" Primeira consulta " Cap 169

- Pensei que não viriam mais. - Alice falou, com um sorriso nos lábios.

- Se enganou. - Respondi e então Luan sentou-se ao meu lado. Estamos em um restaurante e eu realmente espero que tenha comida boa. Vi os olhares das pessoas sobre Luan, admirados. O que é bem comum.

- O que tem pra comer? - Uma das minhas colegas de São Paulo perguntou.

- Alguns petiscos. - Jean respondeu.

- Tá de brincadeira? - O olhei. Mesmo olhando meu amigo, vi duas mulheres se aproximarem.

- Não, ué.

- Jean, eu tô com fome e quero comer. - Falei séria. Eu realmente estou necessitada!

- Luan, podemos bater uma selfie com você? - Uma das mulheres pediu e Luan atendeu com a simpatia de sempre. Continuei debatendo com Jean o que vamos fazer. Eu preciso comer. Preciso de comida.

- Tá bom, gente. Vamos mostrar os cardápios. - Alice disse, ao ver que eu já estava ficando bem irritada. As admiradoras de Luan se afastaram.

- Vocês esconderam de mim? Filhos da mãe! - Sorri e olhei Luan. Ele também está sorrindo.

- Ela tava ficando braba! - Luan riu de leve. Peguei um cardápio, dando uma olhada.

- Você acha que eu te deixaria com fome, gatinha? - Marcelo me olhou um pouco embriagado. Puta merda! Ele não vai parar com isso? Depois tenho que aturar o Luan com seus ataques. Tudo bem, ele fica bonitinho com ciúmes, mas consegue corroer a minha paciência também. Marcelo está me chamando de gatinha a noite toda! Gatinha! Quem sempre me chamou assim foi Luan.

- Bobo. - Sorri, voltando minha atenção para o cardápio. Não tive coragem de olhar Luan para ver sua reação. Ele acabou de dizer que me ama naquele carro, me pediu pra voltar! Meu lado apaixonada fica totalmente entregue, mas minha razão lembra o que ele fez e então eu fico desconfiada. Uma das meninas começou a puxar papo com ele e eu demorei para escolher o que comer, enquanto os bêbados já estão com copo cheios de bebidas.

- Escolheu? - Luan me olhou. Ele não parece estar bravo.

- Eu fiquei em dúvida, mas já consegui decidir. - Sorri. Não quero que ele fique mal. Quero que fiquemos bem, como estávamos em sua casa hoje mais cedo. Vi ele chamar o garçom e quando o cara chegou, todos se surpreenderam com a quantidade de comida que eu pedi. - Eu disse que tava com fome! - me defendi e Luan riu, assim como a grande parte da turma. Senti Luan beijar a lateral de minha cabeça, afetuosamente. - Cê já comeu? - perguntei.

- Não, mas não tô com fome. - Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Assenti.

- Eu tô morrendo, sério. - Suspirei. Ele passou o polegar por minha bochecha.

- E ai, vocês dois são o que mesmo? - Até Alice tá falando bobagem. A filha da mãe está bêbada!

- Cala a boca. - Franzi a testa. Ela riu. - Não sei como vão voltar. - Olhei para uma das colegas a minha frente.

- Combinei com a Olivia, não estamos bebendo tanto assim. - Suspirei aliviada.

- Segura a barra mesmo. - E no mesmo instante mais uma pessoa chegou pedindo foto. Aposto que amanhã terá fotos nossas nas redes sociais. Tudo que eu não queria, mas não mandaria Luan ir embora, só porque não quero ser vista com ele. A questão em si não é essa, e sim as conclusões que vão tirar.

Quando a comida finalmente chegou, aposto que meus olhos brilharam. O cheiro invadiu minhas narinas e minha boca salivou. Não perdi tempo, logo comecei a comer.

- Tá com cara de bom. - Luan disse.

- Cê quer um pouco?

- Só se você me der na boca. - Sussurrou e eu ri.

- Para de graça. - Ele pegou meu garfo e pegou um pouco. Olhei a carinha linda que ele fez em aprovação a comida.

