31. 12. 2015
Pousei em Fortaleza logo pela manhã, acabei vindo cedo por conta do convite do Wesley, para passar o dia em sua casa com mais alguns amigos. Confesso que aceitei por grande influência da Thaila, mesmo que indiretamente. Ela poderia vir e então teríamos um tempo maior para conversar e aproveitar um ao outro, mas a decepção bateu quando percebi que ela não estava em nenhum lugar próximo as pessoas, ou seja, não veio. Por um momento me repreendi por aceitar pela segunda vez um convite do meu amigo apenas interessado em ver a Thaila. Claro, eu gosto de estar na companhia dele, é sempre muito divertido. Mas estarei mentindo se dizer que Thaila não influência bastante na minha decisão.
- Mais tarde depois do show na beira mar, eu também vou fazer show no Colosso. É muito massa lá! - Wesley disse me olhando. - Vocês deviam ir.
- Quem sabe né?! Ainda tô decidindo se vou embora logo depois do show, ou só no fim do dia. Tenho show amanhã em Natal. - falei e provei da caipirinha que ele preparou mais uma vez.
- É pertinho, cê pode ir até no fim do dia. Eu também tenho show lá.
- Verdade. Será que é no mesmo lugar? - perguntei.
- Amanhã a gente vê, porque eu não tô lembrando o nome agora. - Rimos. Logo outros assuntos se iniciaram e eu me segurando o tempo todo para não perguntar por Thaila, perguntar porque ela não veio. Com as animadas conversas eu acabei me distraído, esquecendo o maior motivo de eu ter vindo para a casa do meu amigo.
Já a noite, quando fomos para o hotel, Wesley soltou espontaneamente que Thaila e Gustavo não vieram pois foram a praia. Ah, agora tá explicado. Fingi nem ao menos ter ouvido, já que ele não falou pra mim, eu apenas ouvi.
Fomos o caminho todo, até o hotel conversando, Testa um pouquinho alterado, mas nada que um sono de meia hora ou um pouco mais não resolva.
Deitei na cama e não demorei para dormir, por conta do cansaço da viagem.
(...)
Chegamos no local onde ficam os camarins, várias pessoas das produções dos cantores passando apressadamente, algumas pessoas me paranda para selfies e eu com Wellington, Roberval, He-man e Arleide do meu lado, enquanto penso na foto dela que vi no instagram pouco antes de descer da van, está linda! Peguei meu celular e olhei rapidamente mais uma vez:
" Réveillon, tô pronta! ☺ "
Voltei a bloquear o celular e já quase em frente ao meu camarim vi Thaila sair de dentro de um, ao lado do meu. Li rapidamente e logo soube que é do Wesley. Meu corpo todo reagiu de novo. Ela. Está. Linda. Sorri e percebi ela me olhar meio que sem reação, parei ao chegarmos mais próximos um do outro.
- Oi gente. - finalmente sorriu falando com todos, enquanto meus olhos não saiam do seu rosto. Todos responderam e então Lelê disse:
- Estamos indo, Luan. Não demora muito tá?
- Beleza. - Respondi olhando minha Assessora rapidamente. Voltando a olhar a mulher linda em minha frente. - Cê tá muito linda. - falei com toda sinceridade e ela sorriu tímida, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha. Segurei o sorriso ao ver seu jeitinho de novo.
- Obrigada. - tomei a iniciativa de um abraço e ela correspondeu. Mesmo de salto fica menor que eu.
- E cheirosa. - complementei e ela riu de leve.
- Tá tudo bem? - perguntou.
- Tá sim e com você?
- Tudo ótimo. - desfiz o abraço e passei a mão por um de seus braços desnudo, carinhosamente. - Só hoje fiquei sabendo que você viria, acredita?
- Sério? - sorri.
- Muito sério.
- Gostou da surpresa? - perguntei e mordi meu lábio inferior, sentindo vontade de atacar sua boca.
- A gente acabou se encontrando antes do combinado e a vida quem se encarregou disso. - ela falou bem humorada, fugindo da minha pergunta.
- Não perguntei isso, mas se não quer responder, tudo bem.
- Eu gostei, Luan. Eu queria ver você de novo. - Sorri largo e aproximei meu rosto do seu.
- Eu também.
- Não me beija. Tá lotado de gente aqui. - Falou ao perceber minha intenção e eu suspirei me afastando.
- Tudo bem, o lance de possíveis fotos né?!
- Isso. - sorriu. - Eu tô indo no camarim do Matheus Fernandes, lembra dele? - mudou de assunto.
- Lembro, não sabia que ele também vai cantar hoje.
- Pois é, mas ele vai. - fiquei olhando-a por um minuto e percebo claramente que ela se sente mais a vontade comigo do que quando nos encontramos na casa de praia.
- Vai no meu camarim. - meu pedido saiu quase como uma súplica. Preciso de privacidade com ela.
- Eu vou. - riu de leve e eu lhe abracei de novo, cheirando seu pescoço. Ô cheiro gostoso!
- Eu não vou te atrapalhar mais, pode ir no seu amigo. - Falei e desfiz o abraço, quando minha vontade é exatamente o contrário.
- Tá. Quando o Wesley for, eu vou junto com ele no seu camarim.
- Não! - protestei imediatamente com a testa franzida e ela me olhou sem entender. - Vai sozinha, quero ficar sozinho com você. - seu rosto corou imediatamente e ela desviou seu olhar do meu por um segundo.
- Tudo bem, eu vou sozinha. - seu olhar não nega seu desejo por mim. Percebo que ela até tenta disfarçar, mas não dá. O jeito que me olha é... Me deixa louco!
- Beijo. - beijei sua bochecha e ela a minha, em seguida nos afastamos e andamos em caminhos contrários. Olhei para trás, para admirar sua bunda, mas logo ela olhou também e em meio a um sorriso disse inaudível: " Para de olhar minha bunda. " Ri e entrei no meu camarim.
- Estão vendo a alegria do cara? - Testa perguntou todo cheio de gracinha, assim que coloquei os pés dentro do camarim.
- Para de encher, viado. - falei rindo e sentei cadeira toda revestida de couro em frente ao espelho, esperando as ordens da Lelê.
- Primeiro atendimento aos convidados do prefeito e depois você se prepara. Antes de cantar você pode dar algumas entrevista. - ela disse.
- Beleza. A virada vai ser comigo mesmo?
- Sim. Vocês podem ir ver as apresentações de antes, depois de atender os convidados.
- Quem vai se apresentar antes? - Cirilo perguntou.
- Matheus Fernandes e Wesley, porque como a gente pode ouvir a festa já tá rolando. - Lelê disse bem humorada.
- Sempre começa cedo, umas 18:00 horas geralmente. - He-man disse.
- Lelêzinha, tô no ponto de atender o povo. - falei.
- Tá, eu vou repassar a informação e volto já. - ela disse e saiu em seguida.
- E ai? - Rober perguntou.
- E ai, o que viado?
- Nós vamos assistir os shows?
- Vamos sim. Cês querem? - perguntei.
- Opa! - He-man foi o primeiro a responder.
- Quero demais. - Cirilo disse.
- Um forrozinho gostoso. - Testa disse,dançando, na verdade tentando ridiculamente e nós rimos.
(...)
Depois de atender a todos, Cirilo que está lá fora, disse que Wesley vai entrar. Assim que coloquei o prato já vazio no bancada no meu camarim, ele entrou, logo em seguida Thyane e mais atrás Gustavo com Vinícius. Abracei Wesley assim que ele ficou mais próximo, cumprimentei sua esposa e fui até Gustavo e Vinícius.
- E ai, beleza? -falei com Gustavo primeiro e nos abraçamos.
- Beleza e com você?
- Tudo jóia. - desfiz o abraço. - Não quis mais tentar cantar não né?! - Brinquei e nós rimos.
- Qual é cara? Incentivo é sempre bom.
- É muito talento pra um mercado tão concorrido.- brinquei mais uma vez e ele gargalhou.
- Esse cara... - se referiu a mim, olhando Testa.
- E ai, Vinícius! - Abracei o amigo de Thaila.
- Beleza, parceiro?
- Beleza! Cês tão aqui desde que horas? - desfiz o abraço e cruzei os braços.
- Viemos junto com Wesley. - Vinícius respondeu.
- Faz uma hora e meia mais ou menos. - Wesley explicou.
- Entendi. - Fiquei me perguntando porque Thaila não veio junto deles, tudo bem, eu disse que quero que ela venha sozinha, mas nada impede que venha agora também. - E você Gustavo, vai ficar por quanto tempo aqui?
- Daqui uns três dias eu volto pra SP, os treinos vão voltar e acabou folga. - Disse com seu sorriso que quase nunca sai do rosto.
- Tô pensando em passar o dia todo aqui amanhã. - falei.
- Sério? Nós vamos em Morro branco. Já ouviu falar? - me perguntou.
- Não, é praia?
- É! Se quiserem vocês estão convidados. - falou comigo e meus amigos, que ele cumprimentou assim que chegou.
- Eu topo demais! E você viado? - Testa disse.
- Melhor que ficar mofando no quarto de hotel. - He-man complementou.
- Quem vai? - perguntei e desta vez, Wesley me respondeu.
- Eu, minha florzinha, Thai, Vini, Odete, as amigas da Thai, você lembra delas? Alice, Fernanda e Luísa. - assenti e ele continuou. - Gustavo também. Só nós mesmo.
- Tenho que acertar com minha assessora e daqui pro fim do meu show eu vou dar uma resposta. - Eles assentiram, Wesley explicou que combinaram de última hora, já agora no camarim dele. Logo entraram em outros assuntos bem divertidos, Gustavo soltou uma palhinha de sua voz e foi uma palhaçada só! Tudo sendo registrado por Wesley e postado em seu snap
- Vem cá, bora gravar um snap. - Gustavo disse e então ficamos lado a lado. - Quem é Luan Santana na minha frente? Ninguém! - ele disse assim que começou a gravar e eu ri.
- É muito talendo mesmo! Não tem comparação com esse cara. - rimos e o tempo do vídeo acabou. Logo ele iniciou outro depois de postar.
- A gente dá uma amostra pro pessoal, beleza? - ele disse e eu assenti, ainda me recuperando das risadas. - Você primeiro.
- ... Eu quero só você e o resto tanto faz. - assim que parei ele continuou.
- E se você quiser de dou meu sobrenome. - Saiu ruim pra caramba! O vídeo acabou enquanto todos no camarim gargalhavam, inclusive eu. Ele voltou a gravar. - Viram? Eu sou demais. - falou ainda rindo, enquanto eu me afastei rindo. Ele canta muito ruim! Me curvei, sentindo o ar me faltar, todos ainda estavam rindo.
- Você é foda, cara! - Falei ao recuperar um pouco de fôlego.
- Boi, já era, deixa ele cantar no seu lugar hoje. - Testa disse rindo.
- Apoiado. - He-man disse também recém recuperado das risadas e Wesley concordou, Vinícius também.
- Beleza, o palco é todo seu essa noite! - falei entrando na brincadeira.
- Gente, a Thai acabou de falar comigo e o Matheus já vai entrar. - Thyane disse.
- Ela já tá lá? - perguntei.
- Já, com a namorada dele e as amigas dela. - Thyane respondeu.
- Cê tá liberado pra ir com a gente? - Wesley perguntou.
- Tô demais. - Respondi de imediato.
- Então bora! - Gustavo falou e todos nós saímos do camarim e fomos até a lateral do palco onde tem muitas pessoas assistindo também. Logo vi seu corpo lindo e me aproximei, ficando atrás dela, com meu corpo colado no seu. Cheirei seu pescoço e ela se encolheu toda, me fazendo sorri. Me olhou e me repreendeu com o olhar.
- Não fiz nada demais. - Falei sorrindo e antes que ela respondesse qualquer coisa, duas fãs se aproximaram.
- Luan! Ah meu Deus, eu sou muito sua fã! - uma delas falou visivelmente emocionada.
- Posso te dar um abraço? - a outra disse com os olhos repletos de lágrimas. Elas aparentam ter mais ou menos a idade da Thaila.
- Claro! - Dei toda a atenção as duas e em seguida Vinícius bateu uma foto nossa.
- A gente te ama demais. - uma delas disse.
- Obrigado por todo o carinho. - Falei e beijei o rosto de cada uma, que logo se afastaram ficando ainda na lateral do palco, assim como eu. Voltei a ficar atrás da Thaila, sentindo o agradável cheiro dos seus cabelos, misturando harmoniosamente com seu perfume, mas sem tocá-la. Ela realmente tem razão em me repreender, duas fãs aqui! Se sair alguma foto mais comprometedora, sei que é Thaila quem mais vai sofrer com as consequências. Comecei a assistir o show do Matheus Fernandes, me controlando o tempo todo para não tocá-la, sentir sua pele e seus beijos. Fiquei observando seu jeito com as amigas, sempre sorridente e espontânea.
Com o passar de algumas músicas eu não me segurei mais.
- Vem comigo. - falei em seu ouvido e ela me olhou.
- Pra onde?
- Meu camarim.
- Vai na frente, daqui a pouco chego lá. - falou toda discreta e então eu me afastei, sentindo um desejo fora do comum por ela.
Esse réveillon veio com tudo heiin?! Reencontro dos dois. Continua no próximo e continua no camarim. 🙊
Comentários respondidos! 😍
Bjs, Jéssica. 💜
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
" Ligação. " Cap 31
Já a noite, tomei um banho e logo fiquei pronta. Decidi por uma roupinha simples e coloquei chinelos comuns do cotidiano. O dia me deixou exausta, mas extremamente feliz! Poder ver cada sorriso no rosto daquelas crianças e mais, fazer parte de cada sorriso mesmo que por um dia é muito gratificante!
Desci e encontrei meus pais, tias e primos. Meus parentes não são ricos, mas são honestos e muito determinados para conseguirem o que querem. Tenho primos em faculdade, tias que trabalham e tios que ralam também. Nossa relação nunca mudou, apesar de hoje em dia a situação financeira da minha família ter mudado, ter ficado melhor. Não nos vemos com tanta frequência, mas nos reencontrar nessa data é sagrado.
Sentei no sofá junto de meu primo e minha prima, iniciando uma conversa sobre a vida deles, me informando como anda os estudos, a vida amorosa... Tudo!
- Júlio, Milena, venham aqui. - Gustavo chamou nossos primos depois de alguns minutos e eles levantaram para uma selfie com meu irmão. Sorri os observando e como acabei ficando sozinha, decidi olhar as mensagens do whatsapp, coisa que ainda não fiz hoje. Apenas olhei o snap e postei lá alguns vídeos de como foi a experiência de participar da ação e também expliquei como se tornar um voluntário, para quem se interessar.
Vi mensagem das minhas três melhores amigas, mas não respondi, afinal já falei com elas por ligação no telefone, marcando um horário para que elas venham aqui. Várias mensagem em grupos e eu nem li, mais embaixo uma da Bruna. Sorri ao ler o nome do seu contato; Bruna maravilhosa.
" Feliz natal, maravilhosaaaa! Que tenhamos esse espírito natalino em todos os dias do ano. Que Deus abençoe você e sua família! "
" Feliz natal, Bruuuuu! Que Jesus renasça em nossos corações todos os dias. Aproveita muito sua família esses dias viu? Chuva de bênçãos para todos sempre! " Ela começou a digitar e em fui descendo um pouco mais, respondi Vini, que também me desejava feliz natal, não recebi sua resposta imediata. Com certeza está com a família. Voltei a ler a mensagem da Bruna.
" Que ação solidária LINDA essa sua de hoje! Achei muito legal! "
" Você gostou?! Imagina eu? 😍 É sempre tão bom! "
" Já disse que você é ainda mais linda por dentro, amiga? Sério, só admiração! ❤ " Sorri toda boba com sua demostração de afeto.
" Ô minha lindaaa, já falei que só gosto mais e mais de você? "
" 😍😍😍 " Finalizamos nossa conversa e eu decidi ir desejar feliz natal ao Luan, já que faz uns dias que não nos falamos.
" Ei lindo, feliz natal viu? Que Cristo esteja sempre presente e vivo na sua vida. 😘 " Surpreendentemente ele começou a digitar e meu coração saltou dentro do peito. Fiquei olhando sem parar, esperando ele responder.
" Feliz natal também, coisa linda! Deus na sua vida semmmpre! 💜 "
" Posso te ligar agora? " Arregalei os olhos por um instante. Me ligar? Faz tempo que não ouço a voz dele, para ser mais exata, desde a casa de praia. Respirei fundo pensando... Será? Franzi a testa sem saber o que responder, quando ele mandou outra mensagem.
" ? "
" Pode. " Digitei bem rápido e apertei o celular em minha mão. Levantei e Gustavo me chamou para me juntar a selfie com nossos primos.
- Eu vou subir rapidinho, tenho que atender uma ligação. - falei sorrindo, me sentindo um tanto nervosa. O celular começou a tocar. Ele. Caminhei até a escada e quando alcancei o primeiro degrau, atendi e continuei andando.
- Oi. - sorri e coloquei uma mecha do cabelo atrás da orelha.
- Oi, tudo bem? - Perguntou.
- Tô sim e você?
- Tô ótimo. - eu consigo ouvir claramente o barulho de música e conversas ao mesmo tempo. - Sabe que eu achei muito bonito o que você fez hoje?
- O que? - perguntei sem entender e abri a porta do meu quarto, entrando em seguida. Sentei na poltrona em frente a mesa onde fica meu notebook.
- O que você fez hoje, Thaila? - perguntou meio entediado.
- Eu... - falei e imediatamente lembrei. - A ação solidária?
- Isso. Que coisa linda, cara! Não sabia que vocês ajudavam instituições. Achei mais incrível vocês passarem o dia todo de hoje fazendo bem aquelas crianças. Faz uns minutinhos que vi seu snap. - sorri toda boba.
- Me faz bem também.
- Eu sei bem qual a sensação. Gosto muito quando vou visitar instituições de câncer, que são as que eu mais ajudo. O valor da vida fica maior, muito maior quando nos deparamos com a realidade tão difícil dessas pessoas.
- E a admiração por elas?! Nossa, é enorme! Uma força de vontade que é difícil ver. - falei.
- Exatamente. - Sorri ao perceber que nós pensamos igual nesse aspecto. Um relevante aspecto.
- Sua família vai reclamar sabia? Você pendurado no celular, enquanto eles querem matar a saudade. - mudei de assunto.
- Você quer que eu desligue?
- Deixa de drama. - falei e ouvi sua risada.
- Passei bastante tempo com eles, queria falar com você. Cê tá fazendo com que eu te admire ainda mais sabia? - Sentiu vontade de falar comigo? Em seguida um elogio?!
- Você quer me deixar sem graça. - falei realmente sem graça e ele riu de novo.
- Quero ser voluntário nessa instituição.
- Quer mesmo? - perguntei animada.
- Quero. - ele riu de leve.
- A gente pode marcar um dia de ir lá.
- Eu vou adorar, ainda mais porque vou tá acompanhado com você. - senti meu rosto corar, mesmo sabendo que ele não está me vendo. Suspirei.
- Luan! - o repreendi, pois ele me deixou sem graça novamente. Ouvi sua risada gostosa e eu sorri contagiada.
- Quero muito te ver de novo. - falou em um tom mais sério.
- Eu também. - falei baixinho.
- Ô, meu pai! Cadê Janeiro que não chega hein? - disse bem humorado e passando uma certa impaciência, o que me fez rir.
- Fica com suas peguetes enquanto isso. - alfinetei bem humorada.
- Thaila, porque você adora falar das outras quando deixo claro meu interesse por você?
- Que observador, nem eu prestei atenção nisso. É de família né?! Sua irmã é igualzinha. - depois de uma pequena pausa, ao perceber que ele continuou em silêncio, falei: - Luan, você é um mulherengo e o Brasil todo sabe disso, eu não fico toda apaixonadinha por conta das coisas que você fala. Eu sei qual é seu interesse.
- Ah sabe? Então me diz.
- Transar. Só isso. - Ergui as sobrancelhas e ele riu sem humor.
- É isso mesmo que você acha? É óbvio que eu desejo você, assim como você me deseja, mas isso não quer dizer que a vontade de te ver esteja somente ligada a isso. Eu gosto da sua companhia.
- É sério que nós estamos discutindo isso? Você não precisa me esclarecer nada.
- Você não é fácil... - murmurou e eu continuei em silêncio. De uma conversa descontraída, estamos discutindo? Ou quase discutindo? Revirei os olhos. - Tá sabendo do jantar que querem preparar pra você lá em casa? - ele perguntou e eu continuo a ouvi a música que toca lá, assim como as conversas, um pouco mais distante que no início da ligação. Ele mudou de assunto, não quis desligar.
- Tô. A Bruna me disse, até me falou do cardápio. - sorri ao lembrar da gentileza que eu sei que partiu da mãe deles.
- Gostou do que foi decidido?
- Adorei! Risoto é fácil e gostoso e a sobremesa também é ótima!
- Verdade. - posso jurar que ele está sorrindo. Minha mãe colocou parte do corpo dentro do meu quarto, já que a porta se manteve aberta.
- Filha, vamos trocar os presentes.
- Tô indo, mãe. - soltamos beijo uma para outra e então tive que me despedir do galinha gostoso. - Tenho que desligar, vamos trocar os presentes agora.
- Tudo bem. Quando a gente se encontrar eu quero falar com você a respeito do que cê pensa de mim. - suspirei.
- Tá, mas você não tem obrigação de me dizer nada.
- É preciso.
- Se você diz...
- Beijo.
- Beijo, Luan. - falei sorrindo de lado e desliguei.
|| Luan narrando. ||
Depois da ligação encerrada não segurei o sorriso, é muito bom falar com ela, mas logo lembrei da nossa quase discussão. Eu faço de tudo pra que ela não se sinta usada por mim e realmente não está sendo, mas pelo jeito tudo em vão. Continua achando que eu só quero foder. Sei que minha fama não ajuda, mas eu tenho a consciência do que significou nossa primeira noite pra ela, mesmo que continue me dizendo um milhão de vezes que não teve importância alguma. É claro que eu quero sexo com ela, quero e quero muito. No início era somente isso que eu queria e não vou negar, mas agora eu sinto uma vontade de estar com ela não somente pela transa incrível, mas também por sua companhia, por seu jeito de me tratar e me dar atenção. Eu gosto de estar com ela. Depois da casa de praia, acabei conhecendo-a mais e de lá pra cá ela só me surpreende positivamente. Uma menina de um coração lindo e enorme! E pelo jeito tem um marra também...
- Larga esse celular, menino! - minha tia aparece completamente bêbada. Ri ao ver ela com a mão na cintura, se achando cheia de razão.
- Posso falar com uma amiga em paz? - perguntei sorrindo.
- Não, não pode. O Max tá querendo cantar e ele canta muito ruim. Volta pra lá. - disse já me puxando pelo braço e me levando de volta para o jardim, onde fica a piscina também. Fiquei mais um tempo com minha família e acabei de me distraindo, esquecendo Thaila.
(...)
A comemoração foi até o sol nascer, quando voltei aos shows perguntei a Lelê onde vou passar o réveillon, sei que será no nordeste, mas não lembro a cidade. Nem acreditei quando ouvi Arleide dizer que será em Fortaleza.
- Fortaleza? - perguntei novamente e ela assentiu. É, eu vou!
- Que sorriso é esse, viado? - He-man disse sorrindo sapeca e só então me dei conta que estou sorrindo.
- Nada, uai. Só gostei da cidade. Amo Fortaleza! - Falei sem esconder a malícia na voz.
- Quem é a da vez? - Rober perguntou curioso.
- Continua sendo a mesma, cara. - respondi olhando meu cabelo no espelho.
- Thaila? Ainda? - Rober perguntou.
- Ainda. - ri de leve.
- Tá durando hein?! Geralmente cê fica uma, duas vezes e tchau. - Cirilo disse, euquanto Lelê conversava através do telefone.
- Pelo menos ele não parou de pegar outras, ou eu diria que tá rolando sentimento. - He-man disse brincalhão e eu ri. Continuo sim transando com outras por pura necessidade. Tudo sem compromisso nenhum, sem ao menos trocar de número. Ele continuaram com suas brincadeiras, me fazendo rir.
Começou os atendimentos a imprensa, fãs e convidados do contratante como todas as noites. Depois de preparar meu corpo e minha voz entrei no palco, olhando tudo lotado como sempre. Que felicidade sinto todas as vezes que vejo um número tão alto de pessoas lotando as casas de shows somente para me ver, curtir meu trabalho. Depois de tanto esforço e de algumas rasteiras, eu consegui. Thaila. Seu nome passou por minha cabeça sem nenhuma permissão. Isso não é hora. Continuei a fazer o show, agora totalmente focado.
(...)
Depois de chegar no hotel, pensei que falar com ela para dizer que daqui a alguns dias nos veremos, mas achei melhor não. Quero surpreendê-la, apesar de achar que ela já sabe que eu sou uma das atrações da cidade. Com certeza deve estar passando em todos os meios de comunicação e também na internet, sem comentar que também tem Wesley, Thyane, que podem dar qualquer informação sobre isso. Réveillon, aguardo você com toda a melhor vontade do mundo!
