Acordei alguns minutos atrasada. Saí de casa o mais rápido que consegui. Luan não acordou, continuou em seu profundo sono. Alimentei minha cadela e logo após eu também saciar minha fome, corri para a academia. Estou dolorida por conta da série de sexo ontem, mas nada que se compare a dorzinha que senti em dia após minha primeira transa. Cumprimentei a funcionária que sempre fica na recepção e depois iniciei o treino. Procurei Vini com o olhar, porém não o encontrei. Deve estar na parte superior. Me concentrei em meu treino e alguns minutos depois ele apareceu.
- Flexiona mais os joelhos. - fiz o que ele disse. - Isso. Perfeito. - Se afastou novamente, indo dar atenção a outros alunos.
Quando finalizei toda a série, tomei banho e já fiquei pronta para mais um dia de faculdade. Estou com algumas marcas nos seios, chupões do Luan. Não havia percebido que meu pescoço também está marcado. Olhei o meu reflexo no espelho da academia e suspirei. Puta merda. Se eu soubesse, teria escolhido uma camisa que escondesse. Não vou xingá-lo, porque ontem foi realmente muito bom. Só por isso.
Depois de pronta, eu desci e encontrei Vini conversando com mais uma aluna, ela cheia de mãos nele. Atirada.
- Vini, tô indo. - Ele me olhou e beijou meu rosto.
- Tá, mais tarde a gente pode marcar de sair. - Ele me olhou, enquanto a criatura continua ao lado dele.
- Chama sua namorada, a Deisy. Podemos ir em algum restaurante, o Luan só vai embora na quarta pela manhã, cê sabe. - Vi a cara de pau ficar um tanto quanto sem graça. É minha filha, você não tem vez. Meu amigo é muito bem comprometido e eu faço questão sim de defender o relacionamento dos dois e marcar o território de Deisy, mesmo sem ela saber.
- Tá, pode ser. A gente se fala mais tarde. - ele deu uma risadinha, ao ver meu olhar de desdem para a atirada.
- Te amo. - lhe abracei e beijei sua bochecha.
- Eu também. - nos despedimos realmente e eu me afastei. É cada uma! Vini não faz questão de disfarçar o quanto gosta da Deisy nas redes sociais. Com certeza essazinha sabe que ele namora e mesmo assim não tem um pingo de vergonha na cara. Entrei em meu carro e mandei uma mensagem para o meu bebê-leão.
" Tem café da manhã pra você tá? Algumas coisas na geladeira, no armário. Cê escolhe. "
Fui cantando durante todo o percusso até a faculdade e caminhei até a sala de aula com um bom humor.
- Olha só! - Ouvi a voz de Mathias e olhei para trás, vendo ele e Vivi chegando também.
- Oi, meus lindos! - os abracei.
- A noite foi boa hein?! - Mathi olhou meu pescoço após o abraço. Droga. É claro que ele perceberia.
- Foi. - ri de leve, me sentindo sem graça.
- Ela adorou vinho! - Vivi me entregou. Até parece que eles não vieram comentando sobre a noite durante todo o trajeto até aqui.
- Você já sabe de tudo. - mostrei minha língua para Mathi.
- Já sei mesmo. Eu queria namorar pra participar desses programinhas com vocês. - Lamentou, fazendo Vivi e eu rir.
- Palhaço. - revirei os olhos.
- Que culpa eu tenho se meus relacionamentos não dão certo?
- Toda culpa. - Vivi e eu falamos ao mesmo tempo.
- Vão pra porra! - rimos. E então o professor entrou. Nos sentamos e logo a aula começou. Nos intervalos das aulas, aproveitamos para conversar bastante e Mathias ficou o tempo todo falando que queria alguém que o deixasse todo marcado na cama. O que me fez rir e ao mesmo tempo morrer de vergonha. Quando nos despedimos ao fim de mais uma manhã na faculdade eu corri para casa, quero encontrar Luan novamente.
(...)
Entrei em meu apartamento e recebi a alegria de Julieta em meus pés.
- Mamãe chegou, meu amor. - a peguei nos braços e beijei sua cabeça. Logo vi Luan todo esparramado no sofá com os cabelos totalmente desalinhados, o rostinho ainda é de sono. Dorminhoco! - Oi. - Soltei Julieta e fui em direção do meu amor.
- Oi. - disse com a voz rouca e eu sentei ao seu lado.
- Você comeu alguma coisa?
- Não, acordei agorinha. - sorriu. Senti meus pulmões ficando apertados e o ar faltando. Ele é lindo sorrindo.
