domingo, 22 de abril de 2018

“ E mais uma vez 13 de março “ Cap 198

Dia 13 de março chegou. Consegui convencer Luan! Vai ter um churrasco e um bolinho em comemoração. Meu pai, Diego e Gu estão chegando hoje. Enfim vão conhecer Lorenzo pessoalmente e também participar da festinha. Acordei cedo, apesar de ter acordado várias vezes durante a noite por conta de Lorenzo

- Cadê meu bebê aniversariante? - Sussurrei contra sua bochecha e pude ver ele sorri ainda com os olhos fechados. - Ontem, a meia noite, eu estava dormindo. O dia foi cansativo, você sabe. - beijei sua bochecha e ele abriu seus lindos olhos e me olhou. - Mas eu quero te dizer que você é o cara mais incrível do mundo. É forte, de um caráter invejável, o melhor namorido do mundo. O melhor pai que Lorenzo poderia ter. - Ele sorriu e eu sorri junto. - Você nem imagina o quanto eu te amo. E o quanto esse amor cresce a cada dia. Eu te admiro muito! Te admiro como profissional, como filho, irmão, amigo, pai e companheiro. Eu amo você, meu amor. 

- Eu que te amo. Amo mais que tudo. Meu coração é teu, Thai. - Sorri e então o beijei brevemente. 

- Parabéns, velhão! Muita saúde, paz, amor. - Lhe dei uma sequência de selinhos. Ele riu.

- De bebê passou para velhão. - eu ri, me agarrando mais a ele. - Lorenzão não deu trégua durante a madrugada né? 

- Não. - suspirei. - Vamos levantar? Tem um dia lindo lá fora, nossas famílias chegando, os amigos... - Sentei e o olhei sorrindo genuinamente, ele sorriu de volta.

- Cê é linda demais! Tá doido! - Ri e levantei.

- Não demora a levantar. - Fui dar uma olhadinha em Lorenzo, em seu quarto. Voltei e Luan permanece na cama, com o celular em mãos. Segui para o banheiro e tomei um banho rápido. Ouvi o choro de Lorenzo, provavelmente Luan está com ele. Todos os dias ele faz a gentileza de ficar com o filho logo que acordamos para que eu possa tomar um banho tranquilo. Quando saí não encontrei ninguém no quarto. Vesti um short jeans e peguei uma camiseta do Luan. Pensei os cabelos e os deixei molhados. Vou ter muito trabalho até que chegue a hora de festejar realmente. Ao abrir a porta do quarto, já foi possível ouvir vozes. Meu sogro, Luan, Max e Matheus, seu primo. Ao chegar no topo da escada, vi Marizete conversando com Lorenzo, enquanto anda de um lado para o outro. Sorri ao vê-los aqui

- Bom dia! - Cumprimentei quando cheguei ao fim da escada.

- Thaila! - Sthefany foi a primeira a levantar. Nos vimos alguns dias atras, quando ela e Max vieram conhecer Lorenzo.

- Oi! - Sorrimos e nos abraçamos.

- Já chegamos para ajudar.

- Que bom! - Desfiz o abraço.

- Bom dia, Thaila! - Amarildo beijou minha testa em um ato fraterno.

- Tudo bem?

- Graças a Deus, sim.

- E aí, Max

- Diz molecota! - Fizemos um toque de mãos. Eu adoro a família do Luan!

- Oi, Matheus! Só assim pra você vir aqui né?! - Ele se levantou para me abraçar.

- Não podia recusar o convite e cê não aparece muito por lá, então nem pode falar nada. - Eu ri. Ele tem razão. O restante dos parente que poderão vir de Campo Grande, estão a caminho para São Paulo. - Parabéns, viu?! O molequinho é mesmo lindo. - Desfez o abraço.

- Obrigada. Puxou a mãe. - Brinquei.

- Ah, isso é óbvio. - Matheus revirou os olhos e Luan fez careta, o que nos causou risadas.

- Ei, e vocês? Estão de chameguinho logo pela manhã? - me aproximei de Marizete e Lorenzo, enquanto o restante já voltaram a sentar.

- Minha vovó me deu banho, não foi meu amor?! Tô cheiroso e batendo um papo gostoso. - Marizete disse, fazendo voz de criança. Ela é louca por ele. Ela, com minha mãe, me ajudaram bastante nos primeiros dias. Lorenzo logo fez manha, querendo meus braços. 

- Vem, filho. - O segurei e me enturmei no papo da galera. Minha sogra logo começou a falar sobre as comidas que  vão ser feitas e quando percebi, Stefany, ela e eu, já estávamos na cozinha. Lorenzo mamando, enquanto as duas já caminham pela cozinha pegando tudo que vamos usar.

- Tem uma cervejinha aí? - Max apareceu.

