando sexualmente atento.

- É. - Suspirei.

- Vai ter que esperar eu voltar. - Soltou uma risadinha fraca e eu bufei.

- Parece que veio a tona todos aqueles dias que eu não senti vontade. Veio com tudo, não tô lidando muito bem com isso quando você está a milhas de distância. - Falei igual uma criança birrenta e a imagem da carinha que ele faz quando está metendo em mim, invadiu meus pensamentos. Droga.

- Eu tomei banho frio em todas as vezes que isso aconteceu comigo, ou eu só tentava pensar em outra coisa. - Aconselhou e eu tive uma pequena impressão de que ele está se sentindo vingado.

- Luan, você é um puto! - Me irritei e ele gargalhou.

- Por que?

- Tá achando muito boa essa situação, só pra eu saber como é estar do outro lado.

- Que isso, Thaila. - Se fez de ofendido e riu em seguida. - Mas amor, não tem saída. Essa vontade vai passar, quando eu voltar a gente resolve.

- O que você vai fazer hoje? - Quis mudar de assunto.

- Academia, depois que eu almoçar.

- Entendi. Só isso?

- É, uai. - Pude perceber que ele está sorrindo.

- Tá, eu vou desligar. Romeu aprontou logo cedo. - Sorri de lado e ele riu. Esse cara é meu mundo. Apesar de ser um puto e estar se divertindo com minha desgraça.

- Eu amo vocês. Tô louco de saudade. - Suspirei.

- Séria muita loucura eu ir ver você? - Ele gargalhou.

- Por causa do sexo? - Gemi sem querer confirmar em voz alto.

- Tchau, Luan. - Nem dei chance pra ele continuar de gracinha e então desliguei. - Filho da mãe. - Murmure sozinha, levantando da cama. Olhei Romeu. - Você é muito danado, filhote! - Meu celular começou a tocar e quando eu vi o nome do Luan no visor, lhe mostrei o dedo do meio, mesmo sabendo que ele não está vendo. Fica zombando de mim e do meu desejo. - O pai de vocês é um traste. Vamos comer, meus bebês. - Falei com Lorenzo e Romeu. Deixei o celular tocando e fui até a cozinha. Me alimentei, mas a vontade não passou. Estou realmente me sentindo uma tarada. Voltei ao quarto e vi seis chamadas perdidas. Todas dele. Sentei na cama e olhei. Fui até o whatsapp e vi várias mensagens dele. Pedindo pra eu atender, pedindo desculpas e mandando uns emojis de risada misturados com uns de coração. Apenas respondi um " idiota ". Fui tomar banho e vesti uma roupa confortável. Procurei Romeu, mas não achei. Lorenzo mexeu e eu sorri sozinha, voltando para a cama com meu notebook. Tranquei a faculdade, mas eu sempre gosto de ficar estudando sobre arquitetura. Eu sinto tanta saudade! Quando entrei no primeiro site interessante, meu celular tocou de novo.

- O que você quer, Luan? - Atendi.

- Cê ficou brava mesmo? - Falou em um tom cuidadoso. - Vem me ver. - Continuou falando, sem esperar eu responder. - Vem, vem ver teu amor.  - Sorri.

- Não. A vontade passou. - Menti.

- Thaila! - Me repreendeu, mas pude perceber que ele está sorrindo. - Vem, a gente resolve isso.

- Não sei. - Ergui as sobrancelhas, fazendo charme.

- Vem, por favor. - Falou de maneira manhosa.

- Depois a gente se fala. Luan. - Desliguei novamente. Voltei minha atenção para o notebook. Ele pensa que pode fazer graça e depois vir com essa voz gostosa querendo me convencer? Meu celular sinalizou que chegou mensagem nova. Olhei e vi que é do Luan.
" Para de desligar na minha cara, caralho! " Ri sozinha e nem respondi. Voltei a olhar o site. Li as informações que o mesmo disponibiliza, mas meus pensamentos estão em Tocantis junto com Luan e aquela coisa gostosa que ele tem entre as pernas. De zero vontade de fazer sexo, estou com mil vontade de fazer sexo. O que no momento é uma droga, afinal, meu homem está tão longe de mim. Mordi meu lábio, sentindo uma imensa vontade de ir até ele. Peguei meu celular e então Romeu apareceu no quarto com a maior carinha de sapeca. Voltei a atenção ao meu celular e liguei para Arleyde e logo ela atendeu:

- Oi, Thaila! - Sorri por conta de sua animação.

