sábado, 17 de fevereiro de 2018

" O amor por Lorenzo " cap 196

- Ele é tão lindo. - Minha mãe se derreteu, através do vidro. Uma enfermeira está o segurando nos braços, dentro de uma sala cheia de bebês.

- Os olhos são da minha filha. - Ângela disse toda boba. É, ele nasceu com os olhos claros.

- É cabeludinho, pi. - Bru apertou meu ombro e eu sorri.

- Desde já é perceptível que ele é uma mistura dos dois.- Meu pai disse.

- Que vontade de apertar, cara! - Fernanda disse, ao lado do seu namorado Wallison.

- Se você quiser a gente faz um. - Ele brincou

- Agora não. - Fernanda arregalou os olhos.

- É a melhor sensação do mundo, cara.  - Falei.

- Eu imagino que seja muito bom mesmo. Ainda mais por que a mãe é a mulher que você ama. - Assenti, sorrindo.

- Eu acho que sou uma titia muito apaixonada. - Alice disse, toda emocionada.

- Eu sabia que ele seria lindo, só não imaginava que seria tanto assim. - Luíza falou com as mãos nas bochechas, toda boba. Eu estou feliz. Todos nós estamos feliz pela chegada de Lorenzo. A enfermeira sinalizou pra mim, indicando que o nosso tempo acabou. Soltamos suspiros desanimados. Soube que meu filho passou por alguns exames e que daqui a pouco vai encontrar sua mãe.
Seguimos para a sala de visitas reservada pra mim, família e amigos.

- Você tá exausto, filho. - Minha mãe disse, passando a mão por meus cabelos.

- Tô, mas muito satisfeito. - Sorri. Já é noite, bem tarde.

- Os meninos ficaram malucos em Páris quando souberam. - Ângela comentou e eu ri de leve, imaginando.

- Tudo que o Gustavo não queria era estar longe quando ela entrasse em trabalho de parto. - Falei.

- É, tá louco pra falar com ela, ver o bebê. Humberto não fica atrás, muito menos Diego. - É tão bom saber que Humberto se acertou com Thaila e comigo também. Durante as festas de fim de ano, conversamos muito. Ele pediu desculpas, eu pedi desculpas por engravidar sua filha, mas deixei claro que não me arrependi em nenhum segundo. Ficamos bem. Finalmente ele abençoou nossa união. Isso era importante pra mim. Agora está tudo em paz. Plena paz.

- Eu imagino. Pena que Páris é tão longe. - Abracei minha mãe de lado.

- Eu fiquei tão preocupada. - Alice disse.

- Por quê? - Bru perguntou.

- Porque parto normal não é fácil, fiquei aflita.

- Eu não conseguia ficar parada. - Nanda disse e nós rimos.

- É verdade, eu já estava ansioso e ela não ajudava. - Meu pai disse bem humorado.

- Graças a Deus, deu tudo certo. - Falei.

- Vini vai vir pra cá amanhã. Quer ver os dois. - Luíza disse.

- Vou falar com ele pra ficar lá em casa com a gente. - Peguei meu celular, mas então desisti de mexer em qualquer coisa.

- Você precisa descansar, filho. - Minha mãe voltou na tecla do meu cansaço.

- Vou pra casa quando ela receber alta.

- Não vai ser hoje. - Ângela disse. - Depois que liberarem as visitas, cê fala com ela e vai dormir um pouco. Amanhã volta.

- Não sei. - Continuei relutante.

- Olá, boa noite! - A médica de Thaila apareceu.

- Oi, doutora. - Falei, levantando.

- Tem uma mamãe que acabou de acordar. Ela vai amamentar o bebê pela primeira vez e você papai, foi convidado pra presenciar esse momento. - Meu sorriso não coube na boca.

- Podemos ir? - Perguntei ansioso.

- Claro. Depois disso, ela poderá receber as visitas. Duas pessoas por vez, certo? - Olhou para o restante das pessoas que assentiram. Seguimos até o quarto que Thaila está. Encontrei ela olhando nosso filho com total adoração, passando levemente a pontinha dos dedos por seu rosto.

- Oi. - Falei e então sorrimos um para o outro.