- Já, Max? - Stefany o repreendeu.

- Bobagem, amor. É só um esquenta. - ele sorriu e ela revirou os olhos. 

- Na geladeira, Max. - Orientei.

- Não esquece da nossa conversa, neguinho. - Sthefany falou e ele bufou abrindo a geladeira. 

- Relaxa, tá? Hoje é aniversário do macaco. - Ele se aproximou e deu um beijinho nela, saindo em seguida. 

- Não quero lidar com ele bêbado hoje, já até falei pra ele. 

- Ele só quer se divertir, estamos em família. - Marizete disse, enquanto as duas organizam os ingredientes no balcão. 

- Mas quem atura sou eu. 

- Mudando de assunto, me conta: cê não pensa em ter um trenzinho desse? - Acariciei os cabelinhos de Lorenzo. 

- Penso. - Sthefany sorriu. - Sonho com uma menina.

- Só falta fabricar. - Marizete disse e então Lorenzo parou de mamar e ficou sonolento em meus braços. 

- Tem que providenciar isso hein?! - Falei bem humorada. - O bebê mais lindo da mamãe tá querendo dormir. Volto em, no máximo, 10 minutos. - Levantei e ajeitei minha roupa. Passei pela sala e a encontrei vazia. Provavelmente estão na área a piscina. Subi com Lorenzo e o embalei até que seus olhinhos começassem a fechar. Fiquei boba durante todo o tempo. Ainda não acostumei com ele. Olho, olho... acho a coisa mais linda e preciosa do mundo. No dia seguinte, olho, olho... e continuo achando o mesmo. Nunca vou me acostumar e achar comum encontrar essa coisinha pequena juntinho de seu pai pela manhã, nunca vou achar comum ver a maneira que ele me olha e como depende de mim. Eu nunca senti tanto amor. Parece que sou toda amor, é maravilhoso! Quando ele dormiu, um pouco mais de cinco minutos depois que subimos, eu desci e levei um rádio comigo, enquanto o outro ficou ao lado do seu berço. Sei que hoje vai ser uma correria, então vou ficar mais tranquila se isso estiver sempre ao meu lado. Cheguei a cozinha e encontrei Bruna junto com as meninas.

- Olha quem chegou! - Falei animada e ela me abraçou.

- Meu bebê nem tá acordado. - Ela desfez o abraço, fazendo um enorme bico nos lábios.

- Acabou de dormir. - ri de leve. - A Juju chega que horas com Guto?

- Meio dia, mais ou menos. - Minha cunhada respondeu e então começamos a colocar a mão na massa. Fiz um coque em meus cabelos já secos. Os meninos, hora ou outra, apareciam para pedir bebida, algum petisco. Luan aparecia para perturbar mesmo. A cada minuto chegavam mais pessoas em casa. Douglas, Marquinhos, Rober, Wellington... Apesar de eu ter marcado meio dia com todos. Mas tudo bem, eles são íntimos. Assim como todos que virão. Marizete acabou se melando com a massa que ela está preparando, isso nos causou risadas. Em todas nós. Eu ri tanto, que senti meus olhos lagrimejando. Foi quando percebi que éramos observadas. Meus olhos, imediatamente, ficaram repletos de lágrimas. Mas desta vez de emoção. Gustavo, Diego e meu pai! Aqui! Bem de frente pra mim.

- Ah, meu Deus! - Soltei a faca que eu estava segurando e corri para abraçar os três. Primeiramente, fui em Gustavo. - Não acredito que cê tá aqui.

- Que saudade de você, meu Deus do céu! - Beijei sua bochecha repetidas vezes. Em seguida, abracei forte meu pai. 

Você tá muito dona de casa hein?! - Brincou. Meu pai está aqui e está brincando! Todo extrovertido! 

- Muita coisa mudou. - desfiz o abraço. - E você! Agora tem barba! - Eu já tinha visto, mas não pessoalmente. Ele riu.

- Claro, tenho que aparentar ser o cara sério que sou.

- Mais ainda pai? - À essa altura, Gustavo já está cumprimentando as meninas. Olhei Diego e ele abriu os braços. - Chatão! - Me joguei ele e ele riu.

- Saudade de você, caramba! - Beijou meus cabelos. - Deve tá estragando tudo aqui na cozinha, nem vou comer hoje. - Lhe dei um tapa, rindo. Ouvi meu pai falando com as meninas também. 

- Cala a boca. - Desfiz o abraço e limpei as duas lágrimas que escorreram por meu rosto. - Pensei que vocês fossem passar na casa da mamãe.

- Nós fomos. Ela ainda tá se arrumando e sabe como é né?! Nós queremos ver o Lorenzão. - Eu ri de leve. 

- Vem. - O peguei pela mão e o levei para próximo de todos. Houve mais cumprimentos. - Vocês já encontraram o Luan? 

