- Tenho que procurar passagem. - falei depois de uns 15 minutos depois da nossa última transa.
- Não, amor. - Luan disse todo manhoso, se agarrando mais ao meu corpo.
- Eu tô sufocada, você é um gigante e tá quase todo em cima de mim. - reclamei e senti ele me apertar. - Luan! - reclamei novamente e lhe dei um tapa nas costas.
- Fica aqui só mais 5 minutos.
- Não. - tentei me sair dele, mas é impossível, ele tem mais força. - Eu vou fazer cocegas. - ameacei e ele riu despreocupado. - Vou te morder. - tentei outra ameaça e só senti ele cheirar meu pescoço. Estamos de lado, um de frente pro outro, ele está me prendendo com sua perna em cima das minhas e com um dos braços em volta da minha cintura.
- Thaila, esse negócio de gozar fora cansa. Vai procurar sua ginecologista, por favor. - puxou assunto.
- Essa semana eu vou sem falta, mas antes eu preciso voltar á Fortaleza. - ele fez uma carinha tão bonitinha, como quem sofre com minhas palavras.
- Fica até o fim do dia.
- Depende da passagem que eu achar, a hora que estiver disponível eu vou. Não quero dar motivos pro meu pai falar do nosso namoro.
- Ele já fala sem motivos mesmo. - o repreendi com o olhar e ele suspirou. - Tá, vai lá, pega seu celular e procura essa passagem. - disse mesmo contra gosto. Levantei e procurei minha calcinha, vestindo em seguida. Peguei o celular e voltei pra cama.
- Me passa sua camiseta. - pedi e ele levantou para pegar a peça de roupa, enquanto eu já estou entrando nos sites de companhias aéreas. Vesti rapidamente e ele voltou para a cama, ficando debaixo das cobertas. O olhei e vi seu rostinho de bebê olhando para a tela do meu celular, eu não vou aguentar ficar uma semana longe. Me inclinei e lhe dei um beijinho rápido, voltando minha atenção para o celular, logo de primeira eu consegui. Ainda bem!
- Que horas é o voo?
- As 10 da manhã, agora já são 6:30. - ele suspirou claramente insatisfeito.
- Tá, então finaliza essa compra e vem ficar comigo, já que daqui a pouco cê vai embora.
- Tá bom. - ele ficou caladinho enquanto eu finalizei tudo. Coloquei o celular na cômoda ao lado da cama e deitei novamente, ficando debaixo das cobertas com ele. - Vai ficar pelado até quando? - sorri, passando o braço em volta da sua cintura.
- Até a gente ir tomar banho juntos.
- Vamos agora?
- Não, eu quero ficar aqui com você. - cheirou minha bochecha e a acariciou com a pontinha do seu nariz.
- O carnaval tá chegando né?! Você tá animado? - puxei papo.
- Tô normal quanto a isso. Vou trabalhar e depois ficar em algum hotel com os bois, como já te disse.
- É, eu sei. Eu tô animada, vamos juntar uma galera. - acariciei suas costas, já que estamos de lado, um de frente para o outro.
- Muitos homens? - revirei os olhos.
- Homens e mulheres, todos amigos. E pode parar!
- Eu só fiz uma pergunta, não posso mais?
- Luan, eu já te conheço. - ele suspirou e me deu um beijinho rápido.
- Vai ficar pelo menos um dia comigo em Salvador?
- Não dá, amor. - beijei seu nariz.
- Por que, Thaila? - vi a expressão facial dele ficar mais dura.
- Porque eu já combinei de passar todos os dias com meus amigos.
- Tá bom. - disse insatisfeito.
- Luan, para com isso. - o repreendi.
- Para de me chamar de Luan nesse tom. - franziu a testa.
- Você fica me irritando com esse ciúmes bobo. - ele se afastou, mas logo me agarrei nele novamente. - Amor, não vamos discutir. - ele fechou os olhos por um momento.
- Tá. - beijei sua boca repetidas vezes.
- Vai sentir saudade? - sussurrei.
- Você não imagina o quanto.
- Só próximo fim de semana vamos nos ver novamente. - fiz bico e ele riu.
- Você é um lindo projeto de gente.
- Vai começar com isso? Nunca falei das suas panturrilhas finas. - ele gargalhou.
- Nunca falou que sou vesgo e nem do meu pé que parece um pão. - agora quem gargalhou foi eu.
- Cadê? - ele puxou a coberta, mostrando seu pé. - Parece mesmo, amor. - falei sem segurar as risadas.
