- Thaila, somos amigos. Porque não? - Ele insistiu do outro lado da linha. Faz meia hora que cheguei e ele já está me ligando. Bendita hora que contei sobre o jantar para comemorar o aniversário de um dos meus amigos de São Paulo. Agora ele quer ir me buscar a todo custo.
- Porque não. Não tem lógica.
- Eu quero me despedir de vocês, poxa. - Filho da mãe! Ele não deveria ser tão irresistível.
- Já passamos o dia juntos, você já se despediu.
- Não, não mesmo. Vai, me deixar ir te buscar. Só buscar.
- Não sei, Luan. - Falei realmente em dúvida. Tenho medo de que com algumas atitudes minhas ele confunda as coisas.
- Eu sei que somos só amigos. A porra de amigos. - Ri de sua irritação. - Não é pra rir de mim.
- Vai, pode ir. - Suspirei, derrotada.
- Até que enfim largou de chatisse! - comemorou.
- Sabe o que você faz? Vai. Se. Ferrar! Para de me chamar de chata! - Desta vez ele riu.
- Até mais tarde. Me passa o endereço do cara pelo whatsapp. Se você não me ligar, eu vou de qualquer maneira.
- Você acha que eu vou te enrolar? - Sorri.
- Vai saber...
- Tchau, Luan. Mando o endereço daqui a pouco. - Fingi estar ofendida.
- Beijo. - Desliguei. Ele também sabe que eu só estou fingindo. Luan tá realmente decidido a me ter de volta. Mas ele vai ter que se superar bastante pra conseguir isso, se conseguir. Suspirei.
- Filha! Vem, o jogo vai começar. - Ouvi a voz de minha mãe distante. Hoje tem mais um jogo da seleção pelo Nordeste. Meu pai viajou a poucas horas, chegou lá somente a tempo de assistir o jogo. Diego preferiu ficar conosco. Desci, saindo de meu quarto e encontrei os dois no sofá da sala. Sorri. Eu os amo tanto!
- Vem, feiona. - Diego me apressou ao me ver. Corri e sentei entre os dois, pegando o pote com pipoca de Diego. - Gê, cadê a educação dessa menina? - Minha mãe riu e eu também. Diego foi tão lindo quando lhe contei sobre a gravidez. Vini não ficou atrás, muito menos Thyane, Wesley, Vivi e Mathias. Ficamos em silêncio, atentos, olhando a tv. Quando o juiz apitou, minha mãe fez o sinal da cruz três vezes. Ela sempre faz isso. Meu orgulho foi a mil novamente. Ver meu irmão com a camisa da seleção, em campo... É indescritível.
Foi um jogo duro e eu fiquei bem aflita quando o vi deitado no chão, fazendo careta de tanta dor. Após receber uma massagem rápida, ele se recuperou e eu pude me tranquilizar. No fim, Brasil venceu de 3x2. O próximo jogo é em Belo Horizonte e eu vou estar na arquibancada.
- Vou me arrumar. - Comuniquei aos dois, eles sabem que vou ao aniversário de Jean. Um dos meus muitos amigos.
- Eu vou indo pra casa. - Diego levantou-se.
- Não, Diego. Fica aqui. Vamos jantar juntos. - Minha mãe pediu e eu ri.
- Eu marquei com uma gata, Gê. Furei até com o Jean.
- É, mãe. Você levou um fora legal. - Fiz graça e ela fez bico.
- Para de fazer intriga, gorducha! - Ele abraçou minha mãe e eu fiquei boquiaberta.
- Eu não tô gorda! - Protestei. Ele sorriu, desfazendo o abraço.
- Tá sim. Já tô te achando gorda. Tomara que a princesinha puxe a mim. Porque se puxar a você, ao Luan, ou ao Gustavo... Vai tá ferrada! - Ri, ainda boquiaberta, fingindo estar ofendida.
- Mãe! Me defende! - Minha mãe caiu na risada.
- Como cê sabe que é menina? - Ela perguntou.
- Intuição de tio.
- Ainda bem que não compartilhamos o mesmo sangue, o perigo de parecer com você meu filho ou filha não vai correr. - Falei e já sai correndo, sabendo que ele irá revidar. Antes de eu chegar na escada, ele me alcançou. Me abraçou por trás, tirando meus pés do chão e eu gritei. Minha mãe só sabe rir feito boba. Ele me levou para o sofá e até Maria apareceu para ver a palhaçada.