- Oi! Tudo bem?

- Tudo e com vocês?

- Estamos bem, mas eu tô morrendo de saudade de um certo papai, sabe? - Ela riu.

- Mas não faz tanto tempo que estamos longe.

- É, eu sei. Acho que a gravidez deixa a gente com os sentimentos malucos.

- É normal. Mas então, me deixa adivinhar: cê quer vir pra cá? - Disse bem humorada e eu ri. Como essa equipe como me conhecer tão bem assim?

- Que espertinha! - Gargalhamos. - É isso mesmo. - Continuei quando me recuperei das risadas. - Pensei em ligar pro Rober, mas ele deve estar junto do Luan. E o Luan pode ser lerdo, mas não tanto assim.

- É verdade. - Ela concordou dando uma risada fraca.

- Eu vou comprar a passagem agora, espero que tenha algo disponível. Só me mada o endereço do hotel e tudo mais.

- Falo com o Wellington, ele pode ir te buscar.

- Quero fazer surpresa. Aqueles lá só andam juntos. Wellington, Rober, He-man e Luan.

- Você tem razão. Mas olha, ele muito provavelmente vai ficar bravo por você vir sozinha.

- Eu me entendo com ele, fica tranquila. Agora me passa o endereço, por favor. - Ela começou a falar e eu anotei tudo.

- Me manda o horário do seu voo.

- Pode deixar. Beijo.

- Beijo! - Desliguei e logo comecei a procurar passagens. Demorei cerca de 15 minutos procurando e suspirei aliviada quando achei.

- Ufa! - Comprei e então dei início a arrumação da bagagem. Peguei o essencial e isso levou pouco mais de meia hora. No intervalo de tempo falei com Arleyde, lhe informando a hora do voo. Vi mais uma mensagem do Luan, perguntando o que estou fazendo. Mais uma vez não lhe respondi. Vi mensagens de amigos e parentes, porém não tenho tempo. Escolhi um vestido e achei minha barriga linda nele. Coloquei um par de saltos e coloquei na bolsinha de mão o que é inseparável. Desci as escadas com a bagagem e Romeu em minha cola. Liguei para minha mãe e perguntei se ela poderia ficar com meu filhote durante a minha rápida viagem. Ela, linda do jeito que é, aceitou de primeira.
Com tudo dentro do carro, parti rumo a casa de minha mãe. Chegando lá eu deixei Romeu com ela.
- Você tá tão linda. - Olhou especialmente para minha barriga e eu sorri. - Vovó não vê a hora de conhecer o netinho dela. - Fez uma voz manhosa e eu ri de leve. Já estamos na calçada de casa.

- Tenho que ir. Lorenzo tá mandando beijo. - Ela sorriu e então se curvou um pouco, beijando minha barriga.

- Beijo da vovó. - Ficou ereta. - Se cuida. - Beijou minha bochecha.

- Pode deixar. Te amo.

- Eu amo vocês também. - Segurou minha mão cheia de afeto. - Cê devia bater uma foto.

- Nesse solzão? - Franzi a testa.

- Aqui tem sombra. - Apontou para a casa vizinha e eu lhe mostrei um sorriso sapeca. Em passos rapidinhos, fomos para a casa vizinha e eu fiquei bem na sombra que a Árvore faz.

- Rápido. - Rapidinho ela registrou em seu celular. - Agora eu vou indo. - Falei sorrindo. Nos abraçamos. - Tchau, fica com Deus.

- Tchau. Boa viagem! Que Deus te acompanhe. - Me afastei e fui até meu carro, antes de entrar soltei beijo pra ela. Dei partida e fui ouvindo as músicas do meu homem até o aeroporto. Ao chegar, aproveitei para postar a foto que minha mãe me mandou e expressar um pouco do sentimento que é saber que vou ser mãe:
  " A cada dia maior. Minha barriga e meu bebê. Me olho no espelho e fico tentando dimensionar o tamanho desse amor e toda a grandeza que envolve estar gerando um ser humano dentro de mim. Um ser humano fruto de uma relação cheia de amor. Luan e eu vamos educar, vamos cuidar. É uma pessoinha nossa, uma mistura de nós dois. Paro. Penso e só consigo chegar em: tudo se resume em amor. Um amor enorme, tão grande que eu nem consigo descrever. E toda essa grandeza me preenche, me renova e enche minha alma de alegria todos os dias. "

