Descemos para almoçar, encontrando minha irmã começando a se servir, assim como meus pais.
- Que bonito, nem esperam a gente. - falei e Thaila logo sentou-se sorrindo, em seguida sente ao seu lado.
- Pensei que vocês fossem casar, que demora! - Bruna disse, concentrada colocando o que quer em seu prato.
- Demoramos tanto assim? - Thaila olhou meus pais, com um sorriso tímido.
- Não, filha. Fica tranquila. - meu pai respondeu bem humorado. Ouvimos a campanhia tocar.
- É o Breno. - minha irmã levantou e eu olhei meus pais sem entender.
- Ele vinha? - pergunte.
- Ela disse depois que desceu. - minha mãe riu de leve e logo ouvi a voz do meu cunhado.
- Opa, tá cheirando!
- Chega mais, boi. - nos cumprimentamos com um aperto de mão e ele beijou o rosto de Thaila em seguida. cumprimentou meu pai da mesma maneira que me cumprimentou, e cumprimentou minha mãe da mesmo forma que fez com Thaila. Sentou-se de frente pra nós, ao lado de Bruna.
- Não sabia que cê vinha. - falei.
- A Bru me convidou de última hora. - sorriu.
- Bê, pode se servir. - lhe deu um prato e ele começou a colocar sua comida. Iniciamos uma conversa sobre músicas, sobre alguns projetos do Dudu e falei que ele está ajudando com algumas ideias para um possível clipe de uma música que compus com Douglas, tem tudo pra ser sucesso, As mulheres ficaram a maior parte do tempo caladas. Depois que terminamos de comer, fomos para a sala grande, enquanto elas continuaram na cozinha para limpar o que foi sujo.
|| Thaila Narrando. ||
Dividimos os afazeres com a louça suja como da outra vez que eu estive aqui. Mari lava, eu seco e Bru guarda.
- Thai, fiquei tão feliz quando soube do seu namoro com o Luan. - Mari disse, fazendo com que o assunto entre Bruna e eu se encerrasse.
- Sério?! - sorri encantada, pegando mais um prato de sua mão para guardar.
- Muito sério.
- Breno perdeu o lugar de queridinho. - Bruna riu, nos contagiando.
- Eu adoro os dois, não começa, Bubu. - Mari tratou de esclarecer. - Fiquei imensamente feliz, porque eu tenho dois filhos cabeças duras sabe? - me olhou, entregando um copo. - Eles insistiam em relacionamentos que já não davam mais certo.
- Lá vai a Xum lembrar do passado. - Bru fez careta.
- A Bruna tentou com o Rafael, ex dela, umas 500 vezes.
- Ela me falou um pouco dele outro dia. - falei.
- Mãe, isso é exagero. 500 vezes não.
- Muitas vezes. - Mari disse. - E o Luan, era com a Jade, ela é uma querida, mas era muito ciumenta e por isso sempre estavam se desentendendo. Até que ultimamente meus filhos decidiram andar para frente, conhecer pessoas novas, deixaram o passado no passado, sem tentar encaixar pessoas na vida deles que simplesmente não encaixavam mais. - Assenti, recebendo outro prato e o secando. - Por isso eu fiquei feliz, consigo ver nos olhos dos meus filhos o quanto os novos relacionamentos estão fazendo bem. Obrigada. - me olhou sorrindo, ela está revezando sua atenção para mim e para a louça a sua frente.
- Nossa, Mari! Não tem o que agradecer, ele tá me fazendo muito bem também. - passei o prato para Bru guardar.
- Apesar de ser um ciumento. - Bru riu de leve e eu sorri.
- O Luan? Você deve tá confundindo ele com você. - minha sogra disse.
- Mãe, é sério. Diz pra ela, maravilhosa. - Mari me olhou, esperando o que vou falar. Apenas concordei com a cabeça.
- Ele é muito ciumento, tem ciumes até dos meus amigos. A Bru já me falou que ele sempre foi muito tranquilo nos outros relacionamentos, mas eu fui sorteada. - ri fraco.
- Nossa, eu tô muito surpresa. - Marizete falou, me olhando realmente incrédula.
- Pode acreditar, eu já presenciei. - Minha amiga disse.
- Então tem paciência com ele, acho que meu filho tá sentindo por você o que nunca sentiu por ninguém.
- Eu tô tentando, Mari. Ele sempre fica todo enciumado por motivos bobos, mas eu converso numa boa e tento fazer com que fiquemos bem. - ela sorriu, lavando duas colheres.
