- O que esse cara ainda quer com você? - meu pai perguntou enquanto estávamos a caminho do estacionamento. Ele está melhorando comigo aos poucos.
- Nada demais. Conversa boba. - tentei fingir indiferença sobre o Luan, mas a verdade é que minha vontade era de voltar lá e beijar aquela boca, beijar muito e depois deixar ele me proporcionar prazer... Mas não, não! Eu desejo esse cara, me sinto atraída por ele. É melhor ficar longe.
- É melhor você evitar contato com ele, me deu muito trabalho cuidar daquelas notícias. Seus créditos de problema pra eu resolver acabaram, pelo menos por uns meses. - suspirei inaudível e preferi não responder. " Eu não parei de pensar no que aconteceu desde aquele dia. " O que ele disse não parava de passar na minha cabeça e foi de certa forma confortante saber que não é só eu que não consegui esquecer totalmente o que aconteceu.
Entramos no carro e logo minha mãe iniciou um assunto sobre a vitória do Corinthians, conseguindo distrair todos da aparição do Luan. Dona Ângela já planejava tudo para mais tarde, com certeza nossa casa vai lotar de amigos e ela já estava pensando no que preparar.
Quando chegamos em casa, fui para a cozinha com minha mãe e Maria comemorou conosco mais um pouco, fiquei junto delas ouvindo as duas combinarem o que vão fazer, mas sem conseguir tirar ele do meu pensamento. Eu fiquei com tanta vergonha. Meu celular tocou, me fazendo dar um pulinho e causar risadas em Maria.
- Oi, Alice. - atendi ainda sorrindo, enquanto a risada escandalosa de Maria tomava conta da cozinha.
- Essa risada da Ma... - Alice disse e riu de leve.
- É maravilhosa. - acrescentei. - O que você manda?
- Linda, só liguei para avisar que estou chegando com a Luísa e a Nanda vai depois.
- Como você sabe que vai ter alguma coisa aqui?
- O Gustavo chamou todos no grupo. - Ri. Só podia ser...
- Pode chegar! - respondi animada.
- Beijão, amiga. - soltei beijo e desliguei.
- Quem era? - minha mãe perguntou.
- A Alice. O Gu já chamou uma galera... - avisei e vi ela ficar mais agoniada. Ri de leve e decidi subir, tomar um banho rápido. O tempo todo que fiquei no banheiro Luan estava na minha cabeça. Seu cheiro, nosso abraço. Quando eu percebia no que estava pensando, do jeito que estava pensando me repreendia. Procurei uma roupa que me protegesse do frio, já que agora a noite esfriou bastante e passei uma maquiagem básica. Desci novamente e agora minha mãe estava na sala com algumas pessoas que já haviam chegado. Entre elas, minhas melhores amigas. Começou a distribuição de abraços em todos e em seguida fomos para sala de visitas enorme que temos no andar de cima, nos fundos da casa. Foi feita especialmente para receber visitas em grandes quantidades, conhecendo meu irmão, minha mãe teve a ideia e a arquiteta colocou em prática. Sem contar com a varanda que deixa tudo mais aconchegante. Sentei junto de todos e já começou as conversas animadas, eu fico tão feliz de rever todas essas pessoas que são tão especiais pra mim! Alguns estavam no estádio, mas só agora pude parar para conversar direitinho. Esperávamos Gustavo chegar, mas sua demora é normal. Todo o time tem um momento no vestiário depois do jogo. Vi um de meus cachorros correndo e em seguida minha mãe entrou atrás dele.
- Que danadinho! Ele subiu as escadas! - Ela o pegou nos braços nos arrancando risadas. É a coisa mais fofa, todo pequenininho! Lembrei de minha Julieta, ainda bem que Vivi não se importou de ficar com ela. Desta vez eu pedi, odeio deixar ela sozinha e trazê-lá todas as vezes também não é muito confortável para ela mesma.