- Gostoso. - Pegou mais uma garfada. Sorri. Logo vi Marcelo agarrando Fernanda, se o namorado dela sonha... Parei de prestar atenção quando Luan pegou mais uma garfada.

- Luan! É meu. - Reclamei e ele segurou a risada, enquanto mastiga. Me entregou o garfo. Voltei a comer.

- Esfomeada. - Ele disse já com a boca vazia.

- No momento sim. Muito! - Falei com a boca um pouco cheia e ele colocou a mão em minha boca.

- Isso é feio. - Me olhou risonho. Está fazendo graça comigo. Revire os olhos em resposta.

Por fim, ainda decidiram tirar fotos em uma área do restaurante, com sofá, poltrona, mesinha. Fora nós, tem somente mais duas mesas ocupadas. Depois de uma pequena sessão, decidi ir embora com Luan. Ele viaja cedo e já são mais de duas da manhã. Na despedida, Marcelo novamente me agarrou. Não tem como levar ele a sério! Acabei rindo das bobagens que ele disse. Espero que Luan também não o leve a sério. Todos desejaram boa viagem pra ele e disseram que foi um prazer conhecê-lo.
Finalmente entramos em seu carro. Logo tratei de tirar os saltos.

- Tô cansada. - Suspirei.

- Ainda bem que saímos de perto daquele bigodudo safado! - Resmungou e eu o olhei sorrindo. Dá vontade de morder, quando ele faz essa carinha.

- Você já devia tá dormindo. - Senti o carro se locomover.

- É,devia. - Me olhou como quem me culpa.

- Você que insistiu pra vir!

- Pensei que séria um jantar e só.

- Era pra ser, mas aí envolveram bebidas, cê sabe como é.

- Sua consulta amanhã é que horas? - Mudou de assunto.

- Você já perguntou e eu já respondi. - O olhei entediada.

- Esqueci,Thaila. - riu de leve.

- Lerdo. - resmunguei. - Vou as 10:00 da manhã.

- Entendi. Assim que cê chegar me liga.

- Eu sei, Luan. Você já disse isso uma quinhentas vezes hoje. - ele riu. Ainda bem que está de bom humor. Falamos sobre uma bobagem ou outra durante o trajeto até minha casa. Assim que chegamos, eu desci e ele fez o mesmo.

- Entregue, princesa. - Sorriu lindamente e meu coração reagiu.

- Obrigada. - Ele encostou no carro e me olhou. Não qualquer olhar. O olhar que faz meu sangue ferver.

- Vem cá.

- Eu vou ouvir o que você falar daqui. - Agi como uma medrosa. Me conheço quando se trata do Luan.

- É só um abraço. Seus saltos ainda estão dentro do carro. - Me lembrou.

- É verdade! - dei um tapinha em minha própria testa e ele abriu os braços. Como negar? Eu sei o perigo que estou correndo. Suspirei e dei alguns passos, até seu corpo colar no meu. Seus braços envolveram minha cintura e eu envolvi seu pescoço com os meus.

- Meu pai vai viajar mesmo comigo, então é certo eu anunciar amanhã. Tá?

- Tá. - fechei meus olhos. Ele me falando isso, enquanto estamos abraçados é tranquilizante. Parece que nada vai me atingir. Senti um beijo em meu ombro e eu não resisti em cheirar seu pescoço. E então seus braços me apertaram mais um pouco. Que gostoso!

- Se cuida. Cuida do nosso trenzinho também. Vamos nos falando.

- Tá. - sorri, ainda com os olhos fechados. É adorável ouvir ele falar sobre o bebê. Deu seguidos beijos em meu pescoço e eu fiquei ainda mais entregue. Esperei ele desfazer o abraço, mas isso não aconteceu. Suas mãos começaram a acariciar minha cintura. Ele tirou o rosto de meu pescoço e me olhou. Não, não posso. Ficamos com os rostos próximos, suas mãos me acariciando. Não olhei em seus olhos de maneira alguma. Foquei em seu ombro, mas pude perceber ele morder o lábio inferior. Inclinou a cabeça para o lado, procurando um contato direto com meus olhos. Afundei minha cabeça em seu pescoço e ele soltou uma risadinha.

