sábado, 29 de julho de 2017

" Ferrada? " Cap 163

- E ai? - Fernanda perguntou, ainda com a voz sonolenta.

- Não veio. - Amarrei meus cabelos em um coque, após sair do banheiro. Fazem três hoje que estamos em Madrid, hoje é o último dia dos meninos com a gente. E também é hoje o dia previsto para vir minha menstruação. - Ainda não veio, mas vai vir. - Deite na cama novamente. Ontem ficamos em um barzinho até altas horas, após visitarmos um museu lindo.

- Vai sim. - Sorriu pra mim. Fingi não estar apreensiva e iniciei outro assunto:

- Essa viagem tá sendo muito boa né?! - Sorri.

- Muito! Galera divertida demais.

- É, agora nós temos que arrumar as malas e partiu Ibiza!

- Despedida dos meninos também. - Nanda fez bico.

- Eles são pessoas incríveis!

- Sim, são mesmo. - Concordou. - Não lembro de rir tanto assim há muito tempo!


- Assim como?

- Com o Marquinhos, Mathias, Caio e Breno. A Bruna, chara da sua ex cunhada, é meio ciumenta né?!

- Parece que sim. Mas ela é muito doce com o Caio.

- Ele é ainda mais com ela. É doidinha, me identifiquei. Ontem ela não gostou da brincadeira do Marquinhos.

- Eles adoram fazer aquilo. Ligam pras pessoas que conhecem e ficam fingindo vozes, passando trotes bobos.

- Mas aquela mulher pra que eles ligaram parecia conhecer bem o Caio. - Nanda disse maliciosamente.

- É, pareceu. Mas nada supera quando Mathias e Marquinhos partiram pra cima daquelas espanholas, que na verdade eram tailandesas. - Falei em meio ao riso. Nanda gargalhou e eu acompanhei.

- As caras deles foram as melhores. Aí o Marquinhos disse: " puta merda, elas falam esquisito. "

- E o Mathias: " Não entendi porra nenhuma! " - Voltamos a gargalhar.

- Esses dias foram muito bons. - Sentou-se. - E continua em Ibiza, meu bem! - Bateu uma mão na outra animada.

- Vamos guardar o que tá bagunçado e colocar na mala. - Levantei e ela me acompanhou, começando a cantar a música de Breno e Caio. Sorri. Nós viemos andando até o hotel cantando juntos e Caio implicando com a voz de Paiva. Foi incrivelmente bom. Tem que continuar bom. Para continuar bom, minha menstruação precisa vir. E vai vir. Respirei fundo, perdida em meus pensamentos.

- Aquele jogo do Brasil foi foda!. - Nanda sorriu de lado.

- É. Sexta é o segundo. Mas no terceiro estaremos lá! - Falei, sem parar de arrumar minha bagunça.

- O bonde completo! - Riu de leve e eu concordei sorrindo.

- Tô cheia de orgulho dele. Já fez um gol! Foi lindo.

- Com passe do Miguelito!

- Sim, ele também jogou bem. - Toda a turma acompanhou o jogo. Passou em um barzinho e nós assistimos juntos. O que rendeu vários vídeos para os snaps. Gravei bastante as reações dos meninos e das meninas também. Não deixei de ser gravada. Fico terrivelmente nervoso e quando Gu aparece eu sempre solto palavras amorosas. As fãs que apoiam Luan e eu já estão achando que nós voltamos. Outras acham que eu quero me aproximar dos amigos para chegar até ele e essas apostam que ele não quer ver mais a minha cara. Elas entram em confusão. Umas saem em minha defesa, em defesa de nosso relacionamento, outras atacam sem parar. Isso nunca vai mudar e eu não leio tanto. Evito ao máximo.

|| Luan narrando ||
... horas depois....

- Certeza que ele não tentou nada? - Perguntei novamente ao Marquinhos.

- Boi, o Mathias é só amigo dela. Eles são só amigos mesmo.

- Sei... - Suspirei, sentindo um ciúme terrível. - E ela tá feliz? Perdeu a Juju faz pouco tempo, imagino que não tenha sido fácil.

- A cadela né?! Ela comentou com a gente e a Bruna se solidarizou. Ela é louca pelo puff. - Sorri.

- É. Mas Thaila tá bem?

- Tá, porra! Ela ainda é doidinha por você, viado. Recebeu alguns olhares dos caras, mas não retribuiu nenhum. Ela chama atenção por onde passa.

- Ela é linda, porra. Cê quer o que? -Sorri, orgulhoso por ainda ser o dono de seu coração. Ele riu. -Cuida dela aí, cara.

- Cuidar como? Não vou impedir ela de ficar com ninguém. - Bufei, frustrado. Eu tô ficando maluco. - Num foi você que disse: " ai, vou me desligar dela. Ela não é pra mim agora ". - Fez uma voz afeminada.

- Vai se foder! - ri de leve. - Vão pra Ibiza hoje?

- Já estamos aqui. A noite nós voltamos ao Brasil.

- Tá. Bom passeio, viado.

- Valeu, viado. - Desligou e eu olhei o quarto estranho de hotel. Não consigo parar de pensar nela nem um segundo. Só me desligo dela quando estou no palco, cantando. Somente durante aquela horinha e meia de show. Durante o restante do dia, meus pensamentos são delas. A lembrança mais recente de nós dois juntos, não sai da minha cabeça. Transamos no quarto dela. Nunca tínhamos transado lá. Foi um baita batizado daquele lugar. Olhei o instagram e vi a euforia das fãs com a nossa possível volta. Elas pensam que reatamos, ou que estamos nesse processo. Tudo porque Thaila está com minha irmã e meus amigos. Logo me deparei com uma postagem dela. Filha da mãe linda! É linda:
 " Madrid e suas noites apaixonantes 🌃✨ " 

Mais abaixo vi uma de minha irmã, postou a poucos instantes:
" Ô Thailinha, cê tá maravilhosa. Cê é maravilhosa 🎤😆❤ " 

Curti e vi o comentário de Thaila: " Ô Bruninha, cê tá maravilhosa. Cê é maravilhosa 😂🎤👭
Isso com certeza é alguma brincadeirinha interna das duas. Bru não me passou muitas informações e nem eu perguntei. Tento fingir que pouco me importo. Quem está sendo meu informante oficial é Marquinhos. Ele é o único que sabe de tudo. Meu celular tocou e eu vi o nome de minha mãe. Sorri, atendendo.

- Oi, meu amor. - Disse carinhosa.

- Oi, xum.

- Acordou faz tempo?

- Não, faz uns minutos. Ainda nem saí da cama. - Ela riu de leve.

- Bubu tá num lugar lindo, ela te mandou foto?

- Mandou ontem, hoje eles foram pra outro lugar não é?!

- É, Ibiza o nome. Ela me mandou uma foto de lá agorinha. Thaila mandou um áudio dizendo que sente saudade. - Riu de leve.

- Ela não vai aí em casa porque não quer, uai. Bubu e ela são amigas, a relação de vocês é boa. Não tem porque evitar.

- Ah, tem sim. Você inventou pra ela que ficou com outra. - Falou em tom de repreensão.

- Mãe, foi preciso.

- Luan, não me venha com isso. Não concordo, não acho justo e chega longe de ser uma atitude bonita.

- Tá, eu sei. Mas se vocês quiserem se ver, pode chamar ela pra ir aí em casa. Quando eu tiver viajando, sei lá.

- Não sei, vou pensar. Não quero deixar ela desconfortável. E o tempo por aí, como está? - mudou de assunto.

- Normal. Nem quente, nem frio.

- Entendi.

- Saudade, xumba.

- Eu também tô, meu amor. Cê só volta segunda mesmo né?!

- Isso.

- Bubu volta sábado.

- É, tô sabendo. Ela me disse.

- Seu pai já amanheceu o dia no escritório. - mudou de assunto novamente e nós ficamos falando sobre o cotidiano, os acontecimentos nem tanta importância do dia a dia.

|| Thaila narrando ||

O sol já se foi e nós já deixamos os meninos no aeroporto. Estamos em um dos elevadores do hotel, ouço Fernanda rir de algo com Dani. Bru e Paiva sendo zoadas por Mathias, afinal, agora estão sem os namorados e Vivi rindo das brincadeiras de meu amigo. E eu? Eu tô perdida em pensamentos. Aproveitei completamente o dia. Foi imensamente divertido. Mas quando estávamos a caminho do aeroporto eu me de conta de que ainda não veio. Minha menstruação ainda não veio. Eu sempre sinto cólica antes que eu realmente entre naqueles dias, mas nem isso. Sinto minha garganta fechada, por conta do pavor enorme que estou sentindo. Já perguntaram porque estou assim e rendeu algumas brincadeiras dos meninos que já foram embora. Eles disseram que era saudade, que eu já não sei viver sem eles e um montão de outras gracinhas. Sorri, tentando disfarçar. Não disse que se trata de  problema, não quero deixá-los preocupados, então apenas disse que estava tudo bem, para todas as vezes que perguntaram: " você tá bem? " " Cê tá tão caladinha, o que foi? " " O que é que tu tem? "

- Chegamos ao nosso andar. - Bubu disse sorrindo e eu sorri de volta. As meninas nos abraçaram e então se foram. Daqui a duas horas vamos assistir a um show, depois de jantarmos em algum lugar.
Agradeci aos céus quando fiquei sozinha com Fernanda em nosso quarto.

-Tá, pode falar o que tá acontecendo. - Ela disse, tirando os tênis após sentar na cama.

- Minha menstruação não veio. - Falei baixinho, com os olhos repletos de lágrimas.

- O que? - ela me olhou espantada.

- É, é isso que você ouviu. Eu estou atrasada. - Passei a mão por meus cabelos e sentei na cama, deixando as lágrimas descerem. Comecei a chorar em silêncio.

- Amiga, foi só um dia. Um dia que ainda nem acabou.

- Fernanda, pode parar de exalar toda essa positividade. Nós sabemos que... - funguei. - Que eu tô ferrada! - falei com a voz embargada pelo choro.

- Você que tá em pânico. Isso não dá a certeza que você tá grávida.

- Eu tenho direito de estar em pânico. - Solucei, sentindo o choro mais forte e o desespero também. - Você sabe toda a situação. Eu não quero estar grávida! Muito menos daquele cretino.

- Cretino que você ama.

- Mas que não me merece!

- É, tem razão. Não te merece mesmo. - Suspirou. - Vamos esperar chegar no Brasil pra fazer um exame, pode ser? Se a menstruação não vier.

- Até lá eu vou enlouquecer.

- Você precisa ter calma. Alice consegue te tranquilizar bem melhor que eu. - Me olhou aflita. - Foi só um dia, amiga.

- Eu nunca imaginei que engravidaria nessas condições, sabe? Nunca pensei que engravidaria de um cara que nem ao menos namora comigo, que me traiu e que não vale nada. Um cantor, Fernanda! Isso vai dar o que falar! Ainda tem minha família e a família dele. As duas famílias não querem um bebê agora. Puta merda. - Deite na cama, sem parar de chorar. - Minha vida tá acabada.

- Puta que pariu. - Minha amiga respirou fundo. - Se você não se acalmar, eu juro que voltamos ao Brasil amanhã.

- Não, não. - Neguei imediatamente. - O que a gente ia dizer pra eles?

- Isso pouco importa. Se você não se desligar dessa dúvida por mais dois dias e aproveita a porra da viagem comigo e com essa galera incrível, eu juro que voltamos amanhã. Para de entrar em pânico, caramba! Ainda não é certeza. Para de sofrer por antecedência. - Me olhou firme.

- Não é fácil como você faz parecer. Se estivesse na minha pele, entenderia.

- Pode ter certeza que eu entendo você. Estou torcendo muito pra que não seja uma gravidez. Eu te amo e quero o melhor pra você. Um filho agora não séria o melhor, então me deixa de ajudar. Quero tentar evitar que você fique assim: desesperada.

- Me desculpa, eu não tô sabendo lidar com isso. - Sentei e ela me abraçou.

- Não precisa pedir desculpa. Você tá passando por uma barra pesada. Eu tô com você. Eu, Lulu e Lice. Sempre estamos com você.

- Eu sei. - sorri de lado. - Obrigada.