Ligação e tudo né, lindas?! E essa quase discussão ou pequena discussão? 👀 Parece que o reencontro tem uma nova data. Antes do que vocês esperavam 🙊
Gostaram?
Comentários respondidos! 😍
Bjs, Jéssica. ❤
Desci e encontrei meus pais, tias e primos. Meus parentes não são ricos, mas são honestos e muito determinados para conseguirem o que querem. Tenho primos em faculdade, tias que trabalham e tios que ralam também. Nossa relação nunca mudou, apesar de hoje em dia a situação financeira da minha família ter mudado, ter ficado melhor. Não nos vemos com tanta frequência, mas nos reencontrar nessa data é sagrado.
Sentei no sofá junto de meu primo e minha prima, iniciando uma conversa sobre a vida deles, me informando como anda os estudos, a vida amorosa... Tudo!
- Júlio, Milena, venham aqui. - Gustavo chamou nossos primos depois de alguns minutos e eles levantaram para uma selfie com meu irmão. Sorri os observando e como acabei ficando sozinha, decidi olhar as mensagens do whatsapp, coisa que ainda não fiz hoje. Apenas olhei o snap e postei lá alguns vídeos de como foi a experiência de participar da ação e também expliquei como se tornar um voluntário, para quem se interessar.
Vi mensagem das minhas três melhores amigas, mas não respondi, afinal já falei com elas por ligação no telefone, marcando um horário para que elas venham aqui. Várias mensagem em grupos e eu nem li, mais embaixo uma da Bruna. Sorri ao ler o nome do seu contato; Bruna maravilhosa.
" Feliz natal, maravilhosaaaa! Que tenhamos esse espírito natalino em todos os dias do ano. Que Deus abençoe você e sua família! "
" Feliz natal, Bruuuuu! Que Jesus renasça em nossos corações todos os dias. Aproveita muito sua família esses dias viu? Chuva de bênçãos para todos sempre! " Ela começou a digitar e em fui descendo um pouco mais, respondi Vini, que também me desejava feliz natal, não recebi sua resposta imediata. Com certeza está com a família. Voltei a ler a mensagem da Bruna.
" Que ação solidária LINDA essa sua de hoje! Achei muito legal! "
" Você gostou?! Imagina eu? 😍 É sempre tão bom! "
" Já disse que você é ainda mais linda por dentro, amiga? Sério, só admiração! ❤ " Sorri toda boba com sua demostração de afeto.
" Ô minha lindaaa, já falei que só gosto mais e mais de você? "
" 😍😍😍 " Finalizamos nossa conversa e eu decidi ir desejar feliz natal ao Luan, já que faz uns dias que não nos falamos.
" Ei lindo, feliz natal viu? Que Cristo esteja sempre presente e vivo na sua vida. 😘 " Surpreendentemente ele começou a digitar e meu coração saltou dentro do peito. Fiquei olhando sem parar, esperando ele responder.
" Feliz natal também, coisa linda! Deus na sua vida semmmpre! 💜 "
" Posso te ligar agora? " Arregalei os olhos por um instante. Me ligar? Faz tempo que não ouço a voz dele, para ser mais exata, desde a casa de praia. Respirei fundo pensando... Será? Franzi a testa sem saber o que responder, quando ele mandou outra mensagem.
" ? "
" Pode. " Digitei bem rápido e apertei o celular em minha mão. Levantei e Gustavo me chamou para me juntar a selfie com nossos primos.
- Eu vou subir rapidinho, tenho que atender uma ligação. - falei sorrindo, me sentindo um tanto nervosa. O celular começou a tocar. Ele. Caminhei até a escada e quando alcancei o primeiro degrau, atendi e continuei andando.
- Oi. - sorri e coloquei uma mecha do cabelo atrás da orelha.
- Oi, tudo bem? - Perguntou.
- Tô sim e você?
- Tô ótimo. - eu consigo ouvir claramente o barulho de música e conversas ao mesmo tempo. - Sabe que eu achei muito bonito o que você fez hoje?
- O que? - perguntei sem entender e abri a porta do meu quarto, entrando em seguida. Sentei na poltrona em frente a mesa onde fica meu notebook.
- O que você fez hoje, Thaila? - perguntou meio entediado.
- Eu... - falei e imediatamente lembrei. - A ação solidária?
- Isso. Que coisa linda, cara! Não sabia que vocês ajudavam instituições. Achei mais incrível vocês passarem o dia todo de hoje fazendo bem aquelas crianças. Faz uns minutinhos que vi seu snap. - sorri toda boba.
- Me faz bem também.
- Eu sei bem qual a sensação. Gosto muito quando vou visitar instituições de câncer, que são as que eu mais ajudo. O valor da vida fica maior, muito maior quando nos deparamos com a realidade tão difícil dessas pessoas.
- E a admiração por elas?! Nossa, é enorme! Uma força de vontade que é difícil ver. - falei.
- Exatamente. - Sorri ao perceber que nós pensamos igual nesse aspecto. Um relevante aspecto.
- Sua família vai reclamar sabia? Você pendurado no celular, enquanto eles querem matar a saudade. - mudei de assunto.
- Você quer que eu desligue?
- Deixa de drama. - falei e ouvi sua risada.
- Passei bastante tempo com eles, queria falar com você. Cê tá fazendo com que eu te admire ainda mais sabia? - Sentiu vontade de falar comigo? Em seguida um elogio?!
- Você quer me deixar sem graça. - falei realmente sem graça e ele riu de novo.
- Quero ser voluntário nessa instituição.
- Quer mesmo? - perguntei animada.
- Quero. - ele riu de leve.
- A gente pode marcar um dia de ir lá.
- Eu vou adorar, ainda mais porque vou tá acompanhado com você. - senti meu rosto corar, mesmo sabendo que ele não está me vendo. Suspirei.
- Luan! - o repreendi, pois ele me deixou sem graça novamente. Ouvi sua risada gostosa e eu sorri contagiada.
- Quero muito te ver de novo. - falou em um tom mais sério.
- Eu também. - falei baixinho.
- Ô, meu pai! Cadê Janeiro que não chega hein? - disse bem humorado e passando uma certa impaciência, o que me fez rir.
- Fica com suas peguetes enquanto isso. - alfinetei bem humorada.
- Thaila, porque você adora falar das outras quando deixo claro meu interesse por você?
- Que observador, nem eu prestei atenção nisso. É de família né?! Sua irmã é igualzinha. - depois de uma pequena pausa, ao perceber que ele continuou em silêncio, falei: - Luan, você é um mulherengo e o Brasil todo sabe disso, eu não fico toda apaixonadinha por conta das coisas que você fala. Eu sei qual é seu interesse.
- Ah sabe? Então me diz.
- Transar. Só isso. - Ergui as sobrancelhas e ele riu sem humor.
- É isso mesmo que você acha? É óbvio que eu desejo você, assim como você me deseja, mas isso não quer dizer que a vontade de te ver esteja somente ligada a isso. Eu gosto da sua companhia.
- É sério que nós estamos discutindo isso? Você não precisa me esclarecer nada.
- Você não é fácil... - murmurou e eu continuei em silêncio. De uma conversa descontraída, estamos discutindo? Ou quase discutindo? Revirei os olhos. - Tá sabendo do jantar que querem preparar pra você lá em casa? - ele perguntou e eu continuo a ouvi a música que toca lá, assim como as conversas, um pouco mais distante que no início da ligação. Ele mudou de assunto, não quis desligar.
- Tô. A Bruna me disse, até me falou do cardápio. - sorri ao lembrar da gentileza que eu sei que partiu da mãe deles.
- Gostou do que foi decidido?
- Adorei! Risoto é fácil e gostoso e a sobremesa também é ótima!
- Verdade. - posso jurar que ele está sorrindo. Minha mãe colocou parte do corpo dentro do meu quarto, já que a porta se manteve aberta.
- Filha, vamos trocar os presentes.
- Tô indo, mãe. - soltamos beijo uma para outra e então tive que me despedir do galinha gostoso. - Tenho que desligar, vamos trocar os presentes agora.
- Tudo bem. Quando a gente se encontrar eu quero falar com você a respeito do que cê pensa de mim. - suspirei.
- Tá, mas você não tem obrigação de me dizer nada.
- É preciso.
- Se você diz...
- Beijo.
- Beijo, Luan. - falei sorrindo de lado e desliguei.
|| Luan narrando. ||
Depois da ligação encerrada não segurei o sorriso, é muito bom falar com ela, mas logo lembrei da nossa quase discussão. Eu faço de tudo pra que ela não se sinta usada por mim e realmente não está sendo, mas pelo jeito tudo em vão. Continua achando que eu só quero foder. Sei que minha fama não ajuda, mas eu tenho a consciência do que significou nossa primeira noite pra ela, mesmo que continue me dizendo um milhão de vezes que não teve importância alguma. É claro que eu quero sexo com ela, quero e quero muito. No início era somente isso que eu queria e não vou negar, mas agora eu sinto uma vontade de estar com ela não somente pela transa incrível, mas também por sua companhia, por seu jeito de me tratar e me dar atenção. Eu gosto de estar com ela. Depois da casa de praia, acabei conhecendo-a mais e de lá pra cá ela só me surpreende positivamente. Uma menina de um coração lindo e enorme! E pelo jeito tem um marra também...
- Larga esse celular, menino! - minha tia aparece completamente bêbada. Ri ao ver ela com a mão na cintura, se achando cheia de razão.
- Posso falar com uma amiga em paz? - perguntei sorrindo.
- Não, não pode. O Max tá querendo cantar e ele canta muito ruim. Volta pra lá. - disse já me puxando pelo braço e me levando de volta para o jardim, onde fica a piscina também. Fiquei mais um tempo com minha família e acabei de me distraindo, esquecendo Thaila.
(...)
A comemoração foi até o sol nascer, quando voltei aos shows perguntei a Lelê onde vou passar o réveillon, sei que será no nordeste, mas não lembro a cidade. Nem acreditei quando ouvi Arleide dizer que será em Fortaleza.
- Fortaleza? - perguntei novamente e ela assentiu. É, eu vou!
- Que sorriso é esse, viado? - He-man disse sorrindo sapeca e só então me dei conta que estou sorrindo.
- Nada, uai. Só gostei da cidade. Amo Fortaleza! - Falei sem esconder a malícia na voz.
- Quem é a da vez? - Rober perguntou curioso.
- Continua sendo a mesma, cara. - respondi olhando meu cabelo no espelho.
- Thaila? Ainda? - Rober perguntou.
- Ainda. - ri de leve.
- Tá durando hein?! Geralmente cê fica uma, duas vezes e tchau. - Cirilo disse, euquanto Lelê conversava através do telefone.
- Pelo menos ele não parou de pegar outras, ou eu diria que tá rolando sentimento. - He-man disse brincalhão e eu ri. Continuo sim transando com outras por pura necessidade. Tudo sem compromisso nenhum, sem ao menos trocar de número. Ele continuaram com suas brincadeiras, me fazendo rir.
Começou os atendimentos a imprensa, fãs e convidados do contratante como todas as noites. Depois de preparar meu corpo e minha voz entrei no palco, olhando tudo lotado como sempre. Que felicidade sinto todas as vezes que vejo um número tão alto de pessoas lotando as casas de shows somente para me ver, curtir meu trabalho. Depois de tanto esforço e de algumas rasteiras, eu consegui. Thaila. Seu nome passou por minha cabeça sem nenhuma permissão. Isso não é hora. Continuei a fazer o show, agora totalmente focado.
(...)
Depois de chegar no hotel, pensei que falar com ela para dizer que daqui a alguns dias nos veremos, mas achei melhor não. Quero surpreendê-la, apesar de achar que ela já sabe que eu sou uma das atrações da cidade. Com certeza deve estar passando em todos os meios de comunicação e também na internet, sem comentar que também tem Wesley, Thyane, que podem dar qualquer informação sobre isso. Réveillon, aguardo você com toda a melhor vontade do mundo!
Ligação e tudo né, lindas?! E essa quase discussão ou pequena discussão? 👀 Parece que o reencontro tem uma nova data. Antes do que vocês esperavam 🙊
Gostaram?
Comentários respondidos! 😍
Bjs, Jéssica. ❤
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
" Encantadora. " Cap 30
Pouco mais de uma semana se passou e eu falei com Thaila duas vezes através de mensagens. Minha vontade é de falar com ela todos os dias, final nossas conversas são tão agradáveis! Mas não quero parecer grudento, ou algo do tipo. Na nossa última conversa, descobri que ela vai passar as festas de fim de ano com a família em São Paulo, mas não nos veremos, pois eu estarei na chácara com minha família e depois do dia 25 voltarei a fazer show até as merecidas férias.
- Vamos, viado! - ouvi a voz de Testa e em seguida uma batidinha na porta do meu quarto. Dei mais uma olhada no cabelo, peguei meu celular e saí pronto para fazer mais um show. Assim que voltamos a viajar, Rober questionou se eu realmente falei a verdade quanto ao meu momentâneo desaparecimento na casa de praia, acabei abrindo o jogo, disse que estava com Thaila, mas não falei o que fizemos. Ele que tire suas próprias conclusões.
|| Thaila Narrando ||
- Tô indo, Mathias. - falei ao atender a chamada do meu amigo.
- Beleza, estamos te esperando aqui já.
- Tá, beijo.
- Outro. - desliguei e peguei minha bolsa, desci através do elevador e então depois de entrar no meu carro, fui de encontro com algumas pessoas da minha turma da faculdade, todos marcaram um rodízio de pizza e a grande maioria vai, vamos trocar os presentes do nosso amigo secreto. Me dou muito bem com todos, apesar de ter certa intimidade somente com Vivi e Mathias. Parei no sinal e o carro ao lado com um homem mais velho e uma adolescente ouviam Luan bem alto. Sorri ao perceber que ele não está muito satisfeito, diferente dela que canta todas muito animada. O sinal abriu e então eu prossegui. Luan andou falando comigo através do whatsapp, nas duas vezes que conversamos depois da casa de praia foi por inciativa dele. Não quero parecer apegada demais e não estou, ele deve ser cheio de mulheres assim, falando o tempo todo e implorando por sua atenção. Apesar de eu estar com uma vontade absurda de vê-lo e transar de novo, estar na sua companhia novamente, não vou ficar puxando papo com ele. Senti meu rosto queimar, mesmo estando sozinha. Depois da conversa com minhas amigas eu decidi aceitar esse desejo que sinto por ele, se ele marcar vamos nos ver novamente e se rolar, rolou. Aumentei o som do meu carro e fui cantando a música eletronica que tocava.
Cheguei na pizzaria completamente lotada. Olhei todos rapidamente em buscar dos meus amigos e logo vi várias mesas juntas e eles conversando entre risadas, alguns me viram e acenaram com a mão. Sorri me aproximando, segurando de um lado meu presente e do outro minha pequena bolsa, com meu celular e algumas necessárias coisas femininas.
- Oi, seus lindos! - falei com todos em geral e fui passando de cadeira em cadeira, para cumprimentá-los.
- Só faltava você, - Uma de minhas colegas de classe disse.
- Me atrasei um pouco né?! - fiz careta. - Ficaram com medo de alguém aqui ficar sem presente! - fiz graça e eles riram. Mathias que está sentado ao meu lado, passou o braço em volta dos meus ombros.
- Saudade de você, meu amor.
- Eu também senti sua falta. - beijei seu rosto e logo voltei a atenção para a conversa que rolava, estavam decidindo se é melhor fazermos logo a troca de presentes ou comer primeiro. Depois de cada um dar sua opinião ficou decidido trocar os presentes primeiro. Pedi um suco para começar, enquanto a grande maioria bebia algo com álcool.
- Você primeiro, Marcos.- um dos meninos falou, e então Marcos começou.
- Bom a pessoa que eu tirei é muito fedorenta...
- Espero que você esteja falando realmente as características contrarias. - Vivi interrompeu, nos causando risadas.
(...)
Quando cheguei em casa já se passava da meia noite, fui para meu quarto com Julieta atrás de mim. Nos dias que passei na casa de praia, Vivi ficou com ela. Ainda bem que minha cadelinha não estranha, afinal já cansou de vê-la aqui em casa. Minha amiga disse que ela " chorou" algumas vezes, mas é normal. Deitei na cama, ainda toda arrumada, sem ao menos tirar meu salto. Olhei as fotos, as tantas fotos que batemos e decidi postar uma com Viviane: " Te amo, loirinha! "
Fiquei olhando por um bom tempo algumas publicações e entre elas uma foto do Luan, na legenda ele disse a cidade que está e convidou as pessoas para o show. Acabei curtindo sua foto, sem me preocupar com o que nossos fã clubes vão falar. Decidi ir para o whatsapp, já que meu celular tocava o tempo todo, mensagens que não param de chegar. Maior parte são de grupos, entre tantas vi uma de Gustavo.
" Sua passagem já tá comprada?"
" Sim, pro dia 23, vou chegar aí no final da tarde se não houver atraso. " Ele imediatamente me respondeu.
" Certo. Eu vou te buscar. "
" Tudo bem. "
" Como foi o amigo secreto? "
" Foi maravilhoso! "
" Que bom, aproveita muita suas férias que depois tudo volta... as aulas, seu Humberto no seu pé hahaha"
" Nem me lembre hahahaha. "
" Dia 24, nós vamos participar da ação do anjos de Deus. Tá lembrando né?! "
" Claro! Eu tava falando com a Alice hoje sobre isso, estamos ansiosaasss!
" Haha, eu também! " Continuei conversando com meu chulé durante um bom tempo, até decidir tomar um banho. Fiquei alguns minutos no banheiro, em seguida vesti meu pijama, passei óleo hidratante e voltei a deitar na cama com Julieta. Liguei a tv e comecei a assistir um filme que passava, enquanto ao mesmo tempo continuava a conversar com meus amigos. Senti meu coração acelerar quando vi o nome do Luan e uma mensagem. Demorei um pouco para respondê-lo, somente por charme, depois de um minuto, quase dois, li sua mensagem.
" Deixando like na minha foto e dando o que falar né?! 😏 " Sorri e digitei.
" Olha só quem fala! Você mais que ninguém adora dar o que falar! "
" Eu? 😱 Não, não gosto disso. " Soltei uma curta risada ao imaginar sua cara de cínico ao dizer isso.
" Imagina... "
" Já tá no hotel? "
" Tô. Sozinho, solitário mesmo sabe? Precisando de companhia. 😞 "
" Dramático e carente. 😂 "
" Chama um dos seus contatinhos. "
" Não, eu sei quem eu quero aqui agora. "
" Ah sabe? " Digitei sorrindo e voltei a responder as outras pessoas. Adoro conversar com ele. Depois de uns dois minutos, voltei a olhar sua mensagem.
" Sei. É você. " Suspirei ao ler. Que sedutor... Ainda bem que não me iludo.
" Eu e quantas mais? "
" Você quer um negócio grupal? "
Devolveu outra pergunta e eu sei que ele se fez de desentendido. Ri sozinha.
" Você não se faz de bobo. "
"😂 Uai, eu só fiz uma pergunta. Você que me fez entender isso. " Bobão!
" Vai se ferrar, Luan. "
" 😂 "
" Que dia cê vai pra São Paulo? "
" Dia 23, volto logo depois do natal. Vou passar o réveillon com meu irmão, Wesley e mais alguns amigos. "
" Que legal! "
" Eu vou passar fazendo show, o que é muito legal também. "
" Fazendo o que você ama. "
" Verdade. " Vi sua mensagem e como não tinha mais o que responder, voltei a conversar com meus amigos. Enquanto estava respondendo uma das mensagens, vi chegar mais uma dele, puxando um papo diferente.
" Fez o que hoje? " Depois de responder um de meus amigos, fui respondê-lo.
" Treinei, depois eu dormi, assisti série, fui no salão e saí com uns amigos. "
" Hummm, e o que tá fazendo agora? "
" Deitada na cama, de olho no celular e no filme que tá passando. "
" Deve tá toda cheirosinha. Vontade de te dar um cheiro bem gostoso. " Sorri toda boba.
" Você tá tentando me seduzir. 😏 "
" Hahaha, só tô te dizendo uma vontade minha no momento. "
" Uhummm, sei. " Continuamos conversando por um bom tempo, até que eu lembrei de olhar as horas e já marcavam pouco mais de duas da manhã. Como eu fiquei tanto tempo no celular e sem sentir sono? Não posso negar que o que me prendeu foi a conversa com Luan, mas ao me deparar com a hora, me despedi e decidi ir dormir, afinal ainda vou comprar o presente do amigo secreto da família amanhã. Maria, a nossa empregada tirou meu papel e me mandou através do whatsapp, o que facilitou bastante! Me cobri com o edredom e Julieta já dormia próxima aos meus pés. Sorri ao lembrar das coisas que ele disse. Homem mulherengo sabe o que falar e como falar.
(...)
•23 de Dezembro de 2015.•
Cheguei em casa, depois de vir o caminho todo conversando com meu irmão. Fui recebida por meu pais e Maria. A casa está linda! Toda em clima natalino, eu amo essa época!
- Tá tudo tão lindo! Pena que eu não pude vir antes pra ajudar. Quase não consigo passagem. - lamentei.
- Porque você é desleichada. Poderia ter providenciado isso muito antes. - Meu pai disse e eu o olhei entediada.
- Pai, por favor. Eu acabei de chegar. - falei e ele respirou fundo. - Maria, tem aquela torta de abacaxi marvilhosa que você faz? - Sorri olhando-a.
- Tem, tem sim. O Gu me falou do seu pedido e eu fiz especialmente pra você. Vem cá. - Ela disse toda simpática.
- Eu levo suas malas. - Meu irmão se dispôs e então fui para a sala de jantar com Maria e meus pais. Conversamos mais um pouco enquanto eu comia, foi só eu acabar que Alice apareceu.
- Oi, linda! - beijou meu rosto e em seguida cumprimentou meus pais com beijo no rosto também. - Tô muito ansiosa pra amanhã. - ela esfregou uma mão na outra. Amanhã Gustavo, eu e ela passaremos o dia em ação na periferia de São Paulo, foi escolhido um bairro e nós vamos animar as crianças que residem lá.A instituição anjos de Deus, está organizando tudo, temos parceira com eles a algum tempo.
- Eu também. Vai ser muito bom! - sorri e então minha mãe nos convidou para irmos a sala. Gustavo se juntou a nós e então ficamos conversando e soltando risadas vez ou outra.
(...)
O outro dia chegou e logo cedo saímos e fomos fazer uma véspera de natal mais feliz para as crianças carentes.
|| Luan narrando. ||
Acordei bem tarde como de costume e fiquei na cama, ouvindo várias conversas e risadas, um pouco longe, mas consigo ouvir, principalmente, as mulheres. Chegamos ontem aqui na minha chácara e fomos dormir bem tarde, no meio da madrugada. Entrei no instagram e os fã clubes da Thaila que shippam nós dois, me marcavam em fotos dela com Gustavo, com uma de suas amigas morena e até dela sozinha, logo percebi que se tratava de uma ação solidária. Fui em um dos igs dedicados a ela e vi várias fotos. Sorri olhando uma por uma:
Essa menina não cansa de encantar? Fui em seu ig e não encontrei nenhuma postagem relacionada a ação solidária. Suas seguidoras, não ficam atrás das minhas fãs. Pelas legendas das fotos eu descobri o bairro, a instituição que está promovendo e tudo mais. Que coração lindo! Em plena véspera de natal ela tá ajudando os outros, realmente espalhando o espirito natalino.
- Macaco! - Ouvi a voz de Max do outro lado da porta e me assustei.
- Fala!
- Levanta, cara. Bora tocar umas modas e beber um pouco.
- Tô indo. - Respondi e bloqueei meu celular, fui para o banheiro ainda pensando nas novas informações. Que lindo! Somente essa frase se passa na minha cabeça. Não sabia que ela, seu irmão ajudam instituições. O mais impressionante e saber que numa data tão especial como hoje, ela está espalhando alegria para tantas pessoas que não tem tanto afeto, pelo menos politicamente. Tantos com dinheiro e não fazem doações de nem um centavo sequer e eles além de dar dinheiro, que com certeza dão, se fazem presentes em ações tão bacanas! Ah Thaila, você é realmente encantadora!
Desci depois de pronto e encontrei minha família, depois de falar um pouco com minhas tias e primas, fui até a roda dos homens, ficando junto deles. Já são quase 16:00 horas e o clima está lindo! Logo peguei um violão e cantei junto deles, tudo muito animado, festivo. Eu amo essa época do ano, posso ficar junto de toda minha família, posso juntar todos eles em um mesmo ambiente e matar um pouco da saudade.
Hummmmmmm, acho que ambos estão encantadinhos não é mesmo? 🙊😏
Bjs, Jéssica. 💗
- Vamos, viado! - ouvi a voz de Testa e em seguida uma batidinha na porta do meu quarto. Dei mais uma olhada no cabelo, peguei meu celular e saí pronto para fazer mais um show. Assim que voltamos a viajar, Rober questionou se eu realmente falei a verdade quanto ao meu momentâneo desaparecimento na casa de praia, acabei abrindo o jogo, disse que estava com Thaila, mas não falei o que fizemos. Ele que tire suas próprias conclusões.
|| Thaila Narrando ||
- Tô indo, Mathias. - falei ao atender a chamada do meu amigo.
