Tivemos uma tarde muito divertida! Todos falam inglês, então foi fácil a comunicação. Os jogadores comprometidos trouxeram suas mulheres. Acabei conversando bastante com duas delas que estão na mesma condição que eu: grávidas. Haviam dois jogadores que estão solteiros. São lindos, confesso. Mas meu coração já é doidinho por um branquelo da carinha gorda. A noite decidimos passear. Meus meninos e eu, juntos. Todos felizes. Achei meu pai tão mais leve. O tempo todo tocando no assunto sobre meu filho, falando sobre possíveis compras para amanhã. Ele até quer ir junto. Eu ri de seu momento delicado. Ele é sempre tão durão. Meu pequenininho parece que realmente veio para ajeitar tudo em minha vida. Fez o Luan e eu nos reaproximarmos e meu pai se tornar um velho de coração mole. Quando voltamos eu fui para meu quarto, me sentindo extremamente cansada. Mas foi só eu deitar, para ouvir uma batidinha em minha porta.
- Entra. - Falei alto. Meu irmão colocou parte do corpo para dentro do quarto.
- Posso entrar?
- Claro, chulé. - Sorri, acariciando minha barriga. Hoje a noite fez muito frio, então eu coloquei um vestido colado e dois casacos por cima, além das botas cano alto. Mas precisamente até os joelhos. Agora estou em uma cama quentinha. Só com meu vestido, deitada de lado. Gustavo sentou-se ao meu lado.
- Eu tô muito feliz por ter você aqui. - Me olhou com seu sorriso lindo.
- Eu também tô muito feliz por estar aqui com vocês.
- Sei que você abandonou sua casa, seu marido... Tudo bem, é temporário. Mas eu sei que cê já ta sentindo falta dele e de estar no Brasil. - Sorri ao perceber pela milésima vez o quão sensível e compreensivo ele é.
- Tô. - Assumi. - Mas eu estou adorando ficar aqui. Essa cidade é linda! A companhia de vocês me faz uma falta tremenda, então estar aqui, curtindo vocês é muito bom. - Ele deitou-se na cama,
Acariciou minha barriguinha saliente. Eu sorri e então voltamos os olhos para o mesmo ponto: a morada do meu menino. - É, meninão... Cê já ta fazendo uma diferença enorme viu?! Seu Humberto é a maior revelação de vovô coruja. - Rimos juntos e eu senti meus olhos lacrimejando. Ver meu irmão conversando com meu filho... Ah, me faltam palavras. Sou toda emoção neste momento. - Cê tá deixando sua mãe mais gata e aposto que sei pai tá ficando maluco com isso. - Ri, concordando com a cabeça. Realmente Luan está quase perdendo todos os fios de cabelos. - Você vai ser uma mãe incrível, na verdade cê já é! - me olhou.
- Você já me disse isso tantas vezes... - Sorri e ele também. - Eu te amo, Gustavo.
- Eu também te amo, chulé. - Diego logo abriu a porta após bater.
- Ah, não chamam? - Fingiu estar magoado.
- Vem cá. - Abri os braços e ele se jogou entre Gustavo e eu, fazendo meu irmão lhe dar um empurrão. Eu ri e Diego revolveu o empurrão.
- Cê nem foi e eu já tô pensando no alívio que vai ser não ter que ver essa tua cara feia. - Fez graça e eu gargalhei.
- Até parece, Diego. Gu, cê me diz quantos dias ele vai chorar de saudade. - Entrei na brincadeira e então Diego me abraçou.
- Porque cês moram tão longe, gorda? - Lhe dei um tapa no ombro e meu irmão riu.
- Vai se ferrar, Diego. - Falei sorrindo.
- Bora pra sala? - Meu irmão chamou.
- Bora, chama o pai também. - Sentei na cama animada. Acabamos nos reunindo para assistir filme e acabamos planejando como será a decoração da casa. Vou voltar antes do bebê nascer para cuidar disso.
Os dias foram se passando...
