- Thaila, precisava mesmo ter levado ele pro seu quarto? - meu pai me olhou, logo que me aproximei.
- Precisava ter sido tão grosseiro? - respirei fundo, sentando ao lado de Diego, passando meu braço em volta do seu pescoço e ele beijou meu rosto.
- Grosseiro? Eu me comportei muito bem, me esforcei muito pra não ser mal educado.
- Ah, claro! - ironizei.
- Não gosto desse namoro, não é segredo pra ninguém e que se dane! - levantou e eu o olhei com vontade de... É melhor nem dizer.
- Humberto, vai comer mais creme ou salgadinhos. É melhor. - Minha mãe disse, querendo encerrar a pequena discussão. O acompanhou até a cozinha.
- Complicado hein?! - Diego fez careta.
- Ele sempre vai ser assim. - encostei minha cabeça em seu ombro.
- Luan vai dobrar esse coroa! - Gu disse confiante e nós rimos de leve. Será mesmo? Sei que no fundo meu pai sempre vai desconfiar que foi com Luan que perdi minha virgindade. Apesar de eu negar isso até o fim. Talvez essa seja uma das grandes razões para ele alimentar tanta raiva do meu namorado.
- Se tiver gol amanhã, eu quero dedicação a mim. - falei convencida.
- Sempre tem gol. - Meu irmão disse mais convencido ainda.
- Empolgado. - Diego disse rindo e logo nos contagiou.
Fiquei com eles durante longos minutos e então fomos dormir e Diego foi para sua casa.
|| Luan narrando||
Acordei com o barulho do despertador. Thaila virá e eu precisei acordar cedo. Desliguei o despertador para evitar ouvir o barulho chato. Lembrei imediatamente do jantar. Ela não me enganou sobre seu pai. Ele é realmente... Complicado, digamos assim. Já o restante fora tão gentis comigo! Sorri ao lembrar. Eu gostei, gostei mesmo de estar com Eles. Seu Humberto não foi nenhuma surpresa, eu já esperava. Apesar de pensar, confesso, que conversaríamos mais sobre assuntos descontraídos e que no fim estaríamos como dois grandes amigos. Que tolo! Aquele lá é durão na queda. Contei para minha família como foi, mas não usei detalhes. Apenas disse que o pai de Thaila está receoso quanto ao nosso namoro, por conta da minha rotina e da distância entre nós. Me mostrei confiante quanto a melhorar nossa relação.
- Pi?
- Oi? - respondi ainda com a voz rouca.
- Vou chamar o Brê. Thaila me deu a ideia. - riu de leve.
- Beleza. Chama sim! Pede pra ele trazer sunga ou uma bermudinha pra ficar na piscina.
- Tá certo. Levanta logo, daqui a pouco a Thai aparece. - Minha respiração acelerou em ansiedade.
- Tô indo. - Respondi com um sorriso imenso. Logo não ouvi mais nada, com certeza ela já desceu. Levantei e tomei um longo banho, sem perde tempo olhando o celular. Quando saí, destranquei a porta e então comecei a secar meus cabelos. Gastei uns minutinhos fazendo isso e quando virei vi ela sentada na minha cama e me olhando toda linda. Meu coração acelerou de tal forma... Ela mexe muito com tudo em mim.
- Oi. - mostrou seu sorriso lindo que combinam perfeitamente com seus olhos cor de mel. Ela é infinitamente linda.
- Nem percebi que você tinha entrado. - Me aproximei, somente com a toalha amarrada na cintura.
- Pois é, você tava muito concentrado secando o cabelo. - Me inclinei para ficar com o rosto na altura do seu e ela já segurou meus cabelos e alcançou meus lábios, antes mesmo de eu executar tal ato. Logo sustentei meu corpo em minha mãos espalmadas no colchão, uma de cada lado do seu corpo. Sua língua agindo com maestria, me levando a outro planeta, longe de tudo... Longe de absolutamente tudo. Com uma das mãos acariciou minha barba, suas unhas roçando em meus pelos, fazendo um barulhinho pelo atrito. Enquanto a outra continua segurando meus cabelos, mantendo minha boca na sua. Sorri entre o beijo ao perceber o quanto ela o deseja. Senti seus dentes capturando meu lábio inferior o puxando. Em seguida sua boca largou a minha e ela me olha toda desejosa.
- Tanta saudade assim? - minha voz saiu um pouco rouca. Nada surpreendente. Ela mexe comigo com uma facilidade extrema.
- Muita saudade. - Foi deitando na cama e então eu entendi o convite.
- A porta tá fechada? - Perguntei já deitando em cima dela, sustentando meu peso nos cotovelos.
- Tá sim. - comecei a distribuir beijos em seu pescoço, sentindo suas unhas arranhando bem de levinho minha nuca. Sentei bem em cima de seu sexo encontrando sua boca. Passei a mão por seus braços sentindo sua pele macia, bem tratada e cheirosa. Ela é muito cheirosa! As vezes fico zonzo por conta do seu aroma, é muito bom. Beijei seu ombro e apertei sua cintura. Já estou com uma puta ereção. Sempre é assim, sempre será. Continuei com minhas carícias e beijos, sentindo sua pele arrepiar.
- Levanta. - puxei gentilmente seus braços e ela ficou sentada assim como eu. Tirei sua camiseta branca, larga e logo vi seu sutiã preto de renda sem bojo. Apertei seus seios e ela ficou com a boca entreaberta. Eu vou adorar provar desse corpo todo mais uma vez. Fazê-la minha em minha cama. - Deita, vai. - ela logo fez o que eu disse e então só afastei seu sutiã para o lado abocanhando um de seus seios. Ela tentei arquear os quadris, mas meu peso não permitiu. Continuei me deliciando, fazendo tudo do jeitinho que eu sei que ela gosta. Logo seus gemidos baixinhos ecoaram em meu quarto. Dei atenção ao outro seio e ela olha tudo com as pálpebras baixas. Fica linda nesses momentos íntimos! Adoro seu corpo sensível aos meus toques, amo sua entrega e fico enlouquecido com seus gemidos. Comecei a beijar sua barriga sem pressa alguma, pensando no quão deliciosa ela é, pensando na intensidade do meu sentimento por ela. Desde que me deu um fora na balada eu comecei a olhá-la com outros olhos. Vontade de conseguir o que é difícil. Consegui. Consegui e nunca fico saciado de sua presença, de fazer amor com ela. Não imagino outra pessoa em minha cama, outra pessoa me acompanhando aos fins de semana em meus shows, não imagino outra pessoa em meu futuro. Próximo mês vamos fazer dois meses de namoro, mas parece que estamos juntos há anos! Uma conexão que nunca tive com outra mulher. É único. Veio de Deus. Pra mim, só pra mim. Senti sua mão puxando meu cabelo de leve e sorri contra sua barriga ao perceber sua impaciência.
- Calminha, Thai. - ela gemeu em resposta e então olhei seu rosto. Encontrando seus seios enrijecidos, o sutiã afastado para o lado, sua carinha de tesão misturada com impaciência. Vou guardar em minha memória pra sempre. Suspirei completamente apaixonado e voltei a dar atenção ao seu corpo. Até que cheguei no inicio de seu short jeans. Adoro a maneira despojada que ela se veste. Assim como adoro a maneira enlouquecedora que ela se veste pra sair. Logo fui me desfazendo de seu short e para isso eu fiquei de pé, fora da cama. Vi sua calcinha toda de renda e preta também. Está com uma lingerie tão delicada. Tirando o olhos de seu sexo, voltei a olhar seu rosto e o encontrei todo corado. Sorri. Ela fica linda sem graça!
- Quê? - perguntou com a voz carregada de tesão.
- Esse seu rostinho corado. - Ela colocou uma das mãos nos olhos e sorriu, eu ri ao ver sua reação. Me inclinei e beijei seu sexo mesmo por cima da calcinha. Logo me livrei de minha toalha e a joguei para uma direção qualquer. Seus olhos estão em chamas. Passei os dedos por cima de sua calcinha e consegui sentir sua excitação. Soltei um gemido. Ela tá prontinha pra mim. Afastei sua calcinha para o lado. - Abre as pernas pra mim. - desta vez seu rosto pegou fogo de vergonha. - Não precisa ficar envergonhada. - ri de leve e logo fez o que pedi. - Isso. - falei com a voz contida.
- Vai. - suplicou.
- O que você quer, amor?
- Você sabe, Luan. - Ergueu os quadris e eu os segurei.
- Não sei não. - Me fingi de desentendido. Quero ouvir ela falar.
- Quero sua boca aqui. - apontou para seu sexo.
- Fazendo o que?
- Isso eu não preciso dizer, você sabe muito bem o que fazer comigo. - Ergueu a sobrancelha desafiadora e eu sorri. Que danada! Logo me inclinei e lambi toda sua extensão, parando propositalmente em seu clítoris com mais pressão. Ela jogou a cabeça para trás. Já está maluquinha! Comecei com movimentos giratórios e ela começou a rebolar de acordo com meu ritmo. Me deixa maluco! Maluco! Desci os movimentos para seus lábios e ela gemeu mais alto.
- Shiiiu, tem gente em casa. - Provoquei.
- Ah, Deus! - Segurou meus cabelos e então eu logo penetrei um dedo, sem deixar de agir com minha língua e lábios. Mantenho os três em harmonia, do jeito que ela gosta. - Luan... - Gemeu, tentando afundar a cabeça no colchão quando eu meti mais um dedo. Seu sexo pulsando, molhadinho. Senti o meu pulsar também. Comecei com estocadas mais fundas. Lhe causando todo o prazer que merece. Meus dedos se movimentando, seu clítoris sendo estimulado o tempo todo. Quero que goze e sei que não vai demorar. Aumentei a velocidade, em busca do seu ponto G. - Puta merda! Eu... Eu vou... Luan! - Gemeu meu nome explodindo, banhando meus dedos. Continuei me movimentando lentamente e minha boca a abandonou. É uma coisa de louca vê-la gozando. Fica ainda mais linda! Segurou os lençóis com força, os olhos fechados, os peitos subindo e descendo por conta da sua respiração completamente descompassada.
- Vira.
- An? - Me olhou ainda desorientada, tirei meus dedos de dentro dela.
- De bruços, Thaila. - Fez o que eu disse e então eu logo fiquei entrei sua pernas, abrindo-as. Expondo sua boceta. Logo me inclinei para frente, alcançando-a. Senti seu calor, seu aperto. O sexo ainda pulsando muito por conta do orgasmo. Gememos alto. Entrei completamente, mesmo com o espaço apertado, sua umidade me ajudou a deslizar. Que sensação... Indescritível. Lhe dei um tapinha na bunda e comecei com os movimentos. Segurei sua bunda e fui aumentando pouco a pouco minha velocidade. Investida após investida eu sentia mais calor, mais prazer. Nossos gemidos se misturam, tomando conta do quarto. Nada existe fora deste lugar, nada além de nós e esse momento. Estou completamente embriagado pelo tesão e é extremamente gostoso. Afastei suas nádegas e vi seu ânus. Eu quero estar aqui também. Com um dedo eu comecei a acariciar seu pontinho. Vi seu corpo ficar tenso por um momento, logo relaxou e soltou um gemido longo. Ela gosta. Continuei acariciando, ameaçando entrar. Sempre ameaçando, somente ameaçando. Continuando a mete com força, com firmeza e rapidez. Senti ela me apertando com mais frequência. Um sinal de que está chegando lá. Mais uma vez. Pra mim e por mim. Puta. Que. Pariu. Essa mulher me dá total controle de seu corpo e eu adoro infinitamente isso.
- Luan...
- Eu tô com você, vamos juntos. - Aumentei a velocidade e quando penetrei a pontinha de meu dedo em seu ânus, somente a pontinha. Ela gozou. Gritou, mas logo abafou contra o colchão. Eu logo me derramei dentro dela, sentindo cada célula de meu corpo vibrar. Desabei sobre seu corpo, abraçando-a com toda proteção do mundo. Minha preciosidade. Minha mente vagando, meu corpo em êxtase total. Minha boca entreaberta e o calor fazendo alguns cabelos grudarem em minha testa e nuca. Beijei suas costas, afastei seu cabelo e beijei seu pescoço.
- Eu amo você! - soltou com a voz abafada.
- E eu amo você, gatinha! - Saí de dentro dela e deitei ao seu lado, passando o braço em volta de sua cintura. Comecei a distribuir beijos carinhosos por todo seu rosto, recebendo seu sorriso com os olhinhos fechados.
OIIIIIIIIIIIII, lindas! Capítulo queeente! Esse casal é amor e fogo! Gostarammm??? Continuo o dia dos dois no próximo capítulo.
Cometários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
sexta-feira, 31 de março de 2017
quarta-feira, 29 de março de 2017
"Fim da noite? Ainda não." Cap 112
Luan fez menção de levantar, mas eu segure sua mão e ele deitou-se ao meu lado.
- Ela é tranquila. - lhe informei. - Entra, mãe. - Assim ela fez.
- Oi. - sorriu amorosamente. Minha mãe tem o lindo dom de ser amável a maior parte do tempo, na verdade, comigo ela é sempre amável e tagarela também.
- Oi. - Luan e eu respondemos juntos bem humorados. Ela sentou-se na cama.
- Desculpa pelo jeito que o Humberto falou agora a pouco.
- Que isso! - Luan fingiu fazer pouco caso.
- Ele é muito protetor, acho que Thaila já deve ter te contado algumas situações. Ele exagera e é extremamente cabeça dura. - Ri de leve. Ela não está falando nenhuma mentira.
- Eu entendo. Ele respeita nosso namoro, é o fundamental.
- Eu respeito e aceito e apoio e concordo. - Disparou a falar e eu gargalhei. Minha mãe sendo minha mãe. Luan riu também.
- Fico feliz, Ângela.
- Eu que estou feliz, imensamente feliz. - Luan sentou ficando com as pernas cruzadas, posição de indiozinho. - Você está fazendo muito bem a minha filha, eu sei de toda a história. Desde o início. Não temos segredos e por saber de todos os acontecimentos, eu afirmo com toda a certeza: vocês não se encontraram atoa. Deus tem um lindo propósito na vida dos dois. - Luan sorriu, dando sua total atenção. Acho isso lindo nele! Dá vontade de encher de beijo ao vê-lo tão concentrado.
- Com certeza. Eu concordo com você. - Ele sorriu. - Eu gostei muito do jantar, obrigado pela recepção, o acolhimento. Vocês fizeram com que eu me sentisse a vontade, apesar da cara fechada do seu Humberto. - Nós três rimos. Fico feliz que o entendimento entre minha mãe e Luan tenha sido imediato.
- Ele é um chato, mas com o tempo todos acostumam, dá pra aturar. - Rimos de leve mais uma vez. - Podemos marcar outro dia um jantar das famílias. Todos juntos. Séria legal não é?
- Mãe, o tempo do Luan é complicado. - Tente tirar a ideia de sua cabeça. Realmente ele quase nunca tem tempo pra nada.
- É verdade, não posso prometer uma data, mas podemos sim. Um dia que der pra todos, nós podemos sair e comer algo. - Minha mãe concordou sorridente.
- Continua cuidando da minha bebezinha tá?
- Mãe! - a repreendi e Luan riu se divertindo.
- É a bebezinha da mamãe, amor. - Me zoou, beijando minha bochecha.
- É mesmo. - Minha mãe me olhou afetuosa. Bufei e ela riu. - Te fiz pagar mico né?! - ergui as sobrancelhas. Não preciso responder essa pergunta. Meu namorado riu mais ainda e desta vez sua gargalhada se misturou a de minha mãe. Ela logo levantou-se. - Bom, eu vou indo. É melhor eu me calar. - disse ainda bem humorada. - Não esquece de pegar a receita da sobremesa com a Maria tá? - Falou diretamente com Luan.
- Pode deixa, eu vou pegar. - Sorriram e ela acenou com a mãe, antes me deu uma olhadinha como quem pede desculpas. Conheço Luan. Ele vai fazer graça com isso pra sempre.
- Você é tão bobo! - O olhei séria assim que minha mãe saiu fechando a porta.
- Não fica brava, bebezinha. - fez voz de criança, tentando apertar minhas bochechas. Desviei dele a tempo.
- Quando a Mari fizer dengo com você, eu vou fazer muita graça contigo. Aguarde. - Avisei e ele riu. Me abraçou e me puxou para si, fiquei em cima de seu corpo.
- Te amo tanto, gatinha. - disse do nada e eu vibrei com suas palavras. Seu nariz fuçou meus cabelos e pescoço. Suas mão em toques suaves por meu corpo, espalhando ondas de calor por onde passa. Não demorou muito para deixar minha bunda exposta.
- Você tem tara por bunda? - falei ao sentir ele apertar. Nos olhamos e ele riu.
- Nunca fui tão maluco por uma bunda como eu sou pela sua. - Disse sincero.
- Minha bunda não tem nada demais.
- É gostosa demais. - Me deu um tapinha e eu sorri. - Essa calcinha é bem pequenininha. - Passou a mão pelo tecido. Se esticou todo tentando olhar. - Adoro essa cor em você. Esse tom de amarelo é lindo. Tudo fica lindo em você. - Me olhou intenso, ainda com suas mãos passeando por minha bunda. Sorri me sentindo imensamente amada, desejada. Lhe beijei longamente, deixando sua língua passear livremente por minha boca, acariciando-a com a minha também. - Cê vai mesmo amanhã? Eu tô com saudade. - falou acariciando minha bunda.
- Eu vou. Almoço com vocês. - beijei sua bochecha e mordi em seguida. - Esse rostinho é muito lindo! - falei entredentes com vontade de apertá-lo todo, segurando as laterais de seu rosto. Ele riu.
- É gordo.
- É lindo, pé pão. - Gargalhou e eu sorri contagiada.
- Para de me chamar assim. - meu deu um tapa na bunda e eu continuei sorrindo.
- Não. - disse por fim e lhe beijei novamente, longamente. Quando senti sua mão afastar minha calcinha para adentrar e me acariciar ainda mais intimamente encerrei o beijo. Não posso esquecer que estou com Luan. - Para. - segurei suas mãos o impedindo e ele gemeu frustrado. Até já consigo sentir sua ereção. - Controle, amor. - Ri dele, apesar de também me sentir afetada. Sentei em seu colo, mas evitei sentar bem em cima de seu sexo.
- É melhor eu ir. - sentou-se também e me abraçou.
- Já? - lamentei. Não quero ficar longe.
- É, eu não tenho tanto controle agora. - ri de leve e ele me apertou ainda mais em seus braços. Me fazendo ficar sem ar.
- Luan! - reclamei e ele continuou. Adora me apertar.
- Você é tão pequenininha, dá vontade de sempre apertar.
- Que chato! - me referi a ele com a testa franzida. - Você aperta muito, eu fico sem ar. - Continuei reclamando e ele nem se importou.
- Para de fazer esse biquinho bravo, se não eu aperto de novo. - ameaçou me olhando divertido.
- Vai embora! - falei segurando o sorriso.
- Thailinha, que isso? - Fingiu estar chateado e eu bati em seu braço.
- Eu te amo. - sussurrei olhando sua boca e mordendo meu lábio inferior.
- Eu que amo. - Sorriu largamente e nos beijamos mais uma vez. Que vontade de ficar aqui pra sempre, em meu lugar. Em seus braços, com ele pertinho, recebendo seus beijos, ouvindo suas brincadeiras e aturando seus apertos. - Amanhã lá em casa.
- Combinado.
- Agora eu vou mesmo. - riu de leve e eu saí de cima dele. Logo nos levantamos e descemos. Meu coração já reclama tanto! Sei que nos veremos amanhã, mas qualquer afastamento dele já mexe com todo o meu ser. Descemos as escadas de mãos dadas e logo vi minha família na sala, Diego também está por aqui!
- Pai, menos exagero. - Ouvi Gustavo reclamar, enquanto meu pai come uma porção de salgadinhos.
- Você vive no século XXI, Humberto. - Minha mãe disse um pouco irritada também. Logo perceberam minha presença e de meu namorado.
- Luan! Beleza, cara? - Diego levantou animado e logo eles trocaram abraço. Ainda bem que a relação dos dois melhorou bastante durante o carnaval.
- Tudo bom, cara? - Luan perguntou sorrindo.
- Tudo beleza! E ai, já soube que você gostou do creme da Maria. O de morango também é muito bom. - Luan riu de leve. O jeito descontraído de Diego deixou o ambiente menos tenso.
- Vou levar a receita, rapaz! Pensa o que? Minha mãe vai ter que fazer. - Ele riram de leve e então Luan já passou o braço em volta de meus ombros. - Eu vim me despedir. - Logo todos se levantaram, meu pai fez questão de mostrar sua falta de entusiasmo. Me afastei de Luan, quando minha mãe fez menção de abraçá-lo.
- Adorei conhecer você. Desculpa qualquer coisa tá?! - Afagou as costas do meu namorado.
- Que isso! Eu adorei conhecer você também. Só confirmei o que Thaila já me falou de você. - Desfizeram o abraço.
- Ela disse que sou tagarela? - Ele assentiu segurando o sorriso e eu lhe dei um tapinha no ombro, todos rimos. - Eu sou mesmo. - Afirmou ainda rindo.
- Parceiro, foi um prazer ter você com a gente. - Gustavo e Luan apertaram as mãos descontraídos e logo se abraçaram.
- Valeu, cara. Vamos marcar um churrasco lá em casa qualquer dia.
- Beleza! Aguardo você amanhã no estadio. - Desfez o abraço.
- Claro! Nós vamos. - meu namorado afirmou.
- Foi um rápido encontro, mas amanhã a gente torce pelo timão e por esse Zé mané. - Diego disse sorrindo e Luan assentiu sorrindo também.
- Bom, Luan... Não esquece de nada que conversamos. - meu pai disse com seu jeito sério. O clima ficou imediatamente tenso.
- Com certeza não. - Luan falou assumindo uma postura séria também.
- Que bom. Você não gostaria de ter minha raiva. - Disse o olhando nos olhos. Ué, mas ele já não tem raiva do Luan?! Vai entender meu pai!
- O senhor vai mudar de opinião. - Luan afirmou também o olhando nos olhos. Os lábios de meu pai formaram uma linha fina e rígida, como quem duvida muito do que Luan falou. Meu namorado tomou a iniciativa e eles deram um aperto de mãos totalmente diferente de quando foi com Gustavo. Desta vez não ouve proximidade, sorrisos no rosto, nem abraço. Mais parecia um aperto de quem acaba de fechar um acordo.
- Vou pegar a receita. - Minha mãe disse e então a atmosfera ficou um pouco melhor.
- Pede a ela pra vir aqui, quero me despedir dela também. - Luan deu seu sorrisinho de lado e eu quase morri de amor. Ele fica lindo com esse sorrisinho tímido. Enquanto Maria não apareceu, ele conversou com os meninos sobre a saída para o jogo. Meu pai fingiu estar alheio ao assunto, olhando o celular. Evitando ter que participar de qualquer assunto com Luan.
Quando Maria apareceu, entregou o papel a Luan com tudo anotado e em seguida ele lhe deu um abraço, elogiando sua comida. Ao fim das devidas despedidas, o levei até a porta.
- Obrigada. - suspirei alto, agradecida pela postura dele.
- Eu te amo, projetinho. - acariciou meu rosto com o polegar e eu inclinei minha cabeça em direção ao carinho recebido com um sorriso idiota no rosto. - Eu adorei passar um tempo com sua família, saber como tudo funciona entre vocês.
- Não foi nenhuma surpresa por tudo que já conversamos não é? - Perguntei, ainda sentindo seu repetitivo e leve carinho.
- Não. - Riu de leve. - Vou indo, minha gatinha. Amanhã a gente se vê tá? - Sua mão seguiu em direção de minha nuca e então nos beijamos apaixonadamente, fervorosamente.
- Eu amo você. - sussurrei contra sua boca. - Até amanhã.
- Até. - sorriu.
- Vai com cuidado. - Ele assentiu ainda sorrindo e eu só entrei depois de vê-lo partir. Respirei fundo tomando alguns poucos segundos para encarar seu Humberto. Essa noite pode ter acabado para Luan, mas pra mim não.
OIIIIIIIIIII, lindas! Luan se deu muito bem com toda a família né?! ( Menos com Humberto como já esperávamos. ) Essa despedida dos dois foi tensa heeein?! Para Thaila a noite ainda não está terminada. Será que Humberto vai ser muito Humberto? O que acham? Gostarammm deste capítulo?
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
- Ela é tranquila. - lhe informei. - Entra, mãe. - Assim ela fez.