- Como é que é? Seu sonho é ser minha irmã de sangue e se a princesinha tiver meus olhos e minha boca, tá feita na vida. - Gargalhei. Ele começou a fazer cocegas e só parou quando viu que eu realmente não tinha mais ar.
- Filho da mãe! - Levantei, tentando lhe acertar tapas e ele correu, se escondendo atrás de Maria.
- Crianças! Se comportem. - Minha mãe falou e eu acabei desistindo de acertá-lo, já que ele fez Maria de escudo.
- Vou tomar banho. É o melhor que eu faço.
- Tá fedorenta mesmo. - Ele fez graça e eu lhe mostrei o dedo do meio. Entrei no banheiro ainda sorrindo. Apesar de a gravidez ter vindo em um momento inesperado, eu estou feliz. O que ainda me machuca bastante é o tratamento de meu pai. O que me deixa bem preocupada é saber como vai ser nos próximos meses. Vai ser difícil quando chegar a hora de largar a faculdade e ter que cuidar de um bebê indefeso. Ao mesmo tempo que fico com medo, lembro de todo o apoio que tenho e então tranquilizo mais um pouco. Sei que quando Luan anunciar, vou ser criticada de inúmeras formas, isso também me assusta um pouco. Sofro por antecipação. Mas é como minha mãe disse: não vai ser fácil. E eu sei realmente que não vai, mas eu vou conseguir. Eu vou ter meu filho ou filha e vou cuidar pelo resto de minha vida. Olhei minha barriga e pousei minhas mãos nela.
- Você vai ser muito amado, ou amada. - Ri de leve. - Vou ser forte por você. Vou enfrentar o que for preciso por você. - Sorri e liguei o chuveiro. Meu laço com o bebê está a cada minuto mais forte. Eu já sinto amor. É alguém que eu nunca vi, que ainda está se formando. Mas é alguém que está dentro de mim, é parte de mim desde já. Eu me sinto amada pelo ser que habita dentro de mim. Sinto uma reciprocidade absurda entre nós. É cuidado de Deus. É providência dele. E eu acho que finalmente aceitei totalmente. Vou ser mãe. É isso, simplesmente vou ser mãe. Digo simplesmente, por mais complicado que seja. Realmente é a aceitação.
|| Luan narrando ||
Aproveitei o tempo livre para dizer aos mais próximos que vou ser pai. Fiquei tão assustado quando soube, mas só de pensar que vou ter um trenzinho com a Thaila, fico muito feliz. Todos vibraram, apesar de levarem um susto. Mas não é pra menos, nós nem estamos mais namorando. Vale ressaltar que é somente por enquanto. Eu não vou desistir dela. De maneira alguma. Minha mãe e meu pai fizeram questão de contar para a família, animados. Eles estão tão animadinho com essa coisa de ser avós e daqui a um tempo ter bebezinho em casa.
- Tá cheiroso. - Minha mãe elogiou, quando cheguei na sala, onde ela está lendo um livro.
- Daqui a pouco vou buscar a Thaila.
- É? Cês vão sair? - Me olhou com expectativa.
- Não. - Ri de leve. - Ele foi a um aniversário, insisti para ir buscá-la.
- Isso mesmo, filho. Não desiste. - Sorriu e então meu pai apareceu com um pedaço de bolo.
- Luan, vou viajar com você amanhã. - Meu pai confirmou, sentando ao meu lado.
- Tá. - Sorri. Eu adiantei o assunto pra ele e precisaremos ter uma pequena reunião com Lelê. Nada muito longo, nem complicado. Mas necessário.
-Vai sair?
- Vou esperar a Thaila me ligar. Fiquei de buscar ela na casa de um amigo.
- Vocês dois...? - Me olhou sugestivamente.
- Ainda não.
- Me diz, porque cê terminou com ela? - Não é a primeira vez que ele me pergunta isso.
- Pai, é coisa nossa. Vou resolver. - Ele olhou minha mãe esperando uma resposta, mas ela permaneceu impassível.
- Espero que resolva logo. - Ela me olhou e eu permaneci calado. Meu pai começou a falar das reações de nossos familiares e minha mãe também, rimos de alguns casos e eu contei das reações dos meus amigos também. O tempo foi passando e só me dei conta, quando Bru entrou com Breno.
