terça-feira, 5 de setembro de 2017

" Uma declaração daquelas. " Cap 180

Gritei entredentes quando entrei no quarto que estou dividindo com Bruna e Alice.

- O que foi? - Bru perguntou um pouco assustada e Alice me olha da mesma maneira.

- Eu não devia ter vindo pra essa viagem. O Luan tava de galinhagem lá na porta quando eu cheguei na sala, acreditam? - Desabafei, quase cuspindo fogo.

- Com quem? - Bruna quis saber, segurando a máscara de cílios aberta em suas mãos.

- Com uma loira, eu vi rapidamente quando cheguei lá. Eles estavam tão envolvidos no papo que nem me viram chegar. Ela é brasileira e extremamente piranha. Ele disse que está solteiro! Acreditam? E mais, ela convidou ele e os amigos para uma festinha na casa que ela e as amigas estão. - disparei e elas agora estão com os olhos arregalados.

- Tá falando sério? - Alice abriu a boca pela primeira vez desde que entrei no quarto.

- Eu tô com cara de quem está brincando? - Bufei.

- Maravilhosa, ele não ia dar trela pra nenhuma menina. Não, não ia mesmo. - Bruna defendeu o irmão.

- Bruna, eu vi! - Rebati.

- Tudo que ele mais quer é te ter de volta. Ele não ia dar esse vacilo. - Continuou duvidando de mim.

- Você acha que eu tô mentindo? - Me joguei na cama, sentindo uma ânsia de vômito crescer dentro de mim.

- Não, claro que não. - Ela logo respondeu.

- O que ela acha e o que eu acho é que você tá com tanto ciúmes, que nem tá se dando conta do que realmente aconteceu. - Alice disse.

- Quer saber? Vão se ferrar! - Me irritei mais ainda.

- Thaila! - Ouvi a voz de Luan e batidas na porta.

- Nossa senhora, parece que o negócio vai longe. - Bru disse, voltando a se maquiar.

- Vai falar com ele. - Alice aconselhou.

- Se eu abrir essa porta eu vou arranhar a cara dele todinha. - As duas riram. Nem elas levam minha raiva à sério. Devo ser muito patética mesmo.

- Vem aqui, caramba. Quero falar com você. - Luan voltou a falar do outro lado da porta.

- Ele tá abalando a casa. - Alice soltou uma risadinha e então meu enjôo se tornou mais forte. Droga! Corri para o banheiro e despejei tudo que comi, não de uma vez. Houveram pausas e eu só me dei conta que Alice está segurando meus cabelos, depois do terceiro vômito. Ouvi também Bruna discutindo com Luan.

- Eu não tava cantando a menina! - Ele negou veementemente.

- Olha Luan, você tome muito cuidado com o que faz.

- Bruna, para de me acusar. Já basta a Thaila. Ela tá maluca, cara!

- Vai se ferrar, Luan! - Gritei e então mais uma vez vomitei.

- Pelo amor de Deus, Thai. - Ouvi a voz dele já dentro do banheiro.

- Sai daqui. - Falei quando enfim parei de vomitar.Ele continuou no mesmo lugar. Levantei e escovei os dentes mais uma vez. Alice saiu e Luan ficou de frente pra mim, encostado de lado na parede, com os braços cruzados. - Vou ter que refazer a maquiagem. - Falei após tirar o creme dental com água.
- Não precisa. - Ele encostou a lateral da cabeça na parede também.

- Tá vendo o que o estresse me causa? - O olhei, pegando minha necessaire que eu já havia deixado na bancada do banheiro.

- Não tem motivo pra estresse. Eu não demonstrei interesse por aquela mulher em nenhum momento.

- Você disse que está solteiro! - comecei a limpar todo meu rosto com demaquilante.

- Ué, e não tô? - Ele está com uma calma irritante.

- Tá? - Devolvi a pergunta e ele riu de leve.

- Me diz você, uai. Depende de você. - revirei os olhos e ele riu.