- Ele é lindo. - Sussurrou e eu assenti me aproximando. Uma enfermeira está nos observando, enquanto a médica desapareceu. Sentei no cantinho da cama e olhei nosso menino. Nosso. Mais uma vez: Nosso. Outra: Nosso! Eu estou extremamente feliz.

- Ele nasceu com os teus olhos. Tudo que eu queria. - Segurei a mãozinha pequena e quase morri de amor quando sua mão se fechou em volta de meu dedo. - Ei, papai, você é muito observador né?! - Falei e ele me olhou com os olhos arregalados, Thaila riu de leve.

- Não quero interromper, mas ele precisa ser amamentado. - A enfermeira disse de forma gentil.

- É verdade, ele chegou aqui chorando tanto. - Thaila disse. Ainda está exausta, é visível.

- Vou auxiliar se for necessário. - A enfermeira voltou a falar e eu fiquei atento, observando. Thaila então deixou um de seus seios a mostra. - Segura ele mais assim, pra não correr risco de engasgar. - A enfermeira disse, já auxiliando minha esposa. Quando ele finalmente encontrou a fonte de seu alimento, Thaila fez uma caretinha. - No início é complicado, já conversamos sobre isso. - A enfermeira continuou a falar.

- Dói? - Perguntei para minha mulher e ela assentiu, mordendo o lábio inferior.

- Ai! - Arregalou os olhos. Olhei pra enfermeira, pedindo ajuda silenciosamente.

- Faz parte. - Ela respondeu minha pergunta interna. Passei a mão pelos cabelos de Thaila, carinhosamente.

- Você é um grande exemplo de mulher forte. - Beijei sua testa.

- Você é um grande exemplo de homem. - Ela disse, simplesmente. Sussurrando e me olhando com carinho. Ah, como a reciprocidade faz bem. Ela arfou de dor e eu voltei meus olhos para nosso bebê. Ele está com a mão pousada no peito dela, enquanto suga bastante.

- Esfomeado. - Sorri, passando a mão pela perninha dele. Uma certeza cresce em meu coração: eu nunca vou cansar de olhar ele.

- Não sei a quem puxou. - Thaila alfinetou e vi a enfermeira segurar o sorriso.

- Nem como tanto. Mentirosa. - Ela sorriu, mas então seu semblante deu espaço para a dor.

- Nossa! - Sofri junto com ela. Ela voltou os olhos para o filho e continuou fazendo careta. - Filho. - Suplicou. Ela olhou para a enfermeira e percebi que seus olhos estão lacrimejando. Não demorou para duas lágrimas serem derramadas e ela voltou a olhar par Lorenzo.

- Força, mamãe. Seu filho vai ficar bem nutrido. Vale passar por tudo isso. - Consolou. Thaila fungou e eu fiquei sem saber o que dizer.

- Eu sei, eu aguento. - Olhou para enfermeira e para mim, nos tranquilizando. Durante o tempo que Lorenzo se alimentou, Thaila derramou algumas lágrimas, fez algumas caretas e soltou alguns resmungos de dor. Mas percebi que ela tentou se segurar ao máximo, tentando absorver a dor e lidar com ela. Não canso de admirar essa mulher! Incrível do caralho! Quando Lorenzo largou o peito, eu sorri ao olhar sua carinha emburrada. Ele é lindo. Já perdi as contas de quantas vezes essa palavra passou por minha cabeça.

- Agora é preciso colocar ele pra arrotar. Você faz isso, ou vai deixar com o papai? - A enfermeira sorriu, olhei pra ela assustado. Não tenho ideia de como faz um bebê arrotar.

- Vou deixar com o papai. - Thaila sorriu, me encorajando. Peguei nosso filho nos braços, com o maior cuidado do mundo.

- Que medo de machucar. - Falei baixo, concentrado nele. Me olhou, olhou, sem tirar os olhos de mim um segundo. - É o papai, filho. - Sorri e ele continuou me olhando atento.

- Vou te ajudar. - A enfermeira se aproximou e me orientou direitinho. Fiz tudo como ela disse e consegui.

- Olha só, papai! - Thaila comemorou, batendo palmas. Sorri orgulhoso. Fiquei orgulhoso de ajudar meu filho com seu primeiro arroto. Vai ser sempre assim. Vou ajudá-lo, ajudar sua mãe. Enfim, ajudar e estar com minha família.

|| Thaila narrando ||

- Agora alguém precisa dormir. - A enfermeira sorriu.

