sábado, 21 de outubro de 2017

" Fim da ansiedade " Cap 188

Senti meus olhos quase sendo removidos de tão arregalados, olhando pra telinha. Repleto, completamente cheio de expectativa. Thaila está com um sorriso no rosto, mas seus olhos mostram sua ansiedade.

- E ai, doutora? - A olhei, impaciente.

- Já posso ver o sexo. - Nos olhou sorrindo.

- Então diz, eu tô maluca pra saber.

- Preparados? - Fez suspense e Thaila riu ao perceber.

- Doutora, se eu cair durinho aqui, a culpa é sua. - Falei ansioso.

- Calma, calma. - Riu de leve. - Vocês reconhecem isso? - Apontou em um lugarzinho da tela. Infelizmente eu não entendo nada. Franzi a testa e me esforcei.

- Não. - Thaila e eu respondemos juntos.

- É um meninão. - Nos olhou sorrindo e eu não segurei o impulso de pular e comemorar. Puta merda, um menino! Thaila e a doutora soltaram risadas.

- Um menino, porra! - Falei sorrindo.

- Ele tava morrendo de medo de ser uma menina, acredita? - Parei com os pulos e as olhei ainda sorrindo.

- Não tinha condições de ser uma menina. Pelo menos agora eu vou ter alguém pra me ajudar a vigiar. - As duas gargalharam. Me inclinei e segurei o rosto de Thaila. Beijei sua boca de levinho. - Obrigado!

- Eu que agradeço, meu amor. - Beijei sua bochecha três vezes seguidas, lentamente, longamente. Eu amo essa mulher num grau...

- Esse menininho vai ter pais exemplares. - Sorrimos, olhando a doutora. - Precisamos ter a conversinha do mês agora. - E então chegou a hora de Thaila se trocar, sentar na cadeira em frente a médica e mais uma vez ouvidos que está tudo indo bem.

Ao entrarmos no carro, ouvi a risada de Thaila e a olhei. Vi lágrimas em seus olhos e me sensibilizei.

- Ei, o que foi? - Lhe abracei, beijando seu ombro.

- Nós vamos ter um menininho. - Ri de leve. Só agora a ficha caiu? Realmente achei sua primeira reação muito controlada, não parece nada com a minha Thaila chorona, que agora está mais chorona.

- É, vamos. - Beijei sua bochecha e selei nossos lábios.

- Eu tô muito feliz. - Sorriu lindamente, me fazendo sorrir junto.

- Eu tô quase explodindo de felicidade. Já sei o nome. - Limpei suas lágrimas e ela me olhou cheia de curiosidade.

- Qual?

- Clodosvaldo. - Gargalhou e eu enchi seu rosto de beijos, enquanto ela não para de rir.

- Babaca!

- Me respeita. - Sorri voltando a sentar normalmente. Fomos para casa e nossos celulares tocaram algumas vezes. Uns amigos e uns familiares ligaram, mas combinamos de não atender. Vamos dar a notícia juntos a cada um. Inclusive, depois de meu show de hoje, vamos jantar em algum lugar legal. Thaila ainda não sabe, mas sei que vai topar. Acabei de ter a ideia. Entramos em casa e ela já começou a tagarelar sobre a decoração do quarto, eu ouvi com atenção, mas boa parte do que ela falou eu não entendi. Minhas mãos em volta da sua cintura, enquanto ela está sentada de lado em meu colo, eu me acomodando no sofá confortável. Muitas vezes eu me perdi no brilho do olhar dela, no sorrisão lindo, na empolgação. No amor que ela passar através do olhar. Muito amor por nosso menino.

- Você acha que ficaria legal? - Perguntou, me despertando dos meus pensamentos.

- Sim, vai ficar lindo. - Respondi sem saber do que se trata. Ela me olhou desconfiada. - Que foi? - Ri de leve.

- Nada. - Segurei as laterais de seu rosto e beijei seus lábios. Boquinha gostosa. - Tô com fome.

- Podemos ir almoçar com a minha família e dar a notícia. O que cê acha?

- Acho bom. Se sua mãe fizer aquele peixei com aquele molho, eu vou amar. - Ri dela.

- Tudo bem, podemos falar com ela sobre o peixe. Mais tarde cê vai no show comigo e depois nós vamos jantar com os amigos, pode ser? Convida os seus, eu convido os meus e nós damos a notícia a todos.

- Tudo bem, bebê. - Mordeu minha bochecha, a intensidade foi aumentando e eu lhe dei um tapa na perna.