- Agora para de choro e vamos decidir qual roupa usar. - Desfez o abraço e me deu um sorriso confortante. Assenti e então começamos a tentar achar uma roupa legal, até que Vivi se juntou a nós e ficamos as três conversando. Os meninos foram assunto, eles vão fazer falta. Fizeram uma festa com a gente esses dias. Claro que não esqueci totalmente a possibilidade de eu estar grávida, porém eu não vou estragar esses dias de viagem por conta de uma dúvida. Fernanda tem razão. Tudo vai se ajeitar.

...Horas depois...

Chegamos ao show e vi tudo totalmente lotado. O local é aberto. Ao pegar meu celular, vi várias notificações do instagram. Quando olhei, vi a publicação de Paiva, postou uma foto nossa ainda no restaurante:
" Essas companhias... 😍 ph: danielatorres_ #abthaiab " 

- Aqui é lindo demais! - Dani se encantou.

- Dia de pegar boys, Dani. - Brinquei.

- Você também. Solteira do pedaço. - Sorri, negando com a cabeça. Eu não vou ficar com ninguém. Não tô com um pingo de vontade de beijar na boca, a verdade é que dá vontade de beijar só uma, mas, existem os poréns.

- Vivi, eu Nanda e ab, continuamos comportadas. - Paiva disse e elas concordaram.
- Não sei como o Wallison confiou em deixar você vir. - Falei, olhando minha amiga. Ela olhou para as meninas surpresa.

- Cês tão vendo? Cês tão percebendo o que ela acha de mim? - as meninas e Mathias riram. A abracei de lado.

- Você era pegadora.

- Era, passado, não é presente. Lá atrás, ontem, não hoje. - Ri de sua explicação.

- Uma pena Marquinhos ter ido. Era meu parceiro de procura. - Mathias lamentou.

- De procura? - Bru riu junto de Dani.

- Não acharam nada. - Paiva fez graça e ele fez biquinho, fazendo Vivi o abraçar.

- Fernanda, olha aquilo. - Dani apontou para o cara, dançando muito engraçado. Sem ritmo algum.

- Puta merda! - minha amiga riu e logo todos nós estávamos gargalhando.

- Ei, ei, venham pra foto. - Paiva chamou e logo vi que se trata do snap que tem no instagram. Não achei legal essa ideia, mas acho que com o tempo eu acostumo. Ela ficou na frente e Mathias colocou a cabeça na frente da minha.

- Mathias! Você é enorme, eu não vou aparecer. - Falei rindo e ele ficou atrás de mim. Todos sorrimos e passamos alguns segundos.

- É vídeo! - Fernanda disse.

- Ab! - Bru repreendeu rindo e então todos sorrimos. O tempo do vídeo acabou. 
Acabamos nos aproximando mais do palco e curtimos a noite. Dançamos bastante, rimos dos outros e Mathias acabou pegando uma ruiva que se jogou nele. Foi o acontecimento da noite. Voltamos fazendo várias gracinhas com ele e em meio as brincadeiras, ele achou oportunidade para dizer que é bi. As meninas ficaram surpresas, mas levaram numa boa. Quando deitei na cama, senti meus pés um lixo. Amanhã eu vou acordar acabada.







OIIIIIII lindas! Ainda na viagem. Luan soube de tudo pelo amigo e Marquinhos foi embora de bico fechado. A menstruação atrasou. Thaila se desesperou, mas Fernanda conseguiu contorna a situação. Ainda não podemos afirmar que é realmente gravidez. Essa galera tá se dando bem né?! Estão se divertindo! Thaila merece. Vcs precisam de mais um pouquinho de paciência, por favor. Não posso avançar muito, se eu fizer isso tudo ficará sem sentido e a história será estragada. A espera vai valer a pena! No fim, vocês vão ver que foi uma história linda. Confiam? 
Comentários respondidooooos!
Bjs, Jéssica.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

" Madrid " Cap 162

Mathias, Vivi, Fernanda e eu, chegamos ao aeroporto de Madrid na Espanha.
- Pena que as meninas não puderam vir. - Ouvi Nanda falar com Vivi e Mathias, enquanto eu tento ligar para Bruna. Ela chegou a algumas horas com Dani, Paiva, Caio, Breno e Marquinhos. Os meninos ficarão apenas três dias, pelo resto da semana será somente Mathias entre as mulheres.

- Maravilhosa?

- Oi, amiga! - Ela disse animada.

- Chegamos. Estamos indo pro hotel tá?

- Foi tudo bem?

- Sim. - Sorri.

- Então venham! Estamos esperando.

- Beijo.

- Outro, maravilhosa! - Desliguei.

- Vamos. - Chamei meus amigos.

- Alice tá lamentando muito, acabei de mandar uma foto com Vivi e Mathias. - Nanda disse sorrindo.

- Pena que ela tenha que trabalhar. - Fiz careta, enquanto caminhamos rumo a saída.

- Aposto que Luíza se negou a vir, dando aquela desculpa da nova coleção da loja, mas na verdade ela vai passar uns dias com Rodrigo.

- O que? Como assim? - A olhei surpresa, enquanto Mathias chama um táxi.

- Eu vi uma conversa comprometedora. - Riu e eu ri junto.

- Você é uma vaca! - Bati de leve em seu ombro.

- Vamos, gatas. - Mathias abriu a porta de trás do táxi para nós.

- Quanta gentileza... - Vivi brincou.

- Sempre fui. - Ele piscou um olho.

- Puta merda, Mathias! Porque você é tão gato? Wallison que não me ouça. - Nanda brincou e nós rimos, entrando no táxi. Mathias foi na frente, conversando com o taxista em espanhol, enquanto eu e as meninas olhamos encantada a cidade. Não demoramos a chegar ao hotel. Encontrei Bru juntamente com Breno e Paiva, logo no hall.

- AAAAAAA, maravilhosa! - Minha ex cunhada gritou e Breno a repreendeu. Ela correu em minha direção, chamando a atenção de todos. Não me preparei o suficiente para receber o choque de seu corpo e acabei tombando, tropecei em minha própria mala e fomos juntas de encontro ao chão. Comecei a rir, sentindo meu rosto queimar. Logo os amigos nos ajudaram e nós levantamos.

- Caramba, Bruna! - Esfreguei minha lombar. Está doendo.

- Desculpa. - Ela riu sem graça. - Nossa, tô morrendo de vergonha.

- Você? Eu que tô morrendo de vergonha. - Falei rindo e ainda percebendo os olhares das pessoas.

- Vamos sair daqui, pelo o amor de Deus! - Vivi disse e já começou a caminhar.

- Bora deixar os abraços pra depois. É mais seguro. - Paiva fez graça e logo começamos a andar, eu ainda continuei sentindo uma dorzinha na lombar. Paramos na recepção e a moça nos disse em qual andar está nossos quartos.

- Tá doendo ainda? - Mathias se preocupou ao ver minha careta.

- Um pouco. Mas eu trouxe um gel massageador. - Nanda riu.

- Thaila sempre prevenida.

- O que foi? - Paiva olhou minha amiga, curiosa.

- Ela trouxe até gel massageador. - Pronto, todos riram.

- Vão se ferrar! - sorri e ao olhar Bruna mais uma vez, lembrei de Luan. Eles não deveriam ser tão parecidos. É impossível não lembrar dele. E lembrando dele é impossível não lembrar da possibilidade de eu estar grávida. Minha menstruação virá daqui a três dias, pelo menos é o esperado. Se atrasar, eu vou fazer o bendito exame. Eu tomaria anticoncepcional para impedir de vir, afinal, vamos conhecer praias. Porém eu tive medo de isso prejudicar o possível bebê. Se a menstruação vier, eu vou ser a pessoa mais feliz do mundo, mesmo sabendo que não vou poder entrar no mar durante uns dias. Entramos no elevador, enquanto todos relembram a queda.

- Ô Toião, onde tá a sua força? Não aguentou segurar essa magrinha? - Breno fez graça e eu ri.

- Idiota! Cadê Caio, Marquinhos e Dani? - Perguntei.

- Caio tá no banho. - Paiva disse.

- Dani acabou dormindo, eu acho. Liguei e ela não me atendeu. -Bru disse.

- Marquinhos deve tá deitado também. Viagem sempre cansa. - Breno falou e eu concordei.

- Nossa, aqui tá bem apertado. - Vivi disse e eu ri. Realmente o elevador está cheio.

- Tá quase aquela brincadeira dos apertados. Aquela que passava em um programa de tv. - Mathias disse.

- Verdade! Eu lembro. - Breno disse rindo.

- Chegamos em nosso andar. - Bru comunicou, logo que a porta abriu.

- Sério? Pensei que estivéssemos no mesmo andar. - Fiz bico.

- Vocês estão no quarto e a gente tá no terceiro. - Breno explicou.

- Beijo, mais tarde nos falamos. - Bru soltou beijo. - Logo todos falaram ao mesmo tempo, nos despedindo e então o elevador se fechou novamente.

- A Bruna é a cara do Luan, puta que pariu! - Nanda disse.

- Você nunca tinha reparado? - Sorri olhando-a.

- Juro que não.

- O que vamos fazer mais tarde? - Vivi perguntou.

- Vamos a plaza mayor. É uma praça, simbolo do cidade. Dizem que lá tem incríveis restaurante e também podemos pagar por passeios aos redores de lá. - Expliquei.

- Já quero! - Vivi bateu uma mão na outra animada e então chegamos ao nosso andar. Eu ficarei no mesmo quarto que Fernanda. Nós quisemos assim, enquanto Vivi e Mathias preferiram separados. Realmente séria estranho. Mathias homem e ela mulher. Não séria confortável.

- Nossa, vocês ficaram longe de nós! - Nanda disse, ao perceber a distancia entre os quartos.

- Melhor assim. Vocês não vão ouvir eu me masturbando a noite. - Mathias gargalhou e todos nós também.

- Mathi é um palhaço. - Nanda disse, enquanto entramos em nosso quarto.

- Coloca palhaço nisso. Adoro a animação dele. - Olhei o quarto, capitando cada mínimo detalhe.

- E aqui será nosso lugarzinho durante uns dias! - Nanda olhou a vista da Janela. - É lindo. - Me aproximei.

- Realmente... - Sorri, encantada com tamanha beleza.

- Podemos deitar só um pouco? - Ela me olhou sorrindo.

- Claro que sim. Eu tô cansada.

- Eu também. De São Paulo para Fortaleza, de Fortaleza para Madrid. Tudo no mesmo dia. - Caminhamos até a cama e deitamos.

- Precisamos falar com nossos pais. - Falei já procurando a conversa entre minha mãe e eu.

- Meus pais e Wallison. - A olhei e vi ela sorrindo toda apaixonada.

- Toda menininha apaixonada. - Gargalhamos e então comunicamos sobre a nossa chegada, através do Whatsapp. Ouvi uma batida na porta e franzi a testa.

- Quem sér... - Antes que Nanda terminasse de falar, ouvi a voz de Marquinhos.

- Abre aqui, pô!

- É o amigo do Luan. - Sorri levantando. Abri a porta e então nos abraçamos.

- Quanto tempo! - ele disse.

- Verdade. - Desfiz o abraço ainda sorrindo. - Tudo bem?

- Tudo. Cê já tá de pé no chão. - Olhou para meus pés descalços e eu ri.

- Me deixa. Entra. - Assim ele fez. Acenou para Fernanda e apesar de eles já terem se visto, eu os apresentei novamente. - Essa é uma das minhas melhores amigas. Fernanda. Esse é um amigo do Luan, quase a sombra dele. - Ri de leve. - Marquinhos.

- Oi. - minha amiga sorriu.

- Oi. - Ele sorriu de volta. - E ai, como é que cê tá? - Sentou-se na poltrona e eu sentei na ponta da cama.

- Tô bem.

- Vocês não vão voltar mesmo? - Olhei Nanda rapidamente e vi ela mexendo em seu celular.

- Não. - Ri sem humor. - Acabou mesmo.

- Aquele boi ainda gosta de você. Que ele nunca saiba que eu abri a boca pra te dizer isso, mas eu não sou baú. - Levantou os braços e eu ri.

- Não gosta não. - neguei, sorrindo sem graça.

- Eu sei do que tô falando. - Ele disse de forma convencida.

- Tá, vamos deixar isso pra lá. Me fala de você! Desencalhou? - Ele riu e eu acompanhei.

- Vida de solteiro é boa demais. Não quero largar não.

