Um mês se passou. Hoje Luan volta aos shows e eu confesso: estou com meu coração partido. Foram pouco mais de 30 dias com ele ao meu lado a todo momento. Me ajudando com tudo, me auxiliando, sempre presente. O tempo todo. Eu vou sentir falta disso. De acordar, ver ele, ir tomar banho e saber que se Lorenzo acordar, ele vai ficar com ele. Nossa, são inúmeros momentos. Vai ser difícil me adaptar à volta da realidade. Hoje o show é aqui em São Paulo. Vai ser cedo, mas Lorenzo ainda é muito novinho, então eu não vou. Ficarei com nosso filho. Cheguei ao quarto do nosso pequeno e o encontrei Luan com ele nos braços. Está todo arrumadinho. Caladinha, peguei meu celular e bati uma foto. No mesmo instante ele me viu chegar.
- Que gatinhos. - Ele sorriu e eu me aproximei, o beijando.
- Vou morrer de saudade. - Me olhou.
- Nós também. Mas você vai fazer o que ama e deixar pessoas felizes.
- É, isso me consola bastante.
- Já tá pronto pra ir? - Ele assentiu.
- Vamos descer. Os meninos já devem estar chegando.
- Queria que cê fosse.
- Eu também queria ir. - Ri de leve. - Espera só mais um pouco e então nós dois vamos te ver. - Ele assentiu.
-Eu amo muito você! - Disse olhando no fundo dos meus olhos.
- Eu também amo você, meu amor. Obrigada por tudo, por todo o companheirismo. - Sorri.
- Não fiz mais que minha obrigação. Na verdade, foi um prazer. Esse gurizinho é a pessoa mais importante que eu tenho nessa vida. Ele e você. Vou continuar ajudando quando eu tiver em casa.
- Eu sei que vai. Vamos? - Ele assentiu e então, ainda com Lorenzo em seus braços, nós descemos. Vi sua mala, que eu mesma coloquei ao lado do sofá. No mesmo instante ouvimos buzinas.
- São eles. - Luan sorriu. - Semana que vem eu tô de volta.
- Certo. Estaremos aqui. - Acariciei seu braço e ele olhou Lorenzo.
- Não pensei que fosse ser tão difícil. - Suspirou. Ri de leve. - Será que ele não vai esquecer de mim? - Me olhou duvidoso. Acabei rindo.
- Claro que não, seu bobo. Ele vai sentir sua falta, é claro. Mas obviamente não vai te esquecer. Você é o pai dele, Luan. - Mais uma vez buzinas.
- Filhos da mãe. - Ele murmurou contra os meninos.
- Vai lá. - Ele me passou Lorenzo com todo o cuidado. Me olhou e suspirou.
- Ai, meu Deus! - Lamentou e eu sorri. - Eu amo você. - Segurou as laterais do meu rosto. Em seguida, cheirou meu pescoço. - Vou sentir muita saudade.
- Imagina eu. - Sua boca procurou a minha e então ele me beijou lentamente, sua língua habilidosa me deixando perdida. Tenho a sensação de tocar o céu todas as vezes que ele me beija. Chupou minha língua e continuou a me beijar. Encerrou com três selinhos longos e delicados. - Amo você. - Ele sorriu. - Vai com Deus e nossa senhora.
- Amém. - Olhou Lorenzo que mantém os olhos fixos em seu pai. - Filhão, papai volta logo viu? Amo você mais que minha própria vida. - Sorri emocionada. Ele beijou sua testa delicadamente e então ouvi gritos do Rober.
- Vamos, porra!
- Caralho. - Luan resmungou mais uma vez. Se virou e pegou sua mala. Caminhamos até a porta e quando abri, acenei para os meninos na van e sorri. Rober, em pé próximo a porta, deu uma olhada em Lorenzo.
- Tá lindo demais, rapaz! - Sorri e então Rober pegou carinhosamente, na mãozinha de Lorenzo.
- Vamos lá, amor. - Luan se despediu pra valer.