- Oi. - sorriu amorosamente. Minha mãe tem o lindo dom de ser amável a maior parte do tempo, na verdade, comigo ela é sempre amável e tagarela também.
- Oi. - Luan e eu respondemos juntos bem humorados. Ela sentou-se na cama.
- Desculpa pelo jeito que o Humberto falou agora a pouco.
- Que isso! - Luan fingiu fazer pouco caso.
- Ele é muito protetor, acho que Thaila já deve ter te contado algumas situações. Ele exagera e é extremamente cabeça dura. - Ri de leve. Ela não está falando nenhuma mentira.
- Eu entendo. Ele respeita nosso namoro, é o fundamental.
- Eu respeito e aceito e apoio e concordo. - Disparou a falar e eu gargalhei. Minha mãe sendo minha mãe. Luan riu também.
- Fico feliz, Ângela.
- Eu que estou feliz, imensamente feliz. - Luan sentou ficando com as pernas cruzadas, posição de indiozinho. - Você está fazendo muito bem a minha filha, eu sei de toda a história. Desde o início. Não temos segredos e por saber de todos os acontecimentos, eu afirmo com toda a certeza: vocês não se encontraram atoa. Deus tem um lindo propósito na vida dos dois. - Luan sorriu, dando sua total atenção. Acho isso lindo nele! Dá vontade de encher de beijo ao vê-lo tão concentrado.
- Com certeza. Eu concordo com você. - Ele sorriu. - Eu gostei muito do jantar, obrigado pela recepção, o acolhimento. Vocês fizeram com que eu me sentisse a vontade, apesar da cara fechada do seu Humberto. - Nós três rimos. Fico feliz que o entendimento entre minha mãe e Luan tenha sido imediato.
- Ele é um chato, mas com o tempo todos acostumam, dá pra aturar. - Rimos de leve mais uma vez. - Podemos marcar outro dia um jantar das famílias. Todos juntos. Séria legal não é?
- Mãe, o tempo do Luan é complicado. - Tente tirar a ideia de sua cabeça. Realmente ele quase nunca tem tempo pra nada.
- É verdade, não posso prometer uma data, mas podemos sim. Um dia que der pra todos, nós podemos sair e comer algo. - Minha mãe concordou sorridente.
- Continua cuidando da minha bebezinha tá?
- Mãe! - a repreendi e Luan riu se divertindo.
- É a bebezinha da mamãe, amor. - Me zoou, beijando minha bochecha.
- É mesmo. - Minha mãe me olhou afetuosa. Bufei e ela riu. - Te fiz pagar mico né?! - ergui as sobrancelhas. Não preciso responder essa pergunta. Meu namorado riu mais ainda e desta vez sua gargalhada se misturou a de minha mãe. Ela logo levantou-se. - Bom, eu vou indo. É melhor eu me calar. - disse ainda bem humorada. - Não esquece de pegar a receita da sobremesa com a Maria tá? - Falou diretamente com Luan.
- Pode deixa, eu vou pegar. - Sorriram e ela acenou com a mãe, antes me deu uma olhadinha como quem pede desculpas. Conheço Luan. Ele vai fazer graça com isso pra sempre.
- Você é tão bobo! - O olhei séria assim que minha mãe saiu fechando a porta.
- Não fica brava, bebezinha. - fez voz de criança, tentando apertar minhas bochechas. Desviei dele a tempo.
- Quando a Mari fizer dengo com você, eu vou fazer muita graça contigo. Aguarde. - Avisei e ele riu. Me abraçou e me puxou para si, fiquei em cima de seu corpo.
- Te amo tanto, gatinha. - disse do nada e eu vibrei com suas palavras. Seu nariz fuçou meus cabelos e pescoço. Suas mão em toques suaves por meu corpo, espalhando ondas de calor por onde passa. Não demorou muito para deixar minha bunda exposta.
- Você tem tara por bunda? - falei ao sentir ele apertar. Nos olhamos e ele riu.
- Nunca fui tão maluco por uma bunda como eu sou pela sua. - Disse sincero.
- Minha bunda não tem nada demais.
- É gostosa demais. - Me deu um tapinha e eu sorri. - Essa calcinha é bem pequenininha. - Passou a mão pelo tecido. Se esticou todo tentando olhar. - Adoro essa cor em você. Esse tom de amarelo é lindo. Tudo fica lindo em você. - Me olhou intenso, ainda com suas mãos passeando por minha bunda. Sorri me sentindo imensamente amada, desejada. Lhe beijei longamente, deixando sua língua passear livremente por minha boca, acariciando-a com a minha também. - Cê vai mesmo amanhã? Eu tô com saudade. - falou acariciando minha bunda.
- Eu vou. Almoço com vocês. - beijei sua bochecha e mordi em seguida. - Esse rostinho é muito lindo! - falei entredentes com vontade de apertá-lo todo, segurando as laterais de seu rosto. Ele riu.
- É gordo.
- É lindo, pé pão. - Gargalhou e eu sorri contagiada.
- Para de me chamar assim. - meu deu um tapa na bunda e eu continuei sorrindo.
- Não. - disse por fim e lhe beijei novamente, longamente. Quando senti sua mão afastar minha calcinha para adentrar e me acariciar ainda mais intimamente encerrei o beijo. Não posso esquecer que estou com Luan. - Para. - segurei suas mãos o impedindo e ele gemeu frustrado. Até já consigo sentir sua ereção. - Controle, amor. - Ri dele, apesar de também me sentir afetada. Sentei em seu colo, mas evitei sentar bem em cima de seu sexo.
- É melhor eu ir. - sentou-se também e me abraçou.
- Já? - lamentei. Não quero ficar longe.
- É, eu não tenho tanto controle agora. - ri de leve e ele me apertou ainda mais em seus braços. Me fazendo ficar sem ar.
- Luan! - reclamei e ele continuou. Adora me apertar.
- Você é tão pequenininha, dá vontade de sempre apertar.
- Que chato! - me referi a ele com a testa franzida. - Você aperta muito, eu fico sem ar. - Continuei reclamando e ele nem se importou.
- Para de fazer esse biquinho bravo, se não eu aperto de novo. - ameaçou me olhando divertido.
- Vai embora! - falei segurando o sorriso.
- Thailinha, que isso? - Fingiu estar chateado e eu bati em seu braço.
- Eu te amo. - sussurrei olhando sua boca e mordendo meu lábio inferior.
- Eu que amo. - Sorriu largamente e nos beijamos mais uma vez. Que vontade de ficar aqui pra sempre, em meu lugar. Em seus braços, com ele pertinho, recebendo seus beijos, ouvindo suas brincadeiras e aturando seus apertos. - Amanhã lá em casa.
- Combinado.
- Agora eu vou mesmo. - riu de leve e eu saí de cima dele. Logo nos levantamos e descemos. Meu coração já reclama tanto! Sei que nos veremos amanhã, mas qualquer afastamento dele já mexe com todo o meu ser. Descemos as escadas de mãos dadas e logo vi minha família na sala, Diego também está por aqui!
- Pai, menos exagero. - Ouvi Gustavo reclamar, enquanto meu pai come uma porção de salgadinhos.
- Você vive no século XXI, Humberto. - Minha mãe disse um pouco irritada também. Logo perceberam minha presença e de meu namorado.
- Luan! Beleza, cara? - Diego levantou animado e logo eles trocaram abraço. Ainda bem que a relação dos dois melhorou bastante durante o carnaval.
- Tudo bom, cara? - Luan perguntou sorrindo.
- Tudo beleza! E ai, já soube que você gostou do creme da Maria. O de morango também é muito bom. - Luan riu de leve. O jeito descontraído de Diego deixou o ambiente menos tenso.
- Vou levar a receita, rapaz! Pensa o que? Minha mãe vai ter que fazer. - Ele riram de leve e então Luan já passou o braço em volta de meus ombros. - Eu vim me despedir. - Logo todos se levantaram, meu pai fez questão de mostrar sua falta de entusiasmo. Me afastei de Luan, quando minha mãe fez menção de abraçá-lo.
- Adorei conhecer você. Desculpa qualquer coisa tá?! - Afagou as costas do meu namorado.
- Que isso! Eu adorei conhecer você também. Só confirmei o que Thaila já me falou de você. - Desfizeram o abraço.
- Ela disse que sou tagarela? - Ele assentiu segurando o sorriso e eu lhe dei um tapinha no ombro, todos rimos. - Eu sou mesmo. - Afirmou ainda rindo.
- Parceiro, foi um prazer ter você com a gente. - Gustavo e Luan apertaram as mãos descontraídos e logo se abraçaram.
- Valeu, cara. Vamos marcar um churrasco lá em casa qualquer dia.
- Beleza! Aguardo você amanhã no estadio. - Desfez o abraço.
- Claro! Nós vamos. - meu namorado afirmou.
- Foi um rápido encontro, mas amanhã a gente torce pelo timão e por esse Zé mané. - Diego disse sorrindo e Luan assentiu sorrindo também.
- Bom, Luan... Não esquece de nada que conversamos. - meu pai disse com seu jeito sério. O clima ficou imediatamente tenso.
- Com certeza não. - Luan falou assumindo uma postura séria também.
- Que bom. Você não gostaria de ter minha raiva. - Disse o olhando nos olhos. Ué, mas ele já não tem raiva do Luan?! Vai entender meu pai!
- O senhor vai mudar de opinião. - Luan afirmou também o olhando nos olhos. Os lábios de meu pai formaram uma linha fina e rígida, como quem duvida muito do que Luan falou. Meu namorado tomou a iniciativa e eles deram um aperto de mãos totalmente diferente de quando foi com Gustavo. Desta vez não ouve proximidade, sorrisos no rosto, nem abraço. Mais parecia um aperto de quem acaba de fechar um acordo.
- Vou pegar a receita. - Minha mãe disse e então a atmosfera ficou um pouco melhor.
- Pede a ela pra vir aqui, quero me despedir dela também. - Luan deu seu sorrisinho de lado e eu quase morri de amor. Ele fica lindo com esse sorrisinho tímido. Enquanto Maria não apareceu, ele conversou com os meninos sobre a saída para o jogo. Meu pai fingiu estar alheio ao assunto, olhando o celular. Evitando ter que participar de qualquer assunto com Luan.
Quando Maria apareceu, entregou o papel a Luan com tudo anotado e em seguida ele lhe deu um abraço, elogiando sua comida. Ao fim das devidas despedidas, o levei até a porta.
- Obrigada. - suspirei alto, agradecida pela postura dele.
- Eu te amo, projetinho. - acariciou meu rosto com o polegar e eu inclinei minha cabeça em direção ao carinho recebido com um sorriso idiota no rosto. - Eu adorei passar um tempo com sua família, saber como tudo funciona entre vocês.
- Não foi nenhuma surpresa por tudo que já conversamos não é? - Perguntei, ainda sentindo seu repetitivo e leve carinho.
- Não. - Riu de leve. - Vou indo, minha gatinha. Amanhã a gente se vê tá? - Sua mão seguiu em direção de minha nuca e então nos beijamos apaixonadamente, fervorosamente.
- Eu amo você. - sussurrei contra sua boca. - Até amanhã.
- Até. - sorriu.
- Vai com cuidado. - Ele assentiu ainda sorrindo e eu só entrei depois de vê-lo partir. Respirei fundo tomando alguns poucos segundos para encarar seu Humberto. Essa noite pode ter acabado para Luan, mas pra mim não.
OIIIIIIIIIII, lindas! Luan se deu muito bem com toda a família né?! ( Menos com Humberto como já esperávamos. ) Essa despedida dos dois foi tensa heeein?! Para Thaila a noite ainda não está terminada. Será que Humberto vai ser muito Humberto? O que acham? Gostarammm deste capítulo?
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
segunda-feira, 27 de março de 2017
" Humberto sincero. " Cap 111
Respirei fundo, sabendo que terei que encarar a realidade.
- Luan, esse é meu pai. Humberto. - Logo eles apertaram as mãos e eu quase revirei os olhos ao ver o quão antiquado é isso tudo.
- É um prazer. - Luan disse sorrindo e meu pai apenas sorriu sem mostrar os dentes.
- Minha mãe, amor. Ângela. - Logo ela e ele trocaram beijos no rosto.
- Já sei a quem Thaila puxou. - Comentou sorridente e minha mãe o olha como uma idiota.
- Ele é lindo, filha! - sussurrou enquanto Luan troca um abraço com meu irmão.
- Mãe, depois! - tratei de cortá-la.
- Enfim tive a oportunidade de conhecer você devidamente. - meu pai puxou papo e Luan permaneceu ao lado de meu irmão.
- É, eu queria ter vindo antes, mas minha agenda não colaborou muito. - Meu pai assentiu com a cabeça. Nossa pai, você poderia ter um semblante mais amigável. Suspirei inaudível.
- Eu tenho muita vontade de ir em um dos seus shows! - minha mãe disse como uma própria luanete.
- Sério? - Luan falou admirado. - Sempre tenho shows em São Paulo. Você pode ir com a Thai, ou com Gustavo, com seu Humberto. Estão convidados. - olhou a todos. - Posso chamar de você né?! - Ele sorriu sem graça. Está se saindo tão bem!
- Claro! Senhora tá no céu. - Rimos.
- Vamos sentar. - Gu disse e então Luan ficou entre eu e meu pai em um sofá, no outro ficou Gu e minha mãe.
- Fiz uns salgadinhos de carne, você gosta? - Minha mãe logo tratou de ser extremamente receptiva.
- Gosto, claro. - Ele respondeu entrelaçando nossas mãos. Minha mãe se retirou, indo até a cozinha.
- Qual a sua frequência de folga? - Meu pai perguntou como se fosse uma entrevista de emprego. Totalmente sério. Que raiva!
- Durante a semana uma vez, duas vezes. As vezes é a semana inteira sem folga. Graças a Deus.
- E nessas folgas você visita a Thaila? - Pronto, agora teremos um questionário sobre nosso namoro.
- Ainda não fui lá. Ela vem me ver durante o fim de semana... - Meu pai logo o interrompeu.
- Ah, disso eu sei muito bem. - Olhei meu irmão já pedindo socorro.
- Luan, nós precisamos marcar outra viagem. Esse carnaval ficou pra história. - Meu irmão salvou o rumo da conversa e Luan visivelmente relaxou.
- Verdade, temos que marcar mesmo. Foram uns dias massa, cara!
- De uma próxima vez a gente dispensa os desfiles. - Gargalhamos, somente meu pai continuou sério.
- O de vocês foi mais ridículo. - Luan disse e logo percebi que estou o olhando feito uma boba.
- Mais ridículo que o das meninas? Não, não mesmo. Aquelas vozes, cara. Vocês conseguiram nos superar, Thaila. - Gustavo disse muito bem humorado. Beijei o ombro de Luan e somente sorri..
- Voltei! Perdi muita coisa? - Minha mãe disse animada, com uma bandeja cheia de salgadinhos.
- Não muito, ainda teremos outros assuntos para conversar. - meu pai deu um meio sorriso. Minha mãe colocou a bandeja na mesinha de centro.
- Fica a vontade, Luan. - Se referiu aos salgadinhos. Logo meu namorado pegou um e eu também.
- São maravilhosos! - falei e ele me olhou sorrindo. Sei que é por conta da minha palavrinha. - Bobo. - sorri de volta.
- Você parece muito com sua mãe. - Dona Ângela disse. - Vi ela e sua irmã uma vez, rapidamente. Vieram aqui.
- Cê acha? Alguns dizem que pareço com meu pai. Acho que sou uma mistura dos dois. - riu de leve.
- Bruna é sua versão mulher. - Gu disse.
- É, ela parece comigo.
- O jantar ainda não tá pronto? - meu pai questionou franzindo a testa.
- Maria estava finalizando o suco.
- Boa noite! - Falando nela... Maria apareceu.
- Pode esquecer as formalidades. Ele é igualzinho a nós, Maria. - tratei de esclarecer e ela sorriu ficando bem mais a vontade. - Tá tudo no ponto.
- Nordestina? - Luan questionou sorridente.
- Baiana. - Maria especificou.
- Eu amo Salvador!
- Lá é lindo não é?! - Mari falou com os olhinhos brilhando.
- Muito! - Meu namorado concordou.
- Podemos ir comer. - Gu disse e então levantamos. Luan e Maria foram até a sala de jantar falando sobre alguns pontos turísticos de Salvador animadamente. Logo nos sentamos e então senti a mão de meu namorado acariciando minha perna suavemente.
- Se serve, amor. - o olhei e ele me deu seu olhar intenso. Me arrepiei toda. - Para. - sussurrei e ele deu seu sorriso lindo.
- E então Luan, torce por qual time? - meu pai perguntou.
- Timão! - respondeu animado e então Gustavo deu um grito com palmas aprovando.
- Boa, cunhado! - Disse por fim e eu ri. Começamos a comer e minha mãe ficou o tempo todo preocupada se Luan está gostando da comida. Agradeci silenciosamente aos céus por estar indo tudo bem. Meu pai não agiu de maneira tão,,, Tão... Tão Humberto.
- Agora a sobremesa! - Maria chegou animada trazendo creme de ninho.
- Não acredito! - exclamei. - Eu amo! - Falei completamente eufórica e Luan riu, se divertindo com minha enorme animação ao ver a sobremesa. Creio que ele está a vontade. Minha mãe e meu irmão estão me ajudando tanto! Apesar do semblante sério de meu pai, eles sorriem e brincam o tempo todo. Conversas descontraídas, tornando o clima leve.
- Luan, eu já conversei bastante com Thaila sobre o namoro de vocês. - Meu pai iniciou, quando ficamos em silêncio por alguns instantes. Senti um frio ruim na barriga. Droga! - A rotina de vocês são completamente diferentes, você vive na noitada com várias mulheres ao seu redor. Sempre protegi meus filhos de todo o perigo, de tudo que pudesse lhes fazer mal. Eu não concordei com esse namoro, apenas respeitei. Minha filha é maior de idade e ela decide o quer. Agora, eu quero deixar bem claro que se, eu souber que de alguma maneira você tá prejudicando minha filha emocionalmente ou nos estudos, eu não vou aceitar o namoro. É muito importante pra mim que ela continue focada nos estudos, sempre foi assim. Mesmo de longe eu estou sempre de olho. - Ele disse, enquanto todos ficamos calados ouvindo. Não acredito que ele está fazendo esse papelão!
- Eu sei. Não tenho intenção alguma de atrapalhar a vida da Thaila. Eu quero somar na vida dela. Todas as noites tem muitas mulheres sim, mas eu amo sua filha, seu Humberto. Amo muito e sou fiel desde o momento que assumi o compromisso com ela. Eu tenho valores, não vou desviar deles. Isso eu garanto! Quanto aos estudos, ela é extremamente dedicada e eu acho isso lindo. Não precisa se preocupar com isso, o foco dela nunca se perde. - Meu coração inflou de amor ao ouvir ele falando de mim dessa maneira tão seriamente e ao mesmo tempo afetuoso.
- Fico satisfeito em ouvir isso. Continuarei de olho sempre, Luan. Ela nunca deixará de ser cuidada mesmo que more no Japão, mesmo que forme uma família. Eu sempre vou estar cuidando do seu bem estar físico e emocional. - Meus olhos brilharam ao olhar para meu pai. Ele me ama tanto e eu sei que mesmo com esse jeito torto de me proteger, ele faz isso por amor. Sou sua filha! A mais nova, a menininha. Suspirei. Eu amo os homens da minha vida apesar de seus defeitos.
- Eu entendo completamente. O senhor vai ter a oportunidade de me conhecer melhor, vai mudar sua concepção sobre mim e sobre nosso namoro. - Meu pai apenas assentiu e logo limpou a boca com o guardanapo. Respirei fundo liberando a tensão. Pelos menos ele não foi irônico com Luan, apesar de ter sido exagerado em fazer um enorme discurso e o pior de tudo, foi deixar claro que não aprova nosso namoro. Parece até que tenho 15 anos, com o primeiro namoradinho em casa. Fico dividida em achar lindo ele pronto para me defender de tudo e de todos, ao mesmo tempo isso me sufoca, me deixa extremamente chateada. Ele muitas vezes acaba exagerando, exagerando muito!
- Maria, eu quero mais. - Gu falou alto quebrando o silêncio.
- Você quer mais, Luan? - Minha mãe perguntou.
- Não, eu tô satisfeito. Mas é muito bom! Muito bom mesmo! - Maria logo chegou com mais uma taça para Gustavo. - Ô Maria, cê tem que passar essa receita pra minha mãe! - Ela sorriu toda encantada.
- Vou anotar e depois cê leva, quando for embora. - Sorriram e ele concordou.
- Vou mostrar a casa pro Luan. - Levantei e segurei sua mão. Meu pai me lançou um olhar e eu sei que está me repreendendo. Ele sabe que vou parar em meu quarto com meu namorado. Lhe dei um olhar tranquilizador, é claro que não vou transar com Luan aqui.
- Eu gostei muito, tudo muito bom. - Sorriu e minha família sorriu de volta, menos meu pai.
Fui em direção as escadas com Luan e ele respirou fundo, ri o olhando.
- Tenso né?! Desculpa por esse jeito dele.
- Nem foi tão ruim. - encolhi os olhos e ele gargalhou subindo as escadas.
- Mentiroso.
- Ele disse pra mim que não gosta do nosso namoro, foi bem estranho ouvir dele. Não foi legal. - fez uma careta.
- Quer conhecer meu quarto? - Mudei de assunto, sorrindo.
- O que a gente pode fazer no seu quarto? - disse malicioso.
- Nada do que você está pensando. - ri de leve.
- Nossa, Thailinha. - fez bico e eu ri, lhe dando um beijinho rápido. Chegamos ao corredor e logo abri a porta de meu quarto.
- Fique a vontade. - Lhe dei espaço e ele observou todo o lugar.
- Foram tantas compras assim? - Olhou para as várias caixas e sacolas no chão.
- Não são todas de hoje, algumas dessas coisas são presentes que meu irmão ganha das lojas que patrocinam ele.
- Você também ganha?
- Sim, as vezes ele é convidado pra ir pegar algumas peças, sapatos e se tiver feminino ele trás pra mim.
- Faço o mesmo com a Bubu. - riu de leve e eu me aproximei o abraçando, com os braços em volta de sem pescoço sem quebrar nosso contato visual. - Esse seu quarto é bem maior que o de Fortaleza.
- Com certeza. Tenho mais roupas, sapatos e tudo mais aqui do que lá. Atrás dessa porta tem um closet com uma bagunça imensa. Não deixo a Maria arrumar, eu me encontro. - Ri de leve.
- Sua linda! - Ele disse sorrindo e me beijou lentamente. - Qual a cor da sua calcinha? - Falou logo que separou seus lábios dos meus.
- Luan! Para de me deixar sem graça. - falei ao sentir meu rosto pegando fogo.
- Deixa eu ver. - falou tentando subir meu vestido, imediatamente me afastei.
- Não. - Segurei o sorriso e ele sorriu abertamente.
- Fecha a porta, gatinha.
- Não. Ficou maluco? - ri de leve. Ele seguiu até a porta e fechou. Voltou rapidamente e me agarrou, me jogou na cama sem afastar seu corpo do meu e me beijou, fazendo eu esquecer de toda a minha vida. Passou as mãos carinhosamente por meus cabelos.
- Dorme lá em casa? - Fiquei extremamente tentada ao seu convite. Eu tô morrendo de vontade de tê-lo dentro de mim, fazendo tudo maravilhosamente bem.
- Posso ir amanhã durante o dia.
- Suas amigas não vão te sequestrar? - Beijou meu buço.
- Não. - ri de leve e ele continuou a me beijar. Cheirando meu rosto também.
- Certeza? Não seria legal ficar na expectativa. - falou entre seus beijos e cheiros e eu sorri fechando os olhos.
- Certeza.
- Então cê almoça com a gente. E sabe o que vai ser a sobremesa? - falou sapeca e eu bati em seu braço.
- Nem ouse! - avisei e ele gargalhou. O melhor som da vida! - Seu grosso.
- Grande também. - Meu queixo caiu e neguei com a cabeça sorrindo, enquanto ele se diverte com um sorriso imenso no rosto. Enterrei meu rosto na curvatura de seu pescoço e lhe cheirei. Ainda bem que ele não ficou mau com as palavras de meu pai. Pelo mesmo não está externando isso, pelo contrário, nem parece que acabou de jantar com seu Humberto. Meu coração se enche de gratidão e admiração por ele ser tão compreensivo e ainda estar disposto a se dar bem com meu pai. Ouvimos batidas na porta.
