sábado, 30 de setembro de 2017

" Se despedindo dos cearenses " 186

Os dias se passaram, eu nunca estive tão ocupada. Já escolhemos a casa, já fui a consulta e minha médica disse que provavelmente poderemos ver o sexo do bebê próximo mês. Agora estou indo para Fortaleza, trancar a faculdade e me despedir de meus amigos. Luan e eu estamos morando juntos fazem três dias e a casa ainda não está totalmente decorada como eu quero. Minha barriga enfim está com um formado de gestante e eu não sei definir a emoção que sinto todas as vezes que me olho no espelho e sei que tem uma vida se formando dentro de mim.
Luan viajou ontem a noite e eu dormi sozinha sem problemas. Sinto tanto sono, nem dá tempo de perceber que estou sozinha.

- Ai que saudade! - Abracei Vini ao entrar em seu carro.

- Você é uma tratante, Thaila! - Ele fez birra, me abraçando de volta.

- Meu amor, você acha que é fácil pra mim? - O olhei. Fez uma careta mostrando insatisfação. - Toca, motorista! - Brinquei e ele me olhou entediado. Eu morri de saudade do meu loiro!

- Aqui fica sem graça sem você. - Continuou lamentando.

- Você vai sobreviver. - Falei de maneira descontraída e ele me olhou entediado. Ri e peguei meu celular mandando mensagem para Luan e minha mãe. Disse aos dois que já cheguei e aproveitei para me certificar se Romeu está dando muito trabalho. A cada dia meu cachorrinho fica mais danado. Totalmente diferente de Julieta, mas não deixa de ser encantador. Ele ficou com minha mãe e tadinha, ela vai ter que aturar suas safadezas esses dias.

- Tu anda se cuidando? - Vini puxou assunto.

- Não. - fiz careta. Sei que ele se refere ao meu corpo.

- Thaila... - Me repreendeu.

- Mas eu tô tentando seguir uma alimentação saudável.

- Tentando? - Me olhou rapidamente, segurando o sorriso e eu ri.

- Não sou de ferro, ué. - ele negou com a cabeça.

- Mudando de assunto... O Gustavo tá amando a nova cidade né?!

- Sim, muito! Me manda fotos todos os dias. Até vídeos. Eles dois estão me causando uma saudade danada. - Suspirei.

- E seu pai?

- Também, Vini. Eu o amo, apesar de ele ter feito o que fez. Não contei pra ninguém, mas já me peguei chorando por sentir saudade deles.

- Os hormônios não ajudam, né?! - Me olhou compreensivo.

- Não mesmo. Mas eu sei que choraria de qualquer maneira, vai levar tempo até eu me acostumar. Mas mês que vem vou dar um jeito de ir lá. Estava pensando em levar o Jefferson. Te contei como ele ficou animado quando soube da gravidez? - Sorri.

- Não. Que bom que ele reagiu bem, pensei que sentiria ciúmes.

- Eu também pensei. Mas não, pelo contrário. Meu menino está um rapaz.

- Um rapaz vitorioso.

- Ah, isso ele é mesmo. - Sorri orgulhosa. Continuamos conversando sem parar até chegarmos ao meu apartamento e quando eu subi sozinha, senti um aperto no peito. Eu passei tanto momentos bons nessa cidade, nesse lugar. É claro que não é um adeus sem volta, eu nunca vou deixar de vir aqui. Mas mudanças sempre são difíceis. Mesmo que seja uma mudança pra melhor. Não estou deixando uma rotina ruim, estou deixando uma rotina boa, por uma outra rotina boa. Por isso estou sofrendo. Entrei e lembrar de Julieta foi inevitável. Senti meus olhos marejados e eu olhei toda a sala. Lembre de quando cheguei. Thyane me ajudou com a mudança. Ysis correndo pela casa. O início da minha amizade com Vini, nosso laço se firmando. Ele me visitando, nós dois dividindo probleminhas, ele me ajudando com trabalhos da faculdade. Pegando no meu pé para não faltar academia. Nossas farras na casa de Wesley. Vivi e Mathias invadindo minha vida, acrescentando. Vinícius me presenteando com a cadelinha mais linda do mundo! Eu ganhando uma companheira. Suspirei e sentei no sofá. Eita, foram muitos momentos! Lembrei de quando conheci Luan e sorri sozinha. Foi aqui em Fortaleza, através de Wesley. Esta cidade realmente me trouxe grandes presentes. Levantei e comecei a passear por todo o apartamento. As lembranças do passado me invadindo com força. A cada passo, uma lembrança diferente. Sorri o tempo todo. Parei em meu quarto e mandei mensagem para Mathias e Vivi avisando sobre a minha chegada. Não houve resposta imediata. Os dois estão na faculdade essa hora. Olhei minhas redes sociais, até eu sentir meus olhos pesando. Tenho tanto sono acumulado ultimamente. Não demorei para dormir.

Acordei com batidas na porta. Ainda um pouco desorientada, mas logo reconheci as vozes. E então eu os vi.

- Ai, não acredito! - Berrei, ainda com a voz rouca. Vivi e Mathias sorrindo para mim. Levantei rapidamente e vi os olhos de ambos descendo para minha barriga.

- Como tá linda! - Vivi falou claramente encantada. Abracei minha amiga tão forte!

- Que saudade de você, minha linda.

- Eu também estava morrendo de saudade. - Me apertou.

- Ei, vem cá. - Mathias chamou. O abracei imediatamente. - Minha criança! - Sorri.

- Meu gato! - Desfiz o abraço em seguida, ostentando um sorriso que não cabe em minha boca.

- A barriguinha tá aparecendo timidamente ainda. - Mathias disse, acariciando.

- Não aguento tanta fofura! - Vivi disse ainda encantada e eu sorri.

- Ainda nem descobri o sexo. - Fiz bico.

- Ah, mas eu aposto que tu tem algum palpite. Mãe sente. - Vivi me olhou.

- Pior que não. - Ri de leve. - Eu não faço a mínima ideia. O Luan que já planejou algumas coisas dependendo do sexo.

- O que? - Mathias quis saber.

- Se for menina só vai namorar depois dos 30, se for homem vai ser cantor e não jogador. - Rimos.

- Tá com medo do filho seguir os caminhos do tio? - Vivi questionou ainda rindo.

- É um bobo. Ele brinca, mas eu sei que vai apoiar nossos filhos nas profissões que eles quiserem seguir.

- Filhos? Já quer mais? - Mathias me olhou espantado e eu ri.

- Vamos pra sala. - Chamei. - Digo filhos por que eu não quero parar só com um.

- Ótimo, amiga. Vocês vão formar uma linda família! - Vivi apoiou e seguimos para sala. Sentamos no sofá.

- Cê diz que ele vai apoiar na profissão, mas sobre a filha namorar depois dos trinta... Sei não, acho que foi sério. - Mathias disse, segurando o sorriso. Concordei. Eu tenho absoluta certeza que Luan será muito ciumento quando tiver uma filha.

- Ele tá sendo um lindo comigo. - Suspirei apaixonada.

- Ainda bem que tudo se resolveu e enfim vocês estão bem. - Vivi sorriu.

- É, é verdade. Mas me contem, como está a faculdade? - Quis saber e então me deixaram por dentro dos pequenos acontecimentos. Falaram dos professores que perguntaram por mim, as pessoas sentem minha falta. - Eu tô com o coração partido por estar trancando, nós sabemos o quanto amamos nossa profissão.

- É, nem me fala disso. - Vivi falou com a voz embargada e então meus olhos marejaram. - Eu vou morrer de saudade de você. - Me olhou com os olhos marejados também.

- Eu não vou embora pra sempre, nós vamos continuar nos vendo. - Sorri de lado. Meu coração está tão pequeno.

- Você é uma filha da mãe, cara! - Mathias reclamou, franzindo a testa. - Desculpa. - Disse logo em seguida e nós rimos. - Eu entendo, você tá com o gostosão, grávida. Casada né?!

- Não oficialmente, mas sim. Digamos que casada. - Sorri. - Essa fase veio bem antes do que eu imaginei. Mas, eu estou sabendo lidar com isso.

- Que bom. - Vivi disse. - Preciso te contar uma novidade. - Segurou o sorriso.

- Fala. - Fiquei curiosa.

- Fiquei noiva ontem. - Me mostrou a mão com uma aliança lindíssima.

- Mentira! - Soltei um pequeno grito e pulei em cima dela, nós duas deitamos no sofá. Ouvi a gargalhada de Mathias. - Parabéns! Vocês são um casal foda! - Ela riu.

- Sim, nós somos. - E então foi a vez de eu rir. Saí de cima dela e sentei entre os dois.

- Como foi? - Eu quis saber.

- Fomos jantar, depois caminhamos a beira mar e ele de repente parou e fez o pedido. Eu fiquei de cara, chorei, fiquei boba.

- Anw! - Sorri.

- E eu continuo solteiro. - Mathias sorriu. - Não existe vida melhor.

- Vou viver pra ver você namorando, casando... - O olhei.

- E eu vou viver pra saber se vai ser com homem ou mulher. - Vivi falou e nós rimos. - Vai ter uma festinha de noivado próximo fim de semana, amiga. - Me comunicou, já suplicando minha presença com o olhar.

- Vou fazer o possível. Juro. Eu estou atolada de coisas pra fazer, mas eu quero muito estar presente nesse momento.

- E eu vou ficar muito, muito feliz se você vier. - Sorri.

- Me conta, quando vão casar?

- Depois que eu me formar. - Continuamos conversando sem parar. E só paramos quando eu senti minha barriga roncar. Peguei minha bolsa e então decidimos ir almoçar juntos. Já na sobremesa, eu celular tocou.

- É o Luan. - Falei sorrindo.

- Que porra, Thaila! Você não responde mensagem, caramba. - Falou irritado, mas com a voz ainda sonolenta.

- Cara, pra que esse estresse? - Revirei os olhos, enquanto Vivi está em uma conversa com Mathias.

- Eu fico preocupado, amor. - Seu tom mudou e eu sorri. Que saudade do meu amor!

- Estou com Vivi e Mathias, nem lembre de celular.

- Mathias. - Rosnou e eu ri.

- Acordou agora, bebê? - Quis confirmar.

- Foi. Sonhei com você e nosso trenzinho.

- É? Como foi?

- Era o dia do parto. Você tava sentindo dor e eu desesperado. Quis te acompanhar, mas desmaiei. - Ele riu e eu também. - Bem capaz de acontecer mesmo.

- Tem que aguentar, Luan. - Falei brincalhona e ele riu.

- Eu tô morrendo de saudade. Morrendo mesmo!

- Exagerado. - Ri de leve.

- Você é uma insensível. Devia falar: nossa, amor. Eu também tô quase enlouquecendo de saudade. - Eu ri do seu drama.

- Eu tô com saudade. Muita saudade.

- Nos vemos em breve. - Suspirou. - Estão bem?

- Sim, muito bem. E você?

- Metade de mim tá dormindo e a outra metade com sono. - Gargalhei. Ah, como ele me faz bem!

- Dorminhoco.

- Ei, cuidado com esse Mathias. - Revirei os olhos. - Esse cara nunca arruma uma namorada!

- Tá, mas isso não quer dizer nada.

- Vai que ele tá esperando por você. Cê já é minha, fala pra ele. - Ri.

- Ele é só meu amigo e é bissexual.