- Olha pra mim.

- Luan, é melhor você ir. - Tentei desfazer o abraço, mas ele me segurou firme. Nossos olhares se encontraram. Senti minhas pernas querendo falhar. Eu fico extremamente fraca quando se trata dele. Olhou minha boca e simultaneamente olhei a dele. Ela me chama desesperadamente. Senti ele aproximar ainda mais seu rosto. Ele vai me beijar! Puta merda! Desviei, antes de sua boca alcançar a minha e ele tentou encontrá-la novamente.

- Thaila! - Sussurrou, me repreendendo.

- Não. - Olhei em seus olhos novamente e ele encostou o nariz no meu. - Não devemos fazer isso. - Ele sorriu e eu o xinguei mentalmente por ser tão lindo! - Jura que não vai confundir as coisas? - Perguntei, sabendo que não vou conseguir resistir.

- Juro que não vou confundir as coisas. - Disse com os lábios colados nos meus. Tirei meus olhos de sua boca e olhei seus olhos, ele está quase comendo meus lábios com o olhar. Senti uma mordidinha, seguida de um puxão em meu lábio inferior. Fechei meus olhos, me aconchegando mais ao seu corpo. Seus lábios envolveram os meus. Nossas língua pediram passagem e então nos entregamos ao beijo lento, gostoso pra caralho! Senti leves apertos em minha cintura, seguidos de cariciais. Ele chupa minha língua divinamente! Agarrei seus cabelos, enquanto minha língua dançou por sua boca, mas vez ou outra seus lábios a capturavam chupando-a. Não dá vontade de parar. Não dá mesmo! É bom demais! Suas mãos desceram para minha bunda, enquanto eu brinco com seus cabelos. Ele apertou meu traseiro, causando um choque maior entre nossos sexos. Sentir sua masculinidade natural, me deixa sedenta por ele. O calor me toma por completo e eu sei que posso fazer qualquer bobagem agora. Beijou minha bochecha, mordeu o lóbulo de minha orelha e eu suspirei. Seguiu para meu pescoço, com as mãos pousadas em minha bunda. - Que beijo bom. - Sussurrou com a voz um pouco rouca, senti seu sorriso contra meu pescoço. Fechei os olhos com a certeza que estou ficando maluca, sem um pingo de amor próprio. Ele me olhou e eu não perdi tempo. Estou na chuva para me molhar. O beijei novamente, aproveitando completamente o momento. Chupei seu lábio inferior, chupei sua língua a vontade e ele fez o mesmo. Comecei a sentir sua ereção e sorri satisfeita, ele sorriu também. Adoro saber que ele me deseja tanto! Coloquei as mãos em seus ombros, encerrando o beijo.

- Você tem que ir. - Olhei sua boca vermelhinha. Que tentação da porra!

- Já? Agora que tá na parte boa. - Sorriu de modo sacana. Olhei em seus olhos e vi a excitação neles.

- Não vai acontecer de novo. Se você tentar de novo, eu... - Não soube o que dizer e ele riu.

- Se eu tentar de novo, você vai me beijar de novo. - Fiquei boquiaberta. Ele tem total noção do poder que exala sobre mim. Selou nossos lábios, mas eu só tentei afastá-lo, sem corresponder.

- Luan, me solta! - Sorri.

- Se me der mais um beijo. - Me olhou com sua carinha de bebê e eu não encontrei autocontrole. Sou uma trouxa! Puta que pariu! Segurei as laterais de seu rosto.

- Depois você vai tá? - Olhei em seus olhos.

- Prometo. - Subiu suas mãos para minhas costas e antes de eu alcançar seus lábios, ele acariciou meus seios, dando um apertinho gostoso. Gemi contra seus lábios e ele voltou as mãos para minha cintura. O beijei desta vez foi quentíssimo. Ele agarrou meus cabelos, manteve minha cabeça onde ele queria e nos deliciamos. Esse filho da mãe tem uma pegada maravilhosa! Beija absurdamente bem. Só paramos quando o ar começou a faltar.

