segunda-feira, 20 de março de 2017

" Melhor maneira de reconciliação " Cap 107

Chegamos em casa com o sol já tomando conta do céu. Thaila e eu ficamos a maior parte do tempo distantes, o máximo que fizemos foi ficar um ao lado do outro. Ela me observou muito, me olhando com amor e também com cautela.

- Eu vou tomar um banho e volto pra conversar com você. - disse já caminhando até o banheiro. Suspirei me sentindo cansado. Sentei na cama e repassando mentalmente tudo que quero falar e questionar. Tirei a camiseta e o cinto da calça. Me desfiz dos sapatos também, ouvindo o barulho da água do chuveiro. Fiquei muito chateado por ela não ter dividido que viu o tal Miguel. Por quê não falou? Por quê não pretendia falar? Não colou se papinho de que esquece. Quem esquece quando ver um ex? Seja por memórias boas ou ruins, encontrar alguém que fez parte do passado não é algo tão insignificante a ponto de ser esquecido. Peguei meu celular e logo vi meu instagram repleto de fotos nossas, já sabem de dei entrevistas. Elas são umas danadinhas! Fiquei algumas publicações, até que Thaila saiu do banheiro, enrolada numa toalha. Nos olhamos rapidamente, pois logo ela desviou seu olhar do meu. Procurou uma calcinha em sua mala e logo vestiu por baixo da toalha. Fiquei olhando cada ato seu. Veio em minha direção e sentou-se na ponta da cama.

- Podemos começar? - perguntei.

- Claro. - Sentei, nossos olhares se encontrando o tempo todo.

- Por quê não me contou que viu seu ex?

- Porque eu esqueci. Eu já te disse isso.

- Thaila, ninguém esquece que viu um ex de um dia pro outro.

- Luan, eu fiquei muito feliz quando você chegou. Acha mesmo que com você chegando pra passar o carnaval comigo, eu lembraria do Miguel?

- E os outros dias? Em nenhum momento o reencontro se passou pela sua cabeça?

- Não. Juro que não. Nossos dias foram intensos, cheios de diversão. Não lembrei.

- Espero realmente que você não tenha lembrado, porque você quase arrancou minha cabeça fora por conta do camarote. Horas depois eu descubro que você não disse que viu seu ex. Não foi e nem é ciúmes. Eu só fiquei irritado pra caramba, porque você foi grosseira comigo por um motivo bobo, o seu motivo é bem maior.

- Maior? O que o Miguel significa pra você? Uma ameaça? Porque eu não vejo ele como um grande motivo. Já te disse que nosso relacionamento foi rápido, não teve metade da intensidade que tem com você.

- Beleza e se fosse o contrário? Eu encontrando uma ex e nem ao menos comentasse com você? - Ela franziu a testa.

- Se ela não significasse nada  pra você, eu ficaria tranquila. Se ela não demonstrasse interesse, te respeitasse... Porque eu teria motivos pra agir feito você? - Fiquei calado com o semblante sério.

- Essa é uma das situações que nós só sabemos a nossa reação ao passarmos.

- Tá, então vamos esperar uma das suas várias pequetes, ex namoradas, aparecerem. Com certeza eu vou passa por isso. Quando isso acontecer, você avalia minha reação. - ela não escondeu a pitada de ironia em sua voz. Quase sorri ao ver sua petulância. Mordi o lábio inferior. - Vai ficar me olhando com esse ar de risinho?

- Você é muito atrevida sabia?

- Poderia ser até meu sobrenome. - disse ainda irônica. - Vai parar com essa merda de tratamento comigo? - Me olhou afetuosa.

- Tá, vou acreditar em você. Mas saiba que a partir do momento que você diz eu preciso falar mais com você, isso cabe a você também.

- Luan, a questão é que, o lance do camarote me envolvia e indiretamente envolvia minhas amigas e nosso combinado. Agora o Miguel, o reencontro com ele, não muda nada pra você, ou entre nós.

- Muda sim. A partir do momento que você é minha namorada e ele é seu ex. Muda.

- Tá, vamos esquecer isso. Me desculpa. Eu amo você e é muito ruim a sensação de ser tratada com frieza por você. - desabafou brevemente e eu senti culpa imediatamente. Tadinha!

- Vem cá. - sorri de lado, abri os braços. Logo ela engatinhou até meus braços. Me agarrou com força e eu também lhe abracei com firmeza. - Eu te amo, meu amor.

- Eu que amo, bebê. - falou com a voz abafada contra meu ombro. Sorri e afastei meu rosto de seu pescoço.