- Thaila, Luan? Posso entrar? - É minha mãe.
OIIIIIIIIIIIIII, lindas! Quem estava esperando por esse capítulo vem cá me dar um abraço! HAHAHA O que acharam? Seu Humberto não foi dos piores, mas foi imensamente sincero. Luan se saiu bemmmm né?! Será que futuramente essa relação dos dois será melhor? O casal ficou bem a vontade juntinhos no quarto, só amor entre os doooiiss! Dona Ângela apareceu no finzinho, qual será o motivo da interrupção no momento do casal?
Comentários respondidooooos!
Bjs, Jéssica.
- Luan, esse é meu pai. Humberto. - Logo eles apertaram as mãos e eu quase revirei os olhos ao ver o quão antiquado é isso tudo.
- É um prazer. - Luan disse sorrindo e meu pai apenas sorriu sem mostrar os dentes.
- Minha mãe, amor. Ângela. - Logo ela e ele trocaram beijos no rosto.
- Já sei a quem Thaila puxou. - Comentou sorridente e minha mãe o olha como uma idiota.
- Ele é lindo, filha! - sussurrou enquanto Luan troca um abraço com meu irmão.
- Mãe, depois! - tratei de cortá-la.
- Enfim tive a oportunidade de conhecer você devidamente. - meu pai puxou papo e Luan permaneceu ao lado de meu irmão.
- É, eu queria ter vindo antes, mas minha agenda não colaborou muito. - Meu pai assentiu com a cabeça. Nossa pai, você poderia ter um semblante mais amigável. Suspirei inaudível.
- Eu tenho muita vontade de ir em um dos seus shows! - minha mãe disse como uma própria luanete.
- Sério? - Luan falou admirado. - Sempre tenho shows em São Paulo. Você pode ir com a Thai, ou com Gustavo, com seu Humberto. Estão convidados. - olhou a todos. - Posso chamar de você né?! - Ele sorriu sem graça. Está se saindo tão bem!
- Claro! Senhora tá no céu. - Rimos.
- Vamos sentar. - Gu disse e então Luan ficou entre eu e meu pai em um sofá, no outro ficou Gu e minha mãe.
- Fiz uns salgadinhos de carne, você gosta? - Minha mãe logo tratou de ser extremamente receptiva.
- Gosto, claro. - Ele respondeu entrelaçando nossas mãos. Minha mãe se retirou, indo até a cozinha.
- Qual a sua frequência de folga? - Meu pai perguntou como se fosse uma entrevista de emprego. Totalmente sério. Que raiva!
- Durante a semana uma vez, duas vezes. As vezes é a semana inteira sem folga. Graças a Deus.
- E nessas folgas você visita a Thaila? - Pronto, agora teremos um questionário sobre nosso namoro.
- Ainda não fui lá. Ela vem me ver durante o fim de semana... - Meu pai logo o interrompeu.
- Ah, disso eu sei muito bem. - Olhei meu irmão já pedindo socorro.
- Luan, nós precisamos marcar outra viagem. Esse carnaval ficou pra história. - Meu irmão salvou o rumo da conversa e Luan visivelmente relaxou.
- Verdade, temos que marcar mesmo. Foram uns dias massa, cara!
- De uma próxima vez a gente dispensa os desfiles. - Gargalhamos, somente meu pai continuou sério.
- O de vocês foi mais ridículo. - Luan disse e logo percebi que estou o olhando feito uma boba.
- Mais ridículo que o das meninas? Não, não mesmo. Aquelas vozes, cara. Vocês conseguiram nos superar, Thaila. - Gustavo disse muito bem humorado. Beijei o ombro de Luan e somente sorri..
- Voltei! Perdi muita coisa? - Minha mãe disse animada, com uma bandeja cheia de salgadinhos.
- Não muito, ainda teremos outros assuntos para conversar. - meu pai deu um meio sorriso. Minha mãe colocou a bandeja na mesinha de centro.
- Fica a vontade, Luan. - Se referiu aos salgadinhos. Logo meu namorado pegou um e eu também.
- São maravilhosos! - falei e ele me olhou sorrindo. Sei que é por conta da minha palavrinha. - Bobo. - sorri de volta.
- Você parece muito com sua mãe. - Dona Ângela disse. - Vi ela e sua irmã uma vez, rapidamente. Vieram aqui.
- Cê acha? Alguns dizem que pareço com meu pai. Acho que sou uma mistura dos dois. - riu de leve.
- Bruna é sua versão mulher. - Gu disse.
- É, ela parece comigo.
- O jantar ainda não tá pronto? - meu pai questionou franzindo a testa.
- Maria estava finalizando o suco.
- Boa noite! - Falando nela... Maria apareceu.
- Pode esquecer as formalidades. Ele é igualzinho a nós, Maria. - tratei de esclarecer e ela sorriu ficando bem mais a vontade. - Tá tudo no ponto.
- Nordestina? - Luan questionou sorridente.
- Baiana. - Maria especificou.
- Eu amo Salvador!
- Lá é lindo não é?! - Mari falou com os olhinhos brilhando.
- Muito! - Meu namorado concordou.
- Podemos ir comer. - Gu disse e então levantamos. Luan e Maria foram até a sala de jantar falando sobre alguns pontos turísticos de Salvador animadamente. Logo nos sentamos e então senti a mão de meu namorado acariciando minha perna suavemente.
- Se serve, amor. - o olhei e ele me deu seu olhar intenso. Me arrepiei toda. - Para. - sussurrei e ele deu seu sorriso lindo.
- E então Luan, torce por qual time? - meu pai perguntou.
- Timão! - respondeu animado e então Gustavo deu um grito com palmas aprovando.
- Boa, cunhado! - Disse por fim e eu ri. Começamos a comer e minha mãe ficou o tempo todo preocupada se Luan está gostando da comida. Agradeci silenciosamente aos céus por estar indo tudo bem. Meu pai não agiu de maneira tão,,, Tão... Tão Humberto.
- Agora a sobremesa! - Maria chegou animada trazendo creme de ninho.
- Não acredito! - exclamei. - Eu amo! - Falei completamente eufórica e Luan riu, se divertindo com minha enorme animação ao ver a sobremesa. Creio que ele está a vontade. Minha mãe e meu irmão estão me ajudando tanto! Apesar do semblante sério de meu pai, eles sorriem e brincam o tempo todo. Conversas descontraídas, tornando o clima leve.
- Luan, eu já conversei bastante com Thaila sobre o namoro de vocês. - Meu pai iniciou, quando ficamos em silêncio por alguns instantes. Senti um frio ruim na barriga. Droga! - A rotina de vocês são completamente diferentes, você vive na noitada com várias mulheres ao seu redor. Sempre protegi meus filhos de todo o perigo, de tudo que pudesse lhes fazer mal. Eu não concordei com esse namoro, apenas respeitei. Minha filha é maior de idade e ela decide o quer. Agora, eu quero deixar bem claro que se, eu souber que de alguma maneira você tá prejudicando minha filha emocionalmente ou nos estudos, eu não vou aceitar o namoro. É muito importante pra mim que ela continue focada nos estudos, sempre foi assim. Mesmo de longe eu estou sempre de olho. - Ele disse, enquanto todos ficamos calados ouvindo. Não acredito que ele está fazendo esse papelão!
- Eu sei. Não tenho intenção alguma de atrapalhar a vida da Thaila. Eu quero somar na vida dela. Todas as noites tem muitas mulheres sim, mas eu amo sua filha, seu Humberto. Amo muito e sou fiel desde o momento que assumi o compromisso com ela. Eu tenho valores, não vou desviar deles. Isso eu garanto! Quanto aos estudos, ela é extremamente dedicada e eu acho isso lindo. Não precisa se preocupar com isso, o foco dela nunca se perde. - Meu coração inflou de amor ao ouvir ele falando de mim dessa maneira tão seriamente e ao mesmo tempo afetuoso.
- Fico satisfeito em ouvir isso. Continuarei de olho sempre, Luan. Ela nunca deixará de ser cuidada mesmo que more no Japão, mesmo que forme uma família. Eu sempre vou estar cuidando do seu bem estar físico e emocional. - Meus olhos brilharam ao olhar para meu pai. Ele me ama tanto e eu sei que mesmo com esse jeito torto de me proteger, ele faz isso por amor. Sou sua filha! A mais nova, a menininha. Suspirei. Eu amo os homens da minha vida apesar de seus defeitos.
- Eu entendo completamente. O senhor vai ter a oportunidade de me conhecer melhor, vai mudar sua concepção sobre mim e sobre nosso namoro. - Meu pai apenas assentiu e logo limpou a boca com o guardanapo. Respirei fundo liberando a tensão. Pelos menos ele não foi irônico com Luan, apesar de ter sido exagerado em fazer um enorme discurso e o pior de tudo, foi deixar claro que não aprova nosso namoro. Parece até que tenho 15 anos, com o primeiro namoradinho em casa. Fico dividida em achar lindo ele pronto para me defender de tudo e de todos, ao mesmo tempo isso me sufoca, me deixa extremamente chateada. Ele muitas vezes acaba exagerando, exagerando muito!
- Maria, eu quero mais. - Gu falou alto quebrando o silêncio.
- Você quer mais, Luan? - Minha mãe perguntou.
- Não, eu tô satisfeito. Mas é muito bom! Muito bom mesmo! - Maria logo chegou com mais uma taça para Gustavo. - Ô Maria, cê tem que passar essa receita pra minha mãe! - Ela sorriu toda encantada.
- Vou anotar e depois cê leva, quando for embora. - Sorriram e ele concordou.
- Vou mostrar a casa pro Luan. - Levantei e segurei sua mão. Meu pai me lançou um olhar e eu sei que está me repreendendo. Ele sabe que vou parar em meu quarto com meu namorado. Lhe dei um olhar tranquilizador, é claro que não vou transar com Luan aqui.
- Eu gostei muito, tudo muito bom. - Sorriu e minha família sorriu de volta, menos meu pai.
Fui em direção as escadas com Luan e ele respirou fundo, ri o olhando.
- Tenso né?! Desculpa por esse jeito dele.
- Nem foi tão ruim. - encolhi os olhos e ele gargalhou subindo as escadas.
- Mentiroso.
- Ele disse pra mim que não gosta do nosso namoro, foi bem estranho ouvir dele. Não foi legal. - fez uma careta.
- Quer conhecer meu quarto? - Mudei de assunto, sorrindo.
- O que a gente pode fazer no seu quarto? - disse malicioso.
- Nada do que você está pensando. - ri de leve.
- Nossa, Thailinha. - fez bico e eu ri, lhe dando um beijinho rápido. Chegamos ao corredor e logo abri a porta de meu quarto.
- Fique a vontade. - Lhe dei espaço e ele observou todo o lugar.
- Foram tantas compras assim? - Olhou para as várias caixas e sacolas no chão.
- Não são todas de hoje, algumas dessas coisas são presentes que meu irmão ganha das lojas que patrocinam ele.
- Você também ganha?
- Sim, as vezes ele é convidado pra ir pegar algumas peças, sapatos e se tiver feminino ele trás pra mim.
- Faço o mesmo com a Bubu. - riu de leve e eu me aproximei o abraçando, com os braços em volta de sem pescoço sem quebrar nosso contato visual. - Esse seu quarto é bem maior que o de Fortaleza.
- Com certeza. Tenho mais roupas, sapatos e tudo mais aqui do que lá. Atrás dessa porta tem um closet com uma bagunça imensa. Não deixo a Maria arrumar, eu me encontro. - Ri de leve.
- Sua linda! - Ele disse sorrindo e me beijou lentamente. - Qual a cor da sua calcinha? - Falou logo que separou seus lábios dos meus.
- Luan! Para de me deixar sem graça. - falei ao sentir meu rosto pegando fogo.
- Deixa eu ver. - falou tentando subir meu vestido, imediatamente me afastei.
- Não. - Segurei o sorriso e ele sorriu abertamente.
- Fecha a porta, gatinha.
- Não. Ficou maluco? - ri de leve. Ele seguiu até a porta e fechou. Voltou rapidamente e me agarrou, me jogou na cama sem afastar seu corpo do meu e me beijou, fazendo eu esquecer de toda a minha vida. Passou as mãos carinhosamente por meus cabelos.
- Dorme lá em casa? - Fiquei extremamente tentada ao seu convite. Eu tô morrendo de vontade de tê-lo dentro de mim, fazendo tudo maravilhosamente bem.
- Posso ir amanhã durante o dia.
- Suas amigas não vão te sequestrar? - Beijou meu buço.
- Não. - ri de leve e ele continuou a me beijar. Cheirando meu rosto também.
- Certeza? Não seria legal ficar na expectativa. - falou entre seus beijos e cheiros e eu sorri fechando os olhos.
- Certeza.
- Então cê almoça com a gente. E sabe o que vai ser a sobremesa? - falou sapeca e eu bati em seu braço.
- Nem ouse! - avisei e ele gargalhou. O melhor som da vida! - Seu grosso.
- Grande também. - Meu queixo caiu e neguei com a cabeça sorrindo, enquanto ele se diverte com um sorriso imenso no rosto. Enterrei meu rosto na curvatura de seu pescoço e lhe cheirei. Ainda bem que ele não ficou mau com as palavras de meu pai. Pelo mesmo não está externando isso, pelo contrário, nem parece que acabou de jantar com seu Humberto. Meu coração se enche de gratidão e admiração por ele ser tão compreensivo e ainda estar disposto a se dar bem com meu pai. Ouvimos batidas na porta.
- Thaila, Luan? Posso entrar? - É minha mãe.
OIIIIIIIIIIIIII, lindas! Quem estava esperando por esse capítulo vem cá me dar um abraço! HAHAHA O que acharam? Seu Humberto não foi dos piores, mas foi imensamente sincero. Luan se saiu bemmmm né?! Será que futuramente essa relação dos dois será melhor? O casal ficou bem a vontade juntinhos no quarto, só amor entre os doooiiss! Dona Ângela apareceu no finzinho, qual será o motivo da interrupção no momento do casal?
Comentários respondidooooos!
Bjs, Jéssica.
sábado, 25 de março de 2017
" Chegada ao esperado jantar. " Cap 110
Os poucos dias se passaram voando, já me encontro no aeroporto esperando Gustavo. Ele virá me buscar. Desta vez Juju ficou com Vinícius e pelo que soube através de meu irmão, Wesley esteve com Thyane na casa de meus pais hoje. Não os vi durante a semana, falei uma vez pelo whatsapp, mas foi rapidamente também. Meu celular tocou e logo atendi.
- Oi, chulé.
- Cheguei. Cê precisa de ajuda com a bagagem?
- Não, relaxa. Trouxe quase nada.
- Então vem. - sorri e desliguei. Caminhei em direção ao estacionamento e acabei sendo parada duas vezes para fotos. Uma dupla de meninos que são fãs do meu irmão e uma adolescente que disse me adorar e adorar também o meu namoro com Luan. Logo encontrei Gustavo. Entrei no carro com um sorriso enorme, minha família faz tanta falta!
- Meu chulézinho. - Falei manhosa o abraçando.
- Fez boa viagem? - Perguntou e eu sei que está sorrindo.
- Graças a Deus sim.
- Preparada para o jantar de amanhã? - desfez o abraço.
- Não. - respondi imediatamente e ele riu do meu claro desespero. - Vamos deixar esse assunto tenso pra depois. Me conta como foi a visita do Wesley e Thyane.
- Ah, nos divertimos muito! Conversamos bastante, bebemos um negocinho. Foi muito bom.
- Nossos pais devem ter ficados satisfeitos. - comentei ao saber o quanto minha família gosta do casal.
- Completamente. Dona Ângela não sabia o que fazer com eles, ofereceu tantas coisas. - rimos. Bem a cara da minha mãe. - Seu Humberto conversou animadamente o tempo todo, você precisava ver. - Disse bem humorado.
- Não estou surpresa, eles são como membros da família também. - Gu concordou. Continuamos conversando assuntos agradáveis durante todo o trajeto. Queria ter mais momentos com meu irmão. As vezes paro pra pensar e sei que sou imensamente distante fisicamente. Só por um tempo. Só preciso me formar.
(...)
Ao chegar em casa, informei a Luan sobre minha chegada, porém ele não respondeu. Nos veremos amanhã, não sei se somente no jantar ou antes. Confesso que não acharia ruim ficar o dia todo com ele, em seu quarto. Não posso ser tão egoísta, ele precisa dar atenção para sua família e eu para a minha. Conversei com minha família durante horas! Diego conosco também. Até que minha mãe decidiu ir visitar sua irmã. Não vejo o restante da família com frequência, nossos encontros sempre são em datas especiais. A vida de todos é corrido e no meu caso, ainda moro em outra cidade, outra região do país. Fomos todos a casa da minha tia e saímos de lá já bem tarde, minha família é extremamente animada, chegamos em casa mais de meia noite.
Quando amanheceu, levantei disposta apesar de ter ido dormir tarde. Hoje terei um dia de menina com minha mãe. Vamos ao cabeleireiro e em seguida fazer compras.
- Mãe, vamos! - Apressei já encostada na porta.
- Ouviu Humberto? Almoça fora com o Gu. - repetiu a frase para meu pai.
- Tá, vão logo. - meu pai disse com seu mau humor frequente.
- Beijo. - disse com seu jeitinho agradável e se inclinou o beijando na bochecha. Eles são tão diferentes. Gu e eu puxamos a personalidade de minha mãe, graças a Deus. Em alguns minutos chegamos ao salão núcleok e foi impossível não lembrar de minha amiga-cunhada. Passei a manhã toda e o comecinho da tarde recebendo hidratação nos cabelos, entre outros procedimentos para deixá-los sedosos. Fizemos as unhas de pé e mão. Passamos a tarde toda comprando roupas e alguns assessórios. Entramos no carro com o sol se pondo. Olhei meu celular e vi cinco ligações perdidas de Luan. Logo tratei de retornar. O jantar. É daqui a pouco. Meu coração para na boca só de pensar.
- Nossa, até que enfim! - atendeu reclamão.
- Eu te falei que sairia com minha mãe. - falei rindo de leve e vi dona Ângela me olhar rapidamente.
- Só não falou que esqueceria o celular.
- Eu deixei dentro do carro, coloquei pra carregar e acabei esquecendo de levá-lo comigo.
- Lerda. - suspirou e eu ri.
- Olha quem fala! - ele soltou uma risadinha.
- Já chegou na casa do seus pais?
- Ainda não, estou a caminho. Ansioso pra logo mais? - brinquei.
- Tô com medo de me dar dor de barriga de tanto nervoso. - disse espontaneamente e eu gargalhei alto, chamando a atenção da minha mãe mais uma vez. - Vai rindo!
- Que exagero!
- Exagero nada. Seu pai claramente não aprova nosso namoro e você ainda acha que eu estou tranquilo?
- Vai dar tudo certo. - falei com docemente, tentando acalmá-lo. Mesmo sabendo o quão desastrosa pode ser nossa noite.
- Cê acha que eu deva ir mais formal, ou posso vestir uma bermuda?
- Veste o que você tiver vontade.
- Me ajuda caramba! - Sorri ao perceber que ele está realmente nervoso por conta do jantar.
- Vai de bermuda, chinelinho...
- Certeza?
- Sim, certeza. Você tá parecendo um adolescente sabia?
- Sei. - riu fraco. - Que horas mesmo?
- 21:00 horas, pela milésima vez. - revirei os olhos.
- Sua grossa! - me acusou e eu ri.
- Te amo. - continuei sorrindo. O sorriso mais idiota que disponho.
- Vou desligar. - suspirou audível.
- Tá.
- Eu amo você, Thaila. - Meu coração foi regado por uma imensa paz. Adoro ouvir essas palavras saindo de sua boca.
- Eu também. Beijo.
- Outro. - desliguei
- Vocês são fofos! Imagina pessoalmente? Você nunca demorou tanto para apresentar um namorado a família. Na verdade só foi o Miguel e ele sempre estava grudado ao seu irmão... - Minha mãe começou a tagarelar.
- Ai, mãe... - ri de leve.
- Luan tá nervoso né? Tadinho! O que o Humberto causa nas pessoas...
- Eu espero que dê tudo certo. Tento passar tranquilidade pra ele, mas eu estou muito apreensiva.
- Ele não vai fazer nada pra de decepcionar. - minha mãe disse firme. Sei que ela não pode afirmar com tanta certeza. Ninguém segura a língua do meu pai, muito menos suas atitudes.
Chegamos em casa e logo minha mãe se ocupou na cozinha com Maria preparando tudo. Subi e guardei as compras feitas, logo em seguida fui para o enorme e verde quintal. Quero ficar com meus filhos na tentativa de relaxar. Os homens da casa não estão, imagino que estejam na casa de algum amigo. Não vou mais pedir ou tentar conversar com meu pai sobre seu comportamento durante o jantar, ele não parece estar muito disposto a me levar a sério. Sempre recebo seu sorrisinho estranho e sou enrolada com uma mudança brusca de assunto. Ele não vai tornar as coisas fáceis.
(...)
Escolhi um vestido azul bebê que tem alças grossas, realça meus seios e é justo até a cintura, o restante é soltinho. Me olhei no espelho e realmente ele fica muito bem. Uma das minhas escolhas das compras de hoje. Ouvi o toque do celular e até já imagino quem seja... Luan.
- Oi, meu bebê. - atendi carinhosa.
- Cê tá pronta, amor?
- Acabei de ficar. - falei dando a ultima olhada no espelho antes de descer.
- Eu cheguei. Tô aqui.
- Tô chegando. - meu coração acelerou em expectativa. Estou com tanta saudade! Dentro de mim a ansiedade tomou o lugar do receio por conta do jantar. Desliguei e desci apressadamente sem conseguir deixar de sorri. Logo encontrei minha família na sala, minha mãe reclamando sobre algo com meu pai. Todos prontos. Com roupas simples.
- Ele chegou. - comuniquei sorrindo, parando por um momento.
- Ele te ligou antes? O que custava simplesmente bater na porta, tocar a campanhia? - Meu pai já destilou seu veneno. Suspirei um pouco chateada.
- Cala a boca, Humberto! Que chato! - minha mãe disse um pouco irritada. Caminhei até a porta e logo vi ele parado com os braços cruzados na altura do peito, encostado em sua ferrari branca. Quase perdi o ar. Ele é lindo! É lindo de chinelinho branco, bermuda de moletom cinza e camiseta sem manga preta. Os cabelos arrumadinhos, estão a cada dia maiores. Ele aparou a barba também! E esse cheiro? Toma conta de minhas narinas. Sorri largamente e seu olhar encontrou o meu. Ele tomou uma postura firme, desencostando do carro e sorrindo. Sorrindo e me olhando com os olhinhos brilhando! Caramba, esse homem me ama mesmo. Nosso sentimento é totalmente recíproco.
- Nossa, que gata! - exclamou todo lindo e eu senti borboletas dançando em minha barriga. Caminhou até ficar bem pertinho de mim, seu cheiro ainda mais forte. Como eu amo esse cheiro! me abraçou e eu joguei meus braços em volta do seu pescoço. Morri de saudade umas 300 vezes.
- Que saudade de você! - Falei sem esconder a angustia que senti ao ficar longe dele.
- E eu de você. - beijou meu pescoço carinhosamente. Segurou as laterais de meu rosto e me fez olhá-lo. Seus olhos focaram em minha boca, olhou rapidamente meu olhos e novamente minha boca. Seus lábios nos meus, seu hálito maravilhoso. Sua boca macia, sua língua incrível. Suas mãos tomaram o rumo de minha nuca e logo agarraram meus cabelos. Aprofundando o beijo. Acariciei suas costas e pousei minhas mãos em sua bunda. Minha língua procurando cada lugarzinho de sua boca, encontrando a sua. Eu quero esse beijo todos os dias! Sua pegada firme, seu beijo habilidoso. Nossa... Os músculos de minha barriga estão se contraindo. Ele me afeta muito! Quero uma cama agora. Nada de jantar. Ele dentro de mim. Soltei um gemido manhoso ao imaginar tudo em minha cabeça, ele chupou minha língua longamente.
- Opa, vamos entrar? - meu pai e seu semblante sério, intimidador, de quase sempre. Ele atrapalhou nosso beijo escaldante bruscamente. Que droga! Todo meu corpo protestou com o afastamento de Luan.
- Ân... Claro! - pigarreou, totalmente sem graça. Lancei um olhar massacrante para meu pai e ele pouco se importou. Deu espaço para entrarmos e então fizemos isso logo após eu entrelaçar minha mão a de Luan. Quero lhe passar apoio, confiança. O jantar nem começou e meu pai já estar nos constrangendo! Que vontade de sair correndo até meu quarto e me trancafiar com Luan lá. Longe de seu Humberto cheio de veneno para soltar e pertinho da minha cama pronta pra ser cúmplice do nosso prazer.
