- Não veio. - Amarrei meus cabelos em um coque, após sair do banheiro. Fazem três hoje que estamos em Madrid, hoje é o último dia dos meninos com a gente. E também é hoje o dia previsto para vir minha menstruação. - Ainda não veio, mas vai vir. - Deite na cama novamente. Ontem ficamos em um barzinho até altas horas, após visitarmos um museu lindo.
- Vai sim. - Sorriu pra mim. Fingi não estar apreensiva e iniciei outro assunto:
- Essa viagem tá sendo muito boa né?! - Sorri.
- Muito! Galera divertida demais.
- É, agora nós temos que arrumar as malas e partiu Ibiza!
- Despedida dos meninos também. - Nanda fez bico.
- Eles são pessoas incríveis!
- Sim, são mesmo. - Concordou. - Não lembro de rir tanto assim há muito tempo!
- Assim como?
- Com o Marquinhos, Mathias, Caio e Breno. A Bruna, chara da sua ex cunhada, é meio ciumenta né?!
- Parece que sim. Mas ela é muito doce com o Caio.
- Ele é ainda mais com ela. É doidinha, me identifiquei. Ontem ela não gostou da brincadeira do Marquinhos.
- Eles adoram fazer aquilo. Ligam pras pessoas que conhecem e ficam fingindo vozes, passando trotes bobos.
- Mas aquela mulher pra que eles ligaram parecia conhecer bem o Caio. - Nanda disse maliciosamente.
- É, pareceu. Mas nada supera quando Mathias e Marquinhos partiram pra cima daquelas espanholas, que na verdade eram tailandesas. - Falei em meio ao riso. Nanda gargalhou e eu acompanhei.
- As caras deles foram as melhores. Aí o Marquinhos disse: " puta merda, elas falam esquisito. "
- E o Mathias: " Não entendi porra nenhuma! " - Voltamos a gargalhar.
- Esses dias foram muito bons. - Sentou-se. - E continua em Ibiza, meu bem! - Bateu uma mão na outra animada.
- Vamos guardar o que tá bagunçado e colocar na mala. - Levantei e ela me acompanhou, começando a cantar a música de Breno e Caio. Sorri. Nós viemos andando até o hotel cantando juntos e Caio implicando com a voz de Paiva. Foi incrivelmente bom. Tem que continuar bom. Para continuar bom, minha menstruação precisa vir. E vai vir. Respirei fundo, perdida em meus pensamentos.
- Aquele jogo do Brasil foi foda!. - Nanda sorriu de lado.
- É. Sexta é o segundo. Mas no terceiro estaremos lá! - Falei, sem parar de arrumar minha bagunça.
- O bonde completo! - Riu de leve e eu concordei sorrindo.
- Tô cheia de orgulho dele. Já fez um gol! Foi lindo.
- Com passe do Miguelito!
- Sim, ele também jogou bem. - Toda a turma acompanhou o jogo. Passou em um barzinho e nós assistimos juntos. O que rendeu vários vídeos para os snaps. Gravei bastante as reações dos meninos e das meninas também. Não deixei de ser gravada. Fico terrivelmente nervoso e quando Gu aparece eu sempre solto palavras amorosas. As fãs que apoiam Luan e eu já estão achando que nós voltamos. Outras acham que eu quero me aproximar dos amigos para chegar até ele e essas apostam que ele não quer ver mais a minha cara. Elas entram em confusão. Umas saem em minha defesa, em defesa de nosso relacionamento, outras atacam sem parar. Isso nunca vai mudar e eu não leio tanto. Evito ao máximo.
|| Luan narrando ||
... horas depois....
- Certeza que ele não tentou nada? - Perguntei novamente ao Marquinhos.- Boi, o Mathias é só amigo dela. Eles são só amigos mesmo.
- Sei... - Suspirei, sentindo um ciúme terrível. - E ela tá feliz? Perdeu a Juju faz pouco tempo, imagino que não tenha sido fácil.
