domingo, 29 de janeiro de 2017

'"Conversa com a sogra. " Cap 78

Descemos para almoçar, encontrando minha irmã começando a se servir, assim como meus pais.

- Que bonito, nem esperam a gente. - falei e Thaila logo sentou-se sorrindo, em seguida sente ao seu lado.

- Pensei que vocês fossem casar, que demora! - Bruna disse, concentrada colocando o que quer em seu prato.

- Demoramos tanto assim? - Thaila olhou meus pais, com um sorriso tímido.

- Não, filha. Fica tranquila. - meu pai respondeu bem humorado. Ouvimos a campanhia tocar.

- É o Breno. - minha irmã levantou e eu olhei meus pais sem entender.

- Ele vinha? - pergunte.

- Ela disse depois que desceu. - minha mãe riu de leve e logo ouvi a voz do meu cunhado.

- Opa, tá cheirando!

- Chega mais, boi. - nos cumprimentamos com um aperto de mão e ele beijou o rosto de Thaila em seguida. cumprimentou meu pai da mesma maneira que me cumprimentou, e cumprimentou minha mãe da mesmo forma que fez com Thaila. Sentou-se de frente pra nós, ao lado de Bruna.

- Não sabia que cê vinha. - falei.

- A Bru me convidou de última hora. - sorriu.

- Bê, pode se servir. - lhe deu um prato e ele começou a colocar sua comida. Iniciamos uma conversa sobre músicas, sobre alguns projetos do Dudu e falei que ele está ajudando com algumas ideias para um possível clipe de uma música que compus com Douglas, tem tudo pra ser sucesso, As mulheres ficaram a maior parte do tempo caladas. Depois que terminamos de comer, fomos para a sala grande, enquanto elas continuaram na cozinha para limpar o que foi sujo.

|| Thaila Narrando. ||

Dividimos os afazeres com a louça suja como da outra vez que eu estive aqui. Mari lava, eu seco e Bru guarda.

- Thai, fiquei tão feliz quando soube do seu namoro com o Luan. - Mari disse, fazendo com que o assunto entre Bruna e eu se encerrasse.

- Sério?! - sorri encantada, pegando mais um prato de sua mão para guardar.

- Muito sério.

- Breno perdeu o lugar de queridinho. - Bruna riu, nos contagiando.

- Eu adoro os dois, não começa, Bubu.  - Mari tratou de esclarecer. - Fiquei imensamente feliz, porque eu tenho dois filhos cabeças duras sabe? - me olhou, entregando um copo. - Eles insistiam em relacionamentos que já não davam mais certo.

- Lá vai a Xum lembrar do passado. - Bru fez careta.

- A Bruna tentou com o Rafael, ex dela, umas 500 vezes.

- Ela me falou um pouco dele outro dia. - falei.

- Mãe, isso é exagero. 500 vezes não.

- Muitas vezes. - Mari disse. - E o Luan, era com a Jade, ela é uma querida, mas era muito ciumenta e por isso sempre estavam se desentendendo. Até que ultimamente meus filhos decidiram andar para frente, conhecer pessoas novas, deixaram o passado no passado, sem tentar encaixar pessoas na vida deles que simplesmente não encaixavam mais. - Assenti, recebendo outro prato e o secando. - Por isso eu fiquei feliz, consigo ver nos olhos dos meus filhos o quanto os novos relacionamentos estão fazendo bem. Obrigada. - me olhou sorrindo, ela está revezando sua atenção para mim e para a louça a sua frente.

- Nossa, Mari! Não tem o que agradecer, ele tá me fazendo muito bem também. - passei o prato para Bru guardar.

- Apesar de ser um ciumento. - Bru riu de leve e eu sorri.

- O Luan? Você deve tá confundindo ele com você. - minha sogra disse.

- Mãe, é sério. Diz pra ela, maravilhosa. - Mari me olhou, esperando o que vou falar. Apenas concordei com a cabeça.

- Ele é muito ciumento, tem ciumes até dos meus amigos. A Bru já me falou que ele sempre foi muito tranquilo nos outros relacionamentos, mas eu fui sorteada. - ri fraco.