- Deixa eu dar um beijo, - ela me olhou, sua boca toda oferecida pra mim. Logo nossos lábios se envolveram, sua língua em minha boca sem perder tempo. Segurei seus cabelos com carinho e continuei sentindo as sensações que o beijo dela me trás. Porra, passei várias horas sem beijá-la. Logo a deitei na cama, deitei sob seu corpo e nós continuamos o beijo incansavelmente. Me desfiz de sua toalha e logo seus seios tocaram minha pele, se enrijecendo de imediato. - Quero sentir se tá cheirosinha mesmo. - falei divertido contra sua boca e ela só sabe sorrir. Cheirei seu pescoço com toda a leveza, em seguida meu rosto foi percorrendo seu corpo, que está somente com uma calcinha linda. Rosinha, delicada. Ao chegar entre suas pernas cheirei seu sexo por cima da calcinha. Percebi ela se arrepiar, a olhei e vi seus olhos escurecidos pela luxúria.  - Quero provar se o gosto tá bom. - ela respirou pesadamente. Adoro saber e ver o efeito que causo nela. Afastei sua calcinha para o lado e abri seus lábios com os dedos. Deixando seu clitóris completamente exposto. Lambi toda a extensão e ela estremeceu ao sentir o primeiro contato direto. - É sempre bom. Eu adoro provar você. - falei a olhando e ela ofegou. Chupei seu clitóris levemente e ela soltou um gemidinho baixo. Meu dedo indicador percorreu o caminho até sua entrada, está molhadinha. Sorri a olhando, gostando do que estou vendo e sentindo. Seus olhos atentos a todo movimento, ansiosos também, desejosos. Espalhei sua umidade até chegar em clitóris, facilitando o deslizamento de meus dedos. O esfreguei devagarinho, pressionando um pouco seu ponto de prazer. Ela gemeu. Logo penetrei dois dedos lentamente e ela arqueou as costas, segurando firme os lençóis. Fiquei com os dedos parados dentro dela, é tão apertada! Está incrivelmente quente e molhada. Chupei seu clítoris e o prendi entre os dentes em seguida, começando a movimentar os dedos. Suas pálpebras estão baixas, a boca entreaberta, soltando gemidos frequentemente e as mãos segurando firme os lençóis. Está maluquinha e eu sou o causador disso. Que sensação boa! Comecei a fazer movimentos circulares em seu clitóris e sempre movimentando os dedos dentro dela. Ela precisa está pronta para me receber.

- Luan! - Disse em alto e bom som, quando lambi seu ponto de prazer mais rápido. Meu nome em sua boca, o movimento que seus lábios fazem, seu tom de voz. Eu adoro vê-la falar meu nome em toda e qualquer situação. - Dá aqueles toques com a língua. - pediu. Ela adora quando prendo seu clítoris entre os dentes e o toco com a língua.

- Vai gozar pra mim?

- Sem dificuldade alguma. - responde de imediato com a voz falha. Sorri e fiz o que me pediu. Agilizei um pouco mais os movimentos dos dedos. É muito gostosa! E só minha. SOMENTE minha. Soltou gemidos mais altos e eu continuei concentrado em meu trabalho. Seu copo tenso, muito tenso, esperando a liberação que está chegando. Vai, goza pra mim. Todos os seus orgasmos são meus e sempre serão. Tremeu toda e segurou meus cabelos com força, quase os arrancando. Vi ela revirar os olhos e se derramando, banhando meus dedos com seu gozo. Continuei movimentando os dedos, agora mais devagarinho. Sua boceta pulsando, ainda mais apertada. Seus olhos agora estão fechados, sua boca ainda soltando gemidinhos baixinhos. Tirei meus dedos de dentro dela, sentindo suas paredes apertando. Voltei a penetrar com a língua e ela tremeu toda. Efeitos do orgasmo. Minha língua dentro e fora, dentro e fora, dentro e fora. Repetidamente. Depois de algumas vezes na mesma sequência, na mesma velocidade eu lhe dei um chupada caprichada. - Eu amo sua boca em mim. - disse em um sussurro quase inaudível. Sorri e sentei em cima de meus calcanhares, a olhando. Posso ficar aqui a vida toda tranquilamente, entre suas pernas, olhando seu estado de êxtase, olhos fechados que agora abriram minimamente e estão focados em mim, mesmo que bêbados por conta do orgasmo. Ela é linda. Linda, linda e linda! Estou dolorido, louco pra estar dentro dela. Me inclinei para frente e acariciei sua barriga carinhosamente e logo em seguida seus seios. Minha boca os alcançaram, um de cada vez, intercalando sempre. Chupando, lambendo preguiçosamente, enquanto ela acaricia meus cabelos, a respiração muito irregular, o coração acelerado. Seu pescoço já está suadinho. Ainda sustentando meu peso em meus braços, beijei sua bochecha e em seguida abaixo do seu olho. Ela está completamente relaxada, com um sorrisinho satisfeito nos lábios. Procurei sua boca, a invadindo com minha língua, ela correspondeu aviadamente.

