- Tudo pronto, amor? - Luan pareceu no quarto, depois de ir falar algo com sua mãe.
- Sim, tudo certo.
- Então vamos descer, a van já vai passar aqui.
- Tá. - ele se dispôs a pegar minha mala, levando a dele, que sua mãe fez questão de arrumar. É tanto cuidado com esses dois! Descemos e encontramos apenas seus pais. Depois que saímos do quarto da Bruna, ela disse que iria tomar banho, pois ainda iria secar o cabelo, porém antes de irmos, ela disse que quer se despedir.
- Meu amor, toma muito cuidado tá?! Você tem que cuidar da sua saúde sempre, principalmente, da sua voz. - Marizete disse toda zelosa.
- Pode deixa, xumba. - eles se abraçaram e trocaram mais algumas palavras que eu não pude compreender.
- Não quer comer nenhuma fruta, filha? - sorri ao perceber a forma carinhosa que Amarildo me trata. Quase sempre me chama de filha, isso faz com que eu me sinta acolhida.
- Não, tô sem fome.
- Certeza, amor? Eu comi uma pêra. - Luan me olhou.
- Foi pra isso que você desceu? - o olhei rindo de leve e Mari ainda está grudada no filho, o abraçando de lado. Deve ser difícil pra ela todas essas despedidas.
- Não, uai. Queria saber da minha touca cinza, com uns trem preto, mas a xumba insistiu tanto que eu aceitei. Vai ser pior com o He-man esses dias. - riu e eu ri também.
- Tem banana? - perguntei, me rendendo a comer algo.
- Tem, tem maça também, um montão de frutas. Vai lá, estão no balcão, já no finzinho. - Amarildo disse e eu assenti indo até a cozinha, dando assim, espaço para que eles tenham um momento somente deles antes de Luan viajar. Acabei comendo uma banana e uma maça, para me satisfazer até pousarmos em Vitória. Quando joguei a casca da banana no lixo, ouvi Luan me chamar.
- Thaila, vamos. - me apressei e cheguei na sala encontrando Bruna junta de seus pais e seu irmão, a porta aberta e pude ver Wellington lá fora guardando nossas malas. Bru foi a primeira a me acolher em um abraço.
- Vão com Deus, amiga. Amei ver você e eu espero que não demore muito pra gente se ver de novo, maravilhosa. - sorri.
- Eu também amei te ver e passar esse dia aqui. Fica com Deus também. Se demorar pra gente se ver, a gente tenta amenizar com o whatsapp, apesar do nosso pouco tempo.
- Pode deixar, beijo. - beijou meu rosto e em seguida desfizemos o abraço, Vi minha sogra abrir os braços e então logo nos abraçamos.
- Foi um prazer ter você aqui, minha linda. Vão com Deus e não demora muito pra voltar. - ri de leve.
- Obrigada por tudo viu?! Não demoro não. - sorri e ela desfez o abraço. - Vocês poderiam passar um fim de semana em Fortaleza. - olhei Mari e meu sogro também.
- Eu já dei essa ideia uma vez, lá é lindo. Essa guia conhece os melhores lugares. - minha amiga disse e eu ri de leve.
- Claro, vamos marcar sim. Quando uma data se encaixar na agenda de todos nós vamos. - Mari disse.
- Vamos, boi. - Wellington apareceu sorrindo. Me despedi do meu sogro e em seguida fomos entrando na van.
- Senta lá na última. - Luan disse e eu já fui cumprimentando todos.
- Já sei que vão ficar nos beijos. - He-man fez graça e eu ri. Sentei e Luan sentou logo em seguida.
- Toca aí, Cirilo! - Luan disse alto e então partimos, olhei e vi os pais de Luan nos olhando.
- Eles sentem muito sua falta né?! - Falei e Luan já me abraçou, passando o braço em volta da minha cintura.
- Eu também sinto deles. - o olhei e vi seu rosto bem próximo ao meu, ele lambei meus lábios uma, duas vezes e eu segurei o sorriso.
- É cachorro agora? - ele riu e sussurrou malicioso em meu ouvido:
- Só na cama. - corei e olhei todos e me tranquilizei ao ver que ninguém está nos observando, todos olhando os celulares.
- Para. - sussurrei o olhando, seu rosto continua bem perto do meu, seu nariz quase encostando no meu.
- Você gosta quando eu sou cachorro. - Me olhou com seu olhar que me faz esquentar toda. Olhei para frente, quebrando nosso contato visual, ele me deixa muito sem graça. - Amor, olha pra mim. - disse baixinho e rindo de leve.
- Não, você faz isso de proposito, só pra me deixar sem graça. - ele riu, comprovando o que eu já sei, é só pra me ver com vergonha. Senti seu braço se movimentar e quando menos esperei ele fez movimentos com os dedos em meu sexo, imediatamente segurei seu pulso tentando deter sua ação. Ainda bem que todos estão bem mais na frente. Olhei meu namorado e vi que ele está com sorriso no rosto. - Luan! - exclamei seu nome e ele continuou com os movimentos devagarinho e eu automaticamente abri mais as pernas.
- O que você tá fazendo comigo hein? - falou e eu apenas fiquei com a boca entreaberta.
- Amor. - lhe dei um olhar de suplica, não consigo controlar meu corpo quando ele age assim.
- Viado, olha isso. - Rober disse e então Luan rapidamente tirou sua mão do meu sexo, me fazendo respirar aliviada e ao mesmo tempo querendo que ele continuasse, o que posso fazer se é bom?
- Quando vai ser lançado? - Luan perguntou e eu não tenho coragem nem ao menos de olhar o Rober, apesar de saber que ele não viu, minha consciência me condena.
- Semana que vem.
- Esses caras mandam muito bem!
- Muito, parceiro. - Luan voltou a me olhar.
- Para de ficar fazendo isso na frente das pessoas. - o repreendi.
- É bom, a adrenalina que dá ao pensar que alguém possa ver. Eu ainda vou transar com você em público, aqui na van, ou em outro lugar. - continuamos falando baixinho.
- Não vai mesmo. - ri de leve e ele ergueu as sobrancelhas, me desafiando com o olhar.
- Você sabe que não resiste. - suspirei, ele sabe. Só de sentir seu toque, seus beijos eu fico toda entregue. Totalmente vulnerável. Meu celular tocou e eu logo olhei para a tela, é meu pai. Olhei Luan novamente e ele já viu, está me olhando esperando o que vou fazer. - Diz a verdade. - Sei que ele está se referindo sobre eu ainda estar em São Paulo.
- Oi, pai.
- Oi, onde cê tá? - fiquei pensando em alguma saída, em alguma resposta.
- Com o Luan.
- Ah. - seu tom de voz mudou claramente. - Amanhã você já está voltando não é?
- Sim, fica tranquilo. Amanhã eu já estou em Fortaleza.
- Seu irmão quer falar com você.
- Tá. - logo ouvi a voz do meu chulé, enquanto Luan finge estar distraído, mas sei que ele está prestando atenção em tudo.
- Oi, meu chulé. - sorri.
- Oi, Gu. Tudo bem?
- Tudo sim. Amanhã vai ter jogo, cê vai assistir?
- Claro, de longe, mas eu vou.
- Vai ter gol pra você.
- Agora eu não perco por nada! - rimos.
- Cê tá bem?
- Maravilhosamente bem. - olhei meu bebê e ele continua mexendo no celular, pude ver rapidamente que é um joguinho.
- Tá com o boi?
- É. - ri de leve.
- Que cidade?
- Estamos indo pro aeroporto de São Paulo. - engoli seco. - Cheguei aqui na madrugada de sábado, mas fiquei com ele, já nos vemos pouco e... - Gustavo me interrompeu.
- Para de se explicar, eu entendo.
- Entende mesmo?
- Entendo mesmo. - riu de leve.
- Não fala nada pro nosso pai, você sabe como ele é.
- Fica tranquila.
- É quase certeza vazar fotos da gente no aero, então se ele perguntar cê diz que eu só cheguei aqui hoje, passei menos de uma hora na casa do Luan e viajamos, fala que não tive tempo que ir aí.
- Beleza, pode deixar. Saudade viu?!
- Saudade também! - falei com a maior sinceridade do mundo.
- Manda um abraço pro viado, e um beijo pra você.
- Mando sim, outro pra você.
- Te amo.
- Eu também amo você, chulé. - sorri e ele desligou. Que pessoa maravilhosa. - Meu irmão é maravilhoso. - transferi meu pensamento para palavras.
- Ele te entendeu?
- Completamente e ainda vai confirmar do jeito que eu disse pro meu pai.
- Ainda acho que era melhor a verdade, gatinha.
- Amor, eu resolvo, alias, já resolvi. - ele ficou calado, olhando o celular e então os meninos começaram a fazer suas gracinhas envolvendo meu nome, mas nada desrespeitoso, trocamos brincadeiras até chegar no aeroporto, enquanto Luan ficou completamente concentrado no tal joguinho. Quando a van parou vi um bom número de fãs esperando por ele.
- Já sabe como fazer né?!
- Vou na frente com o Rober e a Arleide.
- Isso. - ele levantou e eu fiz o mesmo logo em seguida, selou nossos lábios antes de eu passar por ele e então ouvimos Wellington falando o de sempre, que ele vai atender e que elas precisam ter calma, em seguida a porta da van abriu e Arleide foi a primeira a descer, Rober em seguida, porém me esperou e ofereceu sua mão para eu me apoiar. Ainda bem que escolhi uma roupa simples, um vestidinho de renda, marcando a cintura e meus queridos tênis. Já tenho quase uma coleção deles, olhei as fãs rapidamente e muitas me olham surpresas e me chamam, sorri e acenei.
- Thaila, uma foto comigo? - uma delas disse segurando meu braço, sorri já fazendo pose ao seu lado, mas quando a garota posicionou o celular, Rober disse:
- Não, ela tem que ir. O Luan já vai atender vocês. - disse bem sério e nem eu, nem a garota podemos falar nada, ele já saiu andando comigo. Imediatamente a gritaria começou e logo soube que foi Luan que apareceu.
- Porque você agiu assim? - O olhei e logo ficamos lado a lado com Arleide, He-man também nos alcançou.
- São as ordens que eu recebo, Thai.
- Do Luan?
- Não, da equipe que cuida da segurança dele. - Ri desacreditada.
- Se você tirasse uma selfie com aquela garotas, todas as outras iriam querer também. - Arleide explicou amigavelmente. - Isso iria causar uma confusão enorme e ficaria difícil de organizar, além de que, atrasaria o Luan. - Assenti, mesmo não gostando. É como a produção dele decidiu, eu não posso fazer nada.
- Em outros casos, cê vai poder bater foto de boa, quando não tiver muitas fãs. - He-man disse passando o braço em volta dos meus ombros.
- Entendi. - falei isso e logo fomos em direção ao jatinho, que fica em uma pista de decolagem privada, somente para jatinhos, helicópteros privados. Entramos, enquanto Arleide ficou conversando com dois caras, um deles parece ser o piloto. - Quando tempo daqui pra Vitória?
- Um piscar de olhos. - Rober disse sorrindo, se acomodando no jatinho.
- Porque vocês são tão sérios com elas? - perguntei ainda me sentindo incomodada com o que aconteceu.
- Na grande parte das vezes elas ficam muito eufóricas, se formos muito amigáveis, elas não vão levar a sério as orientações que o negão dá antes de abrir a porta da van. - Rober me respondeu.
- Com o tempo cê vai entender, Thailinha. - He-man piscou e eu assenti, ainda refletindo. Eles podem ter razão, estão a mais tempo nessa rotina com Luan do que eu. Ouvi a voz do Luan seguida de gargalhadas com Wellington, logo Arleide entrou e eles vieram atrás.
- O negão levou uma apalpada, mãozona mesmo! - Luan disse ainda rindo, sentando ao meu lado.
- Na frente, cara. - falou olhando os meninos e então todos rimos.
- Ele arregalou tanto os olhos que eu pensei que iriam pular pra fora. - Luan disse ainda rindo, igual uma criança, todos contagiados. - Foi uma luta pra ele tirar a mão da menina de lá.
- Entendeu, Thai? - Rober disse rindo, e então eu consegui ver melhor o lado deles. Isso deve ser o de menos, é, com o tempo eu vou descobrir tudo que envolve a rotina do Luan. Senti meu amor cheirar meu pescoço e encostou a cabeça em meu ombro, entrelaçando nossas mãos, as deixando em cima da sua perna. Continuaram falando do assunto e acabaram relembrando outros acontecimentos. Realmente Rober não exagerou em agir daquela maneira, as fãs do Luan são maluquinhas sozinhas e quando estão em grande quantidade.... Sai da frente.
OIIIIIIIIIII LINDAS! Não postei ontem porque tive prova hoje e tive que estudar. Agora sobre o capítulo, gostaram? Primeiro contato da Thaila com as fãs depois de todos sabendo que ela é namorada do Luan não foi tão ruim. E as safadezas do Luan? Será que rola a transa em público????? HAHAHA Não sei de nada, mósbem.
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
'"Conversa com a sogra. " Cap 78
Descemos para almoçar, encontrando minha irmã começando a se servir, assim como meus pais.
- Que bonito, nem esperam a gente. - falei e Thaila logo sentou-se sorrindo, em seguida sente ao seu lado.
- Pensei que vocês fossem casar, que demora! - Bruna disse, concentrada colocando o que quer em seu prato.
- Demoramos tanto assim? - Thaila olhou meus pais, com um sorriso tímido.
- Não, filha. Fica tranquila. - meu pai respondeu bem humorado. Ouvimos a campanhia tocar.
- É o Breno. - minha irmã levantou e eu olhei meus pais sem entender.
- Ele vinha? - pergunte.
- Ela disse depois que desceu. - minha mãe riu de leve e logo ouvi a voz do meu cunhado.
- Opa, tá cheirando!
- Chega mais, boi. - nos cumprimentamos com um aperto de mão e ele beijou o rosto de Thaila em seguida. cumprimentou meu pai da mesma maneira que me cumprimentou, e cumprimentou minha mãe da mesmo forma que fez com Thaila. Sentou-se de frente pra nós, ao lado de Bruna.
- Não sabia que cê vinha. - falei.
- A Bru me convidou de última hora. - sorriu.
- Bê, pode se servir. - lhe deu um prato e ele começou a colocar sua comida. Iniciamos uma conversa sobre músicas, sobre alguns projetos do Dudu e falei que ele está ajudando com algumas ideias para um possível clipe de uma música que compus com Douglas, tem tudo pra ser sucesso, As mulheres ficaram a maior parte do tempo caladas. Depois que terminamos de comer, fomos para a sala grande, enquanto elas continuaram na cozinha para limpar o que foi sujo.
|| Thaila Narrando. ||
Dividimos os afazeres com a louça suja como da outra vez que eu estive aqui. Mari lava, eu seco e Bru guarda.
- Thai, fiquei tão feliz quando soube do seu namoro com o Luan. - Mari disse, fazendo com que o assunto entre Bruna e eu se encerrasse.
- Sério?! - sorri encantada, pegando mais um prato de sua mão para guardar.
- Muito sério.
- Breno perdeu o lugar de queridinho. - Bruna riu, nos contagiando.
- Eu adoro os dois, não começa, Bubu. - Mari tratou de esclarecer. - Fiquei imensamente feliz, porque eu tenho dois filhos cabeças duras sabe? - me olhou, entregando um copo. - Eles insistiam em relacionamentos que já não davam mais certo.
- Lá vai a Xum lembrar do passado. - Bru fez careta.
- A Bruna tentou com o Rafael, ex dela, umas 500 vezes.
- Ela me falou um pouco dele outro dia. - falei.
- Mãe, isso é exagero. 500 vezes não.
- Muitas vezes. - Mari disse. - E o Luan, era com a Jade, ela é uma querida, mas era muito ciumenta e por isso sempre estavam se desentendendo. Até que ultimamente meus filhos decidiram andar para frente, conhecer pessoas novas, deixaram o passado no passado, sem tentar encaixar pessoas na vida deles que simplesmente não encaixavam mais. - Assenti, recebendo outro prato e o secando. - Por isso eu fiquei feliz, consigo ver nos olhos dos meus filhos o quanto os novos relacionamentos estão fazendo bem. Obrigada. - me olhou sorrindo, ela está revezando sua atenção para mim e para a louça a sua frente.
- Nossa, Mari! Não tem o que agradecer, ele tá me fazendo muito bem também. - passei o prato para Bru guardar.
- Apesar de ser um ciumento. - Bru riu de leve e eu sorri.
- O Luan? Você deve tá confundindo ele com você. - minha sogra disse.
- Mãe, é sério. Diz pra ela, maravilhosa. - Mari me olhou, esperando o que vou falar. Apenas concordei com a cabeça.
- Ele é muito ciumento, tem ciumes até dos meus amigos. A Bru já me falou que ele sempre foi muito tranquilo nos outros relacionamentos, mas eu fui sorteada. - ri fraco.
- Nossa, eu tô muito surpresa. - Marizete falou, me olhando realmente incrédula.
- Pode acreditar, eu já presenciei. - Minha amiga disse.
- Então tem paciência com ele, acho que meu filho tá sentindo por você o que nunca sentiu por ninguém.
- Eu tô tentando, Mari. Ele sempre fica todo enciumado por motivos bobos, mas eu converso numa boa e tento fazer com que fiquemos bem. - ela sorriu, lavando duas colheres.
- Nem parece que é tão novinha, tem uma maturidade! A cada vez que converso com você fico mais encantada, admirada. - Sorri, essa mulher é uma linda! Lhe abracei de lado, passando um de meus braços em volta de seus ombros e ela passou um dos seus em volta da minha cintura. Desfizemos o abraço e voltando aos afazeres. - Filha, acho que o Luan tá ficando igual a você, é de tanto conviver. - Minha sogra brincou, me arrancando risadas e Bru deu uma risada fingida.
- Que engraçada, Xum. - ironizou e Marizete caiu na risada. Ficamos em silêncio por um momento e Mari já voltou a falar.
- Thaila, cuida bem dele viu?! Se cuidem bem, eu já conversei com ele e sei que o sentimento é sincero e muito bonito. Não faz nada que o magoe, apelo de mãe. - sorri, pegando mais um copo, a louça já está acabando e eu nem vi o tempo passar.
- Eu nunca vou machucar seu filho, Mari. Eu amo aquele ciumento. - ela sorriu e eu entreguei o copo já secado para minha cunhada.
- Minha mãe esqueceu de fazer um apelo que ela fez pro Breno, quando nós viemos anunciar o namoro. - Bru disse em um tom sapeca, enquanto guarda o copo, logo voltou a me olhar.
- O que? - franzi a testa, rindo de leve sem entender muito bem.
- Qual o apelo mãe?
- Usem camisinha, pelo amor de Deus! - Mari disse, eu corei e caí na gargalhada com Bruna.
- O maior medo dessa mulher é ser avó.
- Não é bem assim, eu não quero agora. Vocês nem estão casados ainda. O namoro da Thaila com Luan não tem nem um mês.
- A gente se cuida, Mari. - falei toda envergonhada, mas lhe tranquilizei.
- Que continue assim. - ri dela e voltamos a terminar a louça, entre conversas. Elas acabaram me falando um pouco da ex do Luan e de alguns acontecimentos do namoro deles, para ser mais exata, falaram das cenas de ciumes dela. Logo percebi que apesar do relacionamento não ter dado mais certo, ela é querida por todos, e descobri também que Luan e ela terminaram numa boa, ou seja, ainda se dão bem. Em nenhum momento senti insegurança, ou ciumes. O que eles tinham acabou e o que o Luan sente por mim não é bobagem, ele deixa claro até no modo de me olhar.
Fomos atrás dos nossos homens e agora já estão cantando. Breno com um violão nas pernas, enquanto Luan e Amarildo cantam com ele. Sorri para meu bebê e ele segurou minha mão, me puxando para seu colo, fiquei de lado e passei um de meus braços em volta dos seus ombros. Bruna sentou ao lado do namorado, ficando assim, ao lado do Luan também, Mari sentou no outro sofá e acariciou o ombro de Amarildo, ficando ao lado do marido.. Logo a música sertaneja antiga que eles estavam cantando chegou ao fim e então batemos palmas.
- Canta uma com a gente, Pi. - Luan disse.
- Vai, vamos. - minha cunhada sorriu e então demoraram um tempinho decidindo qual música e optaram por uma de Henrique e Juliano. Desta vez só quem vai cantar é Luan e Bruna. Senti meu queixo cair ao ouvir a voz da minha cunhada.
- Que voz! - falei baixinho, olhando meus sogros e eles sorrindo assentindo.
- Só quem não sabe cantar muito bem sou eu. - Mari disse bem humorada e nós rimos.
- Agora você não está sozinha. - pisquei e ela esticou o braço, para sua mão se entrelaçar a minha, sorrimos e apertamos uma mão na outra, logo ela desfez o entrelaçado e voltou a sentar normalmente, curtindo a música. Olhei Luan, cantando todo lindo, tão naturalmente e tão concentradinho. Passei a mão suavemente por seus cabelos e beijei a lateral da sua testa. É lindo. Cheirei seu pescoço e pousei meu rosto em seu ombro. Como é bom estar aqui! Me sinto tão bem, tão bem, é realmente bom. Pensando agora, eu nem ao menos peguei no celular desde que entrei nessa casa, ele e sua família preenchem tão bem o meu tempo, que nem ao menos lembro de celular. É como Nanda disse uma vez: Dê valor as pessoas que te fazem esquecer do tempo e principalmente do celular. O deixei no quarto do meu namorado desde que acordei. Ficamos cerca de quase uma hora ouvindo eles cantando, até que Luan chamou Breno para ajudá-lo a terminar uma composição, Bruna então, me levou até seu quarto e começamos a assistir série, dividindo duas barras de chocolate. Nada melhor que aproveitar a presença do meu namorado e ainda da minha amiga. Os dois de uma vez só!
(...)
Bru e eu já estamos quase terminando a primeira temporada da série que decidimos assistir, ouvimos uma batida na porta, olhei minha amiga, iluminada pela luz da televisão, é, minutos depois decidimos fechar todo o quarto e desligar as luzes, curtindo um friozinho debaixo das cobertas.
- Entra. - olhamos para a porta e vimos Luan aparecer.
- Oi. - sorriu e eu sorri também. - O Breno tá te esperando lá embaixo, quer se despedir. - Bru quase saltou da cama com um sorriso no rosto. - Ele reclamou que cê não deu muita atenção. - Luan riu de leve.
- Ele que ficou o tempo todo com você, e ele vem a noite aqui, vamos sair. - sorriu. - Aproveitei pra curtir a presença da maravilhosa. - deu de ombros e ele deu espaço pra ela sair, logo que minha amiga sumiu do meu campo de visão, ele entrou e fechou a porta.
- E você, ursinha? Vai ficar nessa preguiça até quando? - sorriu e deitou ao meu lado, se enfiando debaixo das cobertas e me agarrando, passei um de minhas pernas em cima das suas e ele logo segurou minha bunda.
- Tá muito bom aqui, essa série também é muito boa. - falei baixinho e ele somente olhou minha boca, passando a língua por ela em seguida. - Para. - ri de leve. - Vamos viajar que horas?
- No fim da tarde, temos mais umas duas horas aqui. Tem que arrumar muita coisa?
- Não, tem pouca coisa fora da mala. - passei meu dedo levemente por seu nariz.
- Então dá um beijinho aqui. - Sorri e lhe beijei, sentindo sua língua entrando em minha boca, sua mão pressionando sua pélvis contra a minha, todo mal intencionado. Segurei seu cabelos e comecei a disputar movimentos com sua língua, a minha e a dele agindo provocadoramente. Ele me deu um tapinha na bunda e eu sorri, ele puxou meu lábio inferior, retomando o beijo quente em seguida. Que pegada gostosa, sobe uma vontade de ir pra cama dele, pro quarto dele, a sério que é maravilhosa agora não parece interessando, só ele. Só ele, nosso beijo, nosso desejo.