- Com Deus, com nossa senhora. - O olhei.
- Tchau, patroa. - Rober me abraçou.
- Tchau, bons shows. - E então ele se afastou
- Amo você. Muito. - E então Luan me beijou delicadamente, não se prolongou muito. - Amo você, meu filho. - Beijou Lorenzo e lhe deu um cheirinho. - Tchau.
-Tchau. Bons shows, neném. - Ele sorriu e então se afastou. Esperei até que a van saísse. Entrei em seguida e sentei no sofá. Liguei a tv e continuei com Lorenzo em meus braços. Conversei com ele e recebi sorrisos em troca. Ele é lindo demais! Aproveitei e postei a foto que tirei dos meus dois homens:
“ Grata. ❤️ “
|| Luan narrando ||
- Uma semana depois
Cheguei em casa bem cedinho. Exatamente as cinco e quinze. Entrei em casa, tudo em silêncio. Luzes apagadas. Logo ouvi um latido. Ah, claro, Romeu. Esse filho da mãe fez uma falta esses dias!
- E aí, seu danado. Cuidou da família? - Logo consegui ver ele abanando o rabo, todo feliz por me ver. - Cadê sua mãe e seu irmão? - Acariciei sua cabeça peluda e eu seguida larguei a bagagem, subindo com certa pressa. Tô com tanta saudade do cheiro dela! Com saudade de sentir as mãozinhas pequenas dele. Suspirei ao abrir a porta do nosso quarto. - Ah, cara! - Sussurrei. Ela dormindo em nossa cama, ele dormindo ao seu lado, rodeado de travesseiros. Thaila manteve certa distância, mas pela posição, dormiu olhando ele. Tirei sapatos, calça e camiseta. Fiquei apenas de cueca. Tirei também a touca que vinha usando e coloquei na mesinha ao lado da cama. Deitei. Cheirei os cabelos dela. Acariciei o rostinho dele. Nenhum dos dois se mexeram. E aqui está meu mundo indefeso. Eu quero sempre cuidar e proteger. Liguei a luz do abajur e peguei meu celular. Decidi registrar o momento dos dois, em seguida me incluí na foto. Coloquei a touca em mim e fiz mais um registro. Olhei a foto e sorri, cheirei os cabelos dela mais uma vez. Cheirosas demais! Decidi postar a última foto que bati. Cortei Lorenzo, acho que ele assim é um momento muito nosso. Não quero expor. Sem editar postei:
- E aí, seu danado. Cuidou da família? - Logo consegui ver ele abanando o rabo, todo feliz por me ver. - Cadê sua mãe e seu irmão? - Acariciei sua cabeça peluda e eu seguida larguei a bagagem, subindo com certa pressa. Tô com tanta saudade do cheiro dela! Com saudade de sentir as mãozinhas pequenas dele. Suspirei ao abrir a porta do nosso quarto. - Ah, cara! - Sussurrei. Ela dormindo em nossa cama, ele dormindo ao seu lado, rodeado de travesseiros. Thaila manteve certa distância, mas pela posição, dormiu olhando ele. Tirei sapatos, calça e camiseta. Fiquei apenas de cueca. Tirei também a touca que vinha usando e coloquei na mesinha ao lado da cama. Deitei. Cheirei os cabelos dela. Acariciei o rostinho dele. Nenhum dos dois se mexeram. E aqui está meu mundo indefeso. Eu quero sempre cuidar e proteger. Liguei a luz do abajur e peguei meu celular. Decidi registrar o momento dos dois, em seguida me incluí na foto. Coloquei a touca em mim e fiz mais um registro. Olhei a foto e sorri, cheirei os cabelos dela mais uma vez. Cheirosas demais! Decidi postar a última foto que bati. Cortei Lorenzo, acho que ele assim é um momento muito nosso. Não quero expor. Sem editar postei:
“ A mulher da minha vida. O amor da minha vida. A mãe dos meus filhos. Do jeito que eu sempre quis. Exatamente quem eu quis. ❤️ “
Larguei o celular, me aconcheguei em seu corpinho pequeno e rapidamente dormi.