- Sai daqui, Luan. - Ele caminhou e me abraçou por trás, passando os braços em volta da minha cintura.

- Amor! - Sorriu contra o meu pescoço e minha respiração mudou. Corpo idiota! Não preciso correspondê-lo dessa maneira. - Eu tô mais que disposto a ter você de volta. - Continuei tirando minha maquiagem. - Cê acha mesmo que eu quero outra pessoa? - Continuei calada. - Hein? - beijou meu pescoço, cheirando demoradamente em seguida e eu me encolhi toda. Ele riu.

- Para. - Minha voz também mudou, está leve. Sinto um tesão tão bom. Só pela proximidade, o cheiro, sua boca em minha pele. Ele apertou meu quadril e eu quase suspirei. Sua boca começou a agir em meu pescoço exposto. Mordidinhas, lambidas, beijos. Tudo sem pressa, caprichosamente. Quando me dei conta, me afastei rapidamente. - Não, não. - Ergui as sobrancelhas e ele me olhou com um sorriso safado. - Para de ficar atiçando! - O repreendi.

- Cada um usa as cartas que tem. - Veio em minha direção novamente.

- Luan, é sério. Sai agora.

- Tá com medo de não resistir? - Continuou com um olhar confiante e então sua mão emaranhou-se em meus cabelos, sua outra mão envolveu minha cintura s ele me deu uma juntada. Eu suspirei alto, ficando com a boca entreaberta. - Cê sabe que se eu te beijar agora, você vai deixar. - Olhei sua boca, completamente entregue. Nada do que ele fala me interessa agora. Só quero sua boca. Na minha. - Mas eu não vou fazer isso. Cê tá sendo má comigo. - se afastou rapidamente. Senti vontade de esbofetear sua cara. Engoli seco e ele sorriu.

- Você está solteiro e pelo jeito vai continuar solteiro. - Tentei ser digna pelo menos um pouco e o empurrei para fora. Ouvi sua risada e em seguida o bater da porta. Ele se foi. - Sua burra! - olhei meu reflexo no espelho. - Idiota! - Continuei me xingando. Luan é um filho da mãe. Voltei a refazer minha maquiagem, enquanto tento me recuperar.

|| Luan narrando ||

Ficamos na sala espetando Thaila voltar. Eu adoro vê-la com ciúmes. Ela fica muito irritadinha e eu gosto das raras vezes que ela perde a cabeça por ter ciúmes de mim. Quando ela apareceu, a olhei dos pés a cabeça. Gostosa! Sua bunda tá uma maravilha nessa calça.

- Podemos ir. - Ela falou.

- Tá se sentindo bem? - Perguntei, não gosto de vê-la enjoada.

- Muito bem. - Respondeu sem me olhar.

- Essa coisa de enjoos na gravidez é muito ruim né?! - Joana a olhou.

- Muito. - Fez uma careta bonitinha.

- Thaila está bem, então vamos né?! - Rober levantou.

- Tá linda hein?! - Marquinhos a elogiou.

- Obrigada. - Seu rosto corou um pouquinho. Que mulher gata! Puta que pariu! Ela agora deve está dez vezes mais brava comigo, depois da provocação no banheiro. Todos nós levantamos e seguimos para os carros. As meninas em um, os meninos em outro. Ainda bem que as vizinhas permanecem dentro da casa. Não quero mais desconforto com a Thaila, caso contrário é bem provável eu continuar solteiro durante um século.

- A Thaila tá braba contigo? - Pela primeira vez desde que eu sai do quarto das meninas, meus amigos tocaram no assunto. Na verdade, Marquinhos perguntou.

- Ciúmes. - Ri de leve. Douglas olhou do banco da frente, enquanto Dudu riu, sem tirar a atenção da estrada. Contei toda a história e Marquinhos juntamente com o Testa ficaram animadinhos para participar da tal festa. Porém, eu não vou, Dudu não vai, muito menos Douglas.
Depois de alguns minutos, chegamos ao Chinatown, bairro que abriga o maior número de chineses fora da Ásia. Eu já vim aqui antes, o bairro é lindo. Quando as meninas saíram do carro, Thaila continuou sem me olhar. Observamos os detalhes e andamos um pouco até escolher um restaurante.