- É feio. - ele disse sorrindo.
- Não é feio, é fofo.
- Para de mentira.
- É verdade, meu pé pão. - falei rindo e ele gargalhou.
- Você não tá nem pensando em me chamar assim né?!
- Claro que tô. Enquanto você me chamar de projeto de gente, eu vou te chamar de pé pão. - ele negou com a cabeça sorrindo e assanhou ainda mais meus cabelos. - Eu já não estava descabelada o bastante? - perguntei sem enxergar direito, por conta dos cabelos em meu rosto.
- Tá mais linda assim.
- Mentiroso. - ele riu e me abraçou. Em seguida tirou os cabelos do meu rosto, com todo o carinho do mundo.
- Vou sentir muita saudade.
- Eu também,
- Lelê me falou rapidamente que depois do carnaval eu vou ter um fim de semana livre.
- Sério?
- É, vou ter a certeza e se eu tiver folga mesmo, marcamos o jantar.
- Tá, cê me diz.
- Digo.- falou baixinho olhando minha boca e eu bocejei. - Com sono?
- Uhum, exausta! - fechei meus olhos e coloquei meu rosto na curvatura do seu pescoço.
- Não, Thai. Cê vai dormir.
- Não vou. - falei sonolenta, estou realmente cansada. Todo esse sexo e essa rotina louca dele me deixam exausta, mas muito feliz.
- Vai sim. Não dorme não. - senti ele acariciar minha bunda afetuosamente.
- Amor, eu te amo.
- Eu sei. - ele riu de leve. - Mesmo com essa linda demonstração de amor, eu não vou te deixar dormir. - soltei um gemido em protesto e voltei a olhá-lo.
- Então você vai ter que fazer igual o Tom daquele desenho Tom e Jerry, colocar uns palitinhos nos meus olhos pra ficarem abertos. - falei sorrindo e ele riu.
- Palitinhos?
- É, você não teve infância? Ele fez isso em alguns episódios.
- Eu gostava mais de Bob esponja, sempre foi meu preferido.
- Já eu, sempre amei branca de neve, eu dizia que ela parecia comigo e meu pai costumava alimentar essa minha ideia. - sorri totalmente nostálgica.
- Infância é a melhor época né?!
- Com certeza, eu sempre tive tanta pressa de crescer.
- Ainda bem que com 10 anos você parou né?! - disse segurando o riso, mas logo encolhi os olhos e ele gargalhou.
- Falou o pé pão. - sorri e ele continua gargalhando, que som bom de ouvir! - Idiota. - acariciou a parte posterior da minha perna. Eu não quero sair nunca daqui, dos seus braços, sentindo seu cheiro, essa intimidade e esse papo bobo. Eu amo estar com ele. Pena que o fim de semana seja tão curto.
(...)
|| Luan narrando||
Como eu queria e com bastante esforço de ambos, conseguimos ficar acordados até a hora de ela ir embora, sempre será a pior parte, a despedida. Me despeço sempre na certeza de que logo ela volta pra mim, só pra mim, mas meu coração dói por saber que vai demorar quase uma eternidade para nos vermos de novo. Uma semana parece curta quando é final de férias, mas quando se trata de esperar por alguém que se ama, ela demora tanto! E o fim de semana se torna um piscar de olhos de tão rápido que passa, ao mesmo tempo quando estamos conversando, transando, trocando beijos, parece que para, para somente para nós dois.
- Te ligo quando eu chegar tá? - ela disse e eu soltei um suspiro tentando me livrar um pouco da angustia que é ficar longe dela.
- Tá bom, liga mesmo. E vai na ginecologista.
- Pode deixar. - se inclinou um pouco para baixo e me beijou, já que eu estou sentado na cama. - Te amo, bebê. - disse acariciando minha barba, olhando em meus olhos.
- Eu também te amo, vai com Deus.
- Fica com ele. - me dei mais um beijinho rápido e eu a observei mais uma vez com minha touca, é, ela vai com minha touca, uma camiseta larga branca com uma caveira e flores de estampa, calça jeans coladinha, rasgada no joelho, e ainda tem seus tênis, desta vez, são de cor rosa pálido, bem delicados.
- Thai! - ouvimos a voz do testa do outro lado da porta.
- Tô indo. - levantei e ela pegou sua mala, lhe abracei por trás e fomos até a porta juntos, já estou pronto para também ir viajar novamente, daqui a meia hora.
- Tudo prontinho? - meu amigo perguntou logo que abrimos a porta.
