quarta-feira, 5 de abril de 2017

" Só quando você pedir. " Cap 114

- Luan, com que cara eu vou descer? - Thaila´perguntou super envergonhada, sentada em minha cama depois de lavarmos as partes íntimas. Seus cabelos ainda estão desgrenhados, porém já está devidamente vestida.

- Cê tá com vergonha depois de tudo que fizemos aqui? - fiz graça e ela me estreitou os olhos me olhando. Gargalhei. - Ninguém ouviu, relaxa. - Pisquei um olho e procurei por uma roupa. Houve um momento de silêncio.

- Luan... Aquilo que você fez... - ouvi sua voz hesitante.

- Você gostou. - Afirmei a olhando, sabendo ao que se refere.

- Gostei, mas eu ainda não quero dar esse passo. - Disse com toda sua doçura.

- Não foi o que pareceu. - Sorri.

- Cala a boca!

- Ué, mas é verdade. Você queria sim, tanto que gozou quando eu coloquei a pontinha do meu dedo. - Seu rosto ficou exatamente da cor de um tomate.

- Filho da mãe! - Disse com certa irritação. Sei que é por eu estar expondo esse assunto tão explicitamente. - Vou descer. - Levantou e já foi rumo a saída.

- Ei! - chamei e vi ela me olhar, parando já em frente a porta. - Eu só vou tocar lá de novo, quando você pedir.

- O quê? - Franziu a testa incrédula.

- Isso que você ouviu. Eu sei que gostou e agora vem com esse papo de que não quer dar um passo a mais. Só foi o meu dedo, amor. É claro que eu não iria te machucar, quando for feito, vai ser feito com todo o cuidado do mundo. Vai ser bom pra você. - tratei de tranquilizá-la. Sei que todo essa negação é por receio.

- Nossa, você já estourou a cota de me deixar sem graça hoje. - passou a mão pelos cabelos desalinhados. Ri dela e mordi meu lábio inferior.

- Não vai arrumar os cabelos? - Apontei para eles e ela rapidamente se colocou em frente ao espelho. Arrumou ligeiramente e já saiu em passos largos. Nossa conversa realmente mexeu com ela. Ri sozinho e tratei de me vestir.

|| Thaila narrando ||

Desci as escadas me abanando, fico com vergonha e imediatamente sinto um calor. O Luan é um filho da mãe! É claro que eu adorei o que ele fez, mas ainda é muito cedo pra eu fazer sexo anal. Tudo bem, ele deixou claro que só foi o dedo e que haverá uma preparação. Mas agora não. Aliás, eu também nem sei se ele quer isso agora. Nossa, que conversa mais constrangedora! Só vai me tocar lá de novo quando eu pedir. Vai sonhando, Luan! Eu nunca vou dar esse gostinho a ele, apesar de sentir um prazer muito bom. É muito bom! Suspirei e me abanei com uma mão novamente. Só o dedo novamente séria bom. É, séria. Não vai ser eu quem vai pedir. Não mesmo. Cheguei a sala e logo encontrei Breno, Bruna, Paiva e Dani.

- Meninas! - falei animada quando vi as amigas de minha cunhada.

- Nossa! Eu nem tô aqui, tchau, amor. - Breno fez drama e eu ri dele.

- Desculpa, eu fiquei empolgada ao ver as duas. - Falei já abraçando Paiva.

- A cada dia mais maravilhosa, não aguento isso. - Ela disse em meio ao abraço e eu ri.

- Boba! Faz tempo que a gente não se ver. - desfiz o abraço.

- Verdade. A Bru namorando, você namorando. Nem que a gente queira marca algo, não vai dar certo.

- Não tá namorando porque não quer. - Breno alfinetou e Dani já me envolveu em um abraço animado, demos gritinhos baixos.

- Que saudade! - Falei apertando-a em meus braços.

- Eu também! - Respondeu com a mesma afetuosidade.

- Até parece! Breno, seu irmão não é pra levar a sério. - Paiva disse e então desfiz o abraço com Dani, sentando ao seu lado no sofá.

