quarta-feira, 28 de junho de 2017

" E depois da meia noite ele aparece " Cap 150

Logo vi o ambiente bem lotado. É bem linda a decoração e tem um ar de rusticidade. É aconchegante mesmo. Nos direcionamos a mesa perto da parede toda decorada com frases. A localização da mesa que escolhemos é bem discreta. Melhor assim.

- Aqui é lindo. Como eu não conhecia esse lugar ainda? - Comentei, enquanto Alice senta ao meu lado e Nanda ao lado de Alice.

- É a nossa primeira vez também. - Luíza comentou.

- A primeira vez sempre é inesquecível. - Fernanda disse com malicia e nós rimos.

- E as meninas hein?! - Perguntei, ao perceber que nenhuma chegou ainda.

- Estão chegando, acabei de falar com elas. - Alice disse.

- Quem vem? - perguntei.

- Aline, Vivi, Gabriela e Lili.

- Eu não conseguia encontrar as três desde aquela gravação do Jorge e Matheus, vocês lembram? Gostei de ver elas ontem no restaurante também.

- Claro. - Alice riu de leve. - Os amigos de Luan pegaram elas.

- Até hoje eu não sei quem pegou quem. - Franzi a testa.

- O Wellington pegou a Aline, o Rober pegou a Lili e o He-man pegou a Gabi. - Lulu explicou.

-  He-man e Gabi combinam. Não quero shippar, mas ele é muito gente boa. - Sorri.

- Eles são bem legais, mas o Rober é muito mulherengo. - Alice comentou e eu concordei rindo de leve. Sinto saudade daqueles três. Espero vê-los amanhã em minha festa.

- Olha só, ela veio toda trabalhada no decote. - Nanda disse ao ver Gabi chegar. Ela deu uma voltinha e riu em seguida.

- Oi, amigas. - Logo se aproximou, cumprimentando de uma por uma. Sentando-se em seguida. - Já podemos pedir a vodka? - Perguntou bem humorada e eu ri dela.

- Essa bebida é pesada. - Comentei.

- Thaila, meu amor. Até a meia noite, nós podemos dar uma segurada, mas depois? Depois a gente pode beber muito! - Gabi continuou brincando e nós rimos.

- Sua maluca! - Alice disse.

- Tô brincando, vamos pegar leve. Amanhã a gente pode colocar pra rasgar tudo! - Rimos novamente.

- Eita, já tão chamando a atenção de todos com essas risadas discretas? - Aline disse ao se aproximar.

- Line! - Exclamei e logo ela veio me abraçar. fez o mesmo com o restante. As conversas de tantas pessoas no mesmo ambiente se misturam. Muita gente bonita.

- Nossa, quantos homens! - Aline disse olhando ao redor.

- Essa já chegou com a periquita pegando fogo. - Fernanda disse e nós rimos.

- Nossa, falou a puritana. - Ironizou e Nanda revirou os olhos.

- Blá, blá, blá. Vocês todas são umas... - Luíza foi interrompida por Gabi.

- Opa, opa! Olha lá, se começar as ofensas eu vou começar a soltar seus podres. - Gabriela ameaçou sorrindo e Luíza lhe mostrou a língua, em uma atitude infantil. Ri delas. Olhei em direção a porta e vi Vivi chegar e mais atrás Lili.

- Chegaram. - Falei ainda olhando na mesma direção.

- Até que enfim! - Aline bateu palmas e as duas riram, já próximas.

- Oi, suas gatas! - Lili disse.

- Oi, oi, oi! - Vivi acenou e logo todas nos abraçamos novamente.

- Já podemos começar a pedir. - Falei, olhando para o cardápio.

- Será que a Thai tá com fome? - Vivi ironizou e eu ri.

- Não, amiga. Meu estômago não aguenta nem água de tão cheio. - Ironizei também em tom de brincadeira e nós rimos.

- Sua linda! - Alice disse, me abraçando e eu sorri alegremente. Eu amo essas meninas! Começamos a pedir os petiscos não demoram a chegar, pedi salada também e um coquetel com álcool. Nós conversávamos animadamente. Risadas, relembrando momentos divididos, dividindo experiências engraçadas da vida. Soube por Vivi que seu namorado chega amanhã. Ele também foi convidado e fico feliz por ele fazer questão de vir comemorar comigo. As meninas pediram fondue de chocolate, enquanto esperávamos, gravando alguns vídeo para o snap e bebemos mais.
Quando nosso fondue chegou, ficamos animadinhas para comer.

- Uma fotinha antes. Vamos registrar o momento. - Lulu disse e logo pediu ao garçom. Fizemos pose e logo Luíza me passou, postei no mesmo instante: 

" Minhas meninas amadas que fazem eu me sentir extremamente amada " 

- Esperem! - Nanda disse e todas olharam para ela. - Já é meia noite! - Quase gritou, chamando a atenção de mesas vizinhas. Sorri olhando-as.