- Opa, voltei, vamos parando de agarramento? Não sou obrigada a ver vocês dois quase se comendo. - encerrei o beijo e mordi meu lábio querendo mais. Olhei a boca dele toda vermelhinha e úmida, que vontade de morder, está tão convidativa.
- Que série é essa? - Luan perguntou olhando a irmã, enquanto eu ainda estou sobre o efeito do seu beijo. Pousei meu rosto na curvatura do seu pescoço.
- Você vai ficar aqui?
- Claro, vou assistir com vocês.
- Não fica me perguntando nada.
- Eu pergunto pra Thai, sua piroca. - logo ouvi ele gargalhar e então olhei minha amiga, que está quase matando ele com o olhar.
- Xiu, amor. Vamos assistir. - pedi segurando o sorriso e então depois de beijar o rosto dela, voltamos a assistir.
Thaila se dando cada vez melhor com a família do boy, e a conversa com a Marizete?! Enquanto Luan é bastante inseguro, ela é o contrário. Gossssstaram, lindas?
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Bjs, Jéssica.
- Que bonito, nem esperam a gente. - falei e Thaila logo sentou-se sorrindo, em seguida sente ao seu lado.
- Pensei que vocês fossem casar, que demora! - Bruna disse, concentrada colocando o que quer em seu prato.
- Demoramos tanto assim? - Thaila olhou meus pais, com um sorriso tímido.
- Não, filha. Fica tranquila. - meu pai respondeu bem humorado. Ouvimos a campanhia tocar.
- É o Breno. - minha irmã levantou e eu olhei meus pais sem entender.
- Ele vinha? - pergunte.
- Ela disse depois que desceu. - minha mãe riu de leve e logo ouvi a voz do meu cunhado.
- Opa, tá cheirando!
- Chega mais, boi. - nos cumprimentamos com um aperto de mão e ele beijou o rosto de Thaila em seguida. cumprimentou meu pai da mesma maneira que me cumprimentou, e cumprimentou minha mãe da mesmo forma que fez com Thaila. Sentou-se de frente pra nós, ao lado de Bruna.
- Não sabia que cê vinha. - falei.
- A Bru me convidou de última hora. - sorriu.
- Bê, pode se servir. - lhe deu um prato e ele começou a colocar sua comida. Iniciamos uma conversa sobre músicas, sobre alguns projetos do Dudu e falei que ele está ajudando com algumas ideias para um possível clipe de uma música que compus com Douglas, tem tudo pra ser sucesso, As mulheres ficaram a maior parte do tempo caladas. Depois que terminamos de comer, fomos para a sala grande, enquanto elas continuaram na cozinha para limpar o que foi sujo.
|| Thaila Narrando. ||
Dividimos os afazeres com a louça suja como da outra vez que eu estive aqui. Mari lava, eu seco e Bru guarda.
- Thai, fiquei tão feliz quando soube do seu namoro com o Luan. - Mari disse, fazendo com que o assunto entre Bruna e eu se encerrasse.
- Sério?! - sorri encantada, pegando mais um prato de sua mão para guardar.
- Muito sério.
- Breno perdeu o lugar de queridinho. - Bruna riu, nos contagiando.
- Eu adoro os dois, não começa, Bubu. - Mari tratou de esclarecer. - Fiquei imensamente feliz, porque eu tenho dois filhos cabeças duras sabe? - me olhou, entregando um copo. - Eles insistiam em relacionamentos que já não davam mais certo.
- Lá vai a Xum lembrar do passado. - Bru fez careta.
- A Bruna tentou com o Rafael, ex dela, umas 500 vezes.
- Ela me falou um pouco dele outro dia. - falei.
- Mãe, isso é exagero. 500 vezes não.
- Muitas vezes. - Mari disse. - E o Luan, era com a Jade, ela é uma querida, mas era muito ciumenta e por isso sempre estavam se desentendendo. Até que ultimamente meus filhos decidiram andar para frente, conhecer pessoas novas, deixaram o passado no passado, sem tentar encaixar pessoas na vida deles que simplesmente não encaixavam mais. - Assenti, recebendo outro prato e o secando. - Por isso eu fiquei feliz, consigo ver nos olhos dos meus filhos o quanto os novos relacionamentos estão fazendo bem. Obrigada. - me olhou sorrindo, ela está revezando sua atenção para mim e para a louça a sua frente.
- Nossa, Mari! Não tem o que agradecer, ele tá me fazendo muito bem também. - passei o prato para Bru guardar.
- Apesar de ser um ciumento. - Bru riu de leve e eu sorri.
- O Luan? Você deve tá confundindo ele com você. - minha sogra disse.
- Mãe, é sério. Diz pra ela, maravilhosa. - Mari me olhou, esperando o que vou falar. Apenas concordei com a cabeça.
- Ele é muito ciumento, tem ciumes até dos meus amigos. A Bru já me falou que ele sempre foi muito tranquilo nos outros relacionamentos, mas eu fui sorteada. - ri fraco.
- Nossa, eu tô muito surpresa. - Marizete falou, me olhando realmente incrédula.
- Pode acreditar, eu já presenciei. - Minha amiga disse.
- Então tem paciência com ele, acho que meu filho tá sentindo por você o que nunca sentiu por ninguém.
- Eu tô tentando, Mari. Ele sempre fica todo enciumado por motivos bobos, mas eu converso numa boa e tento fazer com que fiquemos bem. - ela sorriu, lavando duas colheres.
- Nem parece que é tão novinha, tem uma maturidade! A cada vez que converso com você fico mais encantada, admirada. - Sorri, essa mulher é uma linda! Lhe abracei de lado, passando um de meus braços em volta de seus ombros e ela passou um dos seus em volta da minha cintura. Desfizemos o abraço e voltando aos afazeres. - Filha, acho que o Luan tá ficando igual a você, é de tanto conviver. - Minha sogra brincou, me arrancando risadas e Bru deu uma risada fingida.
- Que engraçada, Xum. - ironizou e Marizete caiu na risada. Ficamos em silêncio por um momento e Mari já voltou a falar.
- Thaila, cuida bem dele viu?! Se cuidem bem, eu já conversei com ele e sei que o sentimento é sincero e muito bonito. Não faz nada que o magoe, apelo de mãe. - sorri, pegando mais um copo, a louça já está acabando e eu nem vi o tempo passar.
- Eu nunca vou machucar seu filho, Mari. Eu amo aquele ciumento. - ela sorriu e eu entreguei o copo já secado para minha cunhada.
- Minha mãe esqueceu de fazer um apelo que ela fez pro Breno, quando nós viemos anunciar o namoro. - Bru disse em um tom sapeca, enquanto guarda o copo, logo voltou a me olhar.
- O que? - franzi a testa, rindo de leve sem entender muito bem.
- Qual o apelo mãe?
- Usem camisinha, pelo amor de Deus! - Mari disse, eu corei e caí na gargalhada com Bruna.
- O maior medo dessa mulher é ser avó.
- Não é bem assim, eu não quero agora. Vocês nem estão casados ainda. O namoro da Thaila com Luan não tem nem um mês.
- A gente se cuida, Mari. - falei toda envergonhada, mas lhe tranquilizei.
- Que continue assim. - ri dela e voltamos a terminar a louça, entre conversas. Elas acabaram me falando um pouco da ex do Luan e de alguns acontecimentos do namoro deles, para ser mais exata, falaram das cenas de ciumes dela. Logo percebi que apesar do relacionamento não ter dado mais certo, ela é querida por todos, e descobri também que Luan e ela terminaram numa boa, ou seja, ainda se dão bem. Em nenhum momento senti insegurança, ou ciumes. O que eles tinham acabou e o que o Luan sente por mim não é bobagem, ele deixa claro até no modo de me olhar.
Fomos atrás dos nossos homens e agora já estão cantando. Breno com um violão nas pernas, enquanto Luan e Amarildo cantam com ele. Sorri para meu bebê e ele segurou minha mão, me puxando para seu colo, fiquei de lado e passei um de meus braços em volta dos seus ombros. Bruna sentou ao lado do namorado, ficando assim, ao lado do Luan também, Mari sentou no outro sofá e acariciou o ombro de Amarildo, ficando ao lado do marido.. Logo a música sertaneja antiga que eles estavam cantando chegou ao fim e então batemos palmas.
- Canta uma com a gente, Pi. - Luan disse.
- Vai, vamos. - minha cunhada sorriu e então demoraram um tempinho decidindo qual música e optaram por uma de Henrique e Juliano. Desta vez só quem vai cantar é Luan e Bruna. Senti meu queixo cair ao ouvir a voz da minha cunhada.
- Que voz! - falei baixinho, olhando meus sogros e eles sorrindo assentindo.
- Só quem não sabe cantar muito bem sou eu. - Mari disse bem humorada e nós rimos.
- Agora você não está sozinha. - pisquei e ela esticou o braço, para sua mão se entrelaçar a minha, sorrimos e apertamos uma mão na outra, logo ela desfez o entrelaçado e voltou a sentar normalmente, curtindo a música. Olhei Luan, cantando todo lindo, tão naturalmente e tão concentradinho. Passei a mão suavemente por seus cabelos e beijei a lateral da sua testa. É lindo. Cheirei seu pescoço e pousei meu rosto em seu ombro. Como é bom estar aqui! Me sinto tão bem, tão bem, é realmente bom. Pensando agora, eu nem ao menos peguei no celular desde que entrei nessa casa, ele e sua família preenchem tão bem o meu tempo, que nem ao menos lembro de celular. É como Nanda disse uma vez: Dê valor as pessoas que te fazem esquecer do tempo e principalmente do celular. O deixei no quarto do meu namorado desde que acordei. Ficamos cerca de quase uma hora ouvindo eles cantando, até que Luan chamou Breno para ajudá-lo a terminar uma composição, Bruna então, me levou até seu quarto e começamos a assistir série, dividindo duas barras de chocolate. Nada melhor que aproveitar a presença do meu namorado e ainda da minha amiga. Os dois de uma vez só!
(...)
Bru e eu já estamos quase terminando a primeira temporada da série que decidimos assistir, ouvimos uma batida na porta, olhei minha amiga, iluminada pela luz da televisão, é, minutos depois decidimos fechar todo o quarto e desligar as luzes, curtindo um friozinho debaixo das cobertas.
- Entra. - olhamos para a porta e vimos Luan aparecer.
- Oi. - sorriu e eu sorri também. - O Breno tá te esperando lá embaixo, quer se despedir. - Bru quase saltou da cama com um sorriso no rosto. - Ele reclamou que cê não deu muita atenção. - Luan riu de leve.
- Ele que ficou o tempo todo com você, e ele vem a noite aqui, vamos sair. - sorriu. - Aproveitei pra curtir a presença da maravilhosa. - deu de ombros e ele deu espaço pra ela sair, logo que minha amiga sumiu do meu campo de visão, ele entrou e fechou a porta.
- E você, ursinha? Vai ficar nessa preguiça até quando? - sorriu e deitou ao meu lado, se enfiando debaixo das cobertas e me agarrando, passei um de minhas pernas em cima das suas e ele logo segurou minha bunda.
- Tá muito bom aqui, essa série também é muito boa. - falei baixinho e ele somente olhou minha boca, passando a língua por ela em seguida. - Para. - ri de leve. - Vamos viajar que horas?
- No fim da tarde, temos mais umas duas horas aqui. Tem que arrumar muita coisa?
- Não, tem pouca coisa fora da mala. - passei meu dedo levemente por seu nariz.
- Então dá um beijinho aqui. - Sorri e lhe beijei, sentindo sua língua entrando em minha boca, sua mão pressionando sua pélvis contra a minha, todo mal intencionado. Segurei seu cabelos e comecei a disputar movimentos com sua língua, a minha e a dele agindo provocadoramente. Ele me deu um tapinha na bunda e eu sorri, ele puxou meu lábio inferior, retomando o beijo quente em seguida. Que pegada gostosa, sobe uma vontade de ir pra cama dele, pro quarto dele, a sério que é maravilhosa agora não parece interessando, só ele. Só ele, nosso beijo, nosso desejo.
- Opa, voltei, vamos parando de agarramento? Não sou obrigada a ver vocês dois quase se comendo. - encerrei o beijo e mordi meu lábio querendo mais. Olhei a boca dele toda vermelhinha e úmida, que vontade de morder, está tão convidativa.
- Que série é essa? - Luan perguntou olhando a irmã, enquanto eu ainda estou sobre o efeito do seu beijo. Pousei meu rosto na curvatura do seu pescoço.
- Você vai ficar aqui?
- Claro, vou assistir com vocês.
- Não fica me perguntando nada.
- Eu pergunto pra Thai, sua piroca. - logo ouvi ele gargalhar e então olhei minha amiga, que está quase matando ele com o olhar.
- Xiu, amor. Vamos assistir. - pedi segurando o sorriso e então depois de beijar o rosto dela, voltamos a assistir.
Thaila se dando cada vez melhor com a família do boy, e a conversa com a Marizete?! Enquanto Luan é bastante inseguro, ela é o contrário. Gossssstaram, lindas?
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
sábado, 28 de janeiro de 2017
" Diversão na piscina. " Cap 77
Depois de ouvir a babaquice que Thaila disse eu entrei na piscina sem aceitar muito a justificativa que ela deu pra citar como exemplo um namoro com Vinicius. Caralho, quem namora com ela sou eu! Não precisa ficar citando outros nomes, mesmo o pai dela não gostando, sou eu e acabou. Ele ficaria contente com um namoro dos dois, isso só aumenta minhas suspeitas de que eles já tiveram algo no passado. É muito estranho. Fui para a extremidade da piscina e apoiei meus braços na borda, os cruzando, ficando de costas pra elas. Continuam a conversar e a filha da mãe que é minha namorada nem ao menos veio pedir desculpas. É muito homem na vida dela, quando não fala de um, fala de outro. Fechei os olhos tentando me acalmar, pelo barulho que a água fez alguém entrou na piscina, fiquei todo tenso na expectativa de que seja ela. Senti seu corpo pequeno encostando no meu, está sem seu short. Passou seus braços em volta da minha cintura e eu respirei fundo.
- Não fica bravo, amor.
- Tenho motivos, Thaila.
- Quais motivos? Só consigo ver seu ciume exagerado, te deixando cego e cheio de paranoias. - falou suave, com jeito.
- É isso que você acha? Se coloca no meu lugar, caramba. - continuamos falando em um tom normal.
- Olha aqui pra mim. - suspirei e fiz o que ela pediu, pude ver minha irmã olhando o celular e o óculos que Thaila estava usando agora tá em cima da mesa. - Me desculpa. - me olhou com seus olhos grandes e lindos, a cor deles me deixa hipnotizado.
- Você nem acha que está errada e tá me pedindo desculpas. Isso não tem lógica. - neguei com a cabeça e ela soltou um gemido de agoniação, me agarrando mais forte.
- Eu quero ficar bem com você, foi só uma conversa de amigas, foi só um exemplo. Você ouviu e fico assim, todo enciumado. - sua boca formou um biquinho quase que imperceptível.
- Com razão. - ressaltei e ela bufou olhando pro lado.
- Para, Luan. - pediu baixinho com as sobrancelhas franzidas. - Eu vim de longe pra ficar com você, pra matar a saudade e você vai ficar emburrado por conta do Vinicius? Ele é só meu amigo.
- Não é por causa dele, o problema foi o que você disse.
- Foi um exemplo, amor! - disse com certo desespero. - Ele é muito querido por minha família e eu só dei um exemplo, caramba. Nunca imaginei namorar com ele, é como um irmão pra mim.
- Irmão?
- Sim. - disse e soltou um suspiro.
- Mas vocês não são irmãos. Me solta.
- Não. - me olhou cheia de marra. Se eu não estivesse irritado com certeza estaria rindo dela, tão pequena e me segurando com força, toda decidida.
- Thaila, eu tô pedindo pra você me soltar.
- Mas que porra, me desculpa! - disse agitada, segurou as laterais do meu rosto e tentou me beijar, mas eu desviei. - Amor, para. - olhei em seus olhos e só consigo lembrar do que ela disse para minha irmã. Se fosse ele. - Mesmo depois de eu me declarar pra você no banheiro, você vai ficar com essa insegurança? - respirei fundo pensando no que ela acabou de dizer e olhando suas feições, ela quer muito que a gente fique bem.
- Tá. - falei ainda um pouco chateado com o que ouvi.
- Jura? Estamos bem?
- Estamos, só não fica falando essas coisas perto de mim.
- Eu não sabia que você ia ouvir.
- Não foi muito legal ouvir.
- Minha família gostando ou não, o mundo inteiro gostando ou não, eu amo você. Está sendo você, o resto não interessa. - disse passando toda sua sinceridade, em seu olhar eu consigo ver, apenas assenti. - Posso te dar um beijinho? - me olhou toda fofa e eu não resisti, acabei sorrindo.
- Pode. - sem esperar mais nem um segundo sua boca tocou a minha e ela passou as pernas em volta da minha cintura, as segurei e senti sua língua dançando em minha boca.
- Ate que enfim! - ouvi Bruna comemorar batendo palmas e eu sorri entre o beijo, sentindo Thaila sugar minha língua, que beijo gostoso. Encerrei antes que me anime demais. Olhei sua boca que está em um tom rosadinho por conta da pressão do beijo.
- Consegui! - Thaila disse sorrindo com um braço para cima, como quem está comemorando e eu acabei rindo também.
- Vocês são duas bobas. - olhei minha namorada e em seguida minha irmã sorrindo e elas riram. Thaila continuou com as pernas em volta da minha cintura e me abraçou.
- Se eu entrar aí vou segurar muita vela? - minha irmã brincou.
- Vem, uai. - chamei.
- Amor, segura aqui no finzinho das minhas costas. - Thaila pediu, enquanto Bru larga o celular e levanta.
- Tá. - soltei suas pernas e segurei como ela pediu, continua me abraçando com as pernas, mas foi afastando seu tronco do meu, sorri ao entender o que ela quer fazer, me inclinei até que sei seu cabelos tocaram na água e ela ficou levitando, na verdade só está conseguindo porque eu tô segurando e porque suas pernas estão em volta da minha cintura. Bruna pulou, fazendo a água se agitar e Thaila fechar os olhos.
- Amiga! - exclamou reclamando e Bru riu se aproximando, em uma ação rápida ela protegeu o nariz de Thaila com os dedos e empurrou sua cabeça para baixo, fazendo seu rosto todo ficar embaixo da água. Arregalei os olhos sorrindo ao ver o desespero da Thai. Logo minha irmã soltou seu rosto e ela voltou a colar o tronco no meu. - Filha da mãe! - tossiu. - Eu engoli água. - fez menção de sair dos meus braços e então a soltei, vendo minha irmã gargalhar e eu rindo de leve também. Thaila tentou se aproximar da Bruna, mas minha irmã se afastou rapidamente, quase sem respirar de tanto rir, enquanto Thaila está com um sorriso no rosto, mas ainda tosse vez ou outra, Tadinha! Seu nariz está vermelho. Cruzei os braços ao ver minha pequena tentando alcançar a Pi, enquanto as duas se divertem.
- Amiga, foi só uma brincadeira. Pessoas maravilhosas não se vingam. - minha irmã disse tentando se proteger com as mãos, até que Thaila a alcançou. Começou a bagunçar o cabelo da Bruna, deixando minha irmã descabelada, enquanto ela pede pra parar. Só consigo rir dessas duas, se dão tão bem.
- Me vinguei, Você tá linda, maravilhosa. - Minha pequena disse toda debochada e voltou para minha direção toda convencida. Me curvei rindo, essas duas... Bruna voltou logo atrás tentando arrumar os cabelos.
(...)
Acabamos passando a manhã na beira piscina entre conversas animadas, só paramos quando minha mãe aparece nos chamando de peixinhos e avisando que o almoço já está pronto. Fomos para os quartos, nos secar e trocar de roupa. Thaila tirou se biquíni sem cerimônias, que bom que ela está cada vez mais solta. Olhei seu corpo mais uma vez, é linda. Tudo no lugar, tudo tão lindo. Sentei na cama, enquanto ela faz um coque nos cabelos. Olhando assim ninguém imagina que ela é triplamente mais linda por dentro, e pensando agora, depois de horas, eu consigo ver que realmente exagerei no ciumes. Mas ela, teve toda a calma e paciência comigo. Obrigada céus por essa mulher. Seu olhar encontrou o meu e imediatamente ela corou.
- O que foi? - sorriu toda sem graça, me olhando com seu jeito de menina e com seu corpo que deixa qualquer homem maluco.
- Nada, só pensando aqui.
- Eu tô envolvida nesses pensamentos? - perguntou e já foi em busca da toalha no banheiro, logo voltou se enrolando.
- Tava, cê tava sim. - sorri e ela sorriu de volta.
- Menino, levanta daí, você tá molhado! - me repreendeu ao perceber que estou na cama.
- Segunda xumba? - brinquei levantando e ela riu negando. Foi até sua mala procurar roupa e já eu fui até meu guarda-roupa. - Você não quer ir ver sua família depois do almoço? - perguntei e a olhei, vendo que agora ela já está de calcinha.
- Não, meu pai vai ficar de drama. É melhor não.
- Pode vazar fotos da gente chegando no aeroporto, vai ser pior ele descobrir que você esteve aqui através da internet. - peguei uma bermuda de pano confortável e uma camisa sem mangas.
-Eu me viro, amor. Se eu for lá é pior, ele ainda não me ligou hoje também. - fiquei calado, enquanto nós trocamos as roupas. Depois de vestidos, liguei o secador. - Deixa que eu seco. - se dispôs e eu sorri sentando na poltrona pra que fique melhor pra ela. Depois de secar meu cabelo, eu retribui sua gentileza e nós ficamos nesse tempo entre brincadeiras. Como faz pra ter esse projeto de gente todos os dias do meu lado? Não quero ficar longe nem um minuto sequer.
Thaila foi atrás do boy com toda a paciência do mundo, logo se resolveram, e as cunhadas brincaram bastante né?! Luan acabou reconhecendo que estava exagerando agora no finzinho, e mais uma vez se mostrando todo apaixonado. Quero um assimmmm! HAHAHA Gostaram, lindas?
PS: Meninas do grupo do wpp, saudade de vocêssss, saudade até das mensagens noturnas me perguntando se vai ter capítulo. Espero que eu não demore muito pra voltar.
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
- Não fica bravo, amor.
- Tenho motivos, Thaila.
- Quais motivos? Só consigo ver seu ciume exagerado, te deixando cego e cheio de paranoias. - falou suave, com jeito.
- É isso que você acha? Se coloca no meu lugar, caramba. - continuamos falando em um tom normal.
- Olha aqui pra mim. - suspirei e fiz o que ela pediu, pude ver minha irmã olhando o celular e o óculos que Thaila estava usando agora tá em cima da mesa. - Me desculpa. - me olhou com seus olhos grandes e lindos, a cor deles me deixa hipnotizado.
- Você nem acha que está errada e tá me pedindo desculpas. Isso não tem lógica. - neguei com a cabeça e ela soltou um gemido de agoniação, me agarrando mais forte.
- Eu quero ficar bem com você, foi só uma conversa de amigas, foi só um exemplo. Você ouviu e fico assim, todo enciumado. - sua boca formou um biquinho quase que imperceptível.
- Com razão. - ressaltei e ela bufou olhando pro lado.
- Para, Luan. - pediu baixinho com as sobrancelhas franzidas. - Eu vim de longe pra ficar com você, pra matar a saudade e você vai ficar emburrado por conta do Vinicius? Ele é só meu amigo.
- Não é por causa dele, o problema foi o que você disse.
- Foi um exemplo, amor! - disse com certo desespero. - Ele é muito querido por minha família e eu só dei um exemplo, caramba. Nunca imaginei namorar com ele, é como um irmão pra mim.
- Irmão?
- Sim. - disse e soltou um suspiro.
- Mas vocês não são irmãos. Me solta.