- Ab... - Bru ia falar, mas gargalhou antes de concluir a frase e eu sorri contagiada. É tão linda! Nos falamos um pouco logo que cheguei, assim como falei com sua mãe e seu pai.

- Vocês são dois cabeças duras! - Breno disse.

- Eu estou maravilhosamente bem solteira. - Paiva ergueu as sobrancelhas e sentou ao lado de Bru.

- Não vai me dar um abraço, Toião? - Breno me olhou, fazendo graça.

- Que ridículo! - Gargalhei e levantei o abraçando. - Você nem tava lá no dia da caracterização.

- Mas o Toião ficou famoso demais. - Continuou brincando e eu dei um tapinha de leve em seu ombro.

- Você tá muito zoeiro hoje. - Falei desfazendo o abraço.

- Cuidado! Se eu me juntar com a Thai... - Paiva ameaçou e mais uma vez nós rimos. Continuamos conversando e Bru começou a falar sobre outros assuntos, Breno o tempo todo zoando todas nós. Depois de pouco minutos vi Luan descer e meu rosto queimou imediatamente.

- Thai? - Ouvi a voz de minha sogra que também acabou de surgir na sala.

- Oi. - sorri.

- Vem aqui? - Assenti e ainda sorrindo eu levantei. Fui rumo a cozinha, mas antes Luan me agarrou por trás. Beijou meu pescoço, seu corpo imenso me cobrindo toda.

- Que cheiro bom. - falou cheirando meu pescoço. Não segurei o sorriso tímido.

- Eu mereço um tempo com minha nora. - Mari logo se manifestou. Luan me soltou e eu o olhei sorrindo. Ele sorriu também e se aproximou dos amigos. Segui para a cozinha com Marizete. Adoro conversar com ela. Sempre me trata tão bem! - Thaila, já está quase tudo pronto. Só quero conversar um pouco. - Falou a caminho da cozinha.

- Tudo bem. - sorrimos e fomos até a cozinha em um silêncio confortável. Encontrei Amarildo comendo uma maça e segurando uma tampa de uma das panelas, olhando curioso para o que está sendo cozinhado.

- Amarildo! - Minha sogra disse alto e ele sobressaltou. Gargalhei junto de Mari e ele a olhou feio.

- Vai assustar outro, Marizete!

- Pra você aprender a ser menos curioso. - disse ainda rindo e ele negou com a cabeça. Logo sentei em um banquinho próximo ao balcão.

- Tá pertinho, Amarildo. - falei e ele enfim sorriu.

- Você volta que horas pra Fortaleza? - Meu sogro perguntou sentando ao meu lado.

- A noite. As 20:00 horas. - fiz uma careta de lamento.

- Não sabe quando vai aparecer em São Paulo novamente não é?! - Deduziu e eu concordei.

- Aos fins de semana eu sempre tô com o Luan, então só quando ele tiver folga ou vier fazer show por aqui. Confesso que se demorar muito, eu corro pra ver meus pais e meu irmão pelo menos em um finzinho de semana. - eles riram concordando.

- Luan falou sobre o jantar. - Mari disse mudando de assunto. - Seu pai não gosta muito do namoro não é?! - falou enquanto termina os últimos detalhes da comida.

- Não. - suspirei.

- Eu entendo ele. A vida do meu filho é extremamente corrida, nós sabemos como funciona a rotina rotina. Sou pai de uma menina, filha mais nova também. Sei como é.

- Ele é exagerado demais, protetor demais e muito controlador. - desabafei.

- Ele vai mudar de ideia, Luan vai conquistar o sogro. - Mari disse descontraída e eu sorri querendo muito acreditar no que ela disse.

- O Breno ainda tá em fase de teste. - meu sogro se fez de durão.

- Que mentiroso! - Mari disse com os olhos estreitos e logo eles riram, ri também contagiada. - É mais um filho pra ele. Pra mim também. Ele é muito paciente com a Bruna, assim como você é com o Luan. Bubu é mimada as vezes, quer tudo em sua hora, do seu jeito. Ele consegue lidar pacientemente com esse jeito dela. - Mari disse.