Foi dada a largada do jantaaar! Que começo hein?! hahahaha O que será que virá durante a noite??? Humberto parece decidi a não facilitar a vida de Luan, a noite que vão compartilhar. É preciso comentar sobre esse amor né?! Eles não são lindoooos?! São né?!!! ]
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
- Oi, chulé.
- Cheguei. Cê precisa de ajuda com a bagagem?
- Não, relaxa. Trouxe quase nada.
- Então vem. - sorri e desliguei. Caminhei em direção ao estacionamento e acabei sendo parada duas vezes para fotos. Uma dupla de meninos que são fãs do meu irmão e uma adolescente que disse me adorar e adorar também o meu namoro com Luan. Logo encontrei Gustavo. Entrei no carro com um sorriso enorme, minha família faz tanta falta!
- Meu chulézinho. - Falei manhosa o abraçando.
- Fez boa viagem? - Perguntou e eu sei que está sorrindo.
- Graças a Deus sim.
- Preparada para o jantar de amanhã? - desfez o abraço.
- Não. - respondi imediatamente e ele riu do meu claro desespero. - Vamos deixar esse assunto tenso pra depois. Me conta como foi a visita do Wesley e Thyane.
- Ah, nos divertimos muito! Conversamos bastante, bebemos um negocinho. Foi muito bom.
- Nossos pais devem ter ficados satisfeitos. - comentei ao saber o quanto minha família gosta do casal.
- Completamente. Dona Ângela não sabia o que fazer com eles, ofereceu tantas coisas. - rimos. Bem a cara da minha mãe. - Seu Humberto conversou animadamente o tempo todo, você precisava ver. - Disse bem humorado.
- Não estou surpresa, eles são como membros da família também. - Gu concordou. Continuamos conversando assuntos agradáveis durante todo o trajeto. Queria ter mais momentos com meu irmão. As vezes paro pra pensar e sei que sou imensamente distante fisicamente. Só por um tempo. Só preciso me formar.
(...)
Ao chegar em casa, informei a Luan sobre minha chegada, porém ele não respondeu. Nos veremos amanhã, não sei se somente no jantar ou antes. Confesso que não acharia ruim ficar o dia todo com ele, em seu quarto. Não posso ser tão egoísta, ele precisa dar atenção para sua família e eu para a minha. Conversei com minha família durante horas! Diego conosco também. Até que minha mãe decidiu ir visitar sua irmã. Não vejo o restante da família com frequência, nossos encontros sempre são em datas especiais. A vida de todos é corrido e no meu caso, ainda moro em outra cidade, outra região do país. Fomos todos a casa da minha tia e saímos de lá já bem tarde, minha família é extremamente animada, chegamos em casa mais de meia noite.
Quando amanheceu, levantei disposta apesar de ter ido dormir tarde. Hoje terei um dia de menina com minha mãe. Vamos ao cabeleireiro e em seguida fazer compras.
- Mãe, vamos! - Apressei já encostada na porta.
- Ouviu Humberto? Almoça fora com o Gu. - repetiu a frase para meu pai.
- Tá, vão logo. - meu pai disse com seu mau humor frequente.
- Beijo. - disse com seu jeitinho agradável e se inclinou o beijando na bochecha. Eles são tão diferentes. Gu e eu puxamos a personalidade de minha mãe, graças a Deus. Em alguns minutos chegamos ao salão núcleok e foi impossível não lembrar de minha amiga-cunhada. Passei a manhã toda e o comecinho da tarde recebendo hidratação nos cabelos, entre outros procedimentos para deixá-los sedosos. Fizemos as unhas de pé e mão. Passamos a tarde toda comprando roupas e alguns assessórios. Entramos no carro com o sol se pondo. Olhei meu celular e vi cinco ligações perdidas de Luan. Logo tratei de retornar. O jantar. É daqui a pouco. Meu coração para na boca só de pensar.
- Nossa, até que enfim! - atendeu reclamão.
- Eu te falei que sairia com minha mãe. - falei rindo de leve e vi dona Ângela me olhar rapidamente.
- Só não falou que esqueceria o celular.
- Eu deixei dentro do carro, coloquei pra carregar e acabei esquecendo de levá-lo comigo.
- Lerda. - suspirou e eu ri.
- Olha quem fala! - ele soltou uma risadinha.
- Já chegou na casa do seus pais?
- Ainda não, estou a caminho. Ansioso pra logo mais? - brinquei.
- Tô com medo de me dar dor de barriga de tanto nervoso. - disse espontaneamente e eu gargalhei alto, chamando a atenção da minha mãe mais uma vez. - Vai rindo!
- Que exagero!
- Exagero nada. Seu pai claramente não aprova nosso namoro e você ainda acha que eu estou tranquilo?
- Vai dar tudo certo. - falei com docemente, tentando acalmá-lo. Mesmo sabendo o quão desastrosa pode ser nossa noite.
- Cê acha que eu deva ir mais formal, ou posso vestir uma bermuda?
- Veste o que você tiver vontade.
- Me ajuda caramba! - Sorri ao perceber que ele está realmente nervoso por conta do jantar.
- Vai de bermuda, chinelinho...
- Certeza?
- Sim, certeza. Você tá parecendo um adolescente sabia?
- Sei. - riu fraco. - Que horas mesmo?
- 21:00 horas, pela milésima vez. - revirei os olhos.
- Sua grossa! - me acusou e eu ri.
- Te amo. - continuei sorrindo. O sorriso mais idiota que disponho.
- Vou desligar. - suspirou audível.
- Tá.
- Eu amo você, Thaila. - Meu coração foi regado por uma imensa paz. Adoro ouvir essas palavras saindo de sua boca.
- Eu também. Beijo.
- Outro. - desliguei
- Vocês são fofos! Imagina pessoalmente? Você nunca demorou tanto para apresentar um namorado a família. Na verdade só foi o Miguel e ele sempre estava grudado ao seu irmão... - Minha mãe começou a tagarelar.
- Ai, mãe... - ri de leve.
- Luan tá nervoso né? Tadinho! O que o Humberto causa nas pessoas...
- Eu espero que dê tudo certo. Tento passar tranquilidade pra ele, mas eu estou muito apreensiva.
- Ele não vai fazer nada pra de decepcionar. - minha mãe disse firme. Sei que ela não pode afirmar com tanta certeza. Ninguém segura a língua do meu pai, muito menos suas atitudes.
Chegamos em casa e logo minha mãe se ocupou na cozinha com Maria preparando tudo. Subi e guardei as compras feitas, logo em seguida fui para o enorme e verde quintal. Quero ficar com meus filhos na tentativa de relaxar. Os homens da casa não estão, imagino que estejam na casa de algum amigo. Não vou mais pedir ou tentar conversar com meu pai sobre seu comportamento durante o jantar, ele não parece estar muito disposto a me levar a sério. Sempre recebo seu sorrisinho estranho e sou enrolada com uma mudança brusca de assunto. Ele não vai tornar as coisas fáceis.
(...)
Escolhi um vestido azul bebê que tem alças grossas, realça meus seios e é justo até a cintura, o restante é soltinho. Me olhei no espelho e realmente ele fica muito bem. Uma das minhas escolhas das compras de hoje. Ouvi o toque do celular e até já imagino quem seja... Luan.
- Oi, meu bebê. - atendi carinhosa.
- Cê tá pronta, amor?
- Acabei de ficar. - falei dando a ultima olhada no espelho antes de descer.
- Eu cheguei. Tô aqui.
- Tô chegando. - meu coração acelerou em expectativa. Estou com tanta saudade! Dentro de mim a ansiedade tomou o lugar do receio por conta do jantar. Desliguei e desci apressadamente sem conseguir deixar de sorri. Logo encontrei minha família na sala, minha mãe reclamando sobre algo com meu pai. Todos prontos. Com roupas simples.
- Ele chegou. - comuniquei sorrindo, parando por um momento.
- Ele te ligou antes? O que custava simplesmente bater na porta, tocar a campanhia? - Meu pai já destilou seu veneno. Suspirei um pouco chateada.
- Cala a boca, Humberto! Que chato! - minha mãe disse um pouco irritada. Caminhei até a porta e logo vi ele parado com os braços cruzados na altura do peito, encostado em sua ferrari branca. Quase perdi o ar. Ele é lindo! É lindo de chinelinho branco, bermuda de moletom cinza e camiseta sem manga preta. Os cabelos arrumadinhos, estão a cada dia maiores. Ele aparou a barba também! E esse cheiro? Toma conta de minhas narinas. Sorri largamente e seu olhar encontrou o meu. Ele tomou uma postura firme, desencostando do carro e sorrindo. Sorrindo e me olhando com os olhinhos brilhando! Caramba, esse homem me ama mesmo. Nosso sentimento é totalmente recíproco.
- Nossa, que gata! - exclamou todo lindo e eu senti borboletas dançando em minha barriga. Caminhou até ficar bem pertinho de mim, seu cheiro ainda mais forte. Como eu amo esse cheiro! me abraçou e eu joguei meus braços em volta do seu pescoço. Morri de saudade umas 300 vezes.
- Que saudade de você! - Falei sem esconder a angustia que senti ao ficar longe dele.
- E eu de você. - beijou meu pescoço carinhosamente. Segurou as laterais de meu rosto e me fez olhá-lo. Seus olhos focaram em minha boca, olhou rapidamente meu olhos e novamente minha boca. Seus lábios nos meus, seu hálito maravilhoso. Sua boca macia, sua língua incrível. Suas mãos tomaram o rumo de minha nuca e logo agarraram meus cabelos. Aprofundando o beijo. Acariciei suas costas e pousei minhas mãos em sua bunda. Minha língua procurando cada lugarzinho de sua boca, encontrando a sua. Eu quero esse beijo todos os dias! Sua pegada firme, seu beijo habilidoso. Nossa... Os músculos de minha barriga estão se contraindo. Ele me afeta muito! Quero uma cama agora. Nada de jantar. Ele dentro de mim. Soltei um gemido manhoso ao imaginar tudo em minha cabeça, ele chupou minha língua longamente.
- Opa, vamos entrar? - meu pai e seu semblante sério, intimidador, de quase sempre. Ele atrapalhou nosso beijo escaldante bruscamente. Que droga! Todo meu corpo protestou com o afastamento de Luan.
- Ân... Claro! - pigarreou, totalmente sem graça. Lancei um olhar massacrante para meu pai e ele pouco se importou. Deu espaço para entrarmos e então fizemos isso logo após eu entrelaçar minha mão a de Luan. Quero lhe passar apoio, confiança. O jantar nem começou e meu pai já estar nos constrangendo! Que vontade de sair correndo até meu quarto e me trancafiar com Luan lá. Longe de seu Humberto cheio de veneno para soltar e pertinho da minha cama pronta pra ser cúmplice do nosso prazer.
Foi dada a largada do jantaaar! Que começo hein?! hahahaha O que será que virá durante a noite??? Humberto parece decidi a não facilitar a vida de Luan, a noite que vão compartilhar. É preciso comentar sobre esse amor né?! Eles não são lindoooos?! São né?!!! ]
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
quinta-feira, 23 de março de 2017
" Planos para o aniversário " Cap 109
Não consegui nada concreto com meu pai, ele apenas soltou uns resmungados impossíveis de entender e logo me apressou por conta do voo. Minha mãe fez questão de me deixar até ao aeroporto. Durante todo o trajeto foi me perguntando os mínimos detalhes, toda empolgada com seu jeito jovem. Mesmo sendo muito cedo ela se dispôs e tentou me tranquilizar quanto ao jantar e meu pai. Porém no fundo nós sabemos que ninguém segura meu pai. Ninguém o impede de falar, de agir.
- Vai com Deus, meu amor. Tchau, Juju! Sua danadinha. - falou com meu cadela em seguida.
- Daqui a alguns dias nos vemos novamente, vou tentar vir ainda na sexta a noite.
- Tá, providencio as passagens?
- Não precisa, eu mesma compro no cartão. - Sorri e lhe abracei. - Vamos tentar passar um tempo a mais juntas quando eu vier.
- Claro. Eu vou adorar! - sorri sabendo que meu tempo para minha família quase desapareceu por completo. - Temos que falar sobre seu aniversário também!
- Mãe! Meu aniversário só é em Abril. - falei sorrindo. Eu amo quando faço aniversário. Minha mãe sempre quer fazer algo bem especial.
- Esse ano podemos fazer algo grandioso. Uma festona! - Sorri ao olhar seus olhinhos empolgados.
- Vamos pensar tá?
- Tudo bem. Quero que veja a loja esse fim de semana. Está quase pronta. - bateu uma mão na outra super animada. Senti vontade de apertá-la.
- Claro que vou! - Ouvimos a última chamada de meu voo e então me despedi realmente, me apressando.
(...)
Cheguei em casa extremamente cansada. Meus pés estão me matando. Julieta abanou o rabinho, claramente feliz por estar em seu lar.
- Gosta da sensação de tá em casa né, mamãe?! - sorri sentando no sofá e ela me olhou. - Nada como a nosso cantinho né?! Sempre você e eu. - Ela pulou em minhas pernas e então lhe fiz carinho. Peguei meu celular em minha bolsa de mão e logo vi as várias mensagens no whatsapp. Respondi Luan, minha cunhada, meu irmão, meu pai e Vini. Ele já deve estar em sua academia. - Vamos procurar sua comidinha? - Olhei julieta e ela balançou o rabo claramente empolgada. Fomos até a cozinha e nos alimentamos. Em seguida caminhei até meu quarto e decidi tomar um banho para relaxar, renovar as energias. Decidi por uma roupa bem despojada e depois de pronta, me permiti deitar um pouco. Quando iniciei um sonho, meu celular tocou. Merda.
- Oi, Vinícius empata sono. - resmunguei e ele riu.
- Pernuda, eu tô só o lixo. - ri dele.
- Imagino. Ainda bem que não fui para a faculdade hoje, caso contrário seria difícil me concentrar com tanto sono.
- Verdade. Humberto vai passar uma semana falando da sua falta.
- Ah, com certeza. Ele reclamou logo que cheguei em São Paulo antes de voltar pra cá, mas Gu o cortou logo mudando de assunto. - Vini riu novamente.
- A inauguração da minha nova academia tá bem perto. - mudou de assunto. Falamos bastante sobre sua nova academia durante o carnaval e mais um vez ele está tocando no assunto. Sei que é ansiedade.
- Vou adorar participar desse momento com você.
- Lá eu vou oficializar minha relação com a Deisy. A cada dia esse nosso lance tá melhor.
- Fico feliz! Enfim você vai iniciar um namoro novamente, Oficializar né?! Porque namoro isso já é. - ele riu e não discordou.
- Você vem hoje por aqui?
- Já tá com saudade, príncipe? - fiz voz de criança, brincalhona.
- Não quero que minha aluna perca o foco. - Disse bem humorado.
- Só amanhã, Vini.
- Tá. Sem falta amanhã!
- Marcado.
- Vou desligar, meu tempo de lanche tá acabando.
- Tudo bem, te amo.
- Eu também. Beijo pernuda.
- Outro, Tchau. - desliguei e logo me agarrei ao travesseiro. Não demorei nem três minutos para dormir profundamente.
|| Luan narrando||
Ao chegar em casa, não consegui dormir de imediato. Fiquei dividindo os momentos que vivi com minha família. Falei o quanto adorei todas as pessoas e tudo que fizemos. Quando percebi várias horas haviam se passado e Thai já respondeu minha mensagem tem uns minutos, já está em casa.
- E seu aniversário, filho? Já é próximo mês. - Minha mãe puxou o assunto.
- Não quero fazer show esse ano. - falei.
- Não? - Bru perguntou surpresa.
- Eu quero fazer foi dia 12, na madrugada do dia 13 volto pra casa.
- A gente podia fazer algo em Campo Grande, você reuni a família, seus amigos. - Meu pai deu a ideia e eu adorei de cara.
- Gostei, pai! Boa!
- Poderia ser um almoço. - Minha mãe disse.
- Seria legal se fosse no fim da tarde também.
- Na chácara! - minha mãe disse e sei que se refere a chácara da minha tia.
- É, eu gostei. - falei e então continuamos acertando, definindo os detalhes. Está decidido. Esse ano vai ser diferente. Acabamos conversando até o almoço ficar pronto. Comemos juntos e então logo levantei da cadeira, Thaila me ligou.
- Oi, amor. - Falei ao atender.
- Oi, bebê. Eu tô com tanta saudade, acredita? - sorri derretido. Conheço seu tom de voz, ela acabou de acordar.
- Acredito sim. Logo a gente se vê. - imagino que ela deve se sentir bem sozinha as vezes. Ninguém pra conversar e sei que seus amigos mais próximos não estão disponíveis hoje.
- É, no jantar. Cê tá ocupado? - disparou preocupada.
- Não, acabei de comer. - logo em seguida falei com minha família: - Vou subir, gente.
- Manda beijo pra minha lindinha. - Minha mãe disse carinhosa e Bru sorriu.
- Diz a ela que não precisa demorar tanto pra vir nos visitar. - meu pai disse e eu assenti sorrindo. Minha família adora o projeto de gente.
- Cê ouviu?
- Claro! Eles são uns lindos né?! Manda um abraço pra todos.
- Mandou um abraço. - dei o recado e em seguida me afastei, os deixando sorrindo. - Já comeu, gatinha?
- Não. Vou ver Mathias e Vivi daqui a pouco.
- Hum. - Logo senti um incômodo ao saber que o tal Mathias vai estar com ela.
- Vou pegar o que perdi hoje na faculdade e o restante do dia vou focar nisso. - Disse ignorando minhas poucas palavras.
- Tá, entendi.
- Você dormiu depois que chegou?
- Não, eu fiquei conversando com meus pais e Bubu. Tivemos umas ideias para meu aniversário.
- Sério? O que? - Perguntou toda empolgada. Amo a importância que ela dar a tudo que se trata a minha vida.
- Vou passar na chácara da minha tia em Campo Grande.
- Que legal! Não vai fazer show?
- Dia 12 e na madrugada do dia 13 eu volto pra casa.
- Entendi. Tá animado?
- Tô. Você vai tá comigo né?!
- Claro, amor. Vai ser em um domingo, então eu vou tá bem juntinha de você. - disse carinhosa e eu sorri grandemente. Caminhei até minha cama depois de percorrer todo o caminho até ela.
- Que saudade de você, caramba! - fui totalmente sincero, já deitado. Que falta do seu cheiro, de ver seus olhinhos e sorriso.
- Muita saudade! - disse alto e eu ri de seu jeitinho espontâneo. Eu gostei disso desde o primeiro momento. Ela simplesmente é. Não se preocupa com o que podem pensar, podem dizer. Ela só é ela. O tempo todo.
- Coisa linda! - Soltei sem ao mesmo perceber. Eu sou maluco por essa pequenininha.
- Amor, a Bru e eu estávamos planejando algumas coisas pro seu aniversário. Isso foi antes de saber que você não vai fazer show.
- Sério? - pergunte surpreso.
- Sim. Agora podemos planejar novos. - disse animada e eu sorri. - Ai, meu Deus! Tô atrasada! - disse de repente. E eu arregalei os olhos. - Preciso desligar. - lamentou. - Com certeza os dois já estão me esperando. Nossa, eu sou uma atrasada do caramba.
- Calma, amor. Vai com calma.
- Pode deixar. Te amo. Muito!
- Eu também te amo. Beijo.
- Outro, na boca! - Sorri e ouvi sua risadinha, antes de ela desligar. Fico bastante incomodado por saber que Mathias vai estar com ela. Odeio ser assim, mas quando percebo já me sinto exatamente como estou: completamente ciumento. Suspirei e coloquei o braço sob meus olhos. Não posso ser assim, tenho que parar com isso. Ela não me dá motivos. Fiquei martelando mil merdas inúteis na cabeça, até que o sono acumulado me venceu.
OIIIIIIIIIIII, lindas! Ainda não foi o jantar tá? Mas calma, no próximo eu já vou introduzir o acontecimento, vocês estão muito ansiosas, antes que alguém me mate, eu vou atender a vontade de vocês haha. Gostaram desse capítulo? Aniversário de ambos chegando, Luan com novos planos. Conversinha fofa ao telefone. Gostarammm???
Comentários respondidos.
Bjs, Jéssica.
- Vai com Deus, meu amor. Tchau, Juju! Sua danadinha. - falou com meu cadela em seguida.
- Daqui a alguns dias nos vemos novamente, vou tentar vir ainda na sexta a noite.
- Tá, providencio as passagens?
- Não precisa, eu mesma compro no cartão. - Sorri e lhe abracei. - Vamos tentar passar um tempo a mais juntas quando eu vier.
- Claro. Eu vou adorar! - sorri sabendo que meu tempo para minha família quase desapareceu por completo. - Temos que falar sobre seu aniversário também!
- Mãe! Meu aniversário só é em Abril. - falei sorrindo. Eu amo quando faço aniversário. Minha mãe sempre quer fazer algo bem especial.
- Esse ano podemos fazer algo grandioso. Uma festona! - Sorri ao olhar seus olhinhos empolgados.
- Vamos pensar tá?
- Tudo bem. Quero que veja a loja esse fim de semana. Está quase pronta. - bateu uma mão na outra super animada. Senti vontade de apertá-la.
- Claro que vou! - Ouvimos a última chamada de meu voo e então me despedi realmente, me apressando.
(...)
Cheguei em casa extremamente cansada. Meus pés estão me matando. Julieta abanou o rabinho, claramente feliz por estar em seu lar.
- Gosta da sensação de tá em casa né, mamãe?! - sorri sentando no sofá e ela me olhou. - Nada como a nosso cantinho né?! Sempre você e eu. - Ela pulou em minhas pernas e então lhe fiz carinho. Peguei meu celular em minha bolsa de mão e logo vi as várias mensagens no whatsapp. Respondi Luan, minha cunhada, meu irmão, meu pai e Vini. Ele já deve estar em sua academia. - Vamos procurar sua comidinha? - Olhei julieta e ela balançou o rabo claramente empolgada. Fomos até a cozinha e nos alimentamos. Em seguida caminhei até meu quarto e decidi tomar um banho para relaxar, renovar as energias. Decidi por uma roupa bem despojada e depois de pronta, me permiti deitar um pouco. Quando iniciei um sonho, meu celular tocou. Merda.
- Oi, Vinícius empata sono. - resmunguei e ele riu.
- Pernuda, eu tô só o lixo. - ri dele.
- Imagino. Ainda bem que não fui para a faculdade hoje, caso contrário seria difícil me concentrar com tanto sono.
- Verdade. Humberto vai passar uma semana falando da sua falta.
- Ah, com certeza. Ele reclamou logo que cheguei em São Paulo antes de voltar pra cá, mas Gu o cortou logo mudando de assunto. - Vini riu novamente.
- A inauguração da minha nova academia tá bem perto. - mudou de assunto. Falamos bastante sobre sua nova academia durante o carnaval e mais um vez ele está tocando no assunto. Sei que é ansiedade.
- Vou adorar participar desse momento com você.
- Lá eu vou oficializar minha relação com a Deisy. A cada dia esse nosso lance tá melhor.
- Fico feliz! Enfim você vai iniciar um namoro novamente, Oficializar né?! Porque namoro isso já é. - ele riu e não discordou.
- Você vem hoje por aqui?
- Já tá com saudade, príncipe? - fiz voz de criança, brincalhona.
- Não quero que minha aluna perca o foco. - Disse bem humorado.
- Só amanhã, Vini.
- Tá. Sem falta amanhã!
- Marcado.
- Vou desligar, meu tempo de lanche tá acabando.
- Tudo bem, te amo.
- Eu também. Beijo pernuda.
- Outro, Tchau. - desliguei e logo me agarrei ao travesseiro. Não demorei nem três minutos para dormir profundamente.
|| Luan narrando||
Ao chegar em casa, não consegui dormir de imediato. Fiquei dividindo os momentos que vivi com minha família. Falei o quanto adorei todas as pessoas e tudo que fizemos. Quando percebi várias horas haviam se passado e Thai já respondeu minha mensagem tem uns minutos, já está em casa.
- E seu aniversário, filho? Já é próximo mês. - Minha mãe puxou o assunto.
- Não quero fazer show esse ano. - falei.
- Não? - Bru perguntou surpresa.
- Eu quero fazer foi dia 12, na madrugada do dia 13 volto pra casa.