- Beleza, estamos te esperando aqui já.
- Tá, beijo.
- Outro. - desliguei e peguei minha bolsa, desci através do elevador e então depois de entrar no meu carro, fui de encontro com algumas pessoas da minha turma da faculdade, todos marcaram um rodízio de pizza e a grande maioria vai, vamos trocar os presentes do nosso amigo secreto. Me dou muito bem com todos, apesar de ter certa intimidade somente com Vivi e Mathias. Parei no sinal e o carro ao lado com um homem mais velho e uma adolescente ouviam Luan bem alto. Sorri ao perceber que ele não está muito satisfeito, diferente dela que canta todas muito animada. O sinal abriu e então eu prossegui. Luan andou falando comigo através do whatsapp, nas duas vezes que conversamos depois da casa de praia foi por inciativa dele. Não quero parecer apegada demais e não estou, ele deve ser cheio de mulheres assim, falando o tempo todo e implorando por sua atenção. Apesar de eu estar com uma vontade absurda de vê-lo e transar de novo, estar na sua companhia novamente, não vou ficar puxando papo com ele. Senti meu rosto queimar, mesmo estando sozinha. Depois da conversa com minhas amigas eu decidi aceitar esse desejo que sinto por ele, se ele marcar vamos nos ver novamente e se rolar, rolou. Aumentei o som do meu carro e fui cantando a música eletronica que tocava.
Cheguei na pizzaria completamente lotada. Olhei todos rapidamente em buscar dos meus amigos e logo vi várias mesas juntas e eles conversando entre risadas, alguns me viram e acenaram com a mão. Sorri me aproximando, segurando de um lado meu presente e do outro minha pequena bolsa, com meu celular e algumas necessárias coisas femininas.
- Oi, seus lindos! - falei com todos em geral e fui passando de cadeira em cadeira, para cumprimentá-los.
- Só faltava você, - Uma de minhas colegas de classe disse.
- Me atrasei um pouco né?! - fiz careta. - Ficaram com medo de alguém aqui ficar sem presente! - fiz graça e eles riram. Mathias que está sentado ao meu lado, passou o braço em volta dos meus ombros.
- Saudade de você, meu amor.
- Eu também senti sua falta. - beijei seu rosto e logo voltei a atenção para a conversa que rolava, estavam decidindo se é melhor fazermos logo a troca de presentes ou comer primeiro. Depois de cada um dar sua opinião ficou decidido trocar os presentes primeiro. Pedi um suco para começar, enquanto a grande maioria bebia algo com álcool.
- Você primeiro, Marcos.- um dos meninos falou, e então Marcos começou.
- Bom a pessoa que eu tirei é muito fedorenta...
- Espero que você esteja falando realmente as características contrarias. - Vivi interrompeu, nos causando risadas.
(...)
Quando cheguei em casa já se passava da meia noite, fui para meu quarto com Julieta atrás de mim. Nos dias que passei na casa de praia, Vivi ficou com ela. Ainda bem que minha cadelinha não estranha, afinal já cansou de vê-la aqui em casa. Minha amiga disse que ela " chorou" algumas vezes, mas é normal. Deitei na cama, ainda toda arrumada, sem ao menos tirar meu salto. Olhei as fotos, as tantas fotos que batemos e decidi postar uma com Viviane: " Te amo, loirinha! "
Fiquei olhando por um bom tempo algumas publicações e entre elas uma foto do Luan, na legenda ele disse a cidade que está e convidou as pessoas para o show. Acabei curtindo sua foto, sem me preocupar com o que nossos fã clubes vão falar. Decidi ir para o whatsapp, já que meu celular tocava o tempo todo, mensagens que não param de chegar. Maior parte são de grupos, entre tantas vi uma de Gustavo.
" Sua passagem já tá comprada?"
" Sim, pro dia 23, vou chegar aí no final da tarde se não houver atraso. " Ele imediatamente me respondeu.
" Certo. Eu vou te buscar. "
" Tudo bem. "
" Como foi o amigo secreto? "
" Foi maravilhoso! "
" Que bom, aproveita muita suas férias que depois tudo volta... as aulas, seu Humberto no seu pé hahaha"
" Nem me lembre hahahaha. "
" Dia 24, nós vamos participar da ação do anjos de Deus. Tá lembrando né?! "
" Claro! Eu tava falando com a Alice hoje sobre isso, estamos ansiosaasss!
" Haha, eu também! " Continuei conversando com meu chulé durante um bom tempo, até decidir tomar um banho. Fiquei alguns minutos no banheiro, em seguida vesti meu pijama, passei óleo hidratante e voltei a deitar na cama com Julieta. Liguei a tv e comecei a assistir um filme que passava, enquanto ao mesmo tempo continuava a conversar com meus amigos. Senti meu coração acelerar quando vi o nome do Luan e uma mensagem. Demorei um pouco para respondê-lo, somente por charme, depois de um minuto, quase dois, li sua mensagem.
" Deixando like na minha foto e dando o que falar né?! 😏 " Sorri e digitei.
" Olha só quem fala! Você mais que ninguém adora dar o que falar! "
" Eu? 😱 Não, não gosto disso. " Soltei uma curta risada ao imaginar sua cara de cínico ao dizer isso.
" Imagina... "
" Já tá no hotel? "
" Tô. Sozinho, solitário mesmo sabe? Precisando de companhia. 😞 "
" Dramático e carente. 😂 "
" Chama um dos seus contatinhos. "
" Não, eu sei quem eu quero aqui agora. "
" Ah sabe? " Digitei sorrindo e voltei a responder as outras pessoas. Adoro conversar com ele. Depois de uns dois minutos, voltei a olhar sua mensagem.
" Sei. É você. " Suspirei ao ler. Que sedutor... Ainda bem que não me iludo.
" Eu e quantas mais? "
" Você quer um negócio grupal? "
Devolveu outra pergunta e eu sei que ele se fez de desentendido. Ri sozinha.
" Você não se faz de bobo. "
"😂 Uai, eu só fiz uma pergunta. Você que me fez entender isso. " Bobão!
" Vai se ferrar, Luan. "
" 😂 "
" Que dia cê vai pra São Paulo? "
" Dia 23, volto logo depois do natal. Vou passar o réveillon com meu irmão, Wesley e mais alguns amigos. "
" Que legal! "
" Eu vou passar fazendo show, o que é muito legal também. "
" Fazendo o que você ama. "
" Verdade. " Vi sua mensagem e como não tinha mais o que responder, voltei a conversar com meus amigos. Enquanto estava respondendo uma das mensagens, vi chegar mais uma dele, puxando um papo diferente.
" Fez o que hoje? " Depois de responder um de meus amigos, fui respondê-lo.
" Treinei, depois eu dormi, assisti série, fui no salão e saí com uns amigos. "
" Hummm, e o que tá fazendo agora? "
" Deitada na cama, de olho no celular e no filme que tá passando. "
" Deve tá toda cheirosinha. Vontade de te dar um cheiro bem gostoso. " Sorri toda boba.
" Você tá tentando me seduzir. 😏 "
" Hahaha, só tô te dizendo uma vontade minha no momento. "
" Uhummm, sei. " Continuamos conversando por um bom tempo, até que eu lembrei de olhar as horas e já marcavam pouco mais de duas da manhã. Como eu fiquei tanto tempo no celular e sem sentir sono? Não posso negar que o que me prendeu foi a conversa com Luan, mas ao me deparar com a hora, me despedi e decidi ir dormir, afinal ainda vou comprar o presente do amigo secreto da família amanhã. Maria, a nossa empregada tirou meu papel e me mandou através do whatsapp, o que facilitou bastante! Me cobri com o edredom e Julieta já dormia próxima aos meus pés. Sorri ao lembrar das coisas que ele disse. Homem mulherengo sabe o que falar e como falar.
(...)
•23 de Dezembro de 2015.•
Cheguei em casa, depois de vir o caminho todo conversando com meu irmão. Fui recebida por meu pais e Maria. A casa está linda! Toda em clima natalino, eu amo essa época!
- Tá tudo tão lindo! Pena que eu não pude vir antes pra ajudar. Quase não consigo passagem. - lamentei.
- Porque você é desleichada. Poderia ter providenciado isso muito antes. - Meu pai disse e eu o olhei entediada.
- Pai, por favor. Eu acabei de chegar. - falei e ele respirou fundo. - Maria, tem aquela torta de abacaxi marvilhosa que você faz? - Sorri olhando-a.
- Tem, tem sim. O Gu me falou do seu pedido e eu fiz especialmente pra você. Vem cá. - Ela disse toda simpática.
- Eu levo suas malas. - Meu irmão se dispôs e então fui para a sala de jantar com Maria e meus pais. Conversamos mais um pouco enquanto eu comia, foi só eu acabar que Alice apareceu.
- Oi, linda! - beijou meu rosto e em seguida cumprimentou meus pais com beijo no rosto também. - Tô muito ansiosa pra amanhã. - ela esfregou uma mão na outra. Amanhã Gustavo, eu e ela passaremos o dia em ação na periferia de São Paulo, foi escolhido um bairro e nós vamos animar as crianças que residem lá.A instituição anjos de Deus, está organizando tudo, temos parceira com eles a algum tempo.
- Eu também. Vai ser muito bom! - sorri e então minha mãe nos convidou para irmos a sala. Gustavo se juntou a nós e então ficamos conversando e soltando risadas vez ou outra.
(...)
O outro dia chegou e logo cedo saímos e fomos fazer uma véspera de natal mais feliz para as crianças carentes.
|| Luan narrando. ||
Acordei bem tarde como de costume e fiquei na cama, ouvindo várias conversas e risadas, um pouco longe, mas consigo ouvir, principalmente, as mulheres. Chegamos ontem aqui na minha chácara e fomos dormir bem tarde, no meio da madrugada. Entrei no instagram e os fã clubes da Thaila que shippam nós dois, me marcavam em fotos dela com Gustavo, com uma de suas amigas morena e até dela sozinha, logo percebi que se tratava de uma ação solidária. Fui em um dos igs dedicados a ela e vi várias fotos. Sorri olhando uma por uma:
Essa menina não cansa de encantar? Fui em seu ig e não encontrei nenhuma postagem relacionada a ação solidária. Suas seguidoras, não ficam atrás das minhas fãs. Pelas legendas das fotos eu descobri o bairro, a instituição que está promovendo e tudo mais. Que coração lindo! Em plena véspera de natal ela tá ajudando os outros, realmente espalhando o espirito natalino.
- Macaco! - Ouvi a voz de Max do outro lado da porta e me assustei.
- Fala!
- Levanta, cara. Bora tocar umas modas e beber um pouco.
- Tô indo. - Respondi e bloqueei meu celular, fui para o banheiro ainda pensando nas novas informações. Que lindo! Somente essa frase se passa na minha cabeça. Não sabia que ela, seu irmão ajudam instituições. O mais impressionante e saber que numa data tão especial como hoje, ela está espalhando alegria para tantas pessoas que não tem tanto afeto, pelo menos politicamente. Tantos com dinheiro e não fazem doações de nem um centavo sequer e eles além de dar dinheiro, que com certeza dão, se fazem presentes em ações tão bacanas! Ah Thaila, você é realmente encantadora!
Desci depois de pronto e encontrei minha família, depois de falar um pouco com minhas tias e primas, fui até a roda dos homens, ficando junto deles. Já são quase 16:00 horas e o clima está lindo! Logo peguei um violão e cantei junto deles, tudo muito animado, festivo. Eu amo essa época do ano, posso ficar junto de toda minha família, posso juntar todos eles em um mesmo ambiente e matar um pouco da saudade.
Hummmmmmm, acho que ambos estão encantadinhos não é mesmo? 🙊😏
Bjs, Jéssica. 💗
domingo, 27 de novembro de 2016
" Relembrando os momentos. " Cap 29
Cheguei em São Paulo pouco mais das dez da noite e meu pai foi nos buscar no aeroporto, perguntei por Bruna e ele disse que ela saiu com Breno, eles ainda andam ficando, estão enrolados, parece está ficando sério. Meus amigos vieram de Fortaleza até São Paulo dormindo, já que lá ninguém dormiu muito bem, pois aonde tem muita gente é impossível! Fomos contando um pouco como foi tudo até chegar em casa, assim como eu eles gostaram bastante de tudo e de todos.
Entrei em casa, somente eu e meu pai, depois de deixá-los em suas casas e recebi o abraço caloroso da minha mãe.
- Tá bem, filho?
- Tô, Xumba. - beijei sua bochecha. - E você?
- Bem também, graças a Deus. Tem uma comidinha ótima esperando por você.
- Frango com pequi. - meu pai já adiantou e eu abri um sorriso. Deixei minha mochila no sofá e então fomos juntos até a cozinha, ela perguntou como foi tudo, se eu gostei e o que fizemos. Contei por alto, falei sobre alguns momentos de maior diversão, mas sobre Thaila eu não disse nada, eles não precisam saber, não interessa a eles. Até que Bruna chegou cheia de sorrisos.
- Tá sério esse rolo com o Breno? - peguntei enquanto ela me beijava minha bochecha.
- Não uai. A gente sai quando dá e é isso. - deu de ombros e sentou ao meu lado em uma das cadeiras da mesa. - Me conta, como foi lá?
- Acabei de falar pra Xumba e pro pai. - A olhei entediado.
- Fala de novo. Eu mereço. - sorriu e eu ri.
- Foi legal, aproveitei e é isso...
- Você ficou com a Thaila mesmo? Vi umas coisas das suas fãs no instagram.
- Viu o que? - perguntei sabendo que a atenção de nossos pais estava em nós.
- Que vocês estavam juntos no mesmo lugar, tem um snap que ela aparece e você tá mais atrás, enfim, elas já ficaram dizendo que isso é só mais uma prova de que vocês andam se vendo desde aquelas fotos. - Ri e olhei meu pai negando com a cabeça.
- São investigadoras né?! Nunca vi igual! E você, desde quando que anda vendo que minhas fãs postam? - ela riu sapeca.
- A Thai é minha amiga. - deu de ombros novamente e eu ergui as sobrancelhas incentivando com o olhar para que ele continuasse. - ...E eu quero saber, uai. Me marcam em tudo e... Ah Luan, eu gosto dela e não quero que as suas fãs fiquem o tempo todo xingando a menina.
- Eu sei, mas relaxa que nem a Thaila liga pra isso. Ela nem ler nada. - Falei agradecendo por ela esquecer a pergunta que fez, se eu e a pequenininha ficamos.
- Eu sei disso... Ei, espera! Como voce sabe?
- Bruna, nós conversamos. Tava todo mundo dentro de uma casa só, cê acha que ela e eu não iriamos conversar em nenhum momento?
- Conversaram, ou beijaram? - Disse toda cheia de insinuações no jeito de falar e eu ri agora olhando minha mãe que tinha um sorriso no rosto.
- Vou pro meu quarto. - levantei.
- Ficaram! Vocês ficaram de novo! - ela afirmou toda escandalosa e nossos pais já gargalhavam. Continuei caminhando com um sorriso no rosto. - Luan, volta aqui! - ouvi ela falar assim que sai da cozinha. - Pi, vem cá! - Fingi não ouvir seus chamados e fui para meu quarto. Fui me atualizar no instagram e em meio a tantas notificações vi a foto que Wesley postou de todos os homens de hoje na praia, apenas Curti. Thaila postou a foto só das mulheres e os fã clubes já faziam montagens das duas fotos como mais uma comprovação de que estávamos no mesmo local, porém elas já sabem que estou em São Paulo, algumas estavam me esperando no aeroporto em Fortaleza e outras aqui em São Paulo. Respirei fundo e lembrei da Thaila toda entregue pra mim naquele banheiro. Foi tão gostoso! Nossa atração um pelo outro é muito forte, é impossível ficar perto e não querer ir parar na cama. Seus gemidos falando meu nome ainda estão fresquinhos em minha cabeça. Ela gozando... Ah, ela gozando é lindo de ver! Sorri. Fui o único na vida dela nesse aspecto.
|| Thaila narrando. ||
Foi só o Luan atravessar a porta de saída que minhas amigas me arrastaram para o quarto onde elas estão com meu irmão.
- Sabia que você não ia dar contar de aguentar... - Alice disse rindo. Elas sabem que transamos de novo. Quando fomos a praia pela manhã, eu contei sobre a conversa que tive com ele e depois que realmente rolou, eu não tive como negar, nós sumimos durante um tempão e elas logo deduziram.
- A Alice ainda atrapalhou sua foda. - Luísa falou também rindo.
- Desculpa, amiga. - Me olhou fazendo um bico e ainda risonha.
- Relaxa. - Passei a mão por meus cabelos, me sentindo um pouco envergonhada. Lembro que nem a voz da Alice atrapalhou o tesão que eu sentia, nem um pouquinho sequer.
- Como foi? Foi bom de novo? - Nanda perguntou.
- Foi maravilhoso. - suspirei. - Eu nunca transei com outro, mas ele... Ele é... - respirei fundo enquanto alguns flashes passavam por minha cabeça. - Ele é incrível.
- Só de ter feito você gozar três vezes em uma única noite, ele já é o rei de todos os fodões. - Alice disse.
-Agora o número aumentou né, amigas? - Luísa falou e então nós rimos, enquanto eu sentia meu rosto corar.
- Eu gostei muito, mas eu não deveria ter feito... Nós não temos nada sério e isso me incomoda.
- Amiga, em que mundo você vive? É normal, Thai. Transar sem compromisso é a coisa mais comum hoje em dia. - Fernanda falou.
- Eu sei, mas...
- Thaila, aconteceu. Vocês desejam um o outro e acabou. Vão continuar transando até enquanto fizer bem... E - Antes que Alice continuasse, interrompi:
- Eu não sei.
- Não sabe o que, criatura? - Luísa perguntou.
- Se vamos continuar transando.
- É claro que vão! - Fernanda afirmou com um sorriso.
- Ah e você é o que pra saber disso? Alguma profeta e eu não sabia? - Ergui as sobrancelhas, incomodada com o jeito que ela afirmou como se soubesse mais que eu.
- Você transou com ele em uma casa lotada de gente, em um banheiro e você acha que pode negar esse homem? - me olhou toda cheia de certeza. - É óbvio que não.
- Espera só vocês se encontrarem de novo... - Alice acrescentou. E eu desarmei, é claro que é verdade. Eu passei o tempo todo repetindo para mim mesma que não, não voltaria a acontecer e bastou dois dias ao lado dele para que eu me rendesse.
- O que vocês tão fazendo aí? bora juntar com a galera! - Gustavo nos assustou ao entrar de repente no quarto. - Vão ficar consolando a Thai agora que o Luan foi embora? - me zoou e eu joguei nele o travesseiro mais próximo a mim, soltou sua risada e eu sorri. - Tô esperando vocês. - ele disse e saiu novamente.
- É, é melhor a gente voltar mesmo. Quero me jogar naquela vodka. - Fernanda disse.
- Eu vou tomar um banho e encontro vocês daqui a pouco. - falei e todas nós levantamos.
- Da última vez que eu ouvi essa frase, você ficou quase duas horas no banheiro... - Alice soltou uma indireta com um sorriso malicioso e meu rosto queimou de vergonha.
- Tá toda vermelha! - Luísa disse e as três riram.
- Vão se ferrar! - falei sorrindo e sai do quarto com elas logo atrás. Entrei no meu e olhei para a cama que dormi com Luan, foi muito bom dormir com ele. Hoje vai ser diferente, Vinícius é quem vai dormir comigo. Peguei minha toalha, testemunha do que aconteceu horas atrás. Suspirei e lembrei do cuidado dele ao penetrar, totalmente diferente da primeira vez, agora ele sabia que eu só havia transado uma vez. Senti um pouco de dor quando suas estocadas se tornaram mais rápidas e fundas, porém o prazer que senti foi bem maior. Transei em um banheiro, fiquei quase de quatro pra ele e ficaria em qualquer posição que ele quisesse. Luan consegue me deixar maluca quando me proporciona prazer. Explusei meus pensamentos e entrei no banheiro. Sorri sozinha e senti meu rosto corar como se cada parede estivesse me olhando e sabendo tudo que fiz com Luan. Ainda bem que elas não tem olhos e nem ouvidos. Ri sozinha dos meus pensamentos bobos e entrei no box, ligando o chuveiro.
|| Luan narrando. ||
No outro dia acordei bem tarde, pois fui dormir quando o dia já estava quase amanhecendo, passei a noite toda assistindo filmes e jogando com alguns vídeo games que tenho. Almocei na companhia da minha mãe, a única em casa. Assim que terminei ela saiu, foi ao supermercado. As horas foram se passando e quando eu percebi já era fim de tarde. Subi com Xumba para meu quarto e ela começou a arrumar minha mala como se costume até que Bruna entrou feito um furacão.
- A Thai vem pra São Paulo próximo mês! - Ela disse toda animada nos olhando.
- Que bom, filha. Vocês vão poder se ver de novo. Trás ela aqui, eu quero conhecer essa menina que ultimamente é tão falada.
- Pode deixar. Ela é um amor, mãe! Não é, Pi? - concordei balançando a cabeça. Desde que abri os olhos tive vontade de ligar pra ela, mas não quis parecer desesperado e nem muito grudento, por isso enrolei ao máximo. Ela vai vir! Não posso negar a felicidade que brotou dentro de mim.
- Que dia ela vem? - perguntei.
- No início de Janeiro, não sei o dia certo, mas vem e volta rápido, já que as aulas começam mês que vem também.
- Entendi. - falei e peguei meu celular. Vou falar com ela.
" Oi 👀 " Com mais ou menos dois minutos ela respondeu, enquanto Bruna dizia que elas já haviam combinado de sair.
" Oi! "
" Tudo bem, coisa linda? " esperei mais um minuto, ouvindo minha mãe dizer que vai preparar um jantar pra Thaila.
" Tudo e com você? Fez boa viagem? "
" Tô bem, fiz sim! Já tá em casa? "
" Cheguei faz pouco tempo. Haha e Você, já tá no sul? " Ela sabe pra que região eu vou, falei antes de ir embora.
"Não, vou sair daqui a umas duas horas. " Desta vez ela me respondeu rápido.
" Vai com Deus e faça um bom show! " Sorri. Posso até imaginar sua carinha risonha, enquanto me diz isso.
" Amém. "
" Fiquei sabendo que cê vem pra cá mês que vem... "
" A Bruna te disse? "
" Foi. "
" Que dia cê vem?"
" Não tem dia certo ainda, vou comprar as passagens mais para frente."
" Entendi"
" Quando souber o dia me diz, quero te ver de novo. "
- Luan! - Ouvi Bruna quase gritar meu nome e eu a olhei assustado.
- Eu tô quase do seu lado, Bruna. Não precisa gritar. - reclamei.
- Ela te chamou várias vezes, filho.
- Fica surdo quando tá de olho nesse celular? - me olhou com a mão na cintura e senti meu celular tocar, avisando que chegou nova mensagem. Deve ser ela.
- Diz logo o que cê quer.
- A mãe e eu queremos sua opinião para o jantar que vamos fazer para a Thai.
- Vocês vão fazer mesmo?
- Vamos. - minha mãe disse sorrindo e por um momento senti receio. Ela na minha casa? Nunca aconteceu de eu trazer alguma peguete pra cá, muito menos para jantar feito por minha mãe. Mas não posso esquecer que isso não é ideia minha e que Thaila também é amiga da Bruna. Eu sabia disso desde o inicio, só não esperava que essa amizade ficaria tão forte ao ponto de ela vir aqui em casa. Gosto muito do jeito dela e não quero ela tão por dentro da minha vida, convivendo com minha família, isso pode me deixar confuso. Não quero me encantar mais por ela, apesar de ainda senti uma imensa vontade de vê-la e curtir sua companhia, transar também.
- O que você acha? - Bruna perguntou me olhando sorrindo.
- O que eu acho do que? - falei espantando meus pensamentos.
- Nossa, Luan! O que você tem hoje? Tá mais lerdo que normalmente. - Minha irmã reclamou. - Vou repetir. Você acha melhor risoto de camarão ou risoto de carne seca?
- O de carne é muito bom, quando cê faz e coloca aquele requeijão... Nossa, deu até água na boca. - falei e elas riram.
- Então ta decidido! - Bubu disse sorrindo e então meu pai entrou.
- Reunião de família e ninguém me chamou? - ele brincou e sentou em minha cama.
- Tudo em ordem? - perguntei, pois ele está no escritório aqui de casa a mais de duas horas.
- Claro. Só estava acertando alguns convites que você recebeu junto com o Fábio. - Muitas vezes meu pai acerta muitas questões sobre minha profissão através do celular com Lelê ou Fabio.
- Entendi.
- E você? Tudo encaminhado? Daqui a uma hora e meia é seu voo.
- Tá, tá sim. - respondi e eles voltaram a conversar sobre o tal jantar, agora comunicando ao meu pai. Voltei e olhar o whatsapp e vi sua mensagem entre tantas.
" Tá, eu falo sim. " Sorri ao perceber que dessa vez não teve resistência, talvez ela esteja aceitando melhor essa atração que sentimos.