- Deixa comigo. - Luan me entregou Lorenzo e ele começou a chorar. Ergui as sobrancelhas surpresa.

- Ah! - Soltei e comecei a rir. - Você prefere o colinho do papai? - Ele começou a se remexer em meus braços. - Tudo bem, vamos fazer como você preferir. - Luan se inclinou e o pegou novamente, com um sorriso bobo nos lábios. Eu nunca o vi tão abobalhado. Está ainda mais irresistível.

- Papai vai colocar você pra dormir tá? - Falou com Lorenzo, que imediatamente parou de chorar.

- Eu passo por todas as dores e ele faz isso? - Fingi indignação para a enfermeira, fazendo-a rir. Luan começou a caminhar lentamente, o balançou em seus braços levemente. Ah, meu coração! Acho que meus olhos nunca brilharam tanto. Luan olhou pra mim e quando percebeu a maneira que eu os observava, sorriu. - Eu amo vocês. - Falei inaudível. Ele sorriu ainda mais e voltou sua atenção para Lorenzo. Pronto, fiquei de lado. Me esqueceram, o momento é deles. Com toda certeza não existe mulher neste mundo mais feliz que eu.

- Tá quase dormindo. - Luan sussurrou, comemorando. Isso, papai! Você é incrível. Sorri pra ele, inclinando minha cabeça um pouco para o lado. Eu já sabia que ele seria exatamente assim. Continuou caminhando pelo quarto, embalando nosso filho em seus braços, enquanto eu observava. Lorenzo nasceu muito branco, os cabelos bem negros. Tudo isso veio do pai. Ver as semelhanças do nosso menino, conosco, é indescritível. Uma misturinha nossa. Nós dois fomos responsáveis por Lorenzo e continuaremos sendo. - Acho que ele dormiu. - Olhou um pouco confuso para a enfermeira e eu senti vontade de mordê-lo. Fica lindo fazendo essas carinhas de neném.

- Precisarei levá-lo, afinal, as visitas vão entrar agora. Deem um até logo para Lorenzo. - Ela disse e então Luan beijou a testa do nosso filho.

- Eu te amo. - Ouvi ele sussurrar. E então, se aproximou de mim. Sentou-se no cantinho vago da cama e eu me inclinei para frente. Observei cada detalhe daquele rostinho pequeno e tão valioso. Segurei sua mãozinha e beijei.

- Até mais, meu filho. Mamãe ama você. - Passei a pontinha do dedo por sua bochecha e então Luan o entregou para a enfermeira.

- Vou deixá-lo, quando eu voltar as visitas vão se iniciar, tá? - Explicou e eu assenti. Quando ela saiu, olhei Luan.

- Tá cansado hein, bebê?! - Segurei sua mão, acariciando.

- Você também.

- A doutora falou comigo, provavelmente volto pra casa amanhã.

- Vou ficar por aqui.

- Não, nem pensar. Eu tô vendo seu estado. Vai pra casa. Amanhã cê volta.

- Não, Thaila. - Franziu a testa.

- Me escuta. Faz o que eu tô pedindo. - Fiz minha melhor cara convincente e ele bufou.

- Não quero ir.

- Mas precisa ir. Só umas horinhas.

- Cê acha que eu vou conseguir dormir?

- Então vai pra casa da sua mãe. Só passa lá em casa pra alimentar o Romeu. - Ele negou com a cabeça, não gostando nenhum pouco da ideia. - Por favor.

- Tá. - Revirou os olhos e eu sorri. Acho que nunca o amei tanto. Depois de todo o momento do parto, eu o amo mil vezes mais. Seu apoio foi lindo de ver e de sentir. Foi necessário, me fez mais forte no momento. Sem contar que Lorenzo é a coisa mais linda do mundo, um presente que ele me deu. O amor por esse homem e por nosso filho é completamente incondicional. Ouvimos uma batidinha na porta e então a enfermeira entrou.

- Você precisa ir agora, papai. Tem gente querendo ver a mais nova mamãe. - Sorriu. Ela é tão gentil!

- Pra casa, por favor. - Falei baixinho e ele suspirou derrotado.