- A gente podia fazer algo em Campo Grande, você reuni a família, seus amigos. - Meu pai deu a ideia e eu adorei de cara.
- Gostei, pai! Boa!
- Poderia ser um almoço. - Minha mãe disse.
- Seria legal se fosse no fim da tarde também.
- Na chácara! - minha mãe disse e sei que se refere a chácara da minha tia.
- É, eu gostei. - falei e então continuamos acertando, definindo os detalhes. Está decidido. Esse ano vai ser diferente. Acabamos conversando até o almoço ficar pronto. Comemos juntos e então logo levantei da cadeira, Thaila me ligou.
- Oi, amor. - Falei ao atender.
- Oi, bebê. Eu tô com tanta saudade, acredita? - sorri derretido. Conheço seu tom de voz, ela acabou de acordar.
- Acredito sim. Logo a gente se vê. - imagino que ela deve se sentir bem sozinha as vezes. Ninguém pra conversar e sei que seus amigos mais próximos não estão disponíveis hoje.
- É, no jantar. Cê tá ocupado? - disparou preocupada.
- Não, acabei de comer. - logo em seguida falei com minha família: - Vou subir, gente.
- Manda beijo pra minha lindinha. - Minha mãe disse carinhosa e Bru sorriu.
- Diz a ela que não precisa demorar tanto pra vir nos visitar. - meu pai disse e eu assenti sorrindo. Minha família adora o projeto de gente.
- Cê ouviu?
- Claro! Eles são uns lindos né?! Manda um abraço pra todos.
- Mandou um abraço. - dei o recado e em seguida me afastei, os deixando sorrindo. - Já comeu, gatinha?
- Não. Vou ver Mathias e Vivi daqui a pouco.
- Hum. - Logo senti um incômodo ao saber que o tal Mathias vai estar com ela.
- Vou pegar o que perdi hoje na faculdade e o restante do dia vou focar nisso. - Disse ignorando minhas poucas palavras.
- Tá, entendi.
- Você dormiu depois que chegou?
- Não, eu fiquei conversando com meus pais e Bubu. Tivemos umas ideias para meu aniversário.
- Sério? O que? - Perguntou toda empolgada. Amo a importância que ela dar a tudo que se trata a minha vida.
- Vou passar na chácara da minha tia em Campo Grande.
- Que legal! Não vai fazer show?
- Dia 12 e na madrugada do dia 13 eu volto pra casa.
- Entendi. Tá animado?
- Tô. Você vai tá comigo né?!
- Claro, amor. Vai ser em um domingo, então eu vou tá bem juntinha de você. - disse carinhosa e eu sorri grandemente. Caminhei até minha cama depois de percorrer todo o caminho até ela.
- Que saudade de você, caramba! - fui totalmente sincero, já deitado. Que falta do seu cheiro, de ver seus olhinhos e sorriso.
- Muita saudade! - disse alto e eu ri de seu jeitinho espontâneo. Eu gostei disso desde o primeiro momento. Ela simplesmente é. Não se preocupa com o que podem pensar, podem dizer. Ela só é ela. O tempo todo.
- Coisa linda! - Soltei sem ao mesmo perceber. Eu sou maluco por essa pequenininha.
- Amor, a Bru e eu estávamos planejando algumas coisas pro seu aniversário. Isso foi antes de saber que você não vai fazer show.
- Sério? - pergunte surpreso.
- Sim. Agora podemos planejar novos. - disse animada e eu sorri. - Ai, meu Deus! Tô atrasada! - disse de repente. E eu arregalei os olhos. - Preciso desligar. - lamentou. - Com certeza os dois já estão me esperando. Nossa, eu sou uma atrasada do caramba.
- Calma, amor. Vai com calma.
- Pode deixar. Te amo. Muito!
- Eu também te amo. Beijo.
- Outro, na boca! - Sorri e ouvi sua risadinha, antes de ela desligar. Fico bastante incomodado por saber que Mathias vai estar com ela. Odeio ser assim, mas quando percebo já me sinto exatamente como estou: completamente ciumento. Suspirei e coloquei o braço sob meus olhos. Não posso ser assim, tenho que parar com isso. Ela não me dá motivos. Fiquei martelando mil merdas inúteis na cabeça, até que o sono acumulado me venceu.
OIIIIIIIIIIII, lindas! Ainda não foi o jantar tá? Mas calma, no próximo eu já vou introduzir o acontecimento, vocês estão muito ansiosas, antes que alguém me mate, eu vou atender a vontade de vocês haha. Gostaram desse capítulo? Aniversário de ambos chegando, Luan com novos planos. Conversinha fofa ao telefone. Gostarammm???
Comentários respondidos.
Bjs, Jéssica.
terça-feira, 21 de março de 2017
" Ultimo dia de carnaval. " 108
Depois de acontecer o que eu mais temia, ver Miguel e Luan estar junto, ele deu uma surtada. Não menti ao dizer que realmente não lembrei. Eu simplesmente não lembrei. Acabamos fazendo as pazes da melhor forma possível. Dormimos poucas horas e quando eu acordei, meu celular logo tocou. Meu pai. Conversamos pouco tempo e estou estranhando o fato de ele não ligar todos os dias, apesar de sempre trocarmos mensagens através do whatsapp. Deixei Luan no banho e desci para encontrar o restante das pessoas. Logo soube que vamos a uma praia, fazer passeio de jet ski como já havia sido comentado ontem durante o desfile das escolas de samba.
- Gu, durante o carnaval meu pai só ligou duas vezes. - Comentei, enquanto tomo café da manhã com meu irmão.
- Ele me liga todos os dias e sempre pergunta sobre todos os seus passos. - fiz uma careta entediada. - Ele nunca vai mudar. Nós podemos formar uma família, ter filhos e tudo sempre vai ser assim.
- É, eu sei disso.
- Tá tudo bem entre você e o Luan?
- Por quê? - franzi a testa. Eu não comentei com absolutamente ninguém sobre nossa discussão.
- Qualquer pessoa com dois olhos perceberia o clima entre vocês ontem. - Claro, todos perceberam. Ficamos distante a maior parte do tempo.
- Já estamos bem sim. - sorri de lado. Ele não perguntou o motivo apesar de já ter boa noção do que se trata, é tão discreto quando se trata da minha vida, aliás, da vida de toda a família. Não é nenhum pouco invasivo. Eu o amo por isso entre tantos outros motivos. - Vou ligar pra Bruninha. - falei levantando. Ela e Breno também vão conosco.
- Liga mesmo e acorda o dorminhoco do seu namorado.
- Ele já acordou. Ficou no banho, já deve tá descendo - ri de leve. Em todos esses dias Luan foi o último a acordar.
- Milagre hein?! Só não quero um temporal hoje. - ironizou brincalhão e nós rimos. Segui para a sala e encontrei os amigos de Luan descendo com ele. Dei um tchauzinho sorrindo e fui até a varanda.
- Thaila, cadê o beijinho de bom dia no mozão? - Rober disse divertido.
- Já dei. - ri de leve. Logo Bruna me atendeu e eu voltei minha atenção para a ligação.
- Maravilhosa, bom dia! - Disse com seu jeitinho amável de sempre. Sorri.
- Bom dia, maravilhosona! - rimos. - Vocês vão nos encontrar na praia?
- Pode ser. Fica até melhor, o hotel que estamos hospedados fica bem próximo.
- Então tá combinado. Eu te mando uma mensagem quando estivermos saindo daqui.
- Vou esperar. Tá tudo bem entre você e meu irmão? - Suspirei ao ver que realmente todos perceberam.
- Tá sim. Eu vi Miguel no primeiro dia de carnaval, esqueci completamente do acontecido e ele ficou irritadíssimo quando soube.
- Nossa, ele anda bem exagerado.
- Eu também acho. - respirei fundo. - Fazer o que se eu amo tanto seu irmão mesmo com seu ciúmes? - Riu de leve.
- Muita paciência com ele tá?
- Sempre tento. - Sorri.
- Ele precisava de alguém como você, exatamente como você. Fico feliz por vê-lo tão feliz.
- Que linda! Eu também estou muito feliz, ele me faz feliz apesar de todo o ciúmes.
- É, nenhum namoro é perfeito. - Percebi um tom estranho.
- O que isso quer dizer? - ela suspirou pesadamente.
- O Bre é muito companheiro, mas eu não suporto encontrar as ex peguetes dele. São completamente oferecidas, caras de pau. Me deixam constrangida e muito ciumenta. Ele me respeita, mas elas, elas não tem respeito algum por nosso relacionamento.
- Nossa, amiga. Tenho sorte de não esbarrar com as exs do Luan.
- Eu tento ser paciente e vou levar você como um espelho, sério.
- Só o amor pra nos fazer suportar os pontos fracos dos relacionamentos, sejam eles quais for. Amizade, namoro... Nunca é perfeito.
- É verdade.
- No caso da maioria das minhas amizade o defeito é a falta de tempo. Adoraria ver vocês, meus amigos, mais frequentemente.
- Nossa, eu adoraria muito! Nem mesmo as meninas que moram na mesma cidade que eu me veem todos os dias.
- Vida de universitária, amiga.
- Não vejo a hora de acabar. - rimos de leve. - Amiga, minha mãe tá ligando, preciso atender.
- Tá bom, nos vemos daqui a pouco.
- Beijo, amo você.
- Eu também. - desliguei e senti os braços de Luan em volta da minha cintura. Beijou minha bochecha e meu pescoço em seguida. - Já comeu?
- Não. - Beijou meu pescoço mais uma vez.
- Então vai, amor. Eu ainda preciso ir tomar banho. - Fiquei de frente pra ele.
- Tá, eu vou. - acariciou meu nariz com o seu.
- Vai logo. - dei um tapinha divertido em sua bunda e ele riu.
- Eu quero ficar pra sempre no Rio, quero que seja pra sempre carnaval. - Rober disse todo esparramado no sofá. O olhei sorrindo.
- Por qual motivo?
- Mulheres. - Respondeu naturalmente e eu ri.
- Pegamos umas ontem, gostei muito. - He-man disse satisfeito, estamos somente nós na sala. O restante estão espalhado em outros cômodos.
- Thaila não quis ajeitar esquemas com as amigas, mas a gente se garante. - Wellington disse e eu encolhi os olhos.
- Vocês querem pegar todas as minhas amigas? Sei muito bem que o Gu arrumou umas pra vocês no dia da gravação do dvd de JM. - eles riram e nem ao menos se defenderam. - Gaiatinhos! - usei a expressão muito conhecida em Fortaleza e eles me olharam sem entender. - Significa espertinhos. Falam muito em Fortaleza. - expliquei sorrindo e Luan ainda não me largou. - Preciso subir, amor. - o olhei, falando somente para ele ouvir.
- Você poderia ter ido comigo, gatinha. - Segurei o sorriso. Ele é tão lindo e eu adoro quando me chama de gatinha! - Tava conversando com quem? - Até demorou pra ele querer saber.
- Sua irmã. - respondi sem incomodo nenhum. - Vou lá. - fiz menção de me afastar, porém ele me segurou firme.
- Ei, me desculpa por ontem? - franzi a testa. - Eu fiz você se sentir mal, fiquei indiferente. Hoje eu vejo que exagerei um pouco. - Respire fundo.
-Para com essas atitudes, Luan. Isso vai desgastar nosso namoro. - Seus amigos continuam alheios a nossa conversa, estão rindo animadamente.
- Eu sei que é chato. Eu só... Não consigo controlar. Eu tenho medo de te perder. Não sei explicar, até porque eu nunca fui desse jeito. Você não me dar motivo nenhum pra eu ser assim. Eu só sou, eu só falo, faço merda. - vi sinceridade em seu olhar. - Nem mesmo eu sei lidar com isso. Nunca fui ciumento.
- Escolheu logo eu.
- Não foi escolha, Thaila.
- Tá, esquece isso. Eu te desculpo, só tenta evitar esse tipo de atitude.
- Eu não vou prometer que nunca mais vai acontecer, mas peço que tenha paciência, na verdade peço que você continue com essa paciência. Eu amo você. - Meu coração apaixonado derreteu todo com sua ultima frase.
- Eu também amo você. Vamos tentar esse amor durar tá bom? Só depende de nós dois. - ele assentiu e em abraçou. Beijou meu ombro repetidas vezes, com todo o carinho do mundo.
- Vai lá tomar seu banho. - Disse por fim e então lhe dei um beijinho rápido antes de me afastar. Subi pensando em nossa conversa. Ele sempre se arrepende depois, e pelo que parece ele não sabe realmente lidar com seu ciúmes, claramente se sente um idiota depois que consegue pensar direito.
(...)
* Horas depois...
Chegamos em casa bem cansados e felizes. Como sempre as conversas animadas e ao mesmo tempo rolam.
- Amiga, vem aqui. - Nanda me chamou e então minhas melhores amigas e eu entramos no quarto que elas estão. Na verdade Luíza está dormindo com Rodrigo, o que não foi surpresa para ninguém. Deitamos na cama ainda com areia da praia no corpo, somente de biquíni.
- Você vai voltar com o Luan? - Alice perguntou.
- Não. A Bru e o Breno vão voltar com ele. Vamos juntas. - pisquei o olho animada.
- Esses dias foram maravilhosos! - Luíza disse com um sorriso enorme.
- Claro que foi, dando todas as noites. - Fernanda foi direta e nós rimos.
- O Rodrigo é uma coisa que.... - suspirou. - Não dá pra resistir.
- Não faz inveja! - Alice fingiu indignação. Conversamos mais um pouco sobre assuntos bobos, até que Vini entrou no quarto com os amigos do Luan. Logo começaram a brincar conosco, fazendo suas gracinhas. Minhas amigas se deram muito bem com os amigos do meu namorado. Todos esses dias foram harmoniosos, divertidos. Eu realmente não vou esquecer. Conseguimos reunir amigos que eu não encontrava a algum tempo e sei que tão cedo não vou ver novamente. Aproveitei o pequeno tempo livre para postar uma foto, onde Luan apareceu por acaso atrás no jet ski:
" Acaba não carnavaaaal! "
Logo as fãs do Luan, minhas e fã clubes dedicados a nós dois começaram a comentar: " Acho que tem uma baleia branca na sua foto. " " Luan roubou a cena totaaal hahahaha" " Que fofo! " " É lindo esse amor, amo vocês! " " O que salvou a foto foi o meu @luansantana ", esses dentre tantos outros. Larguei o celular e defendi Alice em uma das brincadeiras de He-man.
Quando anoiteceu, fomos para mais um dia de desfiles das escolas de samba. Desta vez, aproveitei plenamente feliz, Luan o tempo todo sendo atencioso, brincalhão e carinhoso. A melhor maneira de se encerrar o carnaval. Logo que o desfile da ultima escola acabou, rapidamente fomos embora e em seguida para o aeroporto. Me despedir de Luan foi difícil como sempre é. Combinamos de nos ver próximo fim de semana. Afinal é o jantar na casa de meus pais. Juro que também não lembrei desse acontecimento esses dias, só de pensar fico nervosa. Meu pai não esconde o que pensa sobre Luan, espero que ele não exponha isso para o próprio. Lembro muito bem do seu sorrisinho quando contei sobre o jantar. Vou passar em São Paulo para pegar Julieta e durante os poucos minutos que vou permanecer lá, vou me certificar, pelo menos tentar, de que meu pai não vai me constranger, muito menos ao Luan.
OIIIIIIIIIIIII lindas! O casal passou o dia muitooo bem, felizes e ouve um pedido de desculpas do menino exagerado. Thaila ficou tensa ao lembrar do jantar. Tá mais perto que nuncaaaa! hahahaha. Gostaram do capítulo?
Comentário respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
- Gu, durante o carnaval meu pai só ligou duas vezes. - Comentei, enquanto tomo café da manhã com meu irmão.
- Ele me liga todos os dias e sempre pergunta sobre todos os seus passos. - fiz uma careta entediada. - Ele nunca vai mudar. Nós podemos formar uma família, ter filhos e tudo sempre vai ser assim.
- É, eu sei disso.
- Tá tudo bem entre você e o Luan?
- Por quê? - franzi a testa. Eu não comentei com absolutamente ninguém sobre nossa discussão.
- Qualquer pessoa com dois olhos perceberia o clima entre vocês ontem. - Claro, todos perceberam. Ficamos distante a maior parte do tempo.
- Já estamos bem sim. - sorri de lado. Ele não perguntou o motivo apesar de já ter boa noção do que se trata, é tão discreto quando se trata da minha vida, aliás, da vida de toda a família. Não é nenhum pouco invasivo. Eu o amo por isso entre tantos outros motivos. - Vou ligar pra Bruninha. - falei levantando. Ela e Breno também vão conosco.
- Liga mesmo e acorda o dorminhoco do seu namorado.
- Ele já acordou. Ficou no banho, já deve tá descendo - ri de leve. Em todos esses dias Luan foi o último a acordar.
- Milagre hein?! Só não quero um temporal hoje. - ironizou brincalhão e nós rimos. Segui para a sala e encontrei os amigos de Luan descendo com ele. Dei um tchauzinho sorrindo e fui até a varanda.
- Thaila, cadê o beijinho de bom dia no mozão? - Rober disse divertido.
- Já dei. - ri de leve. Logo Bruna me atendeu e eu voltei minha atenção para a ligação.
- Maravilhosa, bom dia! - Disse com seu jeitinho amável de sempre. Sorri.
- Bom dia, maravilhosona! - rimos. - Vocês vão nos encontrar na praia?
- Pode ser. Fica até melhor, o hotel que estamos hospedados fica bem próximo.
- Então tá combinado. Eu te mando uma mensagem quando estivermos saindo daqui.
- Vou esperar. Tá tudo bem entre você e meu irmão? - Suspirei ao ver que realmente todos perceberam.
- Tá sim. Eu vi Miguel no primeiro dia de carnaval, esqueci completamente do acontecido e ele ficou irritadíssimo quando soube.
- Nossa, ele anda bem exagerado.
- Eu também acho. - respirei fundo. - Fazer o que se eu amo tanto seu irmão mesmo com seu ciúmes? - Riu de leve.
- Muita paciência com ele tá?
- Sempre tento. - Sorri.
- Ele precisava de alguém como você, exatamente como você. Fico feliz por vê-lo tão feliz.
- Que linda! Eu também estou muito feliz, ele me faz feliz apesar de todo o ciúmes.
- É, nenhum namoro é perfeito. - Percebi um tom estranho.
- O que isso quer dizer? - ela suspirou pesadamente.
- O Bre é muito companheiro, mas eu não suporto encontrar as ex peguetes dele. São completamente oferecidas, caras de pau. Me deixam constrangida e muito ciumenta. Ele me respeita, mas elas, elas não tem respeito algum por nosso relacionamento.
- Nossa, amiga. Tenho sorte de não esbarrar com as exs do Luan.
- Eu tento ser paciente e vou levar você como um espelho, sério.
- Só o amor pra nos fazer suportar os pontos fracos dos relacionamentos, sejam eles quais for. Amizade, namoro... Nunca é perfeito.
- É verdade.
- No caso da maioria das minhas amizade o defeito é a falta de tempo. Adoraria ver vocês, meus amigos, mais frequentemente.
- Nossa, eu adoraria muito! Nem mesmo as meninas que moram na mesma cidade que eu me veem todos os dias.
- Vida de universitária, amiga.
- Não vejo a hora de acabar. - rimos de leve. - Amiga, minha mãe tá ligando, preciso atender.
- Tá bom, nos vemos daqui a pouco.
- Beijo, amo você.
- Eu também. - desliguei e senti os braços de Luan em volta da minha cintura. Beijou minha bochecha e meu pescoço em seguida. - Já comeu?
- Não. - Beijou meu pescoço mais uma vez.
- Então vai, amor. Eu ainda preciso ir tomar banho. - Fiquei de frente pra ele.
- Tá, eu vou. - acariciou meu nariz com o seu.
- Vai logo. - dei um tapinha divertido em sua bunda e ele riu.
- Eu quero ficar pra sempre no Rio, quero que seja pra sempre carnaval. - Rober disse todo esparramado no sofá. O olhei sorrindo.
- Por qual motivo?
- Mulheres. - Respondeu naturalmente e eu ri.
- Pegamos umas ontem, gostei muito. - He-man disse satisfeito, estamos somente nós na sala. O restante estão espalhado em outros cômodos.
- Thaila não quis ajeitar esquemas com as amigas, mas a gente se garante. - Wellington disse e eu encolhi os olhos.
- Vocês querem pegar todas as minhas amigas? Sei muito bem que o Gu arrumou umas pra vocês no dia da gravação do dvd de JM. - eles riram e nem ao menos se defenderam. - Gaiatinhos! - usei a expressão muito conhecida em Fortaleza e eles me olharam sem entender. - Significa espertinhos. Falam muito em Fortaleza. - expliquei sorrindo e Luan ainda não me largou. - Preciso subir, amor. - o olhei, falando somente para ele ouvir.
- Você poderia ter ido comigo, gatinha. - Segurei o sorriso. Ele é tão lindo e eu adoro quando me chama de gatinha! - Tava conversando com quem? - Até demorou pra ele querer saber.
- Sua irmã. - respondi sem incomodo nenhum. - Vou lá. - fiz menção de me afastar, porém ele me segurou firme.
- Ei, me desculpa por ontem? - franzi a testa. - Eu fiz você se sentir mal, fiquei indiferente. Hoje eu vejo que exagerei um pouco. - Respire fundo.
-Para com essas atitudes, Luan. Isso vai desgastar nosso namoro. - Seus amigos continuam alheios a nossa conversa, estão rindo animadamente.
- Eu sei que é chato. Eu só... Não consigo controlar. Eu tenho medo de te perder. Não sei explicar, até porque eu nunca fui desse jeito. Você não me dar motivo nenhum pra eu ser assim. Eu só sou, eu só falo, faço merda. - vi sinceridade em seu olhar. - Nem mesmo eu sei lidar com isso. Nunca fui ciumento.
- Escolheu logo eu.
- Não foi escolha, Thaila.
- Tá, esquece isso. Eu te desculpo, só tenta evitar esse tipo de atitude.
- Eu não vou prometer que nunca mais vai acontecer, mas peço que tenha paciência, na verdade peço que você continue com essa paciência. Eu amo você. - Meu coração apaixonado derreteu todo com sua ultima frase.
- Eu também amo você. Vamos tentar esse amor durar tá bom? Só depende de nós dois. - ele assentiu e em abraçou. Beijou meu ombro repetidas vezes, com todo o carinho do mundo.
- Vai lá tomar seu banho. - Disse por fim e então lhe dei um beijinho rápido antes de me afastar. Subi pensando em nossa conversa. Ele sempre se arrepende depois, e pelo que parece ele não sabe realmente lidar com seu ciúmes, claramente se sente um idiota depois que consegue pensar direito.
(...)
* Horas depois...
Chegamos em casa bem cansados e felizes. Como sempre as conversas animadas e ao mesmo tempo rolam.
- Amiga, vem aqui. - Nanda me chamou e então minhas melhores amigas e eu entramos no quarto que elas estão. Na verdade Luíza está dormindo com Rodrigo, o que não foi surpresa para ninguém. Deitamos na cama ainda com areia da praia no corpo, somente de biquíni.
- Você vai voltar com o Luan? - Alice perguntou.
- Não. A Bru e o Breno vão voltar com ele. Vamos juntas. - pisquei o olho animada.
- Esses dias foram maravilhosos! - Luíza disse com um sorriso enorme.
- Claro que foi, dando todas as noites. - Fernanda foi direta e nós rimos.
- O Rodrigo é uma coisa que.... - suspirou. - Não dá pra resistir.
- Não faz inveja! - Alice fingiu indignação. Conversamos mais um pouco sobre assuntos bobos, até que Vini entrou no quarto com os amigos do Luan. Logo começaram a brincar conosco, fazendo suas gracinhas. Minhas amigas se deram muito bem com os amigos do meu namorado. Todos esses dias foram harmoniosos, divertidos. Eu realmente não vou esquecer. Conseguimos reunir amigos que eu não encontrava a algum tempo e sei que tão cedo não vou ver novamente. Aproveitei o pequeno tempo livre para postar uma foto, onde Luan apareceu por acaso atrás no jet ski:
" Acaba não carnavaaaal! "
Logo as fãs do Luan, minhas e fã clubes dedicados a nós dois começaram a comentar: " Acho que tem uma baleia branca na sua foto. " " Luan roubou a cena totaaal hahahaha" " Que fofo! " " É lindo esse amor, amo vocês! " " O que salvou a foto foi o meu @luansantana ", esses dentre tantos outros. Larguei o celular e defendi Alice em uma das brincadeiras de He-man.