- Não. - me olhou cheia de marra. Se eu não estivesse irritado com certeza estaria rindo dela, tão pequena e me segurando com força, toda decidida.
- Thaila, eu tô pedindo pra você me soltar.
- Mas que porra, me desculpa! - disse agitada, segurou as laterais do meu rosto e tentou me beijar, mas eu desviei. - Amor, para. - olhei em seus olhos e só consigo lembrar do que ela disse para minha irmã. Se fosse ele. - Mesmo depois de eu me declarar pra você no banheiro, você vai ficar com essa insegurança? - respirei fundo pensando no que ela acabou de dizer e olhando suas feições, ela quer muito que a gente fique bem.
- Tá. - falei ainda um pouco chateado com o que ouvi.
- Jura? Estamos bem?
- Estamos, só não fica falando essas coisas perto de mim.
- Eu não sabia que você ia ouvir.
- Não foi muito legal ouvir.
- Minha família gostando ou não, o mundo inteiro gostando ou não, eu amo você. Está sendo você, o resto não interessa. - disse passando toda sua sinceridade, em seu olhar eu consigo ver, apenas assenti. - Posso te dar um beijinho? - me olhou toda fofa e eu não resisti, acabei sorrindo.
- Pode. - sem esperar mais nem um segundo sua boca tocou a minha e ela passou as pernas em volta da minha cintura, as segurei e senti sua língua dançando em minha boca.
- Ate que enfim! - ouvi Bruna comemorar batendo palmas e eu sorri entre o beijo, sentindo Thaila sugar minha língua, que beijo gostoso. Encerrei antes que me anime demais. Olhei sua boca que está em um tom rosadinho por conta da pressão do beijo.
- Consegui! - Thaila disse sorrindo com um braço para cima, como quem está comemorando e eu acabei rindo também.
- Vocês são duas bobas. - olhei minha namorada e em seguida minha irmã sorrindo e elas riram. Thaila continuou com as pernas em volta da minha cintura e me abraçou.
- Se eu entrar aí vou segurar muita vela? - minha irmã brincou.
- Vem, uai. - chamei.
- Amor, segura aqui no finzinho das minhas costas. - Thaila pediu, enquanto Bru larga o celular e levanta.
- Tá. - soltei suas pernas e segurei como ela pediu, continua me abraçando com as pernas, mas foi afastando seu tronco do meu, sorri ao entender o que ela quer fazer, me inclinei até que sei seu cabelos tocaram na água e ela ficou levitando, na verdade só está conseguindo porque eu tô segurando e porque suas pernas estão em volta da minha cintura. Bruna pulou, fazendo a água se agitar e Thaila fechar os olhos.
- Amiga! - exclamou reclamando e Bru riu se aproximando, em uma ação rápida ela protegeu o nariz de Thaila com os dedos e empurrou sua cabeça para baixo, fazendo seu rosto todo ficar embaixo da água. Arregalei os olhos sorrindo ao ver o desespero da Thai. Logo minha irmã soltou seu rosto e ela voltou a colar o tronco no meu. - Filha da mãe! - tossiu. - Eu engoli água. - fez menção de sair dos meus braços e então a soltei, vendo minha irmã gargalhar e eu rindo de leve também. Thaila tentou se aproximar da Bruna, mas minha irmã se afastou rapidamente, quase sem respirar de tanto rir, enquanto Thaila está com um sorriso no rosto, mas ainda tosse vez ou outra, Tadinha! Seu nariz está vermelho. Cruzei os braços ao ver minha pequena tentando alcançar a Pi, enquanto as duas se divertem.
- Amiga, foi só uma brincadeira. Pessoas maravilhosas não se vingam. - minha irmã disse tentando se proteger com as mãos, até que Thaila a alcançou. Começou a bagunçar o cabelo da Bruna, deixando minha irmã descabelada, enquanto ela pede pra parar. Só consigo rir dessas duas, se dão tão bem.
- Me vinguei, Você tá linda, maravilhosa. - Minha pequena disse toda debochada e voltou para minha direção toda convencida. Me curvei rindo, essas duas... Bruna voltou logo atrás tentando arrumar os cabelos.
(...)
Acabamos passando a manhã na beira piscina entre conversas animadas, só paramos quando minha mãe aparece nos chamando de peixinhos e avisando que o almoço já está pronto. Fomos para os quartos, nos secar e trocar de roupa. Thaila tirou se biquíni sem cerimônias, que bom que ela está cada vez mais solta. Olhei seu corpo mais uma vez, é linda. Tudo no lugar, tudo tão lindo. Sentei na cama, enquanto ela faz um coque nos cabelos. Olhando assim ninguém imagina que ela é triplamente mais linda por dentro, e pensando agora, depois de horas, eu consigo ver que realmente exagerei no ciumes. Mas ela, teve toda a calma e paciência comigo. Obrigada céus por essa mulher. Seu olhar encontrou o meu e imediatamente ela corou.
- O que foi? - sorriu toda sem graça, me olhando com seu jeito de menina e com seu corpo que deixa qualquer homem maluco.
- Nada, só pensando aqui.
- Eu tô envolvida nesses pensamentos? - perguntou e já foi em busca da toalha no banheiro, logo voltou se enrolando.
- Tava, cê tava sim. - sorri e ela sorriu de volta.
- Menino, levanta daí, você tá molhado! - me repreendeu ao perceber que estou na cama.
- Segunda xumba? - brinquei levantando e ela riu negando. Foi até sua mala procurar roupa e já eu fui até meu guarda-roupa. - Você não quer ir ver sua família depois do almoço? - perguntei e a olhei, vendo que agora ela já está de calcinha.
- Não, meu pai vai ficar de drama. É melhor não.
- Pode vazar fotos da gente chegando no aeroporto, vai ser pior ele descobrir que você esteve aqui através da internet. - peguei uma bermuda de pano confortável e uma camisa sem mangas.
-Eu me viro, amor. Se eu for lá é pior, ele ainda não me ligou hoje também. - fiquei calado, enquanto nós trocamos as roupas. Depois de vestidos, liguei o secador. - Deixa que eu seco. - se dispôs e eu sorri sentando na poltrona pra que fique melhor pra ela. Depois de secar meu cabelo, eu retribui sua gentileza e nós ficamos nesse tempo entre brincadeiras. Como faz pra ter esse projeto de gente todos os dias do meu lado? Não quero ficar longe nem um minuto sequer.
Thaila foi atrás do boy com toda a paciência do mundo, logo se resolveram, e as cunhadas brincaram bastante né?! Luan acabou reconhecendo que estava exagerando agora no finzinho, e mais uma vez se mostrando todo apaixonado. Quero um assimmmm! HAHAHA Gostaram, lindas?
PS: Meninas do grupo do wpp, saudade de vocêssss, saudade até das mensagens noturnas me perguntando se vai ter capítulo. Espero que eu não demore muito pra voltar.
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Bjs, Jéssica.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
" Interpretando errado. " Cap 76
Acordei com Luan me chamando, a sensação é de ter dormido apenas meia hora. Que cansaço!
- Que foi? Vamos dormir, Luan. - resmunguei sentindo meus olhos pesando, me impedindo de abri-los.
- Já dormimos quatro horas, bora descer e passar um tempo juntos.
- Vamos. - falei sonolenta ainda de olhos fechados.
- Então levanta, amor. - ele riu de leve.
- Eu tô morrendo de sono, bebê. - falei sem nem ao menos conseguir raciocinar direito.
- Vou descer e chamar a Bubu pra ficar um tempo na piscina com a gente, quando eu voltar aí cê levanta e toma um banho comigo.
- uhum.- falei já quase dormindo novamente e ouvi sua risada antes de apagar completamente.
(...)
- Thaila. - ouvi sua voz novamente, droga, ele já voltou! Abri os olhos com esforço e vi ele em pé. - Bora levantar? - sorriu e eu sorri junto. - Lá em Vitória a gente pode dormir o tempo que você quiser.
- Jura?
- Juro. Vai levantar ou quer que e te leve nos braços? - disse todo carinhoso e eu senti vontade de apertá-lo. Sentei com os pés pra fora da cama e o olhei. - Coisa linda! - se inclinou e me deu um selinho. Segurou minha mão, me impulsionando a levantar. Fiquei de pé e o abracei forte, inalei o perfume do seu pescoço e ele acariciou minhas costas. Acabei dormindo apenas com sua camiseta, já que minha mala ficou na sala.
- Bom dia! - falei com a voz rouca.
- Bom dia, gatinha. - desfez o abraço e entrelaçou nossas mãos. - Vem, vamos tomar um banho e você vai ficar mais disposta. - me guiou até seu banheiro e é espaçoso, com uma decoração de muito bom gosto. Eu lembro de ter ficado encantada quando entrei ontem para tomarmos banho antes de dormir. Tirou sua camiseta do meu corpo e eu já estou completamente pelada, ele tirou sua bermuda de moletom e sua cueca, então entramos no boxe, ligou o chuveiro e então a água quente correu sobre nós. O abracei sentindo seu corpo, como é bom estar junta dele.
- A gente poderia morar mais perto um do outro né?! - encostei meu queixo um pouco acima do seu peito, o olhando.
- Poderia, mas essa distância não atrapalha nada.
- Atrapalha sim. - revidei com convicção. - Você faz uma falta do caramba. - franzi a testa e ele sorriu.
- A cada dia eu te amo mais, projeto de gente. - encolhi meus olhos ao ouvir meu apelido.
- Prefiro quando você me chama de amor ou de gatinha. - ele sorriu novamente e me beijou. O primeiro beijo pra valer do dia, um beijo lento, carregado de sentimentos bons. Eu amo ele e quando eu penso no tamanho do sentimento, meu coração chega a doer, nunca senti algo tão intenso. Tenho medo de ser só um sonho e eu acordar sem ter ele na minha vida. Não, não gosto nem de pensar. Encerrei o beijo com selinhos e segurando as laterais do seu rosto eu disse baixinho: - Te amo.
- Pensei que fosse demorar mais pra ouvir você me dizer isso. - acariciou meu rosto.
- E eu pensei que demoraria pra falar, mas não posso negar o que sinto por você. Não é nada fraquinho não, é amor. Ontem quando eu te vi, enquanto a gente tava transando, eu cheguei a conclusão de que eu já fiz de você parte da minha vida e que eu não quero te perder, o que você despertou em mim é amor. - sorrimos um para o outro e ele me abraçou forte.
- Te amo, te amo muito. - falou baixinho contra meu ouvido. - Só agradecer por você aparece na minha vida. - Desfiz o abraço e então, peguei o sabonete líquido. Coloquei um pouco em minha mão e em seguida comecei espalhando por seus ombros. - Só dá cintura pra cima. - me avisou e eu soltei uma risada.
- Não pode descer mais um pouco? - rapidamente tentei tocar seu amigo, mas ele segurou minha mão antes.
- Não mexe com fogo, Thaila. - falou rindo de leve. - Combinei com a minha irmã que a gente vai pra piscina.
- Tá bom, não vou mexer. - mordi meu lábio inferior e ele sorriu negando com a cabeça, soltou meu pulso e eu voltei a ensaboar seus ombros. Depois de chegar até sua cintura ele terminou de se ensaboar, desliguei o chuveiro para poupar água. Vi ele ensaboar suas partes íntimas e eu senti vontade de tê-lo dentro de mim novamente. Soltei um suspiro pesado e ele me olhou me repreendendo. - Que foi?
- Para de me olhar assim. - desviei meu olhar do dele, porra, será que nunca vou saber disfarçar quando eu sentir vontade dele? Peguei um pouco do sabonete. - Ei, deixa que eu retribuo sua gentileza. - pegou o sabonete da minha mão e espalhou nas dele, começando a me ensaboar.
- Não tenho restrições, pode passar com suas mãos por onde quiser. - lhe dei meu sorriso mal intencionado e ele me olhou todo sem vergonha segurando o sorriso.
(...)
Saímos do banho e tudo não passou de provocações.
- Minha mala ainda tá lá na sala. - falei parando perto da cama.
- Não, eu já trouxe. - apontou para o cantinho ao lado da poltrona do seu quarto.
- Obrigada. - lhe dei um beijinho e fui até a mala. Escolhi um biquíni depois de passar um tempinho procurando, sempre levo tudo, tudo mesmo em qualquer viagem que eu faça. Me desfiz da toalha e fui até o espelho, onde Luan está passando a mão nos cabelos já com uma bermuda de pano molinho. - Dá licença? Não consigo ver nada com esse poste na minha frente. - ele me olhou rindo com sua covinha aparecendo, olhou meus seios e me abraçou.
- Quem mandou ser um projeto de gente? - fez graça.
- Indiretamente você está ofendendo sua sogra.
- Que golpe baixo. - nós rimos.
- Deixa eu vestir isso. - Ainda sorrindo lhe mostrei o biquíni em minha mão.
- Tudo bem. - deu um tapinha em minha bunda antes de me soltar. Vesti a parte inferior, enquanto ele está teclando no celular, com certeza está conversando com alguém. Em seguida a parte de cima, fiquei arrumando as bordas do sutiã e logo fique pronta. Só procurei um short rapidinho e vesti, passei perfume e desodorante também.
- Vamos? - o chamei e só então ele tirou os olhos do celular. Levantou-se e segurou minha mão, descemos as escadas, logo chegamos na cozinha, encontrando todos. Amarildo encostado no balcão comendo um pedaço de bolo e uma xícara na outra mão, creio que com café. Marizete, secando uns copos na pia e Bru comendo já de biquíni, sentada em uma das cadeiras da mesa.
- Gente, vai chover dinheiro hoje. Vamos pra rua. - minha sogra brincou e todos riram, acabei rindo também mesmo sem entender direito o motivo da sua brincadeira.
- Bom dia. - beijei o alto da cabeça da minha amiga.
- Bom dia, maravilhosa! - sorri e segui para meu sogro.
- Bom dia, Amarildo. - nos abraçamos e ele beijou meus cabelos também.
- Bom dia, fez boa viagem?
- Sim. - sorri. Eles me tratam tão bem! Desejei bom dia para Marizete e nos abraçamos também.
- Filho, que mudança hein?! - ela fez graça novamente e eu sentei ao lado do Luan.
- Thaila, pode vir dormir aqui mais vezes, só você pra fazer esse cara acordar cedo. - Amarildo disse e eu ri.
- Eu que acordei ela, cês não sabem de nada. - Luan disse bem humorado e eles riram, enquanto eu sorri pegando um pedaço de mamão.
- Nem é cedo, já são 10:00 horas da manhã. - Bru mostrou a língua pro irmão, terminando de tomar seu iogurte.
- Mari, desculpa eu não ter voltado ontem. - Sorri sem graça.
- Eu disse que você não voltava. - riu de leve. - Não tem problema, minha linda.
- Cê virou a noite pra tá aqui né?! O Luan falou do show que cê foi e a Marizete disse a hora que você chegou.
- Foi. Nem dormi direito ainda. - falei provando do mamão.
- Lá em Vitória cê dorme. - Luan disse e eu assenti. Continuamos comendo e conversando, meu sogro perguntou se vou ver minha família ainda hoje e eu neguei. Não quero que meu pai saiba que estive aqui, que dormi aqui e somente passei lá rapidinho. Quero evitar discussões. Depois de nos alimentar devidamente, subimos para a espécie de cobertura deles, onde fica a piscina. Uma parte coberta e outra a luz do sol. Coloquei o óculos de sol da minha cunhada.
- Tenho tanto trabalho pra esse fim de semana, tô sem tempo de respirar. - Bru fez careta sentando em uma das cadeiras, debaixo de uma mesinha com coberta. Luan sentou em outra e me puxou delicadamente para seu colo.
- E você tá aqui de boa? Eu não consigo, quando tenho trabalho quero me livrar o quanto antes. - ri de leve e senti Luan morder meu ombro e cheirar em seguida.
- Amiga, tudo vai se resolver. - ergueu as mãos pra cima como quem pede ajuda a Deus e eu ri. Queria muito que ela morasse mais perto de mim também.
- O boi não te chamou pra viajar com ele? - Luan perguntou.
- Chamou, mas como que vai? - ela fez bico. O celular de Luan tocou e ele me pediu licença. Levantei e ele levantou em seguida também, se afastando para atender a ligação.
- Já que o Luan tocou no nome do Breno, me diz, como vocês estão?
- Muito bem. - sorriu apaixonada. - É a coisa mais rara do mundo acontecer uma briga nossa, é muito difícil.
- Ele é muito ciumento?
- Eu sou mais. - riu de leve.
- Então é de família né?! - olhei seu irmão ironicamente, enquanto ele está distraído falando ao telefone, minha amiga riu.
- Acho que sim, amiga. Será que vai demorar muito pra gente conseguir ir pra Natal?
- Só depende do seu irmão.
- Eu queria ir passar um fim de semana com você lá, sabe? Programa de amigas, já que não nos vemos com frequência, mas ele disse que seus fins de semana são ao lado dele. - fez uma voz de deboche e eu ri.
- Nós combinamos assim, sempre que eu estiver livre de qualquer estudo nos fins de semana, eu viajo com ele. É a única maneria, moramos muito longe um do outro.
- É, é verdade. Aí pra ele não ficar atrapalhando uma possível viagem nossa, decidi que é melhor irmos de casais.
- Cê pode chamar a Paiva e o Caio também. - sorri sapeca e ela riu.
- Aqueles dois são uma novela, uma hora estão se querendo, outra hora já estou ficando com pessoas totalmente diferentes. - negou com a cabeça e vi Marizete aparecer com uma bandeja e três sucos nela.
- Sua mãe não cansa de ser gentil. - falei sorrindo somente para que Bruna escute.
- Você diz que o Gustavo é a melhor pessoa do mundo não é?! No meu caso a melhor pessoa do mundo é ela. - sorrimos uma pra outra e meu coração apertou ao lembrar do meu chulé. Estamos tão perto e mesmo assim não vou vê-lo.
- Trouxe suco de abacaxi.
- Mari, eu tõ ficando sem graça com tanta gentileza. - fui sincera, me sentindo realmente sem graça.
- Não vai ficar pensando que é incomodo. - negou com a cabeça e nós pegamos os sucos.
- Obrigada. - sorri e ela sorriu de volta.
- O Rober já tá no pé do Luan. - nós olhamos para ele que agora está rindo, ainda ao telefone.
- Eles são bem próximos, acho legal, a relação deles vai muito além de trabalho.
- São muitos anos juntos. - minha sogra disse.
- São muitos podres divididos e guardados. - Bru disse eu ri de leve imaginando o estrago que eles já fizeram juntos.
- Vou ao shopping com Amarildo. - Mari disse e nós assentimos.
- Bom passeio. - falei.
- Vão com Deus. - minha amiga falou e Marizete se afastou sem tirar seu sorriso do rosto. - Amiga, como sua família tá lidando com o namoro de vocês?
- Todos gostaram, menos meu pai. - lhe dei um sorriso meio desanimado.
- Essa fama do pi não ajuda. - ela fez careta e nós provamos do suco.
- Não é só isso, ele diz que o namoro vai me atrapalhar na faculdade, além de do seu ciúmes. Ele já disse que mudei com a família depois que conheci o Luan.
- Nossa, que ciumento! - ela riu de leve. - Ainda bem que meus pais adoram o Breno, mas também já fazem anos que o conhecem.
- É, se fosse o Vini também, meu pai iria fazer uma festa. - rimos.
- Se fosse o Vinicius o que? - Luan perguntou e eu nem acredito que ele ouviu, vi ele caminhando em nossa direção, mas não pense que fosse ouvir.
- Nada. - falei e Bru e eu bebemos o suco.
- A Xum trouxe pra nós, pega o seu. - Bruna disse tentando desviar os pensamentos do irmão, mas ele continua de cara fechada e agora cruzou os braços.
- Pode parar vocês duas. Você quis dizer que se fosse o Vinicius seu namorado, seu pai iria fazer festa? - ergueu as sobrancelhas e eu suspirei.
- Você tá interpretando mal porque só ouviu uma frase e não a conversa toda. - expliquei.
- Então me ajuda a interpretar corretamente. - falou ainda cheio de marra.
- Pi, você nunca sentiu ciumes de bobagem, para com isso. - ele só deu um olhar repreendedor para a irmã e eu pude ver o olhar incrédulo da minha amiga.
- Você vai querer discutir? - perguntei, na tentativa de fazer com que ele pare com isso.
- Você que fica falando bobagem. - rebateu e eu estou completamente sem graça por ele estar agindo assim na frente da sua irmã. - Pro seu pai querer fazer festa deve ter motivo.
- Luan, por favor! - pedi, ao ouvir ele começar com insinuações. - A Bruna perguntou como minha família reagiu ao nosso namoro, eu expliquei como tá a situação com meu pai. Ela comentou da sorte do Breno se dar bem com todos vocês e vice versa e então eu falei o que você ouviu, porque o Vinicius é meu amigo a bastante tempo, como o Breno era amigo da Bruna, a aceitação séria total, foi só um exemplo. - ele continuou a me olhar sério.
- Vou dar um pulo na piscina. - disse frio, ficou de costas pra nós e logo entrou na piscina. Olhei minha amiga que ainda está incrédula.
- Cê viu como ele é? - falei.
- Tô muito surpresa, ele nunca foi assim.
- Que sorte a minha ele ser assim logo comigo. - suspirei.
Vixiiiiii, olha o Luan ciumento em cena de novo. :| Como vai ser no próximo capítulo?
Obrigada por cada comentário, amo ver que estou agradando vocêssss.
Bjs, Jéssica.
- Que foi? Vamos dormir, Luan. - resmunguei sentindo meus olhos pesando, me impedindo de abri-los.
- Já dormimos quatro horas, bora descer e passar um tempo juntos.
- Vamos. - falei sonolenta ainda de olhos fechados.
- Então levanta, amor. - ele riu de leve.
- Eu tô morrendo de sono, bebê. - falei sem nem ao menos conseguir raciocinar direito.
- Vou descer e chamar a Bubu pra ficar um tempo na piscina com a gente, quando eu voltar aí cê levanta e toma um banho comigo.
- uhum.- falei já quase dormindo novamente e ouvi sua risada antes de apagar completamente.
(...)
- Thaila. - ouvi sua voz novamente, droga, ele já voltou! Abri os olhos com esforço e vi ele em pé. - Bora levantar? - sorriu e eu sorri junto. - Lá em Vitória a gente pode dormir o tempo que você quiser.
- Jura?
- Juro. Vai levantar ou quer que e te leve nos braços? - disse todo carinhoso e eu senti vontade de apertá-lo. Sentei com os pés pra fora da cama e o olhei. - Coisa linda! - se inclinou e me deu um selinho. Segurou minha mão, me impulsionando a levantar. Fiquei de pé e o abracei forte, inalei o perfume do seu pescoço e ele acariciou minhas costas. Acabei dormindo apenas com sua camiseta, já que minha mala ficou na sala.
- Bom dia! - falei com a voz rouca.
- Bom dia, gatinha. - desfez o abraço e entrelaçou nossas mãos. - Vem, vamos tomar um banho e você vai ficar mais disposta. - me guiou até seu banheiro e é espaçoso, com uma decoração de muito bom gosto. Eu lembro de ter ficado encantada quando entrei ontem para tomarmos banho antes de dormir. Tirou sua camiseta do meu corpo e eu já estou completamente pelada, ele tirou sua bermuda de moletom e sua cueca, então entramos no boxe, ligou o chuveiro e então a água quente correu sobre nós. O abracei sentindo seu corpo, como é bom estar junta dele.
- A gente poderia morar mais perto um do outro né?! - encostei meu queixo um pouco acima do seu peito, o olhando.
- Poderia, mas essa distância não atrapalha nada.
- Atrapalha sim. - revidei com convicção. - Você faz uma falta do caramba. - franzi a testa e ele sorriu.
- A cada dia eu te amo mais, projeto de gente. - encolhi meus olhos ao ouvir meu apelido.
