segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

" Motivada pelo sexo " Cap 193

Acordei ainda morrendo de sono. As meninas ficaram até tarde ontem. Foi tão divertido! Eu estava com saudade de reunir todas. Ter uma noite com as amigas, pra falar sobre tudo, rir e comer bastante, é muito bom. Passei a mão por meu rosto e pensei em dormir de novo, porém o Romeu começou a latir, tentando subir na cama.

- Não pode. - Ri de leve, o olhando. Ele continuou latindo, decidido. - Não. - Tentei repreendê-lo, mas ele nem ligou e como resposta, deu um pulinho, alcançando a ponta da minha coberta e saiu correndo, arrastando todo a coberta no chão. - Romeu! - Gritei, mas ele começou a correr em círculos e grunhir com a coberta. Eu não aguentei e comecei a rir sozinha. Meu celular tocou e eu tive a total certeza de que não vou conseguir dormir de novo. Atendi sem olhar quem é.

- Tia? - A voz do meu menino inundou meus ouvidos.

- Jefferson! Tudo bem, meu amor? - Sorri, enquanto Romeu estraçalha minha coberta.

- Tudo. Você e o bebê estão bem?

- Estamos. - Continuei sorrindo feito boba. Eu amo esse menino!

- O Luan tá em casa?

- Viajando. Cê devir vir pra cá.

- Hoje eu vou pra casa do meu amigo.

- Vai me trocar pelo seu amigo? - Fingi estar ofendida.

- Tia! - Me repreendeu rindo.

- Depois cê tem que vir aqui. Você e sua mãe. Tô com saudade.

- Eu vou. Nós vamos.

- Promete?

- Prometo de dedinho. Não faz tanto tempo desde a ultima vez que a gente se viu, mas eu já tô com saudade. - Eu ri de leve. Ele é tão príncipe!

- Então eu tô esperando, é só vir tá?

- Tá. Beijo em você e beijo no Lorenzo.

- Que beijo gostoso. - Falei como quem realmente sente o beijo e ele soltou uma risadinha. - Um abraço apertado em você e muito, muito beijo. - Soltou mais uma risada gostosa. - Te amo, coisa linda.

- Eu também. Tchau!

- Tchau! - Sorri e desliguei. Comecei o dia conversando com ele, comecei o dia bem. Olhei Romeu e percebi que ele rasgou minha coberta. - Romeu! - Me olhou com a maior cara de inocente. É, pelo jeito não foi completamente bom. Lembrei de Luan, ele acaba rindo tanto da bagunça que o Romeu faz. Senti saudade do meu bebê imediatamente e Lorenzo mexeu, como quem diz que sente também. Sorri e fui procurar as fotos dele que tenho em meu celular. Vi algumas nossas e ele fazendo caras e bocas. Em algumas eu estava distraída. Lembro desse dia. Eu estava assistindo série e ele não me deixava em paz. Acabei me deparando com umas duas dele dormindo. Uma de rosto e a outra com o bundão, coberto por uma cueca boxe branca, pra cima. Sim, eu guardo essas fotos com o maior apego do mundo. Quase babei quando me deparei com uma dele próximo a janela, passando a mão nos cabelos distraidamente, somente com uma toalha amarrada na cintura. Senti cada célula do meu corpo querendo ele. Já faz tanto tempo que a gente não faz amor. Respirei fundo. Agora ele vai demorar cerca de quatro dias pra voltar. Esteve aqui tanto tempo e justo agora meu hormônios gritam por ele. Gemi frustrada por não ter como solucionar minha vontade. Decidi ligar pra ele, só pra ouvir sua voz e ver se meu corpo acalma esse incêndio repentino. Chamou, chamou, chamou... Até que ele atendeu com a voz deliciosamente rouca.

- Oi, amor. - Sorri e deitei na cama novamente.

- Cê tava dormindo? - Perguntei, mesmo já sabendo a resposta.

- Tava. Aconteceu alguma coisa? - Senti seu tom um pouco preocupado.

- Não. Desculpa ter te acordado, é que eu fiquei meio estranha de repente. - Ele riu.

- Estranha? Como?

- Senti vontade de ter você em casa. - Ele soltou um suspiro de lamento.

- Daqui a pouco eu tô de volta pra vocês.

- Eu sei. - Suspirei, sentindo minha líbido nas alturas. Que merda! Ficamos em silêncio e eu rolei na cama. Ele soltou uma risadinha de novo.

- O que cê tem? - Percebeu que há algo estranho.

- Ah, Luan... - Fiquei muito sem graça de falar que de repente me invadiu uma vontade louca de transar com ele por horas.

- Fala, amor. - Insistiu e sua voz continua a coisa mais excitante do mundo. Puta que pariu!

- Nada, só queria falar com você.

- Thaila, diz logo! - Falou bem humorado.

- É que de repente eu senti vontade de...de fazer amor com você. - Corei, mesmo sabendo que ele não está me vendo.

- Agora? - Sua voz mudou, ficando sexualmente atento.

- É. - Suspirei.

- Vai ter que esperar eu voltar. - Soltou uma risadinha fraca e eu bufei.

- Parece que veio a tona todos aqueles dias que eu não senti vontade. Veio com tudo, não tô lidando muito bem com isso quando você está a milhas de distância. - Falei igual uma criança birrenta e a imagem da carinha que ele faz quando está metendo em mim, invadiu meus pensamentos. Droga.

- Eu tomei banho frio em todas as vezes que isso aconteceu comigo, ou eu só tentava pensar em outra coisa. - Aconselhou e eu tive uma pequena impressão de que ele está se sentindo vingado.

- Luan, você é um puto! - Me irritei e ele gargalhou.

- Por que?

- Tá achando muito boa essa situação, só pra eu saber como é estar do outro lado.

- Que isso, Thaila. - Se fez de ofendido e riu em seguida. - Mas amor, não tem saída. Essa vontade vai passar, quando eu voltar a gente resolve.

- O que você vai fazer hoje? - Quis mudar de assunto.

- Academia, depois que eu almoçar.

- Entendi. Só isso?

- É, uai. - Pude perceber que ele está sorrindo.

- Tá, eu vou desligar. Romeu aprontou logo cedo. - Sorri de lado e ele riu. Esse cara é meu mundo. Apesar de ser um puto e estar se divertindo com minha desgraça.

- Eu amo vocês. Tô louco de saudade. - Suspirei.

- Séria muita loucura eu ir ver você? - Ele gargalhou.

- Por causa do sexo? - Gemi sem querer confirmar em voz alto.

- Tchau, Luan. - Nem dei chance pra ele continuar de gracinha e então desliguei. - Filho da mãe. - Murmure sozinha, levantando da cama. Olhei Romeu. - Você é muito danado, filhote! - Meu celular começou a tocar e quando eu vi o nome do Luan no visor, lhe mostrei o dedo do meio, mesmo sabendo que ele não está vendo. Fica zombando de mim e do meu desejo. - O pai de vocês é um traste. Vamos comer, meus bebês. - Falei com Lorenzo e Romeu. Deixei o celular tocando e fui até a cozinha. Me alimentei, mas a vontade não passou. Estou realmente me sentindo uma tarada. Voltei ao quarto e vi seis chamadas perdidas. Todas dele. Sentei na cama e olhei. Fui até o whatsapp e vi várias mensagens dele. Pedindo pra eu atender, pedindo desculpas e mandando uns emojis de risada misturados com uns de coração. Apenas respondi um " idiota ". Fui tomar banho e vesti uma roupa confortável. Procurei Romeu, mas não achei. Lorenzo mexeu e eu sorri sozinha, voltando para a cama com meu notebook. Tranquei a faculdade, mas eu sempre gosto de ficar estudando sobre arquitetura. Eu sinto tanta saudade! Quando entrei no primeiro site interessante, meu celular tocou de novo.

- O que você quer, Luan? - Atendi.

- Cê ficou brava mesmo? - Falou em um tom cuidadoso. - Vem me ver. - Continuou falando, sem esperar eu responder. - Vem, vem ver teu amor.  - Sorri.

- Não. A vontade passou. - Menti.

- Thaila! - Me repreendeu, mas pude perceber que ele está sorrindo. - Vem, a gente resolve isso.

- Não sei. - Ergui as sobrancelhas, fazendo charme.

- Vem, por favor. - Falou de maneira manhosa.

- Depois a gente se fala. Luan. - Desliguei novamente. Voltei minha atenção para o notebook. Ele pensa que pode fazer graça e depois vir com essa voz gostosa querendo me convencer? Meu celular sinalizou que chegou mensagem nova. Olhei e vi que é do Luan.
" Para de desligar na minha cara, caralho! " Ri sozinha e nem respondi. Voltei a olhar o site. Li as informações que o mesmo disponibiliza, mas meus pensamentos estão em Tocantis junto com Luan e aquela coisa gostosa que ele tem entre as pernas. De zero vontade de fazer sexo, estou com mil vontade de fazer sexo. O que no momento é uma droga, afinal, meu homem está tão longe de mim. Mordi meu lábio, sentindo uma imensa vontade de ir até ele. Peguei meu celular e então Romeu apareceu no quarto com a maior carinha de sapeca. Voltei a atenção ao meu celular e liguei para Arleyde e logo ela atendeu:

- Oi, Thaila! - Sorri por conta de sua animação.

- Oi! Tudo bem?

- Tudo e com vocês?

- Estamos bem, mas eu tô morrendo de saudade de um certo papai, sabe? - Ela riu.

- Mas não faz tanto tempo que estamos longe.

- É, eu sei. Acho que a gravidez deixa a gente com os sentimentos malucos.

- É normal. Mas então, me deixa adivinhar: cê quer vir pra cá? - Disse bem humorada e eu ri. Como essa equipe como me conhecer tão bem assim?

- Que espertinha! - Gargalhamos. - É isso mesmo. - Continuei quando me recuperei das risadas. - Pensei em ligar pro Rober, mas ele deve estar junto do Luan. E o Luan pode ser lerdo, mas não tanto assim.

- É verdade. - Ela concordou dando uma risada fraca.

- Eu vou comprar a passagem agora, espero que tenha algo disponível. Só me mada o endereço do hotel e tudo mais.

- Falo com o Wellington, ele pode ir te buscar.

- Quero fazer surpresa. Aqueles lá só andam juntos. Wellington, Rober, He-man e Luan.

- Você tem razão. Mas olha, ele muito provavelmente vai ficar bravo por você vir sozinha.

- Eu me entendo com ele, fica tranquila. Agora me passa o endereço, por favor. - Ela começou a falar e eu anotei tudo.

- Me manda o horário do seu voo.

- Pode deixar. Beijo.

- Beijo! - Desliguei e logo comecei a procurar passagens. Demorei cerca de 15 minutos procurando e suspirei aliviada quando achei.

- Ufa! - Comprei e então dei início a arrumação da bagagem. Peguei o essencial e isso levou pouco mais de meia hora. No intervalo de tempo falei com Arleyde, lhe informando a hora do voo. Vi mais uma mensagem do Luan, perguntando o que estou fazendo. Mais uma vez não lhe respondi. Vi mensagens de amigos e parentes, porém não tenho tempo. Escolhi um vestido e achei minha barriga linda nele. Coloquei um par de saltos e coloquei na bolsinha de mão o que é inseparável. Desci as escadas com a bagagem e Romeu em minha cola. Liguei para minha mãe e perguntei se ela poderia ficar com meu filhote durante a minha rápida viagem. Ela, linda do jeito que é, aceitou de primeira.
Com tudo dentro do carro, parti rumo a casa de minha mãe. Chegando lá eu deixei Romeu com ela.
- Você tá tão linda. - Olhou especialmente para minha barriga e eu sorri. - Vovó não vê a hora de conhecer o netinho dela. - Fez uma voz manhosa e eu ri de leve. Já estamos na calçada de casa.

- Tenho que ir. Lorenzo tá mandando beijo. - Ela sorriu e então se curvou um pouco, beijando minha barriga.

- Beijo da vovó. - Ficou ereta. - Se cuida. - Beijou minha bochecha.

- Pode deixar. Te amo.

- Eu amo vocês também. - Segurou minha mão cheia de afeto. - Cê devia bater uma foto.

- Nesse solzão? - Franzi a testa.

- Aqui tem sombra. - Apontou para a casa vizinha e eu lhe mostrei um sorriso sapeca. Em passos rapidinhos, fomos para a casa vizinha e eu fiquei bem na sombra que a Árvore faz.

