- Amor, o que custa? - Luan ainda tentava me convencer a dormir em sua casa, enquanto estamos em sua van, de volta para casa. O seu carro está sendo levado por Max e Sthefany o acompanhou.
- Você precisa descansar. - Consigo ver suas feições, apesar não ter muita claridade na van.
- Eu preciso relaxar, você pode me ajudar. - continuou me olhando com sua melhor carinha de coitado.
- Não, amor. Para de me olhar assim. A tarde eu vou ficar com você, já disse.
- Hoje. - sussurrou e eu mordi meu lábio inferior. Ele é uma tentação. Seu polegar puxou meu lábio gentilmente para baixo, o desprendendo de meus dentes. - Por favor. Eu tô morrendo de saudade. - Sua mão foi para minha nuca e seu rosto para meu pescoço. Todos conversam dentro da van animadamente sobre assuntos aleatórios. Senti um beijo no pescoço que me arrepiou inteira.
- Não faz isso. - Falei, ficando toda mole. Ele me lambeu, me dando uma mordidinha que atingiu abaixo de minha cintura. Gemi bem baixinho e ele grunhiu baixinho também. Merda, eu já estou com tesão. Senti ele cheirar meu pescoço e eu inclinei minha cabeça para trás, lhe dando mais acesso. De repente, as pessoas que também estão na van, não tinham importância. Talvez o fato de estarem distraídos me deixou a vontade.
- Hoje? - Mordeu o lóbulo da minha orelha. - Prometo que você não vai se arrepender. - Fechei os olhos e ele procurou minha boca. Sua língua logo pediu passagem e então ele me envolveu em um beijo lento. tentador, me deixando toda entregue. - Me diz sim. Hoje? - Falou contra minha boca. Já era.
- Hoje. - Ele sorriu e então me apertou com seus braços forte. - Luan! - reclamei, mas ele nem se importou. Segurou minhas bochechas e fez uma caretinha linha, como quem não sabe lidar com tamanha fofura.
- Que coisa mais linda e minha, papai. - Sorri e ele mordeu minha bochecha, voltando a me abraçar apertado. - Te amo! - Grunhi em tom de reclamação por conta de seus apertos. E ele riu, me soltando. Sem se passar um segundo, Jefferson foi citado por minha cunhada e então eu me envolvi no assunto. Todos começaram a falar sobre o quanto ele era lindo e o quão fofa foi sua apresentação com Luan. Meu menino quase não cantou, ficou muito envergonhado. Luan disse o quanto gostou de conhecê-lo pessoalmente, disse também que, por Jefferson ser tão especial pra mim, se tornou especial pra ele também. Como não amar essa criatura? Fomos até sua casa entre conversas animadas.
- Vão comer algo? - Marizete perguntou para os filhos, seu marido, eu, Max e Sthefany.
- Eu tô com fome. - Bru fez careta, passando a mão na barriga.
- Eu também. - Luan disse e eu o acompanhei. Também preciso comer algo. Acabamos nos juntando na cozinha e em pé eu ouvi e ri junto de meu sogro e Sthefany das histórias que Max, Marizete, Luan e Bruna contavam sobre a infância deles. Minha sogra é claro, falou do quão danadinhos eles eram e que era difícil discipliná-los. Tudo isso enquanto comemos.
- O Amarildo sempre foi muito reclamão, então os meninos aguentavam uma broncas... - Minha sogra disse e meu sogro negou com a cabeça.
- Exagero. - Se defendeu.
- Exagero nada, pai. Cê é bem reclamão. - Bru disse rindo.
- Verdade. - Max concordou.
- Eu acho o meu sogro muito amorzinho. - O defendi e todos vaiaram, me chamando de babona. Rimos e Amarildo me abraçou de lado.
- Cê tem que casar com ela. Essa é a certa mesmo, rapaz. Depois de hoje eu tive certeza. - Amarildo disse brincalhão, olhando Luan e eu gargalhei junto de todos. Eu realmente me sinto querida e feliz em meio a essa família. Decidimos nos despedir depois de passarmos mais de uma hora entre conversas divertidas. Subimos todos juntos e no corredor, cada qual entrou em seu devido quarto. Luan abriu a porta e me deu passagem.