- O que? - Perguntou alto. - Cê nunca me falou. É sério?

- É serio. - Gargalhei. E então meus amigos voltaram os olhares para mim.

- Nossa... Mas mesmo assim, ele pega mulher também. Cê tá mais gostosa com essa barriguinha, não quero ele olhando.

- Vai se ferrar, Luan. - Ri de seu ciúme bobo.

- Ah, é? É assim? - Sorri. Ele está tão descontraído.

- Te amo.

- Eu também amo vocês.

- Depois nos falamos mais tá? Tô terminando de comer.

- Tá. Fiquem com Deus. Beijo na boca e na barriga. - Sorri.

- Beijo! - Desliguei.

No fim da tarde Vini me ligou e me convocou para ir a uma balada. Disse que é uma despedida. Fiquei animada ao saber que Wesley, Thyane, Odete e mais alguns amigos vão também. Claro, Vivi e Mathias não poderiam faltar.
Já na entrada, pedi para Deisy bater uma foto minha e logo postei: 

" Noite na cidade que eu amo! " 

Não demorou para Luan comentar: " Papai fica bobo olhando essa barriguinhaaaa" 
É, minha barriga deu um pequeno "oi" na foto, mas pessoalmente está maiorzinha do que pareceu na foto. Luan não ficou feliz ao saber que passarei a noite numa balada. Ele ficou claramente emburrado na chamada de vídeo que fizemos. Séria estranho se ele aceitasse numa boa. Mas o que realmente importa é que eu tenho uma noite toda para aproveitar com meus amigos queridos.






OIIIIIIIIIIII lindas! Sumi legal né?! Me desculpem, messsmoooo! Eu ando me sentindo tãooo cansada! Chego em casa morrendo de sono, tento escrever mas não sai nada. Meu cérebro não funciona. E então só agora eu consegui terminar. 
Thaila em Fortaleza, aproveitando os amigos, se despedindo. Gossstaram????
Comentários respondidoooosss!!!
Bjs, Jéssica.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

" Oração do bebê " Cap 185

Chegou a hora de viajarmos. Eu acordei bem dolorida, o sexo foi intenso. Apesar de dolorida, estou extremamente saciada. Chegamos na cidade do show já a noite, entramos no hotel após Luan atender as fãs. O que me deixou surpresa foi ouvir as parabenizações pela gravidez. Elas estão felizes também. Sei que não são todas, mas fiquei feliz por ver as reações.
Me despedi de meu irmão antes de vir. Ele vai embora amanhã, juntamente com meu pai e Diego. Falei rapidamente com meu pai, desejando apenas uma boa viagem. Não estou pronta para perdoá-lo e acho que tenho direito de ter um tempo para aceitar o que ele fez. Minha família também já sabe que Luan e eu vamos morar juntos. Ficaram felizes, até mesmo meu pai. Ainda não caiu a ficha de que ele realmente apoia Luan e eu.

- Vou pro banho, amor. - Luan disse, tirando a camisa. Poderia ser um tiquinho menos gostoso?

- Tá. - Sorri abobalhada. Acho impossível amá-lo mais. Ele sorriu de volta entrou no banheiro. Eu mandei mensagem para minha mãe, avisando sobre minha chegada. Em seguida, procurei uma roupa para usar hoje. Decidi por uma calça jeans branca e uma blusinha jeans. Tirei minhas roupas, ficando apenas de sutiã e calcinha. Me olhou no enorme espelho, me avaliei. Estou mais gordinha. É, estou sim. Acariciei minha barriga e me imaginei daqui a um tempo. Vou ficar com uma barriga redondinha. Meu corpo vibrou ansioso.

- Tá gostosa viu?! - Luan disse, saindo do banheiro, com uma toalha enrolada em sua cintura. Ri de leve.

- Eu engordei um pouco né? - Fiquei de frente para a direção que ele está. Ele olhou meu corpo, como quem me avalia.

- Não. - Franziu a testa, desviando o olhar. Um péssimo mentiroso!

- Você não sabe mentir, cara. - Falei divertidamente e ele caminhou até sua mala. - Eu sei que tô mais gorda.

- É normal, Thaila. Tem um bebê crescendo aí. - Falou, procurando uma roupa.

- Eu sei. - Me olhei mais um pouco no espelho. Preciso desencanar.

- Continua linda. - Falou e eu o olhei. Vi sua nudez e ele vestindo sua cueca. Sorri e então fui para o banheiro. Tomei banho, imaginando se já vou poder saber o sexo do bebê na próxima consulta. Eu deveria ir amanhã, mas vou atrasar um pouco pois estou com Luan. Já falei com minha doutora e remarcamos, ela me disse que não tem problema eu adiar uns dias.
 Tenho muita coisa pra resolver. Vamos procurar uma casa nova, eu quero ser responsável por toda a decoração, tenho que ir a Fortaleza trancar a faculdade, me despedir de meus amigos e trazer alguns pertences. Só de pensar eu me sinto exausta! Haja Thaila pra fazer tanta coisa. Vini não gostou de saber que vou ficar em São Paulo, na verdade, nenhum dos meus amigos que moram em Fortaleza. Thyane e Wesley foram os únicos que comemoraram, afinal, vou ficar mais perto de Luan e eles nos tem como seu casal favorito. Eu vou sentir saudade, muita saudade, mas quero continuar presente na vida dos meus amigos cearenses. - Thaila! Agiliza. - Luan gritou e eu bufei. Passei tanto tempo aqui? Me enrolei na toalha e saí, o encontrando arrumando os cabelos.

- Pensei que já tivesse pronto, já que tá tão apressadinho. - Reclamei e ele me olhou surpreso. - Que foi?

- Pra que essa irritação? - Questionou calmamente.

- Não tô irritada. - Revirei os olhos. Eu só queria tomar banho tranquila. Ele não rebateu e voltou sua atenção para o espelho. Vesti minha roupa, me maquiei basicamente e Luan ficou pronto primeiro que eu. Sentou-se e ficou observando todos os meus passos e ações. Não me apressou mais e eu agradeci mentalmente por isso. - Tô pronta. - O olhei e vi um rastro de sorriso em seu rosto. Que homem irresistível!

- Uma gata! Dá uma voltinha pra mim.

- Para de graça, bora logo. - Ri de leve, sentindo meu rosto esquentar.

- É sério, quero conferir de pertinho. Vem aqui e dá uma voltinha. - Ergui as sobrancelhas. Ele tá falando sério? Continuou sentado, esperando. Sim, ele tá falando sério. Bobão. Caminhei até ele e então dei uma voltinha devagar. Recebi um tapa na bunda. - Cê já tem um bundão, quando veste calça branca então... Já sou distraído, você num ajuda. - Levantou-se, fingindo estar bravo. Ri dele, o abraçando de lado e juntos fomos até o elevador. Encontramos parte da equipe e descemos. Vimos o restante já esperando no hall.

- Luan! - Imediatamente começou os chamados. Me afastei, ficando ao lado de Arleyde. Ele atendeu algumas pessoas e então ele sinalizou para Rober, já sei que é hora do seu assessor pessoal me acompanhar até a van. E então lado a lado com Rober, eu saí. As meninas me elogiaram e olharam bastante para minha barriga. Sem parar de andar, eu sorri.

- Obrigada! - Soltei beijo, entrando na van em seguida.

- Thaila! - Uma delas me chamou e então Luan surgiu com Wellington, simultaneamente a falação.

- Deixa a gente ver a barriguinha de perto, Thaila. - Ouvi uma falando em meio a tantas falando ao mesmo tempo com Luan.

- Não é seguro, Thai. - Rober orientou. Olhei he-man e Arleyde.

- É verdade. - Eles concordaram.

- Amor, vem cá. Querem ver sua barriga. - Luan me chamou.

- Luan... - Arleyde repreendeu.

- Não se preocupa. - Falei, olhando-a.

- Vou com você. - Roberval se disponibilizou. Saí da van e encontrei os olhares ansiosos de todas em minha direção.

- Não tem barriga ainda gente. - Sorri, pousando minhas mãos sobre minha barriga.

- Posso pegar? - Uma pediu.

- Claro. - E então ela tocou.

- Uma foto comigo, Thaila. - Outra pediu, mas ao mesmo tempo outra pegou em minha barriga e outra ainda perguntou se já sabemos o sexo. Tudo acabou virando uma enorme bagunça. E então Wellington junto com Rober, acabaram com a festa. Dei o máximo de atenção possível, elas merecem. Ouvi mais elogios, enquanto entrei com o auxilio de Luan. Senti saudade de estar nessa rotina com ele.

- Estamos bem, tá? - Sorri para a assessora de Luan e ela negou, segurando o sorriso.

- Estão tão animadas quanto nós com a gravidez. - Luan entrelaçou sua mão na minha e a van começou a se mover, enquanto elas continuam gritando o nome dele.

- Sorte dessa criança que vai ter uma mãe bonita, porque o pai... - Rober provocou.

- Vai se foder, testa! - Luan xingou e eu ri.

- Ele é lindo. - Defendi e todos zoaram. Luan riu e eu o abracei sorrindo. Beijei sua bochecha e pescoço. Cheira tão bem! Os meninos continuaram se zoando, enquanto eu viajo no cheiro dele. Inalo profundamente, beijo sua pele carinhosamente. Como eu amo este homem!
Não demoramos a chegar ao local do show e quando descemos, várias câmeras fotográficas em nossa direção. Vários registros nossos. O show ocorreu normalmente. Perdi as contas de quantas vezes posei para fotos com fãs e ouvi elas falando: " fiquei tão feliz quando soube da gravidez! " " Já sabem o sexo do bebê? " " Vai ter casamento ainda esse ano? " Elas querem saber de tudo. Já a caminho do hotel, postei uma foto com Luan de horas atrás:
" ❤❤❤  "

Dois dias depois...

Tentei esconder minha ansiedade para irmos até a chácara de Luan, acho que tive sucesso. Ele não percebeu, creio eu. Hoje, vamos para o passeio tão esperado. Acordei disposta e mais ansiosa que nunca. Seu jato deixou os funcionários em São Paulo e nós seguimos para o interior onde está localizada sua chácara.

- Você demorou pra me convidar. - Comentei e ele riu.

- Nunca pensei nisso, amor. Cê sabe, sou lerdo demais. - Beijou meu ombro. - Como tá a nossa criança? - Perguntou.

- Bem, Luan. Você perguntou isso ontem quando fomos dormir. - Revirei os olhos.

- Cê tá chata viu?! - O olhei boquiaberta e ele riu.

- Não sou chata. - Rebati infantilmente.

- É sim, as vezes. Mas eu amo você assim mesmo. - O olhei entediada. - Será que vai demorar pra mexer? - Acariciou minha barriga, por cima do meu vestido.

- Vai sim. - O olhei. Seus olhos estão fixos em minha barriga.

- Thaila, você se arrependeu em algum momento? - Perguntou de repente.

- Do que?

- De ter engravidado. Eu sei, cê tá abrindo mão de muita coisa.

- As vezes eu paro pra refletir. Foi mais difícil no inicio, durante os enjoos, quando ainda estávamos separados. Agora não, você me passa segurança. Eu assimilei o fato de estar grávida, de saber que eu já sou responsável por uma vida. Uma vida formada por eu e você. - Sorri.

- Caramba... - Me olhou perplexo. - Eu te amo demais.

- Eu que te amo, bebê. Você nem imagina o quanto.