Hora de voltar ao Brasil. Meu pai foi me deixar no aeroporto, aproveitamos o caminho para conversar mais e chegando lá, nos despedimos.
- Cê tem que vir mais aqui viu?!
- Pode deixar.
- Diz a Maria e a sua mãe que estamos esperando por elas.
- Digo sim.
- Manda um abração pro Luan e diz que ele também é convidado.
- Vocês também tem que ir nos visitar, viu?! - Falei cheia de razão.
- Pode deixar, nós vamos sim. - Demos um último abraço antes do tchau, ele acariciou minha barriga e foi um gesto grandioso, mesmo que tão singelo. E então eu esperei a chamada do voo.
|| Luan narrando ||
Fiquei a tarde toda deitado, esperando por uma mensagem dela. Olhei a hora do celular pela milionésima vez. Cadê você, Thaila? Nunca vi vôo tão demorado! Já a noite começou a chegar, meu celular tocou e meu coração se encheu de alívio.
- Oi, amor! - Disse toda animada e eu sorri. Que saudade da minha linda.
- Oi, meu bem. Chegou agora?
- Nesse minuto. Cê precisa ver a bagunça que o Romeu fez. - Riu. Ela é tão paciente!
- O que ele fez?
- Em poucas horas sozinho, ele colocou essa casa à baixo! - Gargalhei. Imagino. Realmente faz pouco tempo que minha mãe o deixou lá em casa.
- Romeu é um monstro. - Ela riu.
- Não, não é. É o meu amorzinho, não é filho?! - Fez voz de criança e eu revirei os olhos sem deixar de sorrir.
- Saudade de você.
- Saudade também! Mas amanhã cê vem né?!
- Se duvidar logo que acabar o show eu tô voltando.
- Não, para e descansa. Quero meu homem e não um zumbi. - Suspirei alto. - Cê sabe que eu me preocupo. Você precisa dormir bem, descansar fisicamente e mentalmente.
- Tá, Thaila. - Concordei contra gosto.
- Tá bravo, bebê? - Fez voz de criança e eu segurei o sorriso, mesmo sabendo que ela não pode me ver.
- Boba. - Fingi estar bravo, em vão.
- Tenho que desligar. Tenho uma bagunça para colocar em ordem. Até amanhã? - Fiquei calado, avaliando o que realmente devo fazer. - Luan... Me promete que vai dormir um pouco. - Bufei.
- Prometo. Até amanhã.
- Bom, assim eu fico me sentindo tranquila. Te amo viu?!
- Eu também te amo. - Senti meu coração se contorcer de saudade.
- Beijo. - E então desligou. Rolei na cama, sentindo uma agonia danada. Depois que passamos a morar juntos e ela engravidou, fica tão difícil ficar longe... 1000 vezes mais difícil. É ruim pra mim, eu acabo sofrendo quando estou longe. As vezes fico imaginando como será quando nosso filho nascer. Essa saudade vai ser ainda pior e eu não imagino que possa ficar pior. Então, realmente vai ser bem ruim.
Chegou a hora de ir para o show e eu o fiz extremamente feliz. No palco tudo se vai, eu me sinto realizado. Mas, foi só parar dentro da van pra saudade apertar. Eu tô com saudade do cheiro, da pele, de pegar nela, de beijar ela. De fazer amor com ela. Eu confesso, ando pensando muito nisso. Desde que ela foi para Páris, eu ando em abstinência. Espero fechar em casa e resolver isso. Fechei os olhos e imaginei ela. Sem roupa, com aquela barriguinha. Os seios mais fartos. Tá tão linda! Uma delícia. Passei a mão por meu rosto, soltando um suspiro.
- Tá tudo bem, Luan? - Lelê perguntou.
- Saudade da minha mulher. - Sorri.
- Tá carente, viado? - Testa provocou.
- Vai se foder.
- O bebezão tá carente. - He-man falou de forma afeminada.