" Então tá combinado! "
" Tá sim! " Mordi meu lábio inferior, ao sentir vontade de puxar mais papo, pois esse assunto já se encerrou. Não, é melhor não. Vai parece que tô muito afim e estou. Posso até parecer um chato, é melhor parar por aqui. Mês que vem eu tenho que conseguir ver ela de novo. Vou estar de férias e ainda no Brasil. Vamos nos ver novamente!
Os dois lembrando dos momentos quentes um com o outro, REENCONTRO JÁ TEM MÊS MARCADOS, LINDAAASSS! Quem tá ansiosa? E esse jantar na casa do Louam? 🙊 Parece que tem muito o que acontecer em Janeiro. 👀
Obrigadaaaaa, por cada comentário viu?! 😍 Fico muito feliz com cada um que leio!
Bjs, Jéssica. ❤
Entrei em casa, somente eu e meu pai, depois de deixá-los em suas casas e recebi o abraço caloroso da minha mãe.
- Tá bem, filho?
- Tô, Xumba. - beijei sua bochecha. - E você?
- Bem também, graças a Deus. Tem uma comidinha ótima esperando por você.
- Frango com pequi. - meu pai já adiantou e eu abri um sorriso. Deixei minha mochila no sofá e então fomos juntos até a cozinha, ela perguntou como foi tudo, se eu gostei e o que fizemos. Contei por alto, falei sobre alguns momentos de maior diversão, mas sobre Thaila eu não disse nada, eles não precisam saber, não interessa a eles. Até que Bruna chegou cheia de sorrisos.
- Tá sério esse rolo com o Breno? - peguntei enquanto ela me beijava minha bochecha.
- Não uai. A gente sai quando dá e é isso. - deu de ombros e sentou ao meu lado em uma das cadeiras da mesa. - Me conta, como foi lá?
- Acabei de falar pra Xumba e pro pai. - A olhei entediado.
- Fala de novo. Eu mereço. - sorriu e eu ri.
- Foi legal, aproveitei e é isso...
- Você ficou com a Thaila mesmo? Vi umas coisas das suas fãs no instagram.
- Viu o que? - perguntei sabendo que a atenção de nossos pais estava em nós.
- Que vocês estavam juntos no mesmo lugar, tem um snap que ela aparece e você tá mais atrás, enfim, elas já ficaram dizendo que isso é só mais uma prova de que vocês andam se vendo desde aquelas fotos. - Ri e olhei meu pai negando com a cabeça.
- São investigadoras né?! Nunca vi igual! E você, desde quando que anda vendo que minhas fãs postam? - ela riu sapeca.
- A Thai é minha amiga. - deu de ombros novamente e eu ergui as sobrancelhas incentivando com o olhar para que ele continuasse. - ...E eu quero saber, uai. Me marcam em tudo e... Ah Luan, eu gosto dela e não quero que as suas fãs fiquem o tempo todo xingando a menina.
- Eu sei, mas relaxa que nem a Thaila liga pra isso. Ela nem ler nada. - Falei agradecendo por ela esquecer a pergunta que fez, se eu e a pequenininha ficamos.
- Eu sei disso... Ei, espera! Como voce sabe?
- Bruna, nós conversamos. Tava todo mundo dentro de uma casa só, cê acha que ela e eu não iriamos conversar em nenhum momento?
- Conversaram, ou beijaram? - Disse toda cheia de insinuações no jeito de falar e eu ri agora olhando minha mãe que tinha um sorriso no rosto.
- Vou pro meu quarto. - levantei.
- Ficaram! Vocês ficaram de novo! - ela afirmou toda escandalosa e nossos pais já gargalhavam. Continuei caminhando com um sorriso no rosto. - Luan, volta aqui! - ouvi ela falar assim que sai da cozinha. - Pi, vem cá! - Fingi não ouvir seus chamados e fui para meu quarto. Fui me atualizar no instagram e em meio a tantas notificações vi a foto que Wesley postou de todos os homens de hoje na praia, apenas Curti. Thaila postou a foto só das mulheres e os fã clubes já faziam montagens das duas fotos como mais uma comprovação de que estávamos no mesmo local, porém elas já sabem que estou em São Paulo, algumas estavam me esperando no aeroporto em Fortaleza e outras aqui em São Paulo. Respirei fundo e lembrei da Thaila toda entregue pra mim naquele banheiro. Foi tão gostoso! Nossa atração um pelo outro é muito forte, é impossível ficar perto e não querer ir parar na cama. Seus gemidos falando meu nome ainda estão fresquinhos em minha cabeça. Ela gozando... Ah, ela gozando é lindo de ver! Sorri. Fui o único na vida dela nesse aspecto.
|| Thaila narrando. ||
Foi só o Luan atravessar a porta de saída que minhas amigas me arrastaram para o quarto onde elas estão com meu irmão.
- Sabia que você não ia dar contar de aguentar... - Alice disse rindo. Elas sabem que transamos de novo. Quando fomos a praia pela manhã, eu contei sobre a conversa que tive com ele e depois que realmente rolou, eu não tive como negar, nós sumimos durante um tempão e elas logo deduziram.
- A Alice ainda atrapalhou sua foda. - Luísa falou também rindo.
- Desculpa, amiga. - Me olhou fazendo um bico e ainda risonha.
- Relaxa. - Passei a mão por meus cabelos, me sentindo um pouco envergonhada. Lembro que nem a voz da Alice atrapalhou o tesão que eu sentia, nem um pouquinho sequer.
- Como foi? Foi bom de novo? - Nanda perguntou.
- Foi maravilhoso. - suspirei. - Eu nunca transei com outro, mas ele... Ele é... - respirei fundo enquanto alguns flashes passavam por minha cabeça. - Ele é incrível.
- Só de ter feito você gozar três vezes em uma única noite, ele já é o rei de todos os fodões. - Alice disse.
-Agora o número aumentou né, amigas? - Luísa falou e então nós rimos, enquanto eu sentia meu rosto corar.
- Eu gostei muito, mas eu não deveria ter feito... Nós não temos nada sério e isso me incomoda.
- Amiga, em que mundo você vive? É normal, Thai. Transar sem compromisso é a coisa mais comum hoje em dia. - Fernanda falou.
- Eu sei, mas...
- Thaila, aconteceu. Vocês desejam um o outro e acabou. Vão continuar transando até enquanto fizer bem... E - Antes que Alice continuasse, interrompi:
- Eu não sei.
- Não sabe o que, criatura? - Luísa perguntou.
- Se vamos continuar transando.
- É claro que vão! - Fernanda afirmou com um sorriso.
- Ah e você é o que pra saber disso? Alguma profeta e eu não sabia? - Ergui as sobrancelhas, incomodada com o jeito que ela afirmou como se soubesse mais que eu.
- Você transou com ele em uma casa lotada de gente, em um banheiro e você acha que pode negar esse homem? - me olhou toda cheia de certeza. - É óbvio que não.
- Espera só vocês se encontrarem de novo... - Alice acrescentou. E eu desarmei, é claro que é verdade. Eu passei o tempo todo repetindo para mim mesma que não, não voltaria a acontecer e bastou dois dias ao lado dele para que eu me rendesse.
- O que vocês tão fazendo aí? bora juntar com a galera! - Gustavo nos assustou ao entrar de repente no quarto. - Vão ficar consolando a Thai agora que o Luan foi embora? - me zoou e eu joguei nele o travesseiro mais próximo a mim, soltou sua risada e eu sorri. - Tô esperando vocês. - ele disse e saiu novamente.
- É, é melhor a gente voltar mesmo. Quero me jogar naquela vodka. - Fernanda disse.
- Eu vou tomar um banho e encontro vocês daqui a pouco. - falei e todas nós levantamos.
- Da última vez que eu ouvi essa frase, você ficou quase duas horas no banheiro... - Alice soltou uma indireta com um sorriso malicioso e meu rosto queimou de vergonha.
- Tá toda vermelha! - Luísa disse e as três riram.
- Vão se ferrar! - falei sorrindo e sai do quarto com elas logo atrás. Entrei no meu e olhei para a cama que dormi com Luan, foi muito bom dormir com ele. Hoje vai ser diferente, Vinícius é quem vai dormir comigo. Peguei minha toalha, testemunha do que aconteceu horas atrás. Suspirei e lembrei do cuidado dele ao penetrar, totalmente diferente da primeira vez, agora ele sabia que eu só havia transado uma vez. Senti um pouco de dor quando suas estocadas se tornaram mais rápidas e fundas, porém o prazer que senti foi bem maior. Transei em um banheiro, fiquei quase de quatro pra ele e ficaria em qualquer posição que ele quisesse. Luan consegue me deixar maluca quando me proporciona prazer. Explusei meus pensamentos e entrei no banheiro. Sorri sozinha e senti meu rosto corar como se cada parede estivesse me olhando e sabendo tudo que fiz com Luan. Ainda bem que elas não tem olhos e nem ouvidos. Ri sozinha dos meus pensamentos bobos e entrei no box, ligando o chuveiro.
|| Luan narrando. ||
No outro dia acordei bem tarde, pois fui dormir quando o dia já estava quase amanhecendo, passei a noite toda assistindo filmes e jogando com alguns vídeo games que tenho. Almocei na companhia da minha mãe, a única em casa. Assim que terminei ela saiu, foi ao supermercado. As horas foram se passando e quando eu percebi já era fim de tarde. Subi com Xumba para meu quarto e ela começou a arrumar minha mala como se costume até que Bruna entrou feito um furacão.
- A Thai vem pra São Paulo próximo mês! - Ela disse toda animada nos olhando.
- Que bom, filha. Vocês vão poder se ver de novo. Trás ela aqui, eu quero conhecer essa menina que ultimamente é tão falada.
- Pode deixar. Ela é um amor, mãe! Não é, Pi? - concordei balançando a cabeça. Desde que abri os olhos tive vontade de ligar pra ela, mas não quis parecer desesperado e nem muito grudento, por isso enrolei ao máximo. Ela vai vir! Não posso negar a felicidade que brotou dentro de mim.
- Que dia ela vem? - perguntei.
- No início de Janeiro, não sei o dia certo, mas vem e volta rápido, já que as aulas começam mês que vem também.
- Entendi. - falei e peguei meu celular. Vou falar com ela.
" Oi 👀 " Com mais ou menos dois minutos ela respondeu, enquanto Bruna dizia que elas já haviam combinado de sair.
" Oi! "
" Tudo bem, coisa linda? " esperei mais um minuto, ouvindo minha mãe dizer que vai preparar um jantar pra Thaila.
" Tudo e com você? Fez boa viagem? "
" Tô bem, fiz sim! Já tá em casa? "
" Cheguei faz pouco tempo. Haha e Você, já tá no sul? " Ela sabe pra que região eu vou, falei antes de ir embora.
"Não, vou sair daqui a umas duas horas. " Desta vez ela me respondeu rápido.
" Vai com Deus e faça um bom show! " Sorri. Posso até imaginar sua carinha risonha, enquanto me diz isso.
" Amém. "
" Fiquei sabendo que cê vem pra cá mês que vem... "
" A Bruna te disse? "
" Foi. "
" Que dia cê vem?"
" Não tem dia certo ainda, vou comprar as passagens mais para frente."
" Entendi"
" Quando souber o dia me diz, quero te ver de novo. "
- Luan! - Ouvi Bruna quase gritar meu nome e eu a olhei assustado.
- Eu tô quase do seu lado, Bruna. Não precisa gritar. - reclamei.
- Ela te chamou várias vezes, filho.
- Fica surdo quando tá de olho nesse celular? - me olhou com a mão na cintura e senti meu celular tocar, avisando que chegou nova mensagem. Deve ser ela.
- Diz logo o que cê quer.
- A mãe e eu queremos sua opinião para o jantar que vamos fazer para a Thai.
- Vocês vão fazer mesmo?
- Vamos. - minha mãe disse sorrindo e por um momento senti receio. Ela na minha casa? Nunca aconteceu de eu trazer alguma peguete pra cá, muito menos para jantar feito por minha mãe. Mas não posso esquecer que isso não é ideia minha e que Thaila também é amiga da Bruna. Eu sabia disso desde o inicio, só não esperava que essa amizade ficaria tão forte ao ponto de ela vir aqui em casa. Gosto muito do jeito dela e não quero ela tão por dentro da minha vida, convivendo com minha família, isso pode me deixar confuso. Não quero me encantar mais por ela, apesar de ainda senti uma imensa vontade de vê-la e curtir sua companhia, transar também.
- O que você acha? - Bruna perguntou me olhando sorrindo.
- O que eu acho do que? - falei espantando meus pensamentos.
- Nossa, Luan! O que você tem hoje? Tá mais lerdo que normalmente. - Minha irmã reclamou. - Vou repetir. Você acha melhor risoto de camarão ou risoto de carne seca?
- O de carne é muito bom, quando cê faz e coloca aquele requeijão... Nossa, deu até água na boca. - falei e elas riram.
- Então ta decidido! - Bubu disse sorrindo e então meu pai entrou.
- Reunião de família e ninguém me chamou? - ele brincou e sentou em minha cama.
- Tudo em ordem? - perguntei, pois ele está no escritório aqui de casa a mais de duas horas.
- Claro. Só estava acertando alguns convites que você recebeu junto com o Fábio. - Muitas vezes meu pai acerta muitas questões sobre minha profissão através do celular com Lelê ou Fabio.
- Entendi.
- E você? Tudo encaminhado? Daqui a uma hora e meia é seu voo.
- Tá, tá sim. - respondi e eles voltaram a conversar sobre o tal jantar, agora comunicando ao meu pai. Voltei e olhar o whatsapp e vi sua mensagem entre tantas.
" Tá, eu falo sim. " Sorri ao perceber que dessa vez não teve resistência, talvez ela esteja aceitando melhor essa atração que sentimos.
" Então tá combinado! "
" Tá sim! " Mordi meu lábio inferior, ao sentir vontade de puxar mais papo, pois esse assunto já se encerrou. Não, é melhor não. Vai parece que tô muito afim e estou. Posso até parecer um chato, é melhor parar por aqui. Mês que vem eu tenho que conseguir ver ela de novo. Vou estar de férias e ainda no Brasil. Vamos nos ver novamente!
Os dois lembrando dos momentos quentes um com o outro, REENCONTRO JÁ TEM MÊS MARCADOS, LINDAAASSS! Quem tá ansiosa? E esse jantar na casa do Louam? 🙊 Parece que tem muito o que acontecer em Janeiro. 👀
Obrigadaaaaa, por cada comentário viu?! 😍 Fico muito feliz com cada um que leio!
Bjs, Jéssica. ❤
sábado, 26 de novembro de 2016
" Despedida. " Cap 28
Tomamos um banho, enquanto a tratava com todo o carinho, não costumo fazer isso depois de um sexo casual, mas ela é diferente perdeu a virgindade comigo, eu fui o único, com certeza sem um pouco da minha atenção ela se sentiria usada.
- Você não tá arrependida de novo tá? - Perguntei e ela me olhou.
- Eu nunca me senti arrependida de ter transado com você naquela noite e nem hoje. - falou com os braços em volta da minha cintura, enquanto a água passava por nós.
- Mas quando nós conversamos, você disse que não queria repetir com alguém que não tivesse algo mais sério.
- Sim, eu disse. Mas uma coisa não tem nada haver com a outra. Eu gosto de transar com você e nós sabemos da atração que rola entre nós, mas eu não tenho nada sério com você e isso me incomoda um pouco. Eu sempre imaginei que minha primeira vez
fosse com um namorado que eu realmente amasse, mas foi totalmente diferente. Eu me repreendo por minha atitude, somente por isso. Eu não agi de acordo com meus princípios, entende?
- Entendo. Não fica se repreendendo depois de hoje, é normal acontecer, hoje em dia é assim. Eu sou atraído por você e você por mim, é impossível evitar.
- Eu sei. - ela disse e eu lhe beijei de leve.
- Deixa eu passar sabonete em você. - falei já pegando um pouco do sabonete liquido, ela se afastou minimamente e eu esfreguei uma mão na outra, em seguida comecei passando por seus ombros e beijei sua bochecha, fui descendo passando por seus seios e em seguida sua barriga, passei entre suas pernas e ela segurou meus braços com força, senti meu sangue se agitar em minhas veias ao tocar na sua parte íntima, logo desci mais, ficando agachado, passando o sabonete por suas pernas, enquanto uma de suas mãos estava em meus cabelos, e o desejo de novo nos consumindo, mas sei que não dá, já gastamos tempo demais e com certeza já sentiram nossa falta. Voltei a ficar de pé e ela me olhava com sua cara de "me come". Respirei fundo e a beijei, com as mãos apertando sua bunda. Não posso ficar excitado, não temos mais tempo. Quando vou me sentir saciado dela? Acabamos de transar feito loucos e mesmo me sentindo exausto, meu corpo ainda quer, ainda deseja mais, de novo.
- Vamos agilizar esse banho, porque nós não temos mais tempo. - falou após o beijo olhando meus olhos. Sabia! Ela também quer.
- Mesmo exausto eu ainda quero tá dentro de você de novo. - selei nossos lábios demoradamente.
- E mesmo sentindo minhas pernas ainda bambas, eu quero de novo. - Falou com a boca encostada na minha.
- Não podemos. - falamos juntos e então sorrimos. Pena que tenha tanta gente nessa casa.
- Eu ainda vou te sequestrar, pelo menos um dia todo. - falei e ela riu. Que risada gostosa! Sorri ao ouvir seu som.
- Vou te ensaboar também. - falou pegando um pouco do sabonete colocando nas mãos. Procurei sua boca e a beijei rápido, em seguida ela começou a passar o sabonete em meu peitoral, subindo para os ombros e pescoço, fazendo tudo com toda leveza e calma do mundo, toda concetradinha, olhando por cada parte que passava, suas mãos foram descendo para minha barriga e em seguida minhas costas.
- Deixa que eu termino. - falei e ela pareceu entender. Não vou me segurar se ela tocar meu pau com suas mãos atenciosas e precisas. Terminei de me ensaboar, enquanto ela tirava a espuma do seu corpo com os olhos fechados sentindo a água, até a água parecia adorar seu corpo, descendo dançando, parecendo acariciar por onde passava e querendo passar por cada parte, cada mínima parte, assim como minhas mãos. Merda! Virei de costas pra ela ou vou ficar exitado.
- Pronto, o chuveiro é só seu. - ouvi sua voz fina de menina e então a olhei, tinha um sorriso no rosto. - Beijo. - fez um biquinho e eu lhe dei um selinho demorado. - Se alguém perguntar, vou dizer que não te vi. - falou e eu assenti.
- Eu vou dar um jeito de inventar alguma coisa.
- Tá. - sorriu e selou nossos lábios mais um vez, antes de sair. Que bunda linda! Que cintura de barbie! É, isso mesmo, o corpo dela lembra o de uma barbiezinha. Passou a toalha em volta do seu corpo e saiu do banheiro em seguida, sorrindo pra mim antes de fechar a porta por completo. Sorri sozinho sentindo a água passando por mim. Nós transamos e foi incrível mais uma vez. Faz menos de meia hora e eu já sinto vontade dela de novo, e mais, ela também sente.
Assim que vi que estava realmente limpo, saí do banheiro e vesti minha cueca mesmo molhado, eu não trouxe toalha. Saí do banheiro, depois de me certificar de o quarto estava vazio. Fui até minha mochila e escolhi uma bermuda jeans branca, e uma camiseta preta. Sequei meus cabelos com a toalha mesmo e decidi colocar uma touca. Assim que abri a porta, encontrei Testa junto de Wesley.
- Onde cê tava, cara? - Rober perguntou.
- Lá em cima, acabei deitando no colchonete que achei por lá. - inventei a primeira desculpa que pensei. - E agora eu tomei um banho.
- Você tava lá sozinho? - Wesley perguntou franzindo a testa.
- Isso.
- A gente ainda olhou de baixo, mas não viu ninguém. - Wesley disse.
- O colchonete tava no chão, acho que por isso não me viram. Mas eu tô vivão e pronto pra tomar uma! - Falei sorrindo, tentando mudar o foco do assunto.
- Beleza, bora lá! - Wesley disse e então nós voltamos. Acho que pelo jeito do Testa eu não consegui convencê-lo com minhas desculpas. Assim que chegamos na área da piscina, encontrei as várias pessoas e meus olhos procuraram por Thaila, que estava em um conversa animada com seu irmão. Fiquei próximo a churrasqueira sentado junto de meus amigos e mais alguns caras, novamente ouvi a pergunta: " Onde cê tava? ", respondi rapidamente e então puxei outro assunto, sentindo um certo receio de que alguém além de Testa perceba que eu não estou falando a verdade.
(...)
As horas foram passando e a hora de eu ir embora se aproximando. No finalzinho da tarde com o sol já se pondo, fomos até a praia depois de comer um lanche rápido que Wesley incomendou com alguém que não faço a mínima ideia, só sei que saciou a todos muito bem. Thaila e eu não nos falamos mais, afinal sempre tem alguém pendurado nela, ou em mim, além de que ela já disse que não quer muita aproximação na frente de todos por conta de possíveis fotos comprometedoras. Eu entendo, tudo cai em cima dela se por acaso minhas fãs voltarem a ter certeza de que anda rolando algo a mais entre nós.
- Tá muito lindo isso daqui, cara! - falei olhando o pôr do sol quase no fim ao lado de Testa, He-man e Cirilo.
- Muito massa. - Testa disse já pegando sua câmera e fazendo alguns registro. - Vão lá seus bois, vou bater uma foto de vocês. - ele disse e então nós fizemos pose.
- Ou, chega aqui rapaziada! - Gustavo nos chamou, já ao lado do Wesley. Nunca imaginei que eles fosse tão amigos! Fomos depois de mais uma foto e então, ele entregou o celular para uma das várias mulheres, juntou todos os homens, tiramos algumas fotos e em seguida foi a vez das meninas, um dos caras ficou responsável pelos cliques. Peguei meu celular e tirei uma selfie com o céu marcando a chegada da noite o a despedida do sol. A coisa mais linda! Fiquei olhando minha foto distraído com a beleza da paisagem.
- Que lindo esse cara da foto. - Olhei Thaila sorrindo pra mim, sorri imediatamente também, enquanto o restante estavam distraídos com suas fotos e vídeos.
- Cê acha? - entrei na brincadeira.
- Acho.
- Fiquei sabendo que ele andou beijando uma mulher muito bonita sabia?
- Foi? Ah, que pena! Pensei que ele fosse solteiro. - Nós dois fazendo um verdadeiro teatro, nos mantendo sérios.
- Ele é, tá interessada?
- Andei beijando um cara muito parecido com esse da foto, então deixa pra lá. - Sorri, sentindo vontade de agarrá-la.
- Se eu te agarrar aqui e te beijar cê não vai ficar brava? - falei e ela sorriu.
- Brava não, mas vou ficar com receio de alguma foto ou vídeo. Eles não param de mexer no celular. - olhos todos rapidamente e em seguida voltou sua atenção para mim.
- Bem rapidinho.
- Bem rapidinho? - me olhou em dúvida.
- Rapidinho. - confirmei e passei os braços em volta da sua cintura, beijando sua boca com toda a calma e leveza do mundo. Que beijo extraordináriamente gostoso. Prolonguei até que ela encerrou.
- Você disse que era rapidinho. - disse com seu sorriso lindo e com as mãos pousada em meus braços.
- Quero te ver de novo. - falei olhando em seus olhos.
- Quem sabe né?! Se a vida fizer com que a gente se encontre de novo. - falou acariciando meus braços.
- A vida nada! Nós vamos marcar algo depois.
- Ah e você confirma assim por mim e pronto, tudo combinado? - Me olhou com as sobrancelhas erguidas, cheia de deboche e eu ri.
- Nós vamos marcar algo depois? - Transferi minha afirmação para pergunta.
- Vou pensar no seu caso. - fingiu fazer pouco caso e eu sorri cheirando seu pescoço em seguida.
- Thaila, larga o Luan pô! Quero uma selfie com você. - Gustavo disse e então ela selou nossos lábios e se afastou radiante, indo até seu irmão. Não imaginei que eu e ele nos dariamos bem. Eu fiquei com a irmã dele, seu nome foi notícia por conta disso e o pior de tudo, Thaila foi xingada por todos os palavrões possíveis. Mesmo assim ele me tratou com a maior educação e simpatia do mundo, é claro que não conversamos muito, afinal são tantas pessoas juntas e ele parece conhecer a maioria, com certeza amigos que não vê a algum tempo, porém o tempo que conseguimos conversar, ele foi muito gente boa, sempre alto astral e soltando alguma piadinha nos causando risadas. Ele é bem mais extrovertido que ela. Thaila é toda recatada, pelo menos na maior parte do tempo, toda menininha, mas não parece ser frágil e aparenta ter uma maturidade maior que sua idade, eu acho lindo! Expulsei meus pensamentos quando percebi que estava observando-a como um idiota.
Meu celular tocou e então atendi a chamada de minha irmã, perguntando que horas eu volto e reclamando por eu não ter respondido suas mensagens no whatsapp, ainda pediu para que eu mandasse um beijo para Thaila. Desliguei depois de ver todos se caminhando para determinada direção. Os acompanhei e então as amigas de Thaila puxaram assunto comigo, enquanto a pequenininha estava lá na frente com Vinícius.
- Você vai ficar até amanhã? - uma das morenas perguntou e eu me repreendi mentalmente por não lembrar o nome de nenhuma delas.