- Uhum, sei. - O olhei desconfiada e ele riu.

- Eu também pensava assim, mas faz falta um amorzinho fixo. - Nanda falou.

- Quem sabe um dia né?! Eu vivo o presente e o presente é Madrid e as espanholas. - Ri dele e olhei minha amiga, que está sorrindo.

- E os meninos? Como estão? Douglas, Gutão? - Perguntei e ele me falou que estão bem, continuam enlaçados e felizes. Um assunto leva ao outro e quando eu percebi, já estávamos rindo das histórias que ele começou a contar. De alguns micos envolvendo ele e seus amigos, incluindo Luan. Eu ri horrores, sentindo as lágrimas brotando nos cantinhos dos olhos. Nanda não ficou atrás, gargalhou livremente. Esses meninos realmente são uma coisa de louco juntos... Parecem crianças que só se metem em roubadas, que só tem ideia maluca na cabeça. Ele se despediu depois de receber a ligação de Caio.

- Tá na hora da arrumação. Cês vão ver só o filé que eu vou ficar. - Piscou um olho, levantando-se.

- Ah, com certeza. - Concordei e ele me olhou fingindo estar bravo.

- Até mais. - Soltou beijo e eu o acompanhei até a porta. Já é noite, mas nós já chegamos ao fim da tarde.

- Esse cara é um figuraça! - Nanda disse, levantando também.

- Nem pense. Eu vou primeir... - Ela correu, entrando no banheiro. - Vaca! - Deitei na cama, sorrindo. Pousei minha mão em minha barriga e novamente o medo me tomou. Será que tem uma vida aqui dentro? Não, não pode. Agora não é o momento. Na tentativa de expulsar meus pensamentos, peguei meu celular e vi as conversas no whatsapp.

 Bru: " Vamo ficar munitinha, maravilhosa"
         " Já tô indo me arrumar, pra conhecer esse lugar! "

 Eu: " Esperando a Nanda sair do banheiro pra eu fazer a transformação haha "

Alice e Luíza xingando bastante Nanda e eu, após ela mandar uma foto nossa deitadas na cama, para nosso grupo:

Alice: " DUAS VACAAAASSS! " 
           " Para de mandar foto, caralho"

Luíza: " Tá, nós já sabemos que estão em Madrid "
           " Fernanda merece levar só de tapa nessa cara feia! "

Eu: " HAHAHAHAHAHA "
      " Amo vcssssss!!!!!! "
      " Vamos aproveitar muito e mandar muuuuitas fotos " 

Haviam outras, meu irmão querendo saber como é a cidade, vou ficar somente uma semana, afinal esse mês acontece a copa das confederações. Vou acabar perdendo dois jogos do Brasil e por consequência de chulé. Mas ele mesmo insistiu pra eu vir viajar e desopilar um pouco. Ainda não me recuperei totalmente da morte de Julieta e minha família percebeu isso. O respondi e fui para a galeria de fotos. Logo vi várias de Juju e sorri triste. Escolhi uma de nós duas, que Diego bateu em uma das minha idas a São Paulo, para postar:
" Sinto saudade, Juju! " 

Quando ela faleceu, postei um textinho especial. Ela merecia e eu precisava fazer. Luan curtiu a publicação com a sua maior cara de madeira. Ele continua me seguindo no instagram, enquanto eu já deixei de segui-lo faz tempo. Não tive coragem de apagar as nossas fotos e eu olho quase todos os dias o feed dele. As nossas também continuam lá. Vou apagar quando eu conhecer outra pessoa, engatar em um novo relacionamento sério. Enquanto isso, deixo as fotos como estão. Apesar de toda a confusão, ele fez parte da minha história e serviu de lição. Dá próxima vez eu vou tentar ficar mais esperta. Os homens realmente não valem nada!

- Terminei. - Ouvi Nanda falar ao sair do banheiro, enrolada na toalha.

- Até que enfim! - Levantei, largando o celular.

- Nem demorei. - Me olhou entediada. Sorri e entrei no banheiro.
 Quando a água bateu em meu rosto, comecei a refletir sobre minha vida. O banheiro e o travesseiro sempre são testemunhas de todos os meus pensamentos. Eu não posso estar grávida e não estou. Chulé vai se sair muito bem nessa copa e confesso que torço por Miguel. Ele é um bom homem. Juju faz uma falta gigantesca. Chorei durante uma semana inteira, quando chegava em casa e ela não estava pra me receber, quando eu ia comer e ela não estava por perto de olho em minha comida e quando acordava e não via ela passeando pela casa. É tão difícil lidar com isso. Vini nem apareceu lá em casa desde então. Só nos vimos na academia e ele não toca no assunto. Agora estou em Madrid com pessoas incríveis. Vai ser um viagem boa. Quero que seja e vou fazer que seja. Não só eu, mas toda a galera. Eu preciso sorrir mais e esquecer um pouco tudo que me aflige.













OOIIIIIIIIIII lindas! Viagem começou! Marquinhos está na viagem simmm, mas não disse nada sobre o segredo. Apenas entregou que o amigo ainda gosta de Thaila, nada demais hahahaha Será  a viagem vai ser boa messsmo??? Gostaram? 
Comentários respondidoooos! 
Bjs, Jéssica.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

" Julieta " Cap 161

A noite, durante o jantar de Gustavo. Luan voltou a ser assunto. Meu pai questionou a saída estranha de Luan e minha mãe falou um monte, dizendo o quão cara de pau ele é, não deveria ter vindo e mais um milhão de coisas. Estranhamente, meu pai não concordou com ela. Apenas ficou calado. O jantar foi somente para meus pais, Gustavo, Diego e eu. Conversamos sobre várias coisas e Maria participava dos diálogos todas as vezes que aparecia na sala de jantar. Quando chegou o momento da sobremesa, Maria veio até nós com um bolo lindo e uma velinha acesa. Ela mesma fez. Todos cantamos parabéns e eu fiquei toda boba ao ver meu maior orgulho feliz. Ele está tão realizado! Seus sonhos se concretizando. Durante o jantar todo, eu me peguei olhando pra ele e lembrando de tudo que passamos. Todos os dias de sacrifício, de aperto... Tudo valeu a pena. Hoje ele tá realizando tudo que sonhou. E esse também foi um dos assuntos que falamos. Quando terminamos, entregamos os presentes a ele. Recebeu vários durante o churrasco e também chegaram muitos pelo correio. Fã clubes, marcas que o patrocinam. Muitos presentes! Com certeza ele vai dividir tudo com Diego. Ele sempre faz isso, afinal, ganha muitas coisas. Muitas vezes acaba doando também. Me proibi de pensar mais de cinco minutos sobre a possibilidade de eu estar grávida. Quero estar inteiramente com meu irmão e não quero ficar nervosa, pensando no que pode acontecer. Agora não é a hora, eu nem ao menos sou namorada do Luan. Não, não vai acontecer.

- Vou encontrar as meninas, em algumas horas eu volto pra casa. - Falei, após levantarmos da mesa.

- As meninas? Certeza? - Meu pai perguntou, desconfiado.

- Claro! Quem mais séria? - Revirei os olhos.

- Humberto, vamos parar. - Minha mãe falou.

- É, hoje é meu aniversário. E ela tá solteira. Só pra te lembrar, coroa! - Gu piscou um olho e ele bufou.

- Juízo! - Meu pai disse, erguendo as sobrancelhas.

- Sempre tive. - Sorri e beijei o rosto de cada um, antes de correr para encontrar minhas amigas.

(...)

Ao chegar no apartamento de Alice, encontrei as três, sentadas no chão da sala, dividindo pipoca.

- Oi. Antes de começarmos a pesquisar sobre tudo, eu quero postar algo pro chulé. Nessa loucura que foi hoje, acabou passando despercebido.

- Tudo bem. - Nanda disse.

- Senta aqui. - Alice pegou uma almofada do sófa e colocou no chão, sentei em cima.

- Tá gata. Cara de quem se acabou de fazer sexo, mas gata. - Luíza fez graça e eu ri, lhe mostrando o dedo do meio, enquanto olho o celular. Procurei uma foto e as palavras fluíram com uma facilidade enorme:
Preciosidade, um amor incalculável, parte de mim. O coração mais lindo que conheço, meu maior orgulho, dádiva de Deus. Você é tudo isso! Agradeço e agradeço pelo imenso privilegio de ser sua irmã. Te amo, chulé! Parabéns para a melhor pessoa disparadoooo! "

- Pronto. - Suspirei, olhando-as.

- Já coloquei no google, porque eu nunca sei explicar sobre o período fértil. - Alice disse. - Vou ler. - Voltou seus olhares para o celular: - A mulher ovula no 14º dia do ciclo, contando-se a partir do primeiro dia da menstruação, mas por segurança é considerado período fértil dois antes e dois depois desta data. ... Ressalta-se que o cálculo do período fértil apenas é válido para as mulheres que cujo clico menstrual dura 28 dias.

- Oi? Estou totalmente, completamente perdida. - Falei. Elas voltaram a explicar e por mais que eu tentasse, não consegui entender.

- Nossa, Thaila. Que burra! - Fernanda disse impaciente.

- Isso é muito complexo, caramba! - Bufei. - Quando minha ginecologista explicou, eu só fingi que entendi. Comecei a tomar o anticoncepcional do jeito que ela disse e pronto. Eu não sei se meu ciclo menstrual dura 28 dias e se minha médica já disse isso, eu não lembro. Pelo menos não agora, quando estou nervosa, com medo e com a possibilidade de estar grávida de um cara que nem ao menos é meu namorado e que é um grande cantor do Brasil. Realmente, não estou em uma confortável situação pra lembrar quantos dias tem meu ciclo menstrual. - Disparei a falar, enquanto elas ficaram me olhando perplexas.

- Tá, vamos pular essa parte. - Luíza falou.

- E qual a próxima? - perguntei.

- Saber quando pode fazer o exame. A partir de quantos dias o exame vai conseguir apontar algo. - Alice explicou. - Ouçam, esse site explica. - Ficamos esperando ela começar a ler em voz alta, enquanto seus olhos correm olhando a tela do celular.

- Fala logo! Eu já tô achando muito ridículo estar em uma reunião pra saber se posso ou não estar grávida. Você ainda fica enrolando!

- Não é enrolando. Aqui explica quando pode, se baseando no ciclo menstrual. Você não entendeu nenhuma das milhares de explicações, então vou ser mais prática. Espera até sua menstruação vir, se não vier, cê faz e vê no que vai dar.

- É, segue isso. O tradicional. Não vai ficar pirando, não vai acontecer nada. - Fernanda disse.

- É bem complicado, Nanda. - Suspirei.

- Lembra que é só uma possibilidade? - Alice me olhou.

- Claro. Vou me apegar a isso. Podemos, sinceramente, mudar de assunto? Eu tô péssima com essa possibilidade e tô achando bizarra essa reunião pra saber o que pode acontecer comigo daqui a nove meses.

- É, você está claramente estressada. - Luíza disse.

- Podemos ter uma noite normal? De amigas? - As olhei, sorrindo de lado.

- Claro, meu amor. - Fernanda disse, passando o braço em volta do meu pescoço. - Vai ficar tudo bem viu?

- Tomara!

- Sessão filmes? - Alice bate uma mão na outra, mudando de assunto, atendendo meu pedido.

- Com brigadeiro? Eu faço. - Sorri.

- Vamos. Tem comidinhas no armário pra gente também. - Todas levantamos, seguindo para a cozinha. Elas iniciaram assuntos sobre suas vidas e eu agradeci internamente por isso. Elas sabem que eu não estou bem com tudo isso e estão se esforçando para eu ficar melhor.
Acabamos passando a noite quase toda assistindo filmes e conversando. Nem percebi quando dormi.

...Dia seguinte...

Acordei com o celular tocando e ao olhar a tela acordei completamente, sentindo um aperto no coração. Só pode ser notícia ruim. É o número da clínica veterinária onde Julieta está internada.

- Thaila! - Alice reclamou, pois o celular continua tocando insistentemente. Só então consegui sair do transe.

- Alô? - Franzi a testa, levantando e me afastando delas.

- Thaila Sampaio?

- Sim. - Coloquei uma das mãos em meu coração.

- É sobre sua cadela. Precisamos que compareça na clínica o mais rápido possível.

- O que aconteceu?

- Por favor, precisamos que compareça.

