- Vai ser lindo, filha. - Minha mãe disse animada sobre minha festa ao entrarmos em casa.
- Vai. Eu amei o lugar! - Comentei animada também. Tudo está sendo feito com tanto capricho. - Olha só! - Sorri para Diego que está sentado junto com meu pai e meu irmão no sofá da sala.
- Ei, eu quero que cê faça aquele doce caseiro de leite. - Disse sem rodeios.
- Oi, Diego. Tudo bom, amigo? Ah, sim, sim, eu tô bem. Obrigada por perguntar. - Ele gargalhou e então eu soltei a bolsa na poltrona sorrindo, minha mãe fez o mesmo logo em seguida. Me inclinei um pouco para beijar a bochecha dos três homens. Sentei ao lado de Diego e minha mãe ao lado de meu pai.
- E ai, tudo certo pra segunda? - Di me olhou.
- Mais que certo. Já tem o look?
- Cê pensa que tá falando com uma das suas amigas? Me respeita! - Ri dele e apertei suas bochechas.
- Eu vou fazer seu doce amanhã tá? - soltei sua bochechas.
- Fechado. Cedinho eu tô por aqui. - Revirei os olhos com sua ansiedade e ele riu.
- Eu tô tão animada pra essa festa! - Minha mãe comentou.
- Você gostou do lugar, Thaila? - meu pai perguntou.
- Amei. Muito lindo e diferente. Tem uma enorme parede toda de vidro. É incrível!
- Que bom que ficou ao seu gosto. - ele sorriu e eu sorri também.
- As meninas vão vir dormir aqui mesmo? - Gu perguntou, mudando de assunto.
- Vão. Elas já devem tá chegando. - É, minhas melhores amigas e eu combinamos de dormir todas juntas em meu quarto. Mas já deixei claro que um assunto está proibido, espero que elas respeitem meu pedido.
- Ô Maria! - Gustavo gritou e segundos depois Maria apareceu. - Elas vão vir mesmo. - Fez careta e eu os olhei sem entender. Maria também está confusa. - Você disse que não queria elas aqui, mas vai ter que aturar. - Disse sério e eu ri.
- Esse menino! Deixa de mentira, Gustavo! - Maria se defendeu e Gu gargalhou.
- Senta aqui com a gente, Mariazinha. - Chamei ainda sorrindo.
- Tô terminando de fazer uma torta de abacaxi.
- Você não para! Por que não deixou pra amanhã? - Minha mãe a repreendeu de forma amigável.
- Eu quis fazer logo. - Neguei sorrindo. Essa é a Maria. Nunca deixa faltar alimentos gostosos em nossa casa. Geralmente ela dorme aqui, não são todos os dias. Eu não sei bem como funciona, minha mãe é que se encarrega disso.
- Vem cá, Maria. Me dá um beijo. - Gu levantou e a agarrou, enquanto ela reclama e nós rimos. Ele beijou sua bochecha repetidas vezes e quando a soltou ela reclamou, voltando para a sozinha. Ainda estávamos nos recuperando das risadas, quando meu pai disse:
- E a faculdade? - Que bosta.
- Tá indo bem. - respondi vagamente.
- Aquilo não era pra ter acontecido. - Relembrou a dp.
- Humberto, lembra da nossa conversa? - Minha mãe disse o repreendendo. Ouvimos buzinadas seguidas.
- Chegaram! - Levantei, sentindo o sorriso voltar ao meu rosto. São minhas amigas! Eu quase morri de saudade. Fui até a porta e em seguida as recebi.
- Esse teu brilho tá me ofuscando! - Nanda já chegou brincando.
- Sua boba! - Lhe abracei. - Tudo bem?
- Sempre bem, amiga. - Desfiz o abraço.
- Senti saudade de vocês! - Falei sorrindo, enquanto Lulu tira sua bolsa do banco de trás e Alice já vem me abraçar.
- Eu também senti saudade da sua cara feia. - Luíza disse e nós rimos.
- Preparada pra amanhã? - Alice perguntou ao me abraçar.
- Nossa noite de amanhã?
- Não, amiga! O dia todo! - Riu divertida. Elas estão fazendo um grande mistério de como vai ser meu domingo.
- Como assim o dia todo? - Desfiz o abraço e as olhei curiosa.
- Não sabe de nada, Thailinha... - Luíza disse e me abraçou.
- Cuidado com o que vocês aprontam! - Lhe dei um tapinha no ombro e ela riu.
- Perdeu a confiança em nós? - Me olhou, desfazendo o abraço.
- Claro que não, mas sei que vocês tem uma alta dose de loucura nessas cabecinhas. - Elas gargalharam e então entraram, eu fui logo atrás.
- Oi, gente! - Nanda disse animada, quase gritando ao ver minha família.