- Tô sentindo fome demais. - Comentei, após fazermos os pedidos.

- Acho que é o fuso  horário. - Alice disse, enquanto outras conversas se misturam. Desta vez, Thaila sentou-se ao lado contrário de onde estou. Não falar comigo diretamente em nenhum momento, as vezes me dá vontade de rir, porém me controlo.

- Amanhã vamos ter um dia todo de lazer. Mas a noite é trabalho. - Dudu comentou.

- Um trabalho divertido. - Joana sorriu e eu concordei. Thaila conversou a maior parte do tempo com Douglas e Alice, ela sentou entre os dois. Comecei a ficar incomodado com sua falta de atenção. Ela tá dando o troco. Ficamos mais de uma hora no restaurante, comendo e conversando. Quando decidimos ir embora, senti que não aguento nem um copo com água nas próximas horas. Estou realmente cheio. A divisão no carro foi a mesma e ao chegarmos em casa, a loirinha estava com um copo na mão e logo se aproximou. Puta merda!

- Vocês decidiram não participar da festinha? - Sorriu, nos olhando.

- É que... - olhei para o lado, sem saber o que falar. Logo vi o carro das meninas estacionando.

- Pode falar. - Ela disse e então meus olhos se voltaram para os seus. Ela passou um braço em volta do meu pescoço e eu ri nervoso. A Thaila tá de olho nisso. - Te garanto que vai ser bom. - A loirinha sussurrou próximo ao meu ouvido.

- Não tenho dúvidas, mas amanhã nos temos trabalho. - Pousei minhas mãos em suas cintura, tentando afastá-la delicadamente.

- Sério? - Ela não se afastou, apenas me olhou.

- Sério. - Engoli seco. Eu sou um homem morto. Ela fez menção de me beijar, mas eu desviei o rosto a tempo. Ela riu.

- Estamos em Nova York, cara. Podemos nos divertir um pouco. - Consegui afastá-la e procurei por Thaila e as meninas. Não vi nenhuma. Meus amigos continuam parados, sendo plateia.

- Eu sei, mas hoje não dá.

- Por que? Essas meninas que entraram na casa são amiguinhas de vocês? - Ela está sugerindo que as meninas são prostitutas? Bufei.

- Não, você tá equivocada. Preciso ir. - Beijei sua bochecha e me afastei. Os meninos deram tchau pra ela e então fomos rumo a porta.

- Pela maneira que a Thaila entrou em casa, você tá lascado. - Douglas disse.

- Porra! - Resmunguei. Entramos em casa e não vi nenhuma das meninas, porém ouvi as vozes vindo da cozinha. Caminhei até lá e encontrei todas, menos Thaila. - Cadê ela?

- No quarto. - Joana respondeu e então eu fui quase correndo até o quarto. Girei o trinco e agradeci por estar aberta.

- Thaila. - Falei ao ver ela tirando a bota, sentada na cama e de repente ela arremessou a bota em mim, ainda bem que desviei a tempo. - Tá maluca? - Ri dela.

- Luan, eu não tô suportando olhar pra sua cara agora! - Me olhou com uma raiva quase palpável.
- Ela que me agarrou, Thaila.

- Vai. Se. Foder. - Falou entredentes. - Me trouxe aqui pra isso? - Jogou a outra em minha direção e mais uma vez eu desviei.

- Calma! - Pedi.

- Calma o cassete. - Levantou, indo em direção ao banheiro. Em um movimento rápido, eu lhe agarrei por trás e ela ficou se remexendo, tentando se soltar.

- Me escuta. Thaila, me escuta.

- Eu quero que você vá pra puta que pariu! - Ri contra seus cabelos e ela grunhiu de raiva.

- Ou, pra que isso? Você nunca foi descontrolada assim.