- Moça, eu estou em São Paulo. O que aconteceu?

- Bom, sendo assim... Sinto em informar, mas sua cadela faleceu. - As lágrimas invadiram meus olhos e logo escorreram por meu rosto.

- Mas, mas.... - Fechei os olhos com força, sem querer acreditar.

- A bactéria tomou conta dos pulmões e não deu tempo de reverter a situação. Doutor Eduardo fez o possível. Sentimos muito.

- Não acredito. - Encostei na parede e sentei no chão, completamente sem forças. - Ela era tão novinha. - Funguei.

- Sinto muito.

- Estarei aí no fim do dia. - Falei em um fio de voz.

- Aguardamos! - Desliguei e olhei um ponto aleatório da sala. Julieta foi minha companhia desde que mudei para Fortaleza, pouco antes de iniciar a faculdade. Foi um presente de Vinícius e eu ainda lembro de como fiquei feliz ao ver aquela bolinha branca, tão pequena e indefesa. Ela contia um olhar tão doce e era extremamente amável. Sou uma péssima pessoa. Esqueci completamente do que aconteceu com ela depois que Luan apareceu no churrasco de meu irmão e agora minha Juju se foi. Agarrei meus joelhos e encostei meu rosto neles. Solucei, deixando o choro vir. Caramba, ela era minha filha, minha companheira. Tinha todo um significado pra mim.

- Pelo amor de Deus, o que aconteceu? - Ouvi Luíza falar e a olhei, ela está bem assustada.

- Juju. - Foi o que eu disse. Impossibilitada de falar mais, o choro não deixa.

- Ah, droga! - lamentou. Elas sabiam do estado de minha cadela. Se aproximou de mim, se agachando em minha frente. - Sei como é difícil, desde o paçoca, eu não quis nenhum outro animalzinho. Isso dói demais. Quando chega esse momento é realmente doloroso, parece que perdemos alguém da família e na verdade perdemos mesmo.

- Ela era... - Não consegui falar mais uma vez.

- O que aconteceu? - Ouvi novamente a pergunta, desta vez veio de Alice.

- Juju faleceu. - Luíza fez uma careta de lamentação.

- Meu Deus! - Levantou-se. - Acorda, Fernanda! - Vi ela sacudir nossa amiga que logo despertou.

- Eu sonhei que a Thai tava chorando... - Nanda disse sonolenta.

- Não foi sonho. Juju faleceu. - Lice comunicou.

- Puta merda! - Nanda lamentou e logo as três se juntaram a mim. - Meu amorzinho, que barra. - Fernanda acariciou meu braço, em uma tentativa de me confortar. - A gente se apega tanto a eles. Não eram pra ir embora desse jeito.

- Ela era novinha ainda. - Falei entre soluços.

- Não chora, senão eu vou chorar também. Não gosto e ver ninguém chorando. - Alice disse.

- Eu não quero imaginar... - solucei. - Como vai ser chegar lá e ver, sabe? - Funguei. - Vini vai ficar arrasado também! Era minha filha, mas era filha dele também.

- É, não vai ser fácil. - Fernanda suspirou. Limpei as lágrimas, mesmo com outras se formando.

- Parece que tem uma faca enfiada aqui. - Apontei para meu coração.

- Só quem já perdeu um animalzinho muito amado entende isso. Nós entendemos. - Luíza falou.

- Preciso ir pra casa. Esperar a hora do meu voo e ir na clínica. - Fiz menção de levantar e elas me deram espaço, todas nós levantamos. Procurei minha bolsa e amarrei meu cabelos em um coque rapidamente. - Nos falamos depois tá? - As olhei e todas assentiram com a cabeça.

- Vai com Deus. - Fernanda me abraçou. - Não demora a voltar.

- Fica com Deus também. - Desfez o abraço e eu limpei as lágrimas, tentando me controlar.

- Boa viagem. Lamento muito, Thai. - Alice disse e logo me abraçou, depois de instantes desfizemos.

- Tchau, amiga. Uma pena que a vinda até aqui tenha sido assim desta vez. Você vai voltar com a cabeça cheia de coisas pra se preocupar, mas tudo vai se resolver. - Lulu disse e me abraçou também.

- Vai sim. - Tentei ser positiva. - Preciso ir. - Dei um sorriso triste e soltei beijo. Elas soltaram de volta e eu logo saí.
Com alguns minutos cheguei em casa e durante o trajeto eu só pensava em Juju. Será que descobriram a causa dessa maldita bactéria? Como vai ser quando Vini souber? Entre tantos outros questionamentos.

- Você já por aqui? - Meu pai me olhou, todo arrumado, sentado no sofá da sala.

- Juju faleceu. - Ele me olhou surpresa.

- Nossa... - Foi o que ele conseguiu falar. - É muito ruim perder um bichinho. - Assenti.

- Aonde tá todo mundo? - Joguei a bolsa na poltrona.

- Ângela está lá em cima, Gustavo também. Ângela e eu acabamos de chegar da missa e seu irmão ainda deve estar dormindo. - Assenti mais uma vez.

- Vou lá. - Falei com uma tristeza aparente. Só de pensar meus olhos já se enchem de lágrimas.

- Ei, você ficou sabendo agora pela manhã? Quando me ligou ontem pra avisar que iria dormir com as meninas, parecia tudo bem. - Meu pai franziu a testa.

- Foi. Acordei com essa notícia.

- Sinto muito. Eu adorava ela. - Ele deu um sorrisinho triste. Eu dei um meio sorriso e segui para as escadas. Dei a notícia a minha mãe que ficou triste também, logo meu irmão soube e lamentou bastante também. Eles adoravam ela.
Só tive coragem o suficiente para ligar pra Vini, depois do almoço. Tadinho, ele ficou tão preocupado quando soube que ela havia sito internada, não quero imaginar o quão triste ele vai ficar. Só não conseguirá ficar mais abalado que eu. Ninguém conseguirá. Eu era quem vivia com ela dia e noite. Todos os dias. Era ela quem eu via quando acordava e era também quem eu via quando ia dormir.

- Oi, pernuda. - Ele foi embora de São Paulo ontem mesmo, a noite.

- Preciso te falar uma coisa.

- Diz. - seu tom de voz mudou um pouco.

- A Juju, ela não resistiu. - Ele soltou uma risadinha desacreditada.

- Como assim? Eles tinham que salvar ela! Caramba, é a melhor clínica da cidade! - Se mostrou revoltado.

- É, mas a bactéria avançou para os pulmões e não teve como reverter. Eu ainda não sei detalhadamente o que aconteceu, só quando eu encontrar o médico é que vou saber.

- Tá, eu vou com você. Puta que pariu! Não acredito, cara! - Continuou xingando e eu fechei os olhos com força. Ele está bem inconformado.

- Daqui a duas horas eu tô saindo daqui. Chego em Fortaleza ao fim do dia. Você pode me pegar no aeroporto? De lá nós vamos direto.

- Claro, claro. Posso sim. - Suspirou pesadamente.

- É, dói. Eu sei. - Falei. Sei que por de trás de toda essa revolta, ele está sentindo a dor de ter perdido ela.

- Preciso desligar. Não tô sabendo lidar com isso. Puta merda! Não tô conseguindo lidar com isso. - Senti as lágrimas querendo voltar.

- Tchau. Quando eu chegar aí, te ligo.

- Tchau. - Desligou e eu deitei em minha cama.

(...)

Cheguei em Fortaleza as 16:37, liguei para Vini e logo ele atendeu, dizendo que está a caminho. Sentei em uma das cadeiras e fiquei esperando. Lembrei de todas as vezes que eu chegava em casa e tinha sua animada recepção, lembrei de suas molecagens e me senti extremamente arrependida pelas vezes que briguei com ela. Vou sentir falta até de quando ela ficava espiando, enquanto eu comia.
Meu celular tocou novamente, é Vinícius.

- Cheguei.

- Tá. - Desliguei e fui até o estacionamento. Ele fez sinal de luz pra mim, mas eu reconheceria seu carro facilmente.

- E ai. - Me deu um sorriso triste.

- Vamos lá. - Respirei fundo. - Vou ligar pra clínica e dizer que estou chegando. - Ele assentiu e eu logo fiz a ligação.

- Clínica veterinária Animalia. Boa tarde!

- Oi, aqui é Thaila Sampaio. Eu fui comunicada da morte da minha cadela, estou a caminho.

- Certo. Gostaria do funeral? - Não é a mesma mulher, a voz é diferente.

- Vocês podem fazer isso?

- Sim. Não foi repassado pra você?

- Não.

- Nós preparamos o corpo do seu animalzinho e você pode velar com quem quiser, em privacidade. - meus olhos lagrimejaram, me sentindo tocada por tamanha delicadeza.

- Sim, eu quero.

- Quantas pessoas virão?

- Eu e meu amigo.

- Nome?

- Vinícius Arruda.

- Anotado.

- Obrigada. - Sorri triste.

- Por nada! Boa tarde! - Desliguei e limpei a duas lágrimas que escorreram.

- Vamos poder ter um tempinho a sós com ela. - Comuniquei ao meu amigo.

- Eu realmente vou precisar. - Vini disse de olho na estrada. Durante e trajeto lembramos dos momentos com ela e nós emocionamos entre risadas. Ao chegarmos, Vini segurou minha mão. Fomos encaminhados para a sala do veterinário e ele explicou tudo detalhadamente. Uma bactéria forte a infectou, provavelmente, por meio da ração. Um caso raro de acontecer. Nos perguntou se havíamos trocado a ração e eu assenti. Fazia duas semanas que eu havia comprado uma diferente, a que ela sempre comia estava em falta. A culpa me invadiu. Eu não sabia, mas mesmo assim me sinto culpada. Falou que a bactéria acabou causando sério danos no sistema intestinal e ontem alcançou os pulmões. Foi fatal e ela não resistiu. Ele disse também que ela foi forte e tentou resistir o máximo que conseguiu. Foi impossível não chorar ao pensar em todo o sofrimento que ela passou. Minha juju, tão forte! Ele disse que eu teria duas opções do que fazer com o corpo. Poderia cremar ou deixar por conta do zoonose. Vini e eu preferimos a cremação. A clínica se encarregará de guardar as cinzas em um local especial para animais. Não lembro o nome, afinal, agora estamos sendo levados para a salinha que ela está. Só consigo pensar nela e na falta que já está me fazendo.
Logo vimos ela e o médico nos deixou a sós.

- Tadinha, não deve ter sido fácil. - Vini disse, olhando-a. Fomos alertados para não tocar, por conta da razão da morte.

- Não. Ela estava gritando de dor quando eu a trouxe pra cá. A única que conheço que funciona 24hrs.

- E aos domingos. - Vini complementou. - Devemos processar a marca da ração!

- Não. Não quero isso. Podemos mandar uma notificação. Posso falar com meu pai sobre isso e alertá-los sobre o que aconteceu.

- Não, Thaila! Eles merecem levar um belo processo.

- Isso não vai trazer ela de volta. O máximo que pode acontecer é eu receber algum dinheiro.

- Ou podem fechar aquela porcaria!

- Vamos só notificar. Por favor! Não preciso de mais um problema.

- Tá. - ele concordou, mesmo contra gosto.

- Vamos só nos despedir agora. - Voltamos nossos olhares para Julieta. Está igualzinha. 
Foi extremamente importante passar por isso. Realmente nos despedimos, agradecemos, choramos e ficamos com as lembranças boas daquela bolinha de pelos. Vê-la já sem vida, nos ajudou a concretizar a morte.
Quando foi preciso voltarmos, eu chorei mais. Ao entrar no carro eu desabei e Vini me consolou. A sensação é que ela vai estar em casa pra me receber, mas a verdade é que não vai.










OIIIIIII lindas! Capítulo tristão né?! Thaila perdeu Julieta, ficou muito, muito mal. Só quem já perdeu sabe como é. É realmente complicado. Tadinha né?! E sobre a suposta grávidez: Ela só vai fazer o exame se a menstruação atrasar. Quem acha que vai atrasar? E quem acha que não vai passar de um susto? No próximo capítulo eu vou avançar uns dias. Férias do meio do ano chegarão e a viagem com a ex cunhada e uma galerinha também. Quem vocês acham que também vai estar juntooo??? ( Descartem o Louammm! ) hahahaha
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

" Possibilidade " Cap 160

Demorei alguns minutos para descer. As lágrimas vieram e eu me xinguei, o xinguei bastante em meus pensamentos. Com o Luan perto, eu só faço burrada. Não tenho o mínimo de autocontrole, é horrível. Mas o sexo foi absolutamente incrível, eu precisava dele. Necessitava. Me vesti após me limpar e então eu desci novamente. Nem sinal dele. Todos quiseram saber o que aconteceu e eu menti. Sustentei a mentira envolvendo Vivi e seu namorado juntamente com a dor de barriga. Vi os amigos de Luan se despedindo, boa parte das pessoas já foram embora. Filho da mãe! Me fez perder toda a comemoração que meu irmão organizou.