(...)
Acordei sentindo beijos em meu rosto e em meus lábios. Logo reconheci, ainda com os olhos fechados.
- Boa tarde, bebê-leão. - Ri de leve. Tanto por me dar conta do horário, como por ouvir do que ela me chamou.
- Boa tarde. - Abri os olhos.
- Como é bom ver você aqui. - Ela continuou sorrindo. Olhei seu rosto, levemente maquiado. Sustentando seu peso em seus braços. Olhei sua roupa e me deparei com um decote de matar!
- Como é bom está aqui. - Sorri maliciosamente e ela riu. Ainda estamos sem sexo. Nunca pensei que pudesse suportar tanto.
- Safado.
- Beijo. - fiz bico e então ela me beijou. Um beijo lento, breve.
- Vem. Vamos almoçar.
- Cê saiu? - Quis saber e então ela levantou. Pude ver melhor seu vestido. Ela tá uma coisa...
- Sim. Fui ao médico com Lorenzo. Voltamos, ele comeu, dormiu, eu fiz o almoço e você ainda aí.
- Cansado demais. - Me justifiquei. Sentei e então levantei em seguida. Vi ela me observar e segurei o sorriso ao perceber que estou, inocentemente, lhe provocando por estar apenas de cueca boxe branca.
- Que homem. - Falou mais pra ela mesma, do que pra mim. Acabei rindo. Saímos do quarto, passei no quarto de nosso filho. Thaila me acompanhou. O olhei dormindo e sorri. Puta que pariu, eu sou muito feliz!
- Vem, vamos. Deixa ele dormir. - Saímos do quarto. - Tomou alguma injeção?
- Sim, tadinho. Quase chorei. - Ela suspirou.
- Cê tem que acostumar. - Começamos a descer as escadas.
- Ah é?! Então vai você lá, vê a carinha dele e escuta o choro dele. - Fiz careta. Não deve ser fácil.
- O batizado realmente já tem data marcada? - Mudei de assunto.
- Claro, Luan. Já te disse cinco vezes.
- Você contou? - Encolhi os olhos, olhando-a. Ela riu e então chegamos ao fim da escada, continuamos caminhando para a cozinha.
- Não, babaca. - Revirou os olhos e eu sorri de lado.
- Sou esquecido, caramba. - Senti o cheiro da comidinha dela invadir minhas narinas.
- Acho que o Dudu e a Alice foram ótimas escolhas para serem os padrinhos do nosso bebê. - Comentou.
- Ah, foram mesmo. Apesar de isso ter causado certa discórdia. - Ri lembrando das “ discussões “ ocorridas.
- Eles são grandes amigos nossos e são um casal. Mas tudo bem, vamos ter mais filhos. E aí escolhemos a Bru, a Luiza, a Fernanda, o Gustavo e seus respectivos pares.
- Opa, gostei. Um monte de trenzinho correndo pela casa.
- Luan, eu tô brincando. Não quero tanto assim. - entramos na cozinha e me deparei com uma mesa linda.
- Mas eu quero e vou te convencer. - Pisquei o olho e ela negou com a cabeça, sorrindo. Almoçamos nós dois. Falamos sobre assunto que precisavam ser abordados, colocamos outros em dia e dividimos o que aconteceu nos últimos dias, apesar de nos falarmos enquanto eu estive longe. Quando terminamos de lavar e secar a louça. Lorenzo acordou. Acabamos passando a tarde juntos. Só curtindo a companhia um do outro. Os três juntos.
- Boa tarde, bebê-leão. - Ri de leve. Tanto por me dar conta do horário, como por ouvir do que ela me chamou.
- Boa tarde. - Abri os olhos.
- Como é bom ver você aqui. - Ela continuou sorrindo. Olhei seu rosto, levemente maquiado. Sustentando seu peso em seus braços. Olhei sua roupa e me deparei com um decote de matar!