- Reclama que eu te aperto, mas você não fica atrás com essas mordidas. - Franzi a testa e ela riu, beijando o local que acabou de morder.

- Você é muito gostosinho. - Apertou minhas bochechas e eu ri, ela riu junto.

Depois de nos arrumarmos, fomos até a casa de minha família. Minha mãe já preparando o tal peixe que a Thaila pediu.

- Que cheiro bom! - A pequena barrigudinha disse animada.

- Tô fazendo bastante, daí cês podem levar e comer mais tarde também. - Thaila olhou de minha mãe para mim, encantada.

- Ela é demais. - Sorriu.

- Sim, ela é. - Concordei. Abracei minha mãe, Thaila fez o mesmo. Logo Bruna apareceu e meu pai também. Mais abraços e carinhos na barriga de Thaila. Nunca vi ela sendo tão paparicada. Não digo só por minha família, mas pela dela também, tem meus fãs, os fãs do irmão dela, amigos... A lista é enorme. Eu percebo o sorriso satisfeito a cada vez que param para mimá-la. Seja uma palavra carinhosa, um afago, presentinhos, ou comida. Ah, principalmente afago e comida.

- Por quê vocês não atendem o celular? - Bruna perguntou, ainda acariciando a barriguinha.

- Nós queríamos contar juntos e pessoalmente. - Thaila explicou com seu sorriso lindo.

- Agora podem falar. - Meu pai nos olhou cheio de curiosidade.

- Você fala? - me olhou toda apaixonada.

- Não sei... - Falei, mas na verdade minha vontade é de gritar a mais nova novidade.

- Pode falar, amor. - Riu de leve. Olhei minha família e então com um sorriso eu falei cheio de orgulho:

- É um meninão, rapaz!

- Puta merda! Que notícia boa hein?! - meu pai foi o primeiro a me abraçar.

- Thaila, te juro que pensei que fosse uma menininha. - Ouvi minha mãe falar, enquanto meu pai parabeniza

- Aliviado hein?! - Meu pai disse por fim e eu gargalhei.

- Pi, deixa eu te abraçar. - Minha irmã disse, toda sorrisos. Logo se jogou em meus braços. Abraçaram Thaila mais uma vez e a pergunta já foi sobre os nomes.

- Ainda não sabemos. - Respondi, enquanto sendo na cadeira da mesa e puxo Thaila para sentar em minhas pernas.

- Vocês sabem como minha gravidez até pouco tempo foi cheia de... De coisas. - Minha família assentiu.

- Agora é que a gente tá deixando tudo certinho.

- É verdade. - Minha mãe concordou.

- Mas vão pensando em um nome viu?! Já pensou o meu neto nascer e não ter nenhum nome definido? - Meu pai sorriu, negando com a cabeça, nos fazendo rir.

- Não se preocupa, pai. Vamos escolher. Eu já dei a ideia de Clodosvaldo, mas a Thaila não gostou. - Todos gargalharam.

- É um idiota mesmo. - Minha gravidinha disse e eu cheirei seu pescoço.

- Mais tarde vai ter um jantar pros amigos. - Avisei.

- Pra comunicar? - Minha irmã perguntou e eu assenti, pousando a lateral do meu rosto nas costas de Thaila.

- Vamos chamar todos. Eu mandei até mensagem pra galera do Rio, não sei se vão conseguir vir.

- Ah, então vamos nos cuidar. Salão, maravilhosa! - Minha irmã sugeriu toda animada e senti o corpo de Thaila todo corresponder o pedido em meus braços. Mulheres...

- Claro! Vamos depois do almoço? Eu só consigo pensar no peixe e na bagunça que Romeu deve tá fazendo lá em casa. - Ri dela. Nosso cachorrinho é mesmo uma figuraça!

- Trás ele pra conviver com o Puff. Vai que ele pega meu menino como exemplo...

- É mais fácil ele judiar do tadinho. - Falei e Thaila riu concordando.

- Vai ser fogo pra Thaila lidar com meu neto e com o cachorrinho. - Minha mãe disse. Sorri, emocionado. Meus pais chamando meu filho de neto. Parece bobo, mas toca meu coração. Estou formando uma família com a mulher que amo, com a mulher que vai ser uma mãe exemplar. Eu tô feliz. Muito feliz.

|| Thaila narrando ||

Depois de me deliciar bastante com o almoço que Marizete preparou com todo carinho, eu só queria dormir, mas pensar em uma tarde inteira no salão com minha cunhada, faz eu expulsar todo o sono. Ela começou a me apressar, enquanto eu estou aninhada nos braços de Luan. Todos nós no sofá, conversando sobre os mais variados assuntos.