Quando anoiteceu, fomos para mais um dia de desfiles das escolas de samba. Desta vez, aproveitei plenamente feliz, Luan o tempo todo sendo atencioso, brincalhão e carinhoso. A melhor maneira de se encerrar o carnaval. Logo que o desfile da ultima escola acabou, rapidamente fomos embora e em seguida para o aeroporto. Me despedir de Luan foi difícil como sempre é. Combinamos de nos ver próximo fim de semana. Afinal é o jantar na casa de meus pais. Juro que também não lembrei desse acontecimento esses dias, só de pensar fico nervosa. Meu pai não esconde o que pensa sobre Luan, espero que ele não exponha isso para o próprio. Lembro muito bem do seu sorrisinho quando contei sobre o jantar. Vou passar em São Paulo para pegar Julieta e durante os poucos minutos que vou permanecer lá, vou me certificar, pelo menos tentar, de que meu pai não vai me constranger, muito menos ao Luan.
OIIIIIIIIIIIII lindas! O casal passou o dia muitooo bem, felizes e ouve um pedido de desculpas do menino exagerado. Thaila ficou tensa ao lembrar do jantar. Tá mais perto que nuncaaaa! hahahaha. Gostaram do capítulo?
Comentário respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
segunda-feira, 20 de março de 2017
" Melhor maneira de reconciliação " Cap 107
Chegamos em casa com o sol já tomando conta do céu. Thaila e eu ficamos a maior parte do tempo distantes, o máximo que fizemos foi ficar um ao lado do outro. Ela me observou muito, me olhando com amor e também com cautela.
- Eu vou tomar um banho e volto pra conversar com você. - disse já caminhando até o banheiro. Suspirei me sentindo cansado. Sentei na cama e repassando mentalmente tudo que quero falar e questionar. Tirei a camiseta e o cinto da calça. Me desfiz dos sapatos também, ouvindo o barulho da água do chuveiro. Fiquei muito chateado por ela não ter dividido que viu o tal Miguel. Por quê não falou? Por quê não pretendia falar? Não colou se papinho de que esquece. Quem esquece quando ver um ex? Seja por memórias boas ou ruins, encontrar alguém que fez parte do passado não é algo tão insignificante a ponto de ser esquecido. Peguei meu celular e logo vi meu instagram repleto de fotos nossas, já sabem de dei entrevistas. Elas são umas danadinhas! Fiquei algumas publicações, até que Thaila saiu do banheiro, enrolada numa toalha. Nos olhamos rapidamente, pois logo ela desviou seu olhar do meu. Procurou uma calcinha em sua mala e logo vestiu por baixo da toalha. Fiquei olhando cada ato seu. Veio em minha direção e sentou-se na ponta da cama.
- Podemos começar? - perguntei.
- Claro. - Sentei, nossos olhares se encontrando o tempo todo.
- Por quê não me contou que viu seu ex?
- Porque eu esqueci. Eu já te disse isso.
- Thaila, ninguém esquece que viu um ex de um dia pro outro.
- Luan, eu fiquei muito feliz quando você chegou. Acha mesmo que com você chegando pra passar o carnaval comigo, eu lembraria do Miguel?
- E os outros dias? Em nenhum momento o reencontro se passou pela sua cabeça?
- Não. Juro que não. Nossos dias foram intensos, cheios de diversão. Não lembrei.
- Espero realmente que você não tenha lembrado, porque você quase arrancou minha cabeça fora por conta do camarote. Horas depois eu descubro que você não disse que viu seu ex. Não foi e nem é ciúmes. Eu só fiquei irritado pra caramba, porque você foi grosseira comigo por um motivo bobo, o seu motivo é bem maior.
- Maior? O que o Miguel significa pra você? Uma ameaça? Porque eu não vejo ele como um grande motivo. Já te disse que nosso relacionamento foi rápido, não teve metade da intensidade que tem com você.
- Beleza e se fosse o contrário? Eu encontrando uma ex e nem ao menos comentasse com você? - Ela franziu a testa.
- Se ela não significasse nada pra você, eu ficaria tranquila. Se ela não demonstrasse interesse, te respeitasse... Porque eu teria motivos pra agir feito você? - Fiquei calado com o semblante sério.
- Essa é uma das situações que nós só sabemos a nossa reação ao passarmos.
- Tá, então vamos esperar uma das suas várias pequetes, ex namoradas, aparecerem. Com certeza eu vou passa por isso. Quando isso acontecer, você avalia minha reação. - ela não escondeu a pitada de ironia em sua voz. Quase sorri ao ver sua petulância. Mordi o lábio inferior. - Vai ficar me olhando com esse ar de risinho?
- Você é muito atrevida sabia?
- Poderia ser até meu sobrenome. - disse ainda irônica. - Vai parar com essa merda de tratamento comigo? - Me olhou afetuosa.
- Tá, vou acreditar em você. Mas saiba que a partir do momento que você diz eu preciso falar mais com você, isso cabe a você também.
- Luan, a questão é que, o lance do camarote me envolvia e indiretamente envolvia minhas amigas e nosso combinado. Agora o Miguel, o reencontro com ele, não muda nada pra você, ou entre nós.
- Muda sim. A partir do momento que você é minha namorada e ele é seu ex. Muda.
- Tá, vamos esquecer isso. Me desculpa. Eu amo você e é muito ruim a sensação de ser tratada com frieza por você. - desabafou brevemente e eu senti culpa imediatamente. Tadinha!
- Vem cá. - sorri de lado, abri os braços. Logo ela engatinhou até meus braços. Me agarrou com força e eu também lhe abracei com firmeza. - Eu te amo, meu amor.
- Eu que amo, bebê. - falou com a voz abafada contra meu ombro. Sorri e afastei meu rosto de seu pescoço.
- Deixa eu dar um beijo, - ela me olhou, sua boca toda oferecida pra mim. Logo nossos lábios se envolveram, sua língua em minha boca sem perder tempo. Segurei seus cabelos com carinho e continuei sentindo as sensações que o beijo dela me trás. Porra, passei várias horas sem beijá-la. Logo a deitei na cama, deitei sob seu corpo e nós continuamos o beijo incansavelmente. Me desfiz de sua toalha e logo seus seios tocaram minha pele, se enrijecendo de imediato. - Quero sentir se tá cheirosinha mesmo. - falei divertido contra sua boca e ela só sabe sorrir. Cheirei seu pescoço com toda a leveza, em seguida meu rosto foi percorrendo seu corpo, que está somente com uma calcinha linda. Rosinha, delicada. Ao chegar entre suas pernas cheirei seu sexo por cima da calcinha. Percebi ela se arrepiar, a olhei e vi seus olhos escurecidos pela luxúria. - Quero provar se o gosto tá bom. - ela respirou pesadamente. Adoro saber e ver o efeito que causo nela. Afastei sua calcinha para o lado e abri seus lábios com os dedos. Deixando seu clitóris completamente exposto. Lambi toda a extensão e ela estremeceu ao sentir o primeiro contato direto. - É sempre bom. Eu adoro provar você. - falei a olhando e ela ofegou. Chupei seu clitóris levemente e ela soltou um gemidinho baixo. Meu dedo indicador percorreu o caminho até sua entrada, está molhadinha. Sorri a olhando, gostando do que estou vendo e sentindo. Seus olhos atentos a todo movimento, ansiosos também, desejosos. Espalhei sua umidade até chegar em clitóris, facilitando o deslizamento de meus dedos. O esfreguei devagarinho, pressionando um pouco seu ponto de prazer. Ela gemeu. Logo penetrei dois dedos lentamente e ela arqueou as costas, segurando firme os lençóis. Fiquei com os dedos parados dentro dela, é tão apertada! Está incrivelmente quente e molhada. Chupei seu clítoris e o prendi entre os dentes em seguida, começando a movimentar os dedos. Suas pálpebras estão baixas, a boca entreaberta, soltando gemidos frequentemente e as mãos segurando firme os lençóis. Está maluquinha e eu sou o causador disso. Que sensação boa! Comecei a fazer movimentos circulares em seu clitóris e sempre movimentando os dedos dentro dela. Ela precisa está pronta para me receber.
- Luan! - Disse em alto e bom som, quando lambi seu ponto de prazer mais rápido. Meu nome em sua boca, o movimento que seus lábios fazem, seu tom de voz. Eu adoro vê-la falar meu nome em toda e qualquer situação. - Dá aqueles toques com a língua. - pediu. Ela adora quando prendo seu clítoris entre os dentes e o toco com a língua.
- Vai gozar pra mim?
- Sem dificuldade alguma. - responde de imediato com a voz falha. Sorri e fiz o que me pediu. Agilizei um pouco mais os movimentos dos dedos. É muito gostosa! E só minha. SOMENTE minha. Soltou gemidos mais altos e eu continuei concentrado em meu trabalho. Seu copo tenso, muito tenso, esperando a liberação que está chegando. Vai, goza pra mim. Todos os seus orgasmos são meus e sempre serão. Tremeu toda e segurou meus cabelos com força, quase os arrancando. Vi ela revirar os olhos e se derramando, banhando meus dedos com seu gozo. Continuei movimentando os dedos, agora mais devagarinho. Sua boceta pulsando, ainda mais apertada. Seus olhos agora estão fechados, sua boca ainda soltando gemidinhos baixinhos. Tirei meus dedos de dentro dela, sentindo suas paredes apertando. Voltei a penetrar com a língua e ela tremeu toda. Efeitos do orgasmo. Minha língua dentro e fora, dentro e fora, dentro e fora. Repetidamente. Depois de algumas vezes na mesma sequência, na mesma velocidade eu lhe dei um chupada caprichada. - Eu amo sua boca em mim. - disse em um sussurro quase inaudível. Sorri e sentei em cima de meus calcanhares, a olhando. Posso ficar aqui a vida toda tranquilamente, entre suas pernas, olhando seu estado de êxtase, olhos fechados que agora abriram minimamente e estão focados em mim, mesmo que bêbados por conta do orgasmo. Ela é linda. Linda, linda e linda! Estou dolorido, louco pra estar dentro dela. Me inclinei para frente e acariciei sua barriga carinhosamente e logo em seguida seus seios. Minha boca os alcançaram, um de cada vez, intercalando sempre. Chupando, lambendo preguiçosamente, enquanto ela acaricia meus cabelos, a respiração muito irregular, o coração acelerado. Seu pescoço já está suadinho. Ainda sustentando meu peso em meus braços, beijei sua bochecha e em seguida abaixo do seu olho. Ela está completamente relaxada, com um sorrisinho satisfeito nos lábios. Procurei sua boca, a invadindo com minha língua, ela correspondeu aviadamente.
- Tá pronta pra me receber? - a olhei. Assentiu com a cabeça. Sorri e levantei para me desfazer da calça jeans e da cueca. Logo vi meu pau saltar e senti um certo alívio por nada mais me apertar. Só quero o aperto dela, a temperatura dela e a umidade dela. - Fica de lado, gatinha. - Logo atendeu ao meu pedido e eu me posicionei logo atrás. Segurei um de suas pernas e seu pé agarrou como conseguiu a minha panturrilha. Passei meus dedos por ela, me certificando de que ainda está molhada o suficiente. Segurei meu pau e entrei até a metade. Nós dois gememos simultaneamente. Ela se alargando para me acomodar.
- Coloca tudo. - pediu e eu penetrei completamente. Segurei seu quadril com força e ofeguei em seu ouvido. Meu lugar. Só meu. Comecei a me movimentar, seus gemidos sendo a música que preenche o quarto, eu cada vez mais ofegante e suado. Sua mão alcançou meus cabelos e puxou forte. Pude ver seu sorriso e lhe dei um tapa onde minha mão está pousada. Comecei uma sequência frenética, ela gemeu alto, mas logo tapou a própria boca. Não estamos sozinhos nesta casa. Uma, duas, três, quatro... quinze investidas. Gemidos, suor e muito prazer. Investi fundo e lento seguidas vezes e ala gemeu longamente, assim como eu gemi em seu ouvido.
Ficamos transando, trocando posições. Eu me segurando para não gozar, tentando prolongar ao máximo nosso sexo. Não quero parar nunca!
- Toca meu clítoris. - pediu e então eu bombei e também acariciando seu ponto de prazer.
- Tá perto? - perguntei sabendo que já estou quase no limite.
- Tô. - Sussurrou em um gemido. Continuei enfiando, fundo, rápido. - Luan! - Disse meu nome de forma libertadora, alto, com os olhos fechados. Fui banhado mais uma vez e ao sentir seu ápice, senti o orgasmo tomando conta de minha bolas e em seguida tomando conta de meu pau. Gozei violentamente dentro dela, continuei penetrando até a último gota estar dentro dela. A abracei forte, com o braço em volta da sua cintura.
- Eu te amo. - beijei seus cabelos.
- Eu também.
- Foi muito bom. Sempre é. - Sussurrei e vi ela sorrir. Nos calamos, curtindo nosso momento. Minha ereção indo embora, mas continuei dentro dela. Ficamos alguns minutos calados, sua mão acariciando a minha e eu acariciando o finzinho da sua barriga. Precisamos de um banho. O sol se faz presente a bastante tempo. - Toma um banho rapidinho comigo? - Convidei.
- Sim, bebê. - sorri e a apertei mais. Amo seu jeitinho carinhoso. Parece um sonho esse namoro. É tão bom, nenhum relacionamento está sento tão bom quanto esse. Nenhuma foi tão paciente, compreensiva como ela. Nenhuma me completou como ela.
Como sempre eles se resolveram no final, se amando! As briguinhas sempre são resolvidas rapidamente. Ainda bem né?! Gostaram do hot, do capítulo?
Desculpem a ausência, eu ando realmente sem tempo. Tô aqui sempre que possível, postando pra vocês.
Comentários respondidooos, lindas!
Bjs, Jéssica.
- Eu vou tomar um banho e volto pra conversar com você. - disse já caminhando até o banheiro. Suspirei me sentindo cansado. Sentei na cama e repassando mentalmente tudo que quero falar e questionar. Tirei a camiseta e o cinto da calça. Me desfiz dos sapatos também, ouvindo o barulho da água do chuveiro. Fiquei muito chateado por ela não ter dividido que viu o tal Miguel. Por quê não falou? Por quê não pretendia falar? Não colou se papinho de que esquece. Quem esquece quando ver um ex? Seja por memórias boas ou ruins, encontrar alguém que fez parte do passado não é algo tão insignificante a ponto de ser esquecido. Peguei meu celular e logo vi meu instagram repleto de fotos nossas, já sabem de dei entrevistas. Elas são umas danadinhas! Fiquei algumas publicações, até que Thaila saiu do banheiro, enrolada numa toalha. Nos olhamos rapidamente, pois logo ela desviou seu olhar do meu. Procurou uma calcinha em sua mala e logo vestiu por baixo da toalha. Fiquei olhando cada ato seu. Veio em minha direção e sentou-se na ponta da cama.
- Podemos começar? - perguntei.
- Claro. - Sentei, nossos olhares se encontrando o tempo todo.
- Por quê não me contou que viu seu ex?
- Porque eu esqueci. Eu já te disse isso.
- Thaila, ninguém esquece que viu um ex de um dia pro outro.
- Luan, eu fiquei muito feliz quando você chegou. Acha mesmo que com você chegando pra passar o carnaval comigo, eu lembraria do Miguel?
- E os outros dias? Em nenhum momento o reencontro se passou pela sua cabeça?
- Não. Juro que não. Nossos dias foram intensos, cheios de diversão. Não lembrei.
- Espero realmente que você não tenha lembrado, porque você quase arrancou minha cabeça fora por conta do camarote. Horas depois eu descubro que você não disse que viu seu ex. Não foi e nem é ciúmes. Eu só fiquei irritado pra caramba, porque você foi grosseira comigo por um motivo bobo, o seu motivo é bem maior.
- Maior? O que o Miguel significa pra você? Uma ameaça? Porque eu não vejo ele como um grande motivo. Já te disse que nosso relacionamento foi rápido, não teve metade da intensidade que tem com você.
- Beleza e se fosse o contrário? Eu encontrando uma ex e nem ao menos comentasse com você? - Ela franziu a testa.
- Se ela não significasse nada pra você, eu ficaria tranquila. Se ela não demonstrasse interesse, te respeitasse... Porque eu teria motivos pra agir feito você? - Fiquei calado com o semblante sério.
- Essa é uma das situações que nós só sabemos a nossa reação ao passarmos.
- Tá, então vamos esperar uma das suas várias pequetes, ex namoradas, aparecerem. Com certeza eu vou passa por isso. Quando isso acontecer, você avalia minha reação. - ela não escondeu a pitada de ironia em sua voz. Quase sorri ao ver sua petulância. Mordi o lábio inferior. - Vai ficar me olhando com esse ar de risinho?
- Você é muito atrevida sabia?
- Poderia ser até meu sobrenome. - disse ainda irônica. - Vai parar com essa merda de tratamento comigo? - Me olhou afetuosa.
- Tá, vou acreditar em você. Mas saiba que a partir do momento que você diz eu preciso falar mais com você, isso cabe a você também.
- Luan, a questão é que, o lance do camarote me envolvia e indiretamente envolvia minhas amigas e nosso combinado. Agora o Miguel, o reencontro com ele, não muda nada pra você, ou entre nós.
- Muda sim. A partir do momento que você é minha namorada e ele é seu ex. Muda.
- Tá, vamos esquecer isso. Me desculpa. Eu amo você e é muito ruim a sensação de ser tratada com frieza por você. - desabafou brevemente e eu senti culpa imediatamente. Tadinha!
- Vem cá. - sorri de lado, abri os braços. Logo ela engatinhou até meus braços. Me agarrou com força e eu também lhe abracei com firmeza. - Eu te amo, meu amor.
- Eu que amo, bebê. - falou com a voz abafada contra meu ombro. Sorri e afastei meu rosto de seu pescoço.
- Deixa eu dar um beijo, - ela me olhou, sua boca toda oferecida pra mim. Logo nossos lábios se envolveram, sua língua em minha boca sem perder tempo. Segurei seus cabelos com carinho e continuei sentindo as sensações que o beijo dela me trás. Porra, passei várias horas sem beijá-la. Logo a deitei na cama, deitei sob seu corpo e nós continuamos o beijo incansavelmente. Me desfiz de sua toalha e logo seus seios tocaram minha pele, se enrijecendo de imediato. - Quero sentir se tá cheirosinha mesmo. - falei divertido contra sua boca e ela só sabe sorrir. Cheirei seu pescoço com toda a leveza, em seguida meu rosto foi percorrendo seu corpo, que está somente com uma calcinha linda. Rosinha, delicada. Ao chegar entre suas pernas cheirei seu sexo por cima da calcinha. Percebi ela se arrepiar, a olhei e vi seus olhos escurecidos pela luxúria. - Quero provar se o gosto tá bom. - ela respirou pesadamente. Adoro saber e ver o efeito que causo nela. Afastei sua calcinha para o lado e abri seus lábios com os dedos. Deixando seu clitóris completamente exposto. Lambi toda a extensão e ela estremeceu ao sentir o primeiro contato direto. - É sempre bom. Eu adoro provar você. - falei a olhando e ela ofegou. Chupei seu clitóris levemente e ela soltou um gemidinho baixo. Meu dedo indicador percorreu o caminho até sua entrada, está molhadinha. Sorri a olhando, gostando do que estou vendo e sentindo. Seus olhos atentos a todo movimento, ansiosos também, desejosos. Espalhei sua umidade até chegar em clitóris, facilitando o deslizamento de meus dedos. O esfreguei devagarinho, pressionando um pouco seu ponto de prazer. Ela gemeu. Logo penetrei dois dedos lentamente e ela arqueou as costas, segurando firme os lençóis. Fiquei com os dedos parados dentro dela, é tão apertada! Está incrivelmente quente e molhada. Chupei seu clítoris e o prendi entre os dentes em seguida, começando a movimentar os dedos. Suas pálpebras estão baixas, a boca entreaberta, soltando gemidos frequentemente e as mãos segurando firme os lençóis. Está maluquinha e eu sou o causador disso. Que sensação boa! Comecei a fazer movimentos circulares em seu clitóris e sempre movimentando os dedos dentro dela. Ela precisa está pronta para me receber.
- Luan! - Disse em alto e bom som, quando lambi seu ponto de prazer mais rápido. Meu nome em sua boca, o movimento que seus lábios fazem, seu tom de voz. Eu adoro vê-la falar meu nome em toda e qualquer situação. - Dá aqueles toques com a língua. - pediu. Ela adora quando prendo seu clítoris entre os dentes e o toco com a língua.
- Vai gozar pra mim?
- Sem dificuldade alguma. - responde de imediato com a voz falha. Sorri e fiz o que me pediu. Agilizei um pouco mais os movimentos dos dedos. É muito gostosa! E só minha. SOMENTE minha. Soltou gemidos mais altos e eu continuei concentrado em meu trabalho. Seu copo tenso, muito tenso, esperando a liberação que está chegando. Vai, goza pra mim. Todos os seus orgasmos são meus e sempre serão. Tremeu toda e segurou meus cabelos com força, quase os arrancando. Vi ela revirar os olhos e se derramando, banhando meus dedos com seu gozo. Continuei movimentando os dedos, agora mais devagarinho. Sua boceta pulsando, ainda mais apertada. Seus olhos agora estão fechados, sua boca ainda soltando gemidinhos baixinhos. Tirei meus dedos de dentro dela, sentindo suas paredes apertando. Voltei a penetrar com a língua e ela tremeu toda. Efeitos do orgasmo. Minha língua dentro e fora, dentro e fora, dentro e fora. Repetidamente. Depois de algumas vezes na mesma sequência, na mesma velocidade eu lhe dei um chupada caprichada. - Eu amo sua boca em mim. - disse em um sussurro quase inaudível. Sorri e sentei em cima de meus calcanhares, a olhando. Posso ficar aqui a vida toda tranquilamente, entre suas pernas, olhando seu estado de êxtase, olhos fechados que agora abriram minimamente e estão focados em mim, mesmo que bêbados por conta do orgasmo. Ela é linda. Linda, linda e linda! Estou dolorido, louco pra estar dentro dela. Me inclinei para frente e acariciei sua barriga carinhosamente e logo em seguida seus seios. Minha boca os alcançaram, um de cada vez, intercalando sempre. Chupando, lambendo preguiçosamente, enquanto ela acaricia meus cabelos, a respiração muito irregular, o coração acelerado. Seu pescoço já está suadinho. Ainda sustentando meu peso em meus braços, beijei sua bochecha e em seguida abaixo do seu olho. Ela está completamente relaxada, com um sorrisinho satisfeito nos lábios. Procurei sua boca, a invadindo com minha língua, ela correspondeu aviadamente.
- Tá pronta pra me receber? - a olhei. Assentiu com a cabeça. Sorri e levantei para me desfazer da calça jeans e da cueca. Logo vi meu pau saltar e senti um certo alívio por nada mais me apertar. Só quero o aperto dela, a temperatura dela e a umidade dela. - Fica de lado, gatinha. - Logo atendeu ao meu pedido e eu me posicionei logo atrás. Segurei um de suas pernas e seu pé agarrou como conseguiu a minha panturrilha. Passei meus dedos por ela, me certificando de que ainda está molhada o suficiente. Segurei meu pau e entrei até a metade. Nós dois gememos simultaneamente. Ela se alargando para me acomodar.
- Coloca tudo. - pediu e eu penetrei completamente. Segurei seu quadril com força e ofeguei em seu ouvido. Meu lugar. Só meu. Comecei a me movimentar, seus gemidos sendo a música que preenche o quarto, eu cada vez mais ofegante e suado. Sua mão alcançou meus cabelos e puxou forte. Pude ver seu sorriso e lhe dei um tapa onde minha mão está pousada. Comecei uma sequência frenética, ela gemeu alto, mas logo tapou a própria boca. Não estamos sozinhos nesta casa. Uma, duas, três, quatro... quinze investidas. Gemidos, suor e muito prazer. Investi fundo e lento seguidas vezes e ala gemeu longamente, assim como eu gemi em seu ouvido.
Ficamos transando, trocando posições. Eu me segurando para não gozar, tentando prolongar ao máximo nosso sexo. Não quero parar nunca!
- Toca meu clítoris. - pediu e então eu bombei e também acariciando seu ponto de prazer.
- Tá perto? - perguntei sabendo que já estou quase no limite.