- Eu só quero te fazer mais e mais feliz. É o meu maior objetivo hoje.

- Você já faz. - O olhei com toda a sinceridade.

- Deus foi muito bondoso comigo, Thaila. Eu sei que a gente tá parecendo dois bobões sentimentais. - Rimos de leve. - Mas eu nunca pense que encontraria alguém tão incrível.

- Eu nunca pensei que encontraria alguém tão ciumento. - Fiz careta brincando e ele riu. Que risada gostosa! Eu sou doidinha por ele. Continuamos conversando sobre nosso filho, ou filha. Fizemos alguns planos, ficamos imaginando situações caso seja um menino, caso seja uma menina. Rimos e eu mentalmente desejei viver todos os momentos que imaginamos. E vou viver, juntamente com Luan. 
Chegamos na chácara e eu fiquei encantada! Abobalhada mesmo. É um lugar lindo.

- Você escolheu bem demais, amor. - Elogiei.

- Sou foda, Thailinha. - Disse convencido. Paramos na cozinha, encostamos na bancada. - Gostou daqui?

- Adorei!

- Então bora aproveitar? - Assenti animadamente. - Piscina?

- Vamos. - Concordei com um sorriso enorme. Eu estou imensamente feliz! Subimos, vestidos roupas de banho e então fomos para a piscina. O dia está ensolarado, convidativo. - Protetor, bebê. - Lembrei, após sentarmos na beira da piscina. Ele olhou pra mim e fechou os olhos. Sorri. Coisa linda! Comecei por seu rosto, passando em cada lugarzinho, admirando o meu homem. Coloquei mais um pouco de protetor em minha mão e espalhei por seus ombros, enquanto percebo ele me observar. Ele vestiu somente uma sunga e eu acho que é a primeira vez que ele faz isso, desde que o conheci. Após deixá-lo totalmente protegido, lhe dei um beijinho.

- Deixa eu passar em você. - Pegou o protetor, passou por todo meu corpo e rosto. - Fica de costas pra mim. - Assim fiz e senti ele desfazendo o laço do meu biquíni.

- Amor! - me surpreendi.

- Só tá nós dois aqui. - Se desfez da parte de cima do meu biquíni e espalhou protetor por todas as minhas costas. Sorri. - Tira a calcinha também.

- Você quer que eu fique pelada? - O olhei boquiaberta.

- Quero. Eu também vou ficar. - Levantou-se e tirou sua sunga rapidamente. Olhei seu sexo. Me satisfaz tanto! - Tô esperando. - Quando ele falou, eu olhei para seus olhos. Levantei e me desfiz da parte inferior da minha calcinha. - Que coisa linda! - Seus olhos percorreram todo o meu corpo e eu senti meu rosto queimar. Quando eu vou perder a vergonha totalmente?

- Vamos entrar. - Eu quero me esconder. Não me sinto tão confortável sabendo que agora estou um pouco acima do peso.

- Ei, espera. - Me abraçou por trás. - Tá com pressa porque? - Sei que está sorrindo.

- Não tô com pressa. - Tentei disfarçar.

- Você é gostosa pra caramba, não precisa ficar com vergonha. - Beijou meu pescoço.

- Sei. - Sorri. Começamos a caminhar e então ele me soltou. Entramos na piscina, encostei na borda e ele me abraçou, beijando meu ombro.

- Eu precisava desse tempo com você. Nós dois, longe de tudo. - Me olhou.

- Eu também necessitava disso. - Assumi e beijei seu queixo.

- Pedi comida de um restaurante aqui perto. Eles vão vir deixar quando tiver mais perto do horário de almoço. - Me comunicou.

- Tá bom. - Acariciei sua barba com meus dedos.

- A comida é ótima, amor. - Me olhou.

- É? - Falei, olhando sua barba distraidamente. É tão bom estar aqui, com ele, conversando bobagens, sem se preocupar com nada.

- Uhum. - Sua boca procurou a minha e suas mãos desceram para minha bunda. Trocamos um beijo longo, lento. Deliciosamente lento. Ele afastou seu rosto minimamente do meu e olhou minuciosamente meu rosto. - Se nosso filho, ou filha, nascer com seus olhos eu já vou ficar muito feliz.

- Se nascer com sua boca vai ser irresistível. - Ri de leve e ele sorriu.

- Se for menina, ela só vai namorar lá pros 40 anos. - Gargalhei. Nós já estamos imaginando novamente.

- Até parece, Luan!

- Tô falando sério. Se ela quiser ser freira, eu apoio também.

- Palhaço. - Falei rindo. E ele mordeu minha bochecha.

- E nossa casinha hein?! - Mudou de assunto.

- Vai exigir muito tempo. - Acariciei seus ombros.

- É, então vamos logo começar a procurar na minha próxima folga.

- Tá, nós vamos.

- Mergulha. - Ele disse e se abaixou. Sorri e fiz o mesmo. Olhamos um para o outro debaixo d'água e seus lábios tocaram os meus. Acho que é um momento clichê que todas as meninas querem ter, claro, as meninas que são românticas como eu. Voltamos para a superfície e ele me abraçou forte, como se eu fosse a coisa mais frágil e preciosa do mundo. Faz com que eu me sinta extremamente especial. - Quero te mostrar uma música que eu fiz. - Falou baixinha contra meu ouvido.

- Mostra. - Acariciei suas costas.

- Vou cantar.

- Agora? - Quis saber.

- É, agora.

Um mês e o tempo voa, eu já sou
E você nem descobriu
São dois e chega perto, mas eu ainda sou
Pequeno demais, viu
Três meses e o tormento
Esse teu sofrimento eu também já posso sentir
Vê se aquieta o coração, pra quando eu sair daqui

Talvez eu dê trabalho, uma vida de despesas
Mas por favor me deixa ficar
E se por um acaso eu não tiver seus olhos
Você ainda vai me amar
Eu sei que a ansiedade é quase uma inimiga
Mas eu não quero ser confusão
Então por favor me deixa na sua vida
Mas vê se aquieta o seu coração

Se é tempestade, todo medo
Se for arrependimento, por favor, tira daí
Você ainda não me tem inteiro
Nem me conhece direito, mas já posso te ouvir
E quando a barriga for crescendo
Você ainda vai ser linda eu nem preciso te ver
Seca o choro e fica aqui comigo
Que até assim tristinha, eu já sei
Que eu amo você!

Quatro meses, tempo, eu te imploro paciência
Eu vim do céu por causa do amor
No quinto faltam quatro e eu aposto que os presentes
Já tão vindo em rosa ou azul
E quando chega o sexto, todo mundo já vê
Que você não anda sozinha
No sétimo eu já tenho lencinhos com meu nome
Desculpa, pai, mas ela é só minha

Se é tempestade, todo medo
Se for arrependimento, por favor, tira daí
Você ainda não me tem inteiro
Nem me conhece direito, mas já posso te ouvir
E quando a barriga for crescendo
Você ainda vai ser linda eu nem preciso te ver
Seca o choro e fica aqui comigo
Que até assim tristinha, eu já sei
Que eu amo você!

Oitavo mês aguenta, que eu já to chegando
Só quero um jeito de te encontrar
No nono vem a pressa, a dor, o choro, a gente
Desculpa você ter que sangrar
E por mais uns anos, você vai fazer planos
Pensando se eles servem pra mim
E eu vou te acordar bem de madrugada
Você vai me amar mesmo assim
O meu primeiro passo 
Vai ser no seu abraço
Me segura quando eu cair
E no final do dia é só a tua voz
Que vai poder me fazer dormir

Se é tempestade, todo medo
Se for arrependimento, por favor, tira daí
Você ainda não me tem inteiro
Nem me conhece direito, mas já posso te ouvir
E quando a barriga for crescendo
Você ainda vai ser linda e eu nem preciso te ver
Seca o choro e fica aqui comigo
Que até assim... tristinha... eu já sei... que eu amo você!


Quando ele terminou, as lágrimas já tomavam conta de meu rosto. Chore silenciosamente. Acho que ele nunca, nunca teve uma atitude tão linda! Esse homem só se supera. Me olhou, com um sorriso amável. 
- Você é o cara! Você é lindo! - Beijei sua boca repetidas vezes. - Eu te amo demais, Luan. - Falei, olhando em seus olhos.

- Quero que essa música toque durante o parto. Pode? - franziu a testa lindamente. 

- Não sei, podemos perguntar a doutora. Mas, já te digo: esse bebê vai ouvir muito essa música e eu vou falar o quão lindo foi esse momento. - Sorri ainda emocionada. 

- Vocês são presentes que eu nunca vou conseguir agradecer o suficiente, essa música foi só mais uma maneira de mostrar o quanto eu sou feliz por ter vocês. - Nos beijamos, nos amamos sem pressa, dentro da piscina. Depois, tomamos um verdadeiro banho no chuveiro, secamos nossos cabelos e eu vesti apenas um biquíni. Quero pegar um solzinho. Luan vestiu bermuda, camisa e boné. Ficamos agarradinhos no sofá, assistindo um filme, enquanto aguardamos o almoço. Logo depois eu vou me bronzear. Não consigo parar de pensar no quão lindo ele é. No quão sortuda eu sou. No quão feliz eu estou. Que música maravilhosa! Uma letra que requer muita sensibilidade de quem compõe. Cada palavrinha passa o amor que ele sente por nós. 
Para a minha surpresa, quem veio deixar a comida foi uma mulher. Ela veio numa moto e Luan claramente já conhece. Me apresentou e eu fiquei um pouco sem graça por conta da maneira que estou vestida. 

- Sasa, faz um registro nosso lá fora? - Luan pediu. 

- Claro, uai. - A mulher sorriu. Tem, aparentemente, quase 40 anos. Olhei Luan confusa. Pra que pedir? Poderíamos tirar uma selfie, pronto. 

Já na área externa, nos afastamos da mulher, segundo orientações de Luan. 

- Podem fazer poses. - Aos poucos fomos trocando. Fizemos pose de frente para a câmera, de costas para a câmera e até mesmo a entregadora se empolgou, querendo que a gente continuasse, só paramos porque eu falei. 

- Chega. - Ri de leve.

- Cê já pensou em ser fotografar, sasa? - Luan brincou e nós rimos. 

- Vocês são lindos! Que Deus abençoe. 

- Obrigada. - Agradeci, sorrindo. 

- Escolhi bem né?! - Luan se gabou e ela riu. 

- Muito bem! - Fiquei sem graça e o abracei de lado. 

- Sasa, obrigado viu?! Bora lá, vou te pagar. - Voltamos para dentro e enquanto Luan paga e se despede da mulher, eu arrumo a mesa, tentando achar onde fica cada coisa. Logo que terminei, ele chegou. 

- Podemos comer, meu amor. - Sorri. 

- Antes olha isso. Postei essa:

Você ainda não me tem inteiro
Nem me conhece direito, mas já posso te ouvir
E quando a barriga for crescendo

Você ainda vai ser linda eu nem preciso te ver "

- Ah! Já disse que te amo? - Ele riu de leve e então nos sentamos e fizemos nossa refeição. Felizes. Bem felizes.