- Boa noite, Tião! Boa noite, Gusnadinha! Boa noite, Gê gatona! - Luíza falou animadamente, enquanto Alice já abraça todos. Olhou por fim para o Diego. - Boa noite Diego. - Falou sem animação alguma.
- Vai se ferrar, Luíza! - Ele riu e ela pulou no sofá o abraçando.
- Te amo, cara! - Ouvi ela dizer, enquanto Gustavo já implica com Nanda e Alice fala algo com meu pai e minha mãe. Uma confusão de tantas conversas ao mesmo tempo.
- Maria! - Gustavo voltou a gritar. - Cadê a vassoura que eu pedi pra você colocar ao lado da porta? - Brincou.
- Para com isso, Gustavo! - ,meu pai o repreendeu, enquanto as meninas riem.
- Elas sabem que é brincadeira. - Minha mãe disse sorrindo.
- Isso tudo é amor, Gus! - Alice disse.
- Eu não gosto de você, magrela. - Ele fez careta e ela lhe deu um tapa.
- Olha isso, Tião! - Olhou meu pai e ele sorriu. Ele adora minhas amigas. Meu pai passou o braço em volta de seus ombros fraternalmente.
- Quero comer. - Luíza disse ainda agarrada em Diego.
- E ai, Dieguito! - Nanda soltou beijo e Di soltou de volta.
- Aqui não é restaurante. - Gustavo continuou a brincar e todos riram novamente e ele nos acompanhou. - Tem uma torta de frango e um escondidinho de carne. Vão lá. - Ele disse.
- Eu não tô com fome. Será que tem alguma coisa doce? - Alice disse.
- Sempre tem. - sorri.
- Vamos lá. - Nanda puxou e eu as acompanhei. O restante continuou na sala. Na cozinha as conversas descontraídas continuaram e nós rimos bastante com Maria, enquanto minhas amigas comiam. Voltamos para a sala e falamos sobre meu aniversário na maior parte do tempo. Não teve assunto desagradável, seja sobre Luan, seja sobre a dp na faculdade. Quando todos decidiram subir, as meninas e eu pegamos algumas besteiras para comer na cozinha. Subimos gargalhando das idiotices de Nanda. Ela sempre foi a mais maluquinha de nós quatro.
- Vou trocar de roupa. - Luíza comentou e já foi se trocando em nossa frente mesmo, enquanto Nanda continua a contar sua experiência com o ultimo peguete. Um jogador de futebol, apresentado por Gustavo em uma das festa que foram juntos. Eles nunca deixam de sair juntos e elas nunca deixam de aparecer por aqui mesmo eu não estando em São Paulo.
- Tá bem enrolada essa relação né?! - franzi a testa já começando a me trocar também.
- Você precisa presenciar a forma que ela muda de humor por causa dele. - Alice disse. - Quando estão bem ela fica feliz da vida, quando eles discutem por bobagem, ela fica quase cuspindo fogo.
- Mano, você acabou de me chamar de dragão? - Fernanda se fingiu estar ofendida e nós gargalhamos. - Não fico mais um segundo nessa casa. - Caminhou até a porta, mas logo voltou sorrindo. - Ele é muito ciumento, amiga. Já te falei sobre isso em nossas conversas. - Assenti e terminei de vesti meu pijama. Uma calça em conjunto com uma blusinha.
- Ciumento é horrível! - Falei ao lembrar de Luan.
- Ela sabe bem. - Luíza disse me olhando.
- Mas eu gosto do danado! Caramba, como pode? - Nanda bufou e eu sorri. Pode demais. Eu amei tanto o Luan. O fato de ele ser ciumento não atrapalhava em nada meu sentimento.
- Acontece, amiga. Mas e namoro? Ele não fala sobre isso?
- Já falou umas duas vezes, na verdade, insinuou um possível namoro. Mas eu não quero. Já sinto vontade de arrancar a cabeça dele sem ter nada sério, imagine se eu tivesse? - Ri dela mais uma vez.
- O cara é gato! Cê viu o insta dele? - Luíza disse.
- Vi, joga no Palmeiras. Ele é lindo mesmo. Fico me perguntando como meu irmão conhece ele. - Ri de leve.
- Gustavo conhece todo mundo. - Alice disse e eu tive que concordar.
- Mesmo sendo jogador de um time rival. - Lulu riu de leve. Nos calamos por um momento, até que Nanda suspirou.
- Amiga, deixa ver no que vai dar. Pode dar muito certo. - Falei.
- Ainda bem que a Thai não ficou amarga com essa coisa de amor. - Alice comentou.
- Não é porque deu no que deu comigo, que todas vão passar por isso. Eu não quero mais namorar ninguém, mas são histórias diferentes, pessoas diferentes.
- Até parece que vai ficar sem namorar pra sempre! Deixa só você esquecer aquele trouxa. - Lulu disse.