- Tô. - Sussurrou em um gemido. Continuei enfiando, fundo, rápido. - Luan! - Disse meu nome de forma libertadora, alto, com os olhos fechados. Fui banhado mais uma vez e ao sentir seu ápice, senti o orgasmo tomando conta de minha bolas e em seguida tomando conta de meu pau. Gozei violentamente dentro dela, continuei penetrando até a último gota estar dentro dela. A abracei forte, com o braço em volta da sua cintura.
- Eu te amo. - beijei seus cabelos.
- Eu também.
- Foi muito bom. Sempre é. - Sussurrei e vi ela sorrir. Nos calamos, curtindo nosso momento. Minha ereção indo embora, mas continuei dentro dela. Ficamos alguns minutos calados, sua mão acariciando a minha e eu acariciando o finzinho da sua barriga. Precisamos de um banho. O sol se faz presente a bastante tempo. - Toma um banho rapidinho comigo? - Convidei.
- Sim, bebê. - sorri e a apertei mais. Amo seu jeitinho carinhoso. Parece um sonho esse namoro. É tão bom, nenhum relacionamento está sento tão bom quanto esse. Nenhuma foi tão paciente, compreensiva como ela. Nenhuma me completou como ela.
Como sempre eles se resolveram no final, se amando! As briguinhas sempre são resolvidas rapidamente. Ainda bem né?! Gostaram do hot, do capítulo?
Desculpem a ausência, eu ando realmente sem tempo. Tô aqui sempre que possível, postando pra vocês.
Comentários respondidooos, lindas!
Bjs, Jéssica.
sexta-feira, 17 de março de 2017
" Miguel novamente. " Cap 106
- Sua mulher tá gata viu?! - Testa disparou no carro.
- Tá maluco, cara? - o olhei através do retrovisor interno e Vinícius riu.
- Ela postou uma foto agorinha, não sou cego. - Vi meu amigo dar de ombros e todos riram. Neguei com a cabeça.
- Tá linda mesmo, vai ter que ficar de olho boi. - He-man disse.
- Cadê essa foto? - perguntei curioso, ao pararmos no sinal. Testa me mostrou e eu sufoquei o palavrão, mas o sorriso escapou frouxo:
- Minha mulher é a coisa mais linda desse mundo. - Falei sorrindo e eles me zoaram, logo voltei minha atenção ao trânsito e fomos falamos sobre as experiências de namoros passados.
- Olha, o Claudinho estacionou. - Wellington observou.
- Deve ser aqui. A Deisy decidiu usar uma saia tão curta. - Vinícius suspirou e nós rimos, vendo toda a galera descer dos carros.
- Quem tem mulher esperando lá dentro, já pode ir buscar. - Um dos caras de São Paulo disse animado. Quando eu, Vinícius, Davi, Rodrigo e Breno que chegou pouco antes de sairmos, fizemos menção de dar passos a frente, elas saíram todas juntas. Um bando de mulheres bonitas, muito bonitas. Exalando sorrisos e cheiros maravilhosos.
- Que gatas! - Diego disse alto e logo todos os meninos começaram a elogiá-las. Thaila e eu logo nos aproximamos.
- Você tá... Meu Deus! - ergui as sobrancelhas completamente sem fôlego. Ela me deixa assim. Pessoalmente está ainda mais linda. Deu uma voltinha toda linda e sorrindo.
- Gostou?
- Tá linda demais. - Ela ficou toda boba, inclinou a cabeça para o lado e me abraçou com carinho.
- Vamos! - ouvi um dos meninos chamando. Deixei um beijinho nos lábios da minha namorada e então entramos nos carros.
- Você falou com as meninas sobre o camarote? - perguntei.
- Falei, elas até ficaram do seu lado e a Deisy comemorou porque não vai ficar somente com homens. - Deisy riu concordando.
- Ainda bem que ficou tudo bem. - Comentei e logo meus amigos iniciaram uma conversa com as meninas.
Não demoramos a chegar ao sambódromo, logo nos direcionamos para o camarote. Thaila se despediu das amigas com um abraço e então elas se separaram da gente. Demos as mãos e então logo fui parado para entrevistas. Gustavo uns dois passos a frente também concedendo entrevistas.
- Veio curtir o carnaval namorando? - A repórter perguntou.
- É. - olhei Thaila sorrindo. - Estamos aproveitando o feriado juntos. - Olhei a mulher a minha frente novamente. Fez mais duas perguntas e então caminhei, enquanto ela chama outro famoso. Mais a frente vi Gustavo falando agora com a galera do pânico.
- Ô Luan, vem cá! - Me chamaram logo me viram.
- E ai, beleza? - falei. Thaila continua ao meu lado e Gustavo também. Logo minha relação com meu cunhado foram as principais perguntas deles. Quando enfim conseguimos nos livrar deles, procuramos a grade do camarote.
- Vou buscar bebida. - Davi disse, então grande parte o acompanhou.
- Não vai beber nada? - Thaila perguntou, acariciando minha barba.
- Acho que sim. Quer que eu traga refri?
- Não, agora não.
- Então eu vou lá. - Ela assentiu e ficou junto de Deisy e mais dois caras da turma.
Demoramos um pouco no bar, muitas pessoas estão fazendo pedidos. Quando todos conseguimos as bebidas, voltamos para o mesmo lugar que antes. Agora tem mais pessoas que antes. Gu abraçou Thaila e beijou seus cabelos. Sorri os olhando. Ele é de extrema importância pra ela.
- Bubu, cê tá linda. - elogiei minha irmã.
- Obrigada, Pizinho. - Soltou beijo e eu sorri. Logo ela voltou a conversar com Deisy.
- Amor, bate uma foto aqui. - Thaila pediu.
- Segura pra mim. - lhe dei meu copo com bebida e ela me deu o seu celular, fez pose ao lado de Gustavo. - Mais uma? - Perguntei após fazer o registro.
- Essa ficou boa? - ela perguntou.
- Na minha opinião sim.
- Deixa eu ver. - Veio para meu lado e eu passei meu braço em volta do seus ombros, voltando a segurar minha bebida. - Ficou ótima. Vou postar. - Sorri e fiquei olhando ela postar:
" 💜💜💜 "
- Será que vai demorar muito pra começar os desfiles? - Perguntei, um pouco ansioso. Olhando a multidão de gente embaixo, talvez façam parte das escolas, estejam testando o local. Não sei.
- Acho que não. - me olhou e beijou minha bochecha, logo em seguida minha boca. Nos abraçamos e eu cheirei se pescoço, o beijando em seguida. Que cheiro gostoso! - Você tá um gostoso, sabia? - falou bem humorada e eu ri de leve. Beijei seus lábios novamente. O beijo dela é... Muito bom, muito, muito bom!
- E ai, parceiro! - ouvi Diego falar animado e então Thaila encerrou o beijo, olhando em direção de Diego, que cumprimenta um cara alto. Ele conversa com Diego e Gustavo animadamente.
- Tá louco, Miguel?! É muita mulher bonita mesmo! - Pude ouvir meu cunhado falar em meio a conversa deles.
- Puta merda! - Thaila resmungou. Agora a ficha caiu. É o ex dela! É o tal Miguel.
- Thaila, olha só a gente se encontrando de novo. - Ele disse sorrindo, sem maldade. Apenas sendo simpático. Que porra é essa de se encontrando de novo?
- Pois é. - riu fraco e eles se abraçaram. - Esse é o Luan, meu namorado e esse é Miguel, namoramos durante a adolescência. - Logo nos apresentou. Demos um aperto de mão e eu sorri sem mostrar os dentes, enquanto ele continua radiante.
- Vocês formam um casal bonito. - ele disse e eu sorri, ela beijou minha bochecha agradecendo.
- Cê volta quando pra Suíça? - Gustavo perguntou, tomando a atenção dele.
- A gente se encontrando novamente? - perguntei ironicamente e vi ela engolir seco.
- Eu vi ele. Acho que foi no primeiro dia de carnaval. - Ergui as sobrancelhas sem acreditar no que estou ouvindo.
- E você não me disse nada. Nem pretendia né?! - Tentei conter a raiva crescente. Filha da mãe!
- Isso não tem importância. Eu nem lembrei que vi ele desde que você chegou. - Se explicou, enquanto todos estão distraídos.
- Foda-se isso, Thaila. - Explodi, contendo o tom de voz. - Não importa? Você ficou totalmente sem ação, ainda tá toda tensa.
- É desconfortável, Luan. Só isso.
- Você quase fez um caralho de escândalo porque eu ganhei entradas para camarotes diferentes. Quase me crucificou por não falar com você. Consegue ver a diferença dos motivos? Sobre seu ex você não disse nada. Hipócrita!
- Nós estamos em um camarote com várias pessoas. Eu errei sim, mas agora não é hora, amor.
- Thaila, vou indo. - Ouvi a voz do ex e o olhei.
- Ah, tá bom. - ela sorriu toda sem graça e eles se abraçaram. Apertamos as mãos novamente.
- Até qualquer reencontro. - disse em tom de brincadeira, enquanto eu estou quase explodindo em pequenos pedaços de tanta raiva.
- É. - ela riu de leve e então ele se afastou. Cruzei os braços e foi impossível disfarçar minha cara de poucos amigos. - Você vai ficar com essa cara pelo resto da noite? - perguntou, quando ouvimos um homem anunciar que os desfiles vão começar.
- Vou. E com razão. - Olhei para o local onde as escolas passam, esperando. Que hipócrita do caramba! Por que ela age assim perto daquele Miguel? Juro por Deus que ciúmes eu não senti ao vê-lo, ele não se mostrou interessado em nenhum momento. Apenas foi gentil. Estou exalando raiva até pela respiração por conta dela. Escondeu que encontrou ele antes, mas discutiu comigo porque eu ganhei entradas para um camarote diferente das suas amigas. Que filha da mãe! Ela virou-se para ver o desfile da primeira escola se iniciar, ficando em em minha frente. Virei o copo com bebida, engolindo quase todo o álcool.
- Vai com calma, cara! - Vinícius disse sorrindo. E eu suspirei. - O problema é o morto e enterrado?
- Quem? - franzi a testa, enquanto o enredo da escola toma conta do sambódromo.
- O Miguel.
- Não exatamente. - me limitei a responder apenas isso.
- Relaxa, vamos curtir a noite. Vocês vão ter tempo pra se resolverem depois. - deu um tapinha em meu ombro e por conta do enorme barulho ninguém nos ouviu, nem mesmo Thaila que está a minha frente. Perdi totalmente a animação. Estou muito bravo e chateado também. Olhei pro lado e minha irmã está sambando junto de Deisy.
- Vem, Thai! - Bru chamou e apenas vi Thaila negar com a cabeça. Ela conseguiu estragar nossa noite, nada, nem ninguém vai salvar o fim da segunda feira de carnaval. Bebi o restinho da bebida e decidi não beber mais, caso contrário vou querer beber bastante e quero está bem consciente quando chegarmos em casa. Vou cobrar explicações e ela vai ouvir tudo que quero falar. Me olhou e eu respirei fundo a olhando também. Como é linda! Fez menção de falar algo, porém desistiu e voltou a ficar de costas pra mim. Pensei que curtiria essa noite agarradinho com ela, trocando beijos e carinhos. Nos divertindo juntos. Ela estragou meus planos. Tudo que eu quero é ir para casa que estamos e discutir o que precisa ser discutido.
OIIIIIIIIIIIII lindas! O capítulo foi bem tenso né?! Como todas já previam, ele descobriu da pior maneira. Luan está bravíssimo e Thaila evitou discutir na frente de todos. Como será o próximo capítulo? Palpites?
Obrigada por cada comentário! Adoro a interação de vocês comigo, já disse várias vezes, mas vou repetir sempre. Porque eu adoro messsmo!
Bjs, Jéssica.
- Tá maluco, cara? - o olhei através do retrovisor interno e Vinícius riu.
- Ela postou uma foto agorinha, não sou cego. - Vi meu amigo dar de ombros e todos riram. Neguei com a cabeça.
- Tá linda mesmo, vai ter que ficar de olho boi. - He-man disse.
- Cadê essa foto? - perguntei curioso, ao pararmos no sinal. Testa me mostrou e eu sufoquei o palavrão, mas o sorriso escapou frouxo:
- Minha mulher é a coisa mais linda desse mundo. - Falei sorrindo e eles me zoaram, logo voltei minha atenção ao trânsito e fomos falamos sobre as experiências de namoros passados.
- Olha, o Claudinho estacionou. - Wellington observou.
- Deve ser aqui. A Deisy decidiu usar uma saia tão curta. - Vinícius suspirou e nós rimos, vendo toda a galera descer dos carros.
- Quem tem mulher esperando lá dentro, já pode ir buscar. - Um dos caras de São Paulo disse animado. Quando eu, Vinícius, Davi, Rodrigo e Breno que chegou pouco antes de sairmos, fizemos menção de dar passos a frente, elas saíram todas juntas. Um bando de mulheres bonitas, muito bonitas. Exalando sorrisos e cheiros maravilhosos.
- Que gatas! - Diego disse alto e logo todos os meninos começaram a elogiá-las. Thaila e eu logo nos aproximamos.
- Você tá... Meu Deus! - ergui as sobrancelhas completamente sem fôlego. Ela me deixa assim. Pessoalmente está ainda mais linda. Deu uma voltinha toda linda e sorrindo.
- Gostou?
- Tá linda demais. - Ela ficou toda boba, inclinou a cabeça para o lado e me abraçou com carinho.
- Vamos! - ouvi um dos meninos chamando. Deixei um beijinho nos lábios da minha namorada e então entramos nos carros.
- Você falou com as meninas sobre o camarote? - perguntei.
- Falei, elas até ficaram do seu lado e a Deisy comemorou porque não vai ficar somente com homens. - Deisy riu concordando.
- Ainda bem que ficou tudo bem. - Comentei e logo meus amigos iniciaram uma conversa com as meninas.
Não demoramos a chegar ao sambódromo, logo nos direcionamos para o camarote. Thaila se despediu das amigas com um abraço e então elas se separaram da gente. Demos as mãos e então logo fui parado para entrevistas. Gustavo uns dois passos a frente também concedendo entrevistas.
- Veio curtir o carnaval namorando? - A repórter perguntou.
- É. - olhei Thaila sorrindo. - Estamos aproveitando o feriado juntos. - Olhei a mulher a minha frente novamente. Fez mais duas perguntas e então caminhei, enquanto ela chama outro famoso. Mais a frente vi Gustavo falando agora com a galera do pânico.
- Ô Luan, vem cá! - Me chamaram logo me viram.
- E ai, beleza? - falei. Thaila continua ao meu lado e Gustavo também. Logo minha relação com meu cunhado foram as principais perguntas deles. Quando enfim conseguimos nos livrar deles, procuramos a grade do camarote.
- Vou buscar bebida. - Davi disse, então grande parte o acompanhou.
- Não vai beber nada? - Thaila perguntou, acariciando minha barba.
- Acho que sim. Quer que eu traga refri?
- Não, agora não.
- Então eu vou lá. - Ela assentiu e ficou junto de Deisy e mais dois caras da turma.
Demoramos um pouco no bar, muitas pessoas estão fazendo pedidos. Quando todos conseguimos as bebidas, voltamos para o mesmo lugar que antes. Agora tem mais pessoas que antes. Gu abraçou Thaila e beijou seus cabelos. Sorri os olhando. Ele é de extrema importância pra ela.
- Bubu, cê tá linda. - elogiei minha irmã.
- Obrigada, Pizinho. - Soltou beijo e eu sorri. Logo ela voltou a conversar com Deisy.
- Amor, bate uma foto aqui. - Thaila pediu.
- Segura pra mim. - lhe dei meu copo com bebida e ela me deu o seu celular, fez pose ao lado de Gustavo. - Mais uma? - Perguntei após fazer o registro.
- Essa ficou boa? - ela perguntou.
- Na minha opinião sim.
- Deixa eu ver. - Veio para meu lado e eu passei meu braço em volta do seus ombros, voltando a segurar minha bebida. - Ficou ótima. Vou postar. - Sorri e fiquei olhando ela postar:
" 💜💜💜 "
- Será que vai demorar muito pra começar os desfiles? - Perguntei, um pouco ansioso. Olhando a multidão de gente embaixo, talvez façam parte das escolas, estejam testando o local. Não sei.
- Acho que não. - me olhou e beijou minha bochecha, logo em seguida minha boca. Nos abraçamos e eu cheirei se pescoço, o beijando em seguida. Que cheiro gostoso! - Você tá um gostoso, sabia? - falou bem humorada e eu ri de leve. Beijei seus lábios novamente. O beijo dela é... Muito bom, muito, muito bom!
- E ai, parceiro! - ouvi Diego falar animado e então Thaila encerrou o beijo, olhando em direção de Diego, que cumprimenta um cara alto. Ele conversa com Diego e Gustavo animadamente.
- Tá louco, Miguel?! É muita mulher bonita mesmo! - Pude ouvir meu cunhado falar em meio a conversa deles.
- Puta merda! - Thaila resmungou. Agora a ficha caiu. É o ex dela! É o tal Miguel.
- Thaila, olha só a gente se encontrando de novo. - Ele disse sorrindo, sem maldade. Apenas sendo simpático. Que porra é essa de se encontrando de novo?
- Pois é. - riu fraco e eles se abraçaram. - Esse é o Luan, meu namorado e esse é Miguel, namoramos durante a adolescência. - Logo nos apresentou. Demos um aperto de mão e eu sorri sem mostrar os dentes, enquanto ele continua radiante.
- Vocês formam um casal bonito. - ele disse e eu sorri, ela beijou minha bochecha agradecendo.
- Cê volta quando pra Suíça? - Gustavo perguntou, tomando a atenção dele.
- A gente se encontrando novamente? - perguntei ironicamente e vi ela engolir seco.
- Eu vi ele. Acho que foi no primeiro dia de carnaval. - Ergui as sobrancelhas sem acreditar no que estou ouvindo.
- E você não me disse nada. Nem pretendia né?! - Tentei conter a raiva crescente. Filha da mãe!
- Isso não tem importância. Eu nem lembrei que vi ele desde que você chegou. - Se explicou, enquanto todos estão distraídos.
- Foda-se isso, Thaila. - Explodi, contendo o tom de voz. - Não importa? Você ficou totalmente sem ação, ainda tá toda tensa.
- É desconfortável, Luan. Só isso.
- Você quase fez um caralho de escândalo porque eu ganhei entradas para camarotes diferentes. Quase me crucificou por não falar com você. Consegue ver a diferença dos motivos? Sobre seu ex você não disse nada. Hipócrita!
- Nós estamos em um camarote com várias pessoas. Eu errei sim, mas agora não é hora, amor.
- Thaila, vou indo. - Ouvi a voz do ex e o olhei.
- Ah, tá bom. - ela sorriu toda sem graça e eles se abraçaram. Apertamos as mãos novamente.
- Até qualquer reencontro. - disse em tom de brincadeira, enquanto eu estou quase explodindo em pequenos pedaços de tanta raiva.
- É. - ela riu de leve e então ele se afastou. Cruzei os braços e foi impossível disfarçar minha cara de poucos amigos. - Você vai ficar com essa cara pelo resto da noite? - perguntou, quando ouvimos um homem anunciar que os desfiles vão começar.
- Vou. E com razão. - Olhei para o local onde as escolas passam, esperando. Que hipócrita do caramba! Por que ela age assim perto daquele Miguel? Juro por Deus que ciúmes eu não senti ao vê-lo, ele não se mostrou interessado em nenhum momento. Apenas foi gentil. Estou exalando raiva até pela respiração por conta dela. Escondeu que encontrou ele antes, mas discutiu comigo porque eu ganhei entradas para um camarote diferente das suas amigas. Que filha da mãe! Ela virou-se para ver o desfile da primeira escola se iniciar, ficando em em minha frente. Virei o copo com bebida, engolindo quase todo o álcool.
- Vai com calma, cara! - Vinícius disse sorrindo. E eu suspirei. - O problema é o morto e enterrado?
- Quem? - franzi a testa, enquanto o enredo da escola toma conta do sambódromo.
- O Miguel.
- Não exatamente. - me limitei a responder apenas isso.
- Relaxa, vamos curtir a noite. Vocês vão ter tempo pra se resolverem depois. - deu um tapinha em meu ombro e por conta do enorme barulho ninguém nos ouviu, nem mesmo Thaila que está a minha frente. Perdi totalmente a animação. Estou muito bravo e chateado também. Olhei pro lado e minha irmã está sambando junto de Deisy.
- Vem, Thai! - Bru chamou e apenas vi Thaila negar com a cabeça. Ela conseguiu estragar nossa noite, nada, nem ninguém vai salvar o fim da segunda feira de carnaval. Bebi o restinho da bebida e decidi não beber mais, caso contrário vou querer beber bastante e quero está bem consciente quando chegarmos em casa. Vou cobrar explicações e ela vai ouvir tudo que quero falar. Me olhou e eu respirei fundo a olhando também. Como é linda! Fez menção de falar algo, porém desistiu e voltou a ficar de costas pra mim. Pensei que curtiria essa noite agarradinho com ela, trocando beijos e carinhos. Nos divertindo juntos. Ela estragou meus planos. Tudo que eu quero é ir para casa que estamos e discutir o que precisa ser discutido.
OIIIIIIIIIIIII lindas! O capítulo foi bem tenso né?! Como todas já previam, ele descobriu da pior maneira. Luan está bravíssimo e Thaila evitou discutir na frente de todos. Como será o próximo capítulo? Palpites?
Obrigada por cada comentário! Adoro a interação de vocês comigo, já disse várias vezes, mas vou repetir sempre. Porque eu adoro messsmo!
Bjs, Jéssica.
quarta-feira, 15 de março de 2017
" Falta de comunicação" Cap 105
Depois que chegamos da balada, Thaila e eu nos amamos sem pressa, durante mais ou menos duas horas. Tudo que eu queria para finalizar a noite. Acordei sentindo beijos espalhados por meu rosto, era ela. Seu olhar de satisfação me faz quase explodir de felicidade. Qualquer homem adoraria receber o olhar que eu recebo sempre que ela acorda ao meu lado. Ela desceu primeiro, depois de vestir o bíquini e colocar somente um short jeans. Vamos a praia, combinamo pouco antes de dormir. Bruna virá com Breno nos ver a tarde. Tudo já está combinado. Olhei o instagram depois de responder várias mensagens no grupo da família, dos amigos e do trabalho. Logo vi uma postagem dela:
" 👙 "
Curti e mais abaixo, vi uma postagem de Alice, onde Thaila também está, juntamente com gringa e Rebeca:
" My girls 😍😍 "
Nossa, realmente já passou uns minutos desde que ela saiu do quarto. Olhei mais um pouco e vi algumas fotos de qualidade ruim quando chegamos na balada ontem. Os fã clubes postaram um vídeo curto também. Thaila de mãos dadas comigo, enquanto eu falo com Rober. A pessoa que gravou estava de costas pra nós. Sorri ao lembrar o quanto ela estava brava por conta do beijo que a maluquinha do restaurante roubou de mim. Apesar de ter ficado chateado com o que aconteceu no momento, agora me permito sorrir ao lembrar. Ela fica tão linda com ciúmes! É tão raro isso acontecer, ela fica absurdamente linda com ciúmes de mim. Acho bom que ela não seja ciumenta, eu sempre fui sufocado nos outros relacionamentos. Ela é a primeira namorada tranquila que tenho, adoro isso nela. Juro que não queria ser tão chato com meu ciúmes, porém é algo incontrolável. Decidi tomar banho e descer para encontrar todos. Vi algumas pessoas na sala, os cumprimentei e falamos um pouco sobre a balada ontem. Thaila não está entre eles, o restante do grupo está na cozinha. Caminhei para lá.
- O dorminhoco acordou! - Gustavo disse com a voz afeminada. E eu sorri.
- Bom dia! - falei e logo me aproximei de Thaila.
- Só estávamos esperando você pra irmos a praia. - Diego disse.
- Bora agora! - Alice bateu no balcão animada.
- Gente, meu bebê precisa comer. - Thaila falou cuidadosa.
- Segura o vômito de arco-íris. - Testa disse e todos gargalharam.
- Senta, amor. - Ela apontou para a cadeira vazia. Fiz o que ela disse e então continuei conversando com a turma, assuntos aleatórios. Thaila colocou alguns alimentos na mesa pra mim e eu escolhi o que quero. Falei com meu cunhado sobre a minha parte do dinheiro para os alimentos e bebidas, assim como meus amigos também falaram. Combinamos de eu entregar nossa parte no dia do jantar na casa dos pais dele.