- Bora de parabéns mais uma vez? - Alice propôs.

- Não, não. Por favor. - Juntei as mãos, já prevendo a vergonha que vou sentir se elas cantarem. Tarde demais. Todas ficaram de pé e eu sorri, sentindo meu rosto queimar. Elas cantam e batem palmas, cerca de três mesas cheias ajudaram e eu quase morri de vergonha. Alice quase me obrigou a ficar de pé e eu coloquei as mãos em meu rosto, ainda sorrindo. Sorrindo de nervoso. Quando a música enfim acabou, eu sentei imediatamente. - Obrigada por me matarem de vergonha. - As olhei, sentindo meu rosto ainda fervendo de vergonha. Vi uma mesa com cerca de cinco rapazes nos olhando. Eles estavam claramente sorrindo, quase rindo de mim. Logo as meninas começaram com suas declarações, discretamente. Senti a emoção me tomar e segurei as lágrimas. Elas são umas lindas! Por fim, eu disse: - Amo vocês! Vamos comer! - Rimos e então voltamos nossa atenção para o fondue. Quando olhei em direção a entrada novamente, vi Luan ocupando uma mesa e dois homens. Puta merda! Nossos olhares se cruzaram, mas ele não demonstrou surpresa. Ele já me viu. Com certeza já havia me visto antes mesmo de eu notar sua presença. Desviei o olhar, sem acreditar na terrível coincidência. Meu coração está na boca e meus movimentos corporais estão difíceis. Meu Deus, por que? Eu não precisava ver ele. muito menos hoje.

|| Luan narrando ||

Meu show de domingo acabou sendo cancelado por conta de problemas técnicos, me informei se realmente séria necessário o cancelamento, não gosto de cancelar shows, porém já foi remarcado. Acabei voltando mais cedo para São Paulo e  indo compor com Dudu, Escandurras e Bruno Caliman. Depois de algumas horas, Bruno, Escandurras e eu decidimos ir a um barzinho. Dudu ficou esperando outro artista, ele me disse o nome, mas eu não lembro mais. Esqueci de tudo quando sentei e vi ela. Ela sorrindo. Sorrindo toda emocionada, enquanto uma das meninas falava algo. Já passa um pouquinho da meia noite. Já é aniversário dela. Meu coração reviveu. Meu corpo reviveu no instante em que vi ela. Eu estou sofrendo o pão que o diabo amassou longe dela. Agora estamos no mesmo lugar. Eu tô louco pra ir lá, falar com ela, desejar feliz aniversário e dizer o quanto desejo sua felicidade. Os meninos estão decidindo o que pedir, eu só consigo olhar pra ela. Tá tão linda! Puta merda, muito linda. Vi ela dizer algo animada, com seu sorrisão e em seguida seus olhos encontraram os meus. O sorriso desapareceu e meu coração doeu, ao perceber que ela não está satisfeita ao me ver. Ficamos em uma infinidade de segundos nos olhando. Meu coração já tá fazendo uma festa em meu peito e ao mesmo tempo estar querendo murchar por perceber a reação dela. Ela deixou de me olhar e eu respirei fundo.

- O que foi, boi? - Escandurras perguntou despreocupado.

- Minha ex tá aqui. - Os olhei, tentando passar naturalidade.

- Isso é bom ou ruim? - Bruno perguntou.

- Bom, mas a reação dela não tornou esse encontro tão bom. - Acabei me atrapalhando todo com as palavras.

- Vocês eram bonitos juntos. - Bruno comentou.

- É, mas acabou não dando certo. - Sorri fraco.

- Não se falam mais? - Escandurras perguntou.

- Eu... Ela disse que... Por ela não. Mas não precisa ser assim. - Franzi a testa, sentindo meu coração doer. Olhei ela novamente, enquanto come morango parcialmente coberto de chocolate, distraidamente.

- Ih, complicado. - Bruno lamentou.

- Lascou. - Escandurras também lamentou, com seu sotaque baiano.

- É aniversário dela hoje. - Sorri de lado e então eles não resistiram, olharam na mesma direção que eu.

- Aquela loirinha... - Bruno comentou, se distraindo com as amigas de minha namora... Ex namorada.

- He-man já pegou. - Ri de leve.

- Filho da puta sortudo! Gostosa, cara. - Bruno disse.

- Ela não parece tá com um humor ruim. Talvez, não seja tão ruim cê ir lá. - Escandurras disse.

- Não sei. - Coloquei os cotovelos na mesa e apoiei meu queixo em uma das mãos.

- É tentando que se sabe. - Bruno palpitou.