OIIIIIIIIIIII LINDAS! Demorei hein?! Demorei muito! Quem está no grupo sabe o motivo, mas para quem não está, vou esclarecer. Estou em um trabalho novo, horário totalmente diferente do antigo, estou tentando me adaptar. Chego em casa bem cansada, desprovida de criatividade. Queria ter terminado o capítulo antes e tentei, tentei bastante, mas só agora eu consegui. Espero que não esteja tão ruim. Vamos falar sobre o que aconteceu neste cap???? Foram para shows juntos, Thaila dando atenção as fãs, viagem para a chácara e o ponto alto: a música. Pra quem não conhece é da Barbara Dias. É muitoooo linda!  Gostarammm?????
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.

domingo, 17 de setembro de 2017

" A sós e uma saudade acumulada. " Cap 184

- Estamos indo! - Meu pai disse.

- Tá bom. - Falei e olhei para Thaila sugestivamente. Ela riu. Passei o braço em volta de sua cintura e deitei em cima dela.

- Luan, você é um sem vergonha. - Beijei seu pescoço.

- Estamos sozinhos, amor. - Sussurrei. A olhei e beijei sua boca, ela correspondeu. Agarrou meus cabelos. Porra, eu gosto tanto disso! Minha língua viajando por sua boca, explorando, provando, consumindo. Beijar uma boca nunca foi tão prazeroso. Cada célula do meu corpo a deseja. Deseja essa mulher por completo. - Cê beija como ninguém. - Falei contra sua boca e ela sorriu. - Essa sua boca gostosa, sempre faz bem. Beija bem, chupa bem... - Ela chupou meu lábio inferior, me atingindo entre as pernas. Ela consegue tão fácil!

- Chupei bem agora? - Assenti e então ela repetiu sua ação, me tomando em mais um beijo de tirar o fôlego. Apertei sua cintura com firmeza. Com outra mão, segurei um punhado de seus cabelos, deixando sua cabeça aonde eu quero. Afastei meu rosto meu rosto minimamente e ela lambeu meus lábios vagarosamente. Sorri e chupei sua língua longamente. Ela se remexeu debaixo de mim. É, eu também provoco. Eu também sei que chupo bem. Voltamos a trocar um beijo molhado, suas mãos desceram para minha bunda, vez ou outra, arranhando a parte inferior das minhas costas de levinho.

- Deixa eu me desfazer dessas roupinhas. - Sussurrei rouco, com meu pau pulsando. Ela me presenteou com um sorriso e então eu fiquei de joelhos. Tirei tudo, deixando ela nua. Nua. No meu quarto. Na minha cama. Tão minha. Ah, sim, só minha. Me sinto foda demais por saber que só eu vi isso, só eu. Caralho! - Cê não imagina o quanto eu sou louco por você. - Acariciei sua barriga, lembrando do nosso bebê. Obrigado por isso, Thaila. Agradeci mentalmente. Ela afastou as pernas e eu só tive olhos para sua boceta. Rosinha, molhadinha. - Porra, Thaila! - Gemi. Ela sorriu. Me desfiz de minha bermuda e cueca em tempo record. - Deita de lado. - Assim ela fez. Deitei também, ficando com o rosto na altura de sua bocetinha. Ela passou uma perna por cima de meu ombro e pronto. Acesso livre. Imediatamente senti sua boca em meu pau e a surpresa de seu ato me fez gemer. Que boquinha incrível! Chupou a ponta de meu pênis e foi o empurrando, devagarinho, para dentro de sua boca. Franzi a testa exalando prazer. Passei a língua por seus lábios vaginais e por fim pressionei seu botão de prazer, ela gemeu. Chupei e ela gemeu novamente, com meu pau em sua boca. Eu quero gozar assim, fazê-la gozar assim. Ela acariciou meus testículos e eu prendi seu clítoris entre meus dentes. Nós dois gememos.

- Fode minha boca. - Ela pediu em um gemido e eu quase perdi toda a minha razão. Ela é a coisa mais excitante que existe! Voltou a me colocar em sua boca e eu comecei a mover meus quadris, no meu ritmo. Apertei sua bunda com força, penetrando minha língua em sua entrada Acariciei seu sexo com meu dedo do meio e com o dedo úmido, acariciei seu anus. Penetrei um dedo e ela estremeu. Calma, Thaila. Ainda não. Comecei a movimentar e ela começou a gemer mais alto, meu pau no fundo de sua garganta. Que gostoso! Porra. Que. Gostoso.

- Quero te foder aqui trás também, amor. - Ela gemeu em resposta. Eu tenho que comer essa entradinha também. Tem que ser hoje. Comecei a intercalar chupadas em seu clítoris com penetradas de minha língua em sua entrada, meu dedo trabalhando atrás. Preparando. Sua boca me envolvendo tão receptiva. Senti seu corpo ficar tenso.

- Vou gozar, Luan. - Disse em meio a um gemido e em seguida gozou. Eu me perdi ao ouvir ela falando meu nome, quase que incompreensivelmente, com meu pau em sua boca.  Ela engoliu tudo e eu desesperadamente procurei sua boca. Lhe dando um beijo lento e molhado. Agradecendo. Adorando. Minha mulher é a melhor!

- Eu amo você desesperadamente. - Sussurrei com os olhos fechados.

- Eu que amo você. Gato! - Sorrimos e ela me beijou novamente.

- Vem aqui. - Sentei.

- Como você quer fazer? - Mordeu o lábio inferior.

- Fazer o que? - Me fiz de desentendido.

- Sexo. - Corou.

- Cê quer de novo? - Fingi espanto. Ela me olhou totalmente sem graça e eu segurei o sorriso.

- Idiota. - Me deu um tapinha fraco no rosto. - Não quero mais. - Fez menção de levantar, mas eu segurei sua cintura, jogando-a na cama novamente.

- Não, volta aqui. - Não escondi meu pequeno desespero e ela riu. Safada!

- Você não quer mais. - me olhou risonha.

- Eu quero sempre, minha gatinha. - Ela beijou minha bochecha, ainda risonha. - Senta de costas pra mim. - Instruí. Assim ela fez. Sentou-se em meu colo, com as costas apoiadas em meu tronco. Rebolou só para provocar, lhe dei um tapa na perna. Ela riu. Mordi suas costas e ela e ela se remexeu. Comecei a ficar excitado novamente. - Afasta mais as pernas.

- A gente nunca fez assim. - Comentou, fazendo o que eu disse.

- Nós podemos explorar tanto, cê nem imagina. - Pousei minha mão em seu sexo e comecei a estimular seu clítoris, ela gemeu.

- Senti tanta saudade disso. - Sussurrou.

- De quê? - Quero que ela fale sacanagem.

- Foder com você. - Sorri, mordendo suas costas mais uma vez. Ela começou a rebolar, de acordo com o movimento de meus dedos. Comecei a ficar mais duro e ela ainda mais úmida. Prontos de novo. Um para o outro.

- Deixa eu encaixar aqui. - Ela se afastou minimamente, só para dar o espaço e meu pau entrar. Gemi longa e roucamente. - Porra. - Sussurrei. Thaila começou a rebolar, passei um braço em volta da sua cintura e voltei a estimular seu clítoris. Ela gemeu alto e jogou a cabela para trás, cobrindo meu rosto com seus cabelos. Ela rebolando. Eu estimulando seu botão de prazer. Nós dois suando. O calor, o prazer, o amor... Sua boceta me envolvendo, me deixando a beira de um orgasmo. Haja controle para não gozar só por entrar dentro dessa mulher. Ela nunca me decepciona. Sempre molhadinha me esperando. Rebola tão bem! Faz tudo fodidamente bem. Deixei ela rebolar, até meu corpo pedir para comandar. Trocamos de posição. Ela por baixo.

- Você é tão meu. - Disse, passando suas unhas por minhas costas. Sorri. Ela raramente fala frases possessivas na cama.

- Sou teu. Totalmente. - Desta vez ela sorriu e abraçou minha cintura com as pernas. Penetrei novamente, profundamente. Gememos juntos, alto. Apoiei meu peso em minhas mão, espalmadas na cama. Olhei seu tosto minimamente, suas expressões a cada estocada. Homem nenhum é mais sortudo que eu! Seus seios balançam a cada vez que eu penetro forte, ela faz sua carinha de prazer, os lábios separados. Nossos olhares nunca se deixam, o que torna tudo mais intenso. Aumentei a velocidade e ela agarrou meu braços, cravando suas unhas em minha pele. Gemeu meu nome junto de um palavrão. Comecei a sentir meu orgasmo se construindo, vindo lentamente. Continuei metendo, metendo, metendo. Suas unhas já estão me causando dor, mas isso pouco importa agora. Ela tremeu toda e então gozou, revirando os olhos, os fechando em seguida. Meu nome saindo de sua boca com uma adoração quase palpável. É, eu satisfaço minha mulher. Me derramei dentro dela, me entregando ao intenso orgasmo. É tão bom! Meu corpo todo relaxou e eu desabei em cima dela. Ficamos ofegantes, em silêncio. Cada um curtindo seu momento em silêncio.

- Marquei seu braço. - Ouvi seu fio de voz.

- Acho que marcou os dois. - Sorri. Ela passou os braços em volta do meu pescoço e me abraçou apertado. E eu soube no mesmo instante o quanto sou especial e o quanto ela me ama. Nem precisou falar. A maneira como ela me abraçou, forte, possessiva, disse tudo. Me abraçou como se pudesse me proteger de tudo, como se nunca quisesse ficar longe. E eu ainda quero mais dessa mulher agora. Quero fazer um anal. Quero que ela saiba o quão prazeroso pode ser. E só de imaginar eu dentro... Novamente ereto.

- De novo? - Riu de leve.

- Sim, de novo. Só de pensar no que nós podemos fazer juntos...

- Me diz. - Pediu, acariciando os cabelos próximos de minha nuca.

- Eu estava pensando que maravilha séria eu dentro de você, lá atrás. - Ela ofegou. Ah, entendeu.

- Dizem que dói. - Ficou apreensiva.

- Não se for feito com cuidado.

- Jura? - Afrouxou o abraço e me olhou.

- Juro. Confia em mim?

- Confio.

- Podemos tentar? - Perguntei, torcendo por um sim. Por favor, Thaila. Vai ser muito bom.

- Podemos. - Meu sorriso foi de orelha a orelha.

- Vou pegar umas coisinhas que vai ajudar. - Levantei, abri uma gaveta da minha mesinha e tirei lubrificante e um plug anal. É, eu tive que pesquisar e fazer uma compra online. Me certifiquei para que eu mesmo recebesse quando chegasse, devo evitar constrangimento. A verdade é que eu nunca fui o primeiro a foder o ânus de uma mulher, todas que já me deram, já haviam dado outras vezes. Thaila é diferente. Tudo foi comigo. Absolutamente tudo! É necessário um cuidado maior para ser prazeroso pra ela. Quando voltei para a cama, vi ela me olhar atenta. Sentei na cama e ela sentou-se também. - Isso é um lubrificante. Ele vai facilitar e penetração. - Lhe mostrei. - Isso é um plug anal. Eu vou colocar ele lá dentro. - Lhe dei um olhar significativo.

- É muito grande.

- Eu sou maior, amor. Isso só tem 7cm. Mas vai ajudar, garanto.

- Se doer a gente para.

- Claro, a gente para. É só você falar. Mas relaxa tá? Ficar tensa não ajuda, muito pelo contrário.

- Tá. - Me olhou um pouco tensa. Tudo bem, meu amor. Vou resolver isso, você vai relaxar. Larguei meus ajudantes e ela deitou-se ao perceber minha intenção de deitar-me por cima. Beijei sua boca levemente. - Eu tenho dois convites pra fazer. - Tentei mudar um pouco o foco.

