sábado, 16 de fevereiro de 2019

“ Até você atrapalhando, Bruna? “ Cap 206

Acordei atordoado. Olhei e vi Lorenzo todo esparramado entre Thaila e eu. Olhei minha mulher e vi seu corpo todo exposto. Ela dormiu apenas de lingerie preta. Não qualquer lingerie, longe de ser qualquer. Suspirei. Ontem à noite fomos jantar em um restaurante perto do hotel mesmo. Lorenzo com mais energia que toda a turma, nos fez passear  um pouco. Ele adorou a noite. Na verdade, todos nós. Ao chegarmos, eu pensei que teria uma noite espetacular com a minha gatinha, mas Lorenzo não sentia um pingo de sono, o que resultou em nós três assistindo. Thaila se rendeu ao sono bem primeiro que meu filho e eu. Só dormi depois que Lorenzo pegou no sono. Eles ainda vão demorar pra acordar, pelo jeito estão em um sono profundo. Peguei meu celular e levantei devagar. Caminhei até a varanda e me deparei com a incrível vista. Agradeci a Deus mentalmente. Minha mulher e meu filho estão comigo, em Dubai. Os dois dormindo juntos, me fazerem lembrar que o essencial eu tenho comigo. Procurei o número da minha mãe e liguei pra ela. Nós conversamos banalidades e logo que desliguei, me peguei com um sorriso no rosto. Senti seus braços em volta de mim. Logo reconheci.

- Bom dia. - Disse com a voz rouca e beijou minhas costas nuas. Estou apenas com uma calça de tecido molinho. 

- Bom dia, gatinha. - Suas mãos começaram a acariciar minha barriga e eu fiquei olhando os movimentos. Foi impossível não pensar no quão lindo ficaria uma aliança em seu dedo. Pelo menos no direito. 

- Acordou faz tempo? - Me tirou dos meus pensamentos. 

- Não. Faz pouco tempo. Liguei pra xumba, acabei de desligar. 

- Tá tudo bem? 

- Sim. - Ela se afastou e logo a vi em minha frente. Meu coração acelerou. Seus cabelos desgrenhados, somente de lingerie. - Nós estamos em um hotel, Thaila. - Falei, sorrindo de lado. 

- Ninguém vai ver. - Passou os braços em volta do meu pescoço. Pousei minhas mãos em sua bunda e ela aproximou seu corpo do meu, nos deixando colados um no outro. Soltou um gemidinho de satisfação e eu sorri. É, eu também adoro sentir você pertinho de mim assim. 

- Essa vista é linda né? 

- Tô muito distraída com você. - Ficou na ponta dos pés e me beijou. Um beijo lento, mas sua língua pediu passagem e fez maravilhas. Se movendo divinamente bem em minha boca, contra a minha língua. Porra! 

- Você transaria comigo aqui? - Olhou em meus olhos, logo após o delicioso beijo e eu ri de leve. Que safada! 

 - Tá maluca? 

- Por que? Você me encosta nessa parede aqui e manda vê. - Olhou para a parede atrás de nós, bem estreita que da entrada para o quarto. 

- Que safada! - Ri novamente e ela mordeu os lábios. 

- Ontem não deu certo. Eu acho que a gente ainda tem um tempo antes do Lorenzo acordar. Eu tô com pouca roupa, você também... - Com uma de suas mãos abaixou a alça do seu sutiã. Meu pau reagiu, mandando se foder qualquer razão. - Vem. - Ela disse ao ver que eu não rebati nada. Me empurrou lentamente até eu encostar na parede. 

- Você sabe que nós estamos rodeados de amigos né? - Ri de leve. Ela tá muito safada. 

- Ninguém vai ver, bebê. - Piscou um olho e então foi se abaixando, ficando agachada
 Meu sorriso não teve tamanho. Um boquete matinal! Abaixou minha calça e logo senti o calor de sua boca em volta do meu pau. E porra! Que delícia! Olhei ela toda concentrada, se deliciando. Me enfiou todo em sua boca e eu soltei um gemido. Segurei seu cabelo e já pude sentir meu pau completamente duro. Sua língua começou a brincar em volta de mim, rodando, de levinho, sempre pressa. Sugou e eu gemi de novo. A língua voltou a agir e eu fiquei olhando, esperando outra chupada, quando menos esperei, chupou de novo e de novo e de novo. Soltei um gemido mais rouco e puxei seus cabelos, estocando fundo em sua boca. 