- Não vai não. - Luan me olhou franzindo a testa e eu ri.

- Luan, para com isso! - Sua irmã o repreendeu e ele nem ligou. Me abraçou mais forte, enterrando o rosto na curvatura do meu pescoço.

- Deixa de bobagem, rapaz. - Amarildo disse e eu ri mais uma vez, acariciando os cabelos dele.

- Que dependência é essa? - Perguntei e senti seu sorriso contra minha pele.

- Vamos, maravilhosa. - Bru levantou decidida.

- Cê quer ir também, Marizete? - Convidei.

- Vou ficar com meus homens. - Sorriu. Ela é doidinha por eles.

- Então tá. - Sorri. - Me solta, amor. - Pedi e assim ele fez. Me olhou como uma criança que quer doce. Eu ri. Beijei seu rosto repetidas vezes e levantei.

- Podemos só ir no seu quarto? Quero saber se estou apresentável pra ir até um salão e ver outras pessoas. - Falei em tom de brincadeira e eles riram. Bru foi comigo.

- Cê adora quanto ele tá em casa né?! - Me olhou cúmplice. Ela também sente a mesma coisa.

- Sim, eu adoro. Você também. - Afirmei e ela assentiu rindo de leve.

- Ainda bem que ele não passa muito tempo longe né?! - Entramos em seu quarto.

- Ainda bem mesmo. - A olhei aliviada. Não saberia ficar tanto tempo longe dele. - Já tô pensando nesses dias que vou ficar longe.

- Mas é em Páris, amiga. - Ri dela. Me olhei rapidamente no espelho.

- É verdade. A primeira vez que vou lá. - Ela pegou sua bolsa.

- Eu sou doida pra conhecer. - Saímos do quarto.

- Cê devia ir comigo.

- Tenho faculdade e trabalho. - Me olhou com um biquinho nos lábios.

- Cê poderia falar com o Luan e recuperar as aulas depois. - Descemos as escadas e ela riu.

- Para de me tentar, Thaila! - Me repreendeu e então gargalhamos juntas. Luan e seus pais nos olharam.

- Quando estão juntas... - Ouvi Amarildo comentar.

- Só dei uma sugestão, amiga. - Me defendi.

- Cuidado tá?! - Luan me olhou ao chegarmos até eles.

- Pode deixar, capitão. - Brinquei e ele revirou os olhos.

- Meu beijo. - E então eu me inclinei e selei nossos lábios. - Te espero aqui. - Assenti.

- Se minha mãe, Gu, Diego, ligarem não atende. - Pedi e ele sorriu assentindo. Vamos contar juntos para eles também. Bru e eu seguimos para o salão. Fomos conversando e eu aproveitei para confirmar a presenças de todos no jantar logo após o show de Luan. E todos disseram que vem, infelizmente minha turminha do Rio não poderão comparecer. Não acharam voos disponíveis para ainda hoje.

Minha cunhada e eu passamos a tarde inteira no salão que nos conhecemos. Conversamos, rimos, recebemos cuidados. Eu fui muito mimada. Eu estou adorando tudo isso, não vou negar. Acho que poderia ficar gravida o tempo todo. Não vou dizer isso ao Luan, ele pode levar muito a sério. Por fim, Bru postou uma foto nossa com o cabeleireiro:
" Uma tarde daquelas! Pré festinhaaa " 

Comentei vários corações. Eu amo tanto essa criatura! Ela continua firme com Breno, Paiva com Caio. São casais que eu realmente adoro. E falar mal de nossos homens foi o assunto principal na volta para casa. Quem nunca? Não dispensamos nenhum defeitinho, rimos em alguns momentos. Amamos os dois. 

- Oi! - Bru disse ao chegarmos e encontrarmos a casa cheia. Breno, Caio, Marquinhos, Douglas, Rober, Wellington, He-man e outros amigos com Luan.

- Que farra hein?! - Vi o celular de Luan em nossa direção.

- Gatas viu?! - Meu amor disse e nós sorrimos. Ele com certeza está gravando um vídeo e vai postar em algum lugar.

- Reunião? - Questionei, enquanto Luan já digita algo no celular.

- Vem cá, quero pegar na barriguinha. - Douglas chamou. Fui até ele e então começou a acariciar. - Esse viadão não quis dizer se é menino ou menina. - Reclamou me olhando.

- Mais tarde, durante o jantar.