- Thai, nós precisamos ir numa baladinha juntos! - Yuri disse, um dos meus vários e de meu irmão.
- Claro, vamos sim! É só marcar.
- Amanhã, pode ser? - ele disse, e por hoje ser sábado, amanhã eu ainda estarei aqui.
- Acho que pode ser.
- Se for rolar mesmo eu vou também. - Alice disse.
- Opa! Quem mais? - Yuri disse, enquanto as conversas se misturavam. Ri dele e logo Fernanda me envolveu em outro assunto. Quando junta todo mundo é assim, uma loucura, uma animação... Quando Gustavo chegar, tudo isso vai triplicar. Maria apareceu com três bandejas de salgadinhos.
- Vocês compraram? - perguntei.
- Foi. Enquanto a gente não termina o jantar. - sorriu e colocou sobre a mesinha de centro.
- Obrigada. - agradeci e logo todos pegaram uns e voltavam a conversar. Levantei e decidi colocar uma música, deixando tudo bem mais agradável. Escolhi pagode, pois todos presentes gostam bastante.
- Só falta o Whisque. - Um de nossos amigos disse em um tom de brincadeira.
- Acabou de chegar. - meu pai disse só entrar com três litros, logo atrás Maria e minha mãe com os copos, depois delas mais alguns amigos. Sorri muito animada e começou a distribuição de abraços novamente.
- Ei, eu quero foto. - Gabriele uma de nossas amigas falou.
- Bora agora! - Luísa disse animada e então todos levantaram.
- Primeiros as menininhas. - Fernanda fez graça e assim todas as mulheres foram para a parede próxima a porta. A luz da sala deixou tudo mais iluminado. Logo começamos a bater fotos de vários celulares, percebi Luísa se afastar para atender uma ligação.
- Depois cê atende, Lu! - a chamei, mas com as risadas ela nem me ouviu.
- Pronto. - um dos meninos falou.
- Agora é a nossa vez. - Um deles disse. Saímos e fomos olhar as fotos, devolvi o copo de whisque de um dos meus amigos, que me pediu para segurar enquanto batia as foto com meu celular. Eu e as meninas voltamos a sentar nos sofás e olhávamos quais as melhores.
- Thai, olha sua cara nessa. - Luciana me mostrou rindo, bem na hora que eu estava falando com a Luísa.
- Que horrorosa! - rimos. - Olha essa, a Nanda se acabando de rir e eu não esse sorriso falso. - mostrei para elas, causando risadas. Os meninos também falavam ao mesmo tempo. - Ficou engraçadinha, pena que Luísa estava no celular e não saiu na foto.
- Quem não saiu? - Ela se aproximou perguntando, enquanto olhava o celular.
- Você.
- Nossa, vamos ter que bater de novo.
- Uhum, como se os meninos fossem sair dali só por causa de você. - fiz graça e ela deu língua.
- Nessa você ainda saiu, olha. - Alice mostrou e ouvi uma das meninas gritar:
- Estão fazendo um álbum? - Gargalhamos.
- Vão se ferrar! - Um deles gritou de volta. Fui editar a minha foto escolhida e em seguida postei:
" Quando junta sai de baixo... 😍 "
Na localização eu coloquei que estava em São Paulo. Imediatamente meu celular tocou, Bruna. Sorri e atendi.
- Oi, Bru!
- Você vem pra São Paulo e nem fala nada?!
- Desculpa, foi tão de última hora!
- Semana passada nos falamos e você não disse nada.
- Ainda não tinha certeza se viria. Mas nós podemos marcar algo.
- Eu tô chegando em casa agora e você tá aonde?
- Em casa. Você não quer vir pra cá?
- Agora?
- É, alguns amigos estão aqui, hoje foi a final do campeonato brasileiro e o Corinthians foi campeão. Meu irmão quis reunir uma galera.
- Que legal! Acho que vou sim. Me passa seu endereço.