- Na verdade a trouxa sou eu. - Ri da minha própria desgraça pela primeira vez.
- Não fala assim. Você confiou nele, amou ele. Pena que nem todas as pessoas tem um bom caráter, - Alice disse.
- É, aquele filho da mãe não te merece! - Nanda disse.
- Não vamos entrar nesse assunto proibido né? Lembram do meu pedido? - As olhei.
- Tá. - disseram juntas.
- Mas então, Nanda. Você me disse que ele vai pra Europa? - Voltei a focar o assunto em minha amiga.
- Possivelmente, ele recebeu proposta de dois times. Ainda tem isso. Não vou namorar um cara que mora na Europa.
- Distância não é problema. - Alice disse. Ela é tão romântica.
- Pra mim não dá. Se ele for é ainda esse ano.
- Complicado. - Fiz careta e então continuamos a conversar sobre esse assunto, até entrarmos em outros. Elas não tocaram em nada profundo sobre Luan e eu, sobre a traição e sobre o quanto eu devo estar sofrendo com tudo isso. Eu realmente tenho as melhores amigas do mundo! Tentei descobrir algo sobre o dia de amanhã, mas o sigilo é absoluto. Eu tenho certeza que elas vão tornar meu dia inesquecível. Elas sempre fazem nossos momentos se tornarem história boas pra contar, pra lembrar. Mesmo que seja situações aonde a gente se ferrou muito, no fim, nós rimos. Espero que seja assim com Luan também. Espero que no futuro eu dê boas risadas de tudo isso e lembre o quão boba eu fui ao sofrer por alguém sem caráter nenhum.
(...)
No dia seguinte
- Vamos, Thaila! - Ouvi uma voz bem distante. É Alice.
- Acorda, caramba! - Fui atingida por um travesseiro. Essa é a voz de Nanda.
- Thaila! - Luíza realmente gritou e me sacudiu. Acordei totalmente e resmunguei.
- Ainda é cedo. - Reclamei.
- Levanta. Nós temos mais dia incrível para viver juntas. - Alice disse animada.
- Vamos viver um dia inesquecível nessa cama. Só mais meia horinha. Só isso. - Pedi.
- Não. - Luíza disse e uma delas puxou minha coberta. As olhei brava.
- Que merda!
- Cala a boca. Levanta logo. - Nanda disse e então eu sentei na cama, ainda olhando as três bem brava. Elas riram descaradamente de mim.
- Vão se foder. - Fingiram espanto e eu segurei o sorriso, indo em direção ao banheiro. É, elas realmente estão animadas pra isso. Eu tenho absoluta certeza que vou estar radiante no fim do dia.
OIIIIIIII lindas! Demorei pra voltar né? Esse foi um capítulo complicado, quase não consigo terminar. Faltou tempo e quanto tive, não conseguia escrever muita coisa. Acontece. Agora sobre o capítulo: Família maravilhosona essa né? Humberto como sempre falando algo em um momento inapropriado. E essas amigas? O que será que reservaram para a Thaila? E essa absoluta certeza de que vai estar radiante no fim do dia... Sei não hein?! Gostarammm???
Obrigada por todos os comentáriosssss, eu amo ler todos e ver o envolvimento de vocês com a história. Obrigada mesmo, fico muito feliz! Não respondi os do capítulo anterior para não adiar mais a postagem desse capítulo. Já demorei demais né?
Bjs, Jéssica.
Aí meu Deus.. tô nem um pouco curiosa, continua logo muie
ResponderExcluirNo próximo capítulo tu vai continuar curiosa hahaha
ExcluirSó quero Luan nesse aniversário ia ser babado kkk
ResponderExcluirHAHAHAHA vcs querem a volta do casal, já entendi
Excluirmrninas que não vem a hora de um casal voltar, me add
ResponderExcluirCreio que todas te adicionaram não é?! hahaha
ExcluirLuan deveria aparecer de "surprise" nesse aniversário, e dizer que terminou por causa do senhor Humberto. Kkkkkkkk
ResponderExcluirHAHAHA tu já quer resolver tudo
ExcluirEssa fexxxxtinha vai ser babado hahahahah
ResponderExcluirNum digo nadaaaa... hahaha
ExcluirTao linda essa relação das amigas ! Thai aproveita tudo de bom que elas te proporcionar nesse dia
ResponderExcluirVão proporcionar O dia!
ExcluirFaz o Luan surgir logo ou ela descobrir QUERO ELE NESSE ANIVERSÁRIO FAZENDO UMA DECLARAÇÃO INESQUECÍVEL OU SEJA QUERO ELES JUNTOS 😍😪
ResponderExcluirHAHAHA calmaaa, linda
ExcluirFAZ MARATONA E JUNTA ESSE CASAL PLEASE 😂❤️
ResponderExcluirMaratona tá complicado agora, mas eu vou juntar eles tá?! Calma haha
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