- A cadela né?! Ela comentou com a gente e a Bruna se solidarizou. Ela é louca pelo puff. - Sorri.
- É. Mas Thaila tá bem?
- Tá, porra! Ela ainda é doidinha por você, viado. Recebeu alguns olhares dos caras, mas não retribuiu nenhum. Ela chama atenção por onde passa.
- Ela é linda, porra. Cê quer o que? -Sorri, orgulhoso por ainda ser o dono de seu coração. Ele riu. -Cuida dela aí, cara.
- Cuidar como? Não vou impedir ela de ficar com ninguém. - Bufei, frustrado. Eu tô ficando maluco. - Num foi você que disse: " ai, vou me desligar dela. Ela não é pra mim agora ". - Fez uma voz afeminada.
- Vai se foder! - ri de leve. - Vão pra Ibiza hoje?
- Já estamos aqui. A noite nós voltamos ao Brasil.
- Tá. Bom passeio, viado.
- Valeu, viado. - Desligou e eu olhei o quarto estranho de hotel. Não consigo parar de pensar nela nem um segundo. Só me desligo dela quando estou no palco, cantando. Somente durante aquela horinha e meia de show. Durante o restante do dia, meus pensamentos são delas. A lembrança mais recente de nós dois juntos, não sai da minha cabeça. Transamos no quarto dela. Nunca tínhamos transado lá. Foi um baita batizado daquele lugar. Olhei o instagram e vi a euforia das fãs com a nossa possível volta. Elas pensam que reatamos, ou que estamos nesse processo. Tudo porque Thaila está com minha irmã e meus amigos. Logo me deparei com uma postagem dela. Filha da mãe linda! É linda:
" Madrid e suas noites apaixonantes 🌃✨ "
Mais abaixo vi uma de minha irmã, postou a poucos instantes:
" Ô Thailinha, cê tá maravilhosa. Cê é maravilhosa 🎤😆❤ "
Curti e vi o comentário de Thaila: " Ô Bruninha, cê tá maravilhosa. Cê é maravilhosa 😂🎤👭
Isso com certeza é alguma brincadeirinha interna das duas. Bru não me passou muitas informações e nem eu perguntei. Tento fingir que pouco me importo. Quem está sendo meu informante oficial é Marquinhos. Ele é o único que sabe de tudo. Meu celular tocou e eu vi o nome de minha mãe. Sorri, atendendo.
- Oi, meu amor. - Disse carinhosa.
- Oi, xum.
- Acordou faz tempo?
- Não, faz uns minutos. Ainda nem saí da cama. - Ela riu de leve.
- Bubu tá num lugar lindo, ela te mandou foto?
- Mandou ontem, hoje eles foram pra outro lugar não é?!
- É, Ibiza o nome. Ela me mandou uma foto de lá agorinha. Thaila mandou um áudio dizendo que sente saudade. - Riu de leve.
- Ela não vai aí em casa porque não quer, uai. Bubu e ela são amigas, a relação de vocês é boa. Não tem porque evitar.
- Ah, tem sim. Você inventou pra ela que ficou com outra. - Falou em tom de repreensão.
- Mãe, foi preciso.
- Luan, não me venha com isso. Não concordo, não acho justo e chega longe de ser uma atitude bonita.
- Tá, eu sei. Mas se vocês quiserem se ver, pode chamar ela pra ir aí em casa. Quando eu tiver viajando, sei lá.
- Não sei, vou pensar. Não quero deixar ela desconfortável. E o tempo por aí, como está? - mudou de assunto.
- Normal. Nem quente, nem frio.
- Entendi.
- Saudade, xumba.
- Eu também tô, meu amor. Cê só volta segunda mesmo né?!
- Isso.
- Bubu volta sábado.
- É, tô sabendo. Ela me disse.