- Tá. Vou com minha mãe. - Mostrou-se insatisfeito.

- Eu te amo. Muito, meu amor. - Ele sorriu.

- Eu também. Muito. - Selou nossos lábios e em seguida beijou minha testa. - Logo cedo eu volto. - Assenti e então ele beijou, carinhosamente, minha mão.

- Tchau, vai com Deus. - Ele levantou-se e soltou beijo de longe.

- Cuida dela tá? Do Lorenzo também. - Olhou a enfermeira, que sorriu assentindo. Me olhou mais uma vez antes de sair de vez.

- Ele não é uma coisa linda? - Sorri, derretida.

- Vocês formam um lindo casal. - Ela comentou. - Vou começar a chamar as pessoas. - Assenti e ela saiu. Bocejei. A verdade é que eu estou realmente cansada. Cerca de dois minutos depois, minha mãe apareceu no quarto junto com Alice. Sorri.

- Ah, filha! Ele é lindo. - Minha mãe se aproximou e examinou meu rosto.

- Eu tô apaixonada, amiga. - Alice disse.

- Ele é o melhor presente desse mundo. - Falei e elas sorriram.

- Os meninos estão surtando em Páris. - Ergui as sobrancelhas. Nem tive tempo de pensar neles. Tadinhos, com certeza queriam estar aqui e eu queria que estivessem.

- Amanhã eu vou falar com eles.

- E você como está? - Alice perguntou.

- Cansada e realizada como nunca. - Ri de leve e elas me acompanharam.

- Você deixou um homem muito emburrado e ao mesmo tempo bobo lá fora. - Minha mãe disse e eu sorri.

- Ele tem que descansar. Acreditam que o Lorenzo quis dormir com ele? Bastou chegar em meus braços para começar a chorar. - Alice e minha mãe riram.

- Ele é uma mistura gostosa de vocês dois. - Minha amiga disse e eu assenti. Conversamos mais um pouco, até que fomos interrompidas pela enfermeira. Mais dois minutos e então, meu sogro e minha sogra entraram. Me parabenizaram e se preocuparam para saber como me sinto. Conversamos um pouco, eu amo ouvi-los, eles sempre falam coisas que acrescentam. Quando saíram, Bruna entrou com Luíza. Conversamos mais um pouco sobre Lorenzo, meu filho já é extremamente amado. Elas estão eufóricas com a chegada dele. Não tenho dúvida de que serão ótimas tias. Por último, recebi Fernanda e seu namorado, Wallison. Eles se estranham as vezes, mas não se largam. Brinquei com os dois, querendo saber quando vai ser a vez deles. Wallison gostou da ideia, mas Fernanda negou. Alega que agora não. Me divirto com eles. São um casal muito bonito. Recebi mais carinho e quando eles foram embora. A doutora entrou. Mediu minha pressão e disse que eu poderia e precisava descansar. Alegou que amanhã voltará para informar o horário que vou para casa, se tudo continuar bem como está. Foi só ela sair que eu dormi. Tenho certeza que fui observada a noite toda pelos enfermeiros. Mas só acordei no outro dia e quando abri os olhos já encontrei Luan me olhando. Os cabelos molhados, grandes. Uma carinha de sono, um sorriso lindo no rosto.

- Bom dia, meu amor.

- Bom dia. - Sorri e me senti dolorida. Acho que deve ser normal. - Tudo bem com Lorenzo?

- Tudo muito bem. A internet tá enlouquecida por conta da chegada do nosso filho.

- Eu imagino.

- Tudo ficou ainda mais maluco depois que postei uma foto minha com ele. O fotógrafo já mandou.

- Ai, deixa eu ver essa foto. - Ele tirou o celular do bolso e me mostrou. Meus olhos se encheram de lágrimas logo que vi sua postagem, a foto, a legenda. Não sei dimensionar a grandeza do sentimento. Só sei sentir. Eles são minha vida:
 " Eu lembro exatamente do dia que recebi a notícia que seria pai. Lembro do misto de sentimentos que tomaram conta de mim. Lembro de toda a construção que Thaila fez comigo para essa nossa nova fase. Lembro que tiveram os momentos gostosos e os momentos que não foram tão fáceis. Lembro também, que sempre estivemos de mãos dadas. Um ao lado do outro. Essa foto consegue transmitir um pouco da emoção grandiosa do momento. Apresento a vocês um homem completamente realizado! Lorenzo é a coisa mais linda do mundo! (Lindo, galera. Muito lindo! Ele nasceu com os olhos iguais aos dela, do jeito que eu sempre quis!) Muito obrigada, meu amor! Vocês são bençãos que eu nunca vou cansar de agradecer. "

- Você é tão lindo! - Sorri pra ele.

