sábado, 3 de junho de 2017

" Só felicidade. " Cap 141

Acordei cedo e tomei café da manhã com Sthefany e meus sogros. Os únicos acordados da casa. Não demorei a me despedir. Meu sogro se dispões a me levar em casa e eu aceitei, caso contrário teria que chamar um uber. Fomos até minha casa conversando sobre a vida, eu adoro realmente conversar com ele. É sempre tão sensato, tão maduro. Seu jeito extremamente civilizado, sempre com muita calma na voz. Eu já vi ele bravinho e mesmo assim continua civilizado.

- Obrigada, Amarildo. - O abracei.

- Por nada. - beijou meus cabelos. - Até mais tarde.

- Até. - É, nos encontraremos no show de Luan novamente. Abri a porta e saí do carro. Ao entrar em casa, ouvi as risadas de Gustavo e Diego e vi também a festa de meus filhos. Todos soltos pela casa.

- Tá feiona hein?! - Diego me olhou fazendo careta e eu lhe mostrei o dedo do meio. Devo realmente estar bem acabadinha. Apenas coloquei o vestido preto de ontem e vim segurando minha bolsa, casaco e botas.

- Isso daqui tá uma zorra! - Acariciei meus filhos, todos já estão aos meus pés, querendo atenção.

- Se o pai perguntar, a culpa é da Maria. - Gu disse brincalhão e eu ri. Me agachei e fiquei mais um tempo dando atenção a eles.

- A gente devia adotar outros né?! - Dei a ideia, sentando entre os dois, que me olharam feio. Ri.

- Depois que você recuperar a educação que a Gê te deu. - Diego alfinetou e eu cutuquei suas costelas, o abraçando em seguida.

- Te amo também. Morri de saudade. - Ele riu de leve.

- Quem fez isso? - Meu pai disse ao entrar em casa, interrompendo nossa conversa. Os cães correram para perto dele.

- A Maria. - Gu disse, segurando o sorriso. Lindo!

- Mentira dele, pai. - Falei segurando as bochechas de meu irmão e beijando-a repetidas vezes.

- Isso vem de você, Gustavo. - Humberto disse, se agachando para falar com os cães. Meu irmão gargalhou e me agarrou, me dando apertando em seus braços. Não basta o Luan...

- Cala a boca, sua coisa linda. - Disse, fazendo cocegas em minha barriga. Comecei a me contorcer rindo.

- Tudo bem, filha? - Meu pai perguntou ao se aproximar.

- Só tem ela aqui, valeu Humberto. - Diego se fez de ofendido. Meu pai riu e eu levantei para abracá-lo. Na verdade pulei em seus braços, tirando meus pés do chão e ele me segurou com um enorme sorriso.

- Tô muito, muito, muito bem. - Beijei sua bochecha. Sei que ele adora ter minha atenção. Se ele pudesse, teria minha atenção o tempo todo só pra ele. - Senti saudade de você.

- Sei... - Desacreditou.

- Esse cara é tão carente de você. - Gu disse, bem humorado.

- É verdade, pai. - Insisti.

- Se tivesse com saudade realmente, teria dormido em casa. - Alfinetou e eu desfiz o abraço.

- Começou. - Coloquei as mãos na cintura.

- Quanto ciúmes, mano! - Diego disse e meu pai negou com a cabeça.

- Eu senti saudade sim. E você? Sentiu? - Sorri, não querendo iniciar uma discussão logo cedo.

- Claro, Thaila. Por mim cê nunca tinha ido morar sozinha em Fortaleza.

- Por você, nossa filha nunca teria crescido. - Ouvi a voz de minha mãe e logo vi ela descendo as escadas.

- Vocês adoram pegar no meu pé! - Meu pai reclamou e eu ri, o abraçando novamente. Eu sinto uma falta danada deles. As vezes sinto tanta saudade que dói. Mesmo com todos os defeitos que meu pai tem, eu o amo infinitamente e sinto falta diariamente dele.

- Vamos a missa, família? - Minha mãe nos convidou, sentando ao lado de Diego. Logo todos concordaram. Ficamos mais um tempo conversando e brincando com nossos cachorrinhos. Fiquei sabendo que hoje é aniversário de um amigo nosso. Ele compõe música de pagode, para grandes cantores do Brasil. Diego e Gustavo vão dar uma passada na festa de aniversário depois do show do Luan. Insistiram para eu ir com Luan também, mas não dei certeza. Mais tarde eu decido.

Ao voltarmos da missa, almoçamos juntos e então Diego foi para sua casa, mas daqui a pouco voltará. Leizinho, cantor da banda Turma do pagode e nosso amigo, virá aqui. Claro, não só ele. Daqui a algumas horas a enorme varanda lá de cima, estará com vários amigos. Minhas melhores amigas também virão. Adoro quando junta todo mundo e eu posso aproveitar a companhia de cada um.

(...)

- Bora cantar, mano. - Um de nossos amigos disse, após minutos de animadas conversas e bebidas. Eu fiquei somente no suco, sentindo o friozinho agradável que uma das portas de vidros aberta, deixava entrar.

- Vamos! - Luíza foi a primeira a concordar.

- Só canto com microfone. - Gustavo disse, se fingindo de convencido.

- Cê gosta de um microfone né, mané?! - Outro amigo fez graça e nós rimos.

- Leiz, o rei do microfone, o que cê acha disso? - Diego continuou com a brincadeira, enquanto as risadas se misturam. Eu só observo tudo, com um enorme sorriso no rosto.