- Faz. - Me olhou com expectativa.

- Me acompanha nos dois shows que vou fazer essa semana e depois passa uns dias comigo na minha chácara?

- Sua chácara? - Seus olhos brilharam. É, eu acho que ela gostou. Por que eu nunca fiz esse convite antes?

- É, quero um tempo pra nós dois. Só nós dois.

- Eu topo. Aceito seus dois convites. - Sorriu lindamente e eu senti vontade de mordê-la. Mas eu vou fazer melhor...
Beijei sua boca e sua língua hábil logo começou a se movimentar em minha boca. Desci meus beijos para seus seios. Me deliciei chupando seus mamilos sem pressa e ela relaxou debaixo de mim. Lhe proporcionei prazer, senti seus seios durinhos e então lhe penetrei. Meu pau escorregou por ela estar tão molhada. Isso é o paraíso! Ela é o meu céu. Grunhi contra seu pescoço e ela ofegou. Estoquei algumas vezes e então saí novamente.

- Fica de quatro. - Pedi e assim ela fez. Eu fiquei de joelhos na cama, com uma bunda, seu sexo, bem exposto. Na altura de meus olhos. Peguei um pouco do lubrificante e espalhei sobre sua entrada virgem. Ela ficou tensa por um momento, mas logo voltou a relaxar quando eu acariciei o local com meus dedos. Penetrei um dedo, devagarinho e ela gemeu longamente. Tirei meu dedo de dentro dela e espalhei mais lubrificante. Voltando a acariciar e penetrando em seguida. Mais um gemido. Meu pau pulsando, reagindo. Comecei a me movimentar lentamente e quase imperceptivelmente aumentei as estocadas. Com a outra mão espalhei mais lubrificante. - Tá gostoso? - Perguntei com a voz rouca.

- Sim, muito gostoso. - Ela empinou mais a bunda e eu sorri. Inseri mais um dedo quase em câmera lenta. Ela gemeu em resposta.

- Doeu? - Quis saber.

- Quase nada. - Voltei a me concentrar em meu trabalho. Meu prazeroso trabalho. Comecei a movimentar meus dedos novamente e ela gemeu mais alto. Vi suas mãos agarrarem a coberta.

- Tá bom? - Sim, eu perguntei novamente.

- Muito. - Grunhiu. Aumentei o ritmo, com toda a paciência. Estoquei por minutos, com meus dedos, fazendo seu orifício dilatar. Ela gostou, afinal, seus gemidos tomaram conta do meu quarto. Um belo som para meus ouvidos. Meu pau já está impaciente, querendo e querendo. Tirei meus dedos de dentro dela e então peguei o plug anal. Lubrifiquei um pouco mais e então comecei a introduzir o plug nela, foi mais fácil de receber depois de todo o preparo que lhe dei. - Devagar, Luan. - Pediu
.
- Eu sei, gatinha. Vou com calma. - Continuei introduzindo, pouco a pouco.  Até o máximo. - Pronto. - Ofeguei. Isso está me excitando tanto! - Tranquilo, amor?

- Sim. - Disse ofegante também. Fiquei em pé na cama, inclinei um pouquinhos as pernas, somente até meu pau alcançar a entrada de seu sexo. Penetrei e quase gozei. Muito apertada! Tão molhada!

- Caralho, Thaila! - Gemi. Comecei a estocar, entrando fundo, firme. Tentei manter um ritmo aceitável para que a gente aguente não gozar, mas a vontade de meter rápido é grande. O suor já está bem presente. Não faço ideia de quanto tempo estamos aqui. Horas? Realmente não sei.
Com mais alguns minutos, o corpo de Thaila sinalizou que não vai mais se segurar. Não, eu não quero que ela goze agora. Saí de dentro dela e então tirei o plug anal de seu ânus. Nossas respiração são o único barulho do quarto. Ofegantes, descompassadas. - Você quer isso, Thaila? - Preciso saber que ela também quer.

- Quer, amor. Vai.

- Olha pra mim. - Ainda de quatro ela me olhou. - Mesmo? - Quero que ela diga olha pra mim.

- Quero. Eu sei que você vai me dar prazer, já está sendo prazeroso. Continua. - Me passou confiança. Bom, Thaila. Então vamos. Sorri e ela sorriu de volta.

- Eu amo você!

- Eu também. - Disse inaudível. Me voltei ao meu alvo e mordi meu lábio inferior. Peguei o lubrificante e passei mais um pouco por garantia. Não quero que seja doloroso. Quero que seja prazeroso. Penetrei um pouco e esperei a reação dela. Porém ela continuou relaxada, confiando. Forcei mais um pouco e ela gemeu.

- Tudo bem? - Me certifiquei.

- Tá sim. - Sussurrou. Continuei usando todo meu controle. Entrei mais um pouco e ela ofegou. O lubrificante realmente deixa mais escorregadio. Mais um pouco, mais, mais... Devagar, lentamente. O aperto me envolvendo, meu corpo querendo se libertar. Controle. Prazer. Puta que pariu! - Ah! - Ela gemeu alto.

- Doeu?

- Um pouco.

- Quero continuar? - Por favor, sim!

- Continua. - Coloquei mais um pouco e ouvi ela soltar um gemido de prazer, claramente prazer. Porém fez uma caretinha de dor. Droga, eu sei que vai ser meio impossível ela não sentir incomodo. Já estou mais da metade dentro. Falta pouco. - Mete mais. - Pediu e eu sorri. Minha mulher! Entrei mais e numa ultima forçada, entrei completamente. Fechei os olhos estasiado. Ela pousou seu tronco no colchão, sua bunda ficou ainda mais empinada. Maravilha. Continuei sem me mover, esperando ela acostumar. O plug era bem menor que meu pau e mais fino também.

- Como tá se sentindo?

- Preenchida. - Sorri com sua resposta.

- Tá sendo prazeroso, Thaila?

- Tá, tá sim. - Disse ofegante. Comecei a me mover devagar, bem devagar mesmo. Nossos gemidos se misturaram e eu senti o suor escorrendo em meu peito. Ah, nossa, como eu queria estar aqui! Já fodi sua boca, sua boceta e agora... Caralho! Aumentei mais um pouco a velocidade, ela não reclamou. Olhei suas feições e vi prazer. Eu conheço ela. Acredito que nunca conseguiria fingir prazer, quando na verdade, sente dor. Com muita paciência eu continuei sempre priorizando o prazer dela. Minha vontade é de estocar sem pensar, mas não sou egoísta. Ela sair satisfeita, vai me deixar satisfeito. E eu sei que no fim, eu estarei mais que satisfeito. Não só por ter dado prazer, mas por ter sentindo prazer. Nada vai apagar esse momento. Ela confia em mim! Se entrega completamente pra mim! M.I.N.H.A. Aumentei a velocidade e gemi seu nome.

- Porra! - Ela soltou um palavrão, gemendo. Lhe dei um tapa na bunda e aumentei mais um pouco. Bom. Ritmo bom. Continuei com a velocidade crescente. Senti o corpo dela estremecer todo. Aumentei mais e então ela gritou meu nome. Isso! Pode gritar. Gozei fora, em suas nádegas logo em seguida. Ela desabou completamente na cama. Deitei de brucos assim como ela.

- Você é incrível, meu amor. - Falei com a voz entrecortada.

- Você que é incrível. - Abriu os olhos, me olhando. - Foi bom. - Disse timidamente, com o rosto aquecido. Pra que isso agora?

- Foi muito bom. - Acariciei sua bochecha. - Precisamos de um banho.

- Não tenho força nas pernas. Nada de força. - Ri de leve. Eu a deixei esgotada e amanhã ela vai acordar dolorida.

- Exagerei com você?

-  Você nem imagina o quanto eu queria todo esse exagero. - Riu de leve, me contagiando. - Foi maravilhoso como sempre é. - Ficou de lado e eu fiz o mesmo. Passou uma de suas pernas por meu quadril e acariciou meus cabelos. - Eu te amo demais, cara. - Me olhou séria, passando toda sua sinceridade.

- Eu que te amo. - Segurei sua mão que estava em meu cabelo e levei até minha boca, beijando carinhosamente. Comecei a lhe fazer um cafuné e logo seus olhos começaram a pesar. Eu sei que o certo é ela tomar banho, comer e depois dormir. Mas eu só quero admirá-la, velar seu sono. Depois eu vou acordá-la e então ela vai tomar banho e se alimentar. Quando meu corpo permitiu, eu levantei. Estou exausto também. Sentei na poltrona e continuei olhando pra ela. Está carregando um fruto do nosso amor, vai ser a mãe dos meus filhos. Sim, ela vai. Essa é a mulher. Minha. Vai ser uma mãe exemplar, admirável e eu sei que vou amá-la ainda mais por isso. Já me orgulho por ela ser tão corajosa e ter decidido seguir em frente com a gravidez, me contar, enfrentar seu pai... Enfrentar todos os obstáculos. Está abrindo mão da faculdade, vai morar comigo. Vai aturar a imaturidade e ódio de algumas fãs, além da imprensa falando sobre isso. E a maior certeza que eu tenho: ela vai continuar ao meu lado, mesmo com toda a loucura que envolve minha vida. Vai continuar feliz por estar gerando um filho ou filha nosso (a). Peguei meu roupão, meu violão e meu celular. É, acabei de me encher de inspiração.












OIIIIIIIIIIII lindas! Desculpem pela ausência. Eu realmente estive sem tempo, de novo. Masssss vamos falar sobre o capítulo. Um capítulo INTEIRO de hot. Quente não é? Aconteceu o anal, moressss. O capítulo acabou com Luan inspirado, violão e celular. HUMMMMM acho que vem música boa heinnnn?????!! Gostarammm?
Comentários respondidoooosss!!!!!
Bjs, Jéssica.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

" Casar ou morar juntos? " Cap 183

Não dormimos mais que duas horas. O voo poderia ser mais tarde. Tivemos uma noite tão divertida! Porém Luan e eu continuamos na seca. Nos vestimos, malas feitas. E então agradecemos ao Juarez que se encarregou da casa, dos carros e nos indicou os lugares que deveríamos conhecer.
Já no aeroporto, decidimos comer algo rápido. Fiquei em uma mesinha com Marquinhos, Douglas, Luan e Joana. Na outra ficou o restante.

- Jô, uma fotinha nossa. - Marquinhos pediu, piscando o olho. Joana levantou-se e então fizemos pose.

- Mais uma. - Luan disse e então me agarrou de repente, me fazendo rir.

- Outra. - Douglas falou e então nos olhou entediado. O restante da turma olhou da outra mesa, riram da gente. Eu estou gargalhando sem parar.

- Chega. - Joana disse e voltou a sentar-se.

- Deixa eu ver. - Luan pediu.

- Espera, viado. - Marquinhos falou, olhando o celular.

- Cê tá com inveja porque a Ju não tá aqui. - Olhei Douglas. Ele me olhou entediado e fez uma voz como se está com o nariz entupido.

- Vocês são quase insuportáveis. - Ri de novo e ele sorriu.