- Rápido. - Rapidinho ela registrou em seu celular. - Agora eu vou indo. - Falei sorrindo. Nos abraçamos. - Tchau, fica com Deus.

- Tchau. Boa viagem! Que Deus te acompanhe. - Me afastei e fui até meu carro, antes de entrar soltei beijo pra ela. Dei partida e fui ouvindo as músicas do meu homem até o aeroporto. Ao chegar, aproveitei para postar a foto que minha mãe me mandou e expressar um pouco do sentimento que é saber que vou ser mãe:
  " A cada dia maior. Minha barriga e meu bebê. Me olho no espelho e fico tentando dimensionar o tamanho desse amor e toda a grandeza que envolve estar gerando um ser humano dentro de mim. Um ser humano fruto de uma relação cheia de amor. Luan e eu vamos educar, vamos cuidar. É uma pessoinha nossa, uma mistura de nós dois. Paro. Penso e só consigo chegar em: tudo se resume em amor. Um amor enorme, tão grande que eu nem consigo descrever. E toda essa grandeza me preenche, me renova e enche minha alma de alegria todos os dias. "

Ouvi a chamada do meu voo e então levantei.
Depois de me acomodar devidamente no avião, eu nem percebi quando dormi. Só acordei quando senti o avião pousando. Olhei ao redor, ainda sonolenta. Sorri de lado e fechei os olhos por um segundo. Cheguei, meu amor. Peguei um táxi e avisei para Arleyde que estou chegando. Ela respondeu dizendo que vai liberar minha entrada. Avisou também que o Luan chegou da academia e foi direto para a sala de jogos com os meninos. É uma grande criança mesmo. Não demorou muito para que eu chegasse até o hotel. Não é um hotel tão luxuoso, mas extremamente aconchegante. Fui até a recepção e me identifiquei. Logo me deixaram subir sem contestar nada, apenas pediram meu RG. Entrei no elevador e fiquei mexendo nos cabelos o tempo todo.
Cheguei em frente ao quarto e abri a porta com a chave que me cederam na recepção. Vi o quarto com a bagunça dele, não é nada extremo. Sorri e senti o cheiro do perfume dele. Nunca, em hipótese alguma, eu imaginei que viria atrás do meu homem por conta de sexo. Prendi meus cabelos em um coque e fui até a janela enorme. Olhei a vista linda. Quando voltei para dentro do quarto, encontrei ele já sem sapatos e meias. Somente com uma calça preta, frouxa, de um pano mole. Uma camiseta sem mangas. Que homem! Me olhou surpreso e eu sorri.

- Não, cê tá brincando! - Levantou sorrindo. - Vem cá. - Abriu o braços e me acolheu em um abraço.

- Gostou da surpresa? - Falei sorrindo.

- Ver você com essa barriguinha linda, é sempre bom. - Se afastou e me olhou. Beijou minha boca rapidamente e em seguida acariciou a casinha do nosso filho. Quando voltou a olhar em meus olhos, eu percebi a malicia neles e no sorrisinho que surgiu em seu rosto. - Qual o motivo da visita? - Filho da mãe!

- Para. - Fiquei sem graça e agarrei ele. Ouvi sua risada.

- Vou cuidar direitinho disso. - Suspirei ansiosa.





OIIIIIIIIIIIII!!! Cheguei a tempo de desejar felizzz natal! Demorei tanto pra voltar né?! E aposto que algumas até abandonaram a história, mas eu continuarei por aquelas que continuam lendo. Minha vida está uma verdadeira correria, estou apenas existindo. Tenho dois empregos. Um durante o dia e outro durante a noite. Chego em casa 21:00, caindo de sono. Só quero dormir pra acordar as 5:30 do outro dia e começar tudo de novo. No fim de semana eu só quero dormir, aproveitar minha família... viver. Enfim, não vou me estender nisso. Já me expliquei pra vocês, mas é que cada vez fica mais complicado. Vamos falar sobre o capítulo???? Thaila acordou com vontade, Luan fez graça com ela né?! hahahahaha Ficaram surpreendidos com a viagem dela? É uma mulher que vai atrás do que quer! Quem tá com saudade de ler hot e não ver a hora de ler o próximo capítulo?????? Hahahaha Espero que tenham gostado! Me desculpem a ausência, de verdade. Obrigada por toda a paciência.
Comentários respondidosssss!! 
Bjs, Jéssica.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

" Momento pai e filho " Cap 192

Quando chegou a hora de deitar na cama pra dormir, Thaila se aproximou toda cheirosa e lindinha com um vestidinho de seda, rosinha claro, curtinho. Olhei pra tudo aquilo. Tudo meu. Sorriu e então fodeu meu mundo. Que mulher mais linda, puta merda! Lhe devolvi o sorriso involuntariamente.

- Hoje foi divertido né?!  - Deitou-se em cima de mim e eu passei os braços em volta da sua cintura. Que saudade de fazer amor com ela.

- Foi. - Olhei em seus olhos.

- Temos que decidir o nome do nosso filho, amor. - Beijou meu queixo.

- Vai, cê pensa em qual nome?

- Você começa sério, depois fala uns nomes ridículos. - Fez um biquinho e eu ri.

- Tô falando sério agora, não tô?! - Me olhou entediada e eu senti vontade de apertar, com certeza teria feito isso se não tivesse sua barriguinha saliente entre nós.

- Não tenho ideia de nome. - Franziu a testa de um jeito lindo e eu sorri de lado. Como eu posso ser completamente apaixonado, desse jeito, por ela? Tudo nela me deixa encantado, cada gesto. Tudo. Acariciou meus ombros e então pousou as mãos em meu pescoço. Se remexeu toda para sua boca alcançar meu pescoço. Senti seus lábios dando uma mordidinha em meu pescoço e por mais que eu tente segurar minha libido, não consigo. Comecei a ficar excitado.

- Para. - Pedi. Ela atiça, mas no fim, não vai transar comigo. Conversamos sobre isso mais cedo e ela me explicou que se trata dos hormônios, tentei me convencer de que ela realmente estava falando a verdade. Vai ver estava, mas meu ego masculino não ficou menos ferido por isso. Ela me lançou um olhar questionador. - Amor, cê... - Suspirei.

- Pensei em Heitor. - Acariciou meus cabelos. Mudou de assunto, para não entrarmos no assunto tenso de novo

- Não. - Franzi a testa. - Cê já disse esse nome várias vezes e eu já disse que parece nome de adulto. - Ela riu.

- Ele vai ficar adulto um dia, Luan.

- Não, esse nome não. - Continuei com a testa franzida.

- Então dá uma sugestão. - Me beijou rapidamente.

- Deixa eu pensar... - Mordi meu lábio inferior e ela franziu o nariz sorrindo, fazendo uma caretinha linda.

- Você é lindo. - Sorri.

- Você também é linda. Gostosa também. - Lhe dei um tapa na bunda e ela deu um de brincadeira em meu rosto. Sorrimos um para o outro.

- Diz um nome.

- Miguel. - Foi a vez de ela franzir a testa.

- Por quê?

- É um nome religioso, simples e bonito.

- Acho tão comum.

- Tá complicado. - Comecei a acariciar sua bunda.

- É, e eu tô com sono. - Ri de leve.

- Dorminhoca. - Me deu um sorriso sonolento. Que sorriso gostoso!

- Poderia ser Lorenzo. - Enterrou o rosto em meu pescoço, enquanto eu fiquei mexendo na borda da sua calcinha.

- Poderia. - Concordei. É um nome bonito.

- Sério? - Me olhou. Concordei.

- Cê quer esse? - Olhei sua boca, morrendo de vontade de beijar ela até não aguentar mais. Meu pau se animou com meus pensamentos e eu já comecei a viajar, me imaginando enterrado dentro dela, mandando ver. Porra! Estamos decidindo o nome do nosso filho, eu estou sendo escroto.

- Por mim sim e você?

- Também. Gosto desse nome. É forte, bonito.

- É. - Sorriu. - Bora ver o significado. - Lhe dei um apertão no traseiro antes de lhe soltar. Então ela levantou, pegando o celular na mesinha do lado. Voltou para a cama, sentou-se e seu vestidinho subiu, deixando ainda mais a mostra suas pernas e um pouco de sua calcinha. Caralho, Thaila! - Não tem um significado muito relevante. - Fez careta. - Mas nós gostamos não é?!

- Sim. - Olhei sua barriguinha e então sentei. - E você, filhão? Gostou? - Acariciei sua barriga.

- Gostou né, bebezinho?! - Sorrimos. Minha família. Aqui. Ao meu alcance. Incontáveis vezes sonhei com isso, com esse momento.

- Sabe, todas as vezes que eu namorei, eu achava que seria pra sempre. Em todas as vezes eu fantasiava minhas namoradas sendo a mãe dos meus filhos e como seria a vida de casado com elas. Acho que eu sempre quis tanto, sempre idealizei tanto... Foi bem diferente do que eu imaginei. Do que nós imaginamos. Mas tá sendo no momento certo. Você trouxe uma razão a mais, além de você mesma, pra eu ser feliz e continuar sempre forte. Vocês são minha fortaleza. Não me imagino sem isso.

- E você nunca vai saber como é ficar sem a gente. - Me olhou cheia de certeza e isso confortou imensamente meu coração. - Nós amamos muito você, muito. - Me abraçou toda sorrisos. Se afastou e me deu selinhos inocentes. E então começou a falar fazendo uma voz de criança: - Nós temos o melhor papai do mundo. O mais lindo e dedicado. - Ri de leve, me sentindo realmente feliz.

- Te amo. - Falei com toda sinceridade do meu coração. - E amo o nosso Lorenzo. - Ela me deu um sorriso tão cheio de amor, que fez minha alma dar cambalhotas.

- Vem aqui. - Ficou de joelhos e avançou em cima de mim, me fazendo cair na cama e nós dois gargalhamos. Me beijou tão gostoso, tão gostoso... Eu, um cara cheio de tesão reprimido, não demorei a me animar. Comecei a acariciar sua bunda durinha, empinada. Apertei, peguei mesmo. É minha. Acho que ela nem imagina o quanto eu gosto dessa bundinha. Quando sua boca desgrudou da minha, eu já me vi com uma ereção. Mordi meu lábio ao ver sua boca molhadinha. Ela sorriu e então beijou o canto da minha boca, minha bochecha e seguiu para meu pescoço. Será que agora vai? Coloquei minha mão dentro da sua calcinha, continuei acariciando-a. - Vamos dormir. - Mais um fora. Soltei um grunhido sufocado. - Desculpa.

- Não precisa se desculpar. - Engoli seco, ainda morrendo de desejo.

- Não é legal de deixar assim, mas eu ando tão cansada...

- Nós já falamos sobre isso. - Tirei minhas mãos de sua bunda e pousei em suas costas.

- Não vai ficar achando que o problema é você.

- Não tô. - Meio que menti.

- Tá sim. Consigo ler bem no meio da tua testa. - Respirei fundo.

- Nunca passei por isso, mas eu compreendo você. Vamos dormir?

- Eu amo você, Luan. - Quis me confortar e eu sorri de lado, encantado com sua tentativa.