- Que boca gostosa. - Falei já tomado pelo tesao. - Chupa gostoso demais. - Ela engasgou e então eu parei. Me tirou da sua boca e me deu um sorriso lindo. 

- Você foi o primeiro e o último. Eu sou toda tua e isso é tudo teu. Só teu. 

- Thaila, porra! - Sorri também e logo ela voltou a me chupar. Somente a cabecinha, sugando, sugando e então a língua agindo. Que maravilha! Joguei minha cabeça para trás, contra a parede e fechei os olhos. Senti seus dentes mordendo de levinho, bem de leve mesmo e eu sorri. De repente, estou totalmente em sua boca de novo. - Ah, caralho! - Soltei um palavrão, sentindo ela se dedicando, me dando prazer. Me chupou como sempre, maravilhosamente bem. Parecia estar faminta por mim, fazendo o que eu gosto e me olhando o tempo todo. Fui sentindo o orgasmo chegando e então avisei. - Vou gozar. 

- Goza. Quero ver você gozando. É lindo demais. - Falou e já voltou a me chupar com total dedicação. Minhas veias saltadas, meus músculos se contraindo, minha boca entreaberta e meu corpo pegando fogo. Franzi a testa e soltei um gemido baixo, porém firme, me derramando em sua boca. Ela continuou chupando até a última gota. Abri os olhos e vi ela lambendo tudo, engolindo em seguida. 

- Você é uma gostosa, filha da mãe, que faz o melhor boquete desse planeta. 

- Gostoso é você. Pra cassete. - Segurou as laterais do meu rosto e me beijou. Enfiei minha mão por dentro de sua calcinha, sentindo sua boceta encharcada. Gemi em sua
boca e ela fez o mesmo, simultaneamente. Enfiei dois dedos e ela gemeu, afastando os lábios dos meus. 

- Tá muito molhada hein?! - Estoquei com meus dedos e ela mordeu os lábios, segurando os gemidos. - Quer meu pau aí? 

- Quero. - Falou em um tom de voz delicioso. De repente, pude ouvir alguém chamar meu nome. Continuei estocando e Thaila soltando seus gemidos, as pernas afastadas, segurando meus cabelos e com o nariz encostado do meu. Ouvi meu nome novamente e a voz da minha irmã. Não quis acreditar. Com uma mão liberei um seio da Thaila e chupei. Quero foder minha mulher sem atrapalhações. 

- Luan! - Pude ouvir mais alto e em bom som. É a Bruna batendo na porta do nosso quarto. Lorenzo abriu o berreiro e Thaila se afastou rapidamente. Eu já estava sentindo meu pau reagindo de novo. Que porra! Não tive tempo de falar nada. Thaila saiu às pressas para o quarto, ajeitando o sutiã no caminho. Coloquei meu amigo pra dentro e respirei fundo. Passei a mão por meu rosto e ainda me sinto quente. Em seguida passei a mão por meu peito, estou um pouco suado. Bruna gritou meu nome de novo. 

- Luan, atende sua irmã. Tô ocupada com Lorenzo. - Thaila falou de dentro do quarto. Entrei e olhei rapidamente pra eles. 

- Poxa, filho. Poderia ter dormido mais um pouco. - Lamentei e Thaila continuou tirando as roupinhas dele. Vão tomar banho. Caminhei até a porta e abri para Bruna. - Bom dia pra  você também. 

- Pensei que tivessem morrido. 

- Estávamos dormindo, Bruna. Ainda tá cedo e você deveria ter sido expulsa por fazer tanto barulho no corredor. 

- Ah, para! - Falou já entrando. - Oi, Thaila. - Soltou beijo, demonstrando naturalidade
ao encontrar Thaila somente de lingerie. - Cadê o rapazinho da tia? - Se aproximou do sobrinho. Ele ficou todo sorriso com ela. - Cadê? - Falou com uma voz toda especial e ele se contorceu, soltando uma risada gostosa. Ela o encheu de beijo e vi Thaila olhar sorrindo, eu também acabei sorrindo, mesmo me sentindo frustrado. 

- Vou umar baio, titia. - Lorenzo disse e eu me derreti. 