- Seu pai já amanheceu o dia no escritório. - mudou de assunto novamente e nós ficamos falando sobre o cotidiano, os acontecimentos nem tanta importância do dia a dia.
|| Thaila narrando ||
O sol já se foi e nós já deixamos os meninos no aeroporto. Estamos em um dos elevadores do hotel, ouço Fernanda rir de algo com Dani. Bru e Paiva sendo zoadas por Mathias, afinal, agora estão sem os namorados e Vivi rindo das brincadeiras de meu amigo. E eu? Eu tô perdida em pensamentos. Aproveitei completamente o dia. Foi imensamente divertido. Mas quando estávamos a caminho do aeroporto eu me de conta de que ainda não veio. Minha menstruação ainda não veio. Eu sempre sinto cólica antes que eu realmente entre naqueles dias, mas nem isso. Sinto minha garganta fechada, por conta do pavor enorme que estou sentindo. Já perguntaram porque estou assim e rendeu algumas brincadeiras dos meninos que já foram embora. Eles disseram que era saudade, que eu já não sei viver sem eles e um montão de outras gracinhas. Sorri, tentando disfarçar. Não disse que se trata de problema, não quero deixá-los preocupados, então apenas disse que estava tudo bem, para todas as vezes que perguntaram: " você tá bem? " " Cê tá tão caladinha, o que foi? " " O que é que tu tem? "
- Chegamos ao nosso andar. - Bubu disse sorrindo e eu sorri de volta. As meninas nos abraçaram e então se foram. Daqui a duas horas vamos assistir a um show, depois de jantarmos em algum lugar.
Agradeci aos céus quando fiquei sozinha com Fernanda em nosso quarto.
-Tá, pode falar o que tá acontecendo. - Ela disse, tirando os tênis após sentar na cama.
- Minha menstruação não veio. - Falei baixinho, com os olhos repletos de lágrimas.
- O que? - ela me olhou espantada.
- É, é isso que você ouviu. Eu estou atrasada. - Passei a mão por meus cabelos e sentei na cama, deixando as lágrimas descerem. Comecei a chorar em silêncio.
- Amiga, foi só um dia. Um dia que ainda nem acabou.
- Fernanda, pode parar de exalar toda essa positividade. Nós sabemos que... - funguei. - Que eu tô ferrada! - falei com a voz embargada pelo choro.
- Você que tá em pânico. Isso não dá a certeza que você tá grávida.
- Eu tenho direito de estar em pânico. - Solucei, sentindo o choro mais forte e o desespero também. - Você sabe toda a situação. Eu não quero estar grávida! Muito menos daquele cretino.
- Cretino que você ama.
- Mas que não me merece!
- É, tem razão. Não te merece mesmo. - Suspirou. - Vamos esperar chegar no Brasil pra fazer um exame, pode ser? Se a menstruação não vier.
- Até lá eu vou enlouquecer.
- Você precisa ter calma. Alice consegue te tranquilizar bem melhor que eu. - Me olhou aflita. - Foi só um dia, amiga.
- Eu nunca imaginei que engravidaria nessas condições, sabe? Nunca pensei que engravidaria de um cara que nem ao menos namora comigo, que me traiu e que não vale nada. Um cantor, Fernanda! Isso vai dar o que falar! Ainda tem minha família e a família dele. As duas famílias não querem um bebê agora. Puta merda. - Deite na cama, sem parar de chorar. - Minha vida tá acabada.
- Puta que pariu. - Minha amiga respirou fundo. - Se você não se acalmar, eu juro que voltamos ao Brasil amanhã.
- Não, não. - Neguei imediatamente. - O que a gente ia dizer pra eles?
- Isso pouco importa. Se você não se desligar dessa dúvida por mais dois dias e aproveita a porra da viagem comigo e com essa galera incrível, eu juro que voltamos amanhã. Para de entrar em pânico, caramba! Ainda não é certeza. Para de sofrer por antecedência. - Me olhou firme.