- Luan, me solta. Tô falando muito sério. - Pelo tom que ela usou, eu achei melhor soltar mesmo. Virou-se de frente pra mim e tentou me acertar um tapa no ombro, mas eu segurei seu pulso antes.

- Assim não. Vamos conversar. - Pedi.

- Não quero conversar agora. - Soltei seu pulso e cruzei os braços.

- E vai conversar quando, criança birrenta?

- Criança birrenta? - Exasperou.

- É. Agora para com essa ciumeira e vamos conversar. - Ela ficou boquiaberta, indignada. Senti vontade de rir, mas me controlei. Como pode ser tão linda? Linda de todas as maneiras.

- Vai perder a festinha? - Ironizou.

- Eu não vou a lugar nenhum, Thaila. - Sorri. - Já pedi pra parar, ciumenta.

- Primeiro: ciumento é você. Segundo: Eu paro quando eu quiser. Terceiro: você não me respeitou e... - Lhe puxei com firmeza contra meu corpo e a beijei. Que mulher pra falar! Segurei seus cabelos com força, lhe beijando ardentemente. Minha língua explorando todo o interior da sua boca. Ela se entregou de primeira, nem se deu ao trabalho de resistir. Segurou meus ombros e ficou na ponta dos pés. Chupei sua língua, chupei de novo e de novo. Ela gemeu, cravando suas unhas em meus ombros. Puxei seus cabelos e apertei sua bunda. Nossos corpos completamente colados e ela claramente quer ficar ainda mais próxima, tentando fundir seu corpo no meu. O tesão foi para as alturas e lembrei da sensação que é estar dentro dela. Que porra de pensamento! Culpa da saudade, da seca que estou passando. Infelizmente o ar começou a nos faltar e eu desci meus beijos para seu pescoço, largando seu cabelo e esmagando sua bunda com minhas duas mãos. Suas mãos tiraram minha touca e logo eu senti seus dedos entre meus cabelos.

- Eu só quero isso. - Sussurrei e então olhei em seus olhos. - Eu só quero você e nosso trenzinho. Quero uma casinha pra nós, não importa se vamos estar casados, ou só juntos. Mas eu quero cuidar e formar uma família certinha com você. - Acariciei sua bochecha com a ponta de meus dedos, minha outra mão permanece pousada em sua bunda, enquanto ela me olha com total atenção. - Você é o amor da minha vida, Thaila! Desde o primeiro beijo eu percebi que houve algo diferente. Eu me senti tão ligado, nunca tinha acontecido antes. Foi tudo tão intenso, eu me apaixonei tão rápido. Pra minha vida ficar completa faltava você. Bendita dança de forró hein?! - Sorri e ela soltou uma risadinha. - Ninguém me interessa tanto quanto você. Eu sinto a plena felicidade só por você estar no mesmo ambiente que eu, só de sentir suas mãozinha pequenas em mim. Ouvir tua risada faz meu coração dar cambalhotas, todas as vezes. - Ela sorriu imensamente. - Esse sorrisão mexe muito comigo. Eu só consigo ser grato, grato e grato. E quando eu paro pra pensar em toda a beleza que você carrega interiormente... Cara! - Joguei a cabeça para trás, sorrindo e ela riu de leve mais uma vez. Voltei a olhá-la. - É um dos corações mais lindos que eu conheço. Você me fez crescer demais. Me fez aprender. Eu melhorei por você. E ainda assim eu tô longe de ser tão lindo e exemplar quanto você. Quando eu tive que terminar com você, foi uma das piores dores que eu já senti. Me senti um completo infeliz, mas o que me consolava era saber que você realmente precisava estar livre para ir melhor nos estudos. Eu sei, tirei sua liberdade de escolha e eu me condeno muito por isso, você não imagina a culpa que carrego. - Falei com toda a sinceridade que há em mim. - Foi pelo seu bem. Por mais torto e errado que tenha sido, eu fiz pensando no seu bem. Mas eu não consegui ficar longe por todo o tempo necessário. Por favor, me perdoa. - Fiquei em silêncio, esperando ela falar alguma coisa. Seus olhos examinaram os meus e ela soltou um suspiro.