- O boi acabou de ligar, disse que teve que resolver um probleminha com a mãe dele. - Rober disse, após de aproximar de mim. Assenti. - Nós também já estamos indo. - Me abraçou.

- Obrigada por ter vindo.

- Gustaboi fechou nesse churrasquinho! - Sorri e ele desfez o abraço.

- Amei ver vocês. - Olhei os três e logo abracei os outros dois. Eles falaram com minhas amigas que estão um pouco mais afastadas de mim. Depois de se despedirem de todos devidamente, foram embora. Queria tanto passar uma borracha no que aconteceu. Foi maravilhoso, mas agora eu estou me odiando e me achando a pessoa mais idiota do planeta.

- Ei, psiu. - Vi Alice me chamar. Fui até ela e Fernanda e Luíza. Até que enfim, Fernanda desgrudou do namorado. Fazem poucas semanas que ela foi pedida em namoro pelo problemático jogador do Palmeiras, o mesmo que ela estava querendo arrancar a cabeça antes do meu aniversário.

- Fala. - Passei a mão por meus cabelos.

- " Eu quero ficar por cima " - Alice disse gemendo e elas riram. Puta. Que. Pariu. - Eu ouvi. Ouvi os dois gemendo. Vocês são uns safados! - Bufei, sem acreditar que elas já sabem.

- Gente, que vergonha! - Coloquei as mãos em meu rosto. Elas continuaram rindo. - Eu sou uma idiota, eu sei. - As olhei novamente.

- Você ama ele, amiga. Fazem dois meses desde o término, mas nós sabemos que ainda rola um sentimento forte. - Luíza disse.

- Cometer esse tipo de coisa é normal quando ainda gostamos de alguém, relaxa. - Fernanda disse. E eu senti meu rosto queimar de tanta vergonha.

- Segredo nosso. - Alice piscou um olho. Sorri, totalmente sem graça.

- Você ainda tá tomando pílula? - Lulu perguntou e eu senti o chão sumindo, meu coração na boca. Não. Deus, por favor, não.

- Parei. - Fiz careta.

- Caralho, Thaila! - Fernanda me repreendeu.

- Ele gozou dentro? - Alice perguntou preocupada. Assenti, totalmente em pânico.

- Calma, gente. Ela só vai engravidar, se estiver no período fértil.

- Nunca sei direito sobre isso. - Franzi a testa, totalmente preocupada. Por favor, Deus. Não deixa isso acontecer. Por favor! - Gente se isso acontecer, eu... Minha faculdade, meu pai, minha vida! - Falei completamente desesperada, os olhos começando a lagrimejar.

- Calma! Daqui a pouco vão perceber seu estado. - Alice acariciou meu braço.

- Agora não é o lugar certo pra nós falarmos disso. Não vai passar de um susto. Todos passam por esse tipo de situação, amiga. Vai ficar tudo bem. - Fernanda disse, mas eu não consigo encontrar calma. Estou totalmente em pânico!

- Seus olhos estão muito arregalados, você tá em choque. Para com isso, eu tô começando a ficar nervosa. - Lulu disse.

- Respira fundo. - Alice falou e assim eu fiz.

- Filho da puta! - Xinguei Luan.

- Não, não, não. - Fernanda me repreendeu. - Ele não fez isso sozinho. Você foi tão irresponsável quanto ele.

- Ele me agarrou! - Tentei me defender.

- Tá, mas isso não justifica. - Bufei.

- Isso não pode acontecer!

- Depois do jantar, nós podemos nos encontrar em meu apartamento. - Alice disse.

- Vocês podem ir? - Olhei Luíza e Fernanda.

- Sim, podemos. - Falaram juntas.

- Eu tô desesperada. - Sussurrei, sentindo as lágrimas querendo invadir meu rosto.

- Respira fundo. - Alice voltou a aconselhar e assim eu fiz.

- Ou, feiosas, venham aqui! - Diego chamou.

- Você quer ir ou prefere inventar uma desculpa pra subir pro seu quarto? - Luíza me olhou.

- Não, hoje é aniversário do meu irmão. Quero ficar com ele. Não vai ser nada, eu não estou grávida! - falei mais para mim do que para elas.

- Isso, pensamento positivo. - Fernanda sorriu nervosa. Nem elas estão botando fé que eu possa me safar dessa! Por favor, céus! Não posso estar grávida. Não agora. Tenho toda uma vida pela frente. Não, não, não.

- Ei, bora parar de fofocar? - Desta vez o namorado de Nanda disse e então colocamos sorrisos em nossos rosto, para disfarçar a tensão. Logo nos aproximamos deles.

- Tudo bem com você? - Diego perguntou e meu coração acelerou ainda mais. Ele percebeu algo? - A dor de barriga passou? - Respirei aliviada.

- Passou. - sorri de lado.

- Seu Humberto se jogou quando a Deisy passou as coreográficas. - Gu disse.

- Sério? - Ri de leve, sem esquecer do possível problema que me tortura. Me repreendi internamente. Não devo me referir ao bebê como um problema. Não, não tem bebê algum.

- Sério, você perdeu! - Sorri pequeno.

- Eu preciso de água. Volto logo. - Antes que qualquer um pudesse dizer algo, eu me afastei em passos largos. Eu não estou me sentindo bem. Tudo que eu quero é chorar e implorar aos céus pra que eu não esteja grávida. Que vontade de estraçalhar o Luan! Se ele não tivesse invadido meu quarto e ter feito uma maratona espetacular de sexo, estaria tudo bem agora. Porra, eu estava precisando de sexo, ele vem, todo decidido, eu não pensei em mais nada!

- Filha! - Ouvi meu pai me chamar, mas fingi não ouvir e entrei em casa. Cheguei na cozinha e não encontrei Maria. Talvez ela esteja lá no quintal com todos e eu não vi. Senti minha visão embaçar, as lágrimas desceram e eu me apoiei na bancada. Deixei o choro vir.

- Isso não pode acontecer. Por favor. Por favor. - Solucei. Ouvi uma voz e antes da pessoa entrar, eu corri rumo as escadas, subi correndo e me tranquei em meu quarto. Olhei para a cama toda bagunçada e grunhi raivosa. Caminhei até o banheiro e me olhei no espelho. Eu mãe, um filho com ele. Agora. Não. Não pode ser. Fechei os olhos com força e dei um soco na bancada. - Ai! - Droga, isso doeu! Eu estou me desesperando atoa. Vai ficar tudo bem.

- Thaila! Abre essa porta! - Ouvi a voz de Alice.

- Eu quero ficar sozinha, por favor. - Falei chorando.

- Amiga, abre agora. Por favor. - Respirei fundo, em dúvida. - Thai! Por favor. - Limpei as lágrimas e funguei, seguindo até a porta de entrada. Abri e ela entrou. - Porque esse desespero? - Fechei a porta, trancando-a.

- Eu tô com muito medo. - Abracei minha amiga, soluçando.

- Amiga, não precisa ficar assim agora.

- Não é tão simples assim, Alice. Você sabe, caramba! Se eu estiver...

- Não. Você só tá passando por um susto. Não preciso disso agora, você tá exagerando. Chorando, entrando em pânico por uma possibilidade. É só uma possibilidade, não é uma certeza. Concorda comigo? - Ela olhou em meus olhos, desfazendo o abraço.

- Eu sei que tô em choque, mas só a possibilidade me assusta muito. Já imaginou o que vai ser de mim? Eu teria que trancar a faculdade. Eu amo arquitetura! Meu pai não vai querer me ver nem pintada de ouro. E a família do Luan? Caramba, isso não é hora pra ele ser pai. Não vai reagir bem. Eu só tenho 20 anos. - Falei sem parar para respirar.

- Calma. Você não vai estar grávida. Eu garanto. Não vai estar grávida. - Olhou profundamente em meus olhos. - Isso acontece com vários casais e muitas vezes fazem de propósito, na tentativa de ter um filho e não conseguem facilmente. As vezes leva meses, sei lá, varia de pessoa pra pessoa.

- Mas se eu tiver no período fértil...

- Sim. - Ela afirmou antes mesmo de eu terminar. - Tem a pílula do dia seguinte, mas eu já considero isso um aborto. Você vai impedir uma vida de nascer, crescer dentro de você.

- Não! Eu nem pensei nisso. Não vou tomar. Sou contra isso. - Franzi a testa já com o choro cessado.

- Eu sei. Então, agora é ter calma. Não fica pensando nas consequências, enquanto ainda não tiver uma certeza. Vai ficar tudo bem. Agora, você vai ter que mentir de novo pra galera lá embaixo de novo.

- É, eu sei.

- Os meninos ficaram preocupados e estão achando que a dor de barriga atacou de novo. - Sorriu de lado.

- Vou dizer exatamente isso.

- Tá. Agora vamos limpar as lágrimas e colocar um sorriso no rosto. - Ela limpou os últimos vestígios e eu finalmente respirei fundo duas vezes, me sentindo mais tranquila.

- Vai ficar tudo bem. - Sorri.

- Isso, vai sim. - Me abraçou novamente.

- Obrigada. Acho que o pânico passou. Vou me apegar ao que você disse. É só uma possibilidade, não posso ser tão azarada assim. Só descuidamos dessa vez.

- Que bom. Agora, vamos descer. - Desfez o abraço.

- Tá, vamos. Eu tô com cara de choro? - fiz careta.

- Tá um pouco. Sorri assim, ó. - Ela deu um imenso sorriso forçado e eu ri de verdade. - É sério, funciona. - Riu também e eu repeti sua dica. - Isso, assim. Mostrando todos os dentes. - Riu de leve e eu gargalhei.

- Eu amo você!

- Eu também te amo! - Assim que abrimos a porta, Vimos Luíza e Fernanda.

- Tudo bem? - As duas perguntaram, me olhando aflitas.

- Tá, tudo bem sim. - Sorri. - Ela me tranquilizou. Eu estava um pouco em pânico.

- Sim, estava. - Lulu disse.

- Vamos voltar. Você já sabe o que vai inventar pra sua saída esquisita? - Fernanda perguntou.

- Sei. Vamos. - Descemos e voltamos para junto de todos.

|| Luan narrando ||

Logo que cheguei em casa, encontrei Bubu com Breno no sofá da sala. Antes de eu subir, ela quis saber como foi. Dei de ombros e falei que foi tudo normal. Sei que ela torce feito louca para que Thaila e eu voltemos. Eu também espero que a gente volte um dia. Que ela não ache ninguém para me substituir, enquanto eu preciso manter distância. Eu tô exausto! Todo aquele sexo, acabou comigo. Mas fazem semanas que eu não me sinto tão satisfeito. Só não gostei de ter deixado ela daquele jeito, achando que fez a pior burrada da vida. Sei que ela acha que foi uma burrada, porque ter transado comigo depois de tudo que ela acha que eu fiz, realmente não era a melhor coisa a ter feito. Mas eu também sei que ela amou, tanto quanto eu. Ainda no trajeto até em casa, eu falei com Rober e inventei uma desculpa qualquer. É bom saber que ainda temos a mesma conexão e o desejo parece ter aumentado. Ela disse de novo que me ama e desta vez não estava bêbada. Apesar dos pesares, eu tô muito feliz. Imensamente feliz.

- Aôô, viado! - Marquinhos disse animado, invadindo meu quarto.

- Diz, boi! - Sorri.

- Tá mostrando esses dentes tudo porque? - Me olhou desconfiado.

- Fiquei com a Thaila. - Ficou surpreso imediatamente.

- E ai, cara? - Sentou-se na cama.

- E ai que tudo continua como está. - Fiz careta.

- Cê é doido por ela, capotado e tudo mais. - Gargalhei.