- E aí. - Ele sorriu.
- Puta merda! A Thaila. - Olhei meu celular ao lembrar e não vi nenhuma mensagem. Filha da mãe! Ela não vai me dar um sinal de vida? Levantei. - Vou encontrar ela. - Passei pelo casal e Apertei a mão de Breno rapidamente. Thaila me mandou o endereço mais cedo e eu vou lá. Eu disse que iria se ela não ligasse. Entrei em meu carro e com a ajuda do gps, depois de uns 40 minutos, eu cheguei no prédio que seu amigo mora. Desci e cumprimentei o porteiro:
- Boa noite! - Sorri. O prédio não é luxuoso. É uma estrutura mediana.
- Boa noite! Luan Santana por aqui? Estou surpreso! - Me olhou admirado.
- Eu vim buscar uma amiga. Ela veio pra um aniversário de um amigo.
- Qual o nome? - Droga! Eu não sei.
- Eu não sei. - Fiz careta.
- Sem o nome eu não posso ajudar. - Ele lamentou.
- Vou ligar pra ela. - Peguei me celular e liguei para Thaila. Chamou um pouco e então ela atendeu.
- Oi! - Sua voz está animada.
- Qual o nome do seu amigo? Tô aqui embaixo, pede pra liberar minha subida, ou desce.
- Aqui? Mas ainda tá cedo! - Ouvi várias vozes falando ao mesmo tempo, gargalhadas.
- Já é mais de meia noite. - Olhei o porteiro e ele continua me observando admirado.
- Nós ainda vamos sair pra comer alguma coisa.
- Para de papo e libera logo minha subida. - Falei baixinho, sentindo a irritação crescente.
- Tá, tá certo. Senhor mal humorado. - Me provocou.
- Tô esperando.
- Beijo. - Pude perceber que ela está sorrindo. Neguei com a cabeça e desliguei.
- Ele vai liberar minha entrada. - Sorri amistosamente para o porteiro e ele assentiu.
- Você pode bater uma foto comigo? - Perguntou.
- Claro. - Me debrucei sobre o balcão e ele já posicionou o celular. Batemos a foto e então o telefone tocou. Ele atendeu.
- Sim, vou liberar. - Ouvi ele dizer e então desligou. - Pode subir. É o apartamento do Jean. Quarto andar, apartamento 80.
- Obrigado. - Sorri e então fui até o elevador.
Quando finalmente eu cheguei ao andar, procurei pelo apartamento. E quando vi o número 80 na porta, eu bati. Ouvi vozes animadas, as mesmas que ouvi através da ligação. Logo Thaila surgiu com um macaquinho branco e um salto preto, salto bem fino.
- Pode entrar, rei do bom humor. - Fez gracinha e eu não consigo ver seus amigos, mas ouço as vozes.
- Você não ia me ligar? - Cruzei os braços, continuando no mesmo lugar.
- Claro que ia, nós ainda vamos comer em algum lugar. De lá eu ia te ligar.
- O jantar não ia ser aqui? - Continuei sério. Ela ergueu as sobrancelhas e se inclinou para próxima de mim.
- Somos só amigos. Você disse que entendeu. - Revirei os olhos e senti vontade de mandar ir se foder a amizade!
- Só tô perguntando, Thaila. Não é nada demais. - Bufei.
- Tá agindo como se fosse meu namorado.
- Ou, vocês dois! Podem parar de papo e entrar? - Fernanda surgiu na porta. Descruzei os braços e entrei.
- Oi, Fernanda. - Beijei seu rosto.
- Oi, futuro papai. - Sorri. Ela está animadinha. Olhei para a direção do sofá, vi bebidas e uma galerinha, Alice entre eles.
- Oi. - Sorri para todos.
- Chega aí, cara. - Um deles falou e eu fui apresentado a todos. Thaila se fechou, sentou-se na poltrona e então sentei em um espacinho do sofá, após parabenizar o aniversariante. Me trataram com normalidade. Todos me parabenizaram pelo bebê e eu me senti foda. A sensação foi essa. Me senti o cara mais foda do mundo. Estão falando do meu filho, ou filha. Todos brincaram, dizendo que é sacanagem um bebê ter Thaila e eu como pais. Pois o bebê vai nascer lindo pra caralho. Palavras deles. Ri e Thaila deu seu sorriso lindo. Eu tô um pouco bravo com ela. Não me ligou, ainda vai sair para outro lugar e eu aqui, feito um pateta. Tenho que viajar cedo, mas estou aqui. Já é mais de meia noite.