- Papai vai com você. - Olhei Thaila e ela me deu espaço assim como Bruna. O peguei nos braços e fui para o banheiro. Deixei as duas lá, ainda sem entender o que a Bruna veio fazer aqui. 

- Eila. - Lorenzo disse apontando para banheira.

- Não, filho. Chuveiro mesmo. - Falei o colocando sentado no vaso sanitário. - Fica quietinho. 

- Eila, papai. - Sorriu, apontando para a banheira. 

Não, não. - Eu sorri também, tirando minha calça. - Tá com fome, papai? - Perguntei.

Uhum. - Assentiu com a cabeça. O peguei nos braços e fomos para debaixo do chuveiro. - Eila, papai. - Começou a pedir repetidamente. 

- Não, filho. Mais tarde a gente vai pra eila tá? 

- Agoa. - Me olhou com a maior carinha de coitadinho. 

- Não. - Ri de leve e ele se assustou com a água caindo, me causando uma gargalhada. Ele acabou rindo também. - Tá gelada, filhão? - Ele negou com a cabeça e me abraçou, passando a mão por meus cabelos. Ele é tão carinhoso! Peguei o sabonete com uma das mãos e perguntei. - Quem você ama mais? Eu ou sua mãe?

- Voxê. - me olhou sorrindo.


- Ó, eu vou falar pra ela. - Ameacei, o colocando no chão e ficando agachado. - Thaila! - Falei mais alto e ele colocou a mão em minha boca, me fazendo rir. - Xiu, papai. 

- Tá, eu guardo nosso segredo. - Pisquei o olho, continuei o ensaboando. - Bora cantar? - Ele bateu palmas animado. Comecei a cantar uma minha ele ele tentou me acompanhar, mas sem muito sucesso. Ainda não fala tudo perfeitamente, só algumas palavras, porém segundo sua médica, ele está indo muito bem quanto a isso. 
Quando saímos do banheiro, encontrei Thaila sozinha, somente de roupão e já com a roupa de Lorenzo separada. Lembrei do nosso momento que foi adiado, mas também do boquete. Foi muito bom! 

- Os homens da minha vida estão limpinhos? - Ela se aproximou, selando nossos lábios e fez o mesmo com Lorenzo. 

- O que a Bruna queria? 

- Nos acordar. Todos querem passear. - Riu de leve. - Você veste ele? Vou tomar banho. 

- Tá. Mais tarde eu resolvo com você. - pisquei um olho e ela sorriu, me dando um breve beijo. Se afastou e então eu lembrei. - Lorenzo disse que me ama mais. - Meu bebê colocou a mão em minha boca novamente. 

- Filho! Isso é verdade? - Ela se fez de ofendida. Lorenzo escondeu o rosto em meu pescoço. - Você ama mais a mamãe? 

- Xim. - Ele disse sorrindo e Thaila me mostrou a língua. 

- E o papai? 

- Papai. - Trocou a resposta e nós rimos. Thaila entrou no banheiro e eu continuei
conversando com ele enquanto nos secamos. O vesti bonitinho e penteei seus
cabelos. Sentei na cama, parando para fazer um registro dele que agora está sentado na cama, distraído, brincando com um ursinho que ele é muito apegado. Bati a foto e acabei parando pra olhar outra dele com a gente, sozinho... encontrei uma de uns meses atrás. Eu havia acabado de chegar em casa, neste dia Romeu não fez muito barulho e então, quando cheguei no quarto, encontrei as duas razões da minha vida dormindo. Sorri olhando o registro e decidi postar, coloquei um efeito preto e branco e logo decidi uma legenda:
“ A minha paz em uma foto ❤️ “ 



Logo minhas fãs ficaram derretidas e cobrando postagens da viagem. Danadinhas! Ri de leve, acompanhando tudo e nem percebi o tempo passar. Thaila saiu do banheiro e me olhou feio.

- Ainda Luan? - Estou apenas enrolado da cintura pra baixo com uma toalha. 

- Desculpa, me distrai. - Ela revirou os olhos e eu sorri. Levantei e fui até ela, passei os braços em volta da sua cintura. - Eu te amo. 