- Nem parece que é tão novinha, tem uma maturidade! A cada vez que converso com você fico mais encantada, admirada. - Sorri, essa mulher é uma linda! Lhe abracei de lado, passando um de meus braços em volta de seus ombros e ela passou um dos seus em volta da minha cintura. Desfizemos o abraço e voltando aos afazeres. - Filha, acho que o Luan tá ficando igual a você, é de tanto conviver. - Minha sogra brincou, me arrancando risadas e Bru deu uma risada fingida.
- Que engraçada, Xum. - ironizou e Marizete caiu na risada. Ficamos em silêncio por um momento e Mari já voltou a falar.
- Thaila, cuida bem dele viu?! Se cuidem bem, eu já conversei com ele e sei que o sentimento é sincero e muito bonito. Não faz nada que o magoe, apelo de mãe. - sorri, pegando mais um copo, a louça já está acabando e eu nem vi o tempo passar.
- Eu nunca vou machucar seu filho, Mari. Eu amo aquele ciumento. - ela sorriu e eu entreguei o copo já secado para minha cunhada.
- Minha mãe esqueceu de fazer um apelo que ela fez pro Breno, quando nós viemos anunciar o namoro. - Bru disse em um tom sapeca, enquanto guarda o copo, logo voltou a me olhar.
- O que? - franzi a testa, rindo de leve sem entender muito bem.
- Qual o apelo mãe?
- Usem camisinha, pelo amor de Deus! - Mari disse, eu corei e caí na gargalhada com Bruna.
- O maior medo dessa mulher é ser avó.
- Não é bem assim, eu não quero agora. Vocês nem estão casados ainda. O namoro da Thaila com Luan não tem nem um mês.
- A gente se cuida, Mari. - falei toda envergonhada, mas lhe tranquilizei.
- Que continue assim. - ri dela e voltamos a terminar a louça, entre conversas. Elas acabaram me falando um pouco da ex do Luan e de alguns acontecimentos do namoro deles, para ser mais exata, falaram das cenas de ciumes dela. Logo percebi que apesar do relacionamento não ter dado mais certo, ela é querida por todos, e descobri também que Luan e ela terminaram numa boa, ou seja, ainda se dão bem. Em nenhum momento senti insegurança, ou ciumes. O que eles tinham acabou e o que o Luan sente por mim não é bobagem, ele deixa claro até no modo de me olhar.
Fomos atrás dos nossos homens e agora já estão cantando. Breno com um violão nas pernas, enquanto Luan e Amarildo cantam com ele. Sorri para meu bebê e ele segurou minha mão, me puxando para seu colo, fiquei de lado e passei um de meus braços em volta dos seus ombros. Bruna sentou ao lado do namorado, ficando assim, ao lado do Luan também, Mari sentou no outro sofá e acariciou o ombro de Amarildo, ficando ao lado do marido.. Logo a música sertaneja antiga que eles estavam cantando chegou ao fim e então batemos palmas.
- Canta uma com a gente, Pi. - Luan disse.
- Vai, vamos. - minha cunhada sorriu e então demoraram um tempinho decidindo qual música e optaram por uma de Henrique e Juliano. Desta vez só quem vai cantar é Luan e Bruna. Senti meu queixo cair ao ouvir a voz da minha cunhada.
- Que voz! - falei baixinho, olhando meus sogros e eles sorrindo assentindo.
- Só quem não sabe cantar muito bem sou eu. - Mari disse bem humorada e nós rimos.
- Agora você não está sozinha. - pisquei e ela esticou o braço, para sua mão se entrelaçar a minha, sorrimos e apertamos uma mão na outra, logo ela desfez o entrelaçado e voltou a sentar normalmente, curtindo a música. Olhei Luan, cantando todo lindo, tão naturalmente e tão concentradinho. Passei a mão suavemente por seus cabelos e beijei a lateral da sua testa. É lindo. Cheirei seu pescoço e pousei meu rosto em seu ombro. Como é bom estar aqui! Me sinto tão bem, tão bem, é realmente bom. Pensando agora, eu nem ao menos peguei no celular desde que entrei nessa casa, ele e sua família preenchem tão bem o meu tempo, que nem ao menos lembro de celular. É como Nanda disse uma vez: Dê valor as pessoas que te fazem esquecer do tempo e principalmente do celular. O deixei no quarto do meu namorado desde que acordei. Ficamos cerca de quase uma hora ouvindo eles cantando, até que Luan chamou Breno para ajudá-lo a terminar uma composição, Bruna então, me levou até seu quarto e começamos a assistir série, dividindo duas barras de chocolate. Nada melhor que aproveitar a presença do meu namorado e ainda da minha amiga. Os dois de uma vez só!