- Como é bom está aqui. - Sorri maliciosamente e ela riu. Ainda estamos sem sexo. Nunca pensei que pudesse suportar tanto.
- Safado.
- Beijo. - fiz bico e então ela me beijou. Um beijo lento, breve.
- Vem. Vamos almoçar.
- Cê saiu? - Quis saber e então ela levantou. Pude ver melhor seu vestido. Ela tá uma coisa...
- Sim. Fui ao médico com Lorenzo. Voltamos, ele comeu, dormiu, eu fiz o almoço e você ainda aí.
- Cansado demais. - Me justifiquei. Sentei e então levantei em seguida. Vi ela me observar e segurei o sorriso ao perceber que estou, inocentemente, lhe provocando por estar apenas de cueca boxe branca.
- Que homem. - Falou mais pra ela mesma, do que pra mim. Acabei rindo. Saímos do quarto, passei no quarto de nosso filho. Thaila me acompanhou. O olhei dormindo e sorri. Puta que pariu, eu sou muito feliz!
- Vem, vamos. Deixa ele dormir. - Saímos do quarto. - Tomou alguma injeção?
- Sim, tadinho. Quase chorei. - Ela suspirou.
- Cê tem que acostumar. - Começamos a descer as escadas.
- Ah é?! Então vai você lá, vê a carinha dele e escuta o choro dele. - Fiz careta. Não deve ser fácil.
- O batizado realmente já tem data marcada? - Mudei de assunto.
- Claro, Luan. Já te disse cinco vezes.
- Você contou? - Encolhi os olhos, olhando-a. Ela riu e então chegamos ao fim da escada, continuamos caminhando para a cozinha.
- Não, babaca. - Revirou os olhos e eu sorri de lado.
- Sou esquecido, caramba. - Senti o cheiro da comidinha dela invadir minhas narinas.
- Acho que o Dudu e a Alice foram ótimas escolhas para serem os padrinhos do nosso bebê. - Comentou.
- Ah, foram mesmo. Apesar de isso ter causado certa discórdia. - Ri lembrando das “ discussões “ ocorridas.
- Eles são grandes amigos nossos e são um casal. Mas tudo bem, vamos ter mais filhos. E aí escolhemos a Bru, a Luiza, a Fernanda, o Gustavo e seus respectivos pares.
- Opa, gostei. Um monte de trenzinho correndo pela casa.
- Luan, eu tô brincando. Não quero tanto assim. - entramos na cozinha e me deparei com uma mesa linda.
- Mas eu quero e vou te convencer. - Pisquei o olho e ela negou com a cabeça, sorrindo. Almoçamos nós dois. Falamos sobre assunto que precisavam ser abordados, colocamos outros em dia e dividimos o que aconteceu nos últimos dias, apesar de nos falarmos enquanto eu estive longe. Quando terminamos de lavar e secar a louça. Lorenzo acordou. Acabamos passando a tarde juntos. Só curtindo a companhia um do outro. Os três juntos.
Oiiii meninas. Alguém ainda lendo? Rs. Sei que demorei bastante, peço desculpas mais uma vez. Sei que não muita justificativa. Vocês já sabem. Na verdade, eu ando com o pisciologico tão atolado. Por isso acabo demorando tanto. Sinto tanto prazer em escrever, é uma pena que a correria me impede de escrever tanto como gostaria. Já estou escrevendo o próximo capítulo. Posto logo que der. Eu disse que iria avançar um pouco na história, mas nem foi tanto né? Até eu tenho dificuldade de finalizar. É uma história que tenho tannnnto carinho. Mas e quanto a vocês? O que estão achando? O que querem ler? Quem tem meu número e quiser chamar pra dar ideias, sempre são bem-vindas. Enfim, espero que vocês tenham gostado do capítulo e eu espero do fundo do meu coração que eu não demore. Obrigada por toda a paciência e paixão pela história, a todas que ainda leem.
Beijos, Jéssica ❤️