- Meus saltos. - Falei com a respiração um pouco irregular. Ele sorriu. Que sorriso! Me soltou e virou para o carro, abriu a porta e pegou os saltos.

- Aqui, meu amor. - Segurei o sorriso e neguei com a cabeça.

- Tchau, Luan.

- Tchau, gatinha. - Antes que eu pudesse virar completamente, pude perceber o olhar dele descer para onde fica minha bunda. Caminhei, sabendo que ele está me secando e excitado. Séria maravilhoso tê-lo em minha cama, mas eu não posso ser tão idiota. Abri a porta e então encontrei minha mãe no meio da sala.

- Amigos? - Ela ergueu as sobrancelhas. Suspirei. Ela está brechando nós dois?

- Eu ainda amo ele, mãe. Fica difícil de ser firme.

- Pensa bem no que cê faz. Não tô criticando. Ele é o pai do bebê, mas fez o que fez com você. Quem garante que ele não vai te machucar de novo? - Ela me deu um choque de realidade.

- Eu vou me cuidar, mãe. - Sorri de lado.

- Sorte de vocês o seu pai não ter pego os dois aí fora.

- Ele chegou? - olhei com os olhos arregalados.

- Tá chegando. - Fiquei aliviada.

- Vou dormir. Amanhã tenho uma consulta pra ir.

- Vou com você amanhã. - Assenti, agradecida. Não quero ir sozinha. Tenho absoluta certeza que Luan iria comigo, mas ele têm shows pra fazer. Marizete queria ir, Bruna também, mas minha ex cunhada estará trabalhando no horário que eu vou e Marizete vai receber um irmão de Amarildo que virá de Campo Grande passar uns dias com eles.

- Boa noite.

- Boa noite. Durmam bem. - Sorriu e eu sorri também. Minha mãe com certeza me acha a pessoa mais trouxa do planeta. Eu me acho a pessoa mais trouxa do planeta. Subi as escadas, refletindo. Que beijo maravilhoso, que cheiro maravilhoso, que homem maravilhoso! Mas não posso ser fraca assim, preciso ter pulso firme. Não vamos voltar! Eu já decidi isso faz tempo. Ele não merece o meu amor. Ele não conseguiu ser fiel a mim. Suspirei me jogando na cama, após jogar os saltos e a bolsa no chão. Fiquei de bruços e grunhi contra o travesseiro. Ao mesmo tempo que me repreendi mentalmente, senti o sono me tomar. E eu ainda preciso tomar banho. Me aninhei ainda mais ao travesseiro e lembrei do sorriso dele. Filho da mãe! Me traiu e eu continuo apaixonada desse jeito...

Acordei com minha mãe batendo na porta.

- Você tem meia hora! - levantei correndo, tomei o banho mais rápido da minha vida. Peguei uma calça jeans e uma camiseta que deixa meus ombros descobertos. Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo. - Thaila, 15 minutos!

- Tô indo! - Respondi.

- Quanto barulho! - Ouvi meu pai resmungar. Abri a porta e vi ele descendo as escadas. Passei por ele correndo, desejando bom dia. Ele não me respondeu, mas não tive tempo de me sentir magoada. Estou terrivelmente atrasada.

- Toma cuidado! - Minha mãe me repreendeu ao me ver correndo.

- Como você gritou a um minuto lá no corredor e agora está aqui? - Questionei, pegando uma torrada e a xícara com café que Maria acabou de encher.

- Eu posso correr, já você deve ter mais cuidado. Não é só você agora. Lembra que tá grávida.

- Bom dia, Maria!

- Bom dia. - Ela riu de minha agonia.

- Vou tomar mais cuidado mãe. Agora vamos. - Peguei um maça.