-  É, sou. Mas não dá. - Ele me olhou sem entender. - Viado, eu... Porra! Cara, vou te contar.

- Contar o que?

- O motivo de eu ter terminado com ela.

- O misterioso motivo que ninguém sabe?

- É. - ri de leve. - Foi uma decisão entre o pai dela e eu. - Ele franziu a testa. - É, ele me pediu, mas eu concordei porque realmente vi que era necessário.

- Que papo doido é esse? Perdeu a cabeça depois de ficar com ela? - Ri de leve.

- Não! Me escuta. - Comecei a contar como tudo aconteceu e nem mesmo ao lembrar disso, eu fiquei triste. Eu tô muito, muito, muito feliz hoje.

- Puta merda! - Ela disse após eu terminar de falar. - Cara, isso não foi legal. Terminar, sem dizer a verdade a ela. Pior ainda, inventou que traiu ela. Pô, a Thaila é muito gente boa. Não merece isso.

- Por isso eu não queria contar. Todos vão me julgar. Eu sei que não é legal e me sinto mal por isso. Mas é só por um tempo.

-Vou te dizer uma coisa, viado: cê reza, mas reza muito pra ela não se apaixonar por outra pessoa. Qual é, tu acha mesmo que vocês vão passar esse tempo todo sem se envolver com ninguém? - Que ótimo. Ele conseguiu estragar minha felicidade. Fiquei calado o olhando. É claro que ele tem razão.

- Eu tô fodido, sei disso tudo. - Lamentei.

- Vocês formam um puto casal e eu nunca vi alguém te completar daquele jeito. Rever se cê tá fazendo a coisa certa mesmo.

- Eu tô. A coisa certa pra ela.

- Beleza. Se você pensa assim...

- Não quero que ninguém saiba dessa conversa. Nem sua sombra.

- Entendi, eu entendi. Fica tranquilo. Quando a verdade estoura, não vai ser porque eu abri a boca. Mas se prepara, porque um dia vai estourar e ela vai ficar brava com você.









OIIIIIIIIIII lindas and ansiosas! hahaha O que falar sobre esse capítulo? Thaila com suspeita de gravidez. SUSPEITA! Então não vão achando que estão achando certo, mas também não descartem que estejam pensando errado. Enfim, fiquem na dúvida, porque eu adoro isso. hahaha Luan contou a verdade pra álgueeemmm! Quero ver vcs me amando nos comentários, pq me pediram muiiiiito e eu atendi. Mais uma coisa que não estava em meus planos, mas adaptei porque vocês queriam bastante. Marquinhos deu o aviso. Um dia a bomba vai explodirrrr! 
Comentários repondidossss!
Bjs, Jéssica.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

" Perdidos de prazer " Cap 159

- Vou amarrar seus pulsos. - Comuniquei, logo após deitá-la na cama. Ela mordeu o lábio inferior e deixou os pulsos ao meu alcance, com as mãos juntas. Dei duas voltas com o lenço e amarrei em seguida.

- A porta. - Me lembrou. Olhei seu corpo e ela continua de cropped, saia enrolada na cintura. Gostosa pra caralho! Fui até a porta e tranquei. - Você tá maluco, sério. - Ela riu de leve e eu sorri.

- Você me provocou. - Voltei a ficar de joelhos entre suas pernas. Olhei seu sexo e ela se remexeu. Voltei a olhar em seus olhos e vi ela pedir por mais só através do olhar, silenciosamente. Sorri. - Tá com pressa? - Ela negou, mentindo. Ergui as sobrancelhas e segurei o sorriso. Saí de entre suas pernas, ficando mais ao lado, ainda de joelhos e então tirei sua saia. Joguei ao lado da cama, me movi até a parte de seus membros superiores. Acariciei seu rosto, passando meus dedos repetidamente por sua boca. Ela engoliu seco, enquanto nossos olhares não desviam um do outro. Inseri um dedo em sua boca e ela chupou como se fosse meu pau. Franzi a testa e fiquei com a boca entreaberta, sentindo um tesão gigantesco. Eu tenho que me segurar. Ela precisa rever o que disse na frente de todos. Tirei meu dedo de sua boca, para dar continuidade ao que interessa. - Coloca os braços encostados no seu rosto. - Pedi e assim ela fez. Logo em seguida, tirei seu cropped, deixando-a somente de sutiã. Admirei por um momento e em seguida tirei o sutiã também. Sorri, olhando para os seios que eu tanto amo. Voltei a ficar entre suas pernas e ela continuou com os braços onde estavam, me dando livre acesso aos seus seios. Chupei seu mamilo e o senti endurecer em minha boca. Ofeguei. Caramba, isso é bom demais! Continuei a chupar, como um bebê faminto, enquanto ela se contorce e geme baixinho pra mim. Poderia chupá-los todos os dias, facilmente. É realmente bom. Passei para o outro e ao primeiro toque de minha boca, ela ergueu os quadris.

- Isso... Luan, isso é maravilhoso demais. - Sorri ao perceber as palavras que ela escolheu para elogiar. Continuou com os quadris erguidos, esfregando em meu pau, mais duro que uma rocha. - Eu quero chupar você também. - Gemi por antecedência.

- Para de se esfregar no meu pau, Thaila. Eu vou gozar desse jeito. - Olhei em seus olhos e os vi escurecidos de desejo, os meus não estão diferentes, com certeza.

- Posso te fazer gozar assim? - Me olhou com inocência e eu morri de amor.

- Na minha situação atual, pode sim. - Ela sorriu satisfeita. - Mas, você vai se comportar. Não pode estragar meus planos.

- Claro que posso. - Sorriu atrevida e eu chupei forte seu mamilo, ela gemeu. Com certeza isso estará roxo mais tarde.

- Mas eu não ficaria tão satisfeito. - Ela ofegou e olhou para o teto.

- Cara! Você é um gostoso! - Passou as mãos em seu rosto e eu sorri. Continuei a chupar, lamber e morder seus mamilos. Ouvindo seus gemidos gostosos. Depois de dar devida atenção aos seus seios lindo, desci meus beijos por sua barriga, enquanto ela respira irregular. Dei um chupada em seu clítoris... Gemido. Outra chupada... Estremeceu e Gemeu. Mais uma... E ela agarrou meus cabelos gozando violentamente, grunhindo, falando palavras incompreensíveis. Eu sabia que chupar seus seios por um bom tempo e chupar seu clítoris necessitado em seguida, faria ela chegar ao ápice. Eu conheço seu corpo como a palma da minha mão. Sei o quanto é sensível e que se entrega completamente pra mim.

- Fingiu agora? - Falei ao ficar com o rosto na altura do seu, sendo irônico novamente.

- Puta que pariu! - Disse ofegante, de olhos fechados. Comecei a desfazer o nó em seus pulsos e os beijei carinhosamente em seguida. Quando meus olhos encontraram os seus novamente, ela me olhava.

- Você fingiu, Thaila? - Voltei a perguntar, debochadamente.

- Você merece muito tapa na cara!

- É? Tá muito selvagem hein?! - Brinquei e ela bufou. Comecei a beijar seu pescoço. - Eu ainda quero ouvir a resposta. - Falei entre beijos.

- Não.

- Não o que? - Chupei um ponto de seu pescoço e ela se remexeu debaixo de mim, de forma excitante.

- Não fingi. Você sabe disso.

- Acho que ainda não tenho tanta certeza de que você tá me falando a verdade. - Olhei em seus olhos e em seguida sua boca. Ela ofegou. Danada! Quer mais. Claramente quer mais. Levantei da cama e tirei minha roupas rapidamente, enquanto ela me lança seu olhar mais faminto. Ver todo esse desejo estampado em seu rosto, me deixa completamente maluco. Já totalmente despido, voltei a deitar entre suas pernas. Comecei a provocar, ameaçando entrar. - Sabe o quanto eu quero isso?

- Então não perde tempo. - Ela disse, acariciando meu rosto. Chupou meu lábio inferior.

- Vou te foder muito. - Ela gemeu.

- Você não devia ser tão gostoso. - Disse, inconformada e eu sorri.

- Olha quem fala. A dona da boceta mais gostosa que existe. - Abriu mais as pernas e eu continuei a provocar, pincelando em sua entrada.

- Puta que pariu, Luan! Vai logo.

- O que você quer? Tem que me dizer, Thaila. Eu gosto de ouvir você dizer o que quer. - Espalhei beijos por seu rosto, esperando ela falar sacanagem.

- Me fode. Mete em mim, eu quero você dentro de mim. Muito! - Implorou e eu entrei, gemi um pouco alto ao sentir o lugar apertadinho. Essa sensação... Ela gemeu, suas unhas cravadas em minhas costas. Continuei entrando, indo mais fundo. Sua boceta me abraçando, me acolhendo, quentinha... Enterrei meu rosto em seu pescoço e gemi, ofegando ao mesmo tempo.

- Gostosa! Você é muito gostosa. - comecei a me movimentar devagarinho. Me deliciando da sensação de estar dentro dela de novo. Em meu lugar. Estar dentro dela parece certo, adequado. Ela começou a rebolar debaixo de mim também devagar e eu gemi longamente. Senti ela chupar minha orelha e então procurei sua boca, envolvendo-a em um beijo ardente. Ouvi batidas na porta, mas pouco me importei e ela também. Aumentei a velocidade dos movimentos e ela gemeu mais alto. Alice está chamando do outro lado da porta. Thaila mordeu meu ombro, para evitar um gemido.

- Eu...Hummm... Preciso responder. - Ela disse baixinho entre gemidos.

- Diz que eu já fui. - Estoquei fundo e nós gememos juntos. - E você tá numa ligação com alguém. - sussurrei rouco.

- Thaila! Eu tô ficando preocupada, vou chamar seu pai. - Alice falou do outro lado da porta.

- Eu tô numa... - Mordeu meu ombro. - Ligação. Porra! - Xingou de prazer. Adoro quando ela solta palavrões. - É importante, assim que eu puder, eu desço. - Em seguida soltou um gemido longo e eu comecei a meter mais forte, olhando em seus olhos, olhando sua carinha cheia de prazer, suadinha e toda linda. Eu amo essa mulher!

- E o Luan? Você sabe? Ele sumiu. - Alice voltou a falar e grunhi com raiva, enterrando meu rosto no pescoço de Thaila novamente. Comecei movimentos frenéticos. Eu sabia que ela iria perguntar por mim. Já faz um maravilhoso tempo que estamos aqui.

- Ele já foi. - Falou gemendo e eu sorri. Finalmente o silêncio de Alice. Foi embora. Thaila gemeu livremente e eu a acompanhei. - Quero ficar por cima. - Pediu, puxando meus cabelos. Ela já está sensualmente descabelada. Como pode a pessoa ficar mais sexy assim? Impulsionou seu corpo e logo trocamos a posição. O calor é infernal e o prazer me consome por inteiro. Minhas veias estão em chamas. Ela sentou e logo começou a rebolar. Olhei nosso encaixe, eu saindo um pouquinho e logo sumindo dentro dela. Segurei suas pernas com força, gemendo. É absurdamente gostosa!

- Puta que pariu! - Xinguei e ela sorriu diabolicamente. Começou a quicar e eu gemi longamente. Ela faz isso divinamente bem. Segurei seus quadris e comandei. Metendo firme, fundo e rapidamente. Ela soltou quase um grito e me olhou acenando com a cabeça positivamente. Fazendo sinal de aprovação. Sorriu e fechou os olhos. Continuei metendo.

- Eu vou gozar. - Deitou-se, ficando com o rosto na altura do meu. Seu nariz encostou no meu e com mais algumas estocadas, seu corpo ficou tenso e tremeu em seguida. Logo soube que alcançou seu ápice. Gemeu meu nome repetidamente e logo eu a acompanhei. Gozando dentro dela. Foi um jato longo, creio que foi pelo tempo que passei sem ter nada muito intenso. Acariciei sua bunda, enquanto nós dois estamos ofegantes e exaustos.

- Fingiu? - Lhe dei um tapinha sorrindo.

- Não. - Falou, mas eu quase não ouvi. Ficamos em silêncio e eu lhe acariciando o tempo todo. Até que ela voltou a falar, com a voz mais recuperada. - Você acabou comigo.

- Ainda não.

- Eu não aguento outro orgasmo, Luan. - Me olhou e eu viajei em seus olhos.