Ouvi a chamada do meu voo e então levantei.
Depois de me acomodar devidamente no avião, eu nem percebi quando dormi. Só acordei quando senti o avião pousando. Olhei ao redor, ainda sonolenta. Sorri de lado e fechei os olhos por um segundo. Cheguei, meu amor. Peguei um táxi e avisei para Arleyde que estou chegando. Ela respondeu dizendo que vai liberar minha entrada. Avisou também que o Luan chegou da academia e foi direto para a sala de jogos com os meninos. É uma grande criança mesmo. Não demorou muito para que eu chegasse até o hotel. Não é um hotel tão luxuoso, mas extremamente aconchegante. Fui até a recepção e me identifiquei. Logo me deixaram subir sem contestar nada, apenas pediram meu RG. Entrei no elevador e fiquei mexendo nos cabelos o tempo todo.
Cheguei em frente ao quarto e abri a porta com a chave que me cederam na recepção. Vi o quarto com a bagunça dele, não é nada extremo. Sorri e senti o cheiro do perfume dele. Nunca, em hipótese alguma, eu imaginei que viria atrás do meu homem por conta de sexo. Prendi meus cabelos em um coque e fui até a janela enorme. Olhei a vista linda. Quando voltei para dentro do quarto, encontrei ele já sem sapatos e meias. Somente com uma calça preta, frouxa, de um pano mole. Uma camiseta sem mangas. Que homem! Me olhou surpreso e eu sorri.

- Não, cê tá brincando! - Levantou sorrindo. - Vem cá. - Abriu o braços e me acolheu em um abraço.

- Gostou da surpresa? - Falei sorrindo.

- Ver você com essa barriguinha linda, é sempre bom. - Se afastou e me olhou. Beijou minha boca rapidamente e em seguida acariciou a casinha do nosso filho. Quando voltou a olhar em meus olhos, eu percebi a malicia neles e no sorrisinho que surgiu em seu rosto. - Qual o motivo da visita? - Filho da mãe!

- Para. - Fiquei sem graça e agarrei ele. Ouvi sua risada.

- Vou cuidar direitinho disso. - Suspirei ansiosa.





OIIIIIIIIIIIII!!! Cheguei a tempo de desejar felizzz natal! Demorei tanto pra voltar né?! E aposto que algumas até abandonaram a história, mas eu continuarei por aquelas que continuam lendo. Minha vida está uma verdadeira correria, estou apenas existindo. Tenho dois empregos. Um durante o dia e outro durante a noite. Chego em casa 21:00, caindo de sono. Só quero dormir pra acordar as 5:30 do outro dia e começar tudo de novo. No fim de semana eu só quero dormir, aproveitar minha família... viver. Enfim, não vou me estender nisso. Já me expliquei pra vocês, mas é que cada vez fica mais complicado. Vamos falar sobre o capítulo???? Thaila acordou com vontade, Luan fez graça com ela né?! hahahahaha Ficaram surpreendidos com a viagem dela? É uma mulher que vai atrás do que quer! Quem tá com saudade de ler hot e não ver a hora de ler o próximo capítulo?????? Hahahaha Espero que tenham gostado! Me desculpem a ausência, de verdade. Obrigada por toda a paciência.
Comentários respondidosssss!! 
Bjs, Jéssica.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

" Momento pai e filho " Cap 192

Quando chegou a hora de deitar na cama pra dormir, Thaila se aproximou toda cheirosa e lindinha com um vestidinho de seda, rosinha claro, curtinho. Olhei pra tudo aquilo. Tudo meu. Sorriu e então fodeu meu mundo. Que mulher mais linda, puta merda! Lhe devolvi o sorriso involuntariamente.

- Hoje foi divertido né?!  - Deitou-se em cima de mim e eu passei os braços em volta da sua cintura. Que saudade de fazer amor com ela.

- Foi. - Olhei em seus olhos.

- Temos que decidir o nome do nosso filho, amor. - Beijou meu queixo.

- Vai, cê pensa em qual nome?