- Vocês dois são as piores pessoas. - Marquinhos brincou.

- A curiosidade matou o gato, viado. - Luan disse.

- Nesse caso mata o tatu né?! Porque o Marquinhos é igualzinho a um tatu bola. - Rober fez graça e todos nós caímos nas gargalhadas.

- Vai se foder, porra!

- Toião, deixa eu ver a barriga. - Breno pediu. Levantei um pouco minha camisa e me aproximei dele.

- Tá linda né, cara?! - Luan dissse abobalhado.

- Redondinha já. - Passou a mão. - Um dia vai ser você, Bruna. - Olhou a amada.

- Agora não. - Luan ressaltou e eu ri.

- Você não tem moral pra reprimir esse tipo de coisa. - Caio o provocou.

- Foda-se. Bruna, cê se cuida. - Olhou a irmã e ela riu.

- Deixa de bobagem. - Sentou-se ao lado do namorado e eu caminhei até o Luan.

- Cheirosa. - Cheirou meus cabelos, após eu sentar entre ele e He-man.

- Bora de moda? - Marquinhos disse, já com o violão.

- Bora. - E então começaram a cantar. Não fiquei muito tempo com eles. Acabei indo atrás de minha sogra e conversamos bastante. Ela é uma mulher tão adorável! Uma segunda mãe pra mim. Sempre que posso gosto de estar conversando, sabendo de suas histórias. Principalmente agora. 

Quando se aproximou da hora do show, todos foram para suas casas. Eu, na verdade, dei um passadinha na casa de minha mãe com Luan. Preciso contar a novidade para ela e Maria.

- Eu tava tão preocupada! - Minha mãe me abraçou forte.

- Calma, mãe.

- Você também não atende o celular. - Olhou feio para Luan, o abraçando em seguida.

- Mãe, calma tá? - Pedi novamente e então ela se afastou de Luan e nos olhou, respirando fundo.

- Aconteceu alguma coisa é isso? Vocês não queriam me contar? Foi com a gravidez? Thaila, eu sou sua mãe...

- Mãe! - A interrompi. - Hoje foi a consulta pra saber o sexo do bebê.

- Sim, eu sei disso. - Me olhou afobada. Acha que estou estou preocupada por quê? - Olhei Luan e ri de leve.

- Conta logo, amor. - Ele disse.

- Chama a Maria. - Sorri.

- É notícia boa, graças a Deus! - Comemorou ao ver meu semblante. - Maria! Ô Maria! Vem aqui, rápido! - Maria logo aparece correndo, enxugando as mãos em um pano-de-prato.

- Ai, nós estávamos tão preocupadas. - Nos olhou aflita e eu acabei me sentindo culpada. Tadinhas.

- Me desculpem, nós só queríamos dar a notícia juntos. Então decidimos não atender nenhuma ligação, para evitar insistência. - Sorri de lado.

- Tudo bem, agora fala. Vem, vamos sentar.

- Mãe, só vim dar a notícia, mas daqui a pouco o Luan tem show. Precisamos ir logo pra casa. - Ela assentiu, compreensiva.

- Então fala. - Maria disse
.
- Nós vamos ser papais de um menino. - Sorri imensamente, pousando as mãos em minha barriga.

- Ah, meu Deus! - Os olhos de minha mãe se encheram de lágrimas.

- Já sei a quem você puxou. - Luan brincou.

- Me deixa, Luan. Eu tenho direito de me emocionar. - Minha mãe rebateu, sorrindo. Logos nos abraçamos. - Meu netinho vai dar trabalho hein?!

- Mãe! - Choraminguei e ela riu.

- Com os pais que tem, meu amor... Vai ser lindo. Vai fazer um sucesso. Parabéns!

- Obrigada. Mas vamos deixar pra pensar nessa parte de adolescência depois. - Ela riu e então desfez o abraço. Só então percebi que Maria está abraçando Luan, parabenizando. Em seguida os abraços foram invertidos. Maria então me acolheu em seu abraço.

- Vai ser um menino lindo e com muita saúde.

- Amém.

- Parabéns. Ele vai ter pais exemplares.

- Obrigada, Maria. - beijei sua bochecha e então desfizemos o abraço. - Agora precisamos ir.

- Quando o Luan for viajar, vamos marcar de passar o dia juntas? - Minha mãe disse.

- Cê vai tirar folga da loja? - Ergui as sobrancelhas, surpresa.

- Vou. Eu tô morrendo de saudade de você, apesar de nos falarmos todos os dias e nos vermos sempre que possível, mesmo que seja rapidamente.