- Tá pronta pra me receber? - a olhei. Assentiu com a cabeça. Sorri e levantei para me desfazer da calça jeans e da cueca. Logo vi meu pau saltar e senti um certo alívio por nada mais me apertar. Só quero o aperto dela, a temperatura dela e a umidade dela. - Fica de lado, gatinha. - Logo atendeu ao meu pedido e eu me posicionei logo atrás. Segurei um de suas pernas e seu pé agarrou como conseguiu a minha panturrilha. Passei meus dedos por ela, me certificando de que ainda está molhada o suficiente. Segurei meu pau e entrei até a metade. Nós dois gememos simultaneamente. Ela se alargando para me acomodar.

- Coloca tudo. - pediu e eu penetrei completamente. Segurei seu quadril com força e ofeguei em seu ouvido. Meu lugar. Só meu. Comecei a me movimentar, seus gemidos sendo a música que preenche o quarto, eu cada vez mais ofegante e suado. Sua mão alcançou meus cabelos e puxou forte. Pude ver seu sorriso e lhe dei um tapa onde minha mão está pousada. Comecei uma sequência frenética, ela gemeu alto, mas logo tapou a própria boca. Não estamos sozinhos nesta casa. Uma, duas, três, quatro... quinze investidas. Gemidos, suor e muito prazer. Investi fundo e lento seguidas vezes e ala gemeu longamente, assim como eu gemi em seu ouvido.

Ficamos transando, trocando posições. Eu me segurando para não gozar, tentando prolongar ao máximo nosso sexo. Não quero parar nunca!

- Toca meu clítoris. - pediu e então eu bombei e também acariciando seu ponto de prazer.

- Tá perto? - perguntei sabendo que já estou quase no limite.

- Tô. - Sussurrou em um gemido. Continuei enfiando, fundo, rápido. - Luan! - Disse meu nome de forma libertadora, alto, com os olhos fechados. Fui banhado mais uma vez e ao sentir seu ápice, senti o orgasmo tomando conta de minha bolas e em seguida tomando conta de meu pau. Gozei violentamente dentro dela, continuei penetrando até a último gota estar dentro dela. A abracei forte, com o braço em volta da sua cintura.

- Eu te amo. - beijei seus cabelos.

- Eu também.

- Foi muito bom. Sempre é. - Sussurrei e vi ela sorrir. Nos calamos, curtindo nosso momento. Minha ereção indo embora, mas continuei dentro dela. Ficamos alguns minutos calados, sua mão acariciando a minha e eu acariciando o finzinho da sua barriga. Precisamos de um banho. O sol se faz presente a bastante tempo. - Toma um banho rapidinho comigo? - Convidei.

- Sim, bebê. - sorri e a apertei mais. Amo seu jeitinho carinhoso. Parece um sonho esse namoro. É tão bom, nenhum relacionamento está sento tão bom quanto esse. Nenhuma foi tão paciente, compreensiva como ela. Nenhuma me completou como ela.










Como sempre eles se resolveram no final, se amando! As briguinhas sempre são resolvidas rapidamente. Ainda bem né?! Gostaram do hot, do capítulo? 
Desculpem a ausência, eu ando realmente sem tempo. Tô aqui sempre que possível, postando pra vocês. 
Comentários respondidooos, lindas!
Bjs, Jéssica.

9 comentários:

  1. Socorro que hot perfeito 😍💙💙 nem Miguel conseguiu abalar meu casal haha continua logoooo quero esse jantar g-zuis

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  2. Que hot meu pai! Luanzinho manda muito bem (kkkkkkkk),continua!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Eu espero que aconteça algo pro Luan parar de ser tao idiota e possessivo com ela e que ela pare de ser tao inocente, obediente e paciente as crises dele... Mas adoro a história 😊 Pode continuar ja 👏👏

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    1. Quem sabe o que pode acontecer né?! Obrigadaaa, linda! Fico feliz

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