- Thaila, você precisa se alimentar direito. - Ela me seguiu, me repreendendo. Entramos em seu carro e eu comecei a balançar as pernas, nervosamente. Estou ansiosa. Não faço ideia de como vai ser. Minha mãe foi conversando comigo assuntos bobos. Olhei meu celular e vi a fotos de ontem em todos os lugares. Puta merda! Luan e eu sorrindo um para o outro, nós conversando, ele colocando a mecha do meu cabelo atrás da orelha... Muitas! Fechei os olhos com força e vi que Jean postou uma das fotos que batemos, os fã clubes repostaram, estão completamente malucos. Li a legenda de um deles:

" Meu shipper está vivo simmmmmm! Luan e Thaila ontem, junto com amigos delaaa! Respeita meu casal! " 

Eu realmente não precisava disso agora. Suspirei e minha mãe está falando sem parar, não faço ideia do que se trata. Olhei as fotos novamente. A foto que Jean postou foi uma em que eles combinaram de ficarem sérios e até isso foi motivo para os que não nos apoiam. Dizendo que Luan estava entediado e ironizaram dizendo que ele estava amando está conosco.

- Chegamos. - Minha mãe anunciou e eu bloqueei o celular, sentindo meu coração acelerado agora por conta da consulta.

Me deparei com uma médica adorável! Ela foi extremamente paciente e simpática. Tirei algumas dúvidas. Ela fez uma espécie de mapeamento sobre o meu corpo. Verificou meu peso, altura e pressão arterial. Realizou um exame pélvico para observar o tamanho e a posição do útero ou mesmo qualquer anomalia pélvica e também determinar as dimensões dos ossos pélvicos. Ela me explicou para que são necessários todos esses procedimentos ao ver minha cara confusa. analisou minhas mamas,, abdômen, tireoide e membros superiores e inferiores. Todo o meu corpo foi fuçado. Comuniquei a ela sobre eu ter dois acompanhamentos, expliquei toda minha situação e ela compreendeu. Pegou o email da obstetra que vai me acompanhar em Fortaleza e as duas estarão em contato para estarem informadas sobre minha gravidez. Voltei com uma lista imensa de exames para fazer.

- Não pensei que passaria por isso tudo na primeira consulta. - Comentei com minha mãe e ela riu.

- Você não imagina tanta coisa... - Falou concentrada na estrada. Meu celular tocou e eu atendi.

- Bom dia! Tá bem? - A voz suave de Luan tomou conta de meus sentidos.

- Bom dia. Tô sim e você?

- Com sono, mas bem. - Ri dele. - Já voltou da consulta?

- Já. Você não imagina o tanto de exame que eu tenho pra fazer! - Comecei a tagarelar, contando tudo que aconteceu e ele ouviu com toda a atenção, rindo em alguns momentos, quando eu contei as partes estranhas e desconhecidas por mim. Quando terminei de falar ele disse:

- Queria ter ido com você.

- Você tem seus shows pra fazer. Uma outra vez quem sabe você vá. - Minha mãe me olhou de cantinho de olho, sabendo que estou falando com ele.

- Eu quero muito. - Começou a fazer algumas perguntas sobre a gravidez e eu respondi as que soube, outras ele saberá quando eu for a próxima consulta.

- Porque cê acordou cedo? - Mudei de assunto, quando minha mãe estacionou em frente nossa casa.

- Tinha a reunião pra fazer, lembra?

- Você poderia dormir mais.

- É, mas eu queria saber como foi sua consulta. Daqui a pouco vou almoçar e aí eu vou dormir.

- Eu também. - Sorri, saindo do carro. - Que horas, mãe?

- 11:30.

- Nossa!

- O transito não ajudou. - Ela disse, abrindo a porta. Entramos.

- Thai, eu já anunciei. - Luan disse.

- O que? - arregalei os olhos.

- É, antes de te ligar eu anunciei. Olha seu insta.

- Tá, vou ver agora.

- Se cuidem! Fiquem com Deus.

- Você também. - Desliguei, um pouco perplexa. Ainda caminhando, entrei no instagram e de cara eu vi a postagem dele e várias marcações. Quando li a legenda e vi nossa foto, meu coração explodiu de tanto amor. Esse homem é incrível demais, céus!







OIIIIIIII lindas! Capítulo saiu rapidinho, consegui mais tempo e termineiiii! Quantos acontecimentos né?! Rolou beijo simmmmm, rolou fotos pelas redes sociais simmmm, rolou primeira consulta e ele assumiu. Quem quer ver o que ele postouuuu???? Posto no próximoooo! Gostaram????
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