- Anw, mãe! - Lhe abracei. - Eu te amo.

- Eu também te amo. - Desfez o abraço. - Agora vão. Não quero atrasar o Luan. - Abraçou Luan e pude ouvir ela desejar um bom show e a proteção de Deus.

- Avisa aos meninos que estou viva. - Me referi ao meu irmão, Diego e meu pai.

- Pode deixar. - Ela me olhou sorrindo. E então depois de nos despedirmos, fomos para casa. Hoje a noite vai ser animada! Vamos dar a notícia aos amigos durante um jantar. E a certeza que eu tenho é que vai ser um maravilhoso jantar. Nada melhor que reunir todos os amigos por um motivo tão especial.

(...)
- Quero ver você perdendo os cabelos com nosso menino. Ele vai ser gato viu?! Com o pai que tem, com a mãe que tem... - Disse todo feliz, enquanto vamos em seu carro até o local do show.

- Com tanto que não seja um galinha... - Alfinetei.

- Eu nunca fui galinha. - Se defendeu.

- Ah não. Imagina. - Ironizei e ele riu. Cachorro. - Com os homens que vão rodeá-lo, vou precisar me esforçar muito pra ele não ser igual a vocês.

- Qual o problema? Tem que pegar mulher mesmo. - O olhei feio.

- Não precisa pegar meio mundo de mulher.

- Ciumenta.

- Não é ciumes.

- Cê tá ouvindo trenzinho? Já tá com ciumes de você. - Falou com nosso filho e eu sorri.












OIIIIIIIIIIIII lindas! Demorei né?! Não é mais novidade, infelizmente. Li todos os comentário e como vocês pediram, não vou diminuir a história e vou finalizá-la mesmo demorando. Li também que ficaram dividas na questão do sexo. Umas achavam que ela menina, outras achavam que era menino... É menino! Luan se safou né?! Ficou todo feliz. E no finzinho do capítulo já estava provocando a Thaila. Vê se pode? O que acharam do capítulo? Gostaram? 
Prometo voltar o mais rápido possível! Podem dar ideias de algo que vocês queiram na história. Estou aberta para receber e tentar encaixar algumas. 
Obrigadaaaaaa por cada comentário! Essa paixão que vocês sentem por essa fanfic é o que ainda me impulsiona a continuar. Obrigada! Obrigada! Obrigada! De verdade messssmo!
Bjs, Jéssica.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

" Já imaginou uma segunda Thaila? " Cap 187

Virei a noite me divertindo com meus amigos e por fim postei uma foto com todos, com uma legenda bem amorosa. Quando acordei, já bem tarde, fui até a faculdade e tranquei. Aproveitei para ver meus colegas e então houveram mais despedidas. Logo eu que nunca gostei... Vivi chorou e eu acabei chorando junto. Mathias se fez de durão o tempo todo, mas em nossos olhos ficou visível o quão doloroso está sendo. Recebi presentinhos para meu bebê. Os dois me deram dois brinquedos neutros, já que o sexo ainda é mistério. Acabei passando a tarde na casa de Thyane, com meu casal querido. Me diverti com as crianças, a família de Wesley não demorou a chegar. Virou uma farra. Teve até karaokê. Enfim, risadas não faltaram. Luan me ligou, nos falamos. Ele vai voltar para São Paulo amanhã. Disse que pouco antes do amanhecer estará em nossa casa. Eu vou chegar um pouco depois. Meu voo será no meio da madrugada.

(...)  

Estou no aeroporto e me peguei segurando as lágrimas, ao ver a postagem de Mathias. Uma foto antiguinha nossa, de um fim de semana inesquecível. Foi numa casa de praia onde se juntou uma galera boa. Wesley foi o organizador mais uma vez. Ele sempre que pode está reunindo os amigos:
" Você já faz uma falta enorme, criança. Fortaleza não é a mesma cidade sem você. Eu te amo pra caralho! " 

Comentei: " EU TE AMOOOOOO! " 
Eles vão fazer uma falta tremenda nos meus dias.

Cheguei em São Paulo e fui de uber até em casa. Quando cheguei, meu bebê abriu a porta pra mim antes que eu pudesse fazer tal coisa. Sem dizer nada me abraçou forte, enchendo minha bochecha de beijos, me fazendo rir.

- Eu também senti muita saudade. - Falei sem parar de sorrir.