- Não, infelizmente. Vou embora hoje a noite.
- Sério? - a outra morena perguntou. - Por conta dos shows?
- Isso. Vou dormir em casa e no fim do dia vou para o sul.
- É muito louca essa vida de cantor né?! - A loira alta perguntou.
- É, é sim.- ri de leve.
- A saudade da família, dos amigos deve ser a pior parte. - Uma das morenas disse.
- Verdade, mas antes era mais. Quando eu morava em Londrina era bem pior, agora morando em São Paulo eu consigo ficar mais tempo com minha família e meus amigos.
- Que bom! Eu sei bem como é isso sabe?! Sempre tenho que viajar por conta de algum compromisso profissional. - a outra morena disse e então continuamos conversando, até que todos pararam novamente. Nem percebi, por conta da agradável conversa, mas andamos um pouco para chegar até onde estamos. Muitas pedras, pedras grandes e claro, as ondas do mar. Fui até Thaila, enquanto todos falavam ao mesmo tempo.
- Ei.- segurei sua mão sentindo um pequeno choque por todo meu corpo. - Vem cá. - a chamei e então a levei até as pedras e lhe abracei, recebendo um carinho em meus cabelos perto da nunca, sua mão dentro da minha touca. Já disse que ela é muito carinhosa? Ela é muito! - Eu gostei muito de passar esses dois dias com você e te conhecer melhor.
- Eu também, você se mostrou muito mais agradável do que eu já achava antes.
- Você também. - beijei seu ombro e afastei minimamente meu rosto e beijei sua testa. Ela é tão carinhosa comigo que eu sinto vontade de ser também, mais do que eu já sou normalmente com as mulheres que me envolvo. Minhas mãos foram para as laterais do seu rosto, já no iniciou de suas orelhas e antes mesmo que eu a beijasse, ela tomou iniciativa ficando na ponta dos pés. Trocamos uns três beijos, até que mais uma vez alguém chamou ela, nem prestei atenção quem foi.
- Solicitada mesmo né?! - ri fraco.
- Muito. - me olhou toda feliz.
(...)
Logo depois que voltamos, ela ficou na varanda comigo e nós conversamos mais um pouco. Ela me contou sobre a porque decidiu por cursar arquitetura, disse que é um sonho de menina, bem antigo e eu lhe contei tudo que passei para chegar onde estou, ser o tão famoso Luan Santana, o mais surpreendente é que ela me ouviu com tanta atenção, estava tão interessada, que foi perguntando cada detalhe, me fazendo contar tudo. Chegou a hora da despedida, falei com todos e Thaila e eu marcamos de nos ver novamente.
Quem tá morrendo de amores com esses dois? 😍
Marcaram de se ver de novooooo! Todas no aguardo do próximo encontro né?! 😏
Gostaram? Comentários respondidos! ❤
PS: Não postei ontem, porque saí e cheguei tarde.
Bjs, Jéssica. 💗
- Você não tá arrependida de novo tá? - Perguntei e ela me olhou.
- Eu nunca me senti arrependida de ter transado com você naquela noite e nem hoje. - falou com os braços em volta da minha cintura, enquanto a água passava por nós.
- Mas quando nós conversamos, você disse que não queria repetir com alguém que não tivesse algo mais sério.
- Sim, eu disse. Mas uma coisa não tem nada haver com a outra. Eu gosto de transar com você e nós sabemos da atração que rola entre nós, mas eu não tenho nada sério com você e isso me incomoda um pouco. Eu sempre imaginei que minha primeira vez
fosse com um namorado que eu realmente amasse, mas foi totalmente diferente. Eu me repreendo por minha atitude, somente por isso. Eu não agi de acordo com meus princípios, entende?
- Entendo. Não fica se repreendendo depois de hoje, é normal acontecer, hoje em dia é assim. Eu sou atraído por você e você por mim, é impossível evitar.
- Eu sei. - ela disse e eu lhe beijei de leve.
- Deixa eu passar sabonete em você. - falei já pegando um pouco do sabonete liquido, ela se afastou minimamente e eu esfreguei uma mão na outra, em seguida comecei passando por seus ombros e beijei sua bochecha, fui descendo passando por seus seios e em seguida sua barriga, passei entre suas pernas e ela segurou meus braços com força, senti meu sangue se agitar em minhas veias ao tocar na sua parte íntima, logo desci mais, ficando agachado, passando o sabonete por suas pernas, enquanto uma de suas mãos estava em meus cabelos, e o desejo de novo nos consumindo, mas sei que não dá, já gastamos tempo demais e com certeza já sentiram nossa falta. Voltei a ficar de pé e ela me olhava com sua cara de "me come". Respirei fundo e a beijei, com as mãos apertando sua bunda. Não posso ficar excitado, não temos mais tempo. Quando vou me sentir saciado dela? Acabamos de transar feito loucos e mesmo me sentindo exausto, meu corpo ainda quer, ainda deseja mais, de novo.
- Vamos agilizar esse banho, porque nós não temos mais tempo. - falou após o beijo olhando meus olhos. Sabia! Ela também quer.
- Mesmo exausto eu ainda quero tá dentro de você de novo. - selei nossos lábios demoradamente.
- E mesmo sentindo minhas pernas ainda bambas, eu quero de novo. - Falou com a boca encostada na minha.
- Não podemos. - falamos juntos e então sorrimos. Pena que tenha tanta gente nessa casa.
- Eu ainda vou te sequestrar, pelo menos um dia todo. - falei e ela riu. Que risada gostosa! Sorri ao ouvir seu som.
- Vou te ensaboar também. - falou pegando um pouco do sabonete colocando nas mãos. Procurei sua boca e a beijei rápido, em seguida ela começou a passar o sabonete em meu peitoral, subindo para os ombros e pescoço, fazendo tudo com toda leveza e calma do mundo, toda concetradinha, olhando por cada parte que passava, suas mãos foram descendo para minha barriga e em seguida minhas costas.
- Deixa que eu termino. - falei e ela pareceu entender. Não vou me segurar se ela tocar meu pau com suas mãos atenciosas e precisas. Terminei de me ensaboar, enquanto ela tirava a espuma do seu corpo com os olhos fechados sentindo a água, até a água parecia adorar seu corpo, descendo dançando, parecendo acariciar por onde passava e querendo passar por cada parte, cada mínima parte, assim como minhas mãos. Merda! Virei de costas pra ela ou vou ficar exitado.
- Pronto, o chuveiro é só seu. - ouvi sua voz fina de menina e então a olhei, tinha um sorriso no rosto. - Beijo. - fez um biquinho e eu lhe dei um selinho demorado. - Se alguém perguntar, vou dizer que não te vi. - falou e eu assenti.
- Eu vou dar um jeito de inventar alguma coisa.
- Tá. - sorriu e selou nossos lábios mais um vez, antes de sair. Que bunda linda! Que cintura de barbie! É, isso mesmo, o corpo dela lembra o de uma barbiezinha. Passou a toalha em volta do seu corpo e saiu do banheiro em seguida, sorrindo pra mim antes de fechar a porta por completo. Sorri sozinho sentindo a água passando por mim. Nós transamos e foi incrível mais uma vez. Faz menos de meia hora e eu já sinto vontade dela de novo, e mais, ela também sente.
Assim que vi que estava realmente limpo, saí do banheiro e vesti minha cueca mesmo molhado, eu não trouxe toalha. Saí do banheiro, depois de me certificar de o quarto estava vazio. Fui até minha mochila e escolhi uma bermuda jeans branca, e uma camiseta preta. Sequei meus cabelos com a toalha mesmo e decidi colocar uma touca. Assim que abri a porta, encontrei Testa junto de Wesley.
- Onde cê tava, cara? - Rober perguntou.
- Lá em cima, acabei deitando no colchonete que achei por lá. - inventei a primeira desculpa que pensei. - E agora eu tomei um banho.
- Você tava lá sozinho? - Wesley perguntou franzindo a testa.
- Isso.
- A gente ainda olhou de baixo, mas não viu ninguém. - Wesley disse.
- O colchonete tava no chão, acho que por isso não me viram. Mas eu tô vivão e pronto pra tomar uma! - Falei sorrindo, tentando mudar o foco do assunto.
- Beleza, bora lá! - Wesley disse e então nós voltamos. Acho que pelo jeito do Testa eu não consegui convencê-lo com minhas desculpas. Assim que chegamos na área da piscina, encontrei as várias pessoas e meus olhos procuraram por Thaila, que estava em um conversa animada com seu irmão. Fiquei próximo a churrasqueira sentado junto de meus amigos e mais alguns caras, novamente ouvi a pergunta: " Onde cê tava? ", respondi rapidamente e então puxei outro assunto, sentindo um certo receio de que alguém além de Testa perceba que eu não estou falando a verdade.
(...)
As horas foram passando e a hora de eu ir embora se aproximando. No finalzinho da tarde com o sol já se pondo, fomos até a praia depois de comer um lanche rápido que Wesley incomendou com alguém que não faço a mínima ideia, só sei que saciou a todos muito bem. Thaila e eu não nos falamos mais, afinal sempre tem alguém pendurado nela, ou em mim, além de que ela já disse que não quer muita aproximação na frente de todos por conta de possíveis fotos comprometedoras. Eu entendo, tudo cai em cima dela se por acaso minhas fãs voltarem a ter certeza de que anda rolando algo a mais entre nós.
- Tá muito lindo isso daqui, cara! - falei olhando o pôr do sol quase no fim ao lado de Testa, He-man e Cirilo.
- Muito massa. - Testa disse já pegando sua câmera e fazendo alguns registro. - Vão lá seus bois, vou bater uma foto de vocês. - ele disse e então nós fizemos pose.
- Ou, chega aqui rapaziada! - Gustavo nos chamou, já ao lado do Wesley. Nunca imaginei que eles fosse tão amigos! Fomos depois de mais uma foto e então, ele entregou o celular para uma das várias mulheres, juntou todos os homens, tiramos algumas fotos e em seguida foi a vez das meninas, um dos caras ficou responsável pelos cliques. Peguei meu celular e tirei uma selfie com o céu marcando a chegada da noite o a despedida do sol. A coisa mais linda! Fiquei olhando minha foto distraído com a beleza da paisagem.
- Que lindo esse cara da foto. - Olhei Thaila sorrindo pra mim, sorri imediatamente também, enquanto o restante estavam distraídos com suas fotos e vídeos.
- Cê acha? - entrei na brincadeira.
- Acho.
- Fiquei sabendo que ele andou beijando uma mulher muito bonita sabia?
- Foi? Ah, que pena! Pensei que ele fosse solteiro. - Nós dois fazendo um verdadeiro teatro, nos mantendo sérios.
- Ele é, tá interessada?
- Andei beijando um cara muito parecido com esse da foto, então deixa pra lá. - Sorri, sentindo vontade de agarrá-la.
- Se eu te agarrar aqui e te beijar cê não vai ficar brava? - falei e ela sorriu.
- Brava não, mas vou ficar com receio de alguma foto ou vídeo. Eles não param de mexer no celular. - olhos todos rapidamente e em seguida voltou sua atenção para mim.
- Bem rapidinho.
- Bem rapidinho? - me olhou em dúvida.
- Rapidinho. - confirmei e passei os braços em volta da sua cintura, beijando sua boca com toda a calma e leveza do mundo. Que beijo extraordináriamente gostoso. Prolonguei até que ela encerrou.
- Você disse que era rapidinho. - disse com seu sorriso lindo e com as mãos pousada em meus braços.
- Quero te ver de novo. - falei olhando em seus olhos.
- Quem sabe né?! Se a vida fizer com que a gente se encontre de novo. - falou acariciando meus braços.
- A vida nada! Nós vamos marcar algo depois.
- Ah e você confirma assim por mim e pronto, tudo combinado? - Me olhou com as sobrancelhas erguidas, cheia de deboche e eu ri.
- Nós vamos marcar algo depois? - Transferi minha afirmação para pergunta.
- Vou pensar no seu caso. - fingiu fazer pouco caso e eu sorri cheirando seu pescoço em seguida.
- Thaila, larga o Luan pô! Quero uma selfie com você. - Gustavo disse e então ela selou nossos lábios e se afastou radiante, indo até seu irmão. Não imaginei que eu e ele nos dariamos bem. Eu fiquei com a irmã dele, seu nome foi notícia por conta disso e o pior de tudo, Thaila foi xingada por todos os palavrões possíveis. Mesmo assim ele me tratou com a maior educação e simpatia do mundo, é claro que não conversamos muito, afinal são tantas pessoas juntas e ele parece conhecer a maioria, com certeza amigos que não vê a algum tempo, porém o tempo que conseguimos conversar, ele foi muito gente boa, sempre alto astral e soltando alguma piadinha nos causando risadas. Ele é bem mais extrovertido que ela. Thaila é toda recatada, pelo menos na maior parte do tempo, toda menininha, mas não parece ser frágil e aparenta ter uma maturidade maior que sua idade, eu acho lindo! Expulsei meus pensamentos quando percebi que estava observando-a como um idiota.
Meu celular tocou e então atendi a chamada de minha irmã, perguntando que horas eu volto e reclamando por eu não ter respondido suas mensagens no whatsapp, ainda pediu para que eu mandasse um beijo para Thaila. Desliguei depois de ver todos se caminhando para determinada direção. Os acompanhei e então as amigas de Thaila puxaram assunto comigo, enquanto a pequenininha estava lá na frente com Vinícius.
- Você vai ficar até amanhã? - uma das morenas perguntou e eu me repreendi mentalmente por não lembrar o nome de nenhuma delas.
- Não, infelizmente. Vou embora hoje a noite.
- Sério? - a outra morena perguntou. - Por conta dos shows?
- Isso. Vou dormir em casa e no fim do dia vou para o sul.
- É muito louca essa vida de cantor né?! - A loira alta perguntou.
- É, é sim.- ri de leve.
- A saudade da família, dos amigos deve ser a pior parte. - Uma das morenas disse.
- Verdade, mas antes era mais. Quando eu morava em Londrina era bem pior, agora morando em São Paulo eu consigo ficar mais tempo com minha família e meus amigos.
- Que bom! Eu sei bem como é isso sabe?! Sempre tenho que viajar por conta de algum compromisso profissional. - a outra morena disse e então continuamos conversando, até que todos pararam novamente. Nem percebi, por conta da agradável conversa, mas andamos um pouco para chegar até onde estamos. Muitas pedras, pedras grandes e claro, as ondas do mar. Fui até Thaila, enquanto todos falavam ao mesmo tempo.
- Ei.- segurei sua mão sentindo um pequeno choque por todo meu corpo. - Vem cá. - a chamei e então a levei até as pedras e lhe abracei, recebendo um carinho em meus cabelos perto da nunca, sua mão dentro da minha touca. Já disse que ela é muito carinhosa? Ela é muito! - Eu gostei muito de passar esses dois dias com você e te conhecer melhor.
- Eu também, você se mostrou muito mais agradável do que eu já achava antes.
- Você também. - beijei seu ombro e afastei minimamente meu rosto e beijei sua testa. Ela é tão carinhosa comigo que eu sinto vontade de ser também, mais do que eu já sou normalmente com as mulheres que me envolvo. Minhas mãos foram para as laterais do seu rosto, já no iniciou de suas orelhas e antes mesmo que eu a beijasse, ela tomou iniciativa ficando na ponta dos pés. Trocamos uns três beijos, até que mais uma vez alguém chamou ela, nem prestei atenção quem foi.
- Solicitada mesmo né?! - ri fraco.
- Muito. - me olhou toda feliz.
(...)
Logo depois que voltamos, ela ficou na varanda comigo e nós conversamos mais um pouco. Ela me contou sobre a porque decidiu por cursar arquitetura, disse que é um sonho de menina, bem antigo e eu lhe contei tudo que passei para chegar onde estou, ser o tão famoso Luan Santana, o mais surpreendente é que ela me ouviu com tanta atenção, estava tão interessada, que foi perguntando cada detalhe, me fazendo contar tudo. Chegou a hora da despedida, falei com todos e Thaila e eu marcamos de nos ver novamente.
Quem tá morrendo de amores com esses dois? 😍
Marcaram de se ver de novooooo! Todas no aguardo do próximo encontro né?! 😏
Gostaram? Comentários respondidos! ❤
PS: Não postei ontem, porque saí e cheguei tarde.
Bjs, Jéssica. 💗
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
" Se rendendo ao desejo. " Cap 27
Depois de comer, as mesmas mulheres levaram tudo para dentro e logo fui convidado a cantar novamente, desta vez Wesley trouxe microfones, três microfones para ser mais exato. E com o violão nós começamos. Eu, ele e Matheus Fernandes, as pessoas estavam divididas, umas na piscina, outras nos vendo cantar e cantando junto conosco e outra pequena parte lá dentro, lavando tudo que foi sujo no almoço, entre elas Thaila. Ficamos cerca de meia hora cantando, até que Gustavo disse que queria dar uma palhinha, todos vaiaram antes mesmo de ele pegar o microfone, ele gargalhou e eu ri junto de grande parte das pessoas.
- Vai, Luan! Manda vê em Reginaldo Rosse. - Ele disse ainda sorrindo.
- Gustavo, seu filho da puta, sai daí! - Ouvi uma voz bricalhona falando entre tantas, mas ele sequer ligou.
- Reginaldo mesmo? - perguntei imaginando a comédia que vai ser isso.
- É! - ele disse sorrindo divertido.
- Qual?
- Mesa de bar. - Comecei a tocar e ele a cantar, muito ruim por sinal, então entendi o motivo das vaias. Ele mais ria do que cantava e Wesley se acabava de rir ao meu lado, assim como muitos, os celulares gravando o momento e nem eu fiquei imune de dar risada. Depois de bons minutos fazendo graça junto deles, dei o violão a Wesley e fui atrás de Thaila, a vontade de beijar ela chegou no máximo e eu preciso do seu beijo. Fui até a cozinha e só havia Thyane, as amigas de Thai e Odete.
- Oi, cês sabem onde que a Thaila tá? - fui direto.
- Acho que no quarto. - Uma de suas amigas morena respondeu.
- Obrigado. - me virei para sair, mas ouvi Thyane falar;
- Quem tá cantando tão ruim assim? É o Gustavo mesmo? - A olhei e respondi sorrindo:
- É sim!
- Eu disse que era ele. - A outra amiga morena de Thaila disse e elas riram. Ainda sorrindo eu me afastei e fui até o quarto onde dormimos, a procurei e não achei.
- Thaila. - chamei uma vez e só então ouvi um barulho no banheiro. Fui até lá e bati na porta. - Thai?
- Oi!
- Quero falar com você.
- Eu tô saindo. - disse e em menos de um minuto abriu a porta somente de toalha e com os cabelos molhados. - Oi. - Disse sorrindo.
- Oi. - passei meu dedo por sua bochecha.
- O que você quer falar? - perguntou me olhando curiosa e toda atenciosa.
- Na verdade eu quero mesmo é te beijar. Meu motivo de vir aqui mal me deu atenção hoje. - Fiz drama com um fundo de verdade e ela riu.
- Dramático e carente! - Continuou me olhando com bom humor, passou os braços em volta do meu pescoço, ficando com o rosto mais próximo ao meu. - Você sabe que lá fora não dá pra gente ficar se pegando e hoje eu fui muito solicitada. - Sorriu toda convencida, segurei as laterais de seu rosto e mordi seu lábio inferior, puxando em seguida.
- Pode ficar um tempinho comigo agora, solicitada? - Perguntei olhando sua boca.
- Acho que posso me esforçar. - brincou e eu sorri. Esse jeito dela é encantador! A beijei passando as mãos em volta da sua cintura, sem enconder minha vontade louca dela, senti suas mãos puxando meu cabelo e eu arfei, ela ao ouvir deu um gemidinho curto, abafado contra minha boca.
- Thaila... - respirei fundo sentindo o tesão se apossar de mim e nós mal começamos um beijo. Sem deixar que eu falasse qualquer outra palavra, me beijou novamente, seus lábios furiosamente contra os meus, sua língua explorando minha boca e de novo o desejo incontrolável entre nós. Apertei sua cintura e comecei a ficar excitado ao sentir seu desejo através do beijo e ainda não consigo parar de pensar que ela deve está nua debaixo dessa toalha. Eu preciso, eu preciso muito estar dentro dela! Quero isso de novo há meses! Ela chupou meu lábio inferior e encerrou o beijo.
- Você espera eu vestir uma roupa? - falou passando o dedo indicador por meus lábios.
- Não. Vai que aparece alguém te chamando pra algum coisa nesse tempo? Não. - Voltei a beijá-la e ela sorriu entre o beijo. A encostei na porta e para nossa surpresa a porta abriu, causando uma quase queda. Thaila soltou uma gargalhada e eu sorri. - Você não fechou a porta? - perguntei já dentro de banheiro.
- Não, só encostei. - Disse me olhando sorrindo tanto com os olhos, quanto com a boca. Fechei a porta atrás de nós e a encostei na pia extensa, atacando sua boca com todo o fervor e adoração, meu corpo contra o seu, o desejo queimando em minhas veias, ela me correspondendo com a mesma vontade, nós quase engolindo a boca um do outro. Ela encerrou depois de prolongarmos o máximo que nossa respiração deixou.
- Luan, é melhor... A gente... É... - ela me olhava toda desconcertada e ofegante, cheia de tesão e louca pra se entregar.
- Eu não consigo controlar, Thaila. - falei já me desculpando, ela já disse que não quer, mas seu corpo diz o contrário.
- Eu também não. - falou em um fio de voz e eu voltei a beijá-la, segurei suas pernas e a coloquei sentada na pia, ficando entrei suas pernas sem interromper nosso beijo, nosso caloroso beijo. Suas mãos inquietas em meus cabelos, eu apertando suas pernas e quase que imperceptívelmente subindo sua toalha pouco a pouco. Ela deve tá sem calcinha... Encerrei o beijo e ela atacou meu pescoço com beijos e alguns chupões.
- Cuidado pra não deixar marcado, Thai. - Pedi em um sussurro, totalmente afetado com sua presença, com seu beijo e com suas carícias. Só de vê-la eu sinto meu corpo todo ficar em alerta, querendo e querendo... Desde o primeiro dia, me sinto tremendamente atraído por essa pessoa pequena, depois da sua primeira vez, tudo só piorou. O desejo aumentou, a atração aumentou. Segurei seu cabelo com força, fazendo sua cabeça se inclinar um pouco para trás e a mantendo no lugar, ataquei seu pescoço, mordendo, lambendo, enquanto suas mãos arranhavam minhas costas de leve por cima de minha camiseta.
- Luan, eu acho melhor... - Ela desistiu se falar ao sentir minha chupada em seu pescoço. Procurei sua boca e a beijei, o calor que nos envolve já é imenso! O banheiro esquentando todo com nosso desejo.
- Eu quero muito você de novo. - falei com a boca encostada na dela, de olhos fechados. Agora ela me beijou, chupou minha língua e isso teve reação diretamente em meu pau, imaginei ele na boca dela e ela chupando, toda gulosa. Eu vou enlouquecer de tesão! Encerrei o beijo e olhei sua boca toda vermelhinha, provavelmente a minha também deve estar assim.
- Deixa eu tirar essa sua toalha e matar nossa vontade um do outro? - perguntei com a voz rouca. Sua respiração já está agitada.
- Tira. - falou após um momento e eu sorri. Vamos foder de novo, caralho! Desfiz a espécie de nó e a toalha se espalhou para os lados. Toda nua na minha frente de novo, com esse corpo lindo! Passei as mãos na lateral por todo ele, parando em suas pernas. Eu não esqueci que a porta não está trancada, o que só me deixa com mais tesão, o perigo é estimulante. - Você é linda. - Falei e sem deixar se passar mais um milésimo de segundo sequer, minha boca envolveu seu seio, chupando, sentindo seu bico enrijecido na minha boca. Eu quero provar dela todinha de novo! Ouvi ela arfar quando chupei com mais força e mordi em seguida. Suas pernas me envolveram, ficando cruzadas na altura de minha bunda, seus pés inquietos, o tempo todo roçando meu bumbum e pressionando cada vez mais meu corpo à sua boceta. Toda entregue pra mim, todinha! Passei minha língua em seu outro seio, e ela os colocava em direção a minha boca. Seu corpo louco por meu toque! Chupei e a olhei, segurando o bico do seu seio entre os dente, apertando de leve e puxando em seguida, logo depois uma chupada e ela gemeu. Continuei a chupar, ela está toda tensa, seu corpo querendo se libertar. Eu vou proporcionar todo o prazer que ela necessita. Voltei a beijá-la, agora contém ainda mais intensidade em nosso beijo, sua língua se movimenta em minha boca desperadamente, um beijo cheio de urgência. É tão bom saber que esse desejo todo é recíproco. Envolvi meus braços em volta de sua cintura, com meu pau dura feito pedra, prontinho para entrar nela, toda apertadinha.
- Você me excita muito. - Me olhou, com o nariz encostado no meu após o beijo. Sua voz não fica muito atrás da minha, está rouca.