- Eu sei, meu amor. - Beijei o canto da sua boca. Na verdade, eu não estou conseguindo entender nada. Preciso conversar com minha mãe, acho que ela vai saber me explicar melhor sobre isso... Pensando bem é melhor não. Que estranho falar sobre a falta de sexo entre minha mulher e eu com minha mãe. Talvez meu pai também tenha passado por isso... - Ela me abraçou bem apertado e ficou cheirando meu pescoço de tempos em tempos. Ficou assim até eu perceber sua respiração mais pesada. Dormiu. Tirei ela de cima de mim com todo o cuidado e a deixei com a barriga para cima. Acariciei a casinha do meu filho, que agora já tem um nome. Lorenzo. - Sua mãe vai me deixar maluco, cara. Um dia cê vai me entender. As mulheres são complicadas. Mas também fazem nossos dias mais felizes. Cê tem uma mãe complicada, as vezes o humor dela muda de repente, mas ela é extremamente compreensiva e carinhosa. Sabe que eu gostei do jeitinho carinhoso dela desde a primeira vez que ficamos? - Ri sozinho, olhando para a barriguinha descoberta. A camisola dela está toda embolada. - Agora ela não tá querendo saber de... Depois de explico sobre isso. Mas eu tô tentando entender ela. Difícil fica pra controlar a minha vontade de amá-la. Quando cê encontrar a mulher da sua vida, você vai entender. Daqui a um tempo cê vai entender também que foi extremamente abençoado por está sendo gerado dentro desse ventre. Ela foi forte por você, desde o começo. Continua sendo forte. Não foi tão natural saber que cê chegou aí antes da hora, mas eu vou te contar: eu fiquei feliz pra caramba! Se você nascer com a cor dos olhos dela, eu não vou saber lidar muito bem com isso. Vai ser lindo! Fico imaginando o teu rosto as vezes, será que você imagina o meu? As vezes eu paro, deitado nos quartos de hotel e fico me perguntando: como será que vai ser meu moleque? Papai fica muito bobo contigo. - Ri de leve e nessa hora eu senti meu filho mexer. Arregalei os olhos e olhei para Thaila. Continua no décimo sono. - Ei, rapazinho. - Voltei a olhar para a barriga e sorri. - Você tá ouvindo o papai? Ainda tá acordado? Pelo jeito não vai puxar sua mãe... A gente tava achando que cê ia ser dorminhoco. - Sorri, sentindo meus olhos enchendo de lágrimas. Pousei a lateral do meu rosto na barriga dela, na tentativa de ouvir algo, mesmo sabendo que não vou ouvir nada. E então, mais um mexido. As lágrimas desceram silenciosas. - É, cê não vai ser dorminhoco. E gosta de conversar com o papai né?! - Ri de leve. Olhe Thaila de novo, apesar de querer dividir o momento com ela, fiquei com dó de acordá-la. Está em um sono tão gostoso. Minha gravidinha precisa descansar. - Lorenzo, você me pegou de surpresa viu?! Não esperava sentir você mexer, danadinho. - Sorri e funguei, limpando as lágrimas. - Eu queria muito isso, mas não esperava. - E então Lorenzo mexeu de novo. Fechei meu olhos e senti ele mexer várias vezes, até o sono me vencer.

|| Thaila narrando ||

Acordei com um café da manhã na cama e não entendi bem o sorrisão do Luan. Ontem, quando eu dormi, lembro de sentir ele bem excitado.

- Bom dia! - Sorri pra ele, ainda sonolenta.

- Bom dia. - Me mostrou seu sorriso lindo. Que coisa mais gostosa!

- Acordou feliz?

- Muito feliz. O Lorenzo mexeu. - Disse empolgado.

- Quando? - Sentei, surpresa.

- Ontem. Cê dormiu, a gente ficou conversando. Ele mexeu. - Sorriu todo bobo.

- E você não me chamou! - Fiquei um pouco chateada.

- Cê tava dormindo tão gostoso, tive dó de acordar.

- Amor! - Reclamei.

- Ele vai mexer outras vezes.

- Como foi? - Quis saber.

- É bom demais. - Sorriu cheio de amor. Nunca vou parar de amar esse sorriso. Acaba comigo todas as vezes!

- Pode ter mexido pra você, mas vai chamar mamãe primeiro. - Provoquei.

- Tá com ciúmes? - Ele se aproximou, com um sorriso convencido no rosto.

- Sai, não quero! - Fiz uma falsa birra e ele riu.

- Nós amamos você.

- Não vem com esse papo de amar. - Segurei o sorriso e ele me encheu de beijo. E então eu senti uma sensação estranha. Mexeu. Ele mexeu! - Amor, ele acabou de mexer! - Falei quase sem fôlego, por tamanha emoção.

- Sentiu?

- Senti! - Ele pousou as mãos em minhas barriga e eu fiz o mesmo. Olhamos um para o outro com sorrisos bobos e então mais uma mexida. - Meu Deus! Que maravilha!

- Foi o modo de ele dizer que também te ama. Ciumenta! - Lhe dei um tapinha no ombro, sorrindo e o abracei em seguida.

Aproveitamos toda a viagem no Rio, todos os dias foram maravilhosos. Tenho que admitir que tive uma crise de ciúmes no último dia e fiquei emburrada durante todo o vôo na volta para casa. Não sei o que anda acontecendo comigo. Estou possessiva e não quero saber de sexo. Sexo com ele! Luan fode como ninguém e mesmo assim eu não ando sentindo vontade. Conversei com a minha mãe antes de virmos fazer a viagem, ela me disse que acontece com algumas mulheres.
Luan voltou aos shows e a sensação de vazio me preencheu. Passei a tarde toda assistindo filme mulherzinha junto com Romeu. Convidei minhas amigas para virem me visitar. Acabamos combinando um jantar entre amigas em minha casa. Veio a Nanda, Alice, Luíza, Bruna, Paiva, Dani e a Ju e Juju. As charas, namoradas do Douglas e Guto estão em São Paulo e acabamos juntando a turma toda. Eu fiquei tão feliz quando vi todas juntas, reunidas. Hoje a noite vai ser das meninas!










OIIIIIIIIIIII lindas! Quanto tempoooo! Acho que algumas até já desistiram da história né?! Mas eu vou continuar, vou até o final como prometido! Agora vamos ao que interessa: capítulo! Todo o capítulo foi repleto de fofura né?! Nome do bebê decidido, ele mexendo. E o Luan conversando com ele? Lindo demais né?! Thaila ciumento, Luan em abstinência de sexo. Continuo logo logo!!! 
Comentários respondidoooooossss!
Bjs, Jéssica.

domingo, 26 de novembro de 2017

" Aproveitando a folga juntinhos " 191

Hoje o Luan vai ter uma folguinha. Uma folga de três dias, na verdade. Acabamos de chegar no quarto de hotel que ele escolheu para ficarmos no Rio de Janeiro. Combinamos de ir a praia, aproveitar um pouco. Meus amigos cariocas também vão conosco.

- Avisa que nós já chegamos, amor. - Luan disse, colocando nossa bagagem no cantinho do quarto.

- Tá. - Peguei meu celular e então vi todas as telas brancas subindo, dando lugar a um quarto com todas as paredes de vidro. - Que lindo!

- Massa né?! - Luan sorriu com um pequeno controle na mão.

- Muito! - Olhei admirada para a vista.

- Liga pros teus amigos. - Me lembrou e eu ri de leve voltando minha atenção para o celular. Logo avisei a toda a galera. Logo todos combinaram de vestir biquínis e sungas para irmos a praia. Na verdade, eles passaram para nos levar até uma das praias mais tranquilas do Rio. Foi extremamente compreensivo e atencioso da parte deles, afinal, uma praia lotada a tranquilidade passaria longe.

- Você tá muito linda com essa barriguinha. - Gringa disse pela quinta vez após chegarmos a praia. Sorri e olhei para minha barriga. Luan está distraído conversando com Rodrigo e Claudinho.

- Ouvi falar que a vida sexual das grávidas é uma maravilha. - Mudou completamente de assunto, enquanto os meninos começam a brincar com uma bola. Gargalhei.

- Você é muito piranha, Receba. - Gringa disse sorrindo.

- Piranha com sentimentos.

- Esses dias eu não tô com vontade. Na verdade, desde que eu voltei de Páris, Luan e eu transamos uma vez. - As duas arregalaram os olhos.

- Desculpa, amiga, mas como você consegue negar? - Gringa franziu e testa e eu lhe dei um tapinha no ombro.

- Quem é piranha mesmo? - Rebeca provocou e nós rimos.

- Mas ele anda sendo muito compreensivo mesmo. - Esticamos cangas no chão e sentamos.

- Sério, como cê dá conta de negar um boy desses? - Rebeca me olhou surpresa.

- Você tá falando do pai do meu filho, só pra lembrar. - Brinquei.

- Falo com todo o respeito, amiga. Você sabe. - Se defendeu. Acabei rindo e o olhei gargalhando com Rodrigo enquanto Claudinho corre para pegar a bola que foi parar no mar. Ele é realmente lindo!

- Meus hormônios estão uma bagunça, estou assim esses dias... Não sei. - Dei de ombros.

- Enquanto eu aqui tô cheia de energia pra gastar. - Gringa se queixou e nós rimos.

- Só eu que tô sentindo falta das meninas? - Rebeca fez bico.

- Nanda viajou com o namorado, aqueles dois já estão quase morando juntos. Alice vai sair com o Dudu produtor do Luan mais tarde, vocês sabem, eles se encontram as vezes.  Luíza fez cu doce pro Rodrigo.

- Só pra variar. - Gringa revirou os olhos.

- Quando eles vão ficar juntos hein?! - Rebeca olhou Rodrigo fazendo embaixadinhas.

- Se é que vão ficar né?! As vezes eu acho que o Rodrigo vai acabar cansando desse joguinho. - Falei - Ela não acredita que ele pode ser decente e ficar só com ela. Eu também não acreditava que o Luan ficaria só comigo no início, mas se eu não tivesse dado chance, não teria o que tenho hoje.

- Tinha perdido uma porrada de felicidade. - Rebeca disse e eu assenti.

- Eu aposto que eles ainda ficam juntos. - Gringa palpitou. Logo vi o Luan se aproximar correndo. Ele está usando apenas uma bermuda de pano molinho, sentou-se na areia, ao meu lado, e nos olhou sorrindo. É uma desgraça de lindo!

- Bora comprar água de cocó? - Convidou.

- Os meninos vão? - Perguntei, arrumando um pouquinho seu cabelos que está todo bagunçado.

- Vão. - Os olhou e então eles também se aproximaram, Claudinho com a bola debaixo do braço.

- Bora, minhas gatas? - Claudinho reforçou o convite.

- Nós acabamos de sentar. - Gringa fez careta.

- É verdade, vão vocês. - Rebeca falou.

- Beleza, mas a gente não vai trazer pra ninguém. - Rodrigo disse, fingindo seriedade.

- Vai se ferrar, Rodrigo. - Falei rindo.

- Quero ir até aquela ponte pra tirar foto. - Gringa apontou.

- Pra bater foto elas se animam, agora pra beber água... - Luan alfinetou, eu apertei um ponto da sua barriga e ele riu.

- Bora, bora comprar essa água de cocó e ir até a ponte. - Levantei e Luan esticou o braço para que eu o levante. - Cê não tem vergonha na cara? - Coloquei as mãos na cintura e ele riu.

- Vai, amor. - Me olhou com seu sorriso de menino.

- Não, levanta sozinho. - Virei e comecei a caminhar, logo senti ele me agarrar por trás, soltei um grito de surpresa e ri em seguida.

- Você tá muito marrentinha viu?! - Pousou as mãos em meus quadris, apertando.

- Você tá muito folgado. - Falei sorrindo. Ele beijou meu ombro.

- Pega sua canga, amiga. - Rebeca nos alcançou e então eu peguei. Começamos a caminhar lado a lado e Claudinho fez um truque, colocando o pé dele na frente do das meninas rapidamente, fazendo elas tropeçarem todas as vezes.

- Filho da mãe! - Gringa se irritou quando ele fez mais uma vez e então começou a correr atrás dele, meu amigo não perdeu tempo. Começou a correr também.

- Eu te ajudo. - Rebeca então quis se vingar também. Não sei o que aconteceu, mas eu só vi quando Claudinho caiu na areia e então Gringa montou nele e começou a fazer cocegas. Ele odeia cocegas. Rebeca os alcançou e começou a fazer também, eu senti meu ar faltar de tanto rir. Rodrigo não perdeu tempo e registrou em seu celular para postar no stories do instagram.

- Reage, cara! - Luan gritou, se divertindo com a cena.

- Seu otário. - Rodrigo gritou ainda gravando e então nós rimos mais ainda.
Logo Claudinho se recuperou.

- Vocês vão me pagar. - Todo sujo de areia. Respirei fundo, tentando recuperar o fôlego. Luan me pegou de surpresa ao segurar meu rosto em suas mãos e me deu um beijo rápido, carinhoso. Sorri encantada. Continuamos a caminhar até acharmos o vendedor de água de cocó, compramos e então seguimos para a ponte.

- Sua amiga é osso duro hein?! - Rodrigo puxou papo comigo quando já estávamos chegando.

- Ela é. - Fiz careta.

- Chamei umas quinhentas vezes pra ela vir. A Luíza é foda. - Negou com a cabeça.

- O que ela disse pra você? - Pergunte, enquanto Luan tem o braço em volta do meu pescoço, descansando a mão na altura do meu seio.

- Que tinha muito trabalho pra fazer. - Sorri de lado, um pouco sem graça.