- Claro. - lhe passei meu endereço e voltei a dar atenção aos meus amigos. Gustavo entrou com o sorriso maior do mundo e os homens já foram em cima dele, vi alguns tapas e abraços, uma falação louca. Depois de mais um tempo com todos o cumprimentando, ele sentou e começou a conversar. Eu o olhava igual boba, sentindo uma admiração e um orgulho sem tamanho.
- O jantar está pronto é melhor comer aqui? - minha mãe perguntou ao entrar na sala.
- Aqui mesmo. - um dos meninos falou.
- É mãe, aqui é melhor. - meu irmão disse.
- Pode ser aqui, lindona. - Alice disse e então ela sorriu e saiu.
- Gu, que gol foi aquele que você perdeu? Nossa, me deu vontade de te xingar! - Falei e ele riu.
- Não foi aquilo que te ensinei, garoto. - Diego, um de seus melhores amigos disse e ele deu um tapa na cabeça do amigo.
- Eu peguei de mal jeito na bola. - Fez careta. - Mas depois eu recompensei. Foi um golaço! E ainda ofereci pra você sua faladeira. - ele disse me fazendo rir, sai do meu lado e procurei um lugarzinho do lado dele no outro sofá. O abracei e beijei seu rosto.
- Te amo. - beijei sua bochecha de novo e ele sorriu. Maria apareceu na porta que estava aberta com Bruna. Levantei e logo fui até ela. - Bru, tudo bem? - Falei em meio ao nosso abraço.
- Tudo e com você?
- Tudo ótimo. Vem, deixa eu te apresentar. - segurei sua mão e então comecei a apresentá-lá a cada um. Percebi ela pouco a vontade no início, com tanta gente que ela não conhece, mas logo isso se desfez. Todos a tratavam muito bem e falavam como se a conhecesse há anos. Minha mãe voltou junto com Maria e colocou as travessas no balcão que tem no canto da parede, deixou os pratos lá e os meninos foram os primeiros a ir se servir.
- Eu pensei que você morasse no Alphaville também. - Bru disse.
- Não, minha mãe preferiu Higienópolis mesmo. - sorri. - Você tá gostando?
- Tô, tô sim. Todos são bastante animados. Seu irmão é lindo. - sussurrou a última frase.
- Ele é. Mas é tipo o seu sabe? - sussurrei também e nós rimos.
- É melhor fazermos somente uma linda amizade. - Ela brincou e nós rimos novamente. Depois que ficou mais vago na bancada nós fomos colocar nossa comida. E as conversas não paravam se misturando com a música que tocava. Luísa quase derrubou seu prato e isso nos fez gargalhar.
- Sua lerda! - falei
- Parece até meu irmão. - Bru disse ainda rindo. Ela já lembra ele fisicamente e ainda fica falando dele. Fingi não ouvi e comecei a colocar o arroz.
|| Luan narrando. ||
Cheguei em casa procurando por Bruna. Estava decidido a pegar o número da Thaila e ligar, tentar marcar algo e dar um jeito de ela me explicar porque decidiu perder a virgindade comigo. Eu preciso entender! Confesso que também queria passar mais tempo perto dela, é bom. Quem sabe a gente não pudesse ficar de novo... Ela me interessa. Infelizmente Bru não estava em casa, minha mãe disse que ela havia saído cedo para ir no shopping junto com Paiva. Tentei ligar e pedir mesmo assim, mas deu desligado e então eu desisti. Eu ainda vou encontrar com aquela maluca linda outra vez, eu sei. Deitei na cama e logo minha mãe entrou para arrumar minha mala, amanhã eu já vou viajar ficamos conversando por minutos enquanto ela arrumava tudo, meu pensamento estava no encontro que tive mais cedo. Ela estava tão linda! E conheci um novo lado seu. Foi bom vê-la tão a vontade assistindo o jogo do seu irmão.
Quando minha mãe saiu eu decidi ver séries e fiquei nisso durante boas horas, até que Bruna entrou no quarto.