- Moleque maldoso! Qual é Diego? - Leizinho disse e eles gargalharam.

- Não trabalho com essas coisas, por isso eu tô calado na minha. - Um outro amigo disse na defensiva.

- Parem de coisa, bora cantar. - Fernanda levantou-se.

- Ei, vem cá. - Gu a chamou.

- O que cê quer, mano?

- Vem cá. - Insistiu e ela foi, sentando ao lado de meu irmão, no cantinho do enorme sofá creme em formato de L, os meninos se afastaram só pra ela sentar. Gustavo a abraçou e eu neguei com a cabeça. Meu irmão é fogo. Começou a falar baixinho próximo ao ouvido de minha amiga e então eu não pude mais ouvir nada.

- Vou pegar microfones. - Levantei segurando o sorriso, olhando Alice. Sei que não vai rolar nada entre os dois. São irmãos mesmo, isso é só gracinha. Gustavo adora comer qualquer uma na rua e pronto. Ele e Diego sempre agem assim, eu acho feio pra caramba. Mas... Fazer o que? Talvez eles possam mudar quando realmente amarem uma mulher. Quando voltei a farra melhorou muito! Nos revezamos cantando, claro, foi um horror. Até meu pai fez dueto comigo. Com certeza eu dei mais risada do que cantei. Minha mãe hora ou outra trazia comidinhas com Maria. Ela adora agradar as visitas. Alice a puxou em uma de suas aparições e as duas também cantaram. Os meninos aplaudiram, só porque era minha mãe. Eles realmente a adoram. Gravei alguns snaps de nossa diversão e quando Gu cantou uma música de Luan, eu não perdi tempo em gravar também. Ele com certeza vai rir muito vendo isso. Claro, depois de reclamar por eu estar em meio a tantos homens. O único que salvou a cantoria, foi Leiz. Ele canta divinamente. O único entre nós. Toda a galera vai para o aniversário de Juninho, nosso amigo compositor. Fiquei até animada depois de saber que todos vão. Se o Luan topar ir comigo, eu ficaria feliz.
(...)
Horas depois...

O camarim de Luan está uma bagunça triplicada. Ele ficou um pouco emburrado logo que cheguei, por conta do que viu em meus snaps. Ele tem alergia a maior parte dos meus amigos, só pode. Com o passar dos minutos, as conversas bem descontraídas, o ajudou. Seu humor melhorou e logo ele estava me abraçando, acariciando meus cabelos, vem ou outra me dava um beijinho. A maior parte do tempo sua atenção foi para os amigos. Uma enorme falação. Minhas amigas, Gu, Diego, Breno, Caio, Paiva, Dani... Entre outros amigos. Uma galera grande mesmo! Estou feliz da pontinhas dos cabelos até os dedinhos dos pés. Completamente feliz. Adoro estar com pessoas do bem, divertidas e que na maior parte do tempo eu não vejo. Antes de Luan subir ao palco, eu o convidei para o aniversário e claro, ele não é bobo. Aceitou de primeira. Ele não teria paz se me deixasse ir sozinha.

No camarote, encontrei algumas ex peguetes dele. Umas Bru me mostrou, como a boa cunhada e cúmplice que é. Outras eu reconheci através dos fã clubes. Eles me deixam totalmente informada. Nenhuma abalou minha autoconfiança. Ainda bem, não gosto de me sentir ciumenta. O que ajudou foi o fato de elas ficarem em uma distância razoável. Não ouço nada do que é falado sobre ele. Com certeza falam com as amigas. Estão no show do ex peguete gostoso que fode maravilhosamente. 

Ao fim do show, Luan, eu e minha turma de amigos, seguimos para o aniversário. É maravilhoso ver que ele se dá bem com a turminha que veio: minhas melhores amigas, Diego e Gu. Sei que se ele não gostar de outras pessoas que estiverem no aniversário, vai ser extremamente educado e simpático. Não devo me preocupar. Claro, ele vai falar pra mim depois, mas eu creio que um dia ele se acostuma com o fato de eu conhecer vários homens.

- Isso tá maravilhoso! - olhei todo o lugar, muito bem decorado. Luan riu, aposto que foi porque eu usei minha palavrinha. Ele nem trocou a roupa do show, veio diretinho. Continua imensamente cheiroso e o mal caminho inteiro. Logo encontramos o aniversariante, o cumprimentei e lhe dei um relógio de presente. Eu sempre aposto em relógio pros homens. Luan logo se enturmou com o restante dos meninos, enquanto eu me joguei na dança com minhas amigas. Acabei encontrando outras colegas e aproveitei para conversar um pouco. Vi olhares de algumas mulheres sendo lançados para o meu homem e quando eu realmente comecei a me sentir incomodada, me aproximei dele. Mostrando posse, marcando meu território. Acima de tudo foi uma noite divertidíssima! Na verdade, o dia e a noite. 
Só passei em casa para pegar minha mala e Alice, Luíza e Fernanda me deixaram no aeroporto. Fomos conversando mais um bocado durante o trajeto. Antes, eu me despedi de meu amor com vários beijos. Ele queria ir, mas para evitar tumulto eu não quis. Antes de embarcar postei uma foto com ele, que Alice bateu ainda na festa de Juninho:
" Olho pra essa foto e só penso: como não amar e não querer beijar esse homem? Entendedores me entenderão. 😅😋"






OIIIIIIIIIIII, lindas! Capítulo quentinho pra vcss. Gostaram? Thaila muito, muito, muito feliz. Nosso casal muito, muito, muito bem. 
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.

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