- Vai ver tinha mesmo, tá chegando o final do ano, vai chegar novas roupas na loja, tem todo um preparativo. - Tente defendê-la.

- Thaila... - Me olhou como quem diz: nem tenta. E então dei de ombros, não tive sucesso na tentativa. E então chegamos na ponta que dá acesso a uma água parada, parece mais uma lagoa. Que lugar lindo!

- Quero mergulhar! - Me animei como uma criança e vi Luan me olhar sorrindo. Ele me observa constantemente com um sorriso apaixonado e eu acho que nunca vou me acostumar com isso. Em todas as vezes me sinto extremamente especial pra ele.

- Eu vou tentar as fotos, depois eu molho o cabelo. - Gringa disse e Rebeca acompanhou.

- Vamos, bebê? - Chamei Luan, fazendo a maior cara de coitadinha.

- Não sei. - Segurou o sorriso, tentando se fazer de durão. Os meninos sentaram na ponte e eu vi os dois com seus celulares.

- Vem! - Chamei Luan mais um vez.

- Ah não. - Fez charme, ainda segurando o sorriso. Eu sorri e o puxe pela mão. - Bora, seus bois. - Chamou os meninos e eles deixaram os celulares na ponte, pulando na água em seguida. Fiz o mesmo e Luan também. Entramos e meu namorido me abraçou quando chegamos na parte onde a água ficou na altura dos meus peitos. Passei as pernas em volta da cintura dele, ficando um mais alta.

- Aqui é lindo demais. - Comentei.

- A Bubu ia gostar daqui. - Luan comentou.

- É, mas ela e a Paiva estão acompanhando os meninos nos shows. - Beijei sua bochecha.

- De outra vez eles podem vir. - Olhou minha boca e eu dei um sorrisinho. - Coisa linda. Cê é a coisa mais linda. - Me olhou sorrindo, enquanto nossos amigos estão distraídos em outras conversas. Corei e encostei minha testa na sua. - Bora mergulhar, prende a respiração. - Fiz como ele disse e então ele se agachou até ficarmos completamente dentro da água e com alguns segundos voltamos a superfície. Sorrimos um para o outro. É tão bom, imensamente bom, estar nesta tranquilidade com ele, com meus amigos do Rio.

- Thaila, vem bater foto. - Rebeca gritou.

- Não! - Luan gritou de volta de minha amiga fez gesto obsceno pra ele, me fazendo rir.

- Tô indo. - Sorri pra elas. - Vai, me larga. - O olhei, pousando minhas mãos nas laterais do seu rosto.

- Beijo. - Fez bico e então eu o beijei, trocamos um beijo tranquilo, nossas línguas brincando na boca um do outro, se tocando... Ah, esse beijo!

- Respeita, pô! Eu levei um fora da minha gata. - Rodrigo reclamou e eu ri, encerrando o beijo.

- Mas eu tô com a minha, fazer o que?! - Luan se gabou, me soltando.

- Bobos. - Neguei com a cabeça.

- Quero foto também, caramba. - Claudinho disse e então todos acabaram saindo da lagoa e fomos para a ponte. Tiramos as mais diversas poses, Luan  acabou fazendo uns registros de fotos minhas sozinha. Ele ficou dizendo o tempo todo que eu fiquei linda com minha barriguinha saliente.
Combinamos de ir almoçar juntos. Luan e eu voltamos para o hotel e gringa se encarregou de vir nos buscar. Sentei na cama do hotel e me joguei em seguida.

- Tomar banho, porquinha. - Luan disse bem humorado.

- Eu quero dormir. - Ele riu.

- Cê só pensa em dormir, nosso filho vai nascer muito preguiçoso.

- Vai puxa a você então.

- Como é? - Ele se aproximou, ficando ainda de pé e me olhou de modo desafiador.

- Para. - Falei rindo e ele se contagiou.

- Eu não tô fazendo nada. - Ficou de joelhos na cama e então atacou minha bochecha com mordidas.

- Para! - Gritei, me remexendo e ele começou a atacar meu pescoço, mordendo o tempo todo. - Luan! - Repreendi gargalhando. Suas mordidas desceram por meu ombro, meu braço. Segurou minhas pernas e também mordeu.

- Eu trabalho muito viu?! Isso é pra você aprender a não me chamar de preguiçoso. - Levantou todo convencido e eu levantei rápido e corri pulando em suas costas. Ele agarrou minhas pernas de imediato.

- Não pode judiar comigo. - Ele riu e então entramos no banheiro.

- Deixa eu beijar onde eu mordi. - Me soltou e então começou a beijar minha bochecha, descendo por meu pescoço. - Esqueci daqui. - Olhou minha boca e beijou. Ele nem havia mordido meus lábios e isso me fez sorrir. - Acho que mordi aqui também. - Beijou entre meus seios e afastou meu biquíni. Chupou meu mamilo com leveza e eu suspirei, sentindo prazer.

- Não temos tempo. - Ele me olhou.

- Cê tá só me dando fora. - Ergueu as sobrancelhas.

- Não é fora. - Tentei me justificar.

- Cê tá enjoada de mim, amor? - Franziu a testa.

- Claro que não. - Fiquei na ponta dos pés, encostando meu corpo todo no dele. Tadinho, deve estar pensando mil bobagens. - Eu só tô uma bagunça por dentro. Essa gravidez tá meio maluca. - Ele continuou me olhando chateado.

- Certeza que é isso? Eu fiz alguma coisa que cê não gostou? - Se preocupou. Ai, meu Deus! Ele é lindo!

- Não, meu amor. São só os hormônios. Juro.

- Tudo bem. Vamos tomar banho. - Desviou o olhar do meu.

- Tudo bem mesmo? - Procurei seu olhar e me olhando nos olhos ele afirmou com a cabeça. Eu sei que não está, mas não quero que ele pense que o problema é ele. - Então dá um beijo aqui. - E então ele me beijou, percebi que não iria prolongar muito, mas eu logo tratei de invadir sua boca com a minha língua e através do beijo, eu passei toda a paixão que sinto por ele e tentei lhe dizer, deste modo, que meu desejo por ele nunca vai morrer.

- Entendi o recado. - Sorriu de lado e eu retribuí. Tomamos banho juntos, discutindo sobre possíveis nomes para nosso filho e a tensão se dissipou. Terminamos o banho e nenhum nome foi decidido. Começamos a nos vestir e eu percebi que o tempo no Rio mudou, agora está um pouco nublado. Luan foi até o banheiro arrumar seus cabelos e escovar os dentes e então o telefone tocou. Minha amiga gringa chegou. Poucos segundos depois, ela bateu na porta.

- Olha só o que eu trouxe. - Me mostrou um pirulito em formado de coração. - Tinha um senhor vendendo ao lado do hotel, quis ajudar.

- Minha infância isso aqui. Obrigada. - Lhe abracei. - Me ajuda aqui. - Caminhei até a cama. - Sem boné ou com boné? - Coloquei um dos meus bonés.

- Com. Cê é uma gravidinha muito estilosa. - Ri de seu comentário.

- Oi, gringola. - Luan sorriu ao sair do banheiro.

- E ai, Luan. - Minha amiga sorriu de volta.

- Chegou pontual hein?!

- Sempre. - Passou a mão em seus cabelos, convencida. Rimos.

- Pirulito? - Luan olhou ao me ver abrindo a embalagem.

- Nem vem, é meu. - Fui para a sacada e ele me seguiu.

- Cê tá vendo como sua amiga é egoísta? - Luan disse para gringa.

- Façam pose. - Minha amiga apontou o celular em nossa direção, ficando ao nosso lado. Luan levantou minha camiseta, deixando minha barriga a mostra e então fizemos algumas poses. - Vocês são muito modelos.

- Me passa. - Luan pediu.

- Me passa também. - Ele abaixou minha camiseta e então fomos para o carro. Durante o trajeto aproveitei para postar fotos do dia de hoje:
" E todos já conseguem ver que não estou sozinha 👶💙 " 

Em seguida postei uma com Luan:
" A melhor companhia. O melhor amor. O melhor pai do mundo. 💕"

Acabei encontrando uma publicação dele: 
" Ela não me deu nenhum pedaço desse pirulito. ( Só pra dividir com vocês: essa barriguinha é a mais linda que meus olhos já viram. ) 😍 "

Sorri toda boba. Eu o amo. O amo. Amo! Fomos o caminho todo conversando animadamente e ao chegamos no restaurante, encontramos o restante da galera. Fizemos nossos pedidos e então Luan levantou-se após dizer que está apertado. Foi até um garçom e creio que perguntou onde fica o banheiro, quando ele começou a caminhar em direção ao banheiro, uma menininha o parou. Ele imediatamente se achagou e ela o abraçou. Sorri toda derretida. 

- Ele vai um puto pai. - Claudinho disse. 

- Ele já está sendo. - Falei, enquanto nós ficamos observando toda a atenção que ele está dando a menininha. Eu sou uma mulher abençoada. Tenho essa certeza todos os dias. 

Quando ele retornou, eu banquei a namorada grudenta. Lhe dei carinho em todo o momento. Ele está carente, eu sei. Está um pouco confuso por conta do meu comportamento, mas de modo algum o problema é ele. Não quero que ele se senta mal. Quero deixar claro o quão feliz eu sou por tê-lo comigo. 









OIIIIIIIIIIII!!!! Voltei mais rápido dessa vez! Capítulo cheio de lazer né?! Luan ficou confuso, chateado por conta do comportamento da Thaila, mas a compreensão prevaleceu. Até quando ele vai ficar nessa abstinência? Teve também as primeiras fotinhaaaaas da Thaila com barriga. O que acharam??? Mais um capítulo onde o amor prevaleceu. Como não apaixonar por esse casal né?! Gostaram do cap???? Espero voltar logoooo!
Comentários respondidooooosss!!!!
Bjs, Jéssica!

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

" Compreensivo, porém frustrado " 190

Tivemos uma tarde muito divertida! Todos falam inglês, então foi fácil a comunicação. Os jogadores comprometidos trouxeram suas mulheres. Acabei conversando bastante com duas delas que estão na mesma condição que eu: grávidas. Haviam dois jogadores que estão solteiros. São lindos, confesso. Mas meu coração já é doidinho por um branquelo da carinha gorda. A noite decidimos passear. Meus meninos e eu, juntos. Todos felizes. Achei meu pai tão mais leve. O tempo todo tocando no assunto sobre meu filho, falando sobre possíveis compras para amanhã. Ele até quer ir junto. Eu ri de seu momento delicado. Ele é sempre tão durão. Meu pequenininho parece que realmente veio para ajeitar tudo em minha vida. Fez o Luan e eu nos reaproximarmos e meu pai se tornar um velho de coração mole. Quando voltamos eu fui para meu quarto, me sentindo extremamente cansada. Mas foi só eu deitar, para ouvir uma batidinha em minha porta.

- Entra. - Falei alto. Meu irmão colocou parte do corpo para dentro do quarto.

- Posso entrar?

- Claro, chulé. - Sorri, acariciando minha barriga. Hoje a noite fez muito frio, então eu coloquei um vestido colado e dois casacos por cima, além das botas cano alto. Mas precisamente até os joelhos. Agora estou em uma cama quentinha. Só com meu vestido, deitada de lado. Gustavo sentou-se ao meu lado.

- Eu tô muito feliz por ter você aqui. - Me olhou com seu sorriso lindo.

- Eu também tô muito feliz por estar aqui com vocês.

- Sei que você abandonou sua casa, seu marido... Tudo bem, é temporário. Mas eu sei que cê já ta sentindo falta dele e de estar no Brasil. - Sorri ao perceber pela milésima vez o quão sensível e compreensivo ele é.

- Tô. - Assumi. - Mas eu estou adorando ficar aqui. Essa cidade é linda! A companhia de vocês me faz uma falta tremenda, então estar aqui, curtindo vocês é muito bom. - Ele deitou-se na cama,
Acariciou minha barriguinha saliente. Eu sorri e então voltamos os olhos para o mesmo ponto: a morada do meu menino. - É, meninão... Cê já ta fazendo uma diferença enorme viu?! Seu Humberto é a maior revelação de vovô coruja. - Rimos juntos e eu senti meus olhos lacrimejando. Ver meu irmão conversando com meu filho... Ah, me faltam palavras. Sou toda emoção neste momento. - Cê tá deixando sua mãe mais gata e aposto que sei pai tá ficando maluco com isso. - Ri, concordando com a cabeça. Realmente Luan está quase perdendo todos os fios de cabelos. - Você vai ser uma mãe incrível, na verdade cê já é! - me olhou.