- Eu também, mas vai se vestir. Lorenzo tá com fome, com certeza. As pessoas estão nos esperando. - Me afastei e logo decidi por qualquer roupa mais confortável. Logo Thaila ficou pronta também e então falamos com nossos amigos através do grupo do WhatsApp. Saímos juntos, pegamos uma espécie de táxi, afinal não alugamos carro, pois vamos passar poucos dias aqui. Chegamos até o tal jardim e no caminho pude me deparar com um lugar incrível! Dubai é realmente linda. Lorenzo começou a reclamar sem parar de fome. Thaila o amamentou um pouco ainda no carro. Sim, ela ainda amamenta. Próximo ao jardim, tem algumas lanchonetes, restaurantes. Paramos em um, antes de começar nossa tour. 

- Você acordaram cedo também? - Perguntei a Paiva e Caio, enquanto alimento Lorenzo com um pãozinho e queijo. 

- Acordei com a Ju batendo na porta. - Paiva respondeu e a mulher de gutão riu. 

- Bruna e eu fizemos isso com vocês. Queríamos sair. - Confessou. 

- Piores pessoas. - Alice reclamou. 

- Atrapalharam uma foda. - Vinicius disse e todos riram. Não foi só uma foda.  

- Vinicius! - Deisy brigou. 









OIIIIII LINDAS! Voltei depois de séculos, mas voltei. Com 2 capítulos! Hoje chove dinheiro heinnnn! Quis mostrar o lado mais família do nosso casal, os momentos com o filho e claro, mostrar também que a safadeza e o fogo dos dois continua intacto. Ainda terão mais capítulos sobre essa viagem, continuo logo que der. Obrigada por aquelas que ainda acompanham, de verdade!

" Caralho? " cap 205

As férias do Luan chegaram novamente. Vamos viajar para Dubai e em seguida conheceremos Tulum, no México. Agora que Lorenzo está se alimentando além do meu leite, eu quero voltar para a faculdade. Luan aparentemente não anda concordando muito, mas deixa isso bem subjetivo. Mas eu já estou decidida. Vou me formar, exercer minha profissão. Eu amo tudo que envolve arquitetura. Não me imagino fazendo outra coisa. 
- Tudo pronto, Thaila? - Luan apareceu no quarto com Lorenzo pendurado em seu pescoço, feito um macaquinho. 

- Já. Cuidado, Luan. - O repreendi e ele riu despreocupado olhando para o filho que já está com um pouco mais de 1 ano. Nós não fizemos festa. Apenas um bolinho com os amigos mais próximos. Luan estava atolado com reuniões, shows, afinal, já está pensando em seu próximo DVD. 

- Bora? A galera já tá saindo também. 

- Vamos. Me ajuda com a bagagem. 

- Claro, meu bem. - Colocou Lorenzo no chão.

- Eu. - Lorenzo falou um pouco embolado.

- Tudo bem, rapazes. Você leva essa, filho. - Lhe dei minha bolsa de mão e ele pegou todo orgulhoso. Eu sorri apaixonada e vi Luan no mesmo estado que eu. Descemos e após deixar tudo guardado, partimos. Romeu ficará sob os cuidados de minha mãe. Encontraremos alguns amigos no aeroporto. Bruna, Breno, Paiva, Caio, Alice, Dudu, Fernanda, Wallison, Guto, Ju, Vini, Deisy. Somente casais, por pura coincidência, afinal outros amigos que também são próximos, foram convidados, mas por motivos profissionais não conseguirão ir. 

Não demorou a decolarmos. Em uma fileira ficamos, Luan, Lorenzo e eu. Levei a cadeirinha do carro, que também pode ser usada em aviões. Sigo essa recomendação da doutora do meu filho. Luan começou a brincar com ele, fazendo cócegas e percebi alguns olhares sobre nós, afinal a turma acabou ficando um pouco separada nos assentos. 

- Amor, a Bruna vai aproveitar a viagem para pegar algumas ideias pro casamento. - Comentei, acariciando a mão de Lorenzo.

- Tô sabendo. Ela me disse. Você deveria pegar também. - piscou pra mim e eu ri. Ele não cansa dessa ideia. 

- De novo, Luan?! 

- Você tá me enrolando e sabe disso. Lorenzo já tá crescendo, você já vai até voltar pra faculdade. Mas casar não dá? Qual é, Thaila?! - Falou me olhando. Me inclinei e segurei seu maxilar, lhe dando um beijo rápido. 