- Ó, postei. - Marquinhos nos mostrou a foto:
" Tamo vortanu Brasil veio " 

- Deixa eu ver essa bagaça. - Luan pediu novamente e então nós sorrimos olhando as fotos. As outras duas ficaram engraçadas. Luan passou pra ele pelo whatsapp do amigo e em seguida me passou. Mais fotos desta viagem para guardar de recordação.
Embarcamos e Luan trocou de lugar com Alice. E então ele ficou ao meu lado e Alice ao lado de Dudu. Luan beijou minha mão e continuou segurando-a. Não demorei nem dez minutos para dormir e não sei como, mas só acordei quando Luan disse que já estávamos pousando.
- Embernou né?! - Ele riu já dentro do carro de Bruna. Sorri e me aconcheguei ao seu corpo. - Nosso bebê vai ser dorminhoco, ou dorminhoca.

- Quem te dá tanta certeza? - Cheirei seu pescoço, enquanto Bruna conversa com Joana nos bancos da frente e Alice está distraída em seu celular.

- Eu sei uai. - O abracei, passando o braço em volta de sua cintura e ele passou o seu em volta de meus ombros. - Tá carente?

- Tô. - Ri de leve e ele também. Beijou meus cabelos.

- Quero falar com você mais tarde. - Olhei para fora do carro e percebi que o sol já está se pondo.

- Eu tô tão cansada, amor. - Resmunguei, querendo adiar essa conversa.

- A gente fica no meu quarto, gatinha. Amanhã eu vou viajar. - Gemi frustrada. O olhei, inclinando minha cabeça. Fiz bico e ele me beijou carinhosamente. Acariciou meu ombro em seguida.

- Tá, eu vou. - Voltei a pousar minha cabeça em seu peito. E então começamos a participar da conversa com as meninas. Alice largou o celular e fez o mesmo. Os meninos foram juntos em carro. Não sei de quem, meu cérebro ainda estava dormindo. Logo soube que Bru deixou seu carro no aeroporto durante esses dias e Dudu fez o mesmo. Então o carro é de Dudu. Após alguns minutos, chegamos em frente minha casa.

- Obrigada pela carona, peitão. - Alice disse e Bru gargalhou.

- Vai se ferrar. - Minha amiga falou ainda rindo.

- Cê vai mesmo mais tarde? - Luan me olhou.

- Vou, amor. - Beijei sua bochecha. - Tchau, Joana. Tchau, Bru. Obrigada!

- Tchau. - As duas disseram sorrindo. Luan desceu conosco e nos ajudou com as malas.

- Obrigada por essa viagem, Luan. - Minha amiga agradeceu, o abraçando.

- Eu que agradeço por você ter ido. Era muito importante que sua amiga fosse pra Nova York comigo.

- Eu sei disso. - Alice sorriu, desfazendo o abraço. - Eu tô muito feliz por vocês, de verdade. - Nos olhou com total sinceridade e Bruna apitou, apressando o irmão.

- Espera, caramba. - Ele reclamou. - Obrigado, Alice. Eu também tô muito feliz. - Seu sorriso foi a causa do meu. Esse homem é tão lindo! As vezes eu não sei lidar com tanta gostosura numa pessoa só.

- Bom, não vou presenciar a despedida do casal. Vou perturbar o Gu pra ir me deixar em casa. - Alice soltou beijo e Luan acenou. Minha amiga entrou, após Maria liberar sua entrada.

- Tchau, gostoso. - Falei entredentes, sorrindo. Que vontade de mordê-lo. Ele sorriu e eu o abracei. - Você tem o sorriso mais gostoso do mundo! - Ele riu.

- Te amo.

- Vamos, Pi! - Bruna voltou a apitar.

- Vai, vai logo. Todo mundo precisa de um tempinho pra descansar agora. - Selei nossos lábios três vezes.

- Te espero. - Assenti e então caminhei até a entrada de minha casa. Acenei para o carro, antes de Maria liberar minha entrada. E então eles se foram e eu entrei. Suspirei me sentindo leve e imensamente cansada fisicamente. Diego logo apareceu e eu sorri.

- Que saudade, gorducha! - Ele me abraçou forte, tirando meus pés do chão.

- Saudade também, feião. Me ajuda com a mala. - Ele prontamente levou pra mim. Ao chegarmos na sala, encontrei Alice tagarelando sobre a viagem, enquanto meu irmão tem o braço em volta do pescoço dela e minha mãe escuta tudo com atenção.

- Voltaram! - Meu pai apareceu e tudo que ele fez voltou a tona. Minha realidade de volta. Sorri de lado. Minha mãe me envolveu em um abraço.

- Quase morri de saudade. Como estão? - Perguntou.

- Estamos muito bem. Senti sua falta também. - Desfizemos o abraço e ela me lançou um olhar questionador. Sei que quer saber do Luan, eu não toquei no assunto nas vezes que conversamos. Ela também não, Gustavo também não, nem Diego. Acho que eles não quiseram me pressionar sobre isso.

- Vem cá, quero um abraço. - Gu abriu os braços e eu sentei ao seu lado. Acabou se tornando um abraço triplo. Ele, Alice e eu. Sorri.

- Como foi a viagem? - Meu pai perguntou.

- Muito boa, tião. - Alice respondeu.

- Você não sentiu nada esquisito né?! - Ele me olhou com preocupação. Desde quanto ele se importa com minha gravidez? Ah, pai, você não vai me ganhar tão fácil assim.

- Não.

- A pergunta que todos querem saber: voltaram? - Gu berrou e eu ri.

- Sim! - Berrei também e nós gargalhamos. Todos comemoraram, inclusive meu pai. Tudo bem que foi somente com um sorriso, mas foi um grande sorriso. Maria logo nos convidou para comer e minha barriga comemorou alegre. Minha criança é esfomeada.


|| Luan narrando ||

Cheguei em casa e recebi o carinho de minha mãe. Ela mimou Bru e eu por bons minutos. Nos ofereceu comigo e meu pai quis saber sobre a viagem. Contei todas as ideias proveitosas que tivemos mais detalhadamente, afinal, já tínhamos conversado por mensagens.

- E a Thaila? - Minha mãe sorriu, claramente curiosa.

- Estamos juntos de novo. - Tenho certeza que meus olhos brilharam. Só de falar sobre nós, eu fico bobo.

- Graças a Deus! - Minhas mão bateu uma mão na outra.

- Ainda bem, meu filho. - Meu pai sorriu feliz.

- É. - Suspirei aliviado. - Já que chegamos nesse assunto, eu quero conversar com vocês. - Os três me olharam com atenção. Continuei: - Thaila tá grávida, ela vai trancar a faculdade e pretende vir morar com a mãe, já que o irmão e o pai vão embora. Mas eu acho que é sem lógica ela morar numa casa e eu em outra. - Minha mãe arregalou os olhos e eu senti vontade de rir. - Ela é a mulher da minha vida, não tenho dúvida nenhuma disso. Eu quero casar com ela. E mais tarde eu vou falar da minha vontade de a gente morar juntos, casar. O que ela quiser agora, eu quero.

- Ai, meu Deus! - Minha mãe choramingou e meu pai riu.

- Marizete, nosso filho cresceu. - Meu pai a abraçou de lado.

- Mas eu não consigo imaginar você sem morar com a gente. - Ela lamentou.

- Mãe! - Bruna riu.

- Eu vou continuar vindo visitar vocês, mãe. Eu tenho minha família agora. - Sorri e então ela deixou as lágrimas escorreram por seu rosto.

- Eu tô feliz, juro que tô. Vocês dois bem era tudo que eu queria ultimamente, só preciso assimilar que você vai sair de casa. - Ri de leve. Minha mãe é tão sentimental.

- Vem cá. - A abracei. - Eu sei que cê tá feliz. Vamos combinar o seguinte: não vou pra tão longe, posso comprar uma casa aqui no condomínio mesmo. - Ela me olhou cheia de alívio.

- Mesmo, filho?

- Sim, xum. Acredito que a Thaila não vai se opor.

- Ah, que ótimo. Eu fico mais tranquila assim. - Sorriu e eu sorri também.

- Vou falar com ela hoje. Mais tarde ela vem pra cá.

- Eu senti falta dela. - Minha mãe admitiu. - Quero ver aquela barriguinha.

- Não mudou muita coisa. Não tem formato de gestante. Mas ela tá mais gordinha, pouca coisa. - falei.

- Ah, mas cê espera só. Quando crescer vai ser de repente. - Sorri ao imaginar.

- Ela vai dormir aqui? - Meu pai perguntou.

- Não sei. Ela anda tão dorminhoca! Veio a viagem toda dormindo. - Comentei.

- Verdade. - Minha irmã concordou. Ela sentou-se na mesma fileira que nós.

- Ela não se sentiu mal? - Meu pai quis saber

- Vomitou. - Falei, ao lembrar do ciúmes que ela sentiu de mim.

- Muito? - Minha mãe se preocupou.

- Ela sentiu ciúmes do pi e ficou tão brava que até enjoo sentiu. Tadinha. - Minha irmã lamentou e meus pais me olharam com ar acusatório.

- Eu não fiz nada não. - Me defendi. - Foi a vizinha lá. É daqui e é oferecida. Eu não dei motivos. A Thaila tá com as emoções muito afloradas.

- É normal também. - Minha mãe começou a dividir como ela se sentia durante as suas duas gestações, meu pai falou sobre sua paciência infinita e eu ri quando soube das histórias. Acabei me distraindo e corri para tomar banho quando recebi a ligação de Thaila, ela estava irritada porque eu não respondi suas mensagens. Tentei ser rápido no banho, mas eu realmente precisava me sentir limpo e relaxado. Uma viagem tão longa faz com que eu me sinta sujo e muito tenso. Vesti uma cueca boxe branca, uma bermuda de moletom e logo desci. Aposto que ela já chegou. Quando cheguei no topo da escada, ouvi a voz dela conversando com minha mãe. Meu coração acelerou espontaneamente. Desci em passos largos.

- Chegou rápido. - Comentei, a olhando.

- É, eu sou demais. - Disse convencida e eu ri. Ela trás uma paz imensa para minha alma. Além de minha mãe, meu pai também está com ela. Bruna provavelmente está se arrumando, ainda vai encontrar seu namorado hoje.

- Filho, seu pai e eu vamos jantar fora. - Minha mãe comunicou.

- Tá, eu peço ou faço alguma coisa pra comer. - Eles assentiram. Todos nós subimos. Eles foram se arrumar pra sair e eu levei Thaila para meu quarto.

- Chego aqui, você não me dá um beijo, isso é tratamento? - Fingiu estar chateada e eu ri.

- Desculpa. - Ela deitou-se em minha cama e eu admirei por um momento sua beleza natural. Amo quando ela não está usando nada de maquiagem. Deitei ao seu lado e logo procurei sua boca. A beijei longamente, lentamente. Provando seu sabor, a textura de seus lábios deliciosos. É tão cheirosa, tem uma boca tão gostosa, uma pele tão macia.

- Agora você tá desculpado. - Sussurrou brincalhona contra minha boca. Sorri e lhe agarrei, ficando por cima dela. Gargalhou e eu mordi seu pescoço, ombro, braço. - Para! - Pediu rindo e então eu parei olhando-a. Ela está vestindo um simples cropped tomara-que-caia e um shortinho frouxo de pano molinho.

- Dorme aqui?

- A gente não tinha combinado isso. - Ergueu as sobrancelhas divertidamente.

- É, mas a gente pode combinar agora. - Ela estreitou os olhos.

- Você não vale nada. - Riu.

- Amor... - Me fingi de ofendido.

- Vou pensar no seu caso.