- Você já me disse isso tantas vezes... - Sorri e ele também. - Eu te amo, Gustavo.

- Eu também te amo, chulé. - Diego logo abriu a porta após bater.

- Ah, não chamam? - Fingiu estar magoado.

- Vem cá. - Abri os braços e ele se jogou entre Gustavo e eu, fazendo meu irmão lhe dar um empurrão. Eu ri e Diego revolveu o empurrão.

- Cê nem foi e eu já tô pensando no alívio que vai ser não ter que ver essa tua cara feia. - Fez graça e eu gargalhei.

- Até parece, Diego. Gu, cê me diz quantos dias ele vai chorar de saudade. - Entrei na brincadeira e então Diego me abraçou.

- Porque cês moram tão longe, gorda? - Lhe dei um tapa no ombro e meu irmão riu.

- Vai se ferrar, Diego. - Falei sorrindo.

- Bora pra sala? - Meu irmão chamou.

- Bora, chama o pai também. - Sentei na cama animada. Acabamos nos reunindo para assistir filme e acabamos planejando como será a decoração da casa. Vou voltar antes do bebê nascer para cuidar disso.

Os dias foram se passando...
Hora de voltar ao Brasil. Meu pai foi me deixar no aeroporto, aproveitamos o caminho para conversar mais e chegando lá, nos despedimos.

- Cê tem que vir mais aqui viu?!

- Pode deixar.

- Diz a Maria e a sua mãe que estamos esperando por elas.

- Digo sim.

- Manda um abração pro Luan e diz que ele também é convidado.

- Vocês também tem que ir nos visitar, viu?! - Falei cheia de razão.

- Pode deixar, nós vamos sim. - Demos um último abraço antes do tchau, ele acariciou minha barriga e foi um gesto grandioso, mesmo que tão singelo. E então eu esperei a chamada do voo.

|| Luan narrando ||

Fiquei a tarde toda deitado, esperando por uma mensagem dela. Olhei a hora do celular pela milionésima vez. Cadê você, Thaila? Nunca vi vôo tão demorado! Já a noite começou a chegar, meu celular tocou e meu coração se encheu de alívio.

- Oi, amor! - Disse toda animada e eu sorri. Que saudade da minha linda.

- Oi, meu bem. Chegou agora?

- Nesse minuto. Cê precisa ver a bagunça que o Romeu fez. - Riu. Ela é tão paciente!

- O que ele fez?

- Em poucas horas sozinho, ele colocou essa casa à baixo! - Gargalhei. Imagino. Realmente faz pouco tempo que minha mãe o deixou lá em casa.

- Romeu é um monstro. - Ela riu.

- Não, não é. É o meu amorzinho, não é filho?! - Fez voz de criança e eu revirei os olhos sem deixar de sorrir.

- Saudade de você.

- Saudade também! Mas amanhã cê vem né?!

- Se duvidar logo que acabar o show eu tô voltando.

- Não, para e descansa. Quero meu homem e não um zumbi. - Suspirei alto. - Cê sabe que eu me preocupo. Você precisa dormir bem, descansar fisicamente e mentalmente.

- Tá, Thaila. - Concordei contra gosto.

- Tá bravo, bebê? - Fez voz de criança e eu segurei o sorriso, mesmo sabendo que ela não pode me ver.

- Boba. - Fingi estar bravo, em vão.

- Tenho que desligar. Tenho uma bagunça para colocar em ordem. Até amanhã? - Fiquei calado, avaliando o que realmente devo fazer. - Luan... Me promete que vai dormir um pouco. - Bufei.

- Prometo. Até amanhã.

- Bom, assim eu fico me sentindo tranquila. Te amo viu?!

- Eu também te amo. - Senti meu coração se contorcer de saudade.

- Beijo. - E então desligou. Rolei na cama, sentindo uma agonia danada. Depois que passamos a morar juntos e ela engravidou, fica tão difícil ficar longe... 1000 vezes mais difícil. É ruim pra mim, eu acabo sofrendo quando estou longe. As vezes fico imaginando como será quando nosso filho nascer. Essa saudade vai ser ainda pior e eu não imagino que possa ficar pior. Então, realmente vai ser bem ruim.

Chegou a hora de ir para o show e eu o fiz extremamente feliz. No palco tudo se vai, eu me sinto realizado. Mas, foi só parar dentro da van pra saudade apertar. Eu tô com saudade do cheiro, da pele, de pegar nela, de beijar ela. De fazer amor com ela. Eu confesso, ando pensando muito nisso. Desde que ela foi para Páris, eu ando em abstinência. Espero fechar em casa e resolver isso. Fechei os olhos e imaginei ela. Sem roupa, com aquela barriguinha. Os seios mais fartos. Tá tão linda! Uma delícia. Passei a mão por meu rosto, soltando um suspiro.

- Tá tudo bem, Luan? - Lelê perguntou.

- Saudade da minha mulher. - Sorri.

- Tá carente, viado? - Testa provocou.

- Vai se foder.

- O bebezão tá carente. - He-man falou de forma afeminada.

- Vai se foder, cara. - Repeti o palavrão, o olhando, sorrindo. Isso foi motivo para brincadeiras até chegarmos ao hotel. Tomei um banho longo, frio, para acalmar meus hormônios. Deitei e rezei por meus dois tesouros. Rezei também por tudo que sempre rezo todos os dias. E então, ouvindo o barulho de chuva, eu rapidamente adormeci.

(...)

Acordei com o celular tocando, tocando bastante.

- Hum?

- Bom dia, boi. Cê tem 40 minutos. - A voz do Testa. Porra.

- Hum.

- Acorda, Luan!

- Humm! - Murmurei, ainda de olhos fechados e desliguei. Sei que não posso dormir mais e então abri meus olhos. Respirei fundo e então lembre. Estou indo pra casa. Pra casa! Sorri e fechei os olhos novamente. Um bom motivo para levantar, enfrentar meu sono e cansaço. Sentei, passei a mão por meus cabelos e olhei meu celular. Nenhum sinal da Thaila. Com certeza está dormindo. Ainda são 5:30 da manhã. Levantei e fui para o banheiro. Depois das higienes matinais eu me arrumei, arrumei todos os meus pertences e antes de 40 minutos, eu já estava descendo para o hall do hotel. Aguentei piadinhas dos meus amigos por conta da minha rapidez. Atendi as fãs na porta do hotel e satisfeito, eu entre na van.
Seguimos para o aeroporto e não demoramos para decolar, meu coração ficou acelerado o tempo todo. Não consegui dormir, só pensando. Pensando e pensando... Ver Thaila, minha família, meus amigos. Estar na tranquilidade da minha casa... É tudo que eu quero agora.

Quando chegamos em São Paulo, eu atendi mais fãs. Fui deixado em casa. Abri a porta e Romeu me recebeu muito alegre. Nada de Thaila. Olhei em volta e o silêncio reinou. Acho que alguém ainda está dormindo.

- Cadê sua mãe? - Sussurrei e então acariciei sua cabeça. Ele seguiu para a cozinha e eu franzi a testa. Decidi segui-lo. Ao chegar eu tive uma bela surpresa. Thaila, somente com uma lingerie preta. Uma mão pousada na barriga, a outra segurando o copo, enquanto ela bebe água. Meu coração reagiu apaixonado. Puta merda, como eu amo essa mulher! - Ei. - Sorri e então ela me olhou assustada.

- Que susto!

- Desculpa. - Me aproximei e então coloquei uma mexa do seu cabelo atrás da orelha. - Acordada essa hora? - Examinei seu rosto, lembrando do quanto eu senti vontade de vê-la de perto.

- Eu senti vontade de ir ao banheiro. Aproveitei e vim beber água. - Largou o copo no balcão e me abraçou, ficando na ponta dos pés. Passei meus braços em volta da sua cinturinha fina e não resistir em explorar seu corpo. Mais precisamente, sua bunda. Acariciei mesmo, peguei mesmo. - Como foi a viagem?

- Bem. - Beijei seu pescoço. - Tudo em paz por aqui? - Perguntei, desta vez cheirando seu pescoço.

- Sim, tudo em paz. - Comecei a beijar seu pescoço de forma provocantes, grudando seu corpo ao meu. - Acho que alguém está muito animado por finalmente estar em casa. - Brincou ao sentir minha ereção.

- Muito animado é pouco. - Sorri, mordendo sua pele.

- Cadê meu beijo? - Não se passou dois segundos e eu já encostei minha boca na sua. Seus lábios se afastaram dando livre acesso para minha língua. E então meu corpo todo incendiou, meu coração relaxou por eu finalmente estar fazendo o que ele tanto pediu: estar com ela. Seus dedos se emaranharam em meus cabelos e eu apertei sua bunda redondinha. Filho, me desculpa, mas agora eu realmente só tenho olhos para sua mãe. Só desgrudei meus lábios dos seios porque ela encerrou o beijo. - Tô sem ar. - Falou risonha com os lábios vermelhinhos. Continuei comendo-a com os olhos. - Desculpa eu cortar toda a sua vontade, mas eu tô morrendo de sono. - Senti um balde de água fria sendo jogado em cima de mim. Franzi a testa e mordi meu lábio inferior. Ela está brincando? Não, não há nenhum registro de brincadeira em seu rosto.

- Tudo bem. - Tentei ser compreensivo e então ela me beijou novamente. Desta vez um beijo lento, não menos gostoso. Um beijo longo, onde ela brincou com a língua, puxou meus cabelos, mordeu meus lábios. Quando afastou seu rosto do meu, meu tesão já se encontrava em um nível mais alto.

- Conheço esse olhar. - Sorriu sapeca e eu olhei seus seios cobertos pelo lindo sutiã. - Ei! - Chamou minha atenção. Olhei em seus olhos. - Vamos dormir novamente? - Gemi frustrado e joguei minha cabeça para trás. Ela riu e acariciou meu pênis por cima do jeans, senti ele pulsar no mesmo instante. - Depois eu vou dar a devida atenção tá?! - Assenti, respirando fundo.

- E meu garoto, como está? - Mudei de assunto, acariciando sua barriga.

- Bem. Quietinho.

- Ele já pode mexer, não aguento mais esperar por isso. - Riu de minha ansiedade.

- Você é extremamente ansioso, amor. - Entrelaçou sua mão na minha e começou a caminhar na minha frente. Meu pau começou a pulsar em um menor intervalo de tempo. Que corpo! Fechei os olhos por um momento e deixe ela me levar para nosso quarto. Eu estou extremamente frustrado, mas não vou deixar transparecer. - Vai dormir assim?

- Não, vou tirar. - A olhei. Poxa, Thaila! Cê não devia ser tão gostosa e muito menos se tornar mais gostosa grávida. Deitou-se na cama e mesmo sem nossos olhares se encontrarem diretamente, eu sei que ela está observando cada passo. Quando eu fiquei somente com uma cueca boxe verde claro, deitei-me com ela. Se aconchegou toda em meu corpo e eu me agarrei a ela.

- Ainda não acalmou? - Perguntou, mesmo sentindo minha ereção.

- Já já passa. - Acariciei seus cabelos. Que frustração... As mulheres grávidas gostam de sexo. Eu sei, eu li sobre isso. Na grande parte das vezes as mulheres quando estão grávidas sentem maior necessidade. Por que a Thaila está assim agora? No mesmo instante me repreendi. Para de ser ogro, Luan! Ela só não quis hoje. Dá um tempo, cara! Sou um filho da puta mesmo. Beijei sua bochecha e procurei sua boca em seguida. - Te amo. - Sussurrei após o beijo.

- Eu que amo você. - Me olhou e então fechou os olhos novamente.

Ela dormiu e eu fiquei acordado. O sol se tornando cada vez mais forte e eu ainda sem conseguir dormir. Acho que a minha frustração e meu desejo ficaram tão exaltados que eu perdi qualquer resquício de sono. Mas eu usei meu autocontrole. Autocontrole.


















