Luan fez menção de levantar, mas eu segure sua mão e ele deitou-se ao meu lado.
- Ela é tranquila. - lhe informei. - Entra, mãe. - Assim ela fez.
- Oi. - sorriu amorosamente. Minha mãe tem o lindo dom de ser amável a maior parte do tempo, na verdade, comigo ela é sempre amável e tagarela também.
- Oi. - Luan e eu respondemos juntos bem humorados. Ela sentou-se na cama.
- Desculpa pelo jeito que o Humberto falou agora a pouco.
- Que isso! - Luan fingiu fazer pouco caso.
- Ele é muito protetor, acho que Thaila já deve ter te contado algumas situações. Ele exagera e é extremamente cabeça dura. - Ri de leve. Ela não está falando nenhuma mentira.
- Eu entendo. Ele respeita nosso namoro, é o fundamental.
- Eu respeito e aceito e apoio e concordo. - Disparou a falar e eu gargalhei. Minha mãe sendo minha mãe. Luan riu também.
- Fico feliz, Ângela.
- Eu que estou feliz, imensamente feliz. - Luan sentou ficando com as pernas cruzadas, posição de indiozinho. - Você está fazendo muito bem a minha filha, eu sei de toda a história. Desde o início. Não temos segredos e por saber de todos os acontecimentos, eu afirmo com toda a certeza: vocês não se encontraram atoa. Deus tem um lindo propósito na vida dos dois. - Luan sorriu, dando sua total atenção. Acho isso lindo nele! Dá vontade de encher de beijo ao vê-lo tão concentrado.
- Com certeza. Eu concordo com você. - Ele sorriu. - Eu gostei muito do jantar, obrigado pela recepção, o acolhimento. Vocês fizeram com que eu me sentisse a vontade, apesar da cara fechada do seu Humberto. - Nós três rimos. Fico feliz que o entendimento entre minha mãe e Luan tenha sido imediato.
- Ele é um chato, mas com o tempo todos acostumam, dá pra aturar. - Rimos de leve mais uma vez. - Podemos marcar outro dia um jantar das famílias. Todos juntos. Séria legal não é?
- Mãe, o tempo do Luan é complicado. - Tente tirar a ideia de sua cabeça. Realmente ele quase nunca tem tempo pra nada.
- É verdade, não posso prometer uma data, mas podemos sim. Um dia que der pra todos, nós podemos sair e comer algo. - Minha mãe concordou sorridente.
- Continua cuidando da minha bebezinha tá?
- Mãe! - a repreendi e Luan riu se divertindo.
- É a bebezinha da mamãe, amor. - Me zoou, beijando minha bochecha.
- É mesmo. - Minha mãe me olhou afetuosa. Bufei e ela riu. - Te fiz pagar mico né?! - ergui as sobrancelhas. Não preciso responder essa pergunta. Meu namorado riu mais ainda e desta vez sua gargalhada se misturou a de minha mãe. Ela logo levantou-se. - Bom, eu vou indo. É melhor eu me calar. - disse ainda bem humorada. - Não esquece de pegar a receita da sobremesa com a Maria tá? - Falou diretamente com Luan.
- Pode deixa, eu vou pegar. - Sorriram e ela acenou com a mãe, antes me deu uma olhadinha como quem pede desculpas. Conheço Luan. Ele vai fazer graça com isso pra sempre.
- Você é tão bobo! - O olhei séria assim que minha mãe saiu fechando a porta.
- Não fica brava, bebezinha. - fez voz de criança, tentando apertar minhas bochechas. Desviei dele a tempo.
- Quando a Mari fizer dengo com você, eu vou fazer muita graça contigo. Aguarde. - Avisei e ele riu. Me abraçou e me puxou para si, fiquei em cima de seu corpo.
- Te amo tanto, gatinha. - disse do nada e eu vibrei com suas palavras. Seu nariz fuçou meus cabelos e pescoço. Suas mão em toques suaves por meu corpo, espalhando ondas de calor por onde passa. Não demorou muito para deixar minha bunda exposta.
- Você tem tara por bunda? - falei ao sentir ele apertar. Nos olhamos e ele riu.
- Nunca fui tão maluco por uma bunda como eu sou pela sua. - Disse sincero.
- Minha bunda não tem nada demais.