- Vamos escolher as bebidas. - Tente mudar o foco do assunto, mas meu corpo todo está em êxtase. Que saudade da minha gatinha. Do cheiro dela, de sentir aqueles cabelos em minhas mãos. Saudade da boquinha, da voz adorável, da bunda. Saudade da companhia e do amor que ela me dava. Saudade do meu projeto de gente.
Fizemos os pedidos e enquanto esperamos, fiquei olhando ela a maior parte do tempo. Tentei prestar atenção no assunto dos meninos, mas em meus pensamentos só rolava uma confusão: Vou até lá. Não vou. Vou. Não, não vou. É, eu acho eu vou sim.

- Cassete, Luan! Vai logo lá. - Bruno falou ao perceber meu jeito ainda mais distraído que o normal.

- Eu ainda não sei se devo. - E nesse instante ela me olhou novamente. Meu coração acelerou de imediato. Porra, ela mexe muito comigo.

- Puta que pariu, vai lá. - Escanrrudas também aconselhou. Levantei de supetão e então ela olhou para Luíza, que fala algo. Suas amigas já me viram. Comecei a caminhar e antes de chegar até ela, acabei sendo parado por cerca de três vezes para bater foto com as pessoas. Em nenhum momento Thaila me olhou, o nervosismo tomou conta de mim. Sou todo nervosismo e expectativa. Uma péssima combinação. Cheguei até a mesa delas.

- Oi, boa noite meninas. - Coloquei as mãos nos bolsos e todas me responderam educadamente, menos Thaila. Ela apenas me olha séria. - E ai, tudo bem? - A olhei diretamente, me sentindo completamente sem graça por ela não ter ao menos levantado.

- Estava, Luan. - Senti uma faca rasgando meu peito. Porra. Porra. Porra. Eu não deveria ter vindo.

- Amiga... - Alice disse baixinho, em tom de repreensão.

- Não precisa me tratar assim, eu só queria te desejar feliz aniversário. - Ela continuou me olhando séria, sem demonstrar nenhuma emoção há não ser raiva. Só Deus sabe como eu fiquei ao receber esse olhar.

- Por favor, não força a farra. - Falou, enquanto todas me observam. Que constrangedor.

- Luan, acho que não foi uma boa ideia. - Fernanda disse solidária, franzindo a testa.

- Vem comigo rapidinho. - Voltei a tentar uma conversa. Já perdi a dignidade mesmo.

- Não.

- Thaila! Aqui fora, rapidinho. - Quase implorei com o olhar.

- Luan, não.

- Amiga, algumas pessoas estão olhando. - Vivi falou.

- Por favor. - Falei e então ela bufou. Levantou-se e saiu andando rapidamente, puta de raiva. A segui comemorando por dentro. Logo que saímos em meio a olhares ela cruzou os braços na altura dos seios e eu olhei eu macaquinho listrado perfeitamente em seu corpo. Ela tá tão linda!

- Só vim aqui fora, porque aquilo já estava virando um show. Por sua causa! - Disse de forma um pouco agressiva. Ainda bem que não tem quase ninguém na avenida. Somente os automóveis passando o tempo todo.

- Não precisava me tratar daquele jeito.

- Você queria um abraço e um agradecimento pelo que fez comigo? Não seja tão cara de pau! - Cuspiu as palavras sem hesitar, olhando em meus olhos o tempo todo.

- Não, isso não. Mas nós podemos nos cumprimentar quando a gente acabar se vendo por aí. Somos maduros o suficiente. - Olhei bem para seus olhos. Eu amo a cor deles.

- Não, nós não podemos. Era isso? Não lembra da sua última visita ao meu apartamento? Eu não quero que fale comigo. Sinto desprezo por você.

- Thaila! - Franzi a testa. Suas palavras machucam e ela as usa sem parar. Me agredindo o tempo todo. - Caramba! - Fiquei com vontade de jogar tudo em sua cara, falar tudo que fiz pelo bem dela. Por ela. Suspirei e ela começou a bater a sola de seu salto freneticamente no chão, me olhando impaciente. É, está tudo fracassado. Lamentei profundamente. - Feliz aniversário. - sorri torto, me sentindo despedaçado. Ela me odeia. Não adianta tentar falar sobre como vai ficar nossa relação, tentar ser amigáveis um com o outro. Ela me odeia. - Você merece toda a felicidade desse mundo. Sei que todo mundo sempre usa essas palavras em aniversários, mas você verdadeiramente merece. - Senti minha garganta se fechar e então engoli seco, segurando minhas emoções. - Eu admiro muito você. - Inclinei a cabeça para o lado e coloquei as mãos nos bolsos novamente. Agora ela me olha magoada. Claramente magoada. Culpa minha. Eu não precisava ter inventado aquela mentira. - Desejo de todo o coração que você alcance seus objetivos pessoais e profissionais. Você é especial demais viu?! Nunca deixa de esbanjar o sorriso lindo que Deus te deu. - Ela desviou seu olhar do meu, olhando para os carros em movimento. Abaixei a cabeça, olhando para meus pés. Voltei a olhá-la. Continua olhando para o trânsito. Tenho certeza que algumas pessoas lá dentro do barzinho conseguem nos ver, mas isso pouco importa agora. - Você é luz na vida das pessoas. Que Deus continue te protegendo e te abençoando. - Ela voltou a me olhar com os olhos cheios de lágrimas. - O sorriso lembra? - Pedi, sentindo as lágrimas invadindo parcialmente meus olhos. Nós dois estamos sofrendo, mas eu tinha que fazer o que fiz, talvez eu mudasse a maneira que fiz, mas isso também já é impossível.