- Foram as palavras mais lindas que alguém já me disse. Obrigada por dizer tudo isso olhando em meus olhos, faz muita diferença. Eu consigo ver a sinceridade no teu olhar. Tenha toda a certeza de que o meu amor por você é enorme, grande mesmo, porque sim, eu vou te perdoar. Eu te perdoo. Mas fique sabendo que eu não quero que algo assim volte a acontecer. Eu já posso decidir o que fazer da minha vida. Minha vida. Não esquece disso tá bom? - Assenti, sentindo uma felicidade maior que eu. É bem maior que eu!

- Você não imagina o alivio que eu tô sentindo. - Sorri, relaxando. Nem percebi que estava tão tenso. Ela pousou as mãos nas laterais do meu rosto.

- Somos humanos e cometemos erros, a ideia maluca não partiu de você. Agora que eu sei que sou tão importante e incrível pra você, vou ficar convencida por uns dias. - Fez graça e eu ri, mordendo meu lábio inferior.

- Ah, você não sabia ainda? - Ela passou as pernas em volta da minha cintura em um movimento rápido e eu segurei sua bunda.

- Tinha uma vaga ideia. - Disse com ar de superioridade e eu ri mais uma vez.

- Pois deixa eu te falar mais um pouco. - Aproximei meu rosto do seu ouvido e comecei a sussurrar. - Eu fico muito bobo ao perceber o quanto as pessoas que me amam, gostam de você. Minha família, meus amigos, te acham incrível. E você é. Você não imagina o tamanho do orgulho por ter teu coração. - Mordi o lóbulo da sua orelha. Nossos olhares se encontraram novamente e ela está com seu sorriso de menina nos lábios.

- Eu posso te morder? - Ri e ela mordeu minha bochecha, em seguida a outra, mordeu meu pescoço e eu não consigo parar de sorrir. Selou nossos lábios repetidas vezes e quando parou, falou me olhando: - Eu te amo! - A inundação que essas palavras causaram em meu corpo, é impossível descrever. Uma inundação de alívio, extrema felicidade, amor genuíno. Trocamos um beijo lento, molhado e então eu caminhei até a cama, deitando-a e fiz o mesmo, sem interromper o beijo. Suas mãos inquietas em meus cabelos, minhas mãos passeando por suas curvas. Suas deliciosas curvas.

- Morreram? Se mataram? - Ouvi a voz de Alice e encerramos o beijo, rindo.

- Não. - Thaila respondeu e beijou minha bochecha. Que saudade do seu jeitinho carinhoso comigo.

- Não se atrevam a transar na cama! Bruna e eu dormimos aí também! - Gargalhamos e ouvimos risadas do outro lado também. Alice berrou e claro, todos ouviram.

- Dá um tempo, Alice. - Thaila voltou a falar e sua amiga riu, fazendo o silêncio voltar novamente. Thaila me olhou por um momento e então perguntou: - O que aquela vaca disse pra você?

- Esse assunto agora? Sério? - Suspirei.

- Sério. Vai, diz logo. - Pressionou, franzindo a testa.

- Queria que os meninos e eu fossemos pra festa. - Thaila estreitou os olhos e eu ri. Ela fica tão bonitinha com ciúmes.

- Cachorra. - Resmungou.

- Olha a boca! - A repreendi brincando. Ela me beijou e quando eu aprofundei o beijo, ela encerrou. - Estraga prazer.

- Preciso te perguntar mais uma coisa. - A olhei entediado.

- Fala.

- Depois que a gente terminou você transou com outra?

- Claro que não, Thaila. Que pergunta. - Franzi a testa.

- Você é fogoso, Luan. Ficar sem nada durante tanto tempo é difícil.

- Nenhuma era você, então não ia adiantar nada. - Ela sorriu.