- Aqui não. - Ri um pouco nervosa. Várias pessoas desconhecidas ao redor, não precisam saber das brigas do nosso casamento. Ele fez um bico entediado, mas mesmo assim é lindo. - E você, meu amor? Tá com todo gás né?! - Lorenzo sorriu e esticou as mãos pra mim, já sei o que quer. Então me inclinei e ele segurou minhas bochechas, me dando um beijinho nos lábios. Olhou Luan e fez o mesmo. Eu sou tão apaixonada por ele! Foi o maior presente que Deus me deu e eu não consigo nem sequer passar metade do amor que sinto. - Ele é meu coração todo. - Olhei Luan. 

- O meu também. - Sorrimos. Quando Lorenzo dormiu, seguimos a viagem tranquilos. Luan lendo livro e eu assistindo filme. Quando eu me cansei, acabei dormindo e só acordei com Lorenzo chorando. Logo percebi: estamos aterrizando. 

- Filho, calma. - Ri de leve e vi Luan o olhar atordoado. Também estava dormindo. Logo me culpei ao me dar conta que Lorenzo também pode estar com fome. O avião parou e simultaneamente Lorenzo também parou com o choro. - Você tá com fome, amor? - o olhei com todo cuidado, limpando suas lágrimas. Ele assentiu. - Merda. - Xinguei e Luan me repreendeu com o olhar. Combinamos de evitar falar palavrão na frente dele. 

- Eu acordei várias vezes. Ele dormiu o tempo todo. - Me acalmou. Respirei aliviada. 

- Mesmo? - Franzi a testa.

- Sim, amor. Ele dormiu muito pouco antes da viagem. 

- Nós já vamos comer, tá bom? - Sorri pra ele e ele assentiu. Comecei a tirá-lo da cadeirinha, logo Luan segurou o objeto e Lorenzo veio em meus braços. Ouvi Luan topando uma foto com a funcionária do avião. 

- Chegamos, Dubai! - Bruna disse, muito animada. 

- Chegamos, caralho! - Fernanda falou e eu ri. 

- Olha o palavrão! Meu afilhado tá aqui. - Alice disse.

- Calalio! - Lorenzo repetiu, rindo. Arregalei os olhos e todos ficaram surpresos como eu. 

- Filho, não pode falar isso. - O olhei. 

- Calalio! - Repetiu e desta vez, Luan ouviu, já que a funcionária com quem estava tirando foto se afastou. 

- Caralho? - Luan perguntou, nos olhando. 

- Isso é feio, filho. - Expliquei. Ele riu, negando com a cabeça. - É sim.

- Fernanda, péssima influência. - Dudu disse e vi ela lhe dar um tapa.

- Vamos descer. - Wallison chamou, enquanto eu tento convencer Lorenzo a parar de falar “ calalio “ repetidamente. 

- Ô, tu mesmo. Deixa ele. - Vini disse, enquanto caminhamos para pegarmos nossas malas. Apenas o olhei feio e ouvi Deisy o repreender. 

- Filho, chega. - Falei de forma contida, mas bem séria.

- Calalio! - Gritou, se agitando em meus braços, mostrando seu sorriso gostoso. Foi impossível não rir. Toda a turma riu e vi Luan lhe dar um beijo.

- Coisa linda! - Ele disse com os dentes cerrados. 

- Que começo de viagem. - Ri de leve, olhando Júlia, esposa do Guto.

 - Me dá esse moleque teimoso. - Guto disse com um sorriso no rosto. Lhe dei Lorenzo e logo os meninos se juntaram em torno dele, cantando uma música do Breno e Caio, balançando Lorenzo de um lado pro outro. Ri de leve, de puro nervosismo. Lorenzo com essa galera toda reunida, por dias. Eu consigo! Respirei fundo e Fernanda passou o braço em volta dos meus ombros. 

- Desculpa. - Fez careta.

- Tudo bem, Nanda. - Beijei seu rosto.

Ou, amor! A sua. - Luan apontou para minha mala, enquanto já está com duas. Não sei como consegui dividir tudo em três malas. As vezes eu reconheço que sou quase uma mulher com poderes. 
Após todos pegarem suas bagagens, fomos para o hotel. Conseguimos um quarto com adaptação pra Lorenzo. Colocaram uma cama própria para bebês.   

- Preciso comprar chip e resolver o lance do dinheiro. - Luan disse, enquanto eu tiro a roupa de Lorenzo. 

- Cê vai com os meninos? Porque eu preciso tomar banho com esse porquinho teimoso. - Fiz cócegas em Lorenzo, lhe arrancando uma gargalhada gostosa. 