Já dizia aquele ditado: quem é vivo sempre aparece. Demorei, massssssssssssss estou aqui! 15 dias sem postar cap, um record. Vocês não tem noção do quanto eu fiquei mal por isso. Odeio não conseguir cumprir com aquilo que comprometo. Agradeço de todo o coração pela paciência. Nós fizemos um combinado. Vocês vão esperar e eu vou finalizar a história como estava planejado. Nada vai mudar. Quero muito voltar logo para postar pra vcssssss!
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Bjs, Jéssica.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

" Páris " Cap 189

Quando desembarquei em Páris, mandei uma mensagem para Diego, avisando que já estou aqui. Logo respondeu:
" Tô no estacionamento. Vem me encontrar aqui "
E assim fiz, no caminho, pude perceber que há várias notificações referente ao meu instagram. Será que Luan anunciou sobre o sexo do bebê? Não, ele sabe que só pode falar publicamente depois que eu falar com meu pai, Diego e Gustavo. Logo quis saber do que se trata e então meu coração doeu de amor e saudade:
" Volta logo. Saudade já. ❤ "

Ele postou uma foto de ontem, enquanto estávamos no restaurante. Já fomos bem tarde, não havia mais ninguém no restaurante. Somente nós e nossos amigos.
Comentei: " Logo estaremos juntos de novo, bebê ❤❤ "
Não demorei a ver Diego, meu coração acelerou feliz. Eu senti tanta saudade! Tanta! Corri, arrastando minha mala.

- Cuidado! - Ouvi ele dizer. Acabei atraindo alguns olhares de estranhos. Nem liguei para o que Diego disse, continuei correndo e só parei em seu abraço. - Cuidado com o bebê, gorducha.

- Senti saudade de você. - Sorri imensamente.

- Eu também senti, caramba! Cê tá muito linda com essa barriguinha. - Desfez o abraço e acariciou minha barriga. Acabei escolhendo uma blusinha colada e uma calça jeans.

- Eu sempre fui linda, Diego. - Revirei os olhos e ao ver a cara que ele fez, caí na risada.

- Bora logo, tem gente querendo te ver. - Entramos em seu carro, e que carro!

- Muito boa a escolha. - Comentei, olhando todo o interior do carro.

- É foda né?!

- Muito.

- Vocês fazem uma falta danada aqui. - Mudou de assunto. - Sinto falta da minha família, de você, da Ma, da sua mãe.

- Vocês também. Eu já perdi as contas de quantas vezes me peguei chorando. - Ri de leve.

- Mas nós estamos felizes. Tanto vocês, quanto nós. - Ressaltou.

- Sim! É isso que importa. Eu quero sempre vir aqui, sempre que eu puder.

- Gustavo tá numa agonia do caralho, já pensando em quando chegar o dia do parto.

- Por que? - Ri de leve.

- Ele quer estar no Brasil o mais rápido possível quando acontecer, mas não sabe se vai ser possível. - Suspirei.

- Nem me fale sobre isso. Mas me diz, cês tomaram jeito? - Mudei para um assunto mais animado. Não quero imaginar a falta que meus meninos vão fazer no dia do nascimento de meu filho.

- Não preciso tomar jeito, Thaila. - Riu. Sem vergonha!

- Toma vergonha, Diego! - Acabei rindo também.

- Como tá o boi?

- Tá bem. Ele vai viajar hoje de novo. - Sorri de lado. Já estou sentindo saudade da presença do Luan.

- Seu marido não para hein?!

- Não é oficialmente meu marido.

- Claro que é.

- Não somos casados mesmo.

- Porque você não quis. - Afirmou.

- Agora não, eu não quero casar assim. Nem tenho tempo pra casamento agora.

- Nem preciso falar de como o Humberto ficou né?! - Acabei rindo de leve. Meu pai e eu nos falamos muito pouco desde que eles vieram morar aqui. Ontem, antes de dormir, Luan conversou muito comigo. Nunca pensei que viveria para ver primeiramente meu pai defendendo Luan e depois Luan defendendo ele. Tomei uma decisão, vou perdoá-lo. Vamos conversar antes, claro. Preciso deixar algumas coisas bem claras pra ele, mas eu já o perdoei.

- Meu pai sempre imaginou eu casando depois de me formar, anos depois eu engravidar. Olha a vida como é?! Tudo ao contrário. Engravidei de um cara que eu nem ao menos estava namorando, acabei trancando a faculdade e só vou casar sabe Deus quando.

- É verdade. - Diego riu de leve. - Agora ele aceita bem isso. As coisas são como tem que ser.

- Você é um poeta. - Zoei.

- Vai se foder! - Ele gargalhou. Que saudade de ver essa pessoa rindo, assim, do meu ladinho.

- Meu irmão já chegou do treino?

- Deve tá chegando agora. - Assenti e só então parei para olhar a cidade. É tão linda! Logo ouvi um pagode tocando no carro e eu sorri. Pagode é a cara da família. Quando nos juntamos sempre começa e acaba em pagode. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para meu bebê.
" Cheguei, meu amor! "  Ele respondeu imediatamente.

" Bem? " 

" Sim " 

" Não sentiu nadinha? Bem mesmo? "

" hahahahahaha, bem mesmo! "  Logo meu celular tocou. Ele.

- Oi, amor. - Atendi sorrindo.

- Eita, grude! - Diego gritou.

- Manda o Diego ir se foder. - Luan disse rindo e eu gargalhei.

- Qual o motivo da ligação? - Mudei de assunto. Ele respirou fundo.

- Cê não devia ficar longe de mim desse jeito. - Sorri, abobalhada.

- Judiação né?!

- Judiação demais, amor. Tô com tanta saudade.

- Luan, não faz 24hrs que estou longe.

- Foda-se, eu tô sentindo tua falta. Falta da nossa barriguinha.

- Minha barriguinha. - Corrigi sorrindo.

- Nossa, amor. Nossa. - Enfatizou e eu ri.

- Tá, tá bom. Nossa.

- Volta logo viu?! - Ri mais uma vez.

- Carente. Volto logo, aguenta aí.

- Vou tentar. - Riu de leve. - Te amo demais viu?! Se cuidem!

- Nós também te amamos. Um beijo.

- Outro. Manda um abraço pros manés e se resolve com seu pai.

- Tá, tá. Tchau.

- Tchau, meu amor. - Desligou.

- Esse tá dependente hein?! - Diego disse e eu ri de leve.

- Mandou um abraço pra você.

- Saudade daquele viado também. - Continuamos conversando até chegar na casa deles. Logo ao olhar a fachada eu fiquei boquiaberta. Que casa linda! Não é extremamente luxuosa, mas sim, contém um requinte encantador.

- Que casa hein!

- Não vai ficando tão animada viu?! Tá um pouco bagunçado lá dentro, a moça da limpeza vem amanhã. - Neguei com a cabeça.

- Os três porquinhos morando juntos...

- Cala a boca, gorducha. - Riu, me provocando.

- Vai se ferrar, Diego! - Ele pegou minha mala e então entramos. Dei de cara com duas embalagens de biscoito, latinhas de refrigerante, almofadas no chão. Uma enorme bagunça. - Isso você chama de pouca bagunça?

- É, ué. - Riu de leve. - Chegamos, galera! - Ele gritou. Logo meu pai apareceu com um pedaço de bolo na mão e Gustavo logo atrás com um copo cheio de água.

- Gente, vocês deixam isso ficar assim? - Os repreendi, mas os dois não se importaram. Meu irmão logo me abraçou, abraçou tão forte e então eu esqueci de tudo ao meu redor. Só ele e eu. Só o nosso abraço. Eu quase morri de saudade.

- Não pensei que você iria me fazer tanta falta. Dói pra caramba ficar longe. - Falou.

- Eu também senti saudade. Muita saudade! - Falei, sentindo as lágrimas brotando. Ah, hormônios!

- Deixa eu dar uma olhadinha na barriguinha do tio! - Me afastou e então eu vi seus olhos brilhando de pura felicidade. Ficou de joelhos, o rosto na altura de minha barriga. - Tá muito maior do que parece nas fotos. - Ri de seu exagero. Levantei o olhar para meu pai e ele está paralisado me olhando. Um olhar tão amoroso, como quem admira o que ele ver. Sorri pra ele, sentindo chulé beijar minha barriga. Sorriu de volta e olhou para minha barriga, inclinou a cabeça para o lado e suspirou encantado. Ah, pai! Seu cabeça dura!

- Cê já descobriu o que é? Sua mãe disse que você fez um mistério enorme e que só iria nos contar pessoalmente. - Meu pai falou pela primeira vez desde que cheguei.

- Já. - Sorri e então meu irmão ficou de pé. - Mas vem cá, me dá um abraço. - O chamei e então ele se aproximou e o abraço aconteceu. Não falamos nada. Apenas sentimos a presença um do outro, senti que ele não ficou totalmente relaxado. Sabe que ainda precisamos resolver nossas pendencias um com o outro. Desfizemos o abraço e então ele olhou minha barriga mais uma vez. - Quer pegar? - Ele assentiu, engolindo seco. Sua mão que está livre do bolo, acariciou minha barriga. Ele então sorriu e eu sorri junto.

- Nossa... - Ele tentou falar, mas acabou não encontrando palavras.

- Pai, é um barriga com um bebê. Normal. - Ri de leve por perceber sua reação, apesar de ter ficado emocionada.

- É a sua barriga com um bebê. Minha filha carregando um bebê. Meu neto, ou neta. - Olhou em meus olhos e eu sorri.

- Tentei de todas as formas fazer a minha mãe falar se é menino ou menina, mas não consegui. - Gustavo disse.

- E olha que a Ângela adora falar, pensei que iriamos conseguir. - Diego falou e eu semicerrei meus olhos em direção deles.

- Não queriam esperar, seus danados?

- Obvio que não. - Gustavo disse rindo.

- Agora, diz. É menino ou menina? - Meu pai voltou a falar.

- É um menininho! Mais um homem para minha vida. - Lhes dei a notícia.

- Caralho, porra! - Meu irmão gritou palavrões, sorrindo.

- Puta que pariu! - Diego bateu uma mão na outra animado.

- Um menino, porra! - Meu pai passou a mão por seus cabelos e eu ri.

- Vocês tem a boca muito suja. - Brinquei.

- Mais um jogador de futebol pra família. Não tem pra onde correr. - Gus disse.

- Luan pode discordar disso. - Segurei o sorriso.

- Não vai ter vez pra cantor nessa família. Só aquele boi mesmo. Meu sobrinho não, ele vai ser jogador de futebol. - Disse muito feliz e convicto.

- Nosso craque! - Diego me abraçou, logo após beijar minha testa. - Nós vamos ensinar tudo a ele.

- Deus me livre! - Disparei e eles riram. - Vocês não sabem cuidar da própria casa. - Olhei ao redor.

- Ficamos até tarde jogando vídeo game, acontece. Mas não fica assim sempre. - Gustavo se justificou.

- Thaila, cê já sabe o nome? - Meu pai perguntou curioso, voltando a falar de meu filho.

- Ainda não. Luan deu a sugestão de Clodosvaldo. - Lembrei da brincadeira do meu bobão. Os meninos riram.

- Ele deve tá muito bobo. - Diego comentou.

- Cê não imagina o quanto!

- Agora vamos almoçar, a gente só tava te esperando. - Gu disse.

- Preciso de um banho primeiro.

- Tá, mas vai rápido. - Diego me olhou entediado.

- Alguém me leva pra conhecer a casa. - Falei.

- Vai lá, pai. - Gu lhe deu um olhar significativo.

- Claro, vamos. - Sorriu pra mim e então pegou minha mala e seguimos para o corredor. - Como foi a viagem? - Puxou papo.

- Tranquila. - Sorri pra ele. - Como está a vida por aqui?

- Tranquila também, você e sua mãe fazem falta. Maria também. Ninguém sabe cozinhar como ela. - Ri de leve.

- Ela não vai gostar de saber que você só lembrou dela por causa da comida.

- Não diz nada disso pra ela. - Entrou na brincadeira. - Como tá sendo a experiência de casada? - Entrou em outro assunto.

- Muito boa. O Luan é incrível. Eu estou muito feliz.

- Eu sei que sim. - Chegamos em frente a uma porta. - Você vai ficar aqui.

- Cê pode entrar rapidinho? Precisamos conversar.

- Agora?

- Sim, pai. Se possível agora. - Ele assentiu e então entramos. - É lindo aqui. - Olhei o quarto acolhedor.

- É, mas o Gustavo quer que você dê um toque em tudo.

- Eu vou dar, depois vamos conversar sobre isso também. - Ele sentou-se na cama e eu fiz o mesmo. - Nós dois erramos muito, pai. - Introduzi o assunto e ele assentiu. - Você errou comigo, eu errei com você. Nós somos família, nós sempre vamos amar um ao outro. Seus erros não vão anular toda a importância que você tem pra mim, assim como eu sei que meus erros não anulam o que eu represento pra você.