(...)
Bru e eu já estamos quase terminando a primeira temporada da série que decidimos assistir, ouvimos uma batida na porta, olhei minha amiga, iluminada pela luz da televisão, é, minutos depois decidimos fechar todo o quarto e desligar as luzes, curtindo um friozinho debaixo das cobertas.
- Entra. - olhamos para a porta e vimos Luan aparecer.
- Oi. - sorriu e eu sorri também. - O Breno tá te esperando lá embaixo, quer se despedir. - Bru quase saltou da cama com um sorriso no rosto. - Ele reclamou que cê não deu muita atenção. - Luan riu de leve.
- Ele que ficou o tempo todo com você, e ele vem a noite aqui, vamos sair. - sorriu. - Aproveitei pra curtir a presença da maravilhosa. - deu de ombros e ele deu espaço pra ela sair, logo que minha amiga sumiu do meu campo de visão, ele entrou e fechou a porta.
- E você, ursinha? Vai ficar nessa preguiça até quando? - sorriu e deitou ao meu lado, se enfiando debaixo das cobertas e me agarrando, passei um de minhas pernas em cima das suas e ele logo segurou minha bunda.
- Tá muito bom aqui, essa série também é muito boa. - falei baixinho e ele somente olhou minha boca, passando a língua por ela em seguida. - Para. - ri de leve. - Vamos viajar que horas?
- No fim da tarde, temos mais umas duas horas aqui. Tem que arrumar muita coisa?
- Não, tem pouca coisa fora da mala. - passei meu dedo levemente por seu nariz.
- Então dá um beijinho aqui. - Sorri e lhe beijei, sentindo sua língua entrando em minha boca, sua mão pressionando sua pélvis contra a minha, todo mal intencionado. Segurei seu cabelos e comecei a disputar movimentos com sua língua, a minha e a dele agindo provocadoramente. Ele me deu um tapinha na bunda e eu sorri, ele puxou meu lábio inferior, retomando o beijo quente em seguida. Que pegada gostosa, sobe uma vontade de ir pra cama dele, pro quarto dele, a sério que é maravilhosa agora não parece interessando, só ele. Só ele, nosso beijo, nosso desejo.
- Opa, voltei, vamos parando de agarramento? Não sou obrigada a ver vocês dois quase se comendo. - encerrei o beijo e mordi meu lábio querendo mais. Olhei a boca dele toda vermelhinha e úmida, que vontade de morder, está tão convidativa.
- Que série é essa? - Luan perguntou olhando a irmã, enquanto eu ainda estou sobre o efeito do seu beijo. Pousei meu rosto na curvatura do seu pescoço.
- Você vai ficar aqui?
- Claro, vou assistir com vocês.
- Não fica me perguntando nada.
- Eu pergunto pra Thai, sua piroca. - logo ouvi ele gargalhar e então olhei minha amiga, que está quase matando ele com o olhar.
- Xiu, amor. Vamos assistir. - pedi segurando o sorriso e então depois de beijar o rosto dela, voltamos a assistir.
Thaila se dando cada vez melhor com a família do boy, e a conversa com a Marizete?! Enquanto Luan é bastante inseguro, ela é o contrário. Gossssstaram, lindas?
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
Thai é Mari super amigas ameiii 😍 continua
ResponderExcluirMaravii né?!
ExcluirDona Mari uma doçura, que bom que todos da família dele tratando ela bem, será que vai acontecer o mesmo com a família dela? porque o pai já vi que vai ser uma pedra no caminho
ResponderExcluirSerá? O pai dela não esconde o que pensa, será que no jantar ele vai disfarçar?
ExcluirQue amor, tomara que na família dela o Luan seje tratado da mesma forma né?! Kkkkkkk
ResponderExcluirTOMARAAAAA! Oremos né?!
ExcluirQue Lindossss😍😍Mari melhor pessoa do mundo sempre . A amizade dela e da Thai amandoo !AAAAA meu casal super unido e fofo juntos amooo 😍😍❤ Por favorrr continua minha lindaaa ,se não eu vou infartar do coração aqui AAAAAAA kkkk❤❤❤
ResponderExcluirTá gostando? Continuei, lindonaaaa!
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