- Demorou muito, amor. - Olhou em meus olhos e antes que eu pudesse dizer algo, ele beijou minha boca. Seus lábios gostosos nos meus. Quando o beijo se encerrou, percebi seu olhar escurecido. O desejo. Simultaneamente eu senti meu corpo corresponder.

- Você dormiu? - Tentei diminuir a tensão sexual.

- Não consegui. Sabe aquele quarto que vai ser do nosso trenzinho? - Assenti. - Fiquei lá um tempão. - Riu de leve e meu coração derreteu de amor. - Sentei no chão e fiquei imaginando quando tudo estiver decorado e ele ou ela estiver lá dentro. Dormindo, chorando, sorrindo... - Dei um sorriso imenso. Imaginando Luan lá no quarto, sentadinho, imaginando, abobalhado. Foi um momento dele com nossa criança, apesar de ela não estar lá e muito menos eu estar aqui.

- Eu acho que tem alguém muito bobo aqui. - Brinquei e ele riu.

- Vem, vamos entrar. - E só então lembrei que ainda estamos na entrada de casa. Sorrindo eu entrei e ele carregou minha mala.

- Comeu? - Quis saber.

- Também não. - O olhei repreendendo. Subimos as escadas.

- Tem que comer, caramba.

- Eu fiquei perdido lá em cima. - Riu de leve e eu relevei. É, ele estava se imaginando com nosso filho ou filha.

- Tá, mas vamos comer agora. Tá bom?

- Eu sei exatamente o que quero comer. - Me olhou malicioso e eu lhe acertei um tapa no ombro. Ele riu e no mesmo instante chegamos em frente ao nosso quarto.

- Babaca. - Murmurei segurando o sorriso.

- Como é? - Ele perguntou desafiadoramente, enquanto entramos no quarto.

- Você é um babaca. - Repedi petulante.

- Thaila... - Me olhou de forma ameaçadora e eu ri. Ele largou minha mala no meio do quarto e eu me aproximei dele, pulando em seus braços. Passando as pernas em volta da sua cintura. O abracei forte. Senti tanta saudade!

- Meu bebê. - Sussurrei e beijei seu pescoço. Olhei em seus olhos e me permiti admirar sua beleza. É tão lindo que dá vontade de morder. Selei nossos lábios e senti ele apertar meu traseiro. Sorri contra sua boca.

- Gostosa. - Falou contra minha boca, mordendo meu lábio inferior. Ele andou e eu já sei pra onde vai me levar. Logo sentir a cama em minha costas e ele vindo por cima de mim. - Deixa eu ver a barriguinha gostosa do papai. - Levantou meu vestido, ficando de joelhos entre minhas pernas. Acariciou minha barriga e beijou várias vezes. - Será que vai demorar pra mexer?

- Acho que não. - O olhei com total admiração. Foi difícil deixar Fortaleza, mas nada supera isso. É tudo que eu sempre quis. E com ele!

- Calcinha bonita. - Mudou de assunto rapidamente. Se existe mais safado, eu desconheço. Sorri e ele também. Passou os dedos por meu sexo e meu corpo todo ficou aceso. - É do papai também. - Brincou e eu gargalhei.

- Idiota. - Ainda sorrindo ele se inclinou, me dando um cheiro caprichado.

- Como foi lá? - Me olhou, segurando minhas pernas possessivamente.

- Já te disse, amor.

- Não precisava ter ido a uma balada. - Me olhou insatisfeito e eu ri.

- Fui aproveitar a noite com meus amigos. - Fez um bico ainda insatisfeito. Que vontade de apertar!

- Só podia ser ideia do Vinícius. Aquele cara não gosta de mim.

- Ah, tá. E você ama ele. - Ironizei e ele riu de leve, deitando-se, apoiando o peso nos cotovelos.

- Pelo menos eu deixo claro que não gosto, ele finge que não tem nada contra mim pra não te chatear. - Ri de seus pensamentos.

- Ele realmente não tem nada contra você. Bobinho. - Acariciei sua barba.

- Sei não... - Me olhou duvidoso.

- Não tem motivo pra não gostar dele.

- Tenho sim. Ele nunca me desceu muito bem e quando você ficou bêbada na gravação do DVD do Wesley e eu quis que ele me falasse como você iria ficar, ele falou merda.

- Ninguém sabia da verdade. Todos pensavam que você tinha me traído. - Ele bufou. - Quero um beijo. - Ele sorriu.

- É pra já. - Lambeu meus lábios e só então me beijou. Agarrei seus cabelos, me deliciando com a macieis de seus lábios. Que homem pra beijar bem, puta merda! Desceu seus lábios para meu pescoço. - Vamos comer. - Falei toda entregue.