- Eu vou. Me espera pra jantar? - Sim, aqui é noite, porém o céu ainda é muito claro, dando a impressão de ser dia. 

- Espero, meu bem. 

- Beijo. - Se aproximou e me beijou suavemente, mordeu o seu lábio inferior ao se afastar. Meu corpo reagiu, bem entre minhas pernas. Esse homem mexe comigo. - Volto logo. - Assenti, ainda afetada. Logo ele saiu do quarto. 

- Agora somos eu e você, amor. - Falei já tirando minhas roupas, enquanto Lorenzo brinca com o botão da minha calça jeans. Peguei meu celular e mandei mensagem para minha mãe, para avisar que já cheguei e está tudo bem. Em seguida peguei Lorenzo nos braços e tomamos um banho bem quentinho, o tempo todo brincando um com o outro. Esses momentos, pra mim, são inesquecíveis. Ele insistiu para lavar meus cabelos e mesmo sendo tarde, eu deixei. 

- Vai ficar bem chelosa. - Disse, embaralhando todo meu cabelo. 

- Cuidado pra não cair nos olhos da mamãe. - Avisei, com meus braços na altura da sua bunda, o deixando na minha altura. 

- Tá. - Disse com sua voz doce. Até ele fazer um barulho de susto e eu sentir shampoo em um dos meus olhos. 

- Lorenzo! Mamãe avisou. 

- Olhos feiados - Orientou, ainda de forma embolada. - Vou impar, mamãe. - Meu coração saltou. Sempre que ouço ele falar “ mamãe “, fico emocionada. Duvido muito que essa sensação passe algum dia. - Pronto. - O olhei, após sentir ele jogar água do chuveiro com suas pequenas mãos em meus olhos. Segurou minha bochecha e beijou meu nariz. Ele é muito carinhoso. Olhei seus olhos. A cor deles cada dia mais claros. Um castanho clarinho, lembrando os meus. 

- Mamãe ama você. - Ele sorriu e inclinou a cabeça para o lado. É tão lindo! O soltei. - Espera a mamãe tirar o shampoo. Cuidado pra não cair. - Falei e logo tirei o shampoo. Já havia passado sabonete, então, percebemos que não tem nenhum roupão no banheiro. Peguei sua mão. - Vamos sair correndo. - Sussurrei como quem arma um plano. - Rápido. - Ele riu, entusiasmado. Corremos e logo chegamos próximos a cama. O peguei nos braços. - Ai, filho! Que frio!  Esquenta a mamãe. - Falei, brincando e ele riu, ao senti meus braços lhe apertando. - Me protege, filho. - Deitamos na cama enquanto eu ouço sua gargalhada gostosa. Fiquei de bruços, ainda abraçando ele, que ficou ao meu lado. 

- Esquenta. Esquenta. - Começou a falar repetidamente e eu ri. Logo a porta se abriu e vi Luan chegar com uma sacolinha pequena. Seus olhos pararam em minha bunda completamente exposta. 

- Que farra é essa que tô perdendo? - Olhou em nossos olhos, fechando a porta em seguida. 

- Não tinha nenhum roupão no banheiro. - Expliquei, já levantando. 

- Talvez eles deixaram no armário. - Apontou para um estreito guarda-roupa. 

- Mamãe, tô com frio! - Lorenzo começou e eu ri. Luan nos olhos sorrindo, mesmo sem entender.

- Brincadeira nossa. - Expliquei e vi ele olhar meus seios. - Vou pegar o roupão. 

- Que pena. - Ele me deu um sorriso malicioso. - Não quer tomar outro banho? - Começou a tirar seu casaco e sua camisa, ficando somente de calça. Pele branquinha, suas três tatuagens marcadinhas. Sim, ele acrescentou mais uma. Tatuou “ Lorenzo “ no cantinho esquerdo do finzinho da sua barriga. 

- Nós estamos com fome. - Falei sorrindo.

- Posso ser rápido. - piscou o olho. 

- Papai! Papai! - Lorenzo começou a chamá-lo e foi a minha deixa para pegar o roupão. Não tem a mínima condição de transar agora. Apesar de eu querer. Querer bastante. Afinal, cada dia nosso sexo fica melhor. Eu pretendo fazer coisas diferentes nessa viagem, sexualmente falando. 




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