- Vai se foder, cara. - Repeti o palavrão, o olhando, sorrindo. Isso foi motivo para brincadeiras até chegarmos ao hotel. Tomei um banho longo, frio, para acalmar meus hormônios. Deitei e rezei por meus dois tesouros. Rezei também por tudo que sempre rezo todos os dias. E então, ouvindo o barulho de chuva, eu rapidamente adormeci.
(...)
Acordei com o celular tocando, tocando bastante.
- Hum?
- Bom dia, boi. Cê tem 40 minutos. - A voz do Testa. Porra.
- Hum.
- Acorda, Luan!
- Humm! - Murmurei, ainda de olhos fechados e desliguei. Sei que não posso dormir mais e então abri meus olhos. Respirei fundo e então lembre. Estou indo pra casa. Pra casa! Sorri e fechei os olhos novamente. Um bom motivo para levantar, enfrentar meu sono e cansaço. Sentei, passei a mão por meus cabelos e olhei meu celular. Nenhum sinal da Thaila. Com certeza está dormindo. Ainda são 5:30 da manhã. Levantei e fui para o banheiro. Depois das higienes matinais eu me arrumei, arrumei todos os meus pertences e antes de 40 minutos, eu já estava descendo para o hall do hotel. Aguentei piadinhas dos meus amigos por conta da minha rapidez. Atendi as fãs na porta do hotel e satisfeito, eu entre na van.
Seguimos para o aeroporto e não demoramos para decolar, meu coração ficou acelerado o tempo todo. Não consegui dormir, só pensando. Pensando e pensando... Ver Thaila, minha família, meus amigos. Estar na tranquilidade da minha casa... É tudo que eu quero agora.
Quando chegamos em São Paulo, eu atendi mais fãs. Fui deixado em casa. Abri a porta e Romeu me recebeu muito alegre. Nada de Thaila. Olhei em volta e o silêncio reinou. Acho que alguém ainda está dormindo.
- Cadê sua mãe? - Sussurrei e então acariciei sua cabeça. Ele seguiu para a cozinha e eu franzi a testa. Decidi segui-lo. Ao chegar eu tive uma bela surpresa. Thaila, somente com uma lingerie preta. Uma mão pousada na barriga, a outra segurando o copo, enquanto ela bebe água. Meu coração reagiu apaixonado. Puta merda, como eu amo essa mulher! - Ei. - Sorri e então ela me olhou assustada.
- Que susto!
- Desculpa. - Me aproximei e então coloquei uma mexa do seu cabelo atrás da orelha. - Acordada essa hora? - Examinei seu rosto, lembrando do quanto eu senti vontade de vê-la de perto.
- Eu senti vontade de ir ao banheiro. Aproveitei e vim beber água. - Largou o copo no balcão e me abraçou, ficando na ponta dos pés. Passei meus braços em volta da sua cinturinha fina e não resistir em explorar seu corpo. Mais precisamente, sua bunda. Acariciei mesmo, peguei mesmo. - Como foi a viagem?
- Bem. - Beijei seu pescoço. - Tudo em paz por aqui? - Perguntei, desta vez cheirando seu pescoço.
- Sim, tudo em paz. - Comecei a beijar seu pescoço de forma provocantes, grudando seu corpo ao meu. - Acho que alguém está muito animado por finalmente estar em casa. - Brincou ao sentir minha ereção.
- Muito animado é pouco. - Sorri, mordendo sua pele.
- Cadê meu beijo? - Não se passou dois segundos e eu já encostei minha boca na sua. Seus lábios se afastaram dando livre acesso para minha língua. E então meu corpo todo incendiou, meu coração relaxou por eu finalmente estar fazendo o que ele tanto pediu: estar com ela. Seus dedos se emaranharam em meus cabelos e eu apertei sua bunda redondinha. Filho, me desculpa, mas agora eu realmente só tenho olhos para sua mãe. Só desgrudei meus lábios dos seios porque ela encerrou o beijo. - Tô sem ar. - Falou risonha com os lábios vermelhinhos. Continuei comendo-a com os olhos. - Desculpa eu cortar toda a sua vontade, mas eu tô morrendo de sono. - Senti um balde de água fria sendo jogado em cima de mim. Franzi a testa e mordi meu lábio inferior. Ela está brincando? Não, não há nenhum registro de brincadeira em seu rosto.