- Terminou o que tinha pra falar? - Franziu a testa,  falando em um fio de voz.

- Terminei. Posso te dar um abraço?

- Eu acho melhor não.

- Só hoje. - Ela suspirou e então descruzou os braços me olhando. Cedeu. Sorri e me aproximei para lhe abraçar, passei  um braço em volta da sua cintura fininha e a outra mão pousou em seus cabelos. Ela colocou as duas mãos em um ponto alto de minhas costas. - Não queria que fosse assim, mas... Ah, deixa pra lá. - Meu corpo todo relaxou ao sentir seu corpinho encaixando no meu, senti seu cheiro doce e percebi sua respiração irregular.

- Espero que você nunca repita o que fez comigo. Ninguém merece passar por isso e, por favor, nunca mais fale comigo. - Fechei os olhos com força, sentindo uma dor terrível.

- Como você quiser. - eu disse por fim e então ela desfez o abraço.

- Preciso voltar para minhas amigas. - Olhei minuciosamente seu rosto, querendo guarda cada detalhe. Não faço ideia de quando verei novamente minha saudade.

- Tudo bem. - E então ela se virou, deixando seu cheiro comigo, deixando as emoções a flor da pele, me deixando despedaçado.












OIIIIIIIIIIII lindas! O reencontro aconteceu. Foi bem tenso né?! Dois corações sofrendo. Thaila exalando raiva e o Luan continua mantendo segredo sobre o real motivo do término. Sei que o encontro não foi como vocês queriam. Esse reencontro não estava em meus planos, mas como vocês pediram muito e eu levo em consideração os comentários de vocês, cedi ao pedidos. O capítulo foi feliztriste. Tudo junto.
Comentários respondidoooosss! 
Bjs, Jéssica.



15 comentários:

  1. Eu tô morrendo de amor por você e por esse casal.Primeiro pq você é uma linda,e segundo pq deu pra aguentar. Foi tão lindo!Tô chorando com a parte que ele pediu um abraço pra ela.pensei que ela não iria ceder, você fez valer a pena! Continua pq eu tô chorando.♥

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  2. Aí que judiação com o meu casal, coração chega despedaçar 💔💔 KKKK

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  3. Cada capítulo é um tiro, não sei se estarei viva até o final da fanfic! Kkkkkk bjs sua linda!

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  4. 😪😪😪😪😪😪😪💔💔 preciso desses dois juntos logo , ele bem que podia aparecer na festa dela e fazer uma declaração na frente de todo mundo , e falar o motivo do término foda-se o pai dela ... Com um tempo seu Humberto ia entender

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  5. Que encontro lindo dos dois pena que os dois estão com o coração partido 💔💔 continua por favor

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  6. Que encontro lindo dos dois pena que os dois estão com o coração partido 💔💔 continua por favor

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  7. Meu coração doi de ver os dois assim , continua q esta arrasando Jessica❤
    Acho q já ta na hora de ele falar com alguém , seilá , ela descobrir que tudo o que ele fez foi pensando nela. Ai to com o coração na mão.
    Beijs

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  8. Tá bom, já pode falar a verdade é voltar. Por favor rs

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  9. Eu vou dar o ar da minha graça de novo Jessica kkkk tava beem p da vida com vc, n me conformo em vc separar por taaaanto tempo o melhor casal de fanfic

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  10. Só eu que pulei ao pra parte do Luan? Sei que isso precisa acontecer, but só consigo ler o que tem os dois juntos o resto tô vendo por cima hahaha

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  11. To sofrendo com isso ! 😢. Seu Humberto tem que se arrepender que raiva

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  12. Gente, thaila nao tem culpa. Ela é vítima na história, é triste pq os dois sofrendo eu nao aguento. Tomara que esse sofrimento acabe logo, seja Luan ou Humberto contando toda a verdade. Ou ela escutando alguma conversa do pai com alguém (voto por essa possibilidade) hahhahahah

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  13. Eu super voto , não sou eu como todas meninas pra voltar nosso casal de volta porfavor chega de sofrimento nega 🙁

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