- Jura? - Assenti. - Acho que estou um pouco mais convencida. - Gargalhei.

- Ou, venham aqui! - Douglas bateu na porta.

- O que é, viado? - Perguntei.

- Dudu e a Alice, porra! O beijo rolou, caralho!

- Vai, vai. - Thaila me empurrou e então levantamos apressados e corremos para fora. Como um bando de adolescentes, zoamos os dois. Gritinhos, palmas e assobios. Por mim, Thaila voltaria para o quarto comigo, mas percebi que ela ficou animada por estar na sala. Sentei na poltrona e ela sentou-se em minhas pernas. Conversamos, rimos e eu recebi beijos e carinhos. Claro que retribui também. Eu tô numa felicidade sem tamanho! Impossível dimensionar.







OIIIIIIIIIIII lindas! Quem esperou por esse momento?????? Thaila ficou descontrolada por conta do ciúmes e Luan fez uma declaração digna de aplausos né?! Ela o perdoou! E agora? História que continuaaa! 
Comentários respondidos!!!
Bjs, Jéssica.

24 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa AAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa VOU PREGAR ESSE CAPÍTULO NA MINHA TEEEDSTAAAAAAAA

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  2. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEEEEE para tudooo finalmenteeeee 🎉🎉🎉🎉 gente como eu to feliiz...

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  3. Aaaaaaaaa que amorzinho esse momento 😍😍
    Continua!

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  4. Aaaaaaaaaaa eu vou surtar quero grita em todos os idiomas existente chama a samu q eu vou passar mal n acredito q esse momento chegou vou ate abrir um champa aqui q declaração foi essa bicho eu ate casava depois disso luan e muito maravilhoso affs espero q agora só tenha coisas boas entre eles pq já deu de coisas ruins

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  5. ÉÉÉÉÉ DO LUUUUUUUAAAAAAAAN!!!! 🎉🎉🎉🎉🎉❤️❤️❤️❤️❤️

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  6. Pera aí ! No roteiro da vida essa é a parte que eu moro !
    Mermã de Deus , pelamordi Deus , quem esperava isso ... Que susto desgramado de bom ... Agora só quero meu casal , eternamente grata por ter " produzido " essa viagem Jeeh ...

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  7. Voltaram ! Lindos pra crlh . que aproveitem essa viagem ao máximo , se amem muito pq o mundo quer isso kkk.a declaração estou sem palavras pra descrever.

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    1. As leitoras querem demais né?! hahaha Aguenta que vem mais

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  8. Melhor capítulo!!! Casalzão is back 💗💗💗 já quero o próximo...

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  9. Mulher não posta dois capítulos seguidos e some não, que assim não vale kkkkkkk

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  10. AAAAAAAAA O MELHOR CAPÍTULO DO MUNDO ,JE MINHA LINDA VOCÊ ARRASA SEMPRE 😍😍 Que amor Thai com ciúmes ,ela fica muito fofinha kkk A declaração do Luan não estou sabendo lidar ,que amor meu casal ,essa viagem melhor acontecimento 😍😍agora nosso merece um tempinho juntos sem interrupções ,eles tão merecendo kkk 😍😍Dudu e Alice finalmente já shipoo muito aqui kkk continuaaa amorr,fanfic mais que perfeita ❤😘

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    1. Tão merecendo né?! Shipper Dudu e Alice é reaaaaal. Fico feliz que tenha gostado!

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  11. Eu sou tão apaixonada por esses dois que vc não tem noção... li tudo em 3 dias e por mim não acabaria nunca... virou meu vício... meu xodó.... enfim... me adiciona no grupo? 032991477890.. que eles aproveitem muito essa viagem... se curtam... namorem... eles merecem... e já quero a Thaila dando uns foras nessa vizinha... seria meu sonho... acho que podia rolar um passeio romântico e troca de alianças de compromisso com direito a declaração no insta e tudo mais. Continua, pelo amor

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    1. Fico tão impressionada!!! É gratificante ver essa paixão toda pela história! Continuei, linda!

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