- Não é fácil como você faz parecer. Se estivesse na minha pele, entenderia.
- Pode ter certeza que eu entendo você. Estou torcendo muito pra que não seja uma gravidez. Eu te amo e quero o melhor pra você. Um filho agora não séria o melhor, então me deixa de ajudar. Quero tentar evitar que você fique assim: desesperada.
- Me desculpa, eu não tô sabendo lidar com isso. - Sentei e ela me abraçou.
- Não precisa pedir desculpa. Você tá passando por uma barra pesada. Eu tô com você. Eu, Lulu e Lice. Sempre estamos com você.
- Eu sei. - sorri de lado. - Obrigada.
- Agora para de choro e vamos decidir qual roupa usar. - Desfez o abraço e me deu um sorriso confortante. Assenti e então começamos a tentar achar uma roupa legal, até que Vivi se juntou a nós e ficamos as três conversando. Os meninos foram assunto, eles vão fazer falta. Fizeram uma festa com a gente esses dias. Claro que não esqueci totalmente a possibilidade de eu estar grávida, porém eu não vou estragar esses dias de viagem por conta de uma dúvida. Fernanda tem razão. Tudo vai se ajeitar.
- Oi, meu amor. - Disse carinhosa.
- Oi, xum.
- Acordou faz tempo?
- Não, faz uns minutos. Ainda nem saí da cama. - Ela riu de leve.
- Bubu tá num lugar lindo, ela te mandou foto?
- Mandou ontem, hoje eles foram pra outro lugar não é?!
- É, Ibiza o nome. Ela me mandou uma foto de lá agorinha. Thaila mandou um áudio dizendo que sente saudade. - Riu de leve.
- Ela não vai aí em casa porque não quer, uai. Bubu e ela são amigas, a relação de vocês é boa. Não tem porque evitar.
- Ah, tem sim. Você inventou pra ela que ficou com outra. - Falou em tom de repreensão.
- Mãe, foi preciso.
- Luan, não me venha com isso. Não concordo, não acho justo e chega longe de ser uma atitude bonita.
- Tá, eu sei. Mas se vocês quiserem se ver, pode chamar ela pra ir aí em casa. Quando eu tiver viajando, sei lá.
- Não sei, vou pensar. Não quero deixar ela desconfortável. E o tempo por aí, como está? - mudou de assunto.
- Normal. Nem quente, nem frio.
- Entendi.
- Saudade, xumba.
- Eu também tô, meu amor. Cê só volta segunda mesmo né?!
- Isso.
- Bubu volta sábado.
- É, tô sabendo. Ela me disse.
- Seu pai já amanheceu o dia no escritório. - mudou de assunto novamente e nós ficamos falando sobre o cotidiano, os acontecimentos nem tanta importância do dia a dia.
|| Thaila narrando ||
O sol já se foi e nós já deixamos os meninos no aeroporto. Estamos em um dos elevadores do hotel, ouço Fernanda rir de algo com Dani. Bru e Paiva sendo zoadas por Mathias, afinal, agora estão sem os namorados e Vivi rindo das brincadeiras de meu amigo. E eu? Eu tô perdida em pensamentos. Aproveitei completamente o dia. Foi imensamente divertido. Mas quando estávamos a caminho do aeroporto eu me de conta de que ainda não veio. Minha menstruação ainda não veio. Eu sempre sinto cólica antes que eu realmente entre naqueles dias, mas nem isso. Sinto minha garganta fechada, por conta do pavor enorme que estou sentindo. Já perguntaram porque estou assim e rendeu algumas brincadeiras dos meninos que já foram embora. Eles disseram que era saudade, que eu já não sei viver sem eles e um montão de outras gracinhas. Sorri, tentando disfarçar. Não disse que se trata de problema, não quero deixá-los preocupados, então apenas disse que estava tudo bem, para todas as vezes que perguntaram: " você tá bem? " " Cê tá tão caladinha, o que foi? " " O que é que tu tem? "
- Chegamos ao nosso andar. - Bubu disse sorrindo e eu sorri de volta. As meninas nos abraçaram e então se foram. Daqui a duas horas vamos assistir a um show, depois de jantarmos em algum lugar.