- Onde cê tava? Eu fiquei igual louco atrás de você.
- Porque? - beijou meu rosto e sentou na cama.
- Ah nada, esquece. - Decidi deixar pra lá e não bancar o louco atrás de uma mulher. Eu ainda vou ter outras oportunidades.
- Eu tava na casa da Thaila. - Meu corpo todo reagiu ao ouvir o nome dela e a curiosidade me consumiu.
- Foi? Eu te liguei e só dava desligado.
- No shopping não tava pegando, acredita? Só no estacionamento eu consegui dar uma olhava no instagram, mas não chegou nenhuma mensagem da operadora dizendo que você havia me ligado.
- Estranho... Ela te convidou? - tentei fingir naturalidade, mas a curiosidade estava me corroendo.
- Foi! Eu vi uma foto dela com umas amigas aqui em São Paulo e liguei pra ela. A gente ficou de marcar algo quando ela viesse.
- Entendi... E ai?
- Ela me convidou, o time do irmão dela ganhou um campeonato. Foi no jogo que você e o pai foram.
- Do Corinthians? - ela assentiu. - Foi sim.
- Pois é, todo mundo muito animado sabe? Eu gostei demais. - ela sorriu e fez um coque nos cabelos.
- Ela perguntou por mim? - falei como quem não quer nada.
- Não. - ela franziu a testa. - Relaxa que ela não tá apaixonada caindo ao seus pés como tantas outras. - Ri de leve e joguei um de meus travesseiros para cima. - Eu vou indo, vim só te dar um beijo, sei que você não vai parar de assistir essa série.
- Não vou mesmo. - ela deixou um beijo em minha bochecha e levantou.
- Boa viagem.
- Obrigado, Bubuzinha. - sorri e ela fechou a porta em seguida. Minha irmã na casa da Thaila? Ri sozinho. Essa amizade delas parece está se consolidando. Suspirei e lembrei do corpo dela e dos sorriso que vi no estádio. Ela estava claramente feliz. Será que ela vai tá na casa de praia que o Wesley me convidou? Tenho que saber disso. Se ela for eu vou dar algum jeito de ir também. Quero conversar e confesso, quero beijar aquela boca de novo e mais... Suspirei e voltei a focar na série, não adiantaria nada ficar pensando nela. Quando fui dormir já era madrugada.
Olhem só as reações dos dois depois do encontrooooo! A vontade que um tá no outro tá grande heiiiin?! Luan quer ir para a casa de praia, mas será que ele vai conseguir ir mesmo ou não? E se ele for, o que será que vai rolar? Será que vai rolar algo? Comentários respondidos com amorrrr! 😍
Beijos, Jéssica 💕
Socorroooooooooo O Luan tem que ir pra casa de praia por favor 😍😍💙
ResponderExcluirhaha, aguarde!
ExcluirQuero ver eles se pegando na casa de Praia hein kkkkk Eles merecem né, precisam amenizar nessa atrasão recíproca 😂😂
ResponderExcluirNem te pesso tanta coisa assim tábom hahahahah
Precisam amenizar né?! Será que vão conseguir? hahaha
ExcluirO Luan tem que ir pra casa de praia, já os dois se pegando.
ResponderExcluirQuer a parte boaaaa, né?! haha
Excluirkisaco se pega logoooooo
ResponderExcluirdeixa de ser impaciente moolieer! haha
Excluirestou amandoooooo bjs helo
ResponderExcluirOlha elaaa! Fico muito feliz, meu amor!
ExcluirO Luan PRECISA ir a essa casa de praia!! Continuaaa.
ResponderExcluirContinuei, chara!
ExcluirEssa fanfic é MARAVILHOSA!!!! Menina nao demore muito tempo pra postar pq eu sofro de ansiedade pf.
ResponderExcluirFico feliz que esteja gostando!!! É só torcer pra que eu tenha tempo de escrever e não fique sem capítulos prontos. haha
Excluir