- Já. Ele nos recebeu. Disse que foi pegar meu sobrinho. - Gu respondeu. E então, no mesmo instante Luan apareceu com Lorenzo. Nosso menino está com um careta e choramingando. Não é pra menos, o tiraram de seu sagrado sono. 

- Meu Deus! - meu pai soltou, impressionado. 

- Ah, cara! - Gu se derreteu. 

- É o nosso meninão! - Os três foram para ao redor de Lorenzo, cobrindo Luan por todos os lados. O choro de meu filho ficou mais forte.

- Vocês estão assustando ele. - Falei. 

- Parece que nunca viram! - Bruna fingiu brigar e Gustavo a olhou entediado.

- Vai se ferrar, Bruna. Fica passando na cara que ver ele o tempo todo. - Minha cunhada riu e vi Lorenzo indo para os braços de meus pai.

- Ei, cara, eu sou seu vovô. Nós demoramos pra ver um ao outro pessoalmente hein?! - riu de leve e eu encostei no balcão. Incapacitada de continuar meus afazeres. Meu pai, com meu filho. Como é bom ver isso! -  Você tá bem gordinho. - Lorenzo parou de chorar e o olhou com atenção. Logo esticou o braço para tocar sua barba. Meu pai começou a fazer barulhos com a boca, deixando meu filho concentrado nele. - Um rapazinho lindo viu?! 

- Deixa eu pegar, Pai. - Gu pediu. - Caralho, Thai! Ele é muito lindo! A cor dos olhinhos é a mesma que dos seus. - Assenti sorrindo. Vi meu filho passar dos braços de meu pai para os do Gu. - Parceirinho, Já vou colocar você contra a parede. Cantor ou jogador? - Nesta hora, todos riram. Meu irmão é uma luz de louco! Onde ele chega, o clima fica assim. - Acho que ser jogador é mais vantajoso.

- Não, tem que seguir os passos do pai. Cantar pra esse Brasil. - minha sogra brincou.

- Sua avó tá querendo levar pro lado emocional, não cai  nessa. - Gustavo continuou brincando. Beijou a testa de Lorenzo e lhe deu um cheirinho. 

- Vai ser cantor, não tem pra onde correr. - Luan disse e eu revirei os olhos sorrindo. Bobos. Gustavo riu e balançou a cabeça de modo negativo. 

- Quero pegar esse pequeno também. - Diego disse e então mais uma vez Lorenzo passou de de um para o outro. Meus meninos todos grandões, parecendo criança com um grande presente. Eles estão extremamente bobos. - Sou seu tio mais lindo, Lorenzão. - Brincou.

- Vai se foder! - Gustavo riu.

- Será que mamãe demora muito pra vir? - olhei meu pai.

- Não, acredito que não. A verdade é que a gente não tava aguentando de ansiedade, deixamos a coitada lá. - Ele riu. Paris está fazendo muito bem ao meu pai. Seu humor, sua pele... estão bem melhores.

- Ela vem e vem com alguém que eu quero que você conheça. - Gu me olhou e eu encolhi os olhos.

- Quem? -Voltei aos meus afazeres, enquanto Diego junto com meu pai, babam em Lorenzo. 

- Sua mais nova cunhada. - franzi a testa.

-
Como assim? - Meu coração apertou. Confesso, senti ciúmes e fiquei impactada com a notícia. 

- Falamos sobre isso depois. - Ele disse. Larguei a faca novamente.

- Nada disso, Gustavo. Nós sempre conversamos e você nunca me falou de ninguém.

- Estava esperando pra ver se realmente daria certo. - fiquei calado, o olhando.

- Quero saber disso bem direitinho depois. - Ele riu, com seu modo despreocupado de ser. Meu irmão, namorando! Lorenzo começou a chorar. - Sua vez de fazer ele dormir. - olhei Luan.

- Pode deixar, meu amor. - Sorri. Espero que essa minha mais nova cunhada seja para Gustavo o que Luan é pra mim. 

- Nos vemos daqui a pouco, tá?! - Meu pai se despediu de Lorenzo.

- Quando cê acordar, te ensino umas jogadas de futebol. - Gustavo disse e eu ri. Luan pegou nosso filho em seus braços, enquanto ele continua a chorar. 

- Ele é lindo demais. -Diego soltou em voz alta. 

- Amei ver vocês, mas nós precisamos de espaço. - Os expulsei e os três me olharam ofendidos. Gustavo se aproximou e disse baixinho, fazendo com que só eu ouvisse.

- Não tá chateada comigo né?! 

- Depois conversamos, Gu. Cê devia ter contado.

- Você vai adorar ela. Ela é incrível. - seus olhos brilharam e eu fiquei surpreendida. Meu irmão tá apaixonado! 