- Tô percebendo. - Ele se inclinou para frente e me beijou. Pelo seu hálito sei que ele acabou de escovar os dentes. - Vou comprar algo pra gente comer. - acariciei sua barba.
- Tá. Eu vi sua mensagem, mas é melhor eu almoçar logo.
- É, já é hora do almoço. - sorri e selei nossos lábios seguidas vezes. - Eu vou no restaurante da esquina, lá é selfie-service, te ligo pra saber o que cê quer.
- Tá, espera. Vou pegar o dinheiro. - levantou.
- Não precisa. - Falei pegando minha carteira na mochila.
- Eu vou pagar. - O olhei.
- Não é necessário, eu tenho aqui.
- Para de teimosia, Thaila. - bufei e sentei esperando ele ir ao quarto e voltar. Olhei sua pele branquinha e seu corpo adorável desfilando por minha casa. Ele é tão lindo! Af, Deus! Não precisava de tanto. Momentos depois ele voltou com 100 reais. Não precisava disso tudo. Segurei o revirar de olhos e apenas levantei. Quando dei um passo ele me segurou pela cintura, me abraçando em seguida. Me sinto tão segura nesse abraço. Suas mãos acariciando minhas costas afetuosamente, assim como seu nariz em meu pescoço. Beijou minha bochecha repetidas vezes, suavemente. Que amor! - Volta logo, amor. - me olhou nos olhos.
- Vai ser rapidinho. - lhe dei um beijinho e em seguida fui até a porta.
Cheguei ao restaurante e depois de tudo estar devidamente escolhido, eu voltei para o prédio. Lembrei dos chupões novamente e senti uma vergonha imensa. Será que alguém viu? Com certeza sim, aquele restaurante estava cheio. Ao entrar em meu apartamento, Julieta mais uma vez veio me receber e eu não vi Luan na sala. Caminhei em direção a cozinha e vi ele colocando suco em dois copos pra nós.
- A Juju pegou minha bermuda e tava correndo pelo meio da casa com ela. - Riu me olhando.
- Faz tempo que ela não faz isso. - sorri admirada, colocando as sacolas sob a mesa. - Você é um filho da mãe! - ele me olhou alarmado e eu quase sorri. - Me marcou de novo. Fico morrendo de vergonha de sair por aí com meu pescoço marcado. - ele riu. Ele gosta disso.
- Você só vai fazer todos ficarem com inveja, querendo ter a sorte que cê tem. - bati em seu braço e ele riu mais forte.
- Mathias passou a manhã toda comentando sobre isso. - Seu sorriso desapareceu. - Pode desfazer a cara de bosta. - O repreendi.
- O que ele falou?
- Que queria alguém que o deixasse assim e blá blá blá. - Sorriu de lado. - Para de me olhar assim! Você acha isso muito bom né?!
- Eu? Que isso! - fingiu seriedade e eu tente lhe dar um tapinha no ombro novamente, mas ele segurou meu pulso e me puxou para seu corpo, com a mão em volta da minha cintura. - Te amo tanto. - Segurei o sorriso, olhando sua boca.
- Me solta. - pedi bem humorada. Ele começou a morder meu pescoço, bochecha e ombro. Comecei a gargalhar e tentando me afastar dele, mas em vão. Ele tem mais força. Quando enfim ele me soltou, nos olhamos sorrindo. Amo ver ele me olhando assim, cheio de amor. Sentei em uma das cadeiras e ele sentou ao meu lado. Juju latiu.
- Ela tá com fome. - Luan disse, acariciando a cabeça dela.
- Depois que a gente comer, eu vou colocar a ração dela.
- O clipe vai ser gravado quando eu voltar pra São Paulo. - iniciou um novo assunto.
- Essa semana? - O olhei.
- É. Na quinta sexta e sábado.
- Você vai mesmo beijar todas? - ele riu e eu voltei minha atenção para a comida.
- É tudo profissional.
- Eu sei. - Falei querendo encerrar o assunto.
- Vamos gravar em Ilha Bela.
- Legal. Lá é lindo. - O olhei. - Espero que dê tudo certo e que seja um sucesso. - sorri.
- Obrigado. Amém.
- Quando vai ser lançado?
- Não sei ao certo ainda. - riu de leve.
- Aposto que esqueceu. - ri também e ele não rebateu, começamos a comer e ele dividiu comigo alguns acontecimentos de seus últimos shows. Ao terminar, ele foi para a sala assistir alguma série, enquanto eu fui para o quarto estudar. Somente duas horas, afinal eu quero ficar mais com meu amor. A ideia do clipe não me agrada muito, porém em nenhum momento vou palpitar em seu trabalho. Nunca me meteria nisso. Só quero me preparar psicologicamente para quando for lançado. Aí eu vou ser obrigada a ver. Tentei dar atenção somente para os estudos.