- É muito cavalheiro. - Elogiei e ele sorriu. Se ele imaginasse pelo menos metade do poder que esse sorriso tem sobre mim... Entrei, sentindo dificuldade para respirar. Ele sempre me tira o fôlego. É tão bom! Sentei em sua cama e logo tirei minhas botas. Ele sentou-se ao meu lado e tirou seus calçados também. Tirou a faixa da cabeça e suspirou. - Cansado? - O olhei, tirando meu casaco longo, ficando apenas com meu vestido preto.
- Feliz. - Corrigiu e me olhou sorrindo. - Adoro ver como você se dá bem com meus pais. Você e minha mãe parecem melhores amigas quando estão juntas e meu pai adora você descaradamente. Te trata como uma filha e você é uma babona dele. - bufou, ainda bem humorado. Ri.
- Eu amo sua família. Sério, me sinto tão bem, tão bem com vocês!
- Eu sei. Seus olhinhos brilham de felicidade quando está conosco. Seus olhos sempre transmitem tudo. - Sorri sem graça, ao perceber mais uma vez, que ele me observa profundamente, minuciosamente.
- Amo você, Luan Rafael! - Falei olhando em seus olhos.
- Eu também te amo, cê nem imagina o quanto. - Acariciou minha bochecha, olhando cada detalhe de meu rosto. Sorri e imediatamente lembrei do que já devia ter feito. Falar com Vinícius.
- Preciso falar com o Vini. - Falei quebrando nosso contato visual e procurando meu celular em minha bolsa.
- Sabe estragar o momento. - Levantou-se, mas eu nem dei bola pro seu drama. Entrou no banheiro e eu comecei a trocar mensagens com meu amigo, para saber como Julieta está. Mandei uma mensagem para Verônica também, deixando claro o quanto amei estar com eles e que quero vê-los logo. Aproveitei para cobrar mais uma vez uma visita em Fortaleza por minha conta. Claro, durante as férias escolares de Jefferson. Falei com meu pai, dizendo que ainda pela manhã vou para casa e quero passar o dia ao lado dele e de minha mãe. Gu e Diego estarão juntos também, sempre estão. Preciso ficar com minha família. Eles me fazem uma falta tremenda! Não recebi resposta de nenhum deles, somente de Vinícius como eu imaginava.
Quando Luan voltou do banheiro, vestia somente uma calça de moletom. O cheiro gostoso invadiu o quarto. Se tem uma coisa que ele é, é cheiroso. Depois de gostoso, é claro.
- Meu bebê tá tão cheiroso. Vem cá, quero dar um cheirinho. - Abri os braços e ele veio sorrindo como o bebezão que é. Suas pernas ficaram entre as minhas e nos deitamos na cama. Lhe abracei e cheirei seu pescoço repetidas vezes, sentindo ele arrepiar e acariciar minha cintura levemente. O enlacei com minhas pernas em seus quadris. - Que cheiroso, meu amor. - Falei com voz de criança e ele riu contra meu pescoço. O apertei em meus braços e senti uma mordida onde meu ombro e pescoço se encontram. - Ai! Forte não. - reclamei, lhe dando um tapa no ombro.
- Não quer forte? Forte é gostoso. - Falou maliciosamente e foi eu quem riu desta vez.
- Você é um safado mesmo.
- Dedos aqui, dedos ali... - Revirei os olhos ao saber a que ele se refere. Ele fez graça algumas vezes durante a semana por eu ter pedido para ele me dar prazer no ânus. " Sabia que cê tinha gostado da primeira vez " " Sabia que cê ia pedir, o papai aqui sabe das coisas", disse isso entre outras coisas. Está é a primeira vez que ele toca no assunto pessoalmente.
- Cala a boca. - Ri de leve e ele me olhou.
- Só se você admitir que gostou.
- Eu já disse que gostei na hora lá. Não lembra?
- Não esqueci um segundo daquela noite, mas eu quero que você admita agora. - Provocou e eu senti meu rosto queimar.
- Cê gosta, Luan! Cê ama me deixar sem graça. - Ele soltou sua risada gostosa.
- Tô esperando... - O olhei por um momento, procurando coragem para dizer. Sou uma boba, eu sei. Mas eu sou assim e acho que nunca vou mudar. Ergueu as sobrancelhas e eu suspirei.
- Gostei. - Falei baixinho.
- O que? - fingiu que não ouviu.
- Eu. Gostei.
- Mais uma vez. - Sorriu e eu ri.
- Idiota.
- Não, não é isso que eu quero ouvir.