- É gostosa demais. - Me deu um tapinha e eu sorri. - Essa calcinha é bem pequenininha. - Passou a mão pelo tecido. Se esticou todo tentando olhar. - Adoro essa cor em você. Esse tom de amarelo é lindo. Tudo fica lindo em você. - Me olhou intenso, ainda com suas mãos passeando por minha bunda. Sorri me sentindo imensamente amada, desejada. Lhe beijei longamente, deixando sua língua passear livremente por minha boca, acariciando-a com a minha também. - Cê vai mesmo amanhã? Eu tô com saudade. - falou acariciando minha bunda.
- Eu vou. Almoço com vocês. - beijei sua bochecha e mordi em seguida. - Esse rostinho é muito lindo! - falei entredentes com vontade de apertá-lo todo, segurando as laterais de seu rosto. Ele riu.
- É gordo.
- É lindo, pé pão. - Gargalhou e eu sorri contagiada.
- Para de me chamar assim. - meu deu um tapa na bunda e eu continuei sorrindo.
- Não. - disse por fim e lhe beijei novamente, longamente. Quando senti sua mão afastar minha calcinha para adentrar e me acariciar ainda mais intimamente encerrei o beijo. Não posso esquecer que estou com Luan. - Para. - segurei suas mãos o impedindo e ele gemeu frustrado. Até já consigo sentir sua ereção. - Controle, amor. - Ri dele, apesar de também me sentir afetada. Sentei em seu colo, mas evitei sentar bem em cima de seu sexo.
- É melhor eu ir. - sentou-se também e me abraçou.
- Já? - lamentei. Não quero ficar longe.
- É, eu não tenho tanto controle agora. - ri de leve e ele me apertou ainda mais em seus braços. Me fazendo ficar sem ar.
- Luan! - reclamei e ele continuou. Adora me apertar.
- Você é tão pequenininha, dá vontade de sempre apertar.
- Que chato! - me referi a ele com a testa franzida. - Você aperta muito, eu fico sem ar. - Continuei reclamando e ele nem se importou.
- Para de fazer esse biquinho bravo, se não eu aperto de novo. - ameaçou me olhando divertido.
- Vai embora! - falei segurando o sorriso.
- Thailinha, que isso? - Fingiu estar chateado e eu bati em seu braço.
- Eu te amo. - sussurrei olhando sua boca e mordendo meu lábio inferior.
- Eu que amo. - Sorriu largamente e nos beijamos mais uma vez. Que vontade de ficar aqui pra sempre, em meu lugar. Em seus braços, com ele pertinho, recebendo seus beijos, ouvindo suas brincadeiras e aturando seus apertos. - Amanhã lá em casa.
- Combinado.
- Agora eu vou mesmo. - riu de leve e eu saí de cima dele. Logo nos levantamos e descemos. Meu coração já reclama tanto! Sei que nos veremos amanhã, mas qualquer afastamento dele já mexe com todo o meu ser. Descemos as escadas de mãos dadas e logo vi minha família na sala, Diego também está por aqui!
- Pai, menos exagero. - Ouvi Gustavo reclamar, enquanto meu pai come uma porção de salgadinhos.
- Você vive no século XXI, Humberto. - Minha mãe disse um pouco irritada também. Logo perceberam minha presença e de meu namorado.
- Luan! Beleza, cara? - Diego levantou animado e logo eles trocaram abraço. Ainda bem que a relação dos dois melhorou bastante durante o carnaval.
- Tudo bom, cara? - Luan perguntou sorrindo.
- Tudo beleza! E ai, já soube que você gostou do creme da Maria. O de morango também é muito bom. - Luan riu de leve. O jeito descontraído de Diego deixou o ambiente menos tenso.
- Vou levar a receita, rapaz! Pensa o que? Minha mãe vai ter que fazer. - Ele riram de leve e então Luan já passou o braço em volta de meus ombros. - Eu vim me despedir. - Logo todos se levantaram, meu pai fez questão de mostrar sua falta de entusiasmo. Me afastei de Luan, quando minha mãe fez menção de abraçá-lo.
- Adorei conhecer você. Desculpa qualquer coisa tá?! - Afagou as costas do meu namorado.
- Que isso! Eu adorei conhecer você também. Só confirmei o que Thaila já me falou de você. - Desfizeram o abraço.
- Ela disse que sou tagarela? - Ele assentiu segurando o sorriso e eu lhe dei um tapinha no ombro, todos rimos. - Eu sou mesmo. - Afirmou ainda rindo.