- Deixa eu comprovar. - falei sorrindo e minha mão foi até sua buceta, sentindo-a toda molhadinha, meu nariz e o seu ainda encontados um no outro, nossos olhares se cruzando o tempo todo. Passei a mão por toda sua intimidade e ela gemeu. Que som gostoso de ouvir. Comecei com os movimentos circulares, abrindo seus lábios vaginais e deixando seu clitóris a mercer dos meus dedos. Seus gemidos cada vez mais constante. Me inclinei, ficando de cara com sua buceta molhada. Abri mais suas pernas e as coloque em meus ombros, tranzendo-a para mais próxima de minha boca. Lambi toda sua extensão e em seguida chupei seu clitóris, ela jogou a cabeça para trás e gemeu meu nome, fazendo meu pau pulsar. Eu não tinha pressa alguma nos movimentos e percebi ela já estar totalmente embriagada de prazer, seu olhar, seus gemidos, seu corpo todo. Tudo proporcionado por mim e só por mim. Por nossa conversa aonde ela disse que não queria voltar a transar com ninguém sem compromisso, ficou claro que fui o único. Penetrei um dedo, enquanto minha lingua não parava de agir, ela gemeu mais alto e eu senti o suor brotar em minha testa, tudo culpa do calor irfernal que estou sentindo. Comecei com os movimentos de vai e vem, sei que terei que penetrar com calma, ela só fez uma vez, há meses. Sua vagina apertou meu dedo e eu desejei que fosse meu pau. Gemi contra seu clitóris e chupei forte, aumentando a velocidade do meu dedo. Senti ela perto do orgasmo e então continuei no ritmo rápido, fazendo um contraste com os movimentos lentos de minha língua.
- Você me deixa maluca. Eu vou gozar. - Ela disse em um fio de voz e eu chupei mais uma vez seu clitóris bem forte e ela explodiu, se derramando toda pra mim. Sorri satisfeito e voltei a ficar normalmente em pé. Beijei seu ombro, lhe abraçando pela cintura, enquanto ela está de olhos fechados, curtindo seu orgasmo. - Muito bom, muito bom! - Disse bem baixinho, ofegante, nossos corações acelerados por conta da alta excitação. Procurei sua boca e lhe beijei lentamente e suas pernas já estavam em volta de mim novamente.
- Eu preciso pegar uma camisinha na minha mochila. - Falei passando a mão carinhosamente por seus cabelos ainda molhados. Vê-la assim é gratificante. Eu proporcionei isso. Ela somente balançou a cabeça concordando e então eu me afastei, saindo do banheiro com uma baita ereção e com meu pau doendo, nem parece que transei todos esses dias. Tudo que meu corpo queria era o corpo dela, as outras só conseguiam amenizar e evitar que eu sonhasse com nós dois fodendo. Achei a camisinha rapidamente e agradeci por não ter ninguém no quarto, tirei minha camisa e joguei no chão do quarto, voltando para o banheiro em passos largos. Entrei e ela ainda toda relaxada, com a boca entreaberta. Fechei a porta novamente e tirei minha bermuda, juntamente com minha cueca, meu membro saltou e eu senti um certo alívio, o aperto de minha cueca já estava incomodando, rasguei o pacote da camisinha e habilmente coloquei em meu pau. Voltei a ficar entre suas pernas e ela me beijou, toda cheia de vontade, um beijo molhado e provocante, suas unhas arranharam minhas costas próximo a minha nuca e eu gemi em meio ao beijo. Passei minha mão por todo seu corpo, sentindo seu arrepio. Encerrei o beijo e olhei em seus olhos.
- Eu vou com cuidado, se eu me empolgar demais e por acaso te machucar, me avisa tá? - Falei e ela mais uma vez assentiu. - Perdeu a língua? - sorri e recebi um sorriso de volta.
- Culpa sua. Vem logo, Luan. - Com seu pedido, segurei uma de suas pernas e coloquei em meu ombro, deixando um espaço maior para mim. Olhei sua intimidade toda meladinha e encaixei meu pau na sua entrada, penetrando devagarinho, ouvi um gemido seu e eu mordi sua perna que está em meu ombro, gemendo também. Entrei mais um pouco, sentindo sua temperatura, toda molhadinha e apertada. Gostosa.
- Você é muito gostosa, Thaila. - Transferi meu pensamento em palavra e entrei mais um pouco, ficando quase todo dentro dela. Enfiei mais um pouco e pronto, dentro dela, todo apertado. Gemi e comecei a me mover, ainda lento, aumentando aos poucos.
- Eu queria tanto isso. - Falei olhando-a.
- Eu também. - falou em um gemido, aproximou seu rosto do meu e beijou minha boca, aumentei um pouco mais a velocidade. - Mais rápido. - pediu após o beijo, voltando a se encostar no espelho. O vai e vem ficou rápido, em uma velocidade gostosa, ela gemeu mais alto e eu só sabia olhar seu rosto demostrando prazer e totalmente entregue pra mim. Essa imagem com certeza vai ficar na minha cabeça.
- Thai? - Ouvimos uma voz feminina e Thaila me olhou com os olhos arregalados, eu não conseguia parar de me movimentar dentro dela.
- E agora? - perguntou baixinho.
- Diz que tá no banho.- falamos em sussurros.
- Oi? Tô no banho, Alice. - sua voz saiu quase que um gemido.
- Beleza, o Luan tava atrás de você.
- Depois a gente conversa, daqui a pouco eu tô saindo.- falou com certa dificuldade.
- Tá.- O silêncio se instalou e só se ouvia o barulho dos meus movimentos em sua boceta enxarcada.
- Thaila, desce aqui. - pedi saindo de dentro dela e a segurando pela cintura a tirei de cima da pia. - Apoia suas mãos aí na pia e empina sua bunda pra mim. - falei e deixei um beijo em seu pescoço. Ela fez exatamente como eu pedi e eu segurei o gemido ao ver sua posição. Que corpo! Lhe dei um tapinha na bunda e sem esperar mais nada apentrei com força novamente, ela gemeu alto eu comecei com os movimentos rápidos, frenéticos. O suor se faz bem mais presente que no ínicio e a vontade de gozar também, em ambos. Ela não parava de gemer, percebi que um pouco timidamente.
- Luan... - gemeu. - eu tô perto.
- Eu também. - continuei os movimentos sem sessar, minhas bolas batendo em sua bunda e nós dois quase no limite. Com mais uma estocada eu gozei gemendo alto, continuei me movimentando e com mais duas ela tremeu toda, ficando toda mole e gemeu bem alto, gozou. Saí de dentro dela devagar e em seguida a virei de frente pra mim.
- Minhas pernas estão iguais a geleias. - falou passando os braços em volta do meu pescoço, pousando sua cabeça em meu peito. Sorri acariciando suas costas.
- Foi muito bom. - falei completamente exausto.
- Foi. - olhou em meus olhos.
- Vamos tomar um banho? - passei as maõs nas laterais de seu rosto, ela assentiu e como eu sei que suas pernas estão fracas, a levei em meus braços.
ROLOOOOUUU! SATISFEITAS? Quero saber o que acharam. O maior capítulo da Fanfic até agora!
Bjs, Jéssica. ❤
- Vai, Luan! Manda vê em Reginaldo Rosse. - Ele disse ainda sorrindo.
- Gustavo, seu filho da puta, sai daí! - Ouvi uma voz bricalhona falando entre tantas, mas ele sequer ligou.
- Reginaldo mesmo? - perguntei imaginando a comédia que vai ser isso.
- É! - ele disse sorrindo divertido.
- Qual?
- Mesa de bar. - Comecei a tocar e ele a cantar, muito ruim por sinal, então entendi o motivo das vaias. Ele mais ria do que cantava e Wesley se acabava de rir ao meu lado, assim como muitos, os celulares gravando o momento e nem eu fiquei imune de dar risada. Depois de bons minutos fazendo graça junto deles, dei o violão a Wesley e fui atrás de Thaila, a vontade de beijar ela chegou no máximo e eu preciso do seu beijo. Fui até a cozinha e só havia Thyane, as amigas de Thai e Odete.
- Oi, cês sabem onde que a Thaila tá? - fui direto.
- Acho que no quarto. - Uma de suas amigas morena respondeu.
- Obrigado. - me virei para sair, mas ouvi Thyane falar;
- Quem tá cantando tão ruim assim? É o Gustavo mesmo? - A olhei e respondi sorrindo:
- É sim!
- Eu disse que era ele. - A outra amiga morena de Thaila disse e elas riram. Ainda sorrindo eu me afastei e fui até o quarto onde dormimos, a procurei e não achei.
- Thaila. - chamei uma vez e só então ouvi um barulho no banheiro. Fui até lá e bati na porta. - Thai?
- Oi!
- Quero falar com você.
- Eu tô saindo. - disse e em menos de um minuto abriu a porta somente de toalha e com os cabelos molhados. - Oi. - Disse sorrindo.
- Oi. - passei meu dedo por sua bochecha.
- O que você quer falar? - perguntou me olhando curiosa e toda atenciosa.
- Na verdade eu quero mesmo é te beijar. Meu motivo de vir aqui mal me deu atenção hoje. - Fiz drama com um fundo de verdade e ela riu.
- Dramático e carente! - Continuou me olhando com bom humor, passou os braços em volta do meu pescoço, ficando com o rosto mais próximo ao meu. - Você sabe que lá fora não dá pra gente ficar se pegando e hoje eu fui muito solicitada. - Sorriu toda convencida, segurei as laterais de seu rosto e mordi seu lábio inferior, puxando em seguida.
- Pode ficar um tempinho comigo agora, solicitada? - Perguntei olhando sua boca.
- Acho que posso me esforçar. - brincou e eu sorri. Esse jeito dela é encantador! A beijei passando as mãos em volta da sua cintura, sem enconder minha vontade louca dela, senti suas mãos puxando meu cabelo e eu arfei, ela ao ouvir deu um gemidinho curto, abafado contra minha boca.
- Thaila... - respirei fundo sentindo o tesão se apossar de mim e nós mal começamos um beijo. Sem deixar que eu falasse qualquer outra palavra, me beijou novamente, seus lábios furiosamente contra os meus, sua língua explorando minha boca e de novo o desejo incontrolável entre nós. Apertei sua cintura e comecei a ficar excitado ao sentir seu desejo através do beijo e ainda não consigo parar de pensar que ela deve está nua debaixo dessa toalha. Eu preciso, eu preciso muito estar dentro dela! Quero isso de novo há meses! Ela chupou meu lábio inferior e encerrou o beijo.
- Você espera eu vestir uma roupa? - falou passando o dedo indicador por meus lábios.
- Não. Vai que aparece alguém te chamando pra algum coisa nesse tempo? Não. - Voltei a beijá-la e ela sorriu entre o beijo. A encostei na porta e para nossa surpresa a porta abriu, causando uma quase queda. Thaila soltou uma gargalhada e eu sorri. - Você não fechou a porta? - perguntei já dentro de banheiro.
- Não, só encostei. - Disse me olhando sorrindo tanto com os olhos, quanto com a boca. Fechei a porta atrás de nós e a encostei na pia extensa, atacando sua boca com todo o fervor e adoração, meu corpo contra o seu, o desejo queimando em minhas veias, ela me correspondendo com a mesma vontade, nós quase engolindo a boca um do outro. Ela encerrou depois de prolongarmos o máximo que nossa respiração deixou.
- Luan, é melhor... A gente... É... - ela me olhava toda desconcertada e ofegante, cheia de tesão e louca pra se entregar.
- Eu não consigo controlar, Thaila. - falei já me desculpando, ela já disse que não quer, mas seu corpo diz o contrário.
- Eu também não. - falou em um fio de voz e eu voltei a beijá-la, segurei suas pernas e a coloquei sentada na pia, ficando entrei suas pernas sem interromper nosso beijo, nosso caloroso beijo. Suas mãos inquietas em meus cabelos, eu apertando suas pernas e quase que imperceptívelmente subindo sua toalha pouco a pouco. Ela deve tá sem calcinha... Encerrei o beijo e ela atacou meu pescoço com beijos e alguns chupões.
- Cuidado pra não deixar marcado, Thai. - Pedi em um sussurro, totalmente afetado com sua presença, com seu beijo e com suas carícias. Só de vê-la eu sinto meu corpo todo ficar em alerta, querendo e querendo... Desde o primeiro dia, me sinto tremendamente atraído por essa pessoa pequena, depois da sua primeira vez, tudo só piorou. O desejo aumentou, a atração aumentou. Segurei seu cabelo com força, fazendo sua cabeça se inclinar um pouco para trás e a mantendo no lugar, ataquei seu pescoço, mordendo, lambendo, enquanto suas mãos arranhavam minhas costas de leve por cima de minha camiseta.
- Luan, eu acho melhor... - Ela desistiu se falar ao sentir minha chupada em seu pescoço. Procurei sua boca e a beijei, o calor que nos envolve já é imenso! O banheiro esquentando todo com nosso desejo.
- Eu quero muito você de novo. - falei com a boca encostada na dela, de olhos fechados. Agora ela me beijou, chupou minha língua e isso teve reação diretamente em meu pau, imaginei ele na boca dela e ela chupando, toda gulosa. Eu vou enlouquecer de tesão! Encerrei o beijo e olhei sua boca toda vermelhinha, provavelmente a minha também deve estar assim.
- Deixa eu tirar essa sua toalha e matar nossa vontade um do outro? - perguntei com a voz rouca. Sua respiração já está agitada.
- Tira. - falou após um momento e eu sorri. Vamos foder de novo, caralho! Desfiz a espécie de nó e a toalha se espalhou para os lados. Toda nua na minha frente de novo, com esse corpo lindo! Passei as mãos na lateral por todo ele, parando em suas pernas. Eu não esqueci que a porta não está trancada, o que só me deixa com mais tesão, o perigo é estimulante. - Você é linda. - Falei e sem deixar se passar mais um milésimo de segundo sequer, minha boca envolveu seu seio, chupando, sentindo seu bico enrijecido na minha boca. Eu quero provar dela todinha de novo! Ouvi ela arfar quando chupei com mais força e mordi em seguida. Suas pernas me envolveram, ficando cruzadas na altura de minha bunda, seus pés inquietos, o tempo todo roçando meu bumbum e pressionando cada vez mais meu corpo à sua boceta. Toda entregue pra mim, todinha! Passei minha língua em seu outro seio, e ela os colocava em direção a minha boca. Seu corpo louco por meu toque! Chupei e a olhei, segurando o bico do seu seio entre os dente, apertando de leve e puxando em seguida, logo depois uma chupada e ela gemeu. Continuei a chupar, ela está toda tensa, seu corpo querendo se libertar. Eu vou proporcionar todo o prazer que ela necessita. Voltei a beijá-la, agora contém ainda mais intensidade em nosso beijo, sua língua se movimenta em minha boca desperadamente, um beijo cheio de urgência. É tão bom saber que esse desejo todo é recíproco. Envolvi meus braços em volta de sua cintura, com meu pau dura feito pedra, prontinho para entrar nela, toda apertadinha.
- Você me excita muito. - Me olhou, com o nariz encostado no meu após o beijo. Sua voz não fica muito atrás da minha, está rouca.
- Deixa eu comprovar. - falei sorrindo e minha mão foi até sua buceta, sentindo-a toda molhadinha, meu nariz e o seu ainda encontados um no outro, nossos olhares se cruzando o tempo todo. Passei a mão por toda sua intimidade e ela gemeu. Que som gostoso de ouvir. Comecei com os movimentos circulares, abrindo seus lábios vaginais e deixando seu clitóris a mercer dos meus dedos. Seus gemidos cada vez mais constante. Me inclinei, ficando de cara com sua buceta molhada. Abri mais suas pernas e as coloque em meus ombros, tranzendo-a para mais próxima de minha boca. Lambi toda sua extensão e em seguida chupei seu clitóris, ela jogou a cabeça para trás e gemeu meu nome, fazendo meu pau pulsar. Eu não tinha pressa alguma nos movimentos e percebi ela já estar totalmente embriagada de prazer, seu olhar, seus gemidos, seu corpo todo. Tudo proporcionado por mim e só por mim. Por nossa conversa aonde ela disse que não queria voltar a transar com ninguém sem compromisso, ficou claro que fui o único. Penetrei um dedo, enquanto minha lingua não parava de agir, ela gemeu mais alto e eu senti o suor brotar em minha testa, tudo culpa do calor irfernal que estou sentindo. Comecei com os movimentos de vai e vem, sei que terei que penetrar com calma, ela só fez uma vez, há meses. Sua vagina apertou meu dedo e eu desejei que fosse meu pau. Gemi contra seu clitóris e chupei forte, aumentando a velocidade do meu dedo. Senti ela perto do orgasmo e então continuei no ritmo rápido, fazendo um contraste com os movimentos lentos de minha língua.
- Você me deixa maluca. Eu vou gozar. - Ela disse em um fio de voz e eu chupei mais uma vez seu clitóris bem forte e ela explodiu, se derramando toda pra mim. Sorri satisfeito e voltei a ficar normalmente em pé. Beijei seu ombro, lhe abraçando pela cintura, enquanto ela está de olhos fechados, curtindo seu orgasmo. - Muito bom, muito bom! - Disse bem baixinho, ofegante, nossos corações acelerados por conta da alta excitação. Procurei sua boca e lhe beijei lentamente e suas pernas já estavam em volta de mim novamente.
- Eu preciso pegar uma camisinha na minha mochila. - Falei passando a mão carinhosamente por seus cabelos ainda molhados. Vê-la assim é gratificante. Eu proporcionei isso. Ela somente balançou a cabeça concordando e então eu me afastei, saindo do banheiro com uma baita ereção e com meu pau doendo, nem parece que transei todos esses dias. Tudo que meu corpo queria era o corpo dela, as outras só conseguiam amenizar e evitar que eu sonhasse com nós dois fodendo. Achei a camisinha rapidamente e agradeci por não ter ninguém no quarto, tirei minha camisa e joguei no chão do quarto, voltando para o banheiro em passos largos. Entrei e ela ainda toda relaxada, com a boca entreaberta. Fechei a porta novamente e tirei minha bermuda, juntamente com minha cueca, meu membro saltou e eu senti um certo alívio, o aperto de minha cueca já estava incomodando, rasguei o pacote da camisinha e habilmente coloquei em meu pau. Voltei a ficar entre suas pernas e ela me beijou, toda cheia de vontade, um beijo molhado e provocante, suas unhas arranharam minhas costas próximo a minha nuca e eu gemi em meio ao beijo. Passei minha mão por todo seu corpo, sentindo seu arrepio. Encerrei o beijo e olhei em seus olhos.
- Eu vou com cuidado, se eu me empolgar demais e por acaso te machucar, me avisa tá? - Falei e ela mais uma vez assentiu. - Perdeu a língua? - sorri e recebi um sorriso de volta.
- Culpa sua. Vem logo, Luan. - Com seu pedido, segurei uma de suas pernas e coloquei em meu ombro, deixando um espaço maior para mim. Olhei sua intimidade toda meladinha e encaixei meu pau na sua entrada, penetrando devagarinho, ouvi um gemido seu e eu mordi sua perna que está em meu ombro, gemendo também. Entrei mais um pouco, sentindo sua temperatura, toda molhadinha e apertada. Gostosa.
- Você é muito gostosa, Thaila. - Transferi meu pensamento em palavra e entrei mais um pouco, ficando quase todo dentro dela. Enfiei mais um pouco e pronto, dentro dela, todo apertado. Gemi e comecei a me mover, ainda lento, aumentando aos poucos.
- Eu queria tanto isso. - Falei olhando-a.
- Eu também. - falou em um gemido, aproximou seu rosto do meu e beijou minha boca, aumentei um pouco mais a velocidade. - Mais rápido. - pediu após o beijo, voltando a se encostar no espelho. O vai e vem ficou rápido, em uma velocidade gostosa, ela gemeu mais alto e eu só sabia olhar seu rosto demostrando prazer e totalmente entregue pra mim. Essa imagem com certeza vai ficar na minha cabeça.
- Thai? - Ouvimos uma voz feminina e Thaila me olhou com os olhos arregalados, eu não conseguia parar de me movimentar dentro dela.
- E agora? - perguntou baixinho.
- Diz que tá no banho.- falamos em sussurros.
- Oi? Tô no banho, Alice. - sua voz saiu quase que um gemido.
- Beleza, o Luan tava atrás de você.
- Depois a gente conversa, daqui a pouco eu tô saindo.- falou com certa dificuldade.
- Tá.- O silêncio se instalou e só se ouvia o barulho dos meus movimentos em sua boceta enxarcada.
- Thaila, desce aqui. - pedi saindo de dentro dela e a segurando pela cintura a tirei de cima da pia. - Apoia suas mãos aí na pia e empina sua bunda pra mim. - falei e deixei um beijo em seu pescoço. Ela fez exatamente como eu pedi e eu segurei o gemido ao ver sua posição. Que corpo! Lhe dei um tapinha na bunda e sem esperar mais nada apentrei com força novamente, ela gemeu alto eu comecei com os movimentos rápidos, frenéticos. O suor se faz bem mais presente que no ínicio e a vontade de gozar também, em ambos. Ela não parava de gemer, percebi que um pouco timidamente.
- Luan... - gemeu. - eu tô perto.
- Eu também. - continuei os movimentos sem sessar, minhas bolas batendo em sua bunda e nós dois quase no limite. Com mais uma estocada eu gozei gemendo alto, continuei me movimentando e com mais duas ela tremeu toda, ficando toda mole e gemeu bem alto, gozou. Saí de dentro dela devagar e em seguida a virei de frente pra mim.
- Minhas pernas estão iguais a geleias. - falou passando os braços em volta do meu pescoço, pousando sua cabeça em meu peito. Sorri acariciando suas costas.
- Foi muito bom. - falei completamente exausto.
- Foi. - olhou em meus olhos.
- Vamos tomar um banho? - passei as maõs nas laterais de seu rosto, ela assentiu e como eu sei que suas pernas estão fracas, a levei em meus braços.
ROLOOOOUUU! SATISFEITAS? Quero saber o que acharam. O maior capítulo da Fanfic até agora!
Bjs, Jéssica. ❤
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
" Último dia na casa de praia." Cap 26
Depois que Thaila saiu com um biquíni pequenininho eu respirei fundo. É incontrolável o desejo por ela, ontem quase rolou e se ela não tivesse pedido para que eu parasse, teria ido em frente. É isso que eu quero, é isso que ela quer. O irmão dela aqui... Não sabia que ele tinha amizade com o Wesley, mas já deveria ter imaginado. Como será que ela vai agir comigo na frente dele? Será que ele é bravo como o pai deles? Vai que é de família... Fiquei com alguns questionamentos internos, quando um dos caras levantou do conchonete que está no chão.
- Bom dia, Luan. - disse com a voz rouca ao me ver acordado, eu gostei muito de todos, fui muito bem tratado desde que cheguei.
- Bom dia. - falei ao ver ele cambaleando até o banheiro. Peguei meu celular e fui olhar o instagram. Minhas fãs já sabem que Thaila e eu estamos no mesmo lugar e estão tirando suas próprias conclusões. Para ser sincero, conclusões não tão erradas assim, afinal a gente ficou ontem, sorri sozinho ao lembrar. O beijo dela, o jeito de me tratar... É toda linda! Vi Vinícius sentar na cama ainda de olhos fechados, sorri mais uma vez. Todos estão numa ressaca braba! Pelo menos a maioria... Ainda bem que não bebi. O amigo de Thaila levantou-se e foi para o banheiro, mas a porta estava fechada, ele voltou, só então me viu.
- Beleza, cara? Bom dia!
- Bom dia! - Sorri ao ver sua cara nada boa pós bebedeira. Sentou-se em sua cama novamente.
- Tu sabe da Thaila?
- Foi na praia com o irmão dela, umas amigas que chegaram. O Wesley que chamou.
- Ah, eles já chegaram! - sorriu e eu sorri de volta. Sem responder voltei a olhar meu celular, fui para o whatsapp e respondi algumas mensagens de amigos, algumas pequetes e também da minha mãe e do meu pai.
Quando o banheiro ficou vazio, Vinícius entrou e a galera do meu quarto começou a acordar aos poucos, fui o último a sair e antes que eu entrasse no banheiro, Testa, He-man e Cirilo entraram no quarto.
- Fala! - disse.
- Viemos saber se a Bela adormecida queria um beijo pra acordar. - Testa fez graça.
- Vai se foder, Testa. - Ri de leve.
- Agiliza cara, a maior parte das pessoas já estão comendo e depois vamos começar de novo e eu vou curar minha ressaca com mais bebida. - neguei com a cabeça e eles riram.
- Eu tô indo, encontro vocês na cozinha. - eles assentiram e eu fui tomar banho, depois de ficar pronto fui encontrá-los. Já não havia tanta gente tomando café da manhã, fiquei sabendo que algumas pessoas de ontem também foram a praia. Nem me animo, pois onde tem muito movimento eu não aproveito nada, as pessoas ficam o tempo todo em cima e mesmo que eu goste, as vezes é inapropriado, pois estou com meus amigos e devo aproveitar com eles.
Comi ouvindo as gracinhas dos três se referindo a Thaila.
- Aqueles beijos de vocês ontem... Rapaz me deu até vontade de beijar também! - Testa disse e eu gargalhei.
- Cê pegou a loira lá que ela te apresentou! - Falei e ele riu.
- Ainda dormiram no mesmo quarto. - He-man me olhou malicioso e eu neguei com a cabeça sorrindo. Foi muito bom dormir ao lado dela, agarrado a noite toda.