- Já disse que sei o que quero comer.

- Seu grosso. - Sorri e passei minhas pernas em volta de sua cintura. Não resisti, acabamos ofegantes na cama. Ele se aconchegou em mim e pelados nós dormimos.

|| Luan narrando ||

Quando acordei, me vi sozinho na larga cama. Fechei os olhos e pude sentir o cheiro de Thaila, mesmo sem ela estar no quarto. Talvez esteja no banheiro.

- Thaila? - Chamei alto. Ninguém respondeu. É, ela não está aqui. Fiquei de bruços e cheirei seu travesseiro. Baixinha cheirosa! Sorri sozinho. Acho que só posso ficar mais feliz quando nossa criança nascer. Respirei fundo, me sentindo repleto de gratidão. Uma casinha nossa, o amor da minha vida grávida. Paz, felicidade... Ah, obrigado céus!
Decidi levantar e procurar por ela. Olhei as horas no celular e me assustei ao perceber que já passa do meio dia. Saí do quarto, após vestir uma cueca boxe branca e desci as escadas. Ao chegar na sala, senti um cheiro bom de comida. Minha barriga respondeu, roncando. Segui o cheiro e quando cheguei na cozinha, quase caí para trás. Ela, de costas pra mim, cozinhando. Até aí tudo bem, mas o fato de ela estar apenas com uma calcinha fio dental de renda, tirou meu fôlego. Que bunda! Que corpo! Que mulherão do caralho! Tive uma ereção imediata. Nem parece que transamos há poucas horas. O desejo que eu sinto por essa mulher nunca cessa. Me aproximei devagar, enquanto ela canta uma música distraidamente. Encostei meu corpo no seu e ela sobressaltou, mas logo relaxou.

- Já acordou? - Perguntou e eu pousei as mãos em seu sexo.

- Já. Totalmente acordado. - Pressionei minha ereção contra sua bunda e ela riu.

- Tô percebendo. - Cheirei seu pescoço e subi minhas mãos para seus seios, enquanto ela mexe algo na panela.

- Que ideia é essa hein?! Pode fazer sempre. - Mordi seu ombro e apertei seus seios. Sua bunda empinou um pouco contra minha ereção.

- Eu só tava com muita fome. Peguei uma calcinha e desci. - Sua voz mostra que está afetada. Por cima do seu ombro, eu pude ver seus mamilos pontudinhos, seus seios um pouco maiores. Durinhos. Belisquei os mamilos e ela suspirou alto. - Para, eu tô cozinhando. - Lambi seu pescoço e continuei brincando com seus seios. - Luan... - Suplicou e repreendeu ao mesmo tempo. Remexeu a bunda contra meu pau.

- Isso, faz isso. - Sussurrei.

- Eu tô com comida no fogo, amor. - Segurei sua mão, fazendo ela soltar a colher que estava mexendo um molho na panela e a virei pra mim, rapidamente.

- Você é uma coisa de louco! - Falei e logo ataquei seu mamilo esquerdo. Chupei e dei uma mordidinha em seguida.

-  Luan! - Falou meu nome em meio a um suspiro delicioso. Eu me fartei com seu corpo e nós fodemos na cozinha, com a comida cozinhando e tudo. Ela acabou ofegante no balcão e eu não estou diferente.

- Cozinha sempre assim. - Falei com a respiração irregular e ela riu ofegante.

- Você é tarado.

- Tarado por você. - Ela me olhou sorrindo.

- Nem sei mais como anda o almoço, se tiver estragado o molho que eu fiz, você me paga.

- Eu pagar? Acabei de te dar um orgasmo.

- Eu faço greve. - Ameaçou e eu gargalhei.

- Até parece, Thaila.

- Vai duvidando... - Caminhou e eu segurei seu braço.

- Ei, para de brincadeira. - Foi a vez de ela rir.

- Peguei no ponto fraco? - Me olhou risonha. Filha da mãe linda, puta que pariu! Lhe abracei e cheirei seu pescoço.

- Te amo demais. Demais. Demais.

- Eu também. - Beijou minha bochecha. - Agora é sério, preciso preparar algo pra gente comer. - Me afastei.

- Tudo bem, mas antes vai vestir pelo menos uma camisa minha. - Pedi. Eu me conheço. Ela é muita tentação. Meu pau nunca se farta dela.

- Deixa só eu ver o resultado aqui. - Olhou para o fogão sem deixar de sorrir. Só de imaginar que eu vou ter esse sorriso todos os dias pelo resto da minha vida, meu coração explode. Comemora, comemora e comemora.