- Você começa sério, depois fala uns nomes ridículos. - Fez um biquinho e eu ri.

- Tô falando sério agora, não tô?! - Me olhou entediada e eu senti vontade de apertar, com certeza teria feito isso se não tivesse sua barriguinha saliente entre nós.

- Não tenho ideia de nome. - Franziu a testa de um jeito lindo e eu sorri de lado. Como eu posso ser completamente apaixonado, desse jeito, por ela? Tudo nela me deixa encantado, cada gesto. Tudo. Acariciou meus ombros e então pousou as mãos em meu pescoço. Se remexeu toda para sua boca alcançar meu pescoço. Senti seus lábios dando uma mordidinha em meu pescoço e por mais que eu tente segurar minha libido, não consigo. Comecei a ficar excitado.

- Para. - Pedi. Ela atiça, mas no fim, não vai transar comigo. Conversamos sobre isso mais cedo e ela me explicou que se trata dos hormônios, tentei me convencer de que ela realmente estava falando a verdade. Vai ver estava, mas meu ego masculino não ficou menos ferido por isso. Ela me lançou um olhar questionador. - Amor, cê... - Suspirei.

- Pensei em Heitor. - Acariciou meus cabelos. Mudou de assunto, para não entrarmos no assunto tenso de novo

- Não. - Franzi a testa. - Cê já disse esse nome várias vezes e eu já disse que parece nome de adulto. - Ela riu.

- Ele vai ficar adulto um dia, Luan.

- Não, esse nome não. - Continuei com a testa franzida.

- Então dá uma sugestão. - Me beijou rapidamente.

- Deixa eu pensar... - Mordi meu lábio inferior e ela franziu o nariz sorrindo, fazendo uma caretinha linda.

- Você é lindo. - Sorri.

- Você também é linda. Gostosa também. - Lhe dei um tapa na bunda e ela deu um de brincadeira em meu rosto. Sorrimos um para o outro.

- Diz um nome.

- Miguel. - Foi a vez de ela franzir a testa.

- Por quê?

- É um nome religioso, simples e bonito.

- Acho tão comum.

- Tá complicado. - Comecei a acariciar sua bunda.

- É, e eu tô com sono. - Ri de leve.

- Dorminhoca. - Me deu um sorriso sonolento. Que sorriso gostoso!

- Poderia ser Lorenzo. - Enterrou o rosto em meu pescoço, enquanto eu fiquei mexendo na borda da sua calcinha.

- Poderia. - Concordei. É um nome bonito.

- Sério? - Me olhou. Concordei.

- Cê quer esse? - Olhei sua boca, morrendo de vontade de beijar ela até não aguentar mais. Meu pau se animou com meus pensamentos e eu já comecei a viajar, me imaginando enterrado dentro dela, mandando ver. Porra! Estamos decidindo o nome do nosso filho, eu estou sendo escroto.

- Por mim sim e você?

- Também. Gosto desse nome. É forte, bonito.

- É. - Sorriu. - Bora ver o significado. - Lhe dei um apertão no traseiro antes de lhe soltar. Então ela levantou, pegando o celular na mesinha do lado. Voltou para a cama, sentou-se e seu vestidinho subiu, deixando ainda mais a mostra suas pernas e um pouco de sua calcinha. Caralho, Thaila! - Não tem um significado muito relevante. - Fez careta. - Mas nós gostamos não é?!

- Sim. - Olhei sua barriguinha e então sentei. - E você, filhão? Gostou? - Acariciei sua barriga.

- Gostou né, bebezinho?! - Sorrimos. Minha família. Aqui. Ao meu alcance. Incontáveis vezes sonhei com isso, com esse momento.

- Sabe, todas as vezes que eu namorei, eu achava que seria pra sempre. Em todas as vezes eu fantasiava minhas namoradas sendo a mãe dos meus filhos e como seria a vida de casado com elas. Acho que eu sempre quis tanto, sempre idealizei tanto... Foi bem diferente do que eu imaginei. Do que nós imaginamos. Mas tá sendo no momento certo. Você trouxe uma razão a mais, além de você mesma, pra eu ser feliz e continuar sempre forte. Vocês são minha fortaleza. Não me imagino sem isso.