- Prefiro quando você me chama de amor ou de gatinha. - ele sorriu novamente e me beijou. O primeiro beijo pra valer do dia, um beijo lento, carregado de sentimentos bons. Eu amo ele e quando eu penso no tamanho do sentimento, meu coração chega a doer, nunca senti algo tão intenso. Tenho medo de ser só um sonho e eu acordar sem ter ele na minha vida. Não, não gosto nem de pensar. Encerrei o beijo com selinhos e segurando as laterais do seu rosto eu disse baixinho: - Te amo.
- Pensei que fosse demorar mais pra ouvir você me dizer isso. - acariciou meu rosto.
- E eu pensei que demoraria pra falar, mas não posso negar o que sinto por você. Não é nada fraquinho não, é amor. Ontem quando eu te vi, enquanto a gente tava transando, eu cheguei a conclusão de que eu já fiz de você parte da minha vida e que eu não quero te perder, o que você despertou em mim é amor. - sorrimos um para o outro e ele me abraçou forte.
- Te amo, te amo muito. - falou baixinho contra meu ouvido. - Só agradecer por você aparece na minha vida. - Desfiz o abraço e então, peguei o sabonete líquido. Coloquei um pouco em minha mão e em seguida comecei espalhando por seus ombros. - Só dá cintura pra cima. - me avisou e eu soltei uma risada.
- Não pode descer mais um pouco? - rapidamente tentei tocar seu amigo, mas ele segurou minha mão antes.
- Não mexe com fogo, Thaila. - falou rindo de leve. - Combinei com a minha irmã que a gente vai pra piscina.
- Tá bom, não vou mexer. - mordi meu lábio inferior e ele sorriu negando com a cabeça, soltou meu pulso e eu voltei a ensaboar seus ombros. Depois de chegar até sua cintura ele terminou de se ensaboar, desliguei o chuveiro para poupar água. Vi ele ensaboar suas partes íntimas e eu senti vontade de tê-lo dentro de mim novamente. Soltei um suspiro pesado e ele me olhou me repreendendo. - Que foi?
- Para de me olhar assim. - desviei meu olhar do dele, porra, será que nunca vou saber disfarçar quando eu sentir vontade dele? Peguei um pouco do sabonete. - Ei, deixa que eu retribuo sua gentileza. - pegou o sabonete da minha mão e espalhou nas dele, começando a me ensaboar.
- Não tenho restrições, pode passar com suas mãos por onde quiser. - lhe dei meu sorriso mal intencionado e ele me olhou todo sem vergonha segurando o sorriso.
(...)
Saímos do banho e tudo não passou de provocações.
- Minha mala ainda tá lá na sala. - falei parando perto da cama.
- Não, eu já trouxe. - apontou para o cantinho ao lado da poltrona do seu quarto.
- Obrigada. - lhe dei um beijinho e fui até a mala. Escolhi um biquíni depois de passar um tempinho procurando, sempre levo tudo, tudo mesmo em qualquer viagem que eu faça. Me desfiz da toalha e fui até o espelho, onde Luan está passando a mão nos cabelos já com uma bermuda de pano molinho. - Dá licença? Não consigo ver nada com esse poste na minha frente. - ele me olhou rindo com sua covinha aparecendo, olhou meus seios e me abraçou.
- Quem mandou ser um projeto de gente? - fez graça.
- Indiretamente você está ofendendo sua sogra.
- Que golpe baixo. - nós rimos.
- Deixa eu vestir isso. - Ainda sorrindo lhe mostrei o biquíni em minha mão.
- Tudo bem. - deu um tapinha em minha bunda antes de me soltar. Vesti a parte inferior, enquanto ele está teclando no celular, com certeza está conversando com alguém. Em seguida a parte de cima, fiquei arrumando as bordas do sutiã e logo fique pronta. Só procurei um short rapidinho e vesti, passei perfume e desodorante também.
- Vamos? - o chamei e só então ele tirou os olhos do celular. Levantou-se e segurou minha mão, descemos as escadas, logo chegamos na cozinha, encontrando todos. Amarildo encostado no balcão comendo um pedaço de bolo e uma xícara na outra mão, creio que com café. Marizete, secando uns copos na pia e Bru comendo já de biquíni, sentada em uma das cadeiras da mesa.
- Gente, vai chover dinheiro hoje. Vamos pra rua. - minha sogra brincou e todos riram, acabei rindo também mesmo sem entender direito o motivo da sua brincadeira.
- Bom dia. - beijei o alto da cabeça da minha amiga.
- Bom dia, maravilhosa! - sorri e segui para meu sogro.
- Bom dia, Amarildo. - nos abraçamos e ele beijou meus cabelos também.
- Bom dia, fez boa viagem?
- Sim. - sorri. Eles me tratam tão bem! Desejei bom dia para Marizete e nos abraçamos também.
- Filho, que mudança hein?! - ela fez graça novamente e eu sentei ao lado do Luan.
- Thaila, pode vir dormir aqui mais vezes, só você pra fazer esse cara acordar cedo. - Amarildo disse e eu ri.
- Eu que acordei ela, cês não sabem de nada. - Luan disse bem humorado e eles riram, enquanto eu sorri pegando um pedaço de mamão.
- Nem é cedo, já são 10:00 horas da manhã. - Bru mostrou a língua pro irmão, terminando de tomar seu iogurte.
- Mari, desculpa eu não ter voltado ontem. - Sorri sem graça.
- Eu disse que você não voltava. - riu de leve. - Não tem problema, minha linda.
- Cê virou a noite pra tá aqui né?! O Luan falou do show que cê foi e a Marizete disse a hora que você chegou.
- Foi. Nem dormi direito ainda. - falei provando do mamão.
- Lá em Vitória cê dorme. - Luan disse e eu assenti. Continuamos comendo e conversando, meu sogro perguntou se vou ver minha família ainda hoje e eu neguei. Não quero que meu pai saiba que estive aqui, que dormi aqui e somente passei lá rapidinho. Quero evitar discussões. Depois de nos alimentar devidamente, subimos para a espécie de cobertura deles, onde fica a piscina. Uma parte coberta e outra a luz do sol. Coloquei o óculos de sol da minha cunhada.
- Tenho tanto trabalho pra esse fim de semana, tô sem tempo de respirar. - Bru fez careta sentando em uma das cadeiras, debaixo de uma mesinha com coberta. Luan sentou em outra e me puxou delicadamente para seu colo.
- E você tá aqui de boa? Eu não consigo, quando tenho trabalho quero me livrar o quanto antes. - ri de leve e senti Luan morder meu ombro e cheirar em seguida.
- Amiga, tudo vai se resolver. - ergueu as mãos pra cima como quem pede ajuda a Deus e eu ri. Queria muito que ela morasse mais perto de mim também.
- O boi não te chamou pra viajar com ele? - Luan perguntou.
- Chamou, mas como que vai? - ela fez bico. O celular de Luan tocou e ele me pediu licença. Levantei e ele levantou em seguida também, se afastando para atender a ligação.
- Já que o Luan tocou no nome do Breno, me diz, como vocês estão?
- Muito bem. - sorriu apaixonada. - É a coisa mais rara do mundo acontecer uma briga nossa, é muito difícil.
- Ele é muito ciumento?
- Eu sou mais. - riu de leve.
- Então é de família né?! - olhei seu irmão ironicamente, enquanto ele está distraído falando ao telefone, minha amiga riu.
- Acho que sim, amiga. Será que vai demorar muito pra gente conseguir ir pra Natal?
- Só depende do seu irmão.
- Eu queria ir passar um fim de semana com você lá, sabe? Programa de amigas, já que não nos vemos com frequência, mas ele disse que seus fins de semana são ao lado dele. - fez uma voz de deboche e eu ri.
- Nós combinamos assim, sempre que eu estiver livre de qualquer estudo nos fins de semana, eu viajo com ele. É a única maneria, moramos muito longe um do outro.
- É, é verdade. Aí pra ele não ficar atrapalhando uma possível viagem nossa, decidi que é melhor irmos de casais.
- Cê pode chamar a Paiva e o Caio também. - sorri sapeca e ela riu.
- Aqueles dois são uma novela, uma hora estão se querendo, outra hora já estou ficando com pessoas totalmente diferentes. - negou com a cabeça e vi Marizete aparecer com uma bandeja e três sucos nela.
- Sua mãe não cansa de ser gentil. - falei sorrindo somente para que Bruna escute.
- Você diz que o Gustavo é a melhor pessoa do mundo não é?! No meu caso a melhor pessoa do mundo é ela. - sorrimos uma pra outra e meu coração apertou ao lembrar do meu chulé. Estamos tão perto e mesmo assim não vou vê-lo.
- Trouxe suco de abacaxi.
- Mari, eu tõ ficando sem graça com tanta gentileza. - fui sincera, me sentindo realmente sem graça.
- Não vai ficar pensando que é incomodo. - negou com a cabeça e nós pegamos os sucos.
- Obrigada. - sorri e ela sorriu de volta.
- O Rober já tá no pé do Luan. - nós olhamos para ele que agora está rindo, ainda ao telefone.
- Eles são bem próximos, acho legal, a relação deles vai muito além de trabalho.
- São muitos anos juntos. - minha sogra disse.
- São muitos podres divididos e guardados. - Bru disse eu ri de leve imaginando o estrago que eles já fizeram juntos.
- Vou ao shopping com Amarildo. - Mari disse e nós assentimos.
- Bom passeio. - falei.
- Vão com Deus. - minha amiga falou e Marizete se afastou sem tirar seu sorriso do rosto. - Amiga, como sua família tá lidando com o namoro de vocês?
- Todos gostaram, menos meu pai. - lhe dei um sorriso meio desanimado.
- Essa fama do pi não ajuda. - ela fez careta e nós provamos do suco.
- Não é só isso, ele diz que o namoro vai me atrapalhar na faculdade, além de do seu ciúmes. Ele já disse que mudei com a família depois que conheci o Luan.
- Nossa, que ciumento! - ela riu de leve. - Ainda bem que meus pais adoram o Breno, mas também já fazem anos que o conhecem.
- É, se fosse o Vini também, meu pai iria fazer uma festa. - rimos.
- Se fosse o Vinicius o que? - Luan perguntou e eu nem acredito que ele ouviu, vi ele caminhando em nossa direção, mas não pense que fosse ouvir.
- Nada. - falei e Bru e eu bebemos o suco.
- A Xum trouxe pra nós, pega o seu. - Bruna disse tentando desviar os pensamentos do irmão, mas ele continua de cara fechada e agora cruzou os braços.
- Pode parar vocês duas. Você quis dizer que se fosse o Vinicius seu namorado, seu pai iria fazer festa? - ergueu as sobrancelhas e eu suspirei.
- Você tá interpretando mal porque só ouviu uma frase e não a conversa toda. - expliquei.
- Então me ajuda a interpretar corretamente. - falou ainda cheio de marra.
- Pi, você nunca sentiu ciumes de bobagem, para com isso. - ele só deu um olhar repreendedor para a irmã e eu pude ver o olhar incrédulo da minha amiga.
- Você vai querer discutir? - perguntei, na tentativa de fazer com que ele pare com isso.
- Você que fica falando bobagem. - rebateu e eu estou completamente sem graça por ele estar agindo assim na frente da sua irmã. - Pro seu pai querer fazer festa deve ter motivo.
- Luan, por favor! - pedi, ao ouvir ele começar com insinuações. - A Bruna perguntou como minha família reagiu ao nosso namoro, eu expliquei como tá a situação com meu pai. Ela comentou da sorte do Breno se dar bem com todos vocês e vice versa e então eu falei o que você ouviu, porque o Vinicius é meu amigo a bastante tempo, como o Breno era amigo da Bruna, a aceitação séria total, foi só um exemplo. - ele continuou a me olhar sério.
- Vou dar um pulo na piscina. - disse frio, ficou de costas pra nós e logo entrou na piscina. Olhei minha amiga que ainda está incrédula.
- Cê viu como ele é? - falei.
- Tô muito surpresa, ele nunca foi assim.
- Que sorte a minha ele ser assim logo comigo. - suspirei.
Vixiiiiii, olha o Luan ciumento em cena de novo. :| Como vai ser no próximo capítulo?
Obrigada por cada comentário, amo ver que estou agradando vocêssss.
Bjs, Jéssica.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
" Te amo também." cap 75
Sentei na cama e me inclinei um pouco cheirando seus cabelos e os acariciando de leve, sua respiração está pesada. Sorri sozinha olhando seu rosto, o esforço pra estar aqui valeu muito. Valeu sair de um show e ir direto pro aeroporto, valeu perder uma noite de sono e valeu passar uma tarde inteira buscando passagem disponível. Beijei sua testa e ele se mexeu bem de leve. Levantei depois de uma ideia de como acordá-lo passar por minha cabeça. Tirei minhas sandálias sem salto e me desfiz dos acessórios que decidi usar. Ele está deitado de bruços e eu vou deitar em cima dele! Subi na cama e passei minhas pernas uma de cada lado do seu corpo, encostei meu tronco no seu e ouvi ele resmungar algo incompreendido.
- Oi, meu bebê. - cheirei seu pescoço, depois de abaixar um pouco sua coberta, deixando na altura de seus ombros.
- É você mesmo ou eu tô sonhando? - disse ainda sonolento, de olhos fechados me fazendo rir.
- Sou eu, seu bobo. - vi seus olhos abrindo assim como seu sorriso. Suas mãos procuraram minha bunda e acariciaram, ficando pousadas no local.
- Que saudade eu senti, gatinha. - disse com a voz abafada, com a boca contra o travesseiro. - Você não ia me ligar?
- Sua mãe acordou mais cedo, pegou meu número com a Bru e liberou minha entrada. - ele soltou uma risadinha. - Ela disse que você ia gostar se eu chegasse de surpresa. - acariciei seus cabelos novamente e vi ele fechar os olhos ao sentir meu carinho.
- Eu tô amando, só falta um beijinho. Deita aqui do meu lado. - senti suas mãos apertando minha bunda. Saí de cima dele e deitei ao seu lado, como me pediu. - Tá linda. - sorri e a essas alturas meu coque já se desfez, sua boca veio de encontro a minha e ele iniciou um beijo que eu nunca provei igual, era tudo que eu queria, sua língua se movimentando em minha boca, suas mãos apertando minha cintura e seu cheiro misturado ao meu. Ele aprofundou o beijo e eu correspondi, o beijo se tornou mais rápido e os movimentos de nossas línguas também, já sinto uma sensação boa no finzinho da barriga. Chupou minha língua e em seguida meu lábio inferior, me deu um selinho demorado para encerrar.
- Você foi dormir que horas? - perguntei em um sussurro com seu rosto bem próximo ao meu e seus olhos nos meus.
- Faz uns 40 minutos. - mordeu o lábio inferior e seu rosto foi para a curvatura do meu pescoço me dando um cheiro caprichado. - Como foi o show? Cheguei a ver algumas fotos com uma qualidade ruim, com certeza foram fãs. - voltou a me olhar.
- Ninguém tentou me assediar, fica tranquilo. - beijei sua boca de levinho.
- Para de graça. - falou olhando minha boca e eu ri.
- Ninguém tentou nada, eu já tenho meu homem. - ele sorriu.
- Seu...?
- É. - passei os dedos pelas laterais do seu rosto.
- Não, eu sou seu homem e...? - fiquei o olhando por uns instante sem entender o que quis dizer, até que ele disse inaudível: " Seu amor. ", ri de leve ao perceber que ele quer me ouvir falar isso pessoalmente.
- Você é meu amor, meu homem e meu bebê. - ele sorriu largo e me beijou rapidamente repetidas vezes me fazendo rir. Ele me trás uma paz única, só ele consegue isso. Tudo se torna tão leve. Senti ele morder meu pescoço e em seguida chupar. - Não vai me deixar marcada. - puxei seus cabelos de leve.
- Sabe o que eu tava pensando? - me olhou com seu sorriso malicioso.
- O que? - ergui as sobrancelhas e segurei o sorriso já esperando ele falar alguma sacanagem.
- A gente pode dá uma foda bem gostosa agora, só pra matar a saudade. - corei completamente e desviei meu olhar do seu rindo. Ele é muito cara de pau! Voltei a olhá-lo e vi seu olhar repleto de desejo, ah não. Eu não aguento esse olhar, mexe com tudo dentro de mim!
- Você é muito direto. - falei toda sem graça e ele gargalhou, encostando sua testa na minha.
- Não precisa ficar com vergonha, projetinho. - bati em seu braço ao ouvir esse " apelido" que ele decidiu me dar e ele riu. - ´Eu tenho umas técnicas de convencimento, posso te mostrar. - só com ele me olhando assim, falando assim, eu já sinto um calorzinho bom.
- Eu prometi a sua mãe que voltava pra comer um pedaço bolo com ela. - falei ao lembrar da minha falta de educação com Marizete.
- Depois a gente desce. - beijou provocadoramente meu pescoço, suas mãos seguraram minha cintura com firmeza e eu suspirei. Eu quero tanto isso também. Ele não está disposto a adiar nossa foda e eu não tenho estrutura para negá-lo. Suas mãos procuraram as minhas e ele esticou meus braços os deixando cada um ao lado da minha cabeça, olhando em meus olhos novamente com seu sorrisinho sem vergonha. - Minha.
- Sua, todinha sua. - sorrimos um para o outro.
- Quero tirar essa sua roupa. - sussurrou.
- Tira. - ele sentou montado em mim e me puxou pelas mãos fazendo com que eu também fique sentada. Aproximou seu corpo no meu e por cima do meu ombro olhou a parte de trás da minha roupa tentando achar a abertura.
- Como que tira isso? - me olhou com a testa franzida, que coisinha mais bonitinha! Não consigo segurar o sorriso.
- Deixa eu tirar, é melhor. - imediatamente saiu de cima de minha e sentou na cama ao meu lado.
- Mas levanta e faz direitinho. - disse com seu jeito safado e então mesmo sem graça eu saí da cama e fique de pé, bem em frente a ele. Comecei a me desfazer da minha roupa, enquanto nós trocamos olhares desejosos. Já fico imaginando tudo que ele é capaz de fazer, isso faz com que meu músculos abdominais se contraiam só de pensar. - Dá uma reboladinha. - falou quando eu terminei de me desfazer da roupa ficando somente de lingerie.
- Luan! - exclamei seu nome me sentindo com envergonha e ele me incentivou com seu olhar quente. Fiquei de costas pra ele e rebolei.
- Meu Deus, eu sou muito abençoado mesmo. - ri de leve. - Tira tudo pra mim. - comecei a me desfazer do sutiã e o joguei ao meu lado, no chão. Ouvindo Luan suspirar pesado. - Vou te deixar louca hoje, vou te foder muito. - fechei os olhos quase soltando um gemido, eu adoro quando ele fala assim. Seu lado romântico sempre se mistura com sua safadeza. Comecei a tirar a calcinha sem parar de movimentar meu corpo. - Eu já tô com uma puta ereção só de te olhar. - sorri satisfeita, ele me deseja muito. Faz com que eu me sinta uma tremenda gostosa. inclinei meu tronco ficando de bunda pra cima, com a calcinha já próxima ao meus pés. - Porra, amor. - ele disse com uma certa agonia, estou me divertindo e ficando excitada com isso. Me desfiz totalmente da calcinha e a joguei em cima do sutiã. Fiquei de frente pra ele e vi seu olhar que já estava quente, quase em chamas e vi também sua ereção mesmo ainda estando com sua cueca branca. Ele dormiu só de cueca me esperando. Me aproximei, ficando de quatro entre as pernas dele, lhe beijei e sua mão livremente procurou meu sexo. Ah, o contato, seu toque! Gemi entrei o beijo, que está de enlouquecer também. Acariciou de levinho meu clítoris e eu gemi novamente. Encerrou o beijo e me olhou, segurou meus cabelos e disse: - Minha gostosa. - disse lentamente enfatizando cada palavra da sua frase. Ele adora mostrar seu lado possessivo nessas horas, eu já percebi isso. Lhe dei um selinho de língua e já desci meus beijos para seu pescoço. - Não, não. Você vai deitar e eu sou lamber você, chupar você. - mordi seu pescoço ao ouvir sua palavras. Estou toda ansiosa querendo sua boca lá. O olhei e sorri, um sorriso mal intencionado.
- Vai chupar gostoso? - ele abriu um sorriso satisfeito.
- Depois que eu te fizer gozar, você me responde se foi bom. - sua alto confiança nessas horas é excitante também. Eu adoro isso. Esse homem é um pacote completo do que eu gosto. Deitei e já fiquei com as pernas afastadas uma da outra, ele se posicionou entre elas e já foi dando uma lambida caprichada em toda extensão, fazendo meu sexo pulsar. Ai, isso é tão bom! Ele me olhou e voltou a dar mais uma lambida, parando em meu clítoris, pressionando sua língua em minha parte sensível. Fechei os olhos soltando um gemido, ele chupou e eu ergui os quadris, me colocando ainda mais a sua merce, voltando a abrir os olhos.
- Ai, Luan. - falei em um gemido, sentindo suas chupadas , deu um beijinho e a ponta da sua língua começou a se movimentar rapidamente em meu clítoris, impossível não gemer. Comecei a rebolar de acordo com seu ritmo e ele os segurou, me mantendo quieta. Estou cada vez mais molhada, cada vez mais pronta pra recebê-lo. Começou a descer sua língua para meus lábios vaginais, se movimentando um pouco, enquanto eu não consigo mais manter os olhos abertos, só sei sentir. Desceu mais um pouco parando em minha abertura, sua língua se movimentando, ameaçando penetrar, mas só ameaçando e isso está me deixando louca. Segurei a coberta da cama com força e soltei um gemido mais alto. A mãe dele está acordada, mas caralho, ele tá me torturando deliciosamente. Senti sua língua me penetrando rapidamente e mais rápido ainda saindo, meu sexo pulsou. - Caralho! - soltei um gemido alto e puxando a coberta da cama. Ele repetiu sua ação e eu gemi, mas logo sessou quando senti sua língua saindo de novo. Ele faz tão rápido, é bom, e sei que ele quer que eu tenha apenas o gostinho do quanto é bom. Senti uma chupada forte em meu clítoris e seu dedo me penetrando de uma vez só, arqueei minhas costas gemendo alto. Não posso gemer assim, alguém pode ouvir. Começou com sua combinação de movimentos da língua com o dedo, porra, ele é bom demais no que faz, sabe como me deixar a beira de um orgasmo como agora. É tão intensa sua combinação, ele chupa com tanta vontade, mete o dedo tão rápido. Não dá, eu não aguento por muito tempo, sei que meu corpo é sensível e ele o explora da melhor maneira possível. Está chegando e ele não para nem por um segundo, quer realmente que eu exploda. Senti um tremor tomar conta de todo o meu corpo e em seguida me derramei pra ele em um gemido alto. Que intenso, que gostoso. Só consigo pensar isso. Abri meus olhos e o olhei, logo seu rosto ficou na altura do meu, Chupou seu dedo que até pouco tempo estava dentro de mim e sorriu ao tirá-lo da boca, soltei um gemido baixinho.
- Chupa. - pediu e eu segurei sua mão, começando a chupar seu dedo do meio, chupando e o olhando, chupando e imaginando seu pau. Fiz os mesmo movimentos que fiz no oral, ele logo ficou com a boca entreaberta. - Thaila... - sussurrou rouco e eu sorri mordendo a pontinha do seu dedo. - Vou precisar usar camisinha? - sussurou e eu parei de lhe chupar, agora vai ser ele dentro de mim.
- Não fui na ginecologista. - falei em um fio de voz.
- Cê disse que ia.
- Não tive tempo, mas você goza fora.
- Eu quero gozar dentro.
- Então usa camisinha. - ele bufou e levantou indo até seu guarda-roupa, fiquei esperando sua volta, o que não demorou muito. Antes de voltar pra cama, tirou sua cueca e eu vi sua cabecinha vermelha, que vontade de chupá-lo de novo. Mas sei que nem ele, nem eu aguentamos mais preliminares. Colocou a camisinha e deitou-se em cima de mim, apoiando seu peso nos braços. Olhando em meus olhos ele entrou com força e eu gemi ao sentir a sensação deliciosa de ser preenchida, ele gemeu também e encostou sua testa na minha começando a se movimentar.