- Eu gostei, Luan. Você pode colocar o dedo lá quando quiser. - Falei sentindo meu rosto mais quente ainda, se possível.
- É? - Sorriu lascivamente.
- É, agora chega desse papo. - Coloquei as mãos em seu peitoral e o afastei, fazendo ele deitar ao meu lado. Estou muito, muito sem graça. - Preciso ir tomar banho. - Sentei na cama e tirei meu enorme cordão.
- Tá, eu vou te esperar aqui. - O olhei e vi seu rosto contendo toda malicia, a pele branquinha e volume natural se destacando em sua calça. Ele. É. Um. Gostoso. E eu sou uma tremenda sortuda! Busquei todo o autocontrole para não ir para cima e deixar ele me foder maravilhosamente.
- Nossa, Luan... Luan, Luan! - Passei a mão em meu rosto e levantei.
- O que foi? - riu de leve. Filho da mãe! Ele sabe muito bem que me seduz com uma facilidade enorme.
- Nada. Vou tomar banho. - Segui para o banheiro. Passei bons minutos debaixo do chuveiro, relaxando, despreocupada. Saí somente de roupão, enquanto Luan está todo esparramado na cama, mexendo em seu celular. - Vou pegar uma camiseta sua. - falei indo em direção ao seu armário.
- Uhum. - apenas murmurou, concentrado em seu celular. Escolhi qualquer uma e vesti. Como sempre ficou um vestido. Engatinhei na cama, até chegar próxima dele. Logo largou o celular, o colocando debaixo do travesseiro. Montei em seus quadris e ele segurou minha cintura.
- Eu ainda nem vesti essa camiseta. - Passou a mão por meus seios até o fim de minha barriga. Estou sem nada por baixo, assim, teremos menos trabalho.
- Desculpa, eu posso trocar.
- Não, tudo bem. Cê ficou felizona por ter o Jefferson lá né?! - Disse, acariciando minha cintura.
- Fiquei. Eu estava morrendo de saudade. Ah, e por falar em saudade, amanhã eu vou cedo pra casa. Quero passar o dia com minha família. Se você acordar e eu não tiver mais aqui, já sabe o motivo.
- Tudo bem. - Suspirou, me olhando com toda sua atenção. Eu amo isso! - Eu sei que cê anda deixando muitas pessoas em segundo plano pra ficar comigo aos fins de semana, quando não tem trabalhos da faculdade pra fazer.
- É tudo muito complicado, cê sabe. Nossa vida, o tempo curto. Mas eu não me arrependo. Nem um minutinho. Quero muito fazer isso dar certo.
- Nosso namoro já está dando certo. - Sorriu lindamente. - Obrigado por toda essa entrega viu?! Você é a mulher que eu sempre sonhei. - Joguei a cabeça para trás, sentindo meu coração agitado por conta de suas palavras.
- Conquistador! - brinquei e ele riu.
- É verdade, uai. - Apertou minha cintura. Nossos olhares voltaram a se encontrar. - Vou casar com você. - Suas palavras atingiram meu coração com força.
- Ah é? Mas eu tenho a opção de dizer não.
- Quem disse? - ele perguntou, entrando em minha brincadeira. - Não perguntei, eu afirmei que vou casar com você. Sem opção. - Ri e me inclinei para frente. mordendo sua bochecha.
- Você tá muito mandão. - Falei com a boca colada na sua. Ele chupou meu lábio inferior. Que delicia!
- É? - mordeu seu lábio inferior. - Vai casar e ponto. - Ri em seus lábios e ele sorriu. - Coisa linda da minha vida! - Me beijou. Em seguida, tivemos minutos quentes, gostosos. Matando a saudade física um do outro, depois de uma semana longe.
OIIIIIII, lindas! Olha capítulo novo, gente! Não demorei heeeein?! Só quis fazer vocês morrerem um pouco mais de amor por esse casal. Apenas. HAHA Gostaram?
Comentários respondidooos!
Bjs, Jéssica.
Como sempre lindos 😍😍
ResponderExcluirFofura medonha né???!! haha
Excluira fanfic passa no ano de 2016?
ResponderExcluirSim. Iniciou em 2015, houve aquele réveillon que eles ainda estavam " enrolados" e então agora a história está em 2016
ExcluirSe Luan falou tá falado, quero o casório
ResponderExcluirAguaaaaarrdeee!
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