- Eu ainda aprendo com esse cara. - Cirilo disse sorrindo.
- Cê pega cada gata, viado! Quer aprender mais o que? - rimos e quando terminei levantamos e fomos de encontro as pessoas que já estavam no jardim, rolava uma conversa e uma possível ida a praia no final da tarde e eu me animei, afinal no fim da tarde não há quase ninguém. Já acertei a hora que vou embora, vai ser as 20:00 horas. Até lá espero aproveitar muito a Thaila, o motivo da minha vinda até aqui. Testa já pegou um copo de whisque novamente, enquanto He-man olhava o celular e Wellington e eu ficamos conversando com cerca de três caras que já trocamos algumas palavras ontem.
(...)
Cerca de duas horas depois vi Thaila entrar junto de uma galera, com pouco mais de 10 pessoas. Eu estava sozinho no canto próximo a porta de entrada para a casa, pois acabei de finalizar uma ligação com Lelê sobre minha volta e o horário da nossa viagem amanhã. Thaila vinha sorrindo com três meninas, as três que vi com ela no restaurante a meses atrás em São Paulo, não lembro o nome de nenhuma. Nós fomos todos apresentados naquela noite, aonde eu já desejava tê-la, aonde ainda não tinha rolada absolutamente nada, além do primeiro fora que me deu. Seu olhar encontrou o meu e ela parecia vir em minha direção, mas o Vinícius a segurou pela mão, lhe dando um abraço. Voltei para próximo de meus amigos e fiquei de pé encostado numa espécie de balcão, enquanto eles se mantiam sentados. Thaila e seu amigo trocavam sorrisos, ele cumprimentou as garotas que estão com ela e parecia ser bem íntimo como se já as conhecesse há bastante tempo. Cruzei os braços e fiquei pensando; será que eles já tiveram alguma coisa? Thaila e Vinícius, será? Ela me disse que é solteira, mas no passado já pode ter rolado algo a mais. Despertei dos meus pensamentos ao ver Wesley se aproximar e falar comigo.
- Cara, nós fomos a praia, mas eu nem chamei vocês, ainda estavam dormindo. - Me olhou e em seguida olhou meus amigos, com o irmão de Thaila ao seu lado. O reconheci de cara! É ídolo da torcida do Corinthians e também por fotos que já vi dos dois juntos. Quem no Brasil ainda não conhece Gustavo Sampaio? Ele é notícia o tempo todo nos programas esportivos.
- Não, tudo bem. Eu nem iria porque onde tem muita gente...
- É complicado né?! - Wesley riu. - Gustavo e eu sofremos um pouco. - Vi o irmão da pequenininha rir.
- Faz parte. - Ri de leve.
- Mesmo vocês já se conhecendo por TV, deixa eu apresentar né?! Gustavo, esse é o Luan e esses você não conhece nem por TV - riu de leve. - Testa, He-man e Negão. - Gustavo foi fazendo o toque de mãos típico de homens conosco e falando: " Beleza, cara? " ou somente " Beleza? " Iniciamos uma conversa que Cirilo puxou sobre a possível ida até a praia no fim da tarde e todos se animaram, afinal não vai ter quase ninguém. Eles me disseram que a gente tem que andar cerca de cinco minutos, mas um pouco ao lado de onde as pessoas mais ficam, tem uma água mais parada com ondas mais calmas e do lado contrário a essa tem uma lagoa.
- É lindo cara, cês vão gostar! - Gustavo falou e ao contrário do que eu pensava ele é bem simpático igualzinho a irmã. Me trantando bem o tempo todo. Olhei pro lado ao ouvir um grito e vi que Vinícius levava Odete a força para a piscina, todos olhavam e então ele entrou dentro junto com ele.. Ela... Sei lá! Ouvi a risada super gostosa da Thaila e lamentei por ela ainda não ter vindo falar comigo. Será que devo ir? Fiquei olhando-a por mais um tempo, até que Gustavo chamou minha atenção falando sobre meus shows e minhas músicas, ele disse ser fã do meu trabalho, trocamos elogios, afinal ele é um dos melhores jogadores do timão!
Ficamos bons minutos conversando e ele só se afastou junto de Wesley, quando alguém os chamou.
- Esse cara é humildade pura! - He-man fez uma certa observação.
- É verdade. - Testa concordou.
- Igualzinho ao jeito da Thaila. - Cirilo disse, Wesley deixou claro para nós que os dois são irmãos, mesmo eu já sabendo disso.
- É igual demais. Ela só é um pouco mais recatadinha que ele. - Falei e alguém passou cantando ridiculamente a música que tocava, chamando nossa atenção. Rimos em seguida. Gustavo em nenhum momento falou sobre as fotos e as notícias que saíram com sua irmã, é discreto e muito educado. Olhei ela mais uma vez, estavam tirando selfie com as três amigas que chegaram junto dela, não se desgrudaram desde então.
- Parece que alguém não tá recebendo atenção. - He-man disse rindo e percebi que os três me observavam.
- Qual é seus viados? Vão beber e me deixem! - falei sorrindo.
- Vai falar com ela, uai. - Testa me encorajou. Meu receio é somente por não saber como ela vai me tratar na frente das amigas. É claro que ela não vai me tratar mal.
- Vou lá. - sorri e caminhei na direção delas, que agora olhavam as fotos que tiraram distraidamente. - Oi. - falei e todas me olharam surpresas.
- Oi! - Thaila foi a primeira a responder com sua simpatia de sempre. - Você lembra das meninas?
- Claro! Tudo bem? - falei cumprimentando a loira, em seguida a morena e em seguida a outra morena.
- Você já olhou as redes sociais hoje? - ela me perguntou.
- Já. - sorri de lado.
- Elas são umas danadinhas! - A loira disse bem humorada.
- Ô se são! Juntaram snaps da Odete em que eu apareço e outros que ela gravou o Luan cantando. - Falou e eu ri passando a mão em volta de seus ombros. - Vem cá. - ela disse saindo do meu meio abraço. - Volto já, lindas. - soltou beijo e me levou para dentro da casa, fomos em silêncio até chegar na sala.
- O que foi? - franzi a testa.
- Você me abraçando de novo na frente de todos. Meu instagram já tá uma bagunça enorme, se sair uma foto nossa cheio de " intimidades " - fez aspas no ar. - Aí vai foder tudo e meu pai vai cair em cima de mim.
- Desculpa. Você poderia ter falado isso lá fora. - Ri de leve.
- Mas eu não poderia te beijar lá fora. -disse risonha e se aproximou, colocando as mãos dentro da minha blusa em minhas costas e me beijou ficando na ponta dos meus e fazendo com que eu me inclinasse um pouco. Tão baixinha! Minhas mãos entre seus cabelos lisinhos e leves. Sua língua acariciando a minha sem pressa alguma, um beijo longo que se encerrou com selinhos. Ah... Esse beijo! Minhas mãos foram para sua cintura e eu lhe abracei, tirando seus pés do chão, ela soltou um gritinho de surpresa seguido de uma risada, o que me fez sorrir. Beijei seu ombro e a coloquei no chão novamente. - Você vai embora que horas?
- Porque? Tá contando as horas pra que eu vá? - Desfez o abraço e me olhou impassível.
- Claro que não, deixa de bobagem. - colocou a mão na cintura e eu ri.
- Eu tô brincando! - encolheu os olhos e segurou o sorriso, avancei em sua boca novamente. Depois de encerrar lhe disse: - Quero seu número.
- Anota. - sorriu lindamente, peguei meu celular no bolso da bermuda e ela me disse número por número.
- Vou manda uma mensagem no whats e aí cê salva. - Falei já indo para o aplicativo, lhe mandei um coração.
- Bora voltar né?! - ela disse.
- E lá você não vai me beijar, nem me abraçar, nem nada. - Lamentei e ela riu.
- Você só vai embora a noite né?! - assenti. - Temos algum tempo daqui pra lá. - ficou na ponta dos pés e com as mãos em minha cintura beijou meu pescoço, me fazendo arrepiar. Ela não tocou no assunto de quase ter rolado de novo e eu também não vou falar, quero deixá-la a vontade. - Bora. - disse e nós voltamos para junto de todos um ao lado do outro. Ao chegar na área do lazer, ela foi para um lado e eu para outro, sentindo uma vontade enorme de tá beijando ela ao invés de ficar conversando com homens.
(...)
Chegou a hora do almoço e hoje quem preparou foi Thyane, Thay e Odete. As três trouxeram travessas para o balcão que tem próximo a churrasqueira e as amigas da pequenininha vinham atrás com pratos, talheres e copos, mais atrás outras mulheres que eu não conheço, mas que já vi ontem com três jarras de suco. Depois dos beijos trocados na sala, nós não nos aproximamos mais, apenas olhares e sorrisos de longe.
Algumas pessoas foram para o balcão colocando o quanto queriam, enquanto dois homens estavam responsáveis pelas carnes na churrasqueira. Eu estava sentado encostado na poltrona onde Cirilo está sentado, quando vi Thay se aproximar, tentando ajudar alguém, toda distraída. Fiquei olhando-a, que corpo lindo! Eu quero tanto ir pra cama com ela de novo. Está com um vestidinho leve, branco e toda prestativa com os demais, passou por mim de novo, mas nem ao menos me viu, muita gente falando ao mesmo tempo, antes que ela se afastá-se passei um de meus braços por sua cintura, trazendo-a para junta de meu corpo, fazendo com que suas costas colasse no meu peito. Sua mão foi para sobre a minha e eu cheirei seu pescoço e beijei duas vezes em seguida. Se virou de frente pra mim e disse:
- Se comporta. - com um sorriso no rosto, sorri de volta e ela se afastou. Tão cheirosa, tão linda e tão gostosa... Que vontade de estar dentro dela de novo.
Os futuros cunhadinhos se deram beeem e esse desejo que não passa? Tombei vocês dois capítulos seguidos né, lindas?! 😂 Não tebe hot, não quero receber ameaças por isso. 😌 Esse último dia de casa de praia vão ser dividido em uns três capítulos, eu disse que seria bem detalhado né?! Estão gostandooo? 😍
Comentários respondidoooss 😍😍
Bjs, Jéssica. ❤
- Bom dia, Luan. - disse com a voz rouca ao me ver acordado, eu gostei muito de todos, fui muito bem tratado desde que cheguei.
- Bom dia. - falei ao ver ele cambaleando até o banheiro. Peguei meu celular e fui olhar o instagram. Minhas fãs já sabem que Thaila e eu estamos no mesmo lugar e estão tirando suas próprias conclusões. Para ser sincero, conclusões não tão erradas assim, afinal a gente ficou ontem, sorri sozinho ao lembrar. O beijo dela, o jeito de me tratar... É toda linda! Vi Vinícius sentar na cama ainda de olhos fechados, sorri mais uma vez. Todos estão numa ressaca braba! Pelo menos a maioria... Ainda bem que não bebi. O amigo de Thaila levantou-se e foi para o banheiro, mas a porta estava fechada, ele voltou, só então me viu.
- Beleza, cara? Bom dia!
- Bom dia! - Sorri ao ver sua cara nada boa pós bebedeira. Sentou-se em sua cama novamente.
- Tu sabe da Thaila?
- Foi na praia com o irmão dela, umas amigas que chegaram. O Wesley que chamou.
- Ah, eles já chegaram! - sorriu e eu sorri de volta. Sem responder voltei a olhar meu celular, fui para o whatsapp e respondi algumas mensagens de amigos, algumas pequetes e também da minha mãe e do meu pai.
Quando o banheiro ficou vazio, Vinícius entrou e a galera do meu quarto começou a acordar aos poucos, fui o último a sair e antes que eu entrasse no banheiro, Testa, He-man e Cirilo entraram no quarto.
- Fala! - disse.
- Viemos saber se a Bela adormecida queria um beijo pra acordar. - Testa fez graça.
- Vai se foder, Testa. - Ri de leve.
- Agiliza cara, a maior parte das pessoas já estão comendo e depois vamos começar de novo e eu vou curar minha ressaca com mais bebida. - neguei com a cabeça e eles riram.
- Eu tô indo, encontro vocês na cozinha. - eles assentiram e eu fui tomar banho, depois de ficar pronto fui encontrá-los. Já não havia tanta gente tomando café da manhã, fiquei sabendo que algumas pessoas de ontem também foram a praia. Nem me animo, pois onde tem muito movimento eu não aproveito nada, as pessoas ficam o tempo todo em cima e mesmo que eu goste, as vezes é inapropriado, pois estou com meus amigos e devo aproveitar com eles.
Comi ouvindo as gracinhas dos três se referindo a Thaila.
- Aqueles beijos de vocês ontem... Rapaz me deu até vontade de beijar também! - Testa disse e eu gargalhei.
- Cê pegou a loira lá que ela te apresentou! - Falei e ele riu.
- Ainda dormiram no mesmo quarto. - He-man me olhou malicioso e eu neguei com a cabeça sorrindo. Foi muito bom dormir ao lado dela, agarrado a noite toda.
- Eu ainda aprendo com esse cara. - Cirilo disse sorrindo.
- Cê pega cada gata, viado! Quer aprender mais o que? - rimos e quando terminei levantamos e fomos de encontro as pessoas que já estavam no jardim, rolava uma conversa e uma possível ida a praia no final da tarde e eu me animei, afinal no fim da tarde não há quase ninguém. Já acertei a hora que vou embora, vai ser as 20:00 horas. Até lá espero aproveitar muito a Thaila, o motivo da minha vinda até aqui. Testa já pegou um copo de whisque novamente, enquanto He-man olhava o celular e Wellington e eu ficamos conversando com cerca de três caras que já trocamos algumas palavras ontem.
(...)
Cerca de duas horas depois vi Thaila entrar junto de uma galera, com pouco mais de 10 pessoas. Eu estava sozinho no canto próximo a porta de entrada para a casa, pois acabei de finalizar uma ligação com Lelê sobre minha volta e o horário da nossa viagem amanhã. Thaila vinha sorrindo com três meninas, as três que vi com ela no restaurante a meses atrás em São Paulo, não lembro o nome de nenhuma. Nós fomos todos apresentados naquela noite, aonde eu já desejava tê-la, aonde ainda não tinha rolada absolutamente nada, além do primeiro fora que me deu. Seu olhar encontrou o meu e ela parecia vir em minha direção, mas o Vinícius a segurou pela mão, lhe dando um abraço. Voltei para próximo de meus amigos e fiquei de pé encostado numa espécie de balcão, enquanto eles se mantiam sentados. Thaila e seu amigo trocavam sorrisos, ele cumprimentou as garotas que estão com ela e parecia ser bem íntimo como se já as conhecesse há bastante tempo. Cruzei os braços e fiquei pensando; será que eles já tiveram alguma coisa? Thaila e Vinícius, será? Ela me disse que é solteira, mas no passado já pode ter rolado algo a mais. Despertei dos meus pensamentos ao ver Wesley se aproximar e falar comigo.
- Cara, nós fomos a praia, mas eu nem chamei vocês, ainda estavam dormindo. - Me olhou e em seguida olhou meus amigos, com o irmão de Thaila ao seu lado. O reconheci de cara! É ídolo da torcida do Corinthians e também por fotos que já vi dos dois juntos. Quem no Brasil ainda não conhece Gustavo Sampaio? Ele é notícia o tempo todo nos programas esportivos.
- Não, tudo bem. Eu nem iria porque onde tem muita gente...
- É complicado né?! - Wesley riu. - Gustavo e eu sofremos um pouco. - Vi o irmão da pequenininha rir.
- Faz parte. - Ri de leve.
- Mesmo vocês já se conhecendo por TV, deixa eu apresentar né?! Gustavo, esse é o Luan e esses você não conhece nem por TV - riu de leve. - Testa, He-man e Negão. - Gustavo foi fazendo o toque de mãos típico de homens conosco e falando: " Beleza, cara? " ou somente " Beleza? " Iniciamos uma conversa que Cirilo puxou sobre a possível ida até a praia no fim da tarde e todos se animaram, afinal não vai ter quase ninguém. Eles me disseram que a gente tem que andar cerca de cinco minutos, mas um pouco ao lado de onde as pessoas mais ficam, tem uma água mais parada com ondas mais calmas e do lado contrário a essa tem uma lagoa.
- É lindo cara, cês vão gostar! - Gustavo falou e ao contrário do que eu pensava ele é bem simpático igualzinho a irmã. Me trantando bem o tempo todo. Olhei pro lado ao ouvir um grito e vi que Vinícius levava Odete a força para a piscina, todos olhavam e então ele entrou dentro junto com ele.. Ela... Sei lá! Ouvi a risada super gostosa da Thaila e lamentei por ela ainda não ter vindo falar comigo. Será que devo ir? Fiquei olhando-a por mais um tempo, até que Gustavo chamou minha atenção falando sobre meus shows e minhas músicas, ele disse ser fã do meu trabalho, trocamos elogios, afinal ele é um dos melhores jogadores do timão!
Ficamos bons minutos conversando e ele só se afastou junto de Wesley, quando alguém os chamou.
- Esse cara é humildade pura! - He-man fez uma certa observação.
- É verdade. - Testa concordou.
- Igualzinho ao jeito da Thaila. - Cirilo disse, Wesley deixou claro para nós que os dois são irmãos, mesmo eu já sabendo disso.
- É igual demais. Ela só é um pouco mais recatadinha que ele. - Falei e alguém passou cantando ridiculamente a música que tocava, chamando nossa atenção. Rimos em seguida. Gustavo em nenhum momento falou sobre as fotos e as notícias que saíram com sua irmã, é discreto e muito educado. Olhei ela mais uma vez, estavam tirando selfie com as três amigas que chegaram junto dela, não se desgrudaram desde então.
- Parece que alguém não tá recebendo atenção. - He-man disse rindo e percebi que os três me observavam.
- Qual é seus viados? Vão beber e me deixem! - falei sorrindo.
- Vai falar com ela, uai. - Testa me encorajou. Meu receio é somente por não saber como ela vai me tratar na frente das amigas. É claro que ela não vai me tratar mal.
- Vou lá. - sorri e caminhei na direção delas, que agora olhavam as fotos que tiraram distraidamente. - Oi. - falei e todas me olharam surpresas.
- Oi! - Thaila foi a primeira a responder com sua simpatia de sempre. - Você lembra das meninas?
- Claro! Tudo bem? - falei cumprimentando a loira, em seguida a morena e em seguida a outra morena.
- Você já olhou as redes sociais hoje? - ela me perguntou.
- Já. - sorri de lado.
- Elas são umas danadinhas! - A loira disse bem humorada.
- Ô se são! Juntaram snaps da Odete em que eu apareço e outros que ela gravou o Luan cantando. - Falou e eu ri passando a mão em volta de seus ombros. - Vem cá. - ela disse saindo do meu meio abraço. - Volto já, lindas. - soltou beijo e me levou para dentro da casa, fomos em silêncio até chegar na sala.
- O que foi? - franzi a testa.
- Você me abraçando de novo na frente de todos. Meu instagram já tá uma bagunça enorme, se sair uma foto nossa cheio de " intimidades " - fez aspas no ar. - Aí vai foder tudo e meu pai vai cair em cima de mim.
- Desculpa. Você poderia ter falado isso lá fora. - Ri de leve.
- Mas eu não poderia te beijar lá fora. -disse risonha e se aproximou, colocando as mãos dentro da minha blusa em minhas costas e me beijou ficando na ponta dos meus e fazendo com que eu me inclinasse um pouco. Tão baixinha! Minhas mãos entre seus cabelos lisinhos e leves. Sua língua acariciando a minha sem pressa alguma, um beijo longo que se encerrou com selinhos. Ah... Esse beijo! Minhas mãos foram para sua cintura e eu lhe abracei, tirando seus pés do chão, ela soltou um gritinho de surpresa seguido de uma risada, o que me fez sorrir. Beijei seu ombro e a coloquei no chão novamente. - Você vai embora que horas?
- Porque? Tá contando as horas pra que eu vá? - Desfez o abraço e me olhou impassível.
- Claro que não, deixa de bobagem. - colocou a mão na cintura e eu ri.
- Eu tô brincando! - encolheu os olhos e segurou o sorriso, avancei em sua boca novamente. Depois de encerrar lhe disse: - Quero seu número.
- Anota. - sorriu lindamente, peguei meu celular no bolso da bermuda e ela me disse número por número.
- Vou manda uma mensagem no whats e aí cê salva. - Falei já indo para o aplicativo, lhe mandei um coração.
- Bora voltar né?! - ela disse.
- E lá você não vai me beijar, nem me abraçar, nem nada. - Lamentei e ela riu.
- Você só vai embora a noite né?! - assenti. - Temos algum tempo daqui pra lá. - ficou na ponta dos pés e com as mãos em minha cintura beijou meu pescoço, me fazendo arrepiar. Ela não tocou no assunto de quase ter rolado de novo e eu também não vou falar, quero deixá-la a vontade. - Bora. - disse e nós voltamos para junto de todos um ao lado do outro. Ao chegar na área do lazer, ela foi para um lado e eu para outro, sentindo uma vontade enorme de tá beijando ela ao invés de ficar conversando com homens.
(...)
Chegou a hora do almoço e hoje quem preparou foi Thyane, Thay e Odete. As três trouxeram travessas para o balcão que tem próximo a churrasqueira e as amigas da pequenininha vinham atrás com pratos, talheres e copos, mais atrás outras mulheres que eu não conheço, mas que já vi ontem com três jarras de suco. Depois dos beijos trocados na sala, nós não nos aproximamos mais, apenas olhares e sorrisos de longe.
Algumas pessoas foram para o balcão colocando o quanto queriam, enquanto dois homens estavam responsáveis pelas carnes na churrasqueira. Eu estava sentado encostado na poltrona onde Cirilo está sentado, quando vi Thay se aproximar, tentando ajudar alguém, toda distraída. Fiquei olhando-a, que corpo lindo! Eu quero tanto ir pra cama com ela de novo. Está com um vestidinho leve, branco e toda prestativa com os demais, passou por mim de novo, mas nem ao menos me viu, muita gente falando ao mesmo tempo, antes que ela se afastá-se passei um de meus braços por sua cintura, trazendo-a para junta de meu corpo, fazendo com que suas costas colasse no meu peito. Sua mão foi para sobre a minha e eu cheirei seu pescoço e beijei duas vezes em seguida. Se virou de frente pra mim e disse:
- Se comporta. - com um sorriso no rosto, sorri de volta e ela se afastou. Tão cheirosa, tão linda e tão gostosa... Que vontade de estar dentro dela de novo.
Os futuros cunhadinhos se deram beeem e esse desejo que não passa? Tombei vocês dois capítulos seguidos né, lindas?! 😂 Não tebe hot, não quero receber ameaças por isso. 😌 Esse último dia de casa de praia vão ser dividido em uns três capítulos, eu disse que seria bem detalhado né?! Estão gostandooo? 😍
Comentários respondidoooss 😍😍
Bjs, Jéssica. ❤
terça-feira, 22 de novembro de 2016
"Dormindo juntos." Cap 25
Quando o relógio apontou pouco mais de meia noite, eu decidi ir dormir. Durante todo o restante do dia Luan e eu trocamos mais alguns beijos, mas não ficamos grudados o tempo todo, ele conversou com outras pessoas e eu também aproveitava para colocar a conversa em dia com alguns amigos que a algum tempo não encontrava. Depois de deixar um beijo no rosto do Vini, Odete, Wesley e Thyane, que era o grupo com quem eu estava, levantei e fui até o quarto onde vou dormir. Entrei e encontrei o chão tomado por colchonetes. Cerca de uns quatro, mas todos vazios. Grande parte das pessoas continuavam bebendo e conversando. Procurei meu pijama em minha mala e em seguida fui até o banheiro trocar de roupa. Vesti um conjuntinho de um shortinho curto e uma regata frouxinha, bem confortável e fresquinho. Escovei os dentes e não tomei banho, pois já tomei em menos de duas horas. Deitei na cama de casal que é onde vou dormir com Vini, me enrolei com o edredom. Antes mesmo que eu fechasse os olhos, Luan entrou.
- Já vai dormir? - perguntou baixinho.
- Uhum. - respondi e ele sentou na ponta da cama, próximo a minhas pernas.
- Acho que vou também.
- Você tá com sono?
- Tô. - fez careta.
- Então é melhor dormir mesmo. Logo cedo já vai ter gente fazendo a festa e nós não vamos conseguir dormir o suficiente.
- Cê tem razão. - ele disse e tirou sua blusa, me fazendo parar de respirar por um segundo. É muito gostoso! - Onde que tá minha mochila nessa bagunça? - ele disse ao levantar, tentando achar sua bagagem no escuro.
- Liga a luz, fica mais fácil de encontrar. - Disse e assim ele fez. Caminhou até próximo da porta, fiquei olhando seu corpo e seu caminhar. Ele se agachou em frente a sua mochila e tirou uma calça de tecido molinho, junto com uma camiseta.
- Com esse calor acho que é melhor dormir sem camiseta né?! - me olhou em dúvida.
- Você que sabe, dorme do jeito que sentir melhor.