- Eu amo você. - disse de olhos fechados passando toda a sinceridade do mundo e agora eu tenho certeza, eu também sinto amor por ele. É, eu estou amando.
- Eu também te amo. - ele me olhou surpreso sem parar de se movimentar. Sorriu e disse:
- Repete aqui no meu ouvido. - disse com sua voz rouca e então fiz o que ele pediu.
- Eu amo você, meu amor. - nos olhamos sorrindo e ele deu uma estocada funda, me fazendo gemer. Aumentou a velocidade e me beijou. Só paramos quando ambos gozaram.
OIIIIIIIIIII, LINDAS! Capítulo quente misturado com fofura. Ela disse " eu te amo" Vamos comemorar? AAAAAAAAAAAAAH, Gostaram do hot?
Comentários respondidooooos!
Bjs, Jéssica.
- Oi, meu bebê. - cheirei seu pescoço, depois de abaixar um pouco sua coberta, deixando na altura de seus ombros.
- É você mesmo ou eu tô sonhando? - disse ainda sonolento, de olhos fechados me fazendo rir.
- Sou eu, seu bobo. - vi seus olhos abrindo assim como seu sorriso. Suas mãos procuraram minha bunda e acariciaram, ficando pousadas no local.
- Que saudade eu senti, gatinha. - disse com a voz abafada, com a boca contra o travesseiro. - Você não ia me ligar?
- Sua mãe acordou mais cedo, pegou meu número com a Bru e liberou minha entrada. - ele soltou uma risadinha. - Ela disse que você ia gostar se eu chegasse de surpresa. - acariciei seus cabelos novamente e vi ele fechar os olhos ao sentir meu carinho.
- Eu tô amando, só falta um beijinho. Deita aqui do meu lado. - senti suas mãos apertando minha bunda. Saí de cima dele e deitei ao seu lado, como me pediu. - Tá linda. - sorri e a essas alturas meu coque já se desfez, sua boca veio de encontro a minha e ele iniciou um beijo que eu nunca provei igual, era tudo que eu queria, sua língua se movimentando em minha boca, suas mãos apertando minha cintura e seu cheiro misturado ao meu. Ele aprofundou o beijo e eu correspondi, o beijo se tornou mais rápido e os movimentos de nossas línguas também, já sinto uma sensação boa no finzinho da barriga. Chupou minha língua e em seguida meu lábio inferior, me deu um selinho demorado para encerrar.
- Você foi dormir que horas? - perguntei em um sussurro com seu rosto bem próximo ao meu e seus olhos nos meus.
- Faz uns 40 minutos. - mordeu o lábio inferior e seu rosto foi para a curvatura do meu pescoço me dando um cheiro caprichado. - Como foi o show? Cheguei a ver algumas fotos com uma qualidade ruim, com certeza foram fãs. - voltou a me olhar.
- Ninguém tentou me assediar, fica tranquilo. - beijei sua boca de levinho.
- Para de graça. - falou olhando minha boca e eu ri.
- Ninguém tentou nada, eu já tenho meu homem. - ele sorriu.
- Seu...?
- É. - passei os dedos pelas laterais do seu rosto.
- Não, eu sou seu homem e...? - fiquei o olhando por uns instante sem entender o que quis dizer, até que ele disse inaudível: " Seu amor. ", ri de leve ao perceber que ele quer me ouvir falar isso pessoalmente.
- Você é meu amor, meu homem e meu bebê. - ele sorriu largo e me beijou rapidamente repetidas vezes me fazendo rir. Ele me trás uma paz única, só ele consegue isso. Tudo se torna tão leve. Senti ele morder meu pescoço e em seguida chupar. - Não vai me deixar marcada. - puxei seus cabelos de leve.
- Sabe o que eu tava pensando? - me olhou com seu sorriso malicioso.
- O que? - ergui as sobrancelhas e segurei o sorriso já esperando ele falar alguma sacanagem.
- A gente pode dá uma foda bem gostosa agora, só pra matar a saudade. - corei completamente e desviei meu olhar do seu rindo. Ele é muito cara de pau! Voltei a olhá-lo e vi seu olhar repleto de desejo, ah não. Eu não aguento esse olhar, mexe com tudo dentro de mim!
- Você é muito direto. - falei toda sem graça e ele gargalhou, encostando sua testa na minha.
- Não precisa ficar com vergonha, projetinho. - bati em seu braço ao ouvir esse " apelido" que ele decidiu me dar e ele riu. - ´Eu tenho umas técnicas de convencimento, posso te mostrar. - só com ele me olhando assim, falando assim, eu já sinto um calorzinho bom.
- Eu prometi a sua mãe que voltava pra comer um pedaço bolo com ela. - falei ao lembrar da minha falta de educação com Marizete.
- Depois a gente desce. - beijou provocadoramente meu pescoço, suas mãos seguraram minha cintura com firmeza e eu suspirei. Eu quero tanto isso também. Ele não está disposto a adiar nossa foda e eu não tenho estrutura para negá-lo. Suas mãos procuraram as minhas e ele esticou meus braços os deixando cada um ao lado da minha cabeça, olhando em meus olhos novamente com seu sorrisinho sem vergonha. - Minha.
- Sua, todinha sua. - sorrimos um para o outro.
- Quero tirar essa sua roupa. - sussurrou.
- Tira. - ele sentou montado em mim e me puxou pelas mãos fazendo com que eu também fique sentada. Aproximou seu corpo no meu e por cima do meu ombro olhou a parte de trás da minha roupa tentando achar a abertura.
- Como que tira isso? - me olhou com a testa franzida, que coisinha mais bonitinha! Não consigo segurar o sorriso.
- Deixa eu tirar, é melhor. - imediatamente saiu de cima de minha e sentou na cama ao meu lado.
- Mas levanta e faz direitinho. - disse com seu jeito safado e então mesmo sem graça eu saí da cama e fique de pé, bem em frente a ele. Comecei a me desfazer da minha roupa, enquanto nós trocamos olhares desejosos. Já fico imaginando tudo que ele é capaz de fazer, isso faz com que meu músculos abdominais se contraiam só de pensar. - Dá uma reboladinha. - falou quando eu terminei de me desfazer da roupa ficando somente de lingerie.
- Luan! - exclamei seu nome me sentindo com envergonha e ele me incentivou com seu olhar quente. Fiquei de costas pra ele e rebolei.
- Meu Deus, eu sou muito abençoado mesmo. - ri de leve. - Tira tudo pra mim. - comecei a me desfazer do sutiã e o joguei ao meu lado, no chão. Ouvindo Luan suspirar pesado. - Vou te deixar louca hoje, vou te foder muito. - fechei os olhos quase soltando um gemido, eu adoro quando ele fala assim. Seu lado romântico sempre se mistura com sua safadeza. Comecei a tirar a calcinha sem parar de movimentar meu corpo. - Eu já tô com uma puta ereção só de te olhar. - sorri satisfeita, ele me deseja muito. Faz com que eu me sinta uma tremenda gostosa. inclinei meu tronco ficando de bunda pra cima, com a calcinha já próxima ao meus pés. - Porra, amor. - ele disse com uma certa agonia, estou me divertindo e ficando excitada com isso. Me desfiz totalmente da calcinha e a joguei em cima do sutiã. Fiquei de frente pra ele e vi seu olhar que já estava quente, quase em chamas e vi também sua ereção mesmo ainda estando com sua cueca branca. Ele dormiu só de cueca me esperando. Me aproximei, ficando de quatro entre as pernas dele, lhe beijei e sua mão livremente procurou meu sexo. Ah, o contato, seu toque! Gemi entrei o beijo, que está de enlouquecer também. Acariciou de levinho meu clítoris e eu gemi novamente. Encerrou o beijo e me olhou, segurou meus cabelos e disse: - Minha gostosa. - disse lentamente enfatizando cada palavra da sua frase. Ele adora mostrar seu lado possessivo nessas horas, eu já percebi isso. Lhe dei um selinho de língua e já desci meus beijos para seu pescoço. - Não, não. Você vai deitar e eu sou lamber você, chupar você. - mordi seu pescoço ao ouvir sua palavras. Estou toda ansiosa querendo sua boca lá. O olhei e sorri, um sorriso mal intencionado.
- Vai chupar gostoso? - ele abriu um sorriso satisfeito.
- Depois que eu te fizer gozar, você me responde se foi bom. - sua alto confiança nessas horas é excitante também. Eu adoro isso. Esse homem é um pacote completo do que eu gosto. Deitei e já fiquei com as pernas afastadas uma da outra, ele se posicionou entre elas e já foi dando uma lambida caprichada em toda extensão, fazendo meu sexo pulsar. Ai, isso é tão bom! Ele me olhou e voltou a dar mais uma lambida, parando em meu clítoris, pressionando sua língua em minha parte sensível. Fechei os olhos soltando um gemido, ele chupou e eu ergui os quadris, me colocando ainda mais a sua merce, voltando a abrir os olhos.
- Ai, Luan. - falei em um gemido, sentindo suas chupadas , deu um beijinho e a ponta da sua língua começou a se movimentar rapidamente em meu clítoris, impossível não gemer. Comecei a rebolar de acordo com seu ritmo e ele os segurou, me mantendo quieta. Estou cada vez mais molhada, cada vez mais pronta pra recebê-lo. Começou a descer sua língua para meus lábios vaginais, se movimentando um pouco, enquanto eu não consigo mais manter os olhos abertos, só sei sentir. Desceu mais um pouco parando em minha abertura, sua língua se movimentando, ameaçando penetrar, mas só ameaçando e isso está me deixando louca. Segurei a coberta da cama com força e soltei um gemido mais alto. A mãe dele está acordada, mas caralho, ele tá me torturando deliciosamente. Senti sua língua me penetrando rapidamente e mais rápido ainda saindo, meu sexo pulsou. - Caralho! - soltei um gemido alto e puxando a coberta da cama. Ele repetiu sua ação e eu gemi, mas logo sessou quando senti sua língua saindo de novo. Ele faz tão rápido, é bom, e sei que ele quer que eu tenha apenas o gostinho do quanto é bom. Senti uma chupada forte em meu clítoris e seu dedo me penetrando de uma vez só, arqueei minhas costas gemendo alto. Não posso gemer assim, alguém pode ouvir. Começou com sua combinação de movimentos da língua com o dedo, porra, ele é bom demais no que faz, sabe como me deixar a beira de um orgasmo como agora. É tão intensa sua combinação, ele chupa com tanta vontade, mete o dedo tão rápido. Não dá, eu não aguento por muito tempo, sei que meu corpo é sensível e ele o explora da melhor maneira possível. Está chegando e ele não para nem por um segundo, quer realmente que eu exploda. Senti um tremor tomar conta de todo o meu corpo e em seguida me derramei pra ele em um gemido alto. Que intenso, que gostoso. Só consigo pensar isso. Abri meus olhos e o olhei, logo seu rosto ficou na altura do meu, Chupou seu dedo que até pouco tempo estava dentro de mim e sorriu ao tirá-lo da boca, soltei um gemido baixinho.
- Chupa. - pediu e eu segurei sua mão, começando a chupar seu dedo do meio, chupando e o olhando, chupando e imaginando seu pau. Fiz os mesmo movimentos que fiz no oral, ele logo ficou com a boca entreaberta. - Thaila... - sussurrou rouco e eu sorri mordendo a pontinha do seu dedo. - Vou precisar usar camisinha? - sussurou e eu parei de lhe chupar, agora vai ser ele dentro de mim.
- Não fui na ginecologista. - falei em um fio de voz.
- Cê disse que ia.
- Não tive tempo, mas você goza fora.
- Eu quero gozar dentro.
- Então usa camisinha. - ele bufou e levantou indo até seu guarda-roupa, fiquei esperando sua volta, o que não demorou muito. Antes de voltar pra cama, tirou sua cueca e eu vi sua cabecinha vermelha, que vontade de chupá-lo de novo. Mas sei que nem ele, nem eu aguentamos mais preliminares. Colocou a camisinha e deitou-se em cima de mim, apoiando seu peso nos braços. Olhando em meus olhos ele entrou com força e eu gemi ao sentir a sensação deliciosa de ser preenchida, ele gemeu também e encostou sua testa na minha começando a se movimentar.
- Eu amo você. - disse de olhos fechados passando toda a sinceridade do mundo e agora eu tenho certeza, eu também sinto amor por ele. É, eu estou amando.
- Eu também te amo. - ele me olhou surpreso sem parar de se movimentar. Sorriu e disse:
- Repete aqui no meu ouvido. - disse com sua voz rouca e então fiz o que ele pediu.
- Eu amo você, meu amor. - nos olhamos sorrindo e ele deu uma estocada funda, me fazendo gemer. Aumentou a velocidade e me beijou. Só paramos quando ambos gozaram.
OIIIIIIIIIII, LINDAS! Capítulo quente misturado com fofura. Ela disse " eu te amo" Vamos comemorar? AAAAAAAAAAAAAH, Gostaram do hot?
Comentários respondidooooos!
Bjs, Jéssica.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
" Gentileza da sogra. " cap 74
Chegamos ao lado do palco um pouco depois de Wesley iniciar o show. Ficaram alguns empresários de Fortaleza próximos da gente, assim como blogueiras conhecidas na cidade. Uma que é bastante amiga de Thyane curtiu todo o show conosco, é uma grande fã do Wesley também. Cantamos e rimos, foi tudo bastante divertido. Fizemos pose para o fotografo do Wesley e Thyane também lhe de o seu celular para que ele batesse foto nossa. Tudo ocorreu tranquilamente, nenhum homem tentou algo comigo, nada passou de olhares, olhares que todas as mulheres recebem aonde vão.
Descemos para o camarim quando ele já estava se despedindo do público, Thyane se despediu de sua amiga e eu também, ela é bem divertida e eu ainda não a conhecia pessoalmente.
- Ela é bem legal né?! - falei com Thyane já no corredor dos camarins.
- Sim, um amor de pessoa! Vou postar essa foto nossa. - me mostrou a foto em seu celular.
- Tá. Já eu preciso pegar minha mala no camarim e ir ver meu amor. - sorri e ela fez uma carinha fofa, fazendo gestos com as mãos como quem quer me apertar. Entramos no camarim do meu amigo e eu me olhei rapidamente no espelho, é, vou com esse coque mesmo.
- Você vai chegar lá já quase amanhecendo né?! - ela disse sentada no sofá, mexendo no celular.
- É, mas eu posso dormir um pouco e depois vamos pra Vitória.
- Amo aquela cidade!
- Eu nunca fui. - ri de leve e me aproximei da minha mala.
- Você vai gostar, Thai. Olha, postei. - me mostrou o celular e eu me aproximei dela já carregando minha mala para ler a legenda:
- Estamos acabadinhas. - ela concordou e nós rimos, essa foto já foi quase no fim do show, nós já havíamos dançado, curtido. Wesley entrou enxugando o suor, logo em seguida Odete apareceu, ela ficou no camarote com umas amigas.
- Já vai, gostosa? - perguntou com sua voz afeminada.
- Já, vou ver o Luan.
- Vou te confessar, vocês são meu shipper depois deles aqui. - sorri e Wesley me abraçou de lado.
- Não quer ir de van com a gente até o aeroporto? - ele perguntou.
- Vocês ainda vão demorar, não posso perder o voo.
- Você quem sabe, frescurenta. - beijou meus cabelos.
- Vou chamar um uber mesmo, mas obrigada. Eu amei a noite e o show.
- Só insistindo bastante pra te convencer. - ele me repreendeu.
- Eu estou mais sem tempo que nunca. - fiz careta.
- O namoro tem dedo nisso né?! - disse bem humorado.
- Tem, eu quero dar o máximo de atenção a ele e ele tenta fazer o mesmo, estamos nos esforçando.
- Vocês dão certo demais, quando o sentimento é verdadeiro tudo se torna pequeno. - sorri ao ouvir sua palavras.
- É, mas cê tem quer muita paciência com as piriguetes. - Thyane fez cara de nojo e eu gargalhei.
- Eu acho que consigo lidar com isso. - Odete gargalhou.
- Não sabe de nada mesmo, deixa, com o tempo você vai passar por cada situação. Mas o boy é seu, o resto que se dane. - esticou o braço e sua mão foi de encontro com a minha, batendo uma na outra.
- Tenho que ir agora. - falei sorrindo. - Amo vocês. - abracei normalmente meu amigo, sem seguida Odete e logo depois Thyane.
- Beijo, amiga. - Odete disse soltando beijo de longe.
- Vai com Deus. - Wesley disse. - Manda um abraço pro boi. - assenti já me afastando indo em direção a porta.
- Não demora a aparecer. - Thyane disse cheia de razão.
- Logo eu vejo vocês de novo. Mais uma vez obrigada pela noite! - soltei beijo e abri a porta, chamando um uber em seguida, não demorou muito e eu já me encontro no aeroporto. Respirei fundo sentindo uma felicidade tão gostosa! Vou ver aquela pessoa gostosa. Acho que não vou ter tempo de ver minha família, então é melhor que ninguém saiba que estarei em São Paulo por enquanto, caso contrário meu pai vai ficar todo chateado, dizendo que estou mudando por conta do Luan. Ouvi a ultima chamada do meu voo e então me apressei, nossa, pensei que tinha mais um tempinho de espera. Entrei no avião que não demorou muito a decolar. Tô chegando, bebê.
(...)
Quando o avião pousou em São Paulo, percebi que ainda está escuro. Depois de descer olhei as horas no celular, ainda são 4;30 da manhã. Está fazendo frio, mas nada insuportável. Depois de pegar minha mala, fui até a saída do aeroporto e falei com um dos vários motoristas de táxi.
- Uma corrida para o condomínio Alphaville. - sorri.
- Claro. - o motorista abriu o porta mala e guardou minha bagagem. Abriu em seguida e porta pra mim.
- Obrigada. - entrei e quando peguei o celular para ligar pro Luan, vi um número de São Paulo aparecer na tela, franzi a testa e atendi. - Oi?
- Thaila? Sou eu, a Marizete! Tomei a liberdade de pegar seu número com a Bubu, espero que não tenha problema.
- Oi, Mari! Claro que não, tudo bem. - sorri, que surpresa.
- O Luan me disse ontem a noite que você vem, disse a previsão de hora e como já passam das quatro, eu liguei pra saber se você já desembarcou.
- Já sim, eu ia ligar pra ele agora. - ri de leve,
- Eu já acordei e preparei um cafézinho, quando chegar aqui você pode subir de surpresa, ele tá no décimo sono e sei que vai gostar muito. - Sorri incrédula com tamanha gentileza.
- Quanta boa vontade, Mari! Podemos fazer assim, eu tô morrendo de saudade do seu filho.
- Aonde você tá?
- No táxi, acho que em menos de meia hora estou chegando, esse horário não tem muito trânsito.
- Vou deixar sua entrada liberada. é só dizer que é pra casa dos Santana.
- Tudo bem. Não precisava se incomodar e acordar tão cedo assim.
- Não foi incomodo, sei que ele vai gostar. - pude perceber que ela está sorrindo assim como eu.
- Obrigada viu?!
- Não tem o que agradecer, vem logo, tem um bolinho de batata doce te esperando também.
- Tô com fome mesmo, - rimos de leve. - Até daqui a pouco.
- Até, beijo!
- Outro. - desliguei incapaz de tirar o sorriso dos lábios, que sogra é essa? Ela parece me adorar e é adorável também. Ele nem imagina que eu vou chegar do nada em seu quarto. Fui o caminho todo olhando as ruas e cada detalhe, mas com o pensamento nele. Não vejo a hora de sentir aquele cheirinho gostoso e senti seu corpo, ver aquele olhar pra mim. Ele me fez falta nesses poucos dias longe.
(...)
Ao chegar em frente ao condomínio, logo pediram identificação.
- Casa dos Santana, Marizete Santana liberou minha entrada. - o cara falou em uma espécie de rádio em códigos e em seguida recebeu uma resposta que eu não entendi muito bem.
- Pode entrar. - disse com sua postura séria, logo o taxista entrou e não demorou muito para chegarmos em frente a casa onde meu bebê mora.
- 60 reais, moça. - o motorista disse o valor que tenho que pagar, antes mesmo de eu sair do carro vi a porta abrir e Mari aparecer. Procurei o dinheiro em minha carteira e em seguida paguei.
- Obrigada. - saí do carro e ele desceu também para retirar minha mala, sorri para minha sogra recebendo seu sorriso acolhedor de volta. Recebi minha mala e em seguida o taxista foi embora, me aproximei de Marizete e logo nos abraçamos.
- Tudo bem? - perguntou.
- Sim e com você?
- Tudo ótimo, vem entra. Tá fazendo frio aqui fora. - desfez o abraço e logo entramos. - Fez boa viagem?
- Graças a Deus. - sorri sem saber onde deixar minha mala.
- Pode deixar a bagagem aí, quando o Luan acordar ele leva. É pesado você subir com isso. - fiz o que ela disse e então seguimos para a cozinha. - Olha aqui o cafézinho e o bolo!
- Mari, posso ser sincera? - falei segurando o sorriso e ela assentiu sem entender. - Eu amei muito sua gentileza, mas tudo que eu quero agora é ver ele. Até a fome passou. - ri de leve e ela soltou uma risada.
- Eu sei bem como é isso, vai lá, você lembra aonde é né?!
- Lembro, mas óh, eu desço pra comer com você, vou só dar um beijinho.
- Desce nada. - riu me fazendo sorrir.
- Vou lá. - ela assentiu toda animadinha e eu segui para as escadas na sala, sei que o que fiz não foi educado e sei também que ela poderia não compreender, mas depois eu sento e converso como se deve. Subi as escadas em passos largos e sorri ao chegar no corredor e ver a porta do seu quarto. Mordi meu lábio inferior e tentei abrir a porta, por sorte, ou dedo da Marizete a porta está aberta. O quarto todo escuro e o ar ligado, o ambiente está bem geladinho. Assim que meus olhos se adaptaram a pouco iluminação eu pude vê-lo. Só um pouquinho do rosto descoberto, os cabelos assanhados e um sono bem pesado, Estou zerando a vida de novo, sempre vou zerar quando eu ver ele assim igualzinho a um anjo, relaxado, lindo! Tão lindo! Fechei a porta e em passos lentos me aproximei com todo o cuidado pra não fazer barulho. Ele vai ficar tão surpreso!
Tombei vocês parando nessa parte né?! Eu sei. hahaha, essa Marizete é um amor né?! Quem não sonha com uma dessas? Acho que alguém vai ficar todo felizinho quando acordar. Thaila toda apaixonada virando a noite pra ficar mais tempo com o " bebê" dela. Gostaram???
Bjs, Jéssica.
Descemos para o camarim quando ele já estava se despedindo do público, Thyane se despediu de sua amiga e eu também, ela é bem divertida e eu ainda não a conhecia pessoalmente.
- Ela é bem legal né?! - falei com Thyane já no corredor dos camarins.
- Sim, um amor de pessoa! Vou postar essa foto nossa. - me mostrou a foto em seu celular.
- Tá. Já eu preciso pegar minha mala no camarim e ir ver meu amor. - sorri e ela fez uma carinha fofa, fazendo gestos com as mãos como quem quer me apertar. Entramos no camarim do meu amigo e eu me olhei rapidamente no espelho, é, vou com esse coque mesmo.
- Você vai chegar lá já quase amanhecendo né?! - ela disse sentada no sofá, mexendo no celular.
- É, mas eu posso dormir um pouco e depois vamos pra Vitória.
- Amo aquela cidade!
- Eu nunca fui. - ri de leve e me aproximei da minha mala.
- Você vai gostar, Thai. Olha, postei. - me mostrou o celular e eu me aproximei dela já carregando minha mala para ler a legenda:
" Com minhas lindaaas! "
- Já vai, gostosa? - perguntou com sua voz afeminada.