- Thaila, você vai com o Luan? - Ouvi Alice perguntar. Ela me olhou com um biquinho nos lábios. Ela não gostou da minha reação.
- Não sei. - Respondeu, desviando o olhar do meu.
- Ela vai comigo. - Confirmei e ela me olhou feio. Segurei o sorriso. Ela está agindo como sempre faz quando fica bravinha. Me evita, me trata com indiferença, mas com os outros é só sorrisos. Sem contar comigo, são apenas dois homens. O restante são mulheres e eu desconfio que o aniversariante seja gay, ou bissexual. Mas, o bigodudo, amigo dele, não para de olhar Thaila e lançar sorrisinhos. Eu percebi durante os cinco minutos que estou aqui.
- Bora logo. - Uma das meninas falou, levantando-se. E então todos levantaram. Thaila começou a recolher os copos.
- Deixa isso aí, gatinha. - O bigodudo falou, pousando a mão na cintura dela. Gatinha? Que porra é essa?
- É rapidinho. - Ela sorriu docemente pra ele. Franzi a testa. O que tá acontecendo aqui?
- Deixa isso, caramba. - Fernanda também falou e então Jean a pegou nos braços. Ela riu, enquanto todos saímos.
- Qual é, cara? Eu poderia ter feito isso. - O tal bigodudo falou maliciosamente, sem o mínimo de respeito por minha presença. Quem é esse cara que eu nunca vi na vida e está dando em cima da Thaila descaradamente? Alice percebeu meu semblante e deu uma batidinha fraca em meu ombro. A Thaila, filha da mãe, somente riu.
- Ai, ai, Marcelo... - Ela negou com a cabeça e então me olhou. Olhei bem em seus olhos e ela também percebeu meu incomodo. Me virei e comecei a caminhar até o elevador, a galera também começou a caminhar. Parei em frente ao elevador, esperando. Thaila ficou ao meu lado e me olhou. Passou seu braço em volta do meu, acho que na tentativa de me deixar mais seguro.
- Luan, ela me disse que vocês são só amigos. Qual é? - O bigodudo falou comigo, todo brincalhão e então entramos no elevador, após algumas pessoas saírem. Apenas sorri para eles.
- Somos amigos. - Sorri forçado pra ele.
- Esses bracinhos aí... - Olhou para nossos braços.
- Não é nada demais. - Thaila disse sorrindo. Continuei bravo, não sei o que rolou enquanto eu não cheguei. Esse cara tá muito saidinho e ela cheia de sorrisos... Começaram uma falação sobre outros assuntos até irmos para os carros. A turma se dividiu em dois carros e antes de Thaila entrar em meu carro, o cara a abraçou, beijando o pescoço dela.
- Me solta. - Ela riu. Meu sangue ferveu, senti meu autocontrole indo embora, pouco a pouco.
- Vamos logo, Marcelo. - Uma das meninas falou e então ele largou Thaila, sorrindo malicioso pra ela. Entrei em meu carro e bati forte a porta. Dei um soco no volante e então ela entrou.
- Cê ficou com esse cara? - A olhei.
- Não. Pode parar com esse ciúmes.
- Ele tava te agarrando e você rindo. - Esbravejei. - Quem é esse filho da puta?
- O melhor amigo do Jean, Luan. Eu não quero nada com ele.
- Então deixa claro. Porque ele ainda não percebeu. - Ouvi uma buzina e os carros se locomovendo. Comecei a segui-los.
- Desfaz essa cara. - Pediu com jeito.
- Thaila, me deixa quieto. - Ela bufou e então tirou os olhos de mim. Olhou para frente e ficamos em silêncio.
- Não somos mais namorad... - a interrompi, explodindo.
- Para com esse papo! Me respeita, caramba. Cê sabe dos meus sentimentos e deixa o cara te agarrar.
- Eu não vi quando ele veio, tentei afastá-lo. Você viu. Se soubesse que daria esse ataque de ciúmes, não teria deixado você vir. Não faz eu me arrepender de tentar uma maior proximidade com você.