- Garanto que aguenta. Mais tarde você vai lembrar que eu estive dentro de você e amanhã quando acordar, vai lembrar mais ainda. Vai lembrar dos orgasmos também.

- Não, não aguento mais. Vamos descer. - Tentou levantar-se, mas eu segurei suas pernas. Ela ficou sentada e eu ainda dentro dela.

- Ainda não. Posso tentar te convencer do contrário? - Acariciei suas pernas.

- Eu queria conseguir resistir a você. Queria mesmo. Eu sei porque você fez isso.

- Sabe? Então me diz porque.

- Porque eu disse que já fingi orgasmo com você. - Comecei a me movimentar dentro dela, sentindo sua boceta pulsando.

- Isso magoa um homem. - Fiz cara de coitado. - Quero conversar sobre isso depois, depois de acabarmos aqui. - Meu pau começou a ficar duro novamente e ela ofegou ao sentir. - Você disse que queria chupar, pode chupar agora.

- Depois disso tudo, eu vou te encher de tapas. Mas por enquanto, vou aproveitar. - Soltei uma risada e pude ver ela segurar o sorriso, enquanto sai de cima de mim e se prepara para me dar prazer. Após se posicionar entre minhas pernas. segurou a base de meu sexo e eu sou todo expectativa agora. Sua boquinha formando um perfeito O, se aproximando de meu pau. Logo envolveu minha cabeça em uma chupada gostosa e eu contraí os músculos de meu abdome, gemendo.

- Isso... Caramba, isso! - Senti ela ir me engolindo mais e mais, até que me colocou todo na boca e eu movi os quadris, franzindo a testa de tanto prazer. É muito gostoso! Quem descobriu o boquete, merece um grande prêmio. Quando ela começou a engasgar, me tirou de sua boca e começou a lamber minha cabeça. Apoiei meu peso em meus cotovelos e ela sorriu pra mim. - Linda! - Sussurrei e ela voltou a me chupar, somente a cabeça, em seguida me engoliu e eu comecei a foder sua boca, até que ela recomeçou com as lambidas. Desceu para minhas bolas, me dando um prazer incrível. O sexo é bom, mas por ser com ela, se torna fodidamente ótimo. Ela me chupa, lambe, com tanta vontade. Parece que depende disso pra viver. Ela realmente gosta de fazer isso e me encho ainda mais de tesão, se possível. Com o seu show, minhas veias saltaram cada vez. Estou perto. - Ah, gatinha! Sua boca é uma perdição. - Gemi. - Posso gozar nela?

- Pode. - sussurrou, voltando ao seu show. Sua permissão foi minha perdição. Gemi seu nome, enquanto ela continua me chupando e engoliu tudo, olhando pra mim.

- Porra! Porra! - Passei a mão por meus cabelos e ela veio engatinhando, até seu rosto ficar na altura do meu.

- Sente saudade disso? - Me provocou, falando debochada.

- Sinto. - Falei sinceramente. - Não só disso. - Acrescentei e ela acariciou meu rosto, beijando o canto de minha boca em seguida.

- Escolhas. Tudo são escolhas. - Suspirei, me sentindo sufocando por toda a mentira que inventei novamente. Droga!

- Vem cá. - Ela entendeu e montou em mim.

- De novo? Agora? - Sorriu. É, até eu me impressionei por sentir meu pau endurecendo novamente.

- Rebola um pouquinho em cima dele e eu vou te foder de novo. - Ela colocou as mãos em meu peitoral, sentou-se e começou a rebolar me olhando. Só consigo pensar no quanto eu a amo e no quão gostosa ela é. Virou-se, ficando de costas pra mim, ainda montada. Ela segurou meu pau e penetrou em sua entrada. Se inclinou para frente, apoiando as mãos em minhas panturrilhas. Dei tapinhas em sua bunda e ela soltou um gritinho seguido de risada. Sorri, deliciado com o momento. Deixei ela comandar por um tempinho e o restante eu comandei. Comi ela de quatro e em mais umas três posições, até cairmos exaustos na cama. Ela, na verdade, estava quase desmaiada. - Tá tudo bem? - Acariciei seus cabelos, deitando de lado, apoiando meu peso em meu cotovelo.

- Maravilhosamente bem, mas eu não consigo mexer nem o dedinho do pé. - Ri de leve.

- Que bom. - Beijei abaixo do seu olho.

- Não sabia que o ego masculino comanda os homens assim. - Me olhou, sem se mexer. Franzi a testa. - Você fez essa maratona de sexo porque eu disso que fingi orgasmo. - Me olhou um pouco magoada.

- Cê tá chateada? - Me preocupei.

- Me sentindo um pouco idiota, babaca e tudo mais. - Respirei fundo, fechando os olhos por um momento.

- Thaila! - Ouvimos a voz de seu Humberto, batendo na porta. - Você tá aí dentro a mais de duas horas! O que tá acontecendo? Cadê o Luan?

- Puta merda! - Ela disse baixinho e colocou as mãos no rosto.

- Pai, eu tava conversando com a Vivi. Aconteceu uma coisa chata entre ela e o namorado, ela precisava conversar. - Mentiu, olhando pra mim. - Não sei daquele babaca. - Coloquei a mão no peito, fingindo estar magoado e ela segurou o sorriso.

- Não sabe?

- Na verdade, ele foi embora. Na hora que eu subi.

- Os amigos dele ainda estão aqui.

- Hum, deixa eles aproveitarem. Tô no banheiro, senti um pouco de dor de barriga.

- Mas está tudo bem?

- Sim, já volto pra aproveitar um pouco com vocês.

- Certo. - E o silêncio. Ela me deu um tapa na ombro.

- Que foi?

- Você me fazendo mentir! Mais de duas horas, Luan! - Me repreendeu.

- Me esculta. Eu já estava sentindo saudade de você, pra caramba! Ouvir você dizer aquilo, me encheu de raiva e eu quis provar o contrário. Eu conheço seu corpo! - Tratei de me explicar. - Não vai ficar pensando que eu te usei, ou sei lá... Eu queria muito isso. E você não é idiota, muito menos babaca. Eu adorei o que aconteceu aqui. - Acariciei sua bochecha e sorri de lado, enquanto ela continua me olhando com atenção. Suspirou.

- Eu menti. - Franzi a testa. - Me desculpa. Eu menti sobre os orgasmos. Eu nunca fingi. Não sabia que isso mexeria tanto com você, tudo bem, foi pra te atingir, mas eu agi de forma infantil. Me sinto péssima. - Admirei ainda mais o ser humano que ela é. Se sentindo culpada por essa mentira, enquanto eu sustento a mentira que a trai. O que é bem pior.

- Tudo bem. Eu gostei do que isso causou. - Ergui as sobrancelhas e ela riu de leve. Que som lindo, que sorriso lindo. - Linda. - Me aproximei e beijei sua boca, lentamente, carinhosamente.

- Eu tô puta com você desde meu porre. - Falou após o beijo.

- É? Ciúmes ainda?

- Não. - Deu de ombros. - Porque estamos conversando? A verdade é que não precisamos disso. Não tenho nada com você, transamos feito loucos e agora acabou. Pode se vestir ir embora sem que ninguém te veja.

- Nossa, lá vem você e sua grosseria. - Ela me acertou outro tapa no ombro. Lhe abracei e cheirei seu pescoço, sentindo ela relaxar em meus braços. Olhei em seus olhos e disse: - O que nós tivemos foi muito especial. Nenhum outro relacionamento chegou a ser parecido com o que a gente teve.

- E aí você me traiu. - Riu sem humor. - E eu, babaca que sou, estou na cama com você.

- Me deixa terminar. - Franzi a testa, ficando irritado. - Talvez mais na frente a gente possa se resolver, agora não é o momento certo pra gente ter algo sério.

- Quem te disse que vou te esperar? É isso que você quer? Que eu te espere? - Senti uma apunhalada em meu coração.

- Não, não posso te pedir isso. Você é muito especial pra mim, só quero o seu bem.

- Por favor, vai embora. - Vi seus olhos lagrimejando. Eu não posso contar a verdade. Séria extremamente egoísta da minha parte, ela só vai se atrapalhar na faculdade e eu sei o quão importante é pra ela e sua família.

- Eu vou. Não chora, por favor. - Pedi.

- Eu odeio amar você. - Eu a abracei, sentindo meu coração muito apertado.

- Me perdoa por isso.

- Quem sabe um dia eu perdoe... Por enquanto eu não consigo. Traição é muito pra mim. - Passou os braços em volta de minhas costas.

- Um dia tudo vai ficar bem, eu prometo. - Beijei sua bochecha duas vezes. - É melhor eu ir. - Me afastei, sentindo a vontade de contar tudo na ponta da língua. Tenho que entender que essa mulher não é pra mim, pelo menos agora. Tenho que me afastar e tratar de esquecer. Comecei a me vestir, sendo incapaz de olhar pra ela. Fiquei completamente vestido em um tempo record. - Não esquece que você é especial pra mim. - A olhei e ela me olhou, já coberta com o lençol.

- Tchau. - Foi sua última palavra e então eu caminhei até a porta. O que eu fiz? O que eu estou fazendo?












OIIIIIIII lindas! Ethaaaaa que capítulo! Pegou foto e terminou de maneira tensa, de novo! Agoraaaa vocês não imaginam... Deixa pra lá, não vou dar pista. Postei cedinho porque eu sou muito legal! Percebi vocês quase morrendo de ansiedade. hahahaha Espero que tenho gostado do capítulo, não me surpreendo se estiverem querendo cavar minha cova por ter terminado o capítulo dessa maneira. Hahahaha 
Comentários respondidooooos, suas lindas!
Bjs, Jéssica.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

" Comprovando... " Cap 158

- Eu nunca peguei o mesmo cara que minha amiga. - Deisy falou - Pra vocês vale o contrário. - Nos olhou. Peguei meu copo e bebi novamente. Qual homem nunca pegou a mesmo mulher que o amigo já transou? Comigo aconteceu demais. Olhei Thaila e vi que ela não bebeu, estava sorrindo para Rober que fez careta após beber. Deisy bebeu e nós rimos.

- Eu nunca dei o número falso pra alguém. - Alice disse. Todos nós rimos e bebemos.

- Todo mundo? - Um dos caras riu. - Caramba! Não esperava isso de você, Alice.

- Vai se ferrar. - Ela disse rindo.

- Eu nunca levei um tapa na cara. - Um dos caras falou e já bebeu. Nós rimos e eu bebi também. Olhei Thaila e ela também me olhou. Claro que lembramos do dia do término. Ela me deu dois tapas! Eu mereci.

- Eu nunca. - Luíza disse.

- Eu também não. - Gustavo falou.

- Eu já. - Diego disse e bebeu.

- Quem manda ser moleque? - He-man fez graça e Diego riu. Só nós três bebemos.

- Foi na cama, otário! - justificou.

- Eu nunca mandei nudes. - Cirilo disse e todos riram. Peguei meu copinho e bebi.

- De lingerie é nude? - Thaila olhou para Luíza ao seu lado. Mordi o lábio inferior, segurando o sorriso. Ela já mandou assim pra mim. Só pra mim. Ela me confessou antes de mandar e só mandou por muita insistência minha. Nunca mandei pra ela, mas já mandei para minha ex.

- Vale. Nível leve de nudes. - Luíza disse e então minha pequenininha bebeu. Todos beberam, menos Alice.

- Alice puritana. - Diego provocou e ela apenas lhe mostrou o dedo do meio.

- Eu nunca saí sem calcinha. - Luíza disse e bebeu.

- Safadona, ela! - Um dos caras disse e nós gargalhamos. Thaila bebeu e nos olhou toda desconfiada. Fiquei surpreso.

- Tem roupa que marca muito. - Se justificou ao ver vários olhares surpresos em sua direção.

- É legal andar sem calcinha uma vez ou outra. - Deisy deu de ombro, após beber.

- Que papo é esse? - Vinícius se incomodou. Não segurei a risada.

- Você já se aproveitou disso. - O olhou e todos gritaram, olhei em direção dos pais de Thaila e vi os olhares em nós. Ainda bem que não estão ouvindo nada. Logo voltaram a conversar. Os gritos chamaram a atenção.

- Nunca faça isso se eu não estiver ao seu lado. - Ele não pediu, mandou. Ela apenas revirou os olhos. As perguntas foram continuando, até que chegou minha vez.