- Já, vou ver o Luan.
- Vou te confessar, vocês são meu shipper depois deles aqui. - sorri e Wesley me abraçou de lado.
- Não quer ir de van com a gente até o aeroporto? - ele perguntou.
- Vocês ainda vão demorar, não posso perder o voo.
- Você quem sabe, frescurenta. - beijou meus cabelos.
- Vou chamar um uber mesmo, mas obrigada. Eu amei a noite e o show.
- Só insistindo bastante pra te convencer. - ele me repreendeu.
- Eu estou mais sem tempo que nunca. - fiz careta.
- O namoro tem dedo nisso né?! - disse bem humorado.
- Tem, eu quero dar o máximo de atenção a ele e ele tenta fazer o mesmo, estamos nos esforçando.
- Vocês dão certo demais, quando o sentimento é verdadeiro tudo se torna pequeno. - sorri ao ouvir sua palavras.
- É, mas cê tem quer muita paciência com as piriguetes. - Thyane fez cara de nojo e eu gargalhei.
- Eu acho que consigo lidar com isso. - Odete gargalhou.
- Não sabe de nada mesmo, deixa, com o tempo você vai passar por cada situação. Mas o boy é seu, o resto que se dane. - esticou o braço e sua mão foi de encontro com a minha, batendo uma na outra.
- Tenho que ir agora. - falei sorrindo. - Amo vocês. - abracei normalmente meu amigo, sem seguida Odete e logo depois Thyane.
- Beijo, amiga. - Odete disse soltando beijo de longe.
- Vai com Deus. - Wesley disse. - Manda um abraço pro boi. - assenti já me afastando indo em direção a porta.
- Não demora a aparecer. - Thyane disse cheia de razão.
- Logo eu vejo vocês de novo. Mais uma vez obrigada pela noite! - soltei beijo e abri a porta, chamando um uber em seguida, não demorou muito e eu já me encontro no aeroporto. Respirei fundo sentindo uma felicidade tão gostosa! Vou ver aquela pessoa gostosa. Acho que não vou ter tempo de ver minha família, então é melhor que ninguém saiba que estarei em São Paulo por enquanto, caso contrário meu pai vai ficar todo chateado, dizendo que estou mudando por conta do Luan. Ouvi a ultima chamada do meu voo e então me apressei, nossa, pensei que tinha mais um tempinho de espera. Entrei no avião que não demorou muito a decolar. Tô chegando, bebê.
(...)
Quando o avião pousou em São Paulo, percebi que ainda está escuro. Depois de descer olhei as horas no celular, ainda são 4;30 da manhã. Está fazendo frio, mas nada insuportável. Depois de pegar minha mala, fui até a saída do aeroporto e falei com um dos vários motoristas de táxi.
- Uma corrida para o condomínio Alphaville. - sorri.
- Claro. - o motorista abriu o porta mala e guardou minha bagagem. Abriu em seguida e porta pra mim.
- Obrigada. - entrei e quando peguei o celular para ligar pro Luan, vi um número de São Paulo aparecer na tela, franzi a testa e atendi. - Oi?
- Thaila? Sou eu, a Marizete! Tomei a liberdade de pegar seu número com a Bubu, espero que não tenha problema.
- Oi, Mari! Claro que não, tudo bem. - sorri, que surpresa.
- O Luan me disse ontem a noite que você vem, disse a previsão de hora e como já passam das quatro, eu liguei pra saber se você já desembarcou.
- Já sim, eu ia ligar pra ele agora. - ri de leve,
- Eu já acordei e preparei um cafézinho, quando chegar aqui você pode subir de surpresa, ele tá no décimo sono e sei que vai gostar muito. - Sorri incrédula com tamanha gentileza.
- Quanta boa vontade, Mari! Podemos fazer assim, eu tô morrendo de saudade do seu filho.
- Aonde você tá?
- No táxi, acho que em menos de meia hora estou chegando, esse horário não tem muito trânsito.
- Vou deixar sua entrada liberada. é só dizer que é pra casa dos Santana.
- Tudo bem. Não precisava se incomodar e acordar tão cedo assim.
- Não foi incomodo, sei que ele vai gostar. - pude perceber que ela está sorrindo assim como eu.
- Obrigada viu?!
- Não tem o que agradecer, vem logo, tem um bolinho de batata doce te esperando também.
- Tô com fome mesmo, - rimos de leve. - Até daqui a pouco.
- Até, beijo!
- Outro. - desliguei incapaz de tirar o sorriso dos lábios, que sogra é essa? Ela parece me adorar e é adorável também. Ele nem imagina que eu vou chegar do nada em seu quarto. Fui o caminho todo olhando as ruas e cada detalhe, mas com o pensamento nele. Não vejo a hora de sentir aquele cheirinho gostoso e senti seu corpo, ver aquele olhar pra mim. Ele me fez falta nesses poucos dias longe.
(...)
Ao chegar em frente ao condomínio, logo pediram identificação.
- Casa dos Santana, Marizete Santana liberou minha entrada. - o cara falou em uma espécie de rádio em códigos e em seguida recebeu uma resposta que eu não entendi muito bem.
- Pode entrar. - disse com sua postura séria, logo o taxista entrou e não demorou muito para chegarmos em frente a casa onde meu bebê mora.
- 60 reais, moça. - o motorista disse o valor que tenho que pagar, antes mesmo de eu sair do carro vi a porta abrir e Mari aparecer. Procurei o dinheiro em minha carteira e em seguida paguei.
- Obrigada. - saí do carro e ele desceu também para retirar minha mala, sorri para minha sogra recebendo seu sorriso acolhedor de volta. Recebi minha mala e em seguida o taxista foi embora, me aproximei de Marizete e logo nos abraçamos.
- Tudo bem? - perguntou.
- Sim e com você?
- Tudo ótimo, vem entra. Tá fazendo frio aqui fora. - desfez o abraço e logo entramos. - Fez boa viagem?
- Graças a Deus. - sorri sem saber onde deixar minha mala.
- Pode deixar a bagagem aí, quando o Luan acordar ele leva. É pesado você subir com isso. - fiz o que ela disse e então seguimos para a cozinha. - Olha aqui o cafézinho e o bolo!
- Mari, posso ser sincera? - falei segurando o sorriso e ela assentiu sem entender. - Eu amei muito sua gentileza, mas tudo que eu quero agora é ver ele. Até a fome passou. - ri de leve e ela soltou uma risada.
- Eu sei bem como é isso, vai lá, você lembra aonde é né?!
- Lembro, mas óh, eu desço pra comer com você, vou só dar um beijinho.
- Desce nada. - riu me fazendo sorrir.
- Vou lá. - ela assentiu toda animadinha e eu segui para as escadas na sala, sei que o que fiz não foi educado e sei também que ela poderia não compreender, mas depois eu sento e converso como se deve. Subi as escadas em passos largos e sorri ao chegar no corredor e ver a porta do seu quarto. Mordi meu lábio inferior e tentei abrir a porta, por sorte, ou dedo da Marizete a porta está aberta. O quarto todo escuro e o ar ligado, o ambiente está bem geladinho. Assim que meus olhos se adaptaram a pouco iluminação eu pude vê-lo. Só um pouquinho do rosto descoberto, os cabelos assanhados e um sono bem pesado, Estou zerando a vida de novo, sempre vou zerar quando eu ver ele assim igualzinho a um anjo, relaxado, lindo! Tão lindo! Fechei a porta e em passos lentos me aproximei com todo o cuidado pra não fazer barulho. Ele vai ficar tão surpreso!
Tombei vocês parando nessa parte né?! Eu sei. hahaha, essa Marizete é um amor né?! Quem não sonha com uma dessas? Acho que alguém vai ficar todo felizinho quando acordar. Thaila toda apaixonada virando a noite pra ficar mais tempo com o " bebê" dela. Gostaram???
Bjs, Jéssica.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
" Inquietação" Cap 73
Thaila me ligou no fim da tarde e nós conversamos sobre a ideia da Bruna, ela disse que topou e só depende de mim, de quando eu tiver folga. Falamos sobre outros assunto e quando encerramos a ligação já havia se passado quase uma hora, mais precisamente 40 minutos. Quando o assunto é agradável, quando a pessoa é agradável nem vejo o tempo passar.
Fiz meu show e já depois da meia noite voltei para casa com meu pai, encontrei Breno em minha casa com a Bruna, encontrei também Caio, Paiva e Dani.
- Oi, oi, oi. - sorri me sentindo exausto e eles me responderam, minha mãe surgiu da cozinha e eu sentei na poltrona, meu pai em outra.
- Fez bom show, parceiro? - Caio perguntou.
- Fiz sim. - sorri. - Cê disse que não ia por conta da faculdade e ainda tá acordada com esse boi.- falei com Bruna.
- Acabou juntando todo mundo e eu me empolguei, perdi o sono. - riu de leve.
- E você Dani, só segurando vela? - brinquei, pois sei que vez ou outra Caio e Paiva se pegam.
- Hoje não. - Paiva respondeu por ela fazendo charme. Caio soltou uma risada maliciosa e meus pais riram.
- Vem comer, meu bem. - minha mãe me chamou.
- Eu vou mesmo, até porque estou com uma baita fome. - passei a mão na barriga por cima da camiseta. - Cês querem?
- De novo? - Breno disse bem humorado e nós rimos. Comi na companhia da minha mãe, que fez questão de ficar sentada ao meu lado, me ouvindo falar sobre o show, como foi as viagens e tudo que inclui minha vida profissional, conversamos mais detalhadamente sobre Thaila e da minha decisão de namorar com ela. Xumba pediu pra eu cuidar bem dela, e disse ainda que ficou feliz de me ver seguindo a vida, afinal só assumi Jade e desde então não namorei sério com ninguém, mas agora mudou.
Voltamos para a sala depois de uns minutos e eu fiquei na companhia dos amigos por mais alguns minutos, até que Breno e Caio se despediram e as meninas acabaram indo embora também. Depois de receber o abraço da minha mãe e desejar boa noite para minha família eu subi para meu quarto e demorei a dormir, decidi entrar no twitter de surpresa para ficar um pouco com minhas fãs, elas me divertem e também é bom que não culpem meu recente namoro ao dizerem que estou mais afastado, sei que nesses momentos elas querem mais atenção. Fui dormir já pela madrugada com o barulho de chuva do meu celular.
(...)
Acordei com meu celular tocando, com o sono pesado eu deixei tocar até que parou, porém logo voltou a tocar novamente. Porra! Atendi sem nem olhar o nome da criatura que está me ligando agora.
- Hum. - falei ainda de olhos fechados.
- Te acordei né?! - imediatamente abri os olhos ao ouvir sua voz de menina e um sorrisinho brotou em meus lábios.
- Não tem problema, gatinha.
- É que eu liguei pra te dar uma noticia ótima!
- Então fala uai.
- Eu vou ter o fim de semana livre pra ficar com você.
- Noticia boa mesmo! - falei sorrindo. Vamos estar juntos!
- Tô saindo da faculdade agora e quando eu chegar em casa vou procurar as passagens.
- Tudo bem. É pra cidade Vitória, Espirito Santo.
- Tá bom. - sorri ao perceber que ela nem se incomodou com a distância da sua casa.
- Tenta achar pra hoje, cê podia vir aqui pra São Paulo e a gente dormia aqui, amanhã nós iriamos no jatinho.
- Hoje não dá, eu tenho um show do Wesley pra ir mais tarde. - meu sorriso sumiu.
- E quando cê ia me falar?
- Ainda nessa ligação. - disse bem humorada.
- E desde de quando você decidiu que vai?
- Ontem a noite.
- Depois de falar comigo?
- Sim, ele e a Thyane insistiram bastante. Acabou o questionamento? - fiquei calado sem gostar nenhum pouco do que acabei de saber.
- Uhum. - foi o que eu consegui responder, mesmo morrendo de vontade de perguntar sobre outros detalhes.
- Amor, não fica com ciúmes. - ah não! Me chamando de amor pela primeira vez logo quando estou bravo.
- Você me chamou de amor. - afirmei segurando um sorriso bobo.
- Chamei. - riu de leve. - Posso tentar achar uma passagem pra São Paulo na madrugada, posso ir direto do show.
- Você tem mesmo que ir ao show?
- Tenho. - suspirei e passei a mão por meus cabelos, não gosto de me sentir assim, alias, nunca fui tão inseguro. Com ela é diferente, não quero que ninguém possa conhecê-la melhor, meu medo é esse. Com essas saídas ela pode conhecer gente nova e os caras ficarem apaixonados assim como eu. Ela é tão encantadora! - E ai, compro pra Vitória ou São Paulo?
- Eu vou comprar.
- Não, vamos parar de palhaçada.
- Você já pagou pra ir me ver na segunda.
- Eu precisava me resolver com você e nós sabemos disso. Eu pago dessa vez e no próximo fim de semana que a gente se encontrar você paga. Podemos revezar.
- Tudo bem. - falei mesmo contra vontade.
- São Paulo ou Vitória?
- Se conseguir achar pra madrugada, São Paulo, se conseguir achar só pra amanhã compra logo pra Vitória.
- Tá.
- Cuidado nesse show tá?
- Eu vou está na companhia de uma mulher casada, fica tranquilo.
- Eu confio em você, tenho medo desses caras muito assanhados.
- Se confia em mim nem se preocupa com eles, eu sei dizer não e você sabe muito bem disso. - lembrou do fora que me deu.
- Beleza, tá bom. - soltei um suspiro sem conseguir ficar completamente tranquilo. - Amo você.
- Mais tarde eu tô com você, cruza os dedos pra isso acontecer. - sorri e percebi que ela nunca responde os meus " eu te amo", mas não vou pressionar, cada um com seu tempo.
- Tudo bem, já vou cruzar os dedos das mãos e os pés também. - soltou sua risada linda e eu acabei rindo de leve ao ouvir seu som.
- Beijo, seu lindo!
- Beijo. - desliguei sorrindo, apesar de sentir uma inquietação dentro de mim por conta desse show. Decidi levantar e fazer minhas higienes matinais, na verdade já são quase 13:00 horas da tarde. Desci, comi algo e mais a tarde Douglas e Marquinhos vieram me visitar, o que rendeu muita música e também conversas sobre vários assuntos, eles também gostaram de saber do namoro.
(...)
O dia se passou rapidamente em companhias agradáveis, e eu até esqueci do show onde Thaila vai, mas foi só meu celular tocar que me recordei e a inquietação dentro de mim se iniciou novamente.
- Oi, amor. - falei ao atender, pouco antes de entrar no banheiro para tomar banho.
- Oi, bebê. Eu consegui as passagens pra essa madrugada, vou sair daqui as duas da manhã e chego aí umas quatro horas.
- Tudo bem, eu vou te buscar no aeroporto.
- Não, é muito cedo. Eu posso pegar um táxi.
- Quando você vai concordar com algo que eu dizer?
- Vamos combinar assim, amor. - disse com uma voz dengosa.
- Tá, tá bom. - suspirei me rendendo mais uma vez.
- Daqui a pouco eu tô com você. - disse tão doce.
- Tô te esperando.
- Beijo na boca.
- Outro na sua. - desligou, mas antes eu pude ouvir sua risadinha. Entrei no banheiro com meu coração o tempo todo repetindo que eu deveria ter perguntado sobre o show, que horas ela vai, se será somente ela e Thyane, se vão ficar ao lado do palco, ou vão para o camarote. Suspirei pesado e liguei o chuveiro. É melhor quando ela chegar, pergunto o que eu quiser, não quero que haja aborrecimentos entre nós antes de ela vir.
|| Thaila narrando||
Depois de conversar com Luan eu fui procurar uma roupa para ir ao show e que também sirva para viajar. Decidi usar um macaquinho, uma das várias roupas que ainda estão com etiqueta. Em seguida comecei a arrumar minha mala, tudo que será necessário para esses dias ao lado dele. Sei que não ficou feliz com minha ida ao show do Wesley, é muito ciumento! Acho que com o tempo ele vai se sentir mais seguro e vai ter mais confiança no nosso relacionamento. O cara já se tornou inesquecível pra mim, já me deixou completamente apaixonada e fica com ciumes bobo. Acabei sorrindo sozinha, realmente não sabe o quanto é especial. Passei longos minutos decidindo quais peças de roupa levar, acessórios, sapatos, tudo! Esses poucos dias longe dele pareceram uma eternidade.
Parece que vai ter encontro do casaaal no próximo capítulo! E esse show? Luan tá inquieto, será que vai correr tudo bem? Gostaram?
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica
Fiz meu show e já depois da meia noite voltei para casa com meu pai, encontrei Breno em minha casa com a Bruna, encontrei também Caio, Paiva e Dani.
- Oi, oi, oi. - sorri me sentindo exausto e eles me responderam, minha mãe surgiu da cozinha e eu sentei na poltrona, meu pai em outra.
- Fez bom show, parceiro? - Caio perguntou.
- Fiz sim. - sorri. - Cê disse que não ia por conta da faculdade e ainda tá acordada com esse boi.- falei com Bruna.
- Acabou juntando todo mundo e eu me empolguei, perdi o sono. - riu de leve.
- E você Dani, só segurando vela? - brinquei, pois sei que vez ou outra Caio e Paiva se pegam.
- Hoje não. - Paiva respondeu por ela fazendo charme. Caio soltou uma risada maliciosa e meus pais riram.
- Vem comer, meu bem. - minha mãe me chamou.
- Eu vou mesmo, até porque estou com uma baita fome. - passei a mão na barriga por cima da camiseta. - Cês querem?
- De novo? - Breno disse bem humorado e nós rimos. Comi na companhia da minha mãe, que fez questão de ficar sentada ao meu lado, me ouvindo falar sobre o show, como foi as viagens e tudo que inclui minha vida profissional, conversamos mais detalhadamente sobre Thaila e da minha decisão de namorar com ela. Xumba pediu pra eu cuidar bem dela, e disse ainda que ficou feliz de me ver seguindo a vida, afinal só assumi Jade e desde então não namorei sério com ninguém, mas agora mudou.
Voltamos para a sala depois de uns minutos e eu fiquei na companhia dos amigos por mais alguns minutos, até que Breno e Caio se despediram e as meninas acabaram indo embora também. Depois de receber o abraço da minha mãe e desejar boa noite para minha família eu subi para meu quarto e demorei a dormir, decidi entrar no twitter de surpresa para ficar um pouco com minhas fãs, elas me divertem e também é bom que não culpem meu recente namoro ao dizerem que estou mais afastado, sei que nesses momentos elas querem mais atenção. Fui dormir já pela madrugada com o barulho de chuva do meu celular.
(...)
Acordei com meu celular tocando, com o sono pesado eu deixei tocar até que parou, porém logo voltou a tocar novamente. Porra! Atendi sem nem olhar o nome da criatura que está me ligando agora.
- Hum. - falei ainda de olhos fechados.
- Te acordei né?! - imediatamente abri os olhos ao ouvir sua voz de menina e um sorrisinho brotou em meus lábios.
- Não tem problema, gatinha.
- É que eu liguei pra te dar uma noticia ótima!
- Então fala uai.
- Eu vou ter o fim de semana livre pra ficar com você.
- Noticia boa mesmo! - falei sorrindo. Vamos estar juntos!
- Tô saindo da faculdade agora e quando eu chegar em casa vou procurar as passagens.
- Tudo bem. É pra cidade Vitória, Espirito Santo.
- Tá bom. - sorri ao perceber que ela nem se incomodou com a distância da sua casa.
- Tenta achar pra hoje, cê podia vir aqui pra São Paulo e a gente dormia aqui, amanhã nós iriamos no jatinho.
- Hoje não dá, eu tenho um show do Wesley pra ir mais tarde. - meu sorriso sumiu.
- E quando cê ia me falar?
- Ainda nessa ligação. - disse bem humorada.
- E desde de quando você decidiu que vai?
- Ontem a noite.
- Depois de falar comigo?
- Sim, ele e a Thyane insistiram bastante. Acabou o questionamento? - fiquei calado sem gostar nenhum pouco do que acabei de saber.
- Uhum. - foi o que eu consegui responder, mesmo morrendo de vontade de perguntar sobre outros detalhes.
- Amor, não fica com ciúmes. - ah não! Me chamando de amor pela primeira vez logo quando estou bravo.
- Você me chamou de amor. - afirmei segurando um sorriso bobo.
- Chamei. - riu de leve. - Posso tentar achar uma passagem pra São Paulo na madrugada, posso ir direto do show.
- Você tem mesmo que ir ao show?
- Tenho. - suspirei e passei a mão por meus cabelos, não gosto de me sentir assim, alias, nunca fui tão inseguro. Com ela é diferente, não quero que ninguém possa conhecê-la melhor, meu medo é esse. Com essas saídas ela pode conhecer gente nova e os caras ficarem apaixonados assim como eu. Ela é tão encantadora! - E ai, compro pra Vitória ou São Paulo?
- Eu vou comprar.
- Não, vamos parar de palhaçada.
- Você já pagou pra ir me ver na segunda.
- Eu precisava me resolver com você e nós sabemos disso. Eu pago dessa vez e no próximo fim de semana que a gente se encontrar você paga. Podemos revezar.
- Tudo bem. - falei mesmo contra vontade.
- São Paulo ou Vitória?
- Se conseguir achar pra madrugada, São Paulo, se conseguir achar só pra amanhã compra logo pra Vitória.
- Tá.
- Cuidado nesse show tá?
- Eu vou está na companhia de uma mulher casada, fica tranquilo.
- Eu confio em você, tenho medo desses caras muito assanhados.
- Se confia em mim nem se preocupa com eles, eu sei dizer não e você sabe muito bem disso. - lembrou do fora que me deu.
- Beleza, tá bom. - soltei um suspiro sem conseguir ficar completamente tranquilo. - Amo você.
- Mais tarde eu tô com você, cruza os dedos pra isso acontecer. - sorri e percebi que ela nunca responde os meus " eu te amo", mas não vou pressionar, cada um com seu tempo.
- Tudo bem, já vou cruzar os dedos das mãos e os pés também. - soltou sua risada linda e eu acabei rindo de leve ao ouvir seu som.
- Beijo, seu lindo!
- Beijo. - desliguei sorrindo, apesar de sentir uma inquietação dentro de mim por conta desse show. Decidi levantar e fazer minhas higienes matinais, na verdade já são quase 13:00 horas da tarde. Desci, comi algo e mais a tarde Douglas e Marquinhos vieram me visitar, o que rendeu muita música e também conversas sobre vários assuntos, eles também gostaram de saber do namoro.
(...)
O dia se passou rapidamente em companhias agradáveis, e eu até esqueci do show onde Thaila vai, mas foi só meu celular tocar que me recordei e a inquietação dentro de mim se iniciou novamente.
- Oi, amor. - falei ao atender, pouco antes de entrar no banheiro para tomar banho.
- Oi, bebê. Eu consegui as passagens pra essa madrugada, vou sair daqui as duas da manhã e chego aí umas quatro horas.
- Tudo bem, eu vou te buscar no aeroporto.
- Não, é muito cedo. Eu posso pegar um táxi.
- Quando você vai concordar com algo que eu dizer?
- Vamos combinar assim, amor. - disse com uma voz dengosa.
- Tá, tá bom. - suspirei me rendendo mais uma vez.
- Daqui a pouco eu tô com você. - disse tão doce.
- Tô te esperando.
- Beijo na boca.