Agradeci aos céus quando fiquei sozinha com Fernanda em nosso quarto.
-Tá, pode falar o que tá acontecendo. - Ela disse, tirando os tênis após sentar na cama.
- Minha menstruação não veio. - Falei baixinho, com os olhos repletos de lágrimas.
- O que? - ela me olhou espantada.
- É, é isso que você ouviu. Eu estou atrasada. - Passei a mão por meus cabelos e sentei na cama, deixando as lágrimas descerem. Comecei a chorar em silêncio.
- Amiga, foi só um dia. Um dia que ainda nem acabou.
- Fernanda, pode parar de exalar toda essa positividade. Nós sabemos que... - funguei. - Que eu tô ferrada! - falei com a voz embargada pelo choro.
- Você que tá em pânico. Isso não dá a certeza que você tá grávida.
- Eu tenho direito de estar em pânico. - Solucei, sentindo o choro mais forte e o desespero também. - Você sabe toda a situação. Eu não quero estar grávida! Muito menos daquele cretino.
- Cretino que você ama.
- Mas que não me merece!
- É, tem razão. Não te merece mesmo. - Suspirou. - Vamos esperar chegar no Brasil pra fazer um exame, pode ser? Se a menstruação não vier.
- Até lá eu vou enlouquecer.
- Você precisa ter calma. Alice consegue te tranquilizar bem melhor que eu. - Me olhou aflita. - Foi só um dia, amiga.
- Eu nunca imaginei que engravidaria nessas condições, sabe? Nunca pensei que engravidaria de um cara que nem ao menos namora comigo, que me traiu e que não vale nada. Um cantor, Fernanda! Isso vai dar o que falar! Ainda tem minha família e a família dele. As duas famílias não querem um bebê agora. Puta merda. - Deite na cama, sem parar de chorar. - Minha vida tá acabada.
- Puta que pariu. - Minha amiga respirou fundo. - Se você não se acalmar, eu juro que voltamos ao Brasil amanhã.
- Não, não. - Neguei imediatamente. - O que a gente ia dizer pra eles?
- Isso pouco importa. Se você não se desligar dessa dúvida por mais dois dias e aproveita a porra da viagem comigo e com essa galera incrível, eu juro que voltamos amanhã. Para de entrar em pânico, caramba! Ainda não é certeza. Para de sofrer por antecedência. - Me olhou firme.
- Não é fácil como você faz parecer. Se estivesse na minha pele, entenderia.
- Pode ter certeza que eu entendo você. Estou torcendo muito pra que não seja uma gravidez. Eu te amo e quero o melhor pra você. Um filho agora não séria o melhor, então me deixa de ajudar. Quero tentar evitar que você fique assim: desesperada.
- Me desculpa, eu não tô sabendo lidar com isso. - Sentei e ela me abraçou.
- Não precisa pedir desculpa. Você tá passando por uma barra pesada. Eu tô com você. Eu, Lulu e Lice. Sempre estamos com você.
- Eu sei. - sorri de lado. - Obrigada.
- Agora para de choro e vamos decidir qual roupa usar. - Desfez o abraço e me deu um sorriso confortante. Assenti e então começamos a tentar achar uma roupa legal, até que Vivi se juntou a nós e ficamos as três conversando. Os meninos foram assunto, eles vão fazer falta. Fizeram uma festa com a gente esses dias. Claro que não esqueci totalmente a possibilidade de eu estar grávida, porém eu não vou estragar esses dias de viagem por conta de uma dúvida. Fernanda tem razão. Tudo vai se ajeitar.
...Horas depois...