- Parceiro, foi um prazer ter você com a gente. - Gustavo e Luan apertaram as mãos descontraídos e logo se abraçaram.
- Valeu, cara. Vamos marcar um churrasco lá em casa qualquer dia.
- Beleza! Aguardo você amanhã no estadio. - Desfez o abraço.
- Claro! Nós vamos. - meu namorado afirmou.
- Foi um rápido encontro, mas amanhã a gente torce pelo timão e por esse Zé mané. - Diego disse sorrindo e Luan assentiu sorrindo também.
- Bom, Luan... Não esquece de nada que conversamos. - meu pai disse com seu jeito sério. O clima ficou imediatamente tenso.
- Com certeza não. - Luan falou assumindo uma postura séria também.
- Que bom. Você não gostaria de ter minha raiva. - Disse o olhando nos olhos. Ué, mas ele já não tem raiva do Luan?! Vai entender meu pai!
- O senhor vai mudar de opinião. - Luan afirmou também o olhando nos olhos. Os lábios de meu pai formaram uma linha fina e rígida, como quem duvida muito do que Luan falou. Meu namorado tomou a iniciativa e eles deram um aperto de mãos totalmente diferente de quando foi com Gustavo. Desta vez não ouve proximidade, sorrisos no rosto, nem abraço. Mais parecia um aperto de quem acaba de fechar um acordo.
- Vou pegar a receita. - Minha mãe disse e então a atmosfera ficou um pouco melhor.
- Pede a ela pra vir aqui, quero me despedir dela também. - Luan deu seu sorrisinho de lado e eu quase morri de amor. Ele fica lindo com esse sorrisinho tímido. Enquanto Maria não apareceu, ele conversou com os meninos sobre a saída para o jogo. Meu pai fingiu estar alheio ao assunto, olhando o celular. Evitando ter que participar de qualquer assunto com Luan.
Quando Maria apareceu, entregou o papel a Luan com tudo anotado e em seguida ele lhe deu um abraço, elogiando sua comida. Ao fim das devidas despedidas, o levei até a porta.
- Obrigada. - suspirei alto, agradecida pela postura dele.
- Eu te amo, projetinho. - acariciou meu rosto com o polegar e eu inclinei minha cabeça em direção ao carinho recebido com um sorriso idiota no rosto. - Eu adorei passar um tempo com sua família, saber como tudo funciona entre vocês.
- Não foi nenhuma surpresa por tudo que já conversamos não é? - Perguntei, ainda sentindo seu repetitivo e leve carinho.
- Não. - Riu de leve. - Vou indo, minha gatinha. Amanhã a gente se vê tá? - Sua mão seguiu em direção de minha nuca e então nos beijamos apaixonadamente, fervorosamente.
- Eu amo você. - sussurrei contra sua boca. - Até amanhã.
- Até. - sorriu.
- Vai com cuidado. - Ele assentiu ainda sorrindo e eu só entrei depois de vê-lo partir. Respirei fundo tomando alguns poucos segundos para encarar seu Humberto. Essa noite pode ter acabado para Luan, mas pra mim não.
OIIIIIIIIIII, lindas! Luan se deu muito bem com toda a família né?! ( Menos com Humberto como já esperávamos. ) Essa despedida dos dois foi tensa heeein?! Para Thaila a noite ainda não está terminada. Será que Humberto vai ser muito Humberto? O que acham? Gostarammm deste capítulo?
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
Seu Humberto é muito casca grossa . minha nossa não deixou o Luan Em paz , todo momento era momento de alfinetar. Eu hein
ResponderExcluirDurãaao mesmo, né lindona?!
ExcluirEspero que esse pai dela mude em ralação ao Luan viu pq pelo amordi 😒😒😒 continua
ResponderExcluirSeráaaa?! Continuei, migaa!
ExcluirO pai da Thai é um chato
ResponderExcluirDifícil é não concordar contigo nesse aspecto haha
ExcluirAaaaaw amei a Dona Angela super fofa , melhor sogra 😂😍😍Seu Humberto tem que tentar melhorar , tem que parar de ser tao chato kk,e aceitar nosso casal logo são tão perfeitos juntos 😍😍AAAAA quero eles juntinhos logo e matando esse saudade pendente kk😍😍Continuaaaa amorrrr , melhor fanfic do mundooo ❤❤❤
ResponderExcluirA sogra é uma fofa né?! Mas o sogro... Vão mataar a saudade simmmmm, vai lerrr!
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