- Outro na sua. - desligou, mas antes eu pude ouvir sua risadinha. Entrei no banheiro com meu coração o tempo todo repetindo que eu deveria ter perguntado sobre o show, que horas ela vai, se será somente ela e Thyane, se vão ficar ao lado do palco, ou vão para o camarote. Suspirei pesado e liguei o chuveiro. É melhor quando ela chegar, pergunto o que eu quiser, não quero que haja aborrecimentos entre nós antes de ela vir.
|| Thaila narrando||
Depois de conversar com Luan eu fui procurar uma roupa para ir ao show e que também sirva para viajar. Decidi usar um macaquinho, uma das várias roupas que ainda estão com etiqueta. Em seguida comecei a arrumar minha mala, tudo que será necessário para esses dias ao lado dele. Sei que não ficou feliz com minha ida ao show do Wesley, é muito ciumento! Acho que com o tempo ele vai se sentir mais seguro e vai ter mais confiança no nosso relacionamento. O cara já se tornou inesquecível pra mim, já me deixou completamente apaixonada e fica com ciumes bobo. Acabei sorrindo sozinha, realmente não sabe o quanto é especial. Passei longos minutos decidindo quais peças de roupa levar, acessórios, sapatos, tudo! Esses poucos dias longe dele pareceram uma eternidade.
Parece que vai ter encontro do casaaal no próximo capítulo! E esse show? Luan tá inquieto, será que vai correr tudo bem? Gostaram?
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Bjs, Jéssica
domingo, 22 de janeiro de 2017
" Ideias da Bruna. " 72
Depois de mais uma vez ir dormir já quase ao nascer do sol, eu acordei bem tarde e meu primeiro pensamento foi ela. Minha gatinha. Tudo que eu queria, antes mesmo de levantar da cama, era ligar pra ela e ouvir sua voz, porém tenho certeza que está estudando agora. Nossos horários são muito diferentes, o que acaba ficando complicado até mesmo de trocarmos mensagens ou nos falarmos através de ligação. Sorri ao lembrar dos snaps postados ontem por Wesley, Thyane e uma foto que ela mesma postou na sua história do snapchat. Vários fã clubes repostando os vídeos, fotos e prints, me marcando pois ela estava de vela. Saudade daquela pessoa pequenininha! A saudade ainda se torna maior por conta do nosso pouco contato. Levantei e fiz minhas higienes matinais, hoje volto a São Paulo e mais tarde tenho show no interior da cidade.
Depois de sair do banheiro já de cueca, ouvi meu celular tocar, olhei a tela para saber quem é, e me surpreendi ao ver seu nome. Logo atendi com um sorriso no rosto, sentando na ponta da cama.
- Bebê? - disse tão natural, como quem diz meu nome.
- Oi, gatinha.
- Eu dei uma paradinha nos estudos e decidi te ligar.
- E eu adorei viu?! - ela soltou sua risadinha tímida.
- Ainda está no sul?
- Tô, mas mais tarde estou voltando pra São Paulo, tenho show no interior.
- Entendi. Ontem não nos falamos mais, que rotina mais louca! - riu de leve.
- A gente vai se adaptando.
- É, vamos sim.
- Vi os snaps de ontem na casa do Wesley. - falei rindo de leve.
- Cê viu? Foi uma palhaçada só!
- Aquela sua foto com o bolo, enquanto eles estavam de casais é a melhor. - rimos juntos.
- Ficar de vela é muito legal. - ironizou bem humorada.
- Se eu tivesse aí cê ia sua unica preocupação seria beijar minha boca.
- E morder, chupar também. - o que ela disse teve reação direto em meu pau. Porra, ela mexe muito com meu corpo!
- Chupar, amor? Gostei. - falei maliciosamente e ela gargalhou.
- Nossa, ativei sua safadeza.
- Você ativou outras coisas e nem imagina.
- Luan! - exclamou em um tom de repreensão e surpresa, me fazendo rir. Tudo que eu queria era começar meu dia falando com ela e consegui.
- Cê vem ficar comigo nesse fim de semana?
- Até agora eu não tenho nenhum trabalho da faculdade, então por enquanto sim.
- Vou até fazer promessa. - fiz graça e ela riu.
- Bobão.
- Gostosa.
- Adora me deixar sem graça, incrível! - até imagino sua carinha enquanto suas bochechas ficam levemente vermelhas.
- Você que fica sem graça por tudo. - ri de leve.
- Preciso voltar a estudar. - gemi em protesto. - No final da tarde eu vou ter tempo livre pra falar com você novamente.
- Tá bom. - falei um tanto insatisfeito. - Tá com saudade?
- Muita. -sorri.
- Eu vou ter folga amanhã, mas é só um dia, caso fosse mais eu iria te ver,
- Eu entendo, bebê. Creio que no fim de semana estaremos juntos.
- Tá, beijo.
- Outro. - desliguei e senti um vazio, que sensação ruim! Enquanto estava falando com ela tudo parecia completo, mas agora só sinto um vazio, saudade. Suspirei e larguei o celular indo procurar uma roupa. Preciso sentir sua presença física o quanto antes. Ainda bem que amanhã já é sexta feira. Na segunda ela depois da faculdade ela foi pra Belo Horizonte ficar comigo, na terça faltou por ainda estarmos juntos. Já fazem dois dias que não nos vemos, então amanhã ela me dá uma resposta certa. Espero que seja positiva. Fiquei pronto e falei no grupo da minha equipe chamando todos para almoçar, pois sei que todos já fizeram a primeira refeição. Aceitaram prontamente e nos encontramos todos no hall do hotel, Encontrei Cirilo e Arleide ainda em frente ao elevador.
- Depois da minha folga amanhã vou pra qual cidade? - perguntei depois que fizemos os pedidos.
- Vitória. - Lelê respondeu.
- Entendi.
- A Thai vem? - Testa perguntou, eu contei pra ele, He-man e Cirilo como combinamos de ficar nos encontrando.
- Vai me dar uma resposta amanhã.
- Fica um pouco longe pra ela né?! - Lelê disse.
- Fica, mas ultimamente eu estou fazendo muitos shows no sudeste. - fiz careta.
- É, mas lá pra junho tem vários shows´pelo nordeste. - Ela me tranquilizou e eu sorri.
- Tempos de festas juninas; - falei.
- Isso. Aí cê faz umas pintinhas no rosto pra ficar lindo. - Rober falou todo afeminado e nós rimos.
- Depois eu sou o gay. - He-man falou.
(...)
Comemos entre conversas animada e fui informado sobre o horário que voltaremos para São Paulo. Entrei no quarto de arrumei minha mala, peguei um óculos escuro e já estou pronto para ir embora, apesar de ter recebido 30 minutos para deixar tudo pronto. Fiquei na cama trocando mensagens com amigos e família, até que ouvi testa me chamar. Nossa, os minutos passaram correndo!
Ao sairmos do hotel, encontrei fãs bem em frente, parei e desci da van para atender uma por uma, são poucas. Depois de receber o carinho delas, entrei na van novamente e fomos rumo ao aeroporto. Mais uma vez atendi as fãs que estavam a minha espera, desta vez foram muitas e eu não desci da van.
Com cerca de pouco mais de uma hora desembarquei em São Paulo e mais uma vez fãs me esperando, desci da van e atendi todas sem pressa alguma. Depois de atender todas, pude ir para minha casa. Fui recebido por toda minha família, é sempre uma alegria voltar.
- Tudo bem, meu amor? - xumba perguntou com seu jeito carinhoso de sempre.
- Tudo sim e com você? - acariciei seus cabelos.
- Tô bem. - sorriu e me abraçou mais uma vez. - Adorei saber do namoro. Aquela menina é luz! - sorri e desfiz o abraço.
- Cê já me disse isso. - a olhei, ela realmente falou pouco depois que Thaila foi embora de Belo Horizonte através de uma ligação.
- Pessoalmente não, mas olha, toma muito cuidado, eu não quero ser avó agora.
- Pode deixar, xumba. - ri de leve ouvindo a risada do meu pai e da minha irmã.
- Isso serve pra você também, Bubu. - minha mãe disse olhando minha irmã e eu ri.
- Sobrou até pra você, pi. - vi ela rir e revirar os olhos, lhe abracei forte. - Tá tudo bem?
- Tá sim. E você tá com um sorriso lindo!
- Ela tá me fazendo bem.
- Nem precisa me dizer. - desfizemos o abraço e meu pai disse:
- Quer comer?
- Almocei antes de vir, quero mesmo é deitar um pouco.
- Eu vou ao show com você. - ele disse dando um tapinha nas minhas costas, meu pai também me recebeu com um abraço logo que entrei.
- Eu não vou porque tenho faculdade amanhã. - Bubu fez um bico nos lábios.
- E eu vou ficar pra fazer uma comidinha gostosa pra quando você voltar. - sorri agradecido.
- Agora eu vou subindo. falei.
- Pi, eu estava pensando em passar um fim de semana com a Thai. - Minha irmã disse depois que começamos a caminhar rumo a escada.
- Que? - a olhei incrédulo e rindo fraco.
- Pensei que poderíamos ir a Natal, é ao lado de Fortaleza.
- Não, nos fins de semana ela fica comigo. - falei já nos degraus da escada.
- Por conta de um fim de semana cê vai morrer?
- Você fala assim porque vê seu namorado com mais frequência. - chegamos no corredor.
- Eu vou falar com ela. - disse decidida.
- Bruna! - franzi a testa e ela saiu na frente sorrindo, Neguei com a cabeça e entrei no meu quarto. Vejo pouco minha namorado e ainda vem minha irmã querendo roubar o pouco tempo que temos juntas. Thaila não vai negar, eu sei. Sei o quanto gosta da Bruna, sei também que é raro elas se veem e sei também que não vai querer dizer não para a amiga. Tirei minha camiseta e minha touca, logo ouvi alguém batendo na porta.
- Pi! - ela de novo.
- O que cê quer? - fui até a porta e abri.
- Eu pensei melhor e séria legal se fossemos você, Breno ela e eu. Programinha de casais.
- No primeiro fim de semana que e tiver folga vai acontecer um jantar na casa dos pais dela.
- Nossa, pra você ter um fim de semana livre é difícil. Mas eu espero, não vou roubar sua namorada, que vale lembrar que é minha amiga também, de você. - Ri dela e ela soltou sua risada gostosa.
- Tudo bem, combina com ela. - ela assentiu e então eu voltou para seu quarto e eu fechei a porta. Eu vou amar passar um fim de semana em um lugar diferente com Thaila, minha irmã e meu cunhado. Mas isso ainda vai demorar um pouco, antes eu tenho um jantar na casa dos pais dela, tenho que encarar seu Humberto e sei que vai ser tenso.
Bruna apareceu com essa ideia de viagem, mas vale lembrar que antes tem carnaval, jantar com os pais da Thaila...Vários acontecimentos. O que será que aguarda nosso cassal? Muito amor, muitas brigas, um pouco de casa...? Gostaram do capítulo? Sei que estão ansiosas por um encontro dos dois pelo jantar também. Calma tá? HAHA
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Bjs, Jéssica!
Depois de sair do banheiro já de cueca, ouvi meu celular tocar, olhei a tela para saber quem é, e me surpreendi ao ver seu nome. Logo atendi com um sorriso no rosto, sentando na ponta da cama.
- Bebê? - disse tão natural, como quem diz meu nome.
- Oi, gatinha.
- Eu dei uma paradinha nos estudos e decidi te ligar.
- E eu adorei viu?! - ela soltou sua risadinha tímida.
- Ainda está no sul?
- Tô, mas mais tarde estou voltando pra São Paulo, tenho show no interior.
- Entendi. Ontem não nos falamos mais, que rotina mais louca! - riu de leve.
- A gente vai se adaptando.
- É, vamos sim.
- Vi os snaps de ontem na casa do Wesley. - falei rindo de leve.
- Cê viu? Foi uma palhaçada só!
- Aquela sua foto com o bolo, enquanto eles estavam de casais é a melhor. - rimos juntos.
- Ficar de vela é muito legal. - ironizou bem humorada.
- Se eu tivesse aí cê ia sua unica preocupação seria beijar minha boca.
- E morder, chupar também. - o que ela disse teve reação direto em meu pau. Porra, ela mexe muito com meu corpo!
- Chupar, amor? Gostei. - falei maliciosamente e ela gargalhou.
- Nossa, ativei sua safadeza.
- Você ativou outras coisas e nem imagina.
- Luan! - exclamou em um tom de repreensão e surpresa, me fazendo rir. Tudo que eu queria era começar meu dia falando com ela e consegui.
- Cê vem ficar comigo nesse fim de semana?
- Até agora eu não tenho nenhum trabalho da faculdade, então por enquanto sim.
- Vou até fazer promessa. - fiz graça e ela riu.
- Bobão.
- Gostosa.
- Adora me deixar sem graça, incrível! - até imagino sua carinha enquanto suas bochechas ficam levemente vermelhas.
- Você que fica sem graça por tudo. - ri de leve.
- Preciso voltar a estudar. - gemi em protesto. - No final da tarde eu vou ter tempo livre pra falar com você novamente.
- Tá bom. - falei um tanto insatisfeito. - Tá com saudade?
- Muita. -sorri.
- Eu vou ter folga amanhã, mas é só um dia, caso fosse mais eu iria te ver,
- Eu entendo, bebê. Creio que no fim de semana estaremos juntos.
- Tá, beijo.
- Outro. - desliguei e senti um vazio, que sensação ruim! Enquanto estava falando com ela tudo parecia completo, mas agora só sinto um vazio, saudade. Suspirei e larguei o celular indo procurar uma roupa. Preciso sentir sua presença física o quanto antes. Ainda bem que amanhã já é sexta feira. Na segunda ela depois da faculdade ela foi pra Belo Horizonte ficar comigo, na terça faltou por ainda estarmos juntos. Já fazem dois dias que não nos vemos, então amanhã ela me dá uma resposta certa. Espero que seja positiva. Fiquei pronto e falei no grupo da minha equipe chamando todos para almoçar, pois sei que todos já fizeram a primeira refeição. Aceitaram prontamente e nos encontramos todos no hall do hotel, Encontrei Cirilo e Arleide ainda em frente ao elevador.
- Depois da minha folga amanhã vou pra qual cidade? - perguntei depois que fizemos os pedidos.
- Vitória. - Lelê respondeu.
- Entendi.
- A Thai vem? - Testa perguntou, eu contei pra ele, He-man e Cirilo como combinamos de ficar nos encontrando.
- Vai me dar uma resposta amanhã.
- Fica um pouco longe pra ela né?! - Lelê disse.
- Fica, mas ultimamente eu estou fazendo muitos shows no sudeste. - fiz careta.
- É, mas lá pra junho tem vários shows´pelo nordeste. - Ela me tranquilizou e eu sorri.
- Tempos de festas juninas; - falei.
- Isso. Aí cê faz umas pintinhas no rosto pra ficar lindo. - Rober falou todo afeminado e nós rimos.
- Depois eu sou o gay. - He-man falou.
(...)
Comemos entre conversas animada e fui informado sobre o horário que voltaremos para São Paulo. Entrei no quarto de arrumei minha mala, peguei um óculos escuro e já estou pronto para ir embora, apesar de ter recebido 30 minutos para deixar tudo pronto. Fiquei na cama trocando mensagens com amigos e família, até que ouvi testa me chamar. Nossa, os minutos passaram correndo!
Ao sairmos do hotel, encontrei fãs bem em frente, parei e desci da van para atender uma por uma, são poucas. Depois de receber o carinho delas, entrei na van novamente e fomos rumo ao aeroporto. Mais uma vez atendi as fãs que estavam a minha espera, desta vez foram muitas e eu não desci da van.
Com cerca de pouco mais de uma hora desembarquei em São Paulo e mais uma vez fãs me esperando, desci da van e atendi todas sem pressa alguma. Depois de atender todas, pude ir para minha casa. Fui recebido por toda minha família, é sempre uma alegria voltar.
- Tudo bem, meu amor? - xumba perguntou com seu jeito carinhoso de sempre.
- Tudo sim e com você? - acariciei seus cabelos.
- Tô bem. - sorriu e me abraçou mais uma vez. - Adorei saber do namoro. Aquela menina é luz! - sorri e desfiz o abraço.
- Cê já me disse isso. - a olhei, ela realmente falou pouco depois que Thaila foi embora de Belo Horizonte através de uma ligação.
- Pessoalmente não, mas olha, toma muito cuidado, eu não quero ser avó agora.
- Pode deixar, xumba. - ri de leve ouvindo a risada do meu pai e da minha irmã.
- Isso serve pra você também, Bubu. - minha mãe disse olhando minha irmã e eu ri.
- Sobrou até pra você, pi. - vi ela rir e revirar os olhos, lhe abracei forte. - Tá tudo bem?
- Tá sim. E você tá com um sorriso lindo!
- Ela tá me fazendo bem.
- Nem precisa me dizer. - desfizemos o abraço e meu pai disse:
- Quer comer?
- Almocei antes de vir, quero mesmo é deitar um pouco.
- Eu vou ao show com você. - ele disse dando um tapinha nas minhas costas, meu pai também me recebeu com um abraço logo que entrei.
- Eu não vou porque tenho faculdade amanhã. - Bubu fez um bico nos lábios.
- E eu vou ficar pra fazer uma comidinha gostosa pra quando você voltar. - sorri agradecido.
- Agora eu vou subindo. falei.
- Pi, eu estava pensando em passar um fim de semana com a Thai. - Minha irmã disse depois que começamos a caminhar rumo a escada.
- Que? - a olhei incrédulo e rindo fraco.
- Pensei que poderíamos ir a Natal, é ao lado de Fortaleza.
- Não, nos fins de semana ela fica comigo. - falei já nos degraus da escada.
- Por conta de um fim de semana cê vai morrer?
- Você fala assim porque vê seu namorado com mais frequência. - chegamos no corredor.
- Eu vou falar com ela. - disse decidida.
- Bruna! - franzi a testa e ela saiu na frente sorrindo, Neguei com a cabeça e entrei no meu quarto. Vejo pouco minha namorado e ainda vem minha irmã querendo roubar o pouco tempo que temos juntas. Thaila não vai negar, eu sei. Sei o quanto gosta da Bruna, sei também que é raro elas se veem e sei também que não vai querer dizer não para a amiga. Tirei minha camiseta e minha touca, logo ouvi alguém batendo na porta.
- Pi! - ela de novo.
- O que cê quer? - fui até a porta e abri.
- Eu pensei melhor e séria legal se fossemos você, Breno ela e eu. Programinha de casais.
- No primeiro fim de semana que e tiver folga vai acontecer um jantar na casa dos pais dela.
- Nossa, pra você ter um fim de semana livre é difícil. Mas eu espero, não vou roubar sua namorada, que vale lembrar que é minha amiga também, de você. - Ri dela e ela soltou sua risada gostosa.
- Tudo bem, combina com ela. - ela assentiu e então eu voltou para seu quarto e eu fechei a porta. Eu vou amar passar um fim de semana em um lugar diferente com Thaila, minha irmã e meu cunhado. Mas isso ainda vai demorar um pouco, antes eu tenho um jantar na casa dos pais dela, tenho que encarar seu Humberto e sei que vai ser tenso.
Bruna apareceu com essa ideia de viagem, mas vale lembrar que antes tem carnaval, jantar com os pais da Thaila...Vários acontecimentos. O que será que aguarda nosso cassal? Muito amor, muitas brigas, um pouco de casa...? Gostaram do capítulo? Sei que estão ansiosas por um encontro dos dois pelo jantar também. Calma tá? HAHA
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Bjs, Jéssica!
sábado, 21 de janeiro de 2017
" Ficando de vela. " Cap 71
Acordei somente com meu celular despertando. Levantei me sentindo disposta depois de descansar meu corpo e minha mente. Tomei banho, comi e depois de estar pronta fui para a academia deixando comida e água para Julieta até que eu volte. Chegando no estacionamento entrei no meu carro e em cerca de vinte minutos cheguei na academia. Cumprimentei a recepcionista e entrei em seguida, fui até o banheiro e lá ficam os armários de cada aluno, guardei minha mochila e depois de uma olhadinha no espelho eu saí, para iniciar meu alongamento, ao chegar na área de alongar, eu comecei, distraidamente e pensando no Luan. Deve estar uma loucura no instagram e eu ainda não entrei para ver nada, vi a foto que o Luan postou através do celular dele e só vi a foto, somente a foto.
- Bom dia! - Vinícius disse animado me assustando.
- Filho da mãe! - o olhei feio e ele riu.
- Que mal humor é esse?
- Você me assusta e quer que eu te dê um abraço? - perguntei continuando a me alongar. Ele riu.
- Quando for começar me chama, beleza?
- Pra você ficar me matando? Eu já sei minha série de cor e salteado.
- Te ensino a fazer certinho.
- " Thaila, desce mais. Dá pra descer mais. " " Abre mais as pernas, os pés estão mal posicionados. " " Vamos, já deu os 30 segundos. " - O imitei fingindo voz grossa, repetindo as frases que ouço dele todos os dias e ele gargalhou me fazendo sorrir.
- Sem reclamar. - apontou o dedo e antes que eu pudesse responder ele se afastou. Terminei o alongamente e fui atrás dele como pediu.
- Bora começar, carrasco. - chamei ele que está com alguns papéis na mão encostado no balcão da recepção. Esse horário tem pouquíssimo movimento, final faltam poucos minutos para as 6:00 horas da manhã.
- Bora, fulana. - Fez graça e então seguimos para o primeiro aparelho. - Já sabe a série né?!
- Claro, afinal quando você vai mudar?
- Mês que vem.
- Quero ficar maravilhosa pro carnaval.
- Mais? O Luan não aguenta! - Fez graça de novo.
- Aguenta, aquele aguenta. - gargalhamos, pois sabemos que nós dois falamos no duplo sentido.
- Bora começar, sem conversa fiada. - bateu uma mão na outra e então eu comecei. - Olha os pés, fecha mais um pouco. - fiz o que ele disse. - Pronto, agora desce devagar. - desci enquanto ele me orienta no necessário.
Depois de terminar a série em um aparelho, levantei e fomos para outro.
- Quero te contar uma novidade. - ele me olhou segurando o sorriso e logo a curiosidade me consumiu.
- O que? A Deisy tá grávida?
- Não! Tá maluca? - me olhou com os olhos arregalados e eu ri de sua expressão. Chegamos no outro aparelho e então me posicionei nele. - Eu tô pensando em namorar. - Agora quem arregalou os olhos foi eu.
- Sério? - perguntei ainda sem acreditar.
- É, mas eu primeiro quero me acostumar com a ideia. Vou pedir ela em namoro no dia da inauguração da próxima academia.
- Para com isso, Vinícius! - o repreendi.
- Eu tive um avanço, reconhece isso. Antes eu não queria namorar de maneira alguma. - revirei os olhos. - Só queria dividir isso com você, filha da mãe. Volta logo a fazer seus exercícios e para de me julgar.
- Que Deus dê muita paciência a Deisy, porque se fosse eu já teria me livrado de você.
- Vai tomar no meu do seu... - antes que ele terminasse eu o repreendi com o olhar. - do seu cu. - terminou a frase mesmo assim e eu ri.
- Quantas ofensas, vou parar de frequentar aqui. - fiz um teatro.
- Vinícius! - Ouvimos uma voz chamando ele.
- Tô indo. - respondeu e deu um tapinha em minha testa sorrindo. Se afastou e foi atender sua aluna. Continuei concentrada fazendo a série que ele me passou e pensando também no seu real avanço. Ele falando de namoro, vivi pra ver isso. Meu amigo realmente gosta da Deisy e eu torço pra que eles engatem um namoro.
Fiz todo meu treino com Vinícius me enchendo sempre que estava livre. Tomei banho depois que finalizar o treino, me troquei, seguindo para a faculdade, depois de deixar um beijo no meu amigo. Fui ouvindo músicas animadas como sempre, desta vez escolhi forró. Aviões do forró. Com alguns minutos cheguei na faculdade, quando entrei na sala vi quase todos já sentados, conversando. Me olharam e eu desejei bom dia, fui respondida com a mesma educação. Logo me aproximei de Mathias e Vivi, colocando minha mochila na cadeira vazia ao lado de Mathias.
- Oi. - sorri.
- Pode ir falando. - Vivi disparou e sei que é sobre o namoro. Abri a boca para começar a contar mais uma vez a história, mas o professor entrou antes de e falar qualquer palavra.