Os dias se passaram e hoje vamos saber se nossa criança é um menino ou uma menina. Confesso que bebi água a manhã toda e isso resultou várias idas ao banheiro. A ansiedade não ajuda. Cheguei de mais uma série de shows ainda na madrugada. Quem disse que consegui dormir? Se eu tiver dormindo umas três horas foi muito. E eu estou totalmente alerta. Cheio de expectativa. Se for menina, eu acho que vou ter um treco na sala da médica mesmo, se for menino eu vou ficar mais aliviado. Confesso, estou torcendo para que seja um menino. Eu não saberei lidar com uma miniatura da Thaila nesse mundo. Enlouqueceria de ciúmes. Acho que ainda não adquiri maturidade para sequer pensar nisso. Se for menina, eu não quero nem pensar no quanto vou sofrer por sentir ciúmes.

- Bebê, vamos. - Ouvi a voz de Thaila, enquanto eu estou mais uma vez no banheiro. Acho que nunca urinei tanto na vida.

- Tô indo. - Lavei minhas mãos, sequei e então encontrei ela com um vestidinho colado, com um comprimento até os joelhos. Que gata essa minha mulher! Sua barriguinha parece que cresce mais a cada dia. Eu fico imensamente bobo e nem me dou o trabalho de negar. - Tá tão linda.

- Você já disse isso umas três vezes. Vem. - Sorriu, estendendo sua mão pra mim. Agarrei e então fomos até meu carro, encontrando no caminho a moça da faxina. É a mesma que faz na casa de meus pais. É um amor de pessoa e muito competente.

- Vão com Deus. - Ela nos olhou.

- Tô com medo de ele dar um treco. - Thaila riu e eu apenas ri nervoso, sentindo o suor brotando em minha testa. Não sabia que era tão frouxo e nunca estive tão ansioso. Comecei a atacar a carne ao redor das minhas unhas. Fui o caminho todo com uma mão no volante e outra na boca. Thaila me repreendeu várias vezes e eu apenas a olhei feio. Tenho direito de ficar nervoso, me deixa. Ela não parou de balançar as pernas, também está ansiosa. Bem mais controlada que eu.
Ao chegarmos a clínica, entrelaçamos nossas mãos.

- Tô nervoso. - Assumi pela primeira vez.

- Juro que nem tinha percebido. - Ela me olhou com seu sorriso iluminado e eu ri de leve.

- Babaca. - Devolvi o nome que ela tanto me chama. Resultado: recebi um tapa no ombro.

- Ainda não entendi pra que tanto nervoso. Eu tô ansiosa, mas você tá demais.

- Se for menina, já pensou? - Dividi minha apreensão e ela riu.

- Jura que é por isso?

- Não tem condições de ter uma miniatura sua por aí. - Ela gargalhou e nós atraímos mais olhares. Cumprimentei as pessoas com um aceno, enquanto minha mulher está descaradamente rindo da minha cara.

- Cara, eu te amo. Sério! - Suspirei. Sentamos em duas cadeiras vazias e esperamos um pouco. Não demorou e então fomos chamados. Meu coração parou por segundos. Certeza.
Chegou a hora.
A tão esperada hora.
Se for uma menina eu não vou saber lidar.
Por favor, Deus. Tenha dó de mim. Uma Thaila já é demais.













OIIIIIIIIIIIII lindas! Demorei mais uma vez. Que chato né?! Confesso que pensei em parar de escrever a fanfic e até dividi isso no grupo ontem, mas por consideração a vocês, eu vou continuar. Mas estou pensando em agilizar a história e finalizar mais rápido que o planejado. Por que? Porque eu acho muito chato essa demora toda. Masss, quero saber de vocês. Já disse várias vezes que não faço isso sozinha e não faço mesmo. Vocês fazem parte e o que a maioria decidir, será feito. Agilizo ou vocês preferem esperar? Eu quero muito voltar a postar como antes. Vamos torcer muito? Porque o sono não me ajuda. Eu com sono não consigo raciocinar. É complicado. 
Sobre o capítulo: Casal sempre querendo um ao outro né?! Bonitinha essa intimidade de casados, de uma casa só deles não é?! Luan tá quase morrendo de ansiedade por conta do sexo do bebê. E ai? Chegou a hora... O que vocês achammmm????
Comentários respondidoooosss!!!!
Bjs, Jéssica!
PS: OBRIGADA PELA IMENSA PACIÊNCIA.