- E você nunca vai saber como é ficar sem a gente. - Me olhou cheia de certeza e isso confortou imensamente meu coração. - Nós amamos muito você, muito. - Me abraçou toda sorrisos. Se afastou e me deu selinhos inocentes. E então começou a falar fazendo uma voz de criança: - Nós temos o melhor papai do mundo. O mais lindo e dedicado. - Ri de leve, me sentindo realmente feliz.

- Te amo. - Falei com toda sinceridade do meu coração. - E amo o nosso Lorenzo. - Ela me deu um sorriso tão cheio de amor, que fez minha alma dar cambalhotas.

- Vem aqui. - Ficou de joelhos e avançou em cima de mim, me fazendo cair na cama e nós dois gargalhamos. Me beijou tão gostoso, tão gostoso... Eu, um cara cheio de tesão reprimido, não demorei a me animar. Comecei a acariciar sua bunda durinha, empinada. Apertei, peguei mesmo. É minha. Acho que ela nem imagina o quanto eu gosto dessa bundinha. Quando sua boca desgrudou da minha, eu já me vi com uma ereção. Mordi meu lábio ao ver sua boca molhadinha. Ela sorriu e então beijou o canto da minha boca, minha bochecha e seguiu para meu pescoço. Será que agora vai? Coloquei minha mão dentro da sua calcinha, continuei acariciando-a. - Vamos dormir. - Mais um fora. Soltei um grunhido sufocado. - Desculpa.

- Não precisa se desculpar. - Engoli seco, ainda morrendo de desejo.

- Não é legal de deixar assim, mas eu ando tão cansada...

- Nós já falamos sobre isso. - Tirei minhas mãos de sua bunda e pousei em suas costas.

- Não vai ficar achando que o problema é você.

- Não tô. - Meio que menti.

- Tá sim. Consigo ler bem no meio da tua testa. - Respirei fundo.

- Nunca passei por isso, mas eu compreendo você. Vamos dormir?

- Eu amo você, Luan. - Quis me confortar e eu sorri de lado, encantado com sua tentativa.

- Eu sei, meu amor. - Beijei o canto da sua boca. Na verdade, eu não estou conseguindo entender nada. Preciso conversar com minha mãe, acho que ela vai saber me explicar melhor sobre isso... Pensando bem é melhor não. Que estranho falar sobre a falta de sexo entre minha mulher e eu com minha mãe. Talvez meu pai também tenha passado por isso... - Ela me abraçou bem apertado e ficou cheirando meu pescoço de tempos em tempos. Ficou assim até eu perceber sua respiração mais pesada. Dormiu. Tirei ela de cima de mim com todo o cuidado e a deixei com a barriga para cima. Acariciei a casinha do meu filho, que agora já tem um nome. Lorenzo. - Sua mãe vai me deixar maluco, cara. Um dia cê vai me entender. As mulheres são complicadas. Mas também fazem nossos dias mais felizes. Cê tem uma mãe complicada, as vezes o humor dela muda de repente, mas ela é extremamente compreensiva e carinhosa. Sabe que eu gostei do jeitinho carinhoso dela desde a primeira vez que ficamos? - Ri sozinho, olhando para a barriguinha descoberta. A camisola dela está toda embolada. - Agora ela não tá querendo saber de... Depois de explico sobre isso. Mas eu tô tentando entender ela. Difícil fica pra controlar a minha vontade de amá-la. Quando cê encontrar a mulher da sua vida, você vai entender. Daqui a um tempo cê vai entender também que foi extremamente abençoado por está sendo gerado dentro desse ventre. Ela foi forte por você, desde o começo. Continua sendo forte. Não foi tão natural saber que cê chegou aí antes da hora, mas eu vou te contar: eu fiquei feliz pra caramba! Se você nascer com a cor dos olhos dela, eu não vou saber lidar muito bem com isso. Vai ser lindo! Fico imaginando o teu rosto as vezes, será que você imagina o meu? As vezes eu paro, deitado nos quartos de hotel e fico me perguntando: como será que vai ser meu moleque? Papai fica muito bobo contigo. - Ri de leve e nessa hora eu senti meu filho mexer. Arregalei os olhos e olhei para Thaila. Continua no décimo sono. - Ei, rapazinho. - Voltei a olhar para a barriga e sorri. - Você tá ouvindo o papai? Ainda tá acordado? Pelo jeito não vai puxar sua mãe... A gente tava achando que cê ia ser dorminhoco. - Sorri, sentindo meus olhos enchendo de lágrimas. Pousei a lateral do meu rosto na barriga dela, na tentativa de ouvir algo, mesmo sabendo que não vou ouvir nada. E então, mais um mexido. As lágrimas desceram silenciosas. - É, cê não vai ser dorminhoco. E gosta de conversar com o papai né?! - Ri de leve. Olhe Thaila de novo, apesar de querer dividir o momento com ela, fiquei com dó de acordá-la. Está em um sono tão gostoso. Minha gravidinha precisa descansar. - Lorenzo, você me pegou de surpresa viu?! Não esperava sentir você mexer, danadinho. - Sorri e funguei, limpando as lágrimas. - Eu queria muito isso, mas não esperava. - E então Lorenzo mexeu de novo. Fechei meu olhos e senti ele mexer várias vezes, até o sono me vencer.