- Bom dia! Hoje tem assunto novo! - logo nos endireitamos nas cadeiras e começamos a prestar atenção em tudo que ele foi falando. Não troquei uma palavra com meus amigos até o intervalo. Como de costume fomos comprar um lanche e depois procuramos uma mesinha. Sentamos e eu provei da minha vitamina de mamão, pedi somente a vitamina.
- Agora enfim você pode contar. - Mathias disse e eu sorri.
- Estamos namorando mesmo.
- Disso a gente já sabe. - Vivi me olhou entediada e comeu um pedaço do seu salgado.
- Tá, vou ser mais detalhista. - Ri de leve. - Depois da ligação que recebi dele vocês perceberam que eu não fiquei bem né?! - eles assentiram. - A gente discutiu por bobagem, pelo menos ao meu ver foi bobagem. Cheguei em casa e procurei passagens pra cidade onde ele estava, depois de ligar pra ele. Acabei indo pra Belo Horizonte e a gente se resolveu, ele pediu no quarto depois que chegamos de um barzinho. - sorri toda encantada.
- Ai, meu Deus! Não sei lidar com esses dois. - Vivi disse.
- Eu não sei lidar com meu status de relacionamento. Agora as minhas amigas mais próximas estão namorando. - Mathias negou com a cabeça nos fazendo rir. - Eu tô muito feliz por você, sério. - tratou de deixar claro. - Queria até participar desse namoro e formar um triângulo amoroso. - Gargalhei e ele sorriu. - Não vai esquecer de mim igual essa vaca chamada Vivi. - Minha amiga lhe deu um tapa no braço.
- Quando que eu te esqueci, bi? - Ela as vezes o chama assim por conta das suas escolhas sexuais.
- Desde que começou a namorar um ano atrás. - Comeu um pouco do seu salgado.
- Eu só não frequento muito baladas. É diferente agora, mas tô sempre com você, faladeiro!
- Não tá não. Ficamos juntos aqui e pronto.
- Acho que estou no meio de uma DR. - Sorri.
- Ele tá fazendo drama. - Vivi revirou os olhos.
- Não deixa aquele bonitão escapar. - Ele piscou pra mim.
- Pode deixar. - falei sorrindo e nos calamos para comer por uns instantes. Logo se iniciou outro assunto, ele e Vivi já agem naturalmente um com o outro. As vezes, bem raramente, eles se desentendem, mas rapidinho ficam bem novamente. Voltamos para a sala de aula depois do intervalo acabar e assistimos o restante das aulas.
Já no estacionamento me despedi dos dois e foi só eu entrar no carro que meu celular tocou.
- Oi, pai. - atendi sua ligação diária.
- Foi pra faculdade?
- Sim, tô indo pra casa.
- Estudar né?!
- Sim, estudar.
- Bom! Vou desligar, estou com muito trabalho hoje.
- Tudo bem.
- Fica com Deus, tchau.
- Você também. - desliguei e fui embora em seguida, creio que agora mais que nunca, ele vai ficar no meu pé por conta do namoro. Vai ser implicante igual na época que namorei com Miguel. Haja paciência! Cheguei em meu prédio com alguns minutos e depois de estacionar meu carro, fiquei esperando o elevador com mais dois moradores. Assim que entramos senti meu celular vibrar e sorri ao ver o nome dele na tela, meu bebê. Logo atendi.
- Oi, projeto de gente. - Já começou fazendo graça.
- Você já liga merecendo uns tapas. - tentei falar baixo, mas sei que é impossível que os outros dois moradores não ouçam. Ele riu do outro lado da linha, que risada gostosa de ouvir.
- Tudo bem?
- Tudo e com você.
- Tudo maravilhoso. Acabei de acordar e você tá aonde?
- No elevador do prédio. - vi o elevador abrir e a mulher sair em seguida, ficando somente eu e o homem. Já vi ele algumas vezes e sei que mora no mesmo andar que eu.
- Foi tudo bem na faculdade?
- Foi sim, e seu show ontem?
- Foi aquela energia boa de sempre. - posso perceber que ele está sorrindo. O elevador abriu novamente, agora no andar onde moro. Saímos o homem e eu.
- Que bom. Recebeu muitas perguntas sobre o namoro?
- Nossa, demais! - ele riu de leve. E eu procurei minhas chaves na mochila.
- Eu também tive que responder muitas vezes que é verdade, que estamos namorando. - sorri e achei as chaves, abrindo a porta em seguida. Logo vi Julieta correr para me receber toda feliz como sempre. Me agachei e lhe fiz um carinho.
- Tô muito feliz. - confessou e sorri grandemente. Levantei e deixei minha mochila no sofá indo para a cozinha e Julieta me acompanhando.
- Eu também.
- Você não andou olhando nada no instagram não né?! - seu tom se tornou preocupado.
- Não, não tive tempo pra isso e quando eu entrar não vou ler nada, você sabe como eu sou em relação a isso.
- Fico mais aliviado. E seu pai? Vocês estão bem?
- Conversamos, ele não está satisfeito, mas aceitou o jantar.
- Que bom! Ele vai mudar o modo de pensar sobre mim.
- Tomara. - sorri de lado e abri geladeira procurando algo pra comer.
- Quando eu tiver folga em algum fim de semana cê vai pra São Paulo e podemos jantar na casa dos seus pais.
- Combinado. Bebê eu preciso fazer algo pra comer agora, tô morta de fome! - ri de leve e ele também.
- Tá, vou desligar. Beijo na boca.
- Outro.
- Saudade, gatinha.
- Saudade também. Beijo! - ouvi ele soltar beijo e desliguei em seguida com um sorriso nos lábios. Larguei o celular e pensei em algo fácil pra eu comer, sem tirar Luan completamente dos meus pensamentos.
(...)
Passei a tarde estudando e quando finalizei já no inicio da noite, decidi ir tomar banho e ir visitar Thyane e Wesley, sinto falta deles, ultimamente tenho visto eles tão raramente. Vesti uma roupa leve e deixei meus cabelos molhados, antes de sair do estacionamento liguei para Vinícius.
- Gostosão, tô indo ver o Wesley e a Thyane. Cê vai?
- Aonde vocês vão?
- Ficar na casa deles mesmo. Combinei com a Thy pouco antes de eu tomar banho.
- Tá, espera só um minutinho. Você quer ir Deisy? - sorri ao saber que eles estão juntos. Vinícius geralmente fica na academia até o fim da tarde e em seguida vai embora. - Nós vamos, pernuda.
- Tá, espero vocês lá. - soltei beijo e desliguei. Partindo para a casa de meus amigos. Acabei pegando um congestionamento complicado e demorei bastante pra chegar até eles. Dei a placa do carro na portaria do condomínio luxuoso, Alphaville de Fortaleza. Depois de estar liberada eu entrei e não demorei para chegar até a casa deles. Buzinei uma vez e logo Thyane apareceu com Ysis, sorri e desci do carro.
- Thai! - Ouvi a voz linda da princesinha, correu e agarrou minhas pernas, passei meus braço em volta de suas costas.
- Oi, princesa da Thai. - beijei seus cabelos e olhei Thyane que está com um sorriso no rosto.
- Vem filha, deixa a Thai entrar. - Ysis se afastou e então eu entrei depois de abraçar minha amiga.
- Demorei né?!
- Muito! Até o Vini chegou antes de você. - falou enquanto já caminhamos rumo a cozinha.
- Eles estão na cozinha? - perguntei rindo de leve estranhando.
- É, inventaram de fazer um bolo de brigadeiro. Eu e a Deisy começamos a fazer e eles já estão fazendo a cobertura. Uma bagunça só! - ri e logo vi Yhudi.
- Príncipe! - Falei animada e ele pulou no meu colo, mesmo sendo pesado eu consegui segurá-lo.
- Chegou a margarida! - Wesley disse com um avental ridículo! Enchi Yhudi de beijos e ele riu.
- Saudade de você, tia!
- Eu também senti, meu amor. - o olhei e sorrimos um pro outro. O coloquei no chão e cumprimentei Wesley com um beijo no rosto, em seguida Vinícius e Seis que está colocando uma mistura do liquidificador no forma, já sei que é o bolo.
- O bolo nem foi pro forno ainda e vocês já estão fazendo a cobertura? - encostei na mesa, olhando os dois atrapalhados no fogão.
- Deixa com a gente. - Vinícius olhou todo convencido.
- Essas mulheres adoram se meter! - Wesley disse rindo. Palhaços!
- Esse seu avental tá ridículo. - Falei e vi Thyane com o celular me mostrando, acho que está gravando algo. Wesley largou a colher que estava mexendo a mistura na panela e me olhou.
- Tô gostosa. - Fez graça, afinal o avental tem um corpo de uma mulher sarada somente de biquíni. Gargalhei e Thyane agora digita algo. - E o Luan?
- Tá no sul, pelo menos eu acho. Nos falamos a tarde e depois eu não tive mais tempo.
- Se matando de estudar. - Vinícius me repreendeu.
- Amei saber que vocês estão namorando! - Deisy disse sorrindo e eu sorri de volta.
- Eu tô muito feliz.
- Que linda! - Thyane disse e eu corei.
- Me sinto honrado de ter sido responsável por fazer vocês se conhecerem. Vinícius se aproximou e me abraçou bagunçando meu cabelo.
- Para, filho da mãe! - ele riu desfazendo o abraço.
- Hoje ela tá de vela. - fez graça e agora vi Wesley gravando.
- Cadê você, Luan? - Wesley perguntou bricalhão e Deisy tomou conta de mexer a cobertura.
- Ficar de vela é muito legal. - Fingi animação e todos nós rimos.
(...)
Passei horas com eles, nos divertimos bastante! Acabamos comendo a cobertura que eles fizeram e para o bolo fizemos outra. O bolo de brigadeiro ficou divino! Comemos também. Quando cheguei em casa foi somente para dormir, afinal amanhã tenho faculdade novamente.
Gente, não postei antes porque meu celular não ajudou. Creio que a partir de hoje eu consigo voltar a postar normalmente. Ouvi um amém? Haha Gostaram?
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Bjs, Jéssica. ❤
- Bom dia! - Vinícius disse animado me assustando.
- Filho da mãe! - o olhei feio e ele riu.
- Que mal humor é esse?
- Você me assusta e quer que eu te dê um abraço? - perguntei continuando a me alongar. Ele riu.
- Quando for começar me chama, beleza?
- Pra você ficar me matando? Eu já sei minha série de cor e salteado.
- Te ensino a fazer certinho.
- " Thaila, desce mais. Dá pra descer mais. " " Abre mais as pernas, os pés estão mal posicionados. " " Vamos, já deu os 30 segundos. " - O imitei fingindo voz grossa, repetindo as frases que ouço dele todos os dias e ele gargalhou me fazendo sorrir.
- Sem reclamar. - apontou o dedo e antes que eu pudesse responder ele se afastou. Terminei o alongamente e fui atrás dele como pediu.
- Bora começar, carrasco. - chamei ele que está com alguns papéis na mão encostado no balcão da recepção. Esse horário tem pouquíssimo movimento, final faltam poucos minutos para as 6:00 horas da manhã.
- Bora, fulana. - Fez graça e então seguimos para o primeiro aparelho. - Já sabe a série né?!
- Claro, afinal quando você vai mudar?
- Mês que vem.
- Quero ficar maravilhosa pro carnaval.
- Mais? O Luan não aguenta! - Fez graça de novo.
- Aguenta, aquele aguenta. - gargalhamos, pois sabemos que nós dois falamos no duplo sentido.
- Bora começar, sem conversa fiada. - bateu uma mão na outra e então eu comecei. - Olha os pés, fecha mais um pouco. - fiz o que ele disse. - Pronto, agora desce devagar. - desci enquanto ele me orienta no necessário.
Depois de terminar a série em um aparelho, levantei e fomos para outro.
- Quero te contar uma novidade. - ele me olhou segurando o sorriso e logo a curiosidade me consumiu.
- O que? A Deisy tá grávida?
- Não! Tá maluca? - me olhou com os olhos arregalados e eu ri de sua expressão. Chegamos no outro aparelho e então me posicionei nele. - Eu tô pensando em namorar. - Agora quem arregalou os olhos foi eu.
- Sério? - perguntei ainda sem acreditar.
- É, mas eu primeiro quero me acostumar com a ideia. Vou pedir ela em namoro no dia da inauguração da próxima academia.
- Para com isso, Vinícius! - o repreendi.
- Eu tive um avanço, reconhece isso. Antes eu não queria namorar de maneira alguma. - revirei os olhos. - Só queria dividir isso com você, filha da mãe. Volta logo a fazer seus exercícios e para de me julgar.
- Que Deus dê muita paciência a Deisy, porque se fosse eu já teria me livrado de você.
- Vai tomar no meu do seu... - antes que ele terminasse eu o repreendi com o olhar. - do seu cu. - terminou a frase mesmo assim e eu ri.
- Quantas ofensas, vou parar de frequentar aqui. - fiz um teatro.
- Vinícius! - Ouvimos uma voz chamando ele.
- Tô indo. - respondeu e deu um tapinha em minha testa sorrindo. Se afastou e foi atender sua aluna. Continuei concentrada fazendo a série que ele me passou e pensando também no seu real avanço. Ele falando de namoro, vivi pra ver isso. Meu amigo realmente gosta da Deisy e eu torço pra que eles engatem um namoro.
Fiz todo meu treino com Vinícius me enchendo sempre que estava livre. Tomei banho depois que finalizar o treino, me troquei, seguindo para a faculdade, depois de deixar um beijo no meu amigo. Fui ouvindo músicas animadas como sempre, desta vez escolhi forró. Aviões do forró. Com alguns minutos cheguei na faculdade, quando entrei na sala vi quase todos já sentados, conversando. Me olharam e eu desejei bom dia, fui respondida com a mesma educação. Logo me aproximei de Mathias e Vivi, colocando minha mochila na cadeira vazia ao lado de Mathias.
- Oi. - sorri.
- Pode ir falando. - Vivi disparou e sei que é sobre o namoro. Abri a boca para começar a contar mais uma vez a história, mas o professor entrou antes de e falar qualquer palavra.
- Bom dia! Hoje tem assunto novo! - logo nos endireitamos nas cadeiras e começamos a prestar atenção em tudo que ele foi falando. Não troquei uma palavra com meus amigos até o intervalo. Como de costume fomos comprar um lanche e depois procuramos uma mesinha. Sentamos e eu provei da minha vitamina de mamão, pedi somente a vitamina.
- Agora enfim você pode contar. - Mathias disse e eu sorri.
- Estamos namorando mesmo.
- Disso a gente já sabe. - Vivi me olhou entediada e comeu um pedaço do seu salgado.
- Tá, vou ser mais detalhista. - Ri de leve. - Depois da ligação que recebi dele vocês perceberam que eu não fiquei bem né?! - eles assentiram. - A gente discutiu por bobagem, pelo menos ao meu ver foi bobagem. Cheguei em casa e procurei passagens pra cidade onde ele estava, depois de ligar pra ele. Acabei indo pra Belo Horizonte e a gente se resolveu, ele pediu no quarto depois que chegamos de um barzinho. - sorri toda encantada.
- Ai, meu Deus! Não sei lidar com esses dois. - Vivi disse.
- Eu não sei lidar com meu status de relacionamento. Agora as minhas amigas mais próximas estão namorando. - Mathias negou com a cabeça nos fazendo rir. - Eu tô muito feliz por você, sério. - tratou de deixar claro. - Queria até participar desse namoro e formar um triângulo amoroso. - Gargalhei e ele sorriu. - Não vai esquecer de mim igual essa vaca chamada Vivi. - Minha amiga lhe deu um tapa no braço.
- Quando que eu te esqueci, bi? - Ela as vezes o chama assim por conta das suas escolhas sexuais.
- Desde que começou a namorar um ano atrás. - Comeu um pouco do seu salgado.
- Eu só não frequento muito baladas. É diferente agora, mas tô sempre com você, faladeiro!
- Não tá não. Ficamos juntos aqui e pronto.
- Acho que estou no meio de uma DR. - Sorri.
- Ele tá fazendo drama. - Vivi revirou os olhos.
- Não deixa aquele bonitão escapar. - Ele piscou pra mim.
- Pode deixar. - falei sorrindo e nos calamos para comer por uns instantes. Logo se iniciou outro assunto, ele e Vivi já agem naturalmente um com o outro. As vezes, bem raramente, eles se desentendem, mas rapidinho ficam bem novamente. Voltamos para a sala de aula depois do intervalo acabar e assistimos o restante das aulas.
Já no estacionamento me despedi dos dois e foi só eu entrar no carro que meu celular tocou.
- Oi, pai. - atendi sua ligação diária.
- Foi pra faculdade?
- Sim, tô indo pra casa.
- Estudar né?!
- Sim, estudar.
- Bom! Vou desligar, estou com muito trabalho hoje.
- Tudo bem.
- Fica com Deus, tchau.
- Você também. - desliguei e fui embora em seguida, creio que agora mais que nunca, ele vai ficar no meu pé por conta do namoro. Vai ser implicante igual na época que namorei com Miguel. Haja paciência! Cheguei em meu prédio com alguns minutos e depois de estacionar meu carro, fiquei esperando o elevador com mais dois moradores. Assim que entramos senti meu celular vibrar e sorri ao ver o nome dele na tela, meu bebê. Logo atendi.
- Oi, projeto de gente. - Já começou fazendo graça.
- Você já liga merecendo uns tapas. - tentei falar baixo, mas sei que é impossível que os outros dois moradores não ouçam. Ele riu do outro lado da linha, que risada gostosa de ouvir.
- Tudo bem?
- Tudo e com você.
- Tudo maravilhoso. Acabei de acordar e você tá aonde?
- No elevador do prédio. - vi o elevador abrir e a mulher sair em seguida, ficando somente eu e o homem. Já vi ele algumas vezes e sei que mora no mesmo andar que eu.
- Foi tudo bem na faculdade?
- Foi sim, e seu show ontem?
- Foi aquela energia boa de sempre. - posso perceber que ele está sorrindo. O elevador abriu novamente, agora no andar onde moro. Saímos o homem e eu.
- Que bom. Recebeu muitas perguntas sobre o namoro?
- Nossa, demais! - ele riu de leve. E eu procurei minhas chaves na mochila.
- Eu também tive que responder muitas vezes que é verdade, que estamos namorando. - sorri e achei as chaves, abrindo a porta em seguida. Logo vi Julieta correr para me receber toda feliz como sempre. Me agachei e lhe fiz um carinho.
- Tô muito feliz. - confessou e sorri grandemente. Levantei e deixei minha mochila no sofá indo para a cozinha e Julieta me acompanhando.
- Eu também.
- Você não andou olhando nada no instagram não né?! - seu tom se tornou preocupado.
- Não, não tive tempo pra isso e quando eu entrar não vou ler nada, você sabe como eu sou em relação a isso.
- Fico mais aliviado. E seu pai? Vocês estão bem?
- Conversamos, ele não está satisfeito, mas aceitou o jantar.
- Que bom! Ele vai mudar o modo de pensar sobre mim.
- Tomara. - sorri de lado e abri geladeira procurando algo pra comer.
- Quando eu tiver folga em algum fim de semana cê vai pra São Paulo e podemos jantar na casa dos seus pais.
- Combinado. Bebê eu preciso fazer algo pra comer agora, tô morta de fome! - ri de leve e ele também.
- Tá, vou desligar. Beijo na boca.
- Outro.
- Saudade, gatinha.
- Saudade também. Beijo! - ouvi ele soltar beijo e desliguei em seguida com um sorriso nos lábios. Larguei o celular e pensei em algo fácil pra eu comer, sem tirar Luan completamente dos meus pensamentos.
(...)
Passei a tarde estudando e quando finalizei já no inicio da noite, decidi ir tomar banho e ir visitar Thyane e Wesley, sinto falta deles, ultimamente tenho visto eles tão raramente. Vesti uma roupa leve e deixei meus cabelos molhados, antes de sair do estacionamento liguei para Vinícius.
- Gostosão, tô indo ver o Wesley e a Thyane. Cê vai?
- Aonde vocês vão?
- Ficar na casa deles mesmo. Combinei com a Thy pouco antes de eu tomar banho.
- Tá, espera só um minutinho. Você quer ir Deisy? - sorri ao saber que eles estão juntos. Vinícius geralmente fica na academia até o fim da tarde e em seguida vai embora. - Nós vamos, pernuda.
- Tá, espero vocês lá. - soltei beijo e desliguei. Partindo para a casa de meus amigos. Acabei pegando um congestionamento complicado e demorei bastante pra chegar até eles. Dei a placa do carro na portaria do condomínio luxuoso, Alphaville de Fortaleza. Depois de estar liberada eu entrei e não demorei para chegar até a casa deles. Buzinei uma vez e logo Thyane apareceu com Ysis, sorri e desci do carro.
- Thai! - Ouvi a voz linda da princesinha, correu e agarrou minhas pernas, passei meus braço em volta de suas costas.
- Oi, princesa da Thai. - beijei seus cabelos e olhei Thyane que está com um sorriso no rosto.
- Vem filha, deixa a Thai entrar. - Ysis se afastou e então eu entrei depois de abraçar minha amiga.
- Demorei né?!
- Muito! Até o Vini chegou antes de você. - falou enquanto já caminhamos rumo a cozinha.
- Eles estão na cozinha? - perguntei rindo de leve estranhando.
- É, inventaram de fazer um bolo de brigadeiro. Eu e a Deisy começamos a fazer e eles já estão fazendo a cobertura. Uma bagunça só! - ri e logo vi Yhudi.
- Príncipe! - Falei animada e ele pulou no meu colo, mesmo sendo pesado eu consegui segurá-lo.
- Chegou a margarida! - Wesley disse com um avental ridículo! Enchi Yhudi de beijos e ele riu.
- Saudade de você, tia!
- Eu também senti, meu amor. - o olhei e sorrimos um pro outro. O coloquei no chão e cumprimentei Wesley com um beijo no rosto, em seguida Vinícius e Seis que está colocando uma mistura do liquidificador no forma, já sei que é o bolo.
- O bolo nem foi pro forno ainda e vocês já estão fazendo a cobertura? - encostei na mesa, olhando os dois atrapalhados no fogão.
- Deixa com a gente. - Vinícius olhou todo convencido.
- Essas mulheres adoram se meter! - Wesley disse rindo. Palhaços!
- Esse seu avental tá ridículo. - Falei e vi Thyane com o celular me mostrando, acho que está gravando algo. Wesley largou a colher que estava mexendo a mistura na panela e me olhou.
- Tô gostosa. - Fez graça, afinal o avental tem um corpo de uma mulher sarada somente de biquíni. Gargalhei e Thyane agora digita algo. - E o Luan?
- Tá no sul, pelo menos eu acho. Nos falamos a tarde e depois eu não tive mais tempo.
- Se matando de estudar. - Vinícius me repreendeu.
- Amei saber que vocês estão namorando! - Deisy disse sorrindo e eu sorri de volta.
- Eu tô muito feliz.
- Que linda! - Thyane disse e eu corei.
- Me sinto honrado de ter sido responsável por fazer vocês se conhecerem. Vinícius se aproximou e me abraçou bagunçando meu cabelo.
- Para, filho da mãe! - ele riu desfazendo o abraço.
- Hoje ela tá de vela. - fez graça e agora vi Wesley gravando.
- Cadê você, Luan? - Wesley perguntou bricalhão e Deisy tomou conta de mexer a cobertura.
- Ficar de vela é muito legal. - Fingi animação e todos nós rimos.
(...)
Passei horas com eles, nos divertimos bastante! Acabamos comendo a cobertura que eles fizeram e para o bolo fizemos outra. O bolo de brigadeiro ficou divino! Comemos também. Quando cheguei em casa foi somente para dormir, afinal amanhã tenho faculdade novamente.
Gente, não postei antes porque meu celular não ajudou. Creio que a partir de hoje eu consigo voltar a postar normalmente. Ouvi um amém? Haha Gostaram?
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