- Absolutamente não. - Concordou.

- Eu só quero te dizer que eu já esqueci tudo que aconteceu. Eu estou vivendo uma fase tão linda, tão linda, pai! Todo o passado ficou lá atrás. Quero te pedir perdão por todas as vezes que errei com você. - E então ele me interrompeu:

- Eu é quem peço perdão. Errei muito feio com você, várias vezes.

- Então estamos perdoados? - Sorri de lado.

- Estamos perdoados. - Me abraçou.

- Só temos que tomar cuidado para não repetir os mesmos erros.

- Não, nunca mais. - Falou com determinação.

- Fico feliz por estarmos bem, pai.

- Eu também. - Desfez o abraço. Beijou minha testa longamente e então levantou-se. - Se apressa, precisamos comer. Tentei enrolar com o pedaço de bolo, mas não adiantou muito. - Ri o olhando. Humberto sendo Humberto.

- Tudo bem, eu vou tomar banho. - Soltei beijo e ele sorriu, caminhando para a saída do quarto. Tomei banho me sentindo extremamente em paz. Em paz comigo mesmo. Que sensação maravilhosa!

Almocei com meus meninos, aproveitei para abracá-los bastante, para compartilhar risadas. As histórias que eles contaram dos primeiros dias na cidade, são impagáveis! Sem contar com eles me ensinando o pouco do francês que sabem. Sim, nós rimos. Rimos bastante.

Quando voltamos, Gustavo me disse que alguns amigos que jogam no mesmo time que ele, viriam para casa. Arrumamos tudo como deu e foram mais risadas envolvidas. Eles realmente me fazem falta e me fazem feliz. O clima com meu pai não ficou nem um pouco estranho. O meu maior objetivo desta viagem, já foi alcançado. Ficar bem com meu pai. Fui para meu quarto, para mais um banho. Quando saí do banheiro, meu celular tocou. Luan. Conversamos e ele ficou feliz por eu e meu pai estarmos bem. Mas, quando eu disse que os amigos que Gustavo se reuniriam aqui, ele não gostou.

- Só você no meio de um bando de homens?

- Amor, a maioria com certeza são casados. Acho que suas mulheres também vão vir.

- E os que não são? Thaila, cê tá ainda mais linda grávida. Não dá, amor. - Suspirou agoniado e eu sorri. Existe mais lindo? Desconheço.

- Luan, para de bobagem.

- É, essa maternidade exalando, chama atenção. Hoje eu recebi várias cantadas, as mulheres falando que eu fiquei mais lindo agora que tenho um olhar de pai. Você então... - Ele disse espontaneamente.

- Cantadas? Ah é?! - Ergui as sobrancelhas.

- Thaila, isso não é o foco. O foco é você.

- Foda-se o foco. Você toma muito cuidado com essas piranhas. - Senti o ciúme me incomodar.

- Ninguém me interessa. Eu amo você.

- Sei. - Falei ainda incomodada. Ele é meu! Saber que estão querendo o que é meu, enquanto eu estou longe, me deixa extremamente irritada.

- Para, amor. Em todos os shows tem isso. Cê sabe.

- Para de falar. - Falei entredentes. Ele precisa mesmo ficar lembrando?

- Você não é ciumenta. - Pude sentir o sorriso em seus lábios. O jogo virou? Ele é quem está me fazendo sentir ciúmes agora.

- Vai se ferrar. - Revirei os olhos.

- Ô vontade de te apertar agora e encher de beijo. - Segurei o sorriso. Filho da mãe lindo!

- Vai ficar querendo. - Ele soltou sua risada gostosa.

- Te amo muito!

- Tenho que desligar, preciso me arrumar. - Falei ainda um pouco irritada.

- Tudo bem, chatona. Cuidado com esses caras. - Foi minha vez de sorrir.

- Cuidado você com essas piranhas. - Ele riu.

- Eu amo você, Thai. Diz que me ama também. - Pediu um pouco dengoso.

- Eu te amo também. Amo muito, demais.

- Beijo na boca.

- Outro! - E então encerrei a ligação. Ele sente ciúmes, me faz sentir ciúmes. Acaba nós dois sentindo ciúmes. Acabei rindo sozinha. Esse cara é extremamente essencial em minha vida.










OIIIIIIIIIIIIII lindas! Capítulo pra vcsssssss! Gostaram???? Thaila em Páris, se reconciliando com o pai, Luan sentindo saudade, os dois sentindo ciúmes. HAHAHA
Volto logo que puder tá?! Obrigadaaaaa por essa extrema paciência de vocês!!!!!!! 
Agora eu preciso ir dormir, já tô morrendooo de sono. Como pode? hahahaha
Bjs, Jéssica.

sábado, 21 de outubro de 2017

" Fim da ansiedade " Cap 188

Senti meus olhos quase sendo removidos de tão arregalados, olhando pra telinha. Repleto, completamente cheio de expectativa. Thaila está com um sorriso no rosto, mas seus olhos mostram sua ansiedade.

- E ai, doutora? - A olhei, impaciente.

- Já posso ver o sexo. - Nos olhou sorrindo.

- Então diz, eu tô maluca pra saber.

- Preparados? - Fez suspense e Thaila riu ao perceber.

- Doutora, se eu cair durinho aqui, a culpa é sua. - Falei ansioso.

- Calma, calma. - Riu de leve. - Vocês reconhecem isso? - Apontou em um lugarzinho da tela. Infelizmente eu não entendo nada. Franzi a testa e me esforcei.

- Não. - Thaila e eu respondemos juntos.

- É um meninão. - Nos olhou sorrindo e eu não segurei o impulso de pular e comemorar. Puta merda, um menino! Thaila e a doutora soltaram risadas.

- Um menino, porra! - Falei sorrindo.

- Ele tava morrendo de medo de ser uma menina, acredita? - Parei com os pulos e as olhei ainda sorrindo.

- Não tinha condições de ser uma menina. Pelo menos agora eu vou ter alguém pra me ajudar a vigiar. - As duas gargalharam. Me inclinei e segurei o rosto de Thaila. Beijei sua boca de levinho. - Obrigado!

- Eu que agradeço, meu amor. - Beijei sua bochecha três vezes seguidas, lentamente, longamente. Eu amo essa mulher num grau...

- Esse menininho vai ter pais exemplares. - Sorrimos, olhando a doutora. - Precisamos ter a conversinha do mês agora. - E então chegou a hora de Thaila se trocar, sentar na cadeira em frente a médica e mais uma vez ouvidos que está tudo indo bem.

Ao entrarmos no carro, ouvi a risada de Thaila e a olhei. Vi lágrimas em seus olhos e me sensibilizei.

- Ei, o que foi? - Lhe abracei, beijando seu ombro.

- Nós vamos ter um menininho. - Ri de leve. Só agora a ficha caiu? Realmente achei sua primeira reação muito controlada, não parece nada com a minha Thaila chorona, que agora está mais chorona.

- É, vamos. - Beijei sua bochecha e selei nossos lábios.

- Eu tô muito feliz. - Sorriu lindamente, me fazendo sorrir junto.

- Eu tô quase explodindo de felicidade. Já sei o nome. - Limpei suas lágrimas e ela me olhou cheia de curiosidade.

- Qual?

- Clodosvaldo. - Gargalhou e eu enchi seu rosto de beijos, enquanto ela não para de rir.

- Babaca!

- Me respeita. - Sorri voltando a sentar normalmente. Fomos para casa e nossos celulares tocaram algumas vezes. Uns amigos e uns familiares ligaram, mas combinamos de não atender. Vamos dar a notícia juntos a cada um. Inclusive, depois de meu show de hoje, vamos jantar em algum lugar legal. Thaila ainda não sabe, mas sei que vai topar. Acabei de ter a ideia. Entramos em casa e ela já começou a tagarelar sobre a decoração do quarto, eu ouvi com atenção, mas boa parte do que ela falou eu não entendi. Minhas mãos em volta da sua cintura, enquanto ela está sentada de lado em meu colo, eu me acomodando no sofá confortável. Muitas vezes eu me perdi no brilho do olhar dela, no sorrisão lindo, na empolgação. No amor que ela passar através do olhar. Muito amor por nosso menino.

- Você acha que ficaria legal? - Perguntou, me despertando dos meus pensamentos.

- Sim, vai ficar lindo. - Respondi sem saber do que se trata. Ela me olhou desconfiada. - Que foi? - Ri de leve.

- Nada. - Segurei as laterais de seu rosto e beijei seus lábios. Boquinha gostosa. - Tô com fome.

- Podemos ir almoçar com a minha família e dar a notícia. O que cê acha?

- Acho bom. Se sua mãe fizer aquele peixei com aquele molho, eu vou amar. - Ri dela.

- Tudo bem, podemos falar com ela sobre o peixe. Mais tarde cê vai no show comigo e depois nós vamos jantar com os amigos, pode ser? Convida os seus, eu convido os meus e nós damos a notícia a todos.

- Tudo bem, bebê. - Mordeu minha bochecha, a intensidade foi aumentando e eu lhe dei um tapa na perna.

- Reclama que eu te aperto, mas você não fica atrás com essas mordidas. - Franzi a testa e ela riu, beijando o local que acabou de morder.

- Você é muito gostosinho. - Apertou minhas bochechas e eu ri, ela riu junto.

Depois de nos arrumarmos, fomos até a casa de minha família. Minha mãe já preparando o tal peixe que a Thaila pediu.

- Que cheiro bom! - A pequena barrigudinha disse animada.

- Tô fazendo bastante, daí cês podem levar e comer mais tarde também. - Thaila olhou de minha mãe para mim, encantada.

- Ela é demais. - Sorriu.

- Sim, ela é. - Concordei. Abracei minha mãe, Thaila fez o mesmo. Logo Bruna apareceu e meu pai também. Mais abraços e carinhos na barriga de Thaila. Nunca vi ela sendo tão paparicada. Não digo só por minha família, mas pela dela também, tem meus fãs, os fãs do irmão dela, amigos... A lista é enorme. Eu percebo o sorriso satisfeito a cada vez que param para mimá-la. Seja uma palavra carinhosa, um afago, presentinhos, ou comida. Ah, principalmente afago e comida.

- Por quê vocês não atendem o celular? - Bruna perguntou, ainda acariciando a barriguinha.

- Nós queríamos contar juntos e pessoalmente. - Thaila explicou com seu sorriso lindo.

- Agora podem falar. - Meu pai nos olhou cheio de curiosidade.

- Você fala? - me olhou toda apaixonada.

- Não sei... - Falei, mas na verdade minha vontade é de gritar a mais nova novidade.

- Pode falar, amor. - Riu de leve. Olhei minha família e então com um sorriso eu falei cheio de orgulho:

- É um meninão, rapaz!

- Puta merda! Que notícia boa hein?! - meu pai foi o primeiro a me abraçar.

- Thaila, te juro que pensei que fosse uma menininha. - Ouvi minha mãe falar, enquanto meu pai parabeniza

- Aliviado hein?! - Meu pai disse por fim e eu gargalhei.

- Pi, deixa eu te abraçar. - Minha irmã disse, toda sorrisos. Logo se jogou em meus braços. Abraçaram Thaila mais uma vez e a pergunta já foi sobre os nomes.

- Ainda não sabemos. - Respondi, enquanto sendo na cadeira da mesa e puxo Thaila para sentar em minhas pernas.

- Vocês sabem como minha gravidez até pouco tempo foi cheia de... De coisas. - Minha família assentiu.

- Agora é que a gente tá deixando tudo certinho.

- É verdade. - Minha mãe concordou.

- Mas vão pensando em um nome viu?! Já pensou o meu neto nascer e não ter nenhum nome definido? - Meu pai sorriu, negando com a cabeça, nos fazendo rir.

- Não se preocupa, pai. Vamos escolher. Eu já dei a ideia de Clodosvaldo, mas a Thaila não gostou. - Todos gargalharam.

- É um idiota mesmo. - Minha gravidinha disse e eu cheirei seu pescoço.

- Mais tarde vai ter um jantar pros amigos. - Avisei.

- Pra comunicar? - Minha irmã perguntou e eu assenti, pousando a lateral do meu rosto nas costas de Thaila.

- Vamos chamar todos. Eu mandei até mensagem pra galera do Rio, não sei se vão conseguir vir.