- Eu nunca... - Fiz suspense e os olhei sorrindo. Thaila me olha segurando o sorriso. É aquele olhar de afeto que eu gosto tanto. - Eu nunca... - Esqueci totalmente o que ia falar. Ri. - Porra, deu branco. Que foda! - Thaila revirou os olhos.

- Qual é, boi? - Rober disse.

- Deixa de ser lerdo, caramba! - He-man reclamou e Thaila riu, enquanto todos continuam aguardando.

- Vai se foder! - Rebati. - Eu lembrei. Eu nunca fingi desculpa porque não queria transar. - Falei e observei todos. Thaila não pegou o copinho e eu me tranquilizei. Eu também não bebi, mas tirando Fernanda, o restante das meninas beberam. Dos homens, somente um dos caras que não conheço.

- Comigo? - Vinícius quis saber, olhando Deisy.

- Não. Com um ex louco por sexo. - Vinícius ergueu as sobrancelhas.

- Tô sentindo uma tensão no ar. - Rober disse brincalhão e todos riram. Vinícius tentou lhe acertar um murro, mas não conseguiu. Com mais algumas perguntas cabeludas, a primeira rodada acabou.

- Outra? - O namorada de Fernanda propôs. Todos toparam.

- Só mais uma. Não quero ficar bêbado demais. Mais tarde tenho um jantar com minha família. - Gustavo disse.

- Beleza. - Diego disse.

- Vai, Thai. Comece a próxima rodada. - Alice disse. Ela fez uma carinha pensativa e mais uma vez eu derreti todo de amor. Caramba, ela é muito linda!

- Eu nunca fingi orgasmo. - Me olhou e pegou seu copinho, bebendo em seguida. Senti o chão sumir, meu ego masculino sumiu junto. A sensação de ser homem o suficiente me abandonou. Continuei olhando-a, sem acreditar no que fez. Ela fingiu comigo? Que porra é essa? Cerrei os dentes, me enchendo de raiva. Que filha da mãe! Nem percebi quem bebeu, apenas não consigo parar de olhar pra ela. Quero explicações.

- Quantas vezes, Thai? - Deisy perguntou curiosa.

- Algumas. - Sua resposta me fez ferver. Ferver de pura raiva. Me senti completamente incapaz. Ela só pode tá brincando. Ela teria me falado, eu teria percebido. Eu daria um jeito de ela também alcançar o ápice. A fuzilei com o olhar. Eu sempre a deixei com tesão com muita facilidade, ela sempre gostou de tudo que eu fazia. Não pode ter sido fingimento.

- Ô Luan, você nunca? - He-man me cutucou e eu tirei os olhos dela. É tão filha da mãe que nem ao menos me olha mais.

- O que?

- Você nunca broxou?

- Não ouvi quando falaram.

- Tá em que planeta, cara? - Gustavo fez graça.

- Eu nunca. - Respondi, dando de ombros.

- Qual é, cara! Seja sincero. - Um dos caras que não conheço me olhou.

- É sério. - Ri de leve. - Até hoje não aconteceu. - A brincadeira continuou e minha raiva de Thaila permaneceu. Nosso relacionamento sempre foi baseado no diálogo. Ela poderia ter falado que não conseguiu, ou me guiar para que ela alcançasse o orgasmo. A fuzilei com o olhar o tempo todo. Ela vai me explicar isso. Ah, vai sim! Me olhou algumas poucas vezes, com um sorrisinho inocente nos lábios. Eu tô muito puto! Com ela e comigo por ter sido incapaz.  Quando a segunda rodada terminou, eu fui o primeiro a levantar.

- Vamos dançar! - Deisy falou todos animados. E então todos pediram pra ela comandar coreográficas. Ela aceitou e então todos ficaram alinhados e ela mais a frente. Absolutamente todos! Todos que estão no espaço. Um funk de Anitta começou a tocar e ela começou a comandar.

- Preciso vestir um short. Volto logo. - Ouvi Thaila falar e logo entrar em casa, fingi que estava distraído em meu celular. Até que pensei na primeira desculpa que apareceu em minha cabeça.

- Tá sem área aqui. Vou lá dentro tentar. - Olhei Gustavo, falando devagar, somente mexendo os lábios e ele me mostrou o polegar, confirmando que entendeu. Só ele percebeu meu afastamento, o restante continua se divertindo com a coreográfica que Deisy ensina. Logo que cheguei na sala, vi Thaila sumindo no corredor da parte de cima. É agora. Subi sem pressa e caminhei até seu quarto. Não estive aqui tantas vezes, porém lembro onde ela dorme. Entrei sem bater e não vi ninguém. Está no imenso closet ou no banheiro. Decidi procurar primeiro no closet. Entrei e ela se virou rapidamente, com um short jeans na mão. Colocou a outra mão entre os seios e me olhou com os olhos arregalados.

- Que susto! - Reclamou. - Isso não é jeito de entrar em meu quarto. - Caminhei determinado na direção dela e ela foi se afastando. - Luan, porque tá me olhando desse jeito? - Seu corpo se chocou com a parede, única parece que não tem sapatos, bolsas ou roupas. Contém um espelho enorme, mas não a ocupa toda.

- Que jeito? - Perguntei ao ficar poucos centímetros longe de seu corpo.

- Esse jeito. - Me olhou como um ratinho acoado. É, ela realmente é um ratinho e eu sou um gato com muita fome.

- Quero comprovar uma coisa. - Coloquei uma mecha de seu cabelo para trás e sua respiração ficou irregular.

- O que?

- Você fingiu orgasmo comigo? Mesmo? - Uma de minhas mãos emaranharam em seus cabelos e eu os segurei com firmeza.

- Eu...

- Pode deixar, eu vou comprovar se você vai fingir agora. - Lhe beijei e ela não passou mais de dois segundos sem me corresponder. Agarrei sua cintura e enfiei minha língua em sua boca. A sua procurou a minha. As duas quase com vida própria, loucas de saudade de encontrar uma a outra, saudade de explorar a boca um do outro. Ela soltou o short e segurou meus cabelos também, ficando na ponta dos pés e se esfregando em mim. Comecei a ficar de pau duro e então apertei forte sua bunda e afrouxei a pegada em seus cabelos. As duas mãos foram para sua bunda. Ela chupou minha língua e eu chupei a dela em seguida. Sorriu e eu não resisti em sorrir também. Sua pélvis contra a minha e eu coloquei mais pressão, ela rebolou e eu gemi. Não. Quem vai provocar sou eu. Quem vai comandar tudo sou eu. Desci meus beijos para seu pescoço, enquanto minhas mãos tratam de levantar sua saia.

- Luan, não vamos fazer isso. - Disse em um sussurro e eu a olhei.

- O que? - Lhe dei um tapa na bunda e ela sobressaltou surpresa. - Você não quer? - Uma de minhas mãos procurou seu sexo e eu me enchi de tesão ao sentir sua boceta molhada, mesmo com a calcinha. - Ah, não parece que não quer. - Provoquei e fiz movimentos circulares com os dedos. Ela gemeu, ficando totalmente entregue. - Você tá molhadinha pra mim. - Falei contra seu ouvido. - Eu vou foder essa boceta que é minha. E você quer isso também. - Ela agarrou meus ombros, gemendo novamente. Sorri. Ela adora ouvir sacanagem e eu vou falar muita sacanagem! Afastei a calcinha e senti todo o lugar que pertence a mim. Gemi contra seu pescoço. - Minha. Entendeu? - Puxei a calcinha, rasgando-a. Eu quero que ela saiba o quão bravo eu fiquei com o que ela confessou durante a brincadeira.

- Luan! - Exclamou meu nome e eu olhei em seus olhos, cheirando a calcinha.

- Vira. - Mandei e assim ela fez. Me agachei e afastei suas pernas com delicadeza. Vi a parte do seu corpo que eu tanto adoro, depois de tanto tempo. Rosinha, depilada e toda molhada. Afastei suas nádegas e passei a língua por toda a extensão de seu sexo, ela jogou a cabeça para trás, soltando um gemido. Comecei a distribuir beijos por todo seu traseiro, só para deixar ela esperando mais.

- Por favor, Luan. - Implorou.

- O que você quer?

- Você sabe. - Disse em um fio de voz. Está tão excitada!

- Não sei, você vai ter que me explicar. - Fingi desentendimento.

- Eu sei o que você quer que eu fale.

- Sabe? - mordi sua bunda. - Então diz.

- Me chupa.

- Em qual parte?

- Minha boceta. - Meu pau pulsou. É muito bom ouvir sacanagem! É ainda mais excitante vindo dela. Minha boca começou a agir. Procurei seu clítoris, enquanto sua saia está embolada em sua cintura. Comecei com movimentos circulares, fazendo pouca pressão. Sentir seu gosto novamente é renovador! Isso sim é vida. Seus gemidos ecoando pelo closet e eu me deliciando. A penetrei com a língua e ela começou a rebolar, conforme meus a velocidade de minha língua entrava e saia. Com bunda toda em minha cara. Eu vou explodir sem nem ao menos ser tocado.

- Tá gostoso? - Perguntei, voltando ao seu clítoris.

- Sim. - Respondeu quase inaudível.

- Só isso? - Mantive minha boca sem tocá-la, mas ela estremeceu, só por saber que a minha boca está tão perto.

- Para de provocar, caramba! Tá muito bom. - Disse impaciente e eu sorri. Voltando a chupá-la. Chupei mais forte, fazendo exatamente da maneira que ela gosta. Prendi seu clítoris entre os dentes e comecei a tocá-lo com a língua, fazendo bastante pressão. Ela gemeu bem alto e então, com a outra mão, lhe penetrei um dedo. Sentindo todo o seu calor, logo penetrei mais uma e ela segurou os próprios cabelos. Completamente maluca. Repleta de tesão. Movimentei algumas vezes, dando chupadas caprichadas em seu clítoris. Suas mãos espalmaram na parede, ela grunhiu e gemeu ao mesmo tempo. Um belo som para meus ouvidos. Eu precisava tanto ouvir de novo. Tirei meus dedos de dentro dela e com eles úmidos, acariciei sua entrada de trás. - Luan... - gemeu. - Caramba! Caralho! - Disse ao sentir a ponta da minha língua agindo com mais rapidez em seu clítoris. Penetrei um dedo na entrada de trás. Extremamente apertada. Ela grunhiu com os dentes serrados.

- Pode gemer! Eu quero ouvir. - Chupei seu clítoris e ela deu seu primeiro sinal de orgasmo. Vamos ver se tudo se trata de fingimento, afinal. Ela mesma vai me dizer.

- A casa está cheia. - Encostou a lateral do rosto na parede.

- Foda-se. Você provocou isso. - Comecei a movimentar meu dedo em seu ânus e chupar, lamber e beijar seu clítoris. Ela não vai aguentar todo o prazer por muito tempo. Suas pernas ameaçaram falhar e ela ofegou. Mais um sinal que o orgasmo tá chegamos. Suas pernas quiseram se fechar, mais um sinal. Eu as mantive abertas com uma das mãos. Metendo o dendo em sua entrada apertada e mantendo a língua em seu clítoris. Quando, com a outra mão, eu enfiei dois dedos de uma vez em sua boceta. Ela explodiu. Não aguentou minha língua trabalhando e meus dedos em suas duas entradas. Suas pernas fraquejaram e eu continuei a chupar e a meter meu dedos. Ela gemeu tão alto, quase um grito. Ela realmente precisava de um orgasmo. Não foi fingimento. Que porra, eu conheço minha mulher! Tirei meus dedos de suas entradas e levantei. Sua respiração ofegante se juntou a minha. Segurei sua cintura e a virei, para ficar de frente pra mim. Toda descabelada e um pouquinho suada. Satisfeita.

- Você fingiu agora? - Falei de forma convencida e irônica.

- Não. - falou em um fio de voz e me abraçou. Cheirei seu pescoço.

- Ainda não acabei. Não vamos parar por aqui. Ainda preciso comprovar com maior precisão. - peguei um lenço que estava misturado com cintos e a coloquei em meus braços, levando-a para cama.













OIIIIIIIIIII lindas! Genteeeeee, que capítulo baphooooo! hahahha Thaila disse que já fingiu orgasmos, Luan ficou Putissímo e olha no que deu... A comprovação continua no próximo! 
Comentários respondidooooos!
Bjs, Jéssica.