- É melhor sem camiseta. - disse decidido, fechou a mochila e foi até o banheiro, em pouco tempo voltou só com a calça preta de tecido bem levinho. Foi até sua mochila novamente, enquanto eu o acompanhava com os olhos. Me sinto tão atraída por ele e ele por mim. Suspirei inaudível e ele voltou ao banheiro com a escova de dentes na mão. Depois que ele for embora não vai sequer lembrar de mim, veio, conseguiu o que queria e eu tenho que reconhecer, conseguiu numa facilidade enorme! Como eu sou fraca. Ele voltou, guardou sua escova e veio para o meu lado todo sorrisos passando direto por sua temporária cama, deitou em cima de mim e apoiou seu peso em seus cotovelos.
- Você tá na cama errada, a sua é essa daqui do lado. - apontei com o dedo sorrindo e ele riu, me beijando lentamente, um beijo molhado, sem pressa e só pra variar muito gostoso.
- Boa noite. - disse após o beijo com o rosto bem próximo ao meu.
- Boa noite pra você também. - falei enquanto nos olhavamos. Ele deixou um cheiro no meu pescoço e em seguida levantou, indo para sua devida cama. Deitei de lado, ficando de frente para sua cama e ele deitou-se de lado também, me olhando. E mesmo no escuro eu conseguia ver seus olhos em mim, seu olhar intenso. Ah não! Eu não vou conseguir dormir.
- Luan, vira pra lá. - pedi.
- Porque, uai?
- Porque eu quero dormir.
- Eu não tô atrapalhando nada.
- Tá sim, eu não vou conseguir dormir sabendo que você tá me observando. - ele riu.
- Deixa se ser bobinha. - Já que ele não atendeu meu pedido, decidi eu mesma virar para o lado contrário, ficando de lado, mas sem ver seus olhares. Não adiantou nada, porque eu sei que ele ainda tá me olhando. Decidi ir tomar uma água pra ver se quando eu voltar, ele já esteja dormindo. - Ei, desistiu de dormir? - perguntou enquanto eu caminhava, parei o olhando.
- Não, eu só vou beber água.
- Pode trazer um pouco pra mim?
- Posso.
- Obrigado. - ele sorriu e então eu saí do quarto sentindo um calor. Que chata essa atração toda! Repirei fundo depois de parar um momento, me sentindo sem força alguma. Tudo bem, ele não tentou nada, mas fica me olhando daquele jeito... Porra!
Fui até a cozinha, bebi água e enquanto eu colocava a água do Luan, Vini apareceu.
- Eu vou demorar um pouco pra ir dormir, acha que aguenta ficar sozinha com o cara? - A resposta que eu queria dar era: claro que não!", mas para não atrapalhar seus planos eu disse:
- Sem problemas, Vini. - ele sorriu e deixou um beijo em minha bochecha, em seguida me abraçou com o cheiro forte de bebida alcoólica.
- Boa noite, Thai.
- Boa curtida pra você. - ele desfez o abraço e nos olhamos sorrindo.
- Vou indo. - se afastou e eu voltei com a água do gostoso quase impossível de risistir.
Assim que entrei ele ficou sentando na cama, lhe dei o copo e esperei ele terminar, minha intenção era levar o copo de volta.
- Deixa aqui mesmo. - ele colocou numa pequena cômoda, após beber a água.
- Então tá. - iria me afastar, mas ele me puxou pelo braço, me fazendo cair em cima dele toda desajeitada, ele mesmo me arrumou direitinho sob seu corpo.
- Luan, você não veio pra dormir?!
- Deixa só eu te beijar mais um pouquinho.
- Não, nós temos que... - antes que eu terminasse ele tascou o beijo em minha boca, me calando, imediatamente correspondi, agarrando seus cabelos sem esconder a vontade que está crescente dentro de mim de ir além dos beijos. Se controla, Thaila! Me repreendi em pensamento. As mãos dele apertando minha cintura, enquanto nossas línguas se movimentavam. Puxei seu cabelo, quando ele puxou meu lábio inferior. Ainda bem que temos um edredom da cintura para baixo entre nós, mas eu ainda consigo sentir sua natural masculinidade. Me remexi, sentindo o desejo por ele me corroendo. Suas mãos esmagaram minhas nádegas, enquanto ele chupou minha língua, mais uma vez me segurei para não gemer. Meu short curto já deixava minha bunda um pouco exposta, por conta das mãos bobas do Luan. Desci meus beijos para seu pescoço e mordi sua orelha, chupando-a em seguida.
- É incontrolável, Thaila. - ele disse com a voz cheia de tesão. Suas mãos foram para dentro do meu short, acariciando minha bunda livremente. Voltei e olhar seu rosto e o beijei, quando minha língua entrou em sua boca, ele apertou minhas nádegas, me fazendo gemer contra sua boca, sem parar nosso beijo. Eu conseguia sentir sua completa ereção, enquanto eu já me sentia molhada, meu corpo implorando por ele. Foram só dois beijos e nós já estamos assim, prontos um para o outro! Até o cheiro dele me excita, é inexplicável. Eu não conseguia parar de mexer meu corpo, não era para provocá-lo, eu simplesmente não conseguia. Minha vagina piscava, toda ansiosa por uma atenção. Me veio a vontade de chorar por ter um desejo ser tão intenso, incontrolável e inexplicável. Luan me provocando com sua língua, fazendo movimentos semelhantes aos que ele fez em minha boceta. Eu posso até gozar se ficarmos mais nisso, meu corpo está tenso, implorando por uma libertação que só ele pode dar. Ele encerrou o beijo, pois o ar nos faltou e foi para meu pescoço, sua respiração já diferente. Lambeu e em seguida chupou, enquanto suas mãos entrando dentro da minha calcinha, me acariciando mais intimamente, senti seus dedos descendo, procurando pela área mais sensível do meu corpo. Não posso! Eu não posso. Ele não me ama, nem eu o amo.
- Luan, para. - pedi em um fio de voz e ele me olhou, parando tudo que estava fazendo imediatamente.
- O que foi?
- É melhor não. Eu já te expliquei. - ele suspirou e tirou as mãos da minha bunda, fechou os olhos e respirou fundo, enquanto eu o olhava. Meu corpo pedindo copiosamente por ele, enquanto meu cérebro me repreendia. - Desculpa.
- Eu quem peço desculpa, é que é tão intenso e forte...
- Sim, é. - ele abriu os olhos me olhando.
- Eu não consigo controlar.
- É melhor a gente ir realmente dormir. - falei tentando encerrar o assunto, pois se ele ficar me olhando como está por mais tempo e continuar falando do seu desejo por mim, eu vou mandar se foder toda a razão que tenho.
- Tudo bem. - ele passou as mãos por minhas pernas. Selei nossos lábios demoradamente e em seguida levantei, sentindo meu corpo ainda implorando pra gozar, pra sentir ele dentro de mim de novo, me abrindo toda, tomando posse de mim. Passei a mão no rosto e deitei na cama de bruços.
- Coloca a coberta. - ouvi ele pedir ainda com a voz um pouco rouca. Ah que idiota que sou, o cara com uma puta ereção e eu deito de bunda pra cima. Atendi seu pedido sem dizer nada, não tenho condição alguma. Passei cerca de cinco minutos sem me mover, tentando dormir em vão, decidi troca de posição e voltei a olhar em direção a ele que para minha surpresa estava de lado, olhando pra mim.
- Tá difícil pra dormir? - tentei puxar algum papo.
- Tá. E pra você?
- Muito difícil.
- Deixa eu deitar aí. - pediu ainda me olhando intenso.
- Não. - neguei com a cabeça e ele riu.
- Eu juro que não vou nem te beijar. - colocou as mãos pra cima. Fiquei o olhando em dúvida. Será?
- Jura mesmo?
- Juro mesmo. - ele sorriu.
- Então vem. - me rendi. O que eu tô fazendo? Imediatamente ele levantou e deitou na cama, me abraçando por trás, ficamos de conchinha. Beijou meus cabelos e eu ainda posso sentir sua ereção, não tanto quanto antes, mas ele ainda está excitado. - Mas quando o Vini voltar, você vai pra sua cama.
- Ele não vai se importar de trocar comigo. - sua mão em cima da minha, começou a acariciar com seus dedos.
- Vamos dormir, Luan. - Quero encerrar qualquer tipo de conversa prolongada com ele atrás de mim e ainda excitado. Troquei de posição ficando com a cabeça em seu peito e o braço timidamente sobre sua barriga. O mais estranho foi que com o calor do corpo dele e o cafuné que ele começou a fazer em meus cabelos eu dormi rapidamente.
(...)
No outro dia acordei primeiro que todos. Me afastei um pouco de Luan e olhei seu rosto, tão lindo! Excessivamente lindo! Passei a mão por sua barba e ele nem se mexeu. Decidi levantar e quando olhei o restante do quarto, todas as pessoas estavam dormindo, inclusive Vinícius de boca aberta todo largado na cama. Segurei a risada e fui até minha pequena mala, peguei uma roupa, minha escova de dente e fui até o banheiro tomar banho, escovar os dentes. Quase aconteceu de novo! Lembrei de ontem, fiquei o banho todo pensando. Estava tão bom! Mas não posso, não vou quebrar meu princípios novamente e depois ficar me sentindo uma puta. É só isso que ele quer, é só isso! Depois de mim vai tentar com outra, outra e outra... Depois de vestida saí e deixei meus cabelos molhados. Quando cheguei na sala encontrei meu chulé junto de minhas amigas e Odete, ainda com cara de sono. Corri e Gustavo levantou a tempo de me acolher em um forte abraço.
- Fizeram boa viagem? - perguntei ainda em nosso abraço.
- Fizemos sim. - ele beijou meu rosto e desfez o abraço. Abracei minhas amigas e depois desejei bom dia a Odete. Sentei junto deles e logo iniciamos uma conversa, Gu falava que ele nem Luísa conseguiram vir dormindo, pois Alice não parava de falar com Fernanda.
- Vamos a praia ou não? Nem eu que tô de ressaca tô com tanta preguiça assim. - Odete disse, atrapalhando nossa conversa.
- Bora, bora sim. - Gu disse e Wesley entrou.
- Vamos ou não? Tô só esperando vocês! - Ele disse e enquanto eu continuava sem entender.
- Nós vamos a praia? - Perguntei a Alice.
- O Wesley chamou assim que chegamos. - Me respondeu sorrindo.
- O boy veio? - Fernanda perguntou baixinho, enquanto Gustavo conversava com Wesley, elas sabiam da possível vinda do Luan, afinal nós conversamos sobre tudo.
- Veio e ela beijou muito. - Odete respondeu por mim e Alice riu junto de Luísa, enquanto Fernanda me olhava boquiaberta.
- Quero saber de tudo! - ela disse e as outras duas concordaram.
- Depois eu conto.
- Bora, Thai. - Wesley chamou.
- Vou vestir um biquíni. - levantei.
- Tem um quarto que foi reservado pra vocês. - Wesley disse com eles. - Ninguém nem sabe que sobrou esse. - ele riu e guiou meus amigos até o tal quarto, enquanto eu fui para o que dormi. Passei com cuidado entre as pessoas, antes de entrar no banheiro. Vesti o biquíni e quando saí ouvi a voz rouca e sonolenta do Luan.
- Já vão começar de novo? - o olhei, sua carinha toda amassada e os cabelos assanhados. Me aproximei sorrindo, para não acordar os outros que ainda estão dormindo.
- Meu irmão chegou com minhas amigas. - ele franziu a testa e mesmo assim continuei. - Wesley nos chamou pra ir a praia.
- Não sabia que seu irmão viria.
- É, ele veio. Eu vou lá. - me abaixei e beijei seu rosto. - Bom dia.
- Bom dia! - Ele sorriu e então eu saí, fiquei esperando junto de Wesley, Thyane e mais as pessoas que estão acordadas, todas vão. Com alguns poucos minutos Gustavo e minhas amigas chegaram e nós fomos andando, gastamos menos que cinco minutos.
QUASEEEEEEE! Lembrando que o passeio ainda não acabou. O irmão dela tá na área, como será quando ele encontrar o Luanzinho? Lindas, vão rezando que quem sabe role o tão esperado hot. 😂🙊
Comentários respondidos!!!
Bjs, Jéssica. ❤
- Já vai dormir? - perguntou baixinho.
- Uhum. - respondi e ele sentou na ponta da cama, próximo a minhas pernas.
- Acho que vou também.
- Você tá com sono?
- Tô. - fez careta.
- Então é melhor dormir mesmo. Logo cedo já vai ter gente fazendo a festa e nós não vamos conseguir dormir o suficiente.
- Cê tem razão. - ele disse e tirou sua blusa, me fazendo parar de respirar por um segundo. É muito gostoso! - Onde que tá minha mochila nessa bagunça? - ele disse ao levantar, tentando achar sua bagagem no escuro.
- Liga a luz, fica mais fácil de encontrar. - Disse e assim ele fez. Caminhou até próximo da porta, fiquei olhando seu corpo e seu caminhar. Ele se agachou em frente a sua mochila e tirou uma calça de tecido molinho, junto com uma camiseta.
- Com esse calor acho que é melhor dormir sem camiseta né?! - me olhou em dúvida.
- Você que sabe, dorme do jeito que sentir melhor.
- É melhor sem camiseta. - disse decidido, fechou a mochila e foi até o banheiro, em pouco tempo voltou só com a calça preta de tecido bem levinho. Foi até sua mochila novamente, enquanto eu o acompanhava com os olhos. Me sinto tão atraída por ele e ele por mim. Suspirei inaudível e ele voltou ao banheiro com a escova de dentes na mão. Depois que ele for embora não vai sequer lembrar de mim, veio, conseguiu o que queria e eu tenho que reconhecer, conseguiu numa facilidade enorme! Como eu sou fraca. Ele voltou, guardou sua escova e veio para o meu lado todo sorrisos passando direto por sua temporária cama, deitou em cima de mim e apoiou seu peso em seus cotovelos.
- Você tá na cama errada, a sua é essa daqui do lado. - apontei com o dedo sorrindo e ele riu, me beijando lentamente, um beijo molhado, sem pressa e só pra variar muito gostoso.
- Boa noite. - disse após o beijo com o rosto bem próximo ao meu.
- Boa noite pra você também. - falei enquanto nos olhavamos. Ele deixou um cheiro no meu pescoço e em seguida levantou, indo para sua devida cama. Deitei de lado, ficando de frente para sua cama e ele deitou-se de lado também, me olhando. E mesmo no escuro eu conseguia ver seus olhos em mim, seu olhar intenso. Ah não! Eu não vou conseguir dormir.
- Luan, vira pra lá. - pedi.
- Porque, uai?
- Porque eu quero dormir.
- Eu não tô atrapalhando nada.
- Tá sim, eu não vou conseguir dormir sabendo que você tá me observando. - ele riu.
- Deixa se ser bobinha. - Já que ele não atendeu meu pedido, decidi eu mesma virar para o lado contrário, ficando de lado, mas sem ver seus olhares. Não adiantou nada, porque eu sei que ele ainda tá me olhando. Decidi ir tomar uma água pra ver se quando eu voltar, ele já esteja dormindo. - Ei, desistiu de dormir? - perguntou enquanto eu caminhava, parei o olhando.
- Não, eu só vou beber água.
- Pode trazer um pouco pra mim?
- Posso.
- Obrigado. - ele sorriu e então eu saí do quarto sentindo um calor. Que chata essa atração toda! Repirei fundo depois de parar um momento, me sentindo sem força alguma. Tudo bem, ele não tentou nada, mas fica me olhando daquele jeito... Porra!
Fui até a cozinha, bebi água e enquanto eu colocava a água do Luan, Vini apareceu.
- Eu vou demorar um pouco pra ir dormir, acha que aguenta ficar sozinha com o cara? - A resposta que eu queria dar era: claro que não!", mas para não atrapalhar seus planos eu disse:
- Sem problemas, Vini. - ele sorriu e deixou um beijo em minha bochecha, em seguida me abraçou com o cheiro forte de bebida alcoólica.
- Boa noite, Thai.
- Boa curtida pra você. - ele desfez o abraço e nos olhamos sorrindo.
- Vou indo. - se afastou e eu voltei com a água do gostoso quase impossível de risistir.
Assim que entrei ele ficou sentando na cama, lhe dei o copo e esperei ele terminar, minha intenção era levar o copo de volta.
- Deixa aqui mesmo. - ele colocou numa pequena cômoda, após beber a água.
- Então tá. - iria me afastar, mas ele me puxou pelo braço, me fazendo cair em cima dele toda desajeitada, ele mesmo me arrumou direitinho sob seu corpo.
- Luan, você não veio pra dormir?!
- Deixa só eu te beijar mais um pouquinho.
- Não, nós temos que... - antes que eu terminasse ele tascou o beijo em minha boca, me calando, imediatamente correspondi, agarrando seus cabelos sem esconder a vontade que está crescente dentro de mim de ir além dos beijos. Se controla, Thaila! Me repreendi em pensamento. As mãos dele apertando minha cintura, enquanto nossas línguas se movimentavam. Puxei seu cabelo, quando ele puxou meu lábio inferior. Ainda bem que temos um edredom da cintura para baixo entre nós, mas eu ainda consigo sentir sua natural masculinidade. Me remexi, sentindo o desejo por ele me corroendo. Suas mãos esmagaram minhas nádegas, enquanto ele chupou minha língua, mais uma vez me segurei para não gemer. Meu short curto já deixava minha bunda um pouco exposta, por conta das mãos bobas do Luan. Desci meus beijos para seu pescoço e mordi sua orelha, chupando-a em seguida.
- É incontrolável, Thaila. - ele disse com a voz cheia de tesão. Suas mãos foram para dentro do meu short, acariciando minha bunda livremente. Voltei e olhar seu rosto e o beijei, quando minha língua entrou em sua boca, ele apertou minhas nádegas, me fazendo gemer contra sua boca, sem parar nosso beijo. Eu conseguia sentir sua completa ereção, enquanto eu já me sentia molhada, meu corpo implorando por ele. Foram só dois beijos e nós já estamos assim, prontos um para o outro! Até o cheiro dele me excita, é inexplicável. Eu não conseguia parar de mexer meu corpo, não era para provocá-lo, eu simplesmente não conseguia. Minha vagina piscava, toda ansiosa por uma atenção. Me veio a vontade de chorar por ter um desejo ser tão intenso, incontrolável e inexplicável. Luan me provocando com sua língua, fazendo movimentos semelhantes aos que ele fez em minha boceta. Eu posso até gozar se ficarmos mais nisso, meu corpo está tenso, implorando por uma libertação que só ele pode dar. Ele encerrou o beijo, pois o ar nos faltou e foi para meu pescoço, sua respiração já diferente. Lambeu e em seguida chupou, enquanto suas mãos entrando dentro da minha calcinha, me acariciando mais intimamente, senti seus dedos descendo, procurando pela área mais sensível do meu corpo. Não posso! Eu não posso. Ele não me ama, nem eu o amo.
- Luan, para. - pedi em um fio de voz e ele me olhou, parando tudo que estava fazendo imediatamente.
- O que foi?
- É melhor não. Eu já te expliquei. - ele suspirou e tirou as mãos da minha bunda, fechou os olhos e respirou fundo, enquanto eu o olhava. Meu corpo pedindo copiosamente por ele, enquanto meu cérebro me repreendia. - Desculpa.
- Eu quem peço desculpa, é que é tão intenso e forte...
- Sim, é. - ele abriu os olhos me olhando.
- Eu não consigo controlar.
- É melhor a gente ir realmente dormir. - falei tentando encerrar o assunto, pois se ele ficar me olhando como está por mais tempo e continuar falando do seu desejo por mim, eu vou mandar se foder toda a razão que tenho.
- Tudo bem. - ele passou as mãos por minhas pernas. Selei nossos lábios demoradamente e em seguida levantei, sentindo meu corpo ainda implorando pra gozar, pra sentir ele dentro de mim de novo, me abrindo toda, tomando posse de mim. Passei a mão no rosto e deitei na cama de bruços.
- Coloca a coberta. - ouvi ele pedir ainda com a voz um pouco rouca. Ah que idiota que sou, o cara com uma puta ereção e eu deito de bunda pra cima. Atendi seu pedido sem dizer nada, não tenho condição alguma. Passei cerca de cinco minutos sem me mover, tentando dormir em vão, decidi troca de posição e voltei a olhar em direção a ele que para minha surpresa estava de lado, olhando pra mim.
- Tá difícil pra dormir? - tentei puxar algum papo.
- Tá. E pra você?
- Muito difícil.
- Deixa eu deitar aí. - pediu ainda me olhando intenso.
- Não. - neguei com a cabeça e ele riu.
- Eu juro que não vou nem te beijar. - colocou as mãos pra cima. Fiquei o olhando em dúvida. Será?
- Jura mesmo?
- Juro mesmo. - ele sorriu.
- Então vem. - me rendi. O que eu tô fazendo? Imediatamente ele levantou e deitou na cama, me abraçando por trás, ficamos de conchinha. Beijou meus cabelos e eu ainda posso sentir sua ereção, não tanto quanto antes, mas ele ainda está excitado. - Mas quando o Vini voltar, você vai pra sua cama.
- Ele não vai se importar de trocar comigo. - sua mão em cima da minha, começou a acariciar com seus dedos.
- Vamos dormir, Luan. - Quero encerrar qualquer tipo de conversa prolongada com ele atrás de mim e ainda excitado. Troquei de posição ficando com a cabeça em seu peito e o braço timidamente sobre sua barriga. O mais estranho foi que com o calor do corpo dele e o cafuné que ele começou a fazer em meus cabelos eu dormi rapidamente.
(...)
No outro dia acordei primeiro que todos. Me afastei um pouco de Luan e olhei seu rosto, tão lindo! Excessivamente lindo! Passei a mão por sua barba e ele nem se mexeu. Decidi levantar e quando olhei o restante do quarto, todas as pessoas estavam dormindo, inclusive Vinícius de boca aberta todo largado na cama. Segurei a risada e fui até minha pequena mala, peguei uma roupa, minha escova de dente e fui até o banheiro tomar banho, escovar os dentes. Quase aconteceu de novo! Lembrei de ontem, fiquei o banho todo pensando. Estava tão bom! Mas não posso, não vou quebrar meu princípios novamente e depois ficar me sentindo uma puta. É só isso que ele quer, é só isso! Depois de mim vai tentar com outra, outra e outra... Depois de vestida saí e deixei meus cabelos molhados. Quando cheguei na sala encontrei meu chulé junto de minhas amigas e Odete, ainda com cara de sono. Corri e Gustavo levantou a tempo de me acolher em um forte abraço.
- Fizeram boa viagem? - perguntei ainda em nosso abraço.
- Fizemos sim. - ele beijou meu rosto e desfez o abraço. Abracei minhas amigas e depois desejei bom dia a Odete. Sentei junto deles e logo iniciamos uma conversa, Gu falava que ele nem Luísa conseguiram vir dormindo, pois Alice não parava de falar com Fernanda.
- Vamos a praia ou não? Nem eu que tô de ressaca tô com tanta preguiça assim. - Odete disse, atrapalhando nossa conversa.
- Bora, bora sim. - Gu disse e Wesley entrou.
- Vamos ou não? Tô só esperando vocês! - Ele disse e enquanto eu continuava sem entender.
- Nós vamos a praia? - Perguntei a Alice.
- O Wesley chamou assim que chegamos. - Me respondeu sorrindo.
- O boy veio? - Fernanda perguntou baixinho, enquanto Gustavo conversava com Wesley, elas sabiam da possível vinda do Luan, afinal nós conversamos sobre tudo.
- Veio e ela beijou muito. - Odete respondeu por mim e Alice riu junto de Luísa, enquanto Fernanda me olhava boquiaberta.
- Quero saber de tudo! - ela disse e as outras duas concordaram.
- Depois eu conto.
- Bora, Thai. - Wesley chamou.
- Vou vestir um biquíni. - levantei.
- Tem um quarto que foi reservado pra vocês. - Wesley disse com eles. - Ninguém nem sabe que sobrou esse. - ele riu e guiou meus amigos até o tal quarto, enquanto eu fui para o que dormi. Passei com cuidado entre as pessoas, antes de entrar no banheiro. Vesti o biquíni e quando saí ouvi a voz rouca e sonolenta do Luan.
- Já vão começar de novo? - o olhei, sua carinha toda amassada e os cabelos assanhados. Me aproximei sorrindo, para não acordar os outros que ainda estão dormindo.
- Meu irmão chegou com minhas amigas. - ele franziu a testa e mesmo assim continuei. - Wesley nos chamou pra ir a praia.
- Não sabia que seu irmão viria.
- É, ele veio. Eu vou lá. - me abaixei e beijei seu rosto. - Bom dia.
- Bom dia! - Ele sorriu e então eu saí, fiquei esperando junto de Wesley, Thyane e mais as pessoas que estão acordadas, todas vão. Com alguns poucos minutos Gustavo e minhas amigas chegaram e nós fomos andando, gastamos menos que cinco minutos.
QUASEEEEEEE! Lembrando que o passeio ainda não acabou. O irmão dela tá na área, como será quando ele encontrar o Luanzinho? Lindas, vão rezando que quem sabe role o tão esperado hot. 😂🙊
Comentários respondidos!!!
Bjs, Jéssica. ❤
Assinar:
Postagens (Atom)