- Ah, então vamos nos cuidar. Salão, maravilhosa! - Minha irmã sugeriu toda animada e senti o corpo de Thaila todo corresponder o pedido em meus braços. Mulheres...

- Claro! Vamos depois do almoço? Eu só consigo pensar no peixe e na bagunça que Romeu deve tá fazendo lá em casa. - Ri dela. Nosso cachorrinho é mesmo uma figuraça!

- Trás ele pra conviver com o Puff. Vai que ele pega meu menino como exemplo...

- É mais fácil ele judiar do tadinho. - Falei e Thaila riu concordando.

- Vai ser fogo pra Thaila lidar com meu neto e com o cachorrinho. - Minha mãe disse. Sorri, emocionado. Meus pais chamando meu filho de neto. Parece bobo, mas toca meu coração. Estou formando uma família com a mulher que amo, com a mulher que vai ser uma mãe exemplar. Eu tô feliz. Muito feliz.

|| Thaila narrando ||

Depois de me deliciar bastante com o almoço que Marizete preparou com todo carinho, eu só queria dormir, mas pensar em uma tarde inteira no salão com minha cunhada, faz eu expulsar todo o sono. Ela começou a me apressar, enquanto eu estou aninhada nos braços de Luan. Todos nós no sofá, conversando sobre os mais variados assuntos.

- Não vai não. - Luan me olhou franzindo a testa e eu ri.

- Luan, para com isso! - Sua irmã o repreendeu e ele nem ligou. Me abraçou mais forte, enterrando o rosto na curvatura do meu pescoço.

- Deixa de bobagem, rapaz. - Amarildo disse e eu ri mais uma vez, acariciando os cabelos dele.

- Que dependência é essa? - Perguntei e senti seu sorriso contra minha pele.

- Vamos, maravilhosa. - Bru levantou decidida.

- Cê quer ir também, Marizete? - Convidei.

- Vou ficar com meus homens. - Sorriu. Ela é doidinha por eles.

- Então tá. - Sorri. - Me solta, amor. - Pedi e assim ele fez. Me olhou como uma criança que quer doce. Eu ri. Beijei seu rosto repetidas vezes e levantei.

- Podemos só ir no seu quarto? Quero saber se estou apresentável pra ir até um salão e ver outras pessoas. - Falei em tom de brincadeira e eles riram. Bru foi comigo.

- Cê adora quanto ele tá em casa né?! - Me olhou cúmplice. Ela também sente a mesma coisa.

- Sim, eu adoro. Você também. - Afirmei e ela assentiu rindo de leve.

- Ainda bem que ele não passa muito tempo longe né?! - Entramos em seu quarto.

- Ainda bem mesmo. - A olhei aliviada. Não saberia ficar tanto tempo longe dele. - Já tô pensando nesses dias que vou ficar longe.

- Mas é em Páris, amiga. - Ri dela. Me olhei rapidamente no espelho.

- É verdade. A primeira vez que vou lá. - Ela pegou sua bolsa.

- Eu sou doida pra conhecer. - Saímos do quarto.

- Cê devia ir comigo.

- Tenho faculdade e trabalho. - Me olhou com um biquinho nos lábios.

- Cê poderia falar com o Luan e recuperar as aulas depois. - Descemos as escadas e ela riu.

- Para de me tentar, Thaila! - Me repreendeu e então gargalhamos juntas. Luan e seus pais nos olharam.

- Quando estão juntas... - Ouvi Amarildo comentar.

- Só dei uma sugestão, amiga. - Me defendi.

- Cuidado tá?! - Luan me olhou ao chegarmos até eles.

- Pode deixar, capitão. - Brinquei e ele revirou os olhos.

- Meu beijo. - E então eu me inclinei e selei nossos lábios. - Te espero aqui. - Assenti.

- Se minha mãe, Gu, Diego, ligarem não atende. - Pedi e ele sorriu assentindo. Vamos contar juntos para eles também. Bru e eu seguimos para o salão. Fomos conversando e eu aproveitei para confirmar a presenças de todos no jantar logo após o show de Luan. E todos disseram que vem, infelizmente minha turminha do Rio não poderão comparecer. Não acharam voos disponíveis para ainda hoje.

Minha cunhada e eu passamos a tarde inteira no salão que nos conhecemos. Conversamos, rimos, recebemos cuidados. Eu fui muito mimada. Eu estou adorando tudo isso, não vou negar. Acho que poderia ficar gravida o tempo todo. Não vou dizer isso ao Luan, ele pode levar muito a sério. Por fim, Bru postou uma foto nossa com o cabeleireiro:
" Uma tarde daquelas! Pré festinhaaa " 

Comentei vários corações. Eu amo tanto essa criatura! Ela continua firme com Breno, Paiva com Caio. São casais que eu realmente adoro. E falar mal de nossos homens foi o assunto principal na volta para casa. Quem nunca? Não dispensamos nenhum defeitinho, rimos em alguns momentos. Amamos os dois. 

- Oi! - Bru disse ao chegarmos e encontrarmos a casa cheia. Breno, Caio, Marquinhos, Douglas, Rober, Wellington, He-man e outros amigos com Luan.

- Que farra hein?! - Vi o celular de Luan em nossa direção.

- Gatas viu?! - Meu amor disse e nós sorrimos. Ele com certeza está gravando um vídeo e vai postar em algum lugar.

- Reunião? - Questionei, enquanto Luan já digita algo no celular.

- Vem cá, quero pegar na barriguinha. - Douglas chamou. Fui até ele e então começou a acariciar. - Esse viadão não quis dizer se é menino ou menina. - Reclamou me olhando.

- Mais tarde, durante o jantar.

- Vocês dois são as piores pessoas. - Marquinhos brincou.

- A curiosidade matou o gato, viado. - Luan disse.

- Nesse caso mata o tatu né?! Porque o Marquinhos é igualzinho a um tatu bola. - Rober fez graça e todos nós caímos nas gargalhadas.

- Vai se foder, porra!

- Toião, deixa eu ver a barriga. - Breno pediu. Levantei um pouco minha camisa e me aproximei dele.

- Tá linda né, cara?! - Luan dissse abobalhado.

- Redondinha já. - Passou a mão. - Um dia vai ser você, Bruna. - Olhou a amada.

- Agora não. - Luan ressaltou e eu ri.

- Você não tem moral pra reprimir esse tipo de coisa. - Caio o provocou.

- Foda-se. Bruna, cê se cuida. - Olhou a irmã e ela riu.

- Deixa de bobagem. - Sentou-se ao lado do namorado e eu caminhei até o Luan.

- Cheirosa. - Cheirou meus cabelos, após eu sentar entre ele e He-man.

- Bora de moda? - Marquinhos disse, já com o violão.

- Bora. - E então começaram a cantar. Não fiquei muito tempo com eles. Acabei indo atrás de minha sogra e conversamos bastante. Ela é uma mulher tão adorável! Uma segunda mãe pra mim. Sempre que posso gosto de estar conversando, sabendo de suas histórias. Principalmente agora. 

Quando se aproximou da hora do show, todos foram para suas casas. Eu, na verdade, dei um passadinha na casa de minha mãe com Luan. Preciso contar a novidade para ela e Maria.

- Eu tava tão preocupada! - Minha mãe me abraçou forte.

- Calma, mãe.

- Você também não atende o celular. - Olhou feio para Luan, o abraçando em seguida.

- Mãe, calma tá? - Pedi novamente e então ela se afastou de Luan e nos olhou, respirando fundo.

- Aconteceu alguma coisa é isso? Vocês não queriam me contar? Foi com a gravidez? Thaila, eu sou sua mãe...

- Mãe! - A interrompi. - Hoje foi a consulta pra saber o sexo do bebê.

- Sim, eu sei disso. - Me olhou afobada. Acha que estou estou preocupada por quê? - Olhei Luan e ri de leve.

- Conta logo, amor. - Ele disse.

- Chama a Maria. - Sorri.

- É notícia boa, graças a Deus! - Comemorou ao ver meu semblante. - Maria! Ô Maria! Vem aqui, rápido! - Maria logo aparece correndo, enxugando as mãos em um pano-de-prato.

- Ai, nós estávamos tão preocupadas. - Nos olhou aflita e eu acabei me sentindo culpada. Tadinhas.

- Me desculpem, nós só queríamos dar a notícia juntos. Então decidimos não atender nenhuma ligação, para evitar insistência. - Sorri de lado.

- Tudo bem, agora fala. Vem, vamos sentar.

- Mãe, só vim dar a notícia, mas daqui a pouco o Luan tem show. Precisamos ir logo pra casa. - Ela assentiu, compreensiva.

- Então fala. - Maria disse
.
- Nós vamos ser papais de um menino. - Sorri imensamente, pousando as mãos em minha barriga.

- Ah, meu Deus! - Os olhos de minha mãe se encheram de lágrimas.

- Já sei a quem você puxou. - Luan brincou.

- Me deixa, Luan. Eu tenho direito de me emocionar. - Minha mãe rebateu, sorrindo. Logos nos abraçamos. - Meu netinho vai dar trabalho hein?!

- Mãe! - Choraminguei e ela riu.

- Com os pais que tem, meu amor... Vai ser lindo. Vai fazer um sucesso. Parabéns!

- Obrigada. Mas vamos deixar pra pensar nessa parte de adolescência depois. - Ela riu e então desfez o abraço. Só então percebi que Maria está abraçando Luan, parabenizando. Em seguida os abraços foram invertidos. Maria então me acolheu em seu abraço.

- Vai ser um menino lindo e com muita saúde.

- Amém.

- Parabéns. Ele vai ter pais exemplares.

- Obrigada, Maria. - beijei sua bochecha e então desfizemos o abraço. - Agora precisamos ir.

- Quando o Luan for viajar, vamos marcar de passar o dia juntas? - Minha mãe disse.

- Cê vai tirar folga da loja? - Ergui as sobrancelhas, surpresa.

- Vou. Eu tô morrendo de saudade de você, apesar de nos falarmos todos os dias e nos vermos sempre que possível, mesmo que seja rapidamente.

- Anw, mãe! - Lhe abracei. - Eu te amo.

- Eu também te amo. - Desfez o abraço. - Agora vão. Não quero atrasar o Luan. - Abraçou Luan e pude ouvir ela desejar um bom show e a proteção de Deus.

- Avisa aos meninos que estou viva. - Me referi ao meu irmão, Diego e meu pai.

- Pode deixar. - Ela me olhou sorrindo. E então depois de nos despedirmos, fomos para casa. Hoje a noite vai ser animada! Vamos dar a notícia aos amigos durante um jantar. E a certeza que eu tenho é que vai ser um maravilhoso jantar. Nada melhor que reunir todos os amigos por um motivo tão especial.

(...)
- Quero ver você perdendo os cabelos com nosso menino. Ele vai ser gato viu?! Com o pai que tem, com a mãe que tem... - Disse todo feliz, enquanto vamos em seu carro até o local do show.

- Com tanto que não seja um galinha... - Alfinetei.

- Eu nunca fui galinha. - Se defendeu.

- Ah não. Imagina. - Ironizei e ele riu. Cachorro. - Com os homens que vão rodeá-lo, vou precisar me esforçar muito pra ele não ser igual a vocês.

- Qual o problema? Tem que pegar mulher mesmo. - O olhei feio.

- Não precisa pegar meio mundo de mulher.

- Ciumenta.

- Não é ciumes.

- Cê tá ouvindo trenzinho? Já tá com ciumes de você. - Falou com nosso filho e eu sorri.












OIIIIIIIIIIIII lindas! Demorei né?! Não é mais novidade, infelizmente. Li todos os comentário e como vocês pediram, não vou diminuir a história e vou finalizá-la mesmo demorando. Li também que ficaram dividas na questão do sexo. Umas achavam que ela menina, outras achavam que era menino... É menino! Luan se safou né?! Ficou todo feliz. E no finzinho do capítulo já estava provocando a Thaila. Vê se pode? O que acharam do capítulo? Gostaram? 
Prometo voltar o mais rápido possível! Podem dar ideias de algo que vocês queiram na história. Estou aberta para receber e tentar encaixar algumas. 
Obrigadaaaaaa por cada comentário! Essa paixão que vocês sentem por essa fanfic é o que ainda me impulsiona a continuar. Obrigada! Obrigada! Obrigada! De verdade messssmo!
Bjs, Jéssica.