- Que bom! Sempre tem que haver tolerância. - falei.

- Um dos grandes segredos para manter um relacionamento. Diálogo também. - Meu sogro disse e eu concordei e antes que qualquer um de nós falássemos algo, Luan apareceu.

- Amor, vamos voltar pra sala. - Logo ficou bem em minha frente, acariciando meus cabelos.

- Ela acabou de chegar aqui. - Mari disse.

- Deixa de ser grudento, rapaz! - Amarildo fingiu repreendê-lo e eu ri. Ele sorriu um pouco sem graça olhando seu pai e logo voltou a me olhar novamente.

- Vamos? - perguntou baixinho. Assenti segurando o sorriso e olhando sua boca. Ele tem uma boca linda! Seu olhar foi em direção da minha também e logo sua mão se entrelaçou na minha.

- Em dez minutinhos o almoço vai sair. - Mari informou. Levantamos e saímos. A galera toda se juntou novamente. Paiva e sua relação com Caio foi assunto novamente. Estar com a família do meu namorado, com os amigos deles que eu realmente adoro, é maravilhoso. Me sinto em casa. Fiquei com eles até pouco antes de ir para o jogo do meu irmão. Minhas melhores amigas acabaram indo para o jogo também. Aproveitamos todo o trajeto para conversar bastante. Luan e eu descemos de mãos dadas e no carro da frente, meu pai desceu com Diego e mais dois amigos de Gu. Falo com eles, mas não sou extremamente próxima. Logo vi olhares sobre nós, ainda no estacionamento. Luan não demorou pra ser parado, porém em nenhum momento soltou minha mão, Eu apenas afastava meu corpo do seu para não atrapalhar a selfie alheia. Um grupo de adolescentes parou meu pai e eu, pouco antes de seguirmos para o camarote. Fãs de Gustavo. Quando chegamos ao camarote, depois sermos alvos de fotos, celulares apontados para nós, nos sentamos. Cumprimentei juntamente com meu pai e Diego alguns familiares de outros jogadores com acenos e sorriso. O grupo é bem unido, conhecemos melhor alguns familiares de jogadores que assim como meu irmão também vieram da base.

- Short curtinho hein?! -Luan disse observador passando a mão por minha perna. Apenas sorri o olhando. Eu imagino que meu olhar seja bem idiota. Eu sou tão apaixonada por ele!

- Amiga, foi ele aqui que a Lulu pegou! - Nanda disse, ao achar o instagram do cara que Luíza ficou em uma de suas várias saídas juntas. Segundo elas, o cara é maravilhoso! Fisicamente eu já posso afirmar que sim. Pela foto eu posso comprovar. Fiz gesto de aprovação com o rosto, enquanto Luan conversa com Diego. Já que a ordem da fileira é: Diego, Luan, Eu, Luíza, Fernanda, Alice e meu pai. Ele fez questão de ficar bem afastado. É lamentável! Ele construiu seu muro, o que impede qualquer diálogo entre nós dois. Sei que está inconformado com o namoro. Nada posso fazer. Porém ele conversa algo com Alice. Elas se dão tão bem com meu pai! Minhas amigas continuaram tagarelando e Diego conversando sem parar com Luan. Ficamos assim até o jogo começar. Quando o juiz apitou, iniciando a partida, nos calamos. Focados em cada passe, cada jogada. Eu torcendo feito louca. Não consigo ficar quietinha nessas horas. Solto o grito,vibro e grito de novo. Luan é bem tranquilo assim como meu pai e Diego. Eles soltam alguns palavrões quando algo dá errado, porém muito controlados. Como faz pra ser assim? Alice é como eles. Caladinha, apenas faz gestos de desespero, medo, quando ocorre ameaça de gol do adversário. Luíza o tempo todo fala: " ai, meu Deus! " " Deus!" " Senhor Jesus, agora vai! ", ela faz o tipo torcedora religiosa. Já Nanda xinga mais que todos e xinga alto. Nada controlada, assim como eu. Porém, os xingamentos ficam por conta dela. Eu reclamo, me desespero, mas xingo baixinho. Já nos acréscimos primeiro tempo, gol! Gol! Gol inusitado do zagueiro. Houve escanteio e o zagueiro acabou fazendo. Gritos, comemoração, abraços, sorriso, xingamentos, agradecimentos a Deus. Todos os tipos de comemoração.
 Já no meio do segundo tempo houve pênalti. Meu irmão vai bater! Meu coração não vai aguentar! Fico tão nervosa. Levantei e gritei:

- Vai, Gustavo! Manda ver! - Bati uma mão na outra repetidas vezes. O apito do juiz liberou e meu chulé fez o gol. No cantinho! Uma batida forte! Gritei muito, com uma extrema felicidade. Abracei Nanda, enquanto Luan está abraçado com Diego. Desfiz o abraço a tempo de ver Gu se aproximar, olhar em nossa direção e fazer um coração enorme com os dois dedos indicadores e apontar pra nós em seguida. Promessa cumprida! Houve dedicação! - Ele é lindo! - Exclamei completamente encantada. Eu amo tanto esse cara! - Ele não é lindo amor?! - Olhei Luan, que me olha sorrindo. - Ele é lindo demais! - Falei antes mesmo de Luan abrir a boca. Ele segurou as laterais do meu rosto e ainda sorrindo disse:

- Linda é você com esse sorrisão e essa alegria toda! - Selei nossos lábios demoradamente. Eu amo esse cara também! Como não amar? Os olhinhos brilhantes, completamente encantados me olhando. Encantados por mim. Brilhando pra mim. O olhar que ele só direciona a mim. Porra, minha vida é imensamente feliz, apesar de meu pai ter seus sérios defeitos, sempre nos resolvemos. Só agradecer. Com certeza é a melhor fase da minha vida!









OIIIIIIIIIIIIIII, lindas!!!! Quanto tempo não é? Parece até uns 10 dias sem postar. Tenho algumas justificativas para o pequeno sumiço. 1° Não consegui terminar o capítulo rapidamente. 2° Eu acabei saindo no dia que ia postar. 3° O notebook não me ajudou no dia seguinte. Travou legal. 4° Eu iria postar hoje ainda durante o dia, maasss fiquei sem internet o dia todo. Ufaaaa! Consegui!
Comentários respondiiiiidoooooos!!!! Gostaram do capítulo? A história vai entrar no mês de Março e vamos ter alguns acontecimentos, como por exemplo a inauguração da academia do Vinícius, inauguração da loja de Dona Ângela. Aniversário do Louaaaam... Ansiosasss???
Bjs, Jéssica.

10 comentários:

  1. Luan já gosta de deixar a Thai envergonhada kk . Tao linda Com esse orgulho do irmão.

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    1. Ele adoraaa! hahaha Ela fica engraçadinha com vergonha né?!

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  2. Thai com vergonha, ri muito kkk. Esse capítulo foi muito cute! continua. ♥

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  3. Ja tava com sdds do meu casal 💓😍😍😍😘 continua

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  4. Aí gente pq tão fofos 😍tão eles né?! Imaginei real eles no jogo 😂 continuuaa

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    1. Mto eleeesss! Fico feliz que consiga imaginar direitinho hahaha Eu escrevo o mais detalhado que consigo. Continueeei, sua lokaa

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  5. Aaaaaaa Je minha linda que bom que você voltou 😍😍 tava quase morrendo aqui já kkk te entendo minha linda ,as vezes é complicado consiliar tudo mesmo .Mais graças a Deus você voltou kkk😍😍 AAAAAA meu casal como amo meu Deus , sao tão perfeitos juntos ❤❤Luan deixando a Thai com vergonha , melhor casal kkk❤ Mari e Amarildo tão fofos , melhores sogros 😍😍 kk Tão lindos no jogo também .meu casal ❤❤ Aaaaaaa ansiosa pelo aniversário do Luan , tenho certeza que tudo vai ser perfeito 😍😍 mal posso esperar kk AAAAAA continuaa amorrr , melhor fanfic do mundooo ❤❤❤

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    1. Fico tão feliz que esteja gostando de tudooo! Muito obrigadaaa, sua linda!

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