Uma hora e quarenta minutos depois...
Luan entrou no quarto somente de toalha, o olhei deitada de bruços em minha cama somente de calcinha e uma cropped confortável.
- Eu ainda não tinha tomado banho. - esclareceu, mesmo sem eu perguntar nada. Olhou minha bunda descaradamente. Parou, colocou as mãos na cintura e suspirou ainda olhando minha bunda. Segurei o sorriso, impossibilitada de voltar minha atenção para o notebook. Luan voltou a caminhar, mas não em direção a sua bagagem. Logo ele sumiu do meu campo de visão e então, em seguida senti suas mãos em meus pés. O olhei e ele afastou minhas pernas suavemente. Cèus! Meu corpo ainda está pagando por todo o sexo de ontem, mas ao mesmo tempo estou fervendo em reação ao seu toque. - Você sempre estuda assim? - se colocou de joelhos entre minhas pernas.
- As vezes sim, as vezes não. - Suas mãos acariciaram minhas pernas, subindo as mãos sob minha pele sem pressa alguma. Ao chegar em minha bunda ele apertou e em seguida senti e vi sua boca em meu traseiro. Me dando mordidinhas e beijos.
- Você tá dolorida por conta de ontem? - Seu olhar foi um tanto protetor e meu coração doeu de tanto amor.
- Um pouco. - ele beijou minha bunda novamente e acariciou com as mãos.
- É, nossa garota não está recuperada. - Ri ao perceber que ele fala com seu sexo. Ele deitou-se sob mim e beijou meu pescoço. - Cê poderia ser menos tentadora né?! Menos gostosa, menos... - se perdeu em suas palavras e beijou meu ombro.
- Toma jeito, pé pão! - ri de leve. - O Vini chamou a gente pra jantar hoje. - falei ao lembrar do convite de meu amigo, após um momento de silêncio entre nós. Ouvi seu gemido frustrado.
- Outra noite em um programa de casais? - perguntou desacreditado.
- Você não quer? - ri de leve e ele apoiou seu peso nos cotovelos e então eu virei, ficando de frente pra ele.
- Não. Não gosto muito daquele cara e...
- Você não gosta de nenhum dos meus amigos.
- Mentira. Eu gosto do Wesley, do Diego. - suspirei. - Vamos ficar só nós dois hoje? Por favor? - Quase sorri ao ouvir seu sotaque fofo ao falar " Por favor" todo manhoso.
- Tá bom. Vou mandar uma mensagem pra ele dizendo que você não quer.
- Não! Vou passar por mal educado.
- E?
- Não, Thaila. - franziu a testa do jeito lindo que só ele faz. Acho que nunca vou acostumar com o conforto no coração toda vez que ele fala meu nome, nem tampouco da agitação em meu sangue. Ri dele e beijei sua boca.
- Vai se vestir, bundão. - Lhe de um tapa na bunda e ele me olhou feio. Levantou-se e eu fiquei admirada olhando o homem em meu quarto. Ele é tão lindo! Tão. Lindo. Não sei lidar com todo esse amor. As vezes da vontade de encher ele de beijo e mordida e apertar também. Tudo isso se mistura com a vontade de fazer amor com ele até não conseguir mais mover um dedinho. É o homem da minha vida. Tenho certeza disso.
OIIIIIIIIIIII lindas! Voltei. Demorada, mas voltei. Gostaram do capítulo? Quis mostrar um dia comum entre os dois. Thaila marcada, Mathias percebendo, Luan adorando isso, Thaila enciumada por conta do clipe, Luan insaciável, Thaila amorosa, Luan e sua " simpatia " ao Vinícius... Eitaaaa! Espero que tenham gostadooo! Comentários respondidos.
Bjs, Jéssica.
É Muuuitoo amor!!! ❤
ResponderExcluirMuitoBastanteDemais haha
ExcluirEsse dois ❤ Contínuaaaa
ResponderExcluirContinueiii
ExcluirAs vezes acho o ciumes do Luan fofo , as vezes quero socar a fuça dele ... Mas o amorzinho deles é tão nítido.
ResponderExcluirThaila também sente isso, sabemos hahaha
ExcluirLuan e seus ciúmes kkk
ResponderExcluirMas é fofo os mesmo tempo. Tão lindos que nem sei, só sei sentir.😍
Só sei que esse clipe vai dar uma confusão 😂
Espero que não se separem.💔
Não gosto de separações. Eles ja podem casar KKKNKKKKKK.
Meus lindoes!😍
Casarrr???? Tá longee! hahaha
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