Com alguns minutos depois, fomos a praia. Mais uma vez recebi os pedidos de fotos, porém desta vez, eu não soltei a mão de Thaila em nenhum momento. Quero evitar situações constrangedoras. A praia está relativamente lotada. A galera escolheu uma barraca e então nos acomodamos. Thaila e Fernanda se animaram para ir até o mar.
- Ei, eu vou também. - Deisy disse e logo levantou-se com o celular na mão. Logo voltei minha atenção a Vinícius que iniciou uma conversa comigo. Quando dei uma olhadinha, percebi que elas estão batendo foto. Pra quem iria ao mar...
(...)
Chegamos em casa satisfeitos depois de um bom almoço na praia, depois de um banho bom no mar e muita diversão.
- Bubu já deve tá chegando. - Thaila disse, logo que a gente entrou no quarto para tomarmos banho, tirar a areia do mar.
- É. Você deve vir tomar banho comigo. - falei já me despindo.
- Banho, banho mesmo? - perguntou desconfiada e eu ri.
- Claro. Minha irmã tá chegando, mas só por isso. - desta vez foi ela quem riu. Logo ficamos completamente pelados e entramos no banheiro. Como ela está logo a minha frente, aproveitei para olhar seu corpo. Que mulher linda e pequenininha! Sua cinturinha fina, seus quadris largos... É linda!
- Quando o carnaval acabar, vamos ficar longe de novo. - Lamentou já ligando o chuveiro.
- Depois do carnaval eu ainda tenho dois dias de folga. Posso ir ficar com você em Fortaleza. - falei passando os braços em volta da sua cintura.
- Não, que isso! Seria muito abuso da minha parte, você tem que ficar com sua família também. - Sorri ao ver o quão compreensiva e sensata ela é. Como não amar? - Já estamos passando esses dias maravilhosos juntos e no próximo fim de semana também estaremos juntos.
- O tão esperado jantar e ainda tem o jogo do Gustavo no domingo.
- É. - sorriu largamente ao lembrar do jogo do irmão. - Amor, então você só vai ter show na sexta?
- Na sexta e no domingo. Depois do jogo eu vou viajar.
- Entendi. Você tá gostando mesmo desses dias, das pessoas? - Perguntou cuidadosa, preocupada com meu bem estar.
- Claro. Eles são bem legais. Mas é como eu disse, não ficaria tranquilo em te deixar sozinha com esse monte de homem. - ela revirou os olhos e ficou de costas pra mim, pegando o shampoo.
- Vou lavar seus cabelos. - Colocou um pouco de shampoo em sua mão e então virou-se de frente pra mim novamente. - Abaixa a cabeça. - falou ao perceber que ficaria complicado pra ela, por conta da nossa diferença de altura. Ri de leve e fiz o que me pediu. Vi ela ainda assim ficar na ponta dos pés e logo suas mãos começaram a ensaboar meus cabelos.
Ao sairmos do banho e nos vestirmos com roupas fresca, descemos para junto de todos. Não demorou muito e minha irmã ligou dizendo que chegou.
- Vou abrir a porta pra ela. - Thaila disse e já saiu correndo toda animada, enquanto nós permanecemos dividimos na sala e na varanda da mesma.
- Oi! - Ouvi Bru falar e olhei em sua direção. Está com Breno. Todos responderam educadamente.
- Essa é minha amiga e o Breno, namorado dela. - Thaila falou alto, para todos ouvirem.
- Vini! - Bubu disse animada e já foi de encontro com o amigo de Thaila. Me aproximei e falei com Breno, logo nos juntamos a galera do sofá e logo os meninos fizeram ele se sentir extremamente a vontade, assim como Bruna, que não para de falar. Só para variar as conversas se misturam, as risadas, as brincadeiras.
- Pi, você largou tudo em Salvador pra vir pra cá? - Bruna falou comigo, então a maioria continua em outros assuntos.
- No Rio tem gente mais interessante. - pisquei e ela riu junto de Thaila.
- Mais tarde tem as escolas, todas as vezes eu fico encantada!
- É, eu acho lindo também. - Thai disse.
- Pena que vamos ficar em camarotes diferentes. - Bubu fez bico.
- Não, vamos pro da Brahma também. - falei.
- Não, o Gu e os meninos vão pra lá. Eu e as meninas vamos pra outro. - Thaila me olhou com as sobrancelhas erguidas.
- Como assim? Eu trouxe as entradas pra lá. Ganhei duas. Uma pra mim e outra pra você. Trouxe aquelas camisetas que eles dão também. Os bois já compraram a entrada deles e tudo mais.
- Eu já comprei junto com as meninas, Luan. Por que você não me disse nada?
- Porque eu pensei que ia ficar todo mundo junto. - Ela suspirou.
- Que situação você me meteu... - negou com a cabeça e eu ergui as sobrancelhas.
- Qualquer coisa vocês me falam mais tarde. - Bruna disse, na tentativa de deixar mais leve a conversa. - Vini, tô esperando por outro desfile seu de maiô. - Minha irmã disse rindo.
- Você perdeu o das meninas, vestidas de homem. - Bru gargalhou e Thaila continua me olhando.
- Quê? - perguntei.
- Não sei o que fazer com você. Como vou furar assim com as meninas? - Todos conversam animadamente, alheios ao nosso diálogo.
- Eu nunca imaginei que você tivesse planejado ficar somente com suas amigas. - Falei um pouco irritado. - Faz o que você quiser. - Disse por fim, quebrando nosso contato visual.
- Eu vou pra mesma merda de camarote que você. Aprende a se comunicar mais comigo, tá bom? - Disse irritada também.
- Eu imaginei que todos ficariam juntos. Como Gustavo disse que ficaria no da Brahma, pensei que você também fosse. - Falei agora chateado. Ela não precisa falar assim. Qualquer pessoa no meu lugar, pensaria da mesma forma. Sempre que possível ela está junto do irmão.
- Tá, tá. Depois eu quero ver as camisetas, preciso customizar a minha. - Apenas assenti e logo fui mencionado em um assunto das meninas, iniciamos uma conversa e eu não quero falar com essa grosseira do caramba por agora.
(...)
Os meninos acabaram se vestindo as roupas das meninas, tudo começou quando Bruna e Thaila entregaram que Vinícius fez um desfile em uma viagem, quando minha irmã ficou na casa da minha namorada. Eu fiquei de fora junto com Breno e nos permitimos rir bastante.
- Essa cropped com essa cor amarelo fosco e combina muito com essa saia vermelha. - Davi disse com voz afeminada, eles fazem os comentários de suas roupas, em uma combinação ridícula. Fingindo serem entendedores do assunto. Gargalhei bastante com cada comentário, as meninas batem palmas e não para de rir. Não falei com Thaila e nenhum momento, fiquei chateado pelo jeito que me tratou. Ficamos nos divertindo a tarde toda, entre conversas e muitas brincadeiras. Breno e eu cantamos algumas músicas sem violão mesmo, e Gustavo tentou também, apenas tentou já que não canta nada. Rimos dele e fizemos várias piadinhas com sua voz.
- Precisamos voltar pro hotel, tenho que preparar maquiagem, cabelo. - Bruna disse.
- Você poderia ir no cabeleireiro amigo do Claudinho com a gente. - Rebeca fez o convite.
- Vão todas vocês? - Minha irmã perguntou e as meninas assentiram. Não sabia que tinham marcado.
- Lá não é luxuoso, mas o cara manda muito bem. - Claudinho disse pra elas.
- É, já fui com a Rebeca. Ele manda muito bem mesmo! - Gringa disse.
- Acho que vou então. - Minha irmã se rendeu.
- Então vamos! - Fernanda disse animada, já levantando. - Bruna, nós vamos sair daqui com a roupa da noite e de lá do salão, encontramos os meninos. - Fernanda continuou a explicar
- Vem aqui comigo. - Thaila falou comigo pela primeira vez desde a nossa pequena discussão. Segurou minha mão e então subimos com Deisy, enquanto o restante das meninas estão nos quartos de baixo.
- Até daqui a pouco, amiga. - Deisy se despediu de Thaila e beijou meu rosto, antes de entrar em seu quarto.
- Você vai querer sua camiseta? - pergunte, enquanto Thaila abre a porta.
- É. - entramos no quarto. - Você quer que eu customize a sua também? - me olhou sem soltar minha mão.
- Não. - larguei sua mão e fui até minha mala, pegando a camiseta dela.
- Você tá chateado. - Ela não fez uma pergunta. Ela confirmou. Lhe entreguei a camiseta e antes de eu me afastar, ela segurou meu braço. - Desculpa tá?! Eu fui grosseira sim e agora eu consigo entender você, mas em nenhum momento você conversou comigo.
- Thaila, eu fiz isso com a melhor das intenções. Nunca imaginei que seriam camarotes separados. Não quero mais ficar discutindo sobre isso. - falei olhando em seus olhos.
- Nem eu quero discutir. Você me desculpa? - Me olhou com sua melhor carinha fofa.
- Tá. - suspirei e ela toda sorridente ficou na ponta dos pés e me deu um beijo.
- Thai, Pi? - Ouvimos a voz da Bruna e batidas na porta.
- Te amo. - Thaila sussurrou antes de se afastar para abrir a porta.
- Amiga, eu tô indo. Vou me arrumar no hotel e encontro vocês no endereço que o Claudinho me passou do salão. - Ouvi Bruna falar.
- Tá bom. Beijo, meu amor. - Thaila disse carinhosa e pude ver as duas se abraçando.
- Tchau, pi. - Se despediu após o abraço com minha namorada. Me aproximei enquanto Thaila abraça Breno. Depois de abraços, eles se foram.
Vi Thaila olhar vídeos no YouTube, enquanto corta a camiseta como a moça ensina.
- Terminei. - suspirou me olhando. Continuo deitado na cama, desde que ela desceu para procurar tesoura. - Preciso correr pro banho. Você acha que ficou bom? - me mostrou.
- Ficou, uai. - dei de ombros.
- Obrigada pela enorme importância, Luan. - Fez drama e eu ri de leve. Ela caminhou rapidamente em direção ao banheiro. Está toda atrasada.
Fiquei distraído com o celular, enquanto ela se arruma. - Amor, tô indo. - falou rapidamente e então a olhei. Puta que pariu! Que gata! Se inclinou para me dar um beijinho, porém eu a segurei pela cintura, fazendo ela deitar sob mim. - Luan! - me repreendeu rindo.
- Tá uma gostosa. É sempre gostosa, mas hoje cê tá o mal caminho inteiro. - falei contra sua boca e ela riu. Lhe beijei, mas ela encerrou antes que eu pudesse prolongar mais.
- Preciso ir, já estou atrasada demais.
- Vai lá. Daqui a algumas horas passo pra pegar você. - Ela assentiu sorrindo e logo sumiu do quarto. Que mulher, meu Deus! Que mulher! Hoje eu ficarei o tempo todo ao seu lado, de jeito nenhum vou querer ela longe de mim.
Lindas, vocês não sabem a correria que foi pra acabar esse capítulo. Não acho que tenha saído muito bom, mas com a correria desses dias, foi o melhor que consegui. Desculpem a ausência. A falta de tempo me pegou de jeito, os minutinhos que tive livre, escrevi um pouquinho, um pouquinho e agora consegui finalizar. Próximo capítulo tem novidadeeee! Será que alguém acerta?????
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
" 👙 "
Curti e mais abaixo, vi uma postagem de Alice, onde Thaila também está, juntamente com gringa e Rebeca:
" My girls 😍😍 "
Nossa, realmente já passou uns minutos desde que ela saiu do quarto. Olhei mais um pouco e vi algumas fotos de qualidade ruim quando chegamos na balada ontem. Os fã clubes postaram um vídeo curto também. Thaila de mãos dadas comigo, enquanto eu falo com Rober. A pessoa que gravou estava de costas pra nós. Sorri ao lembrar o quanto ela estava brava por conta do beijo que a maluquinha do restaurante roubou de mim. Apesar de ter ficado chateado com o que aconteceu no momento, agora me permito sorrir ao lembrar. Ela fica tão linda com ciúmes! É tão raro isso acontecer, ela fica absurdamente linda com ciúmes de mim. Acho bom que ela não seja ciumenta, eu sempre fui sufocado nos outros relacionamentos. Ela é a primeira namorada tranquila que tenho, adoro isso nela. Juro que não queria ser tão chato com meu ciúmes, porém é algo incontrolável. Decidi tomar banho e descer para encontrar todos. Vi algumas pessoas na sala, os cumprimentei e falamos um pouco sobre a balada ontem. Thaila não está entre eles, o restante do grupo está na cozinha. Caminhei para lá.
- O dorminhoco acordou! - Gustavo disse com a voz afeminada. E eu sorri.
- Bom dia! - falei e logo me aproximei de Thaila.
- Só estávamos esperando você pra irmos a praia. - Diego disse.
- Bora agora! - Alice bateu no balcão animada.
- Gente, meu bebê precisa comer. - Thaila falou cuidadosa.
- Segura o vômito de arco-íris. - Testa disse e todos gargalharam.
- Senta, amor. - Ela apontou para a cadeira vazia. Fiz o que ela disse e então continuei conversando com a turma, assuntos aleatórios. Thaila colocou alguns alimentos na mesa pra mim e eu escolhi o que quero. Falei com meu cunhado sobre a minha parte do dinheiro para os alimentos e bebidas, assim como meus amigos também falaram. Combinamos de eu entregar nossa parte no dia do jantar na casa dos pais dele.
Com alguns minutos depois, fomos a praia. Mais uma vez recebi os pedidos de fotos, porém desta vez, eu não soltei a mão de Thaila em nenhum momento. Quero evitar situações constrangedoras. A praia está relativamente lotada. A galera escolheu uma barraca e então nos acomodamos. Thaila e Fernanda se animaram para ir até o mar.
- Ei, eu vou também. - Deisy disse e logo levantou-se com o celular na mão. Logo voltei minha atenção a Vinícius que iniciou uma conversa comigo. Quando dei uma olhadinha, percebi que elas estão batendo foto. Pra quem iria ao mar...
(...)
Chegamos em casa satisfeitos depois de um bom almoço na praia, depois de um banho bom no mar e muita diversão.
- Bubu já deve tá chegando. - Thaila disse, logo que a gente entrou no quarto para tomarmos banho, tirar a areia do mar.
- É. Você deve vir tomar banho comigo. - falei já me despindo.
- Banho, banho mesmo? - perguntou desconfiada e eu ri.
- Claro. Minha irmã tá chegando, mas só por isso. - desta vez foi ela quem riu. Logo ficamos completamente pelados e entramos no banheiro. Como ela está logo a minha frente, aproveitei para olhar seu corpo. Que mulher linda e pequenininha! Sua cinturinha fina, seus quadris largos... É linda!
- Quando o carnaval acabar, vamos ficar longe de novo. - Lamentou já ligando o chuveiro.
- Depois do carnaval eu ainda tenho dois dias de folga. Posso ir ficar com você em Fortaleza. - falei passando os braços em volta da sua cintura.
- Não, que isso! Seria muito abuso da minha parte, você tem que ficar com sua família também. - Sorri ao ver o quão compreensiva e sensata ela é. Como não amar? - Já estamos passando esses dias maravilhosos juntos e no próximo fim de semana também estaremos juntos.
- O tão esperado jantar e ainda tem o jogo do Gustavo no domingo.
- É. - sorriu largamente ao lembrar do jogo do irmão. - Amor, então você só vai ter show na sexta?
- Na sexta e no domingo. Depois do jogo eu vou viajar.
- Entendi. Você tá gostando mesmo desses dias, das pessoas? - Perguntou cuidadosa, preocupada com meu bem estar.
- Claro. Eles são bem legais. Mas é como eu disse, não ficaria tranquilo em te deixar sozinha com esse monte de homem. - ela revirou os olhos e ficou de costas pra mim, pegando o shampoo.
- Vou lavar seus cabelos. - Colocou um pouco de shampoo em sua mão e então virou-se de frente pra mim novamente. - Abaixa a cabeça. - falou ao perceber que ficaria complicado pra ela, por conta da nossa diferença de altura. Ri de leve e fiz o que me pediu. Vi ela ainda assim ficar na ponta dos pés e logo suas mãos começaram a ensaboar meus cabelos.
Ao sairmos do banho e nos vestirmos com roupas fresca, descemos para junto de todos. Não demorou muito e minha irmã ligou dizendo que chegou.
- Vou abrir a porta pra ela. - Thaila disse e já saiu correndo toda animada, enquanto nós permanecemos dividimos na sala e na varanda da mesma.
- Oi! - Ouvi Bru falar e olhei em sua direção. Está com Breno. Todos responderam educadamente.
- Essa é minha amiga e o Breno, namorado dela. - Thaila falou alto, para todos ouvirem.
- Vini! - Bubu disse animada e já foi de encontro com o amigo de Thaila. Me aproximei e falei com Breno, logo nos juntamos a galera do sofá e logo os meninos fizeram ele se sentir extremamente a vontade, assim como Bruna, que não para de falar. Só para variar as conversas se misturam, as risadas, as brincadeiras.
- Pi, você largou tudo em Salvador pra vir pra cá? - Bruna falou comigo, então a maioria continua em outros assuntos.
- No Rio tem gente mais interessante. - pisquei e ela riu junto de Thaila.
- Mais tarde tem as escolas, todas as vezes eu fico encantada!
- É, eu acho lindo também. - Thai disse.
- Pena que vamos ficar em camarotes diferentes. - Bubu fez bico.
- Não, vamos pro da Brahma também. - falei.
- Não, o Gu e os meninos vão pra lá. Eu e as meninas vamos pra outro. - Thaila me olhou com as sobrancelhas erguidas.
- Como assim? Eu trouxe as entradas pra lá. Ganhei duas. Uma pra mim e outra pra você. Trouxe aquelas camisetas que eles dão também. Os bois já compraram a entrada deles e tudo mais.
- Eu já comprei junto com as meninas, Luan. Por que você não me disse nada?
- Porque eu pensei que ia ficar todo mundo junto. - Ela suspirou.
- Que situação você me meteu... - negou com a cabeça e eu ergui as sobrancelhas.
- Qualquer coisa vocês me falam mais tarde. - Bruna disse, na tentativa de deixar mais leve a conversa. - Vini, tô esperando por outro desfile seu de maiô. - Minha irmã disse rindo.
- Você perdeu o das meninas, vestidas de homem. - Bru gargalhou e Thaila continua me olhando.
- Quê? - perguntei.
- Não sei o que fazer com você. Como vou furar assim com as meninas? - Todos conversam animadamente, alheios ao nosso diálogo.
- Eu nunca imaginei que você tivesse planejado ficar somente com suas amigas. - Falei um pouco irritado. - Faz o que você quiser. - Disse por fim, quebrando nosso contato visual.
- Eu vou pra mesma merda de camarote que você. Aprende a se comunicar mais comigo, tá bom? - Disse irritada também.
- Eu imaginei que todos ficariam juntos. Como Gustavo disse que ficaria no da Brahma, pensei que você também fosse. - Falei agora chateado. Ela não precisa falar assim. Qualquer pessoa no meu lugar, pensaria da mesma forma. Sempre que possível ela está junto do irmão.
- Tá, tá. Depois eu quero ver as camisetas, preciso customizar a minha. - Apenas assenti e logo fui mencionado em um assunto das meninas, iniciamos uma conversa e eu não quero falar com essa grosseira do caramba por agora.
(...)
Os meninos acabaram se vestindo as roupas das meninas, tudo começou quando Bruna e Thaila entregaram que Vinícius fez um desfile em uma viagem, quando minha irmã ficou na casa da minha namorada. Eu fiquei de fora junto com Breno e nos permitimos rir bastante.
- Essa cropped com essa cor amarelo fosco e combina muito com essa saia vermelha. - Davi disse com voz afeminada, eles fazem os comentários de suas roupas, em uma combinação ridícula. Fingindo serem entendedores do assunto. Gargalhei bastante com cada comentário, as meninas batem palmas e não para de rir. Não falei com Thaila e nenhum momento, fiquei chateado pelo jeito que me tratou. Ficamos nos divertindo a tarde toda, entre conversas e muitas brincadeiras. Breno e eu cantamos algumas músicas sem violão mesmo, e Gustavo tentou também, apenas tentou já que não canta nada. Rimos dele e fizemos várias piadinhas com sua voz.
- Precisamos voltar pro hotel, tenho que preparar maquiagem, cabelo. - Bruna disse.
- Você poderia ir no cabeleireiro amigo do Claudinho com a gente. - Rebeca fez o convite.
- Vão todas vocês? - Minha irmã perguntou e as meninas assentiram. Não sabia que tinham marcado.
- Lá não é luxuoso, mas o cara manda muito bem. - Claudinho disse pra elas.
- É, já fui com a Rebeca. Ele manda muito bem mesmo! - Gringa disse.
- Acho que vou então. - Minha irmã se rendeu.
- Então vamos! - Fernanda disse animada, já levantando. - Bruna, nós vamos sair daqui com a roupa da noite e de lá do salão, encontramos os meninos. - Fernanda continuou a explicar
- Vem aqui comigo. - Thaila falou comigo pela primeira vez desde a nossa pequena discussão. Segurou minha mão e então subimos com Deisy, enquanto o restante das meninas estão nos quartos de baixo.
- Até daqui a pouco, amiga. - Deisy se despediu de Thaila e beijou meu rosto, antes de entrar em seu quarto.
- Você vai querer sua camiseta? - pergunte, enquanto Thaila abre a porta.
- É. - entramos no quarto. - Você quer que eu customize a sua também? - me olhou sem soltar minha mão.
- Não. - larguei sua mão e fui até minha mala, pegando a camiseta dela.
- Você tá chateado. - Ela não fez uma pergunta. Ela confirmou. Lhe entreguei a camiseta e antes de eu me afastar, ela segurou meu braço. - Desculpa tá?! Eu fui grosseira sim e agora eu consigo entender você, mas em nenhum momento você conversou comigo.
- Thaila, eu fiz isso com a melhor das intenções. Nunca imaginei que seriam camarotes separados. Não quero mais ficar discutindo sobre isso. - falei olhando em seus olhos.
- Nem eu quero discutir. Você me desculpa? - Me olhou com sua melhor carinha fofa.
- Tá. - suspirei e ela toda sorridente ficou na ponta dos pés e me deu um beijo.
- Thai, Pi? - Ouvimos a voz da Bruna e batidas na porta.
- Te amo. - Thaila sussurrou antes de se afastar para abrir a porta.
- Amiga, eu tô indo. Vou me arrumar no hotel e encontro vocês no endereço que o Claudinho me passou do salão. - Ouvi Bruna falar.
- Tá bom. Beijo, meu amor. - Thaila disse carinhosa e pude ver as duas se abraçando.
- Tchau, pi. - Se despediu após o abraço com minha namorada. Me aproximei enquanto Thaila abraça Breno. Depois de abraços, eles se foram.
Vi Thaila olhar vídeos no YouTube, enquanto corta a camiseta como a moça ensina.
- Terminei. - suspirou me olhando. Continuo deitado na cama, desde que ela desceu para procurar tesoura. - Preciso correr pro banho. Você acha que ficou bom? - me mostrou.
- Ficou, uai. - dei de ombros.
- Obrigada pela enorme importância, Luan. - Fez drama e eu ri de leve. Ela caminhou rapidamente em direção ao banheiro. Está toda atrasada.
Fiquei distraído com o celular, enquanto ela se arruma. - Amor, tô indo. - falou rapidamente e então a olhei. Puta que pariu! Que gata! Se inclinou para me dar um beijinho, porém eu a segurei pela cintura, fazendo ela deitar sob mim. - Luan! - me repreendeu rindo.
- Tá uma gostosa. É sempre gostosa, mas hoje cê tá o mal caminho inteiro. - falei contra sua boca e ela riu. Lhe beijei, mas ela encerrou antes que eu pudesse prolongar mais.
- Preciso ir, já estou atrasada demais.
- Vai lá. Daqui a algumas horas passo pra pegar você. - Ela assentiu sorrindo e logo sumiu do quarto. Que mulher, meu Deus! Que mulher! Hoje eu ficarei o tempo todo ao seu lado, de jeito nenhum vou querer ela longe de mim.
Lindas, vocês não sabem a correria que foi pra acabar esse capítulo. Não acho que tenha saído muito bom, mas com a correria desses dias, foi o melhor que consegui. Desculpem a ausência. A falta de tempo me pegou de jeito, os minutinhos que tive livre, escrevi um pouquinho, um pouquinho e agora consegui finalizar. Próximo capítulo tem novidadeeee! Será que alguém acerta?????
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
Assinar:
Postagens (Atom)