- Pelo jeito que cê fala, parece mesmo. - Ele riu de leve.

- Amo você. 

- Eu também te amo. - beijou minha testa e acompanhou meu pai e Diego, que acenaram pra mim. Quando eu estiver livre da cozinha, vou ficar mais com eles. Gustavo apaixonado, essa foi uma grande surpresa. Continuamos conversando e trabalhando na cozinha. Mais pessoas chegando. Abraços. Mais preparativos. As pessoas chegando. Abraços novamente. Lorenzo acordou. Amamentar. Voltar para a cozinha com o filho nos braços. Luan aparece de vez em quando, todo felizinho. Sua família de Campo Grande já chegou. 

- Ufa! Terminamos! - Comemorei com as meninas.

- Vai lá se aprontar. - Minha sogra disse, me olhando.

- Vou mesmo. - Sorri.

- Vou dançar, tô enlouquecendo com essas musicas. - Minha cunhada disse, arrastando Sthefany pelo braço. Soltei beijo para Marizete e subi as escadas, enquanto Lorenzo está dormindo novamente não faz 5 minutos. Imaginei que ele poderia ser dorminhoco, mas não tanto. Culpa do Luan

Passei no quarto do nosso filho e ele está mesmo dormindo feito anjo. Sorri, me sentindo boba, como em todas as vezes. Cheguei em meu quarto, tirei minha roupa e soltei os cabelos para amarrar novamente, desta vez com uma liga. A porta do quarto abriu e pelo cheiro eu soube que é ele.

- Meu amor. - disse de maneira manhosa e eu o olhei sorrindo. Logo me abraçou por trás. - Tô sentindo tua falta lá. As meninas voltaram e você nada. - beijou meu ombro. 

- Preciso de um banho, amor. - Como é bom sentir o corpo dele colado ao meu. 

- Precisa nada. - Cheirou meu pescoço e eu me arrepiei. Suas mãos começaram a passear por minha barriga. Sei que não estou na melhor forma, mas me sinto confortável. - Saudade do barrigão.

- Saudade de transar com você. - Resmunguei e ele riu. Comecei a caminhar e ele me acompanhou, sem me soltar. Ele me abraçou mais forte, fazendo eu sentir ainda mais o que ele ostenta entre as pernas. Entrei no banheiro. - Preciso tomar banho, da licença. - pedi, o olhando através do espelho. Ele me deu um tapa na bunda e voltou a me abraçar. - Luan! - Briguei.

- Vira pra mim. - Assim fiz. - Me da um beijo. - Olhei sua boca e porra! Que boca gostosa! O beijei no mesmo instante, segurando as laterais do seu rosto, enquanto as mãos dele se divertem com minha bunda e calcinha. Quando uma de suas mãos adentrou em minha calcinha e apertou minha bunda, eu ofeguei. Estou morrendo de tesão! Ele tá chupando minha língua, enquanto pega livremente em minha bunda, pressionando minha pélvis contra a sua, eu estou na ponta dos pés, deliciada com tudo isso. - Que beijo gostoso. - tirou a mão de dentro da calcinha e se afastou um pouco. Passei as mãos por meu rosto, agoniada. Ele riu. - Eu também tô com vontade, mas agora não dá. 

- Luan, só umazinha. Só uma. - lhe mostrei meu dedo indicador.

- Não faz isso. Vai banhar, eu vou descer. - Mordeu o lábio inferior e passou a mão pelos cabelos. - Sua mãe e sua nova cunhada chegaram. - gemi frustrada. Ele tá mudando de assunto, mudando pra um assunto que me deixa tensa. 

- Te encontro daqui a pouco. - murmurei um pouco chateada com minha atual situação. Quero transar e não posso, quero evitar conhecer a namorada do meu irmão agora e não posso. Ele se aproximou. 

- Eu te amo. Cê sabe né?! - assenti e ele me deu um beijinho rápido. 

- Droga! - murmurei. Vamos lá, Thaila. Diminuindo o fogo, você tem uma cunhada pra conhecer.








Oiiiiiiiii lindas! Quanto tempo! Muito tempo! Algumas de vocês já sabem o motivo da demora. Além de ficar sem notebook, fiquei sem celular. Sexta recebi o aparelho novamente só agora tô conseguindo postar. Apesar de toda a demora, eu vou finalizar a fanfic. É uma história legal, que sempre fiz com carinho. Então, de jeito nenhum que vai ficar sem final, inacabada. Sobre o capítulo, eu espero que gostem! Aniver do Luan, Gustavo namorando, Thaila continua na seca. Vocês também estão se divertindo com a situação dela? Será que ela e a cunhada vão se dar bem? Prometo que posto o próximo o mais rápido possível!!!! 
Desculpem por toda essa espera! 
Comentários respondidossss!!!
Beijos, Jéssica.