- A gente faz um amor gostoso. - Ela corou imediatamente.

- Hum, sei. - Segurou o sorriso e me abraçou com as pernas.

- Quero falar com você.

- Ah, claro. O tal assunto. - Passou a mão por meus cabelos úmidos. - Precisa secar isso, amor.

- Vou secar, mas deixa eu falar.

- Fala. - Olhou minha boca.

- Thaila, olha pra mim. - Franzi a testa e ela riu. Olhou em meus olhos e finalmente eu perguntei: - Cê falou sério quando disse que quer um pedido de casamento fora do comum?

- Por que? - Sorriu sapeca.

- Tô perguntando, uai.

- Só perguntando. - Ironizou e eu revirei os olhos.

- Vai responder ou não?

- Bebê, não isso não importa. - Acariciou minha bochecha.

- Sério mesmo? - Perguntei duvidoso.

- Sério mesmo. - Mordeu seu lábio inferior.

- Então eu tenho uma proposta.

- Qual?

- Eu acho que não tem sentido nós dois morarmos em casas diferentes. Você tá esperando uma filha, ou filho meu.

- Isso é um pedido de casamento? - Me analisou.

- É isso que você quer? Casar agora?

- Importa o que você quer também.

- Eu quero nossa família. Você, nosso filho ou filha. Não importa como.

- Não esperava por isso agora. - Riu de leve.

- Cê não quer? - Franzi a testa.

- Claro que eu quero.

- Casar ou só morar juntos?

- Por agora nós não temos tempo pra planejar casamento. Eu vou ficar enorme daqui a um tempo. Quero entrar bonita na igreja.

- Você com um barrigão vai ficar linda, gatinha.

- Eu ainda prefiro casar depois da nossa criança nascer.

- Tá, mas e morar juntos? - Me olhou por um momento em silêncio.

- Tem certeza disso?

- Eu tenho certeza absoluta. Quero saber de você.

- Eu vou ficar sozinha a maior parte do tempo. Você viaja bastante.

- É difícil eu passar uma semana inteira sem vir a São Paulo. Não é tanto assim. Você pode me acompanhar nos shows, eu não vou achar ruim. - Sorri. - Quando quiser ficar em casa, pode chamar suas amigas, sair com elas, ir a casa dos seus pais, vir aqui. Minha mãe vai adorar passar um tempo com você. - Ela me olhou pensativa, decidindo.

- Certeza? - Quis confirmar.

- Certeza, caramba! É tudo que eu quero agora.

- Tá, vamos morar juntos. - Sorri largo. Ela aceitou! Vamos morar juntinhos. Porra, que felicidade! Um cantinho só nosso.

- Você me faz feliz demais. - Encostei meu nariz no seu e em seguida beijei sua boca. Um beijo que transbordou todo o amor que sentimento um pelo o outro. Um beijo envolvente, replete de sentimento. Sentimento forte, genuíno. O nosso amor.

- Onde vamos morar? - Perguntou, beijando meu pescoço. Ah, seus carinhos!

- Tem que ser aqui no condomínio. Prometi a xumba.

- Ela já sabe? - Me olhou surpresa.

- Já. - Sorri.

- Reagiu bem? - Thaila fez careta.

- Chorou, mas disse que tá feliz. - Ri de leve. - Ela falou que só precisa assimilar que eu vou sair de casa.

- Você é o bebezinho da mamãe. - Fez graça.

- Você não fica muito atrás com a Ângela. - Thaila riu. Coisa linda!

- Por mim tudo bem morarmos no condomínio. Não acho necessário uma mansão pra nós dois, mas aqui só tem mansão.

- Não tem problema. Nós vamos encher nossa casa.

- Ah é? Não sou coelha não. - Ri.

- Dorme aqui pra eu matar a saudade de você. - Pedi, beijando seu rosto.

- Durmo, Luan. - Concordou de novo! Eu amo tanto essa mulher que dói. - Agora levanta. Vamos secar esse cabelo. - Sentei na cama e ela começou a passear por meu quarto, sabendo onde fica tudo. Não demorou a achar o secador. É tão bom vê-la tão familiarizada com meu quarto. - Vem aqui. - Chamou e então eu fui até ela. Secou meu cabelo com toda a calma e paciência do mundo. Eu amo seus cuidados!
Coloquei um boné e a convenci a bater uma selfies. Ela gostou de uma e decidiu postar.

- Você valoriza, porque não é todo dia que eu me declaro assim pra alguém. - Ela disse digitando em seu celular e eu sorri. O que será que ela vai postar? Levou um tempinho e eu aproveitei para responder algumas mensagens do whatsapp. - Pronto, postei. - Quando ela disse eu rapidamente  fui até o instagram, quando li, senti uma vontade imensa de apertá-la até cansar. Além de se declarar foi a primeira vez que ela comentou sobre a gravidez em redes sociais:
" Eu não imaginei que iria encontrar o amor da minha vida tão cedo. Porém, com apenas 19 anos eu te conheci. Você foi tão simpático naquela primeira conversa, gostei de você. Te achei um cara bacana. Mas eu nunca pensei que nos envolveríamos. Me surpreendi. Aconteceu. Nos envolvemos. Você me ganhou facilmente. Você somou, me transbordou. Hoje, aos 20 anos eu já estou esperando o primeiro fruto do nosso amor. Me diz se isso não é coisa de Deus? É, é coisa dEle. Minha vida mudou totalmente. Hoje não é nada daquilo que eu planejava. Ainda bem. Obrigada, meu amor. Obrigada por chegar, por ficar, por não desistir. Obrigada por ser esse homem tão dedicado, por ter feito minha vida melhor. Não há melhor pai para meus filhos. Sim, esse é só o primeiro (a). Eu te amo de todo o coração! " 







OIIIIIIIIIIII lindas! Que capítulo hein? Vocês esperavam por isso já agora? hahaha Luan propôs, Thaila aceitou. Vão morar juntossss! E que declaração essa menina fez hein?! São lindo? São lindos! Gostarammmm???
Obrigada por cada comentárioooo, adoro ler as reações de vocês!
Bjs, Jéssica!

domingo, 10 de setembro de 2017

" Frustrados " Cap 182

Decidi vestir um moletom e um shortinho. Fui até a sala e percebi que já é noite. Todos já estão por aqui.

- Oi. - Sorri ainda sonolenta.

- Oi dorminhoca! - Rober disse.

- Como foi o passeio de vocês? - Perguntei, sentando na poltrona vazia.

- Foi bom. - Luan respondeu. Vou enchê-lo de beijos quando estivermos a sós. Foi uma declaração linda.

- Pedimos muitas pizzas, devem tá chegando. - Dudu comunicou e meus olhos brilharam, todos riram. Neguei com a cabeça. Bobões!

- Amiga, essa foto tá legal? - Alice me mostrou:

- Tá sim. Você trouxe essas pantufas? - Sorri e ela assentiu rindo de leve.

- A Bru tirou essa foto mais cedo. - Assenti.

- Posta, tá linda. - As conversas já começaram a se misturar novamente.

- Ju tá maluca pra saber o que eu comprei pra ela. - Douglas comentou e eu ouvi.

- Ela deveria ter vindo. - Fiz bico.

- O trabalho impediu. - Douglas disse.

- Que pena.

- Essa daqui me tirou do trabalho, da faculdade. - Alice disse em tom acusatório.

- Meu pai nem se importou, ele me deve isso.

- Vem cá, amor. - Luan me chamou. Ele está sentado no sofá com Joana e Bruna ao lado. Levantei e sentei de lado em suas pernas. - Não me deu um beijinho. - Sussurrou, enquanto os outros conversam.

- Porque eu não quero dar só um beijinho. Eu quero dar vários! - Falei baixinho também e ele sorriu. - Quando você vai parar de ser tão lindo? - Questionei e apertei suas bochechas, fazendo ele rir. Beijei sua boca rapidamente, repetidas vezes. Eu queria privacidade agora para poder namorá-lo um pouco, mas todos estão juntos. Bateram na porta.

- Chegou hein?! - Marquinhos levantou e logo voltou com umas sete caixas de pizza.

- Você gostou da publicação? - Luan perguntou.

- Claro! Eu amei. - Olhei em seus olhos. - Vamos sair que horas? - Perguntei.

- Mais tarde. - Respondeu. Nós vamos a um show, Eu e as meninas vamos nos divertir, os meninos e a Joana vão a trabalho, mas nada impede que eles se divirtam também. Querem observar os shows e tudo que há de especial neles. Quem sabe Luan possa tirar algo que sirva de inspiração para seu DVD.
Começamos a comer e só então percebi o quanto estou faminta. Depois de três pedaços, eu parei. Fiz um coque em meus cabelos e fiquei conversando com as pessoas. Os meninos continuam comendo. Bru sentou-se perto da janela, em um poltrona. Sentei na outra.

- Saudade do namorado?

- Tô. - Sorriu genuinamente.

- Amanhã já estamos de volta.

- Verdade. Mas eu tô amando estar aqui com vocês. - Ressaltou.

- Obrigada por ter vindo tá? - Agradeci.

- Ver vocês juntos já é gratificante. - Sorri.

- Eu amo você, Bru.

- Eu também te amo, amiga. - Sorriu. - Mais tarde tem baladinha! - Exclamou animada.

- É! Tô doida pra ir.

- Eu também. - Entramos no assunto sobre faculdade e eu lhe falei sobre minha decisão de trancar.

- Ou, sobrou pizza. - Dudu se aproximou, deixando uma caixa perto de nós.

- Vou pegar só mais um. - Segurei o sorriso.

- Cuidado pra não ficar gordinha. - Luan provocou sentado no sofá.

- Vai se ferrar! - Fiz bico e ele riu.

- Come sem culpa, maravilhosa. - Observei Dudu voltando para perto de Alice. Esses dois... Espero que ele trate minha amiga muito bem. Olhei a vista da janela a minha frente. - Ainda tem coca cola ali. - Bru disse.

- Pega pra mim, por favor. - Ela levantou-se de bom grado. Quando voltou, deixou a garrafinha em cima da mesinha. - Faz pose, vou bater uma foto sua bem tumblr. - Ri olhando-a e vi o celular em minha direção.

- Tá, espera. - Coloquei o pedaço de pizza próximo a minha boca e olhei para a janela.

- Ficou maravilhosa! - Rimos.

- Cadê?

- Vou passar pelo whatsapp. - Assenti. Luan não aguentou ficar tanto tempo " distante ", logo se aproximou de nós. Peguei meu celular e vi a foto. Realmente gostei. Editei, enquanto Luan conversa com sua irmã e postei: 

" Getting fat in New York hahaha "

Finalmente tirei os olhos do celular e observei os dois. São tão parecidos! Os amo tanto! Olhei para a boca de Luan enquanto ele fala, sua carinha de lerdo. Ele já tem uma carinha de lerdo. Sorri com meus pensamentos. Não tivemos nenhum momento a sós hoje. Queria esse homem na cama, comigo, só pra mim. Sem ninguém pra interromper, nos chamar, perturbar. Acho que a egoísta no momento sou eu. Luan é quem costuma ser assim. Sorri de novo, devorando o pedaço de pizza.

- Ei, quero conversar com você. - Luan me olhou, enquanto eu mastigo o ultimo pedaço de pizza.

- Agora? - Perguntei após engolir.

- É. - Permaneceu sério e eu franzi a testa.

- Não vão brigar! - Bruna exasperou.