|| Thaila narrando ||

Acordei com um café da manhã na cama e não entendi bem o sorrisão do Luan. Ontem, quando eu dormi, lembro de sentir ele bem excitado.

- Bom dia! - Sorri pra ele, ainda sonolenta.

- Bom dia. - Me mostrou seu sorriso lindo. Que coisa mais gostosa!

- Acordou feliz?

- Muito feliz. O Lorenzo mexeu. - Disse empolgado.

- Quando? - Sentei, surpresa.

- Ontem. Cê dormiu, a gente ficou conversando. Ele mexeu. - Sorriu todo bobo.

- E você não me chamou! - Fiquei um pouco chateada.

- Cê tava dormindo tão gostoso, tive dó de acordar.

- Amor! - Reclamei.

- Ele vai mexer outras vezes.

- Como foi? - Quis saber.

- É bom demais. - Sorriu cheio de amor. Nunca vou parar de amar esse sorriso. Acaba comigo todas as vezes!

- Pode ter mexido pra você, mas vai chamar mamãe primeiro. - Provoquei.

- Tá com ciúmes? - Ele se aproximou, com um sorriso convencido no rosto.

- Sai, não quero! - Fiz uma falsa birra e ele riu.

- Nós amamos você.

- Não vem com esse papo de amar. - Segurei o sorriso e ele me encheu de beijo. E então eu senti uma sensação estranha. Mexeu. Ele mexeu! - Amor, ele acabou de mexer! - Falei quase sem fôlego, por tamanha emoção.

- Sentiu?

- Senti! - Ele pousou as mãos em minhas barriga e eu fiz o mesmo. Olhamos um para o outro com sorrisos bobos e então mais uma mexida. - Meu Deus! Que maravilha!

- Foi o modo de ele dizer que também te ama. Ciumenta! - Lhe dei um tapinha no ombro, sorrindo e o abracei em seguida.

Aproveitamos toda a viagem no Rio, todos os dias foram maravilhosos. Tenho que admitir que tive uma crise de ciúmes no último dia e fiquei emburrada durante todo o vôo na volta para casa. Não sei o que anda acontecendo comigo. Estou possessiva e não quero saber de sexo. Sexo com ele! Luan fode como ninguém e mesmo assim eu não ando sentindo vontade. Conversei com a minha mãe antes de virmos fazer a viagem, ela me disse que acontece com algumas mulheres.
Luan voltou aos shows e a sensação de vazio me preencheu. Passei a tarde toda assistindo filme mulherzinha junto com Romeu. Convidei minhas amigas para virem me visitar. Acabamos combinando um jantar entre amigas em minha casa. Veio a Nanda, Alice, Luíza, Bruna, Paiva, Dani e a Ju e Juju. As charas, namoradas do Douglas e Guto estão em São Paulo e acabamos juntando a turma toda. Eu fiquei tão feliz quando vi todas juntas, reunidas. Hoje a noite vai ser das meninas!










OIIIIIIIIIIII lindas! Quanto tempoooo! Acho que algumas até já desistiram da história né?! Mas eu vou continuar, vou até o final como prometido! Agora vamos ao que interessa: capítulo! Todo o capítulo foi repleto de fofura né?! Nome do bebê decidido, ele mexendo. E o Luan conversando com ele? Lindo demais né?! Thaila ciumento, Luan em abstinência de sexo. Continuo logo logo!!! 
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Bjs, Jéssica.