- Tudo sim. - ela respondeu com seu sorriso sereno, se virou de frente pra mim e me deu mais um beijinho, cheire seu pescoço e acariciei suas costas.
- Não esquece de me ligar.
- Te amo. - disse mais uma vez.
- Eu também. - beijei seu pescoço.
- Bora? - Rober bateu uma mão na outra e ela desfez o abraço, beijei sua mão e ela sorriu, se afastando e realmente indo embora. Suspirei olhando essa coisa linda que é toda minha e que vai fazer uma tremenda falta. Percebi que os dois iniciaram uma conversa e logo Rober pegou a mala dela, fazendo questão de levar. Decidi entrar. Vou arrumar o restante dos meus objetos que estão fora da mala, ela me pediu tanto para arrumar logo e eu enrolei o tempo todo, só para aproveitar mais sua presença. Logo que terminei meu celular tocou.
- Filho, tudo bem? - sorri ao ouvir a voz da minha mãe.
- Tudo sim e com vocês?
- Tá tudo bem sim, graças a Deus. A Thai ainda tá com você?
- Faz uns minutinhos que ela foi embora. - sorri de lado.
- Ah, e você já tá com saudade né?! - soltou uma risada.
- Tô, pior que tô mesmo. Nem com a Jade era assim, xumba. Cê sabe de toda a nossa história, mesmo com a diferença de tempo entre elas duas, com a Thaila é algo bem mais intenso.
- É o amor, meu filho. Quando ele chega só faz bem, só acrescenta.
- É, com a Jade foi algo especial sim, mas nos últimos tempo a gente só brigava.
- Já não era mais amor, Luan.
- É verdade. Fiquei tão mal ontem quando a Thaila soube do que as fãs estão falando.
- O que? Sobre o irmão dela?
- É, dizendo que é interesse da parte dela namorar comigo.
- Seu pai me falou, isso é tão chato né?!
- Pior ainda foi ver ela chorando por causa disso, sempre vai ser assim? Minhas fãs sempre vão machucar as minhas namoradas?
- Elas são ciumentas, mas logo passa. Seu pai me falou sobre um vídeo de vocês ontem, está em todos os seus fã clubes, muitas acharam legal a atitude da Thaila se aproximar das fãs ontem.
- Sério? Estavam gravando? Eu não percebi.
- Estavam, algumas mudaram o modo de pensar sobre a Thai.
- Que bom. - respirei fundo. - Quero que a aceitação seja cada vez maior, isso vai tornar tudo menos complicado.
- E vai ser, a Thaila é uma menina simples, muito simpática, gente como a gente. - ri de suas últimas palavras.
- Por isso você gostou tanto dela.
- Isso foi um fator que ajudou muito na nossa aproximação, ela só me encanta, e ela gosta de você de verdade.
- Eu sei. - sorri e sentei na cama.
- Vai viajar que horas?
- Daqui a pouco, tô só esperando o testa chamar. Ele foi deixar ela no aeroporto, mas já deve tá voltando.
- Entendi, preciso olhar um bolo que tá no forno, meu amor.
- Vai lá, fica com Deus.
- Que ele esteja sempre com você também.
- Tchau, xumba.
- Tchau, te amo.
- Eu também. - sorri e desliguei. A saudade só piorou, além da saudade que estou sentindo daquele projeto de gente, tô sentindo saudade da minha família também. Decidi lhe mandar uma mensagem.
" Já com saudade de você. Seu pé pão. haha "
Gente, essa semana tá bem corrido apesar de as aulas terem acabado ( Graças a Deusss), eu não consegui terminar ontem por falta de tempo, mas hoje já voltei! Com um capítulo resumido somente nos dois, esse papo bobo foi fofo e engraçado né?! E a conversa do Luan com a mãe dele? Foi sobre o amoor dele! haha, Prestaram atenção no fim da mensagem? " Seu pé pão" hahahaha, parece que esse apelido vai pegar! Gostaram?
Comentários respondidoooos
Bjs, Jéssica.
Pé pão foi ótimo kkkkkk adorei
ResponderExcluirContinua logooooo 😂😂😂💛
HAHAHA, continueeei!
ExcluirPé pão kkkkkkk morta,como são fofos gente
ResponderExcluirAgora os dois tem apelidos hahaha
ExcluirPé pão é ótimo 😂😂 continuuuuaaaaa
ResponderExcluirServiu bem pra ele né?! hahaha
ExcluirAdorei o apelido continua por favor
ResponderExcluirContinuei, meu amor!
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