- Tudo bem. - Tentei ser compreensivo e então ela me beijou novamente. Desta vez um beijo lento, não menos gostoso. Um beijo longo, onde ela brincou com a língua, puxou meus cabelos, mordeu meus lábios. Quando afastou seu rosto do meu, meu tesão já se encontrava em um nível mais alto.
- Conheço esse olhar. - Sorriu sapeca e eu olhei seus seios cobertos pelo lindo sutiã. - Ei! - Chamou minha atenção. Olhei em seus olhos. - Vamos dormir novamente? - Gemi frustrado e joguei minha cabeça para trás. Ela riu e acariciou meu pênis por cima do jeans, senti ele pulsar no mesmo instante. - Depois eu vou dar a devida atenção tá?! - Assenti, respirando fundo.
- E meu garoto, como está? - Mudei de assunto, acariciando sua barriga.
- Bem. Quietinho.
- Ele já pode mexer, não aguento mais esperar por isso. - Riu de minha ansiedade.
- Você é extremamente ansioso, amor. - Entrelaçou sua mão na minha e começou a caminhar na minha frente. Meu pau começou a pulsar em um menor intervalo de tempo. Que corpo! Fechei os olhos por um momento e deixe ela me levar para nosso quarto. Eu estou extremamente frustrado, mas não vou deixar transparecer. - Vai dormir assim?
- Não, vou tirar. - A olhei. Poxa, Thaila! Cê não devia ser tão gostosa e muito menos se tornar mais gostosa grávida. Deitou-se na cama e mesmo sem nossos olhares se encontrarem diretamente, eu sei que ela está observando cada passo. Quando eu fiquei somente com uma cueca boxe verde claro, deitei-me com ela. Se aconchegou toda em meu corpo e eu me agarrei a ela.
- Ainda não acalmou? - Perguntou, mesmo sentindo minha ereção.
- Já já passa. - Acariciei seus cabelos. Que frustração... As mulheres grávidas gostam de sexo. Eu sei, eu li sobre isso. Na grande parte das vezes as mulheres quando estão grávidas sentem maior necessidade. Por que a Thaila está assim agora? No mesmo instante me repreendi. Para de ser ogro, Luan! Ela só não quis hoje. Dá um tempo, cara! Sou um filho da puta mesmo. Beijei sua bochecha e procurei sua boca em seguida. - Te amo. - Sussurrei após o beijo.
- Eu que amo você. - Me olhou e então fechou os olhos novamente.
Ela dormiu e eu fiquei acordado. O sol se tornando cada vez mais forte e eu ainda sem conseguir dormir. Acho que a minha frustração e meu desejo ficaram tão exaltados que eu perdi qualquer resquício de sono. Mas eu usei meu autocontrole. Autocontrole.
Já dizia aquele ditado: quem é vivo sempre aparece. Demorei, massssssssssssss estou aqui! 15 dias sem postar cap, um record. Vocês não tem noção do quanto eu fiquei mal por isso. Odeio não conseguir cumprir com aquilo que comprometo. Agradeço de todo o coração pela paciência. Nós fizemos um combinado. Vocês vão esperar e eu vou finalizar a história como estava planejado. Nada vai mudar. Quero muito voltar logo para postar pra vcssssss!
Comentários respondidosssss
Bjs, Jéssica.
Que saudades q eu estava ! Tadinha Luan só passa Conrad gente
ResponderExcluirSó vontade, tadinho... E continua
ExcluirJess amor eu sou nova, tem grupo no whatsapp?
ResponderExcluirOii more! Tem sim é só comentar teu número que eu coloco lá
ExcluirJess, mudei de conta meu número é esse 22992794521
ExcluirCoitado do luan doidinho para ter uma manhã de amor,mais o sono da thaila não deixou kkkkk continua
ResponderExcluirhahahahha lê só o próximo...
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