Chegamos ao show e vi tudo totalmente lotado. O local é aberto. Ao pegar meu celular, vi várias notificações do instagram. Quando olhei, vi a publicação de Paiva, postou uma foto nossa ainda no restaurante:
" Essas companhias... 😍 ph: danielatorres_ #abthaiab "
- Aqui é lindo demais! - Dani se encantou.
- Dia de pegar boys, Dani. - Brinquei.
- Você também. Solteira do pedaço. - Sorri, negando com a cabeça. Eu não vou ficar com ninguém. Não tô com um pingo de vontade de beijar na boca, a verdade é que dá vontade de beijar só uma, mas, existem os poréns.
- Vivi, eu Nanda e ab, continuamos comportadas. - Paiva disse e elas concordaram.
- Não sei como o Wallison confiou em deixar você vir. - Falei, olhando minha amiga. Ela olhou para as meninas surpresa.
- Cês tão vendo? Cês tão percebendo o que ela acha de mim? - as meninas e Mathias riram. A abracei de lado.
- Você era pegadora.
- Era, passado, não é presente. Lá atrás, ontem, não hoje. - Ri de sua explicação.
- Uma pena Marquinhos ter ido. Era meu parceiro de procura. - Mathias lamentou.
- De procura? - Bru riu junto de Dani.
- Não acharam nada. - Paiva fez graça e ele fez biquinho, fazendo Vivi o abraçar.
- Fernanda, olha aquilo. - Dani apontou para o cara, dançando muito engraçado. Sem ritmo algum.
- Puta merda! - minha amiga riu e logo todos nós estávamos gargalhando.
- Ei, ei, venham pra foto. - Paiva chamou e logo vi que se trata do snap que tem no instagram. Não achei legal essa ideia, mas acho que com o tempo eu acostumo. Ela ficou na frente e Mathias colocou a cabeça na frente da minha.
- Mathias! Você é enorme, eu não vou aparecer. - Falei rindo e ele ficou atrás de mim. Todos sorrimos e passamos alguns segundos.
- É vídeo! - Fernanda disse.
- Ab! - Bru repreendeu rindo e então todos sorrimos. O tempo do vídeo acabou.
Acabamos nos aproximando mais do palco e curtimos a noite. Dançamos bastante, rimos dos outros e Mathias acabou pegando uma ruiva que se jogou nele. Foi o acontecimento da noite. Voltamos fazendo várias gracinhas com ele e em meio as brincadeiras, ele achou oportunidade para dizer que é bi. As meninas ficaram surpresas, mas levaram numa boa. Quando deitei na cama, senti meus pés um lixo. Amanhã eu vou acordar acabada.
OIIIIIII lindas! Ainda na viagem. Luan soube de tudo pelo amigo e Marquinhos foi embora de bico fechado. A menstruação atrasou. Thaila se desesperou, mas Fernanda conseguiu contorna a situação. Ainda não podemos afirmar que é realmente gravidez. Essa galera tá se dando bem né?! Estão se divertindo! Thaila merece. Vcs precisam de mais um pouquinho de paciência, por favor. Não posso avançar muito, se eu fizer isso tudo ficará sem sentido e a história será estragada. A espera vai valer a pena! No fim, vocês vão ver que foi uma história linda. Confiam?
Comentários respondidooooos!
Bjs, Jéssica.
OIIIIIII lindas! Ainda na viagem. Luan soube de tudo pelo amigo e Marquinhos foi embora de bico fechado. A menstruação atrasou. Thaila se desesperou, mas Fernanda conseguiu contorna a situação. Ainda não podemos afirmar que é realmente gravidez. Essa galera tá se dando bem né?! Estão se divertindo! Thaila merece. Vcs precisam de mais um pouquinho de paciência, por favor. Não posso avançar muito, se eu fizer isso tudo ficará sem sentido e a história será estragada. A espera vai valer a pena! No fim, vocês vão ver que foi uma história linda. Confiam?
Comentários respondidooooos!
Bjs, Jéssica.