- Como cê tá? - Perguntou e eu lhe devolvi seu celular.

- Muito bem.

- A doutora me disse que cê vai passar a manhã em observação e depois pode ir embora.

- Ah, que bom! - Comemorei. - Você viu Lorenzo hoje?

- Vi. Ele já tá vindo pra você. - Meus olhos brilharam. - Quando fomos embora, vai ter uma surpresa pra você.

- Ah, para de graça. Diz logo.

- É surpresa, uai. - Bufei. Bateram na porta e então a doutora entrou. Me cumprimentou com bom dia e me fez algumas perguntas, enquanto anotava a cada resposta que eu dava. Me disse que Lorenzo virá para ser amamentado. Fiquei animada. Não demorou muito para ele entrar nos braços da enfermeira. Novamente olhei seu rosto e não acreditei que pode ser real. É tão pequenininho e lindo. Saiu de dentro de mim, esteve dentro de mim durante 9 meses. Ele ficou olhando para Luan, enquanto mamava, me fazendo sentir uma dor nada boa. Tentei absorver e Luan tentou me distrair o tempo todo com qualquer conversa boba. Logo depois, ele colocou Lorenzo pra arrotar e começou a embalar seu sono, porém o nosso pequeno não queria dormir. Ficou o tempo todo com os olhos bem abertos. Luan desistiu e voltou a sentar no cantinho da cama. Pedi nosso filho e então eu comecei a cantar uma música que minha mãe sempre cantava pra mim. Meu filho ficou o tempo todo olhando pra mim e fui cantando outras musiquinhas, até que vi ele ficando sonolento. Até que enfim, dormiu.
- Parabéns, mamãe! - Luan sussurrou, sorrindo.

- Sou demais. - Brinquei e ele riu de leve. Ficamos com ele durante um bom tempo. Precisou ser levado pela enfermeira e então a doutora apareceu novamente dizendo que eu já poderia me arrumar para ir embora. Fiquei tão feliz! Vi Luan mexendo em seu celular, mas logo o largou e me ajudou.
Depois de prontos, recebi Lorenzo com a roupa que foi escolhida para ele sair do hospital. Foi presente de meu pai. Agradeci muito aos enfermeiras, a doutora e ao doutor que me ajudaram com o parto e a recuperação. Então, pudemos sair. Quando saí, dei de cara com alguns fotógrafos. Mesmo com Lorenzo nos braços, eu acenei e sorri. Luan fez o mesmo e então nos direcionamos ao carro. Luan abriu a porta pra mim e eu quase morri, de tanta surpresa.

- Vinícius! - Ele está no assento do motorista.

- Oi, pernuda! - Beijou minha testa e seus olhos se voltaram para Lorenzo que está dormindo. - Como é lindo, cara. Porra, Luan! Mandou bem!

- Que comentário machista. - Encolhi os olhos e eles riram. Pronto, Lorenzo acordou e começou a chorar. - Parabéns! - Ironizei. Fomos pra casa conversando bastante, Lorenzo logo se acalmou. Estou tão feliz! Nunca imaginei que pudesse caber tanta felicidade dentro de mim.









OIIIIIIIIII lindas! Não demorei tanto dessa vez. Os momentos lindos após o nascimento do tão esperado Lorenzo. Todos ficaram bobos né?! Essa fase da história é tão gostosa não é mesmo? A concretização do amor dos dois. Gostaram? 
Comentários respondidossss!!!!!
Bjs, Jéssica.

4 comentários:

  1. MDS que lindo 😍😍😍😍😍.. posta logo😂😂😂

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  2. Lorenzo o xodó de todos ! imagino o tanto de amor que todos sentem por essa pessoinha 💕...

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  3. Que lindo luan fazendo ele arrota e dormir 😍😍😍😍 que família linda continua logo ❤

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