- Tá, então vamos. Pode ser no quarto que tô com as meninas? - Ele assentiu e então levantamos. Desfiz o coque dos meus cabelos. Olhei para a minha amiga como quem não entende nada e ela me devolveu o mesmo olhar. Durante o caminho até o quarto, fomos calados. E claro, todos notaram nossa saída da sala, mas não zoaram. Estavam envolvidos zoando Douglas e sua saudade da namorada. Abri a porta para Luan e engoli seco. Será que é briga? Estava tudo tão bem. Ele entrou e eu também, fechei a porta atrás de nós. Tomei uma postura mais confiante e coloquei as mãos na cintura. - O que aconteceu? - Ele me olhou bravo. Droga! E então, vi um rastro de sorriso em seu rosto. Filho da mãe! Ele veio em minha direção e me agarrou, rindo contra meu pescoço. Lhe acertei um tapa no ombro.

- Era só uma desculpa pra namorar um pouco. - Beijou meu pescoço.

- Você é tão ridículo, Luan! - O olhei, segurando o sorriso. - Pensei que fosse algo sério.

- Já tava toda armada né?! - Riu novamente e eu sorri largo. - Posso beijar essa tua boca um pouquinho?

- Claro que pode. - Passei meus braços em volta de seu pescoço, agarrando seus cabelos. E então ele me beijou. Sua língua pediu passagem e então deu seu show, me deixando completamente envolvida. Seu cheiro gostoso invadindo minhas narinas, suas mãos firmes em mim, mas precisamente, em minha bunda e cintura. Nossos corpos coladinhos, sua masculinidade no fim de minha barriga. Ah, eu adoro seus beijos. Ele aprofundou, apertando, simultaneamente, minha cintura e bunda. Agarrei mais firme seus cabelos, quando ele sugou minha língua e em seguida chupou meu lábio inferior, o puxando. Ofeguei e ele soltou um gemido baixo. Nossas bocas se separaram e nós dois estamos ofegantes. Sorri e mordi meu lábio. Esse homem é a minha perdição! Ele beijou o canto da minha boca, minha bochecha e pescoço. A maneira que ele começou a lamber meu pescoço, me atingiu entre as pernas. Sua mão saiu de minha bunda e segurou um punhado de meus cabelos. Sua outra mão se enfiou por baixo do meu moletom, tocando minhas costas sensualmente. Ele está claramente me seduzindo. Além de suas lambidas, ele também distribui mordidinhas e eu só sinto o tesão cada vez mais crescente. Meu sexo pulsa. É, eu estou fodidamente necessitada. Sua mão em minha pele, inquieta, começou a percorrer o caminho até meus seios. Quando sua mão apertou meu seio eu gemi. Puxei seus cabelos, fazendo ele me olhar. Puta que pariu! Ele está com um sorriso tão safado! Ataquei sua boca e ele puxou deliciosamente meu mamilo, me fazendo ofegar em sua boca. Eu já estou toda entregue. Ele é completamente irresistível.

- Bora pra cama. - Sussurrou contra minha boca. Não tenho força para negar, não quero negar. Caminhei até a cama, sentindo ele logo atrás de mim. Deitei e o olhei. Sorriu e eu me senti uma mulher muito sortudo. Que homem lindo do caramba! Ele deitou-se entre minhas pernas, com o rosto na altura do meu.

- Você é um gostoso. - Olhei em seus olhos.

- Sabe que eu tava pensado a mesma coisa te olhando deitada aqui.

- É? - Sorri, olhando sua boca. Ele assentiu, me envolvendo em mais um beijo quente. Ah, eu quero. Ele também quer. Consigo sentir sua ereção contra meu sexo. Ergui meus quadris e rebolei, fazendo ele ofegar em minha boca. Sorrimos e eu envolvi seu lábio inferior entre meus dentes, puxando. Iniciei mais um beijo em seguida. O calor está bem presente. E é tão bom! Eu estou quente, o clima está quente. Gemi quando ele deu o troco, esfregando sua ereção em meu sexo. Estamos com roupas e ainda assim conseguimos provocar um ao outro facilmente! Ele apoiou seu peso nos cotovelos e eu olhei sua boca vermelhinha, úmida. Me convidando. O tempo todo. Me beija, me beija. Passei as mãos por meu rosto. Não posso ser tão irracional. Estamos em um casa repleta de pessoas, a porta não está trancada. Meus braços ficaram acima da cabeça e eu senti uma mão de Luan subindo meu moletom. Senti a umidade aumentando entre minhas pernas. Pressionei meu sexo contra o dele, na tentativa de aliviar um pouco. Quando meus seios ficaram em seu alcance, ele não perdeu tempo. Chupou meu mamilo com maestria, chupou o outro e eu agarrei seus cabelas, me deliciando com o prazer que ele está me proporcionando. Continuou sugando, me deixando encharcada. Eu, absolutamente, posso gozar assim. Ele já me fez gozar dessa maneira outras vezes. - Você é muito bom nisso! - Falei entre gemidos.

- Você é que é gostosa demais. Eu posso chupar você um dia inteiro. - Suas palavras, juntamente com sua boca em meu seio, me fizeram remexer.

- Luan, por favor. - Implorei.

- O que cê quer? - Me olhou, seu olhar repleto de luxuria. O mundo merece ver esse homem com tesão. Foda-se, eu tenho esse privilegio.

- Sua boca na minha boceta. - Falei de uma maneira sacana. Ele gosta assim, ele quer que eu falo assim.

- Não precisa corar. - Sorriu.

- Casal? - Ouvimos a voz de Joana. Grunhimos juntos e eu abracei Luan mais forte. Não, agora não.

- Fala, Jojô. - Luan falou com a voz rouca.

- A galera vai se arrumar pra festa. As meninas estão esperando vocês terminarem de conversar.

- Caralho! - Ele resmungou contra meu pescoço.

- Estamos indo. - Falei. E então percebi ela se afastar. Eu ainda estou pulsando entre as pernas! - Luan. - Gemi frustrada e nossos olhares se encontraram.

- Isso é uma puta sacanagem! - Ficou de joelhos entre as minhas pernas. Ele está bem bravo. Olhei o volume entre suas pernas, nem mesmo a calça jeans disfarça. Não resisti a acariciá-lo. Ele gemeu e me olhou. - Amor! - Lamentou.

- Queremos tomar banho, queremos tomar banho! - Bruna e Alice começaram a cantar, batendo palmas do outro lado da porta.

- Puta merda! - Xinguei irritada. - Vai, vai lá. - Ele desceu da cama e me olhou frustrado, tenho certeza de que meu olhar não é diferente.

- Depois a gente resolve isso tá?! - Prometeu quando eu me aproximei, passando o braço em volta da minha cintura.

- Tá. - Suspirei.

- Dá pra perceber muito? - Se afastou de mim, se referindo a sua ereção.

- Elas nem vão se dar conta. - Passei minha língua entre os lábios. Como eu queria colocá-lo em minha boca e fazê-lo gozar. Meu sexo pulsou de novo. Merda!

- Morreram? - Alice berrou e Bruna riu. Caminhamos até a porta, completamente frustrados e excitados.

- Até mais, amor. - Falei ao abrir a porta.

- Até. - Ele me deu um beijinho rápido.

- Estão bem? - Bru questionou.

- Não brigamos, ele tava de graça. - Sorri de lado. Luan acenou com um sorriu de lado também. Uma enorme frustração. Entramos e as duas correram para entrar no banheiro primeiro. Acabaram as duas na porta, ao mesmo tempo.

- Alice, eu ainda vou decidir que roupa vou. - Bru justificou.

- Eu vou perder um tempão com a minha make. - Minha amiga retrucou. Tentaram se empurrar, até que Bru venceu e entrou rindo. - Filha da mãe!

- É hoje! - Ela cantarolou. Ri das duas. Alice sentou-se na cama comigo.

- Eu adoro essa menina!

- Eu também. Ela é maravilhosa. - Sorri.

- Amiga, se eu disser que tô apaixonada, você não vai me dizer que tô ferrada? - Revirei os olhos. Que droga!

- Você tá bem ferrada. - Franzi a testa.

- Ele é muito mulherengo?

- Não tenho muito convívio com ele, mas faz sucesso entre as fãs. - Alice suspirou.

- É, me fodi.

- Tudo em uma transa.

- A transa, Thaila! - Me corrigiu e eu ri.

- Só me resta desejar sorte. - fiz graça.

- Amiga! - Me repreendeu e então deitou-se, pousando a cabeça em minha perna. - Eu vou conseguir lidar com isso. - Tentou ser confiante e eu acariciei seus cabelos.

- Tomara. - Falei, realmente preocupada. Não quero que minha amiga se magoe.

- Vamos mudar de assunto. Você e Luan estão bem mesmo?

- Sim. - Me olhou duvidosa. - Que? - questionei.

- Vocês estavam estranhos.

- Não foi nada. Juro. - Menti.

- Então tá. - Se conformou. - Nanda me xingou tanto por eu estar apaixonada. - Ri mais uma vez.

- Saudade dela e da Luíza.

- Eu também. Raras vezes fiquei tão longe daquelas duas.

- E eu tô voltando hein?! O bonde de São Paulo vai ficar completo de novo. - Sorri animada e ela bateu palminhas. Continuamos conversando e quando eu percebi, havia acalmado todo meu corpo. Porém, quando lembro do orgasmo maravilhoso que eu poderia ter, fico brava. Nos arrumando ouvindo funk. Encontramos os meninos e Joana prontos na sala.

- Agora podemos ir. - Marquinhos levantou. Dudu abraçou Alice e beijou seu pescoço. Ah, ele é um príncipe com ela.

- Tá linda. - Sorri com o elogio de Luan. Ele também está um gato! Calça jeans preta, coturnos pretos, camisa vermelha com uma boca grande branca estampada. Cabelos arrumadinhos, cheiroso... E meu. Ao chegarmos em frente aos carros, vi as vizinhas saindo.

- Amor. - Chamei Luan e ele olhou imediatamente. Vi a loira aguada nos observando. Quando cheguei próxima o suficiente, lhe beijei. Sim, somente para demonstrar posse. Esse homem é meu! Os meninos riram e assobiaram.

- Sou teu. - Sussurrou contra minha boca e eu sorri satisfeita. Ele também sabe porque fiz isso, por isso quis me tranquilizar com suas palavras.

Próximo do local do show, eu vi uma pessoa vestida de bonequinho de neve. Achei tão fofinho! Não resisti a uma foto, Joana fez o registro e em seguida eu registrei ela com o bonequinho. Ficamos encantadas. Postei pouco antes de entramos no local do show:
" Apaixonei! Perdeu, @luansantana 😂 " 

Vi também as publicações de Alice e Bruna, mas não li as legendas:


Luan riu quando lhe mostrei a legenda e então começamos a curtir a noite. Parte da galera veio a trabalho, porém, não deixaram de se divertir. Beijei muito o pai da minha criança, ele ficou agarradinho comigo a maior parte do tempo. Dudu e Alice não ficaram muito atrás, agiram como um casal a noite toda. 











OIIIIIIIIIII lindas! Olha só, capítulo em dias seguidos de novo! Um certo casal ficou na vontade, tadinhos. hahahaha Estão curtindo a viagem, mesmo que tenha trabalho envolvido. Último dia de viagem e então voltarão para o Brasil. Vocês gostaram???
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.