- Tá me ameaçando? Você tá gravida e o pai sou eu. Vou participar disso, você querendo ou não. - A olhei rapidamente, voltando minha atenção para o trânsito.
- Não vou impedir você de saber do nosso bebê, mas eu posso me afastar sim. E você não vai gostar disso, garanto.
- Para de fazer ameaça. - Falei entredentes.
- Para você! Para com esse ciúmes. Eu não quero nada com esse cara, o vi poucas vezes e ele não faz meu tipo.
- Então pra que ficar distribuindo sorrisinhos pra ele?
- Você quer que eu fique de cara feia pra ele? Me desculpe, mas não vai rolar. É aniversário do meu amigo, eles já beberam bastante, por isso estão assim. Releva. - Respirei fundo. Fomos o restante do trajeto calados, enquanto ela mexe no som do carro, mudando uma ou outra música. Vi os carros estacionando e vi um restaurante já quase vazio.
- Não vai dar muita confusão se eu entrar aí? - Franzi a testa, olhando para o local.
- Não, tem pouca gente. Se ficar tumultuando a gente vai embora. - Tomara que fique muito tumultuado. Eu realmente quero mantê-la longe daquele cara com bigode. Tirei o cinto e ela fez o mesmo. Ouvi a galera nos chamando e quando fiz menção de abrir a porta, ela segurou meu braço. - Ei, não fica bravo. - Olhei em seus olhos e me perdi na cor e na doçura que eles têm. - Vem, cá. Me dá um abraço. - Sorriu, abrindo os braços. Segurei o sorriso ao perceber sua atitude amistosa. Pousei minhas mãos em sua cabeça, emaranhando-as em seus cabelos e ela passou braços em volta de minhas costas, pousando o queixo em meu ombro. Estou em meu lar agora. Meu coração bate tranquilo e meu corpo todo relaxou ao fazer o reconhecimento do lugar que eu estou.
- Volta pra mim. - Sussurrei, quase suplicando.
- Não dá. - Sussurrou também. Eu sabia que a resposta séria essa. Respirei fundo e cheirei seu pescoço. Ela se encolheu toda e eu sorri.
- Eu te amo, Thaila! - Falei contra seu pescoço. Ela soltou um gemido frustrado.
- Ai, Deus! - Suplicou, como quem pede salvação. Ri dela e então ela desfez o abraço. - Vamos sair daqui, todos já entraram. - Me perdi no movimento que seus lábio fizeram em cada palavra que ela disse.
- Vamos. - Falei ainda em transe. Ela sorriu abertamente e abriu sua porta. Descemos para ficar ainda mais com aquele bigodudo tarado do caralho!
OIIIIIIIIIIII lindas! Vocês já estão querendo me matar. Isso é uma grande confirmação hahaha. Me desculpem pela demora. As vezes os capítulos não ficam feitos com tanta facilidade e no tempo livre que eu tive, não consegui escrever muito. Só consegui finalizar hoje pela manhã e só tive tempo de vir postar agora. Espero que tenham gostado! Luan foi atrás de Thaila, ficou mordido de ciúmes, houve uma pequena discussão dos dois e ela fez as pazes no final e ele disse " eu te amo, Thaila! " Ouvi suspiros encantados? Acho que sim! hahaha Ouvi dizer que no próximo capítulo ainda vem mais... A noite não acabou. Agora, fica a pergunta: o que mais? Fiquem curiosaaaas!
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
FAZ UM BÔNUS HOJEEEEEEEE....EU VOU MORRER GAROTAA
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHA morre nada! Posteeeei hein?!
ExcluirAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaa esse "volta pra mim " me matooouu socorro 😍😍😍😍❤❤❤❤ super continuaaaaaa
ResponderExcluirEle não desiste nãooooo! haha
ExcluirVisheeee só quero ver os babados desses dois KKKKKK
ResponderExcluirPois corre pra lerrrr
Excluireu só quero saber o que vai acontecer... hehe
ResponderExcluirSaiba agoraaaa, linda!
ExcluirO que sera que vai rolar gente?! Ai meu Deus.. Jessica e seus misterios kkkk
ResponderExcluirkkkk Já postei, já pode matar a curiosidadeee
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