- Nossa, eu tô muito surpresa. - Marizete falou, me olhando realmente incrédula.

- Pode acreditar, eu já presenciei. - Minha amiga disse.

- Então tem paciência com ele, acho que meu filho tá sentindo por você o que nunca sentiu por ninguém.

- Eu tô tentando, Mari. Ele sempre fica todo enciumado por motivos bobos, mas eu converso numa boa e tento fazer com que fiquemos bem. - ela sorriu, lavando duas colheres.

- Nem parece que é tão novinha, tem uma maturidade! A cada vez que converso com você fico mais encantada, admirada. - Sorri, essa mulher é uma linda! Lhe abracei de lado, passando um de meus braços em volta de seus ombros e ela passou um dos seus em volta da minha cintura. Desfizemos o abraço e voltando aos afazeres. - Filha, acho que o Luan tá ficando igual a você, é de tanto conviver. - Minha sogra brincou, me arrancando risadas e Bru deu uma risada fingida.

- Que engraçada, Xum. - ironizou e Marizete caiu na risada. Ficamos em silêncio por um momento e Mari já voltou a falar.

- Thaila, cuida bem dele viu?! Se cuidem bem, eu já conversei com ele e sei que o sentimento é sincero e muito bonito. Não faz nada que o magoe, apelo de mãe. - sorri, pegando mais um copo, a louça já está acabando e eu nem vi o tempo passar.

- Eu nunca vou machucar seu filho, Mari. Eu amo aquele ciumento. - ela sorriu e eu entreguei o copo já secado para minha cunhada.

- Minha mãe esqueceu de fazer um apelo que ela fez pro Breno, quando nós viemos anunciar o namoro. - Bru disse em um tom sapeca, enquanto guarda o copo, logo voltou a me olhar.

- O que? - franzi a testa, rindo de leve sem entender muito bem.

- Qual o apelo mãe?

- Usem camisinha, pelo amor de Deus! - Mari disse, eu corei e caí na gargalhada com Bruna.

- O maior medo dessa mulher é ser avó.

- Não é bem assim, eu não quero agora. Vocês nem estão casados ainda. O namoro da Thaila com Luan não tem nem um mês.

- A gente se cuida, Mari. - falei toda envergonhada, mas lhe tranquilizei.

- Que continue assim. - ri dela e voltamos a terminar a louça, entre conversas. Elas acabaram me falando um pouco da ex do Luan e de alguns acontecimentos do namoro deles, para ser mais exata, falaram das cenas de ciumes dela. Logo percebi que apesar do relacionamento não ter dado mais certo, ela é querida por todos, e descobri também que Luan e ela terminaram numa boa, ou seja, ainda se dão bem. Em nenhum momento senti insegurança, ou ciumes. O que eles tinham acabou e o que o Luan sente por mim não é bobagem, ele deixa claro até no modo de me olhar.

Fomos atrás dos nossos homens e agora já estão cantando. Breno com um violão nas pernas, enquanto Luan e Amarildo cantam com ele. Sorri para meu bebê e ele segurou minha mão, me puxando para seu colo, fiquei de lado e passei um de meus braços em volta dos seus ombros. Bruna sentou ao lado do namorado, ficando assim, ao lado do Luan também, Mari sentou no outro sofá e acariciou o ombro de Amarildo, ficando ao lado do marido.. Logo a música sertaneja antiga que eles estavam cantando chegou ao fim e então batemos palmas.

- Canta uma com a gente, Pi. - Luan disse.

- Vai, vamos. - minha cunhada sorriu e então demoraram um tempinho decidindo qual música e optaram por uma de Henrique e Juliano. Desta vez só quem vai cantar é Luan e Bruna. Senti meu queixo cair ao ouvir a voz da minha cunhada.

- Que voz! - falei baixinho, olhando meus sogros e eles sorrindo assentindo.

- Só quem não sabe cantar muito bem sou eu. - Mari disse bem humorada e nós rimos.

- Agora você não está sozinha. - pisquei e ela esticou o braço, para sua mão se entrelaçar a minha, sorrimos e apertamos uma mão na outra, logo ela desfez o entrelaçado e voltou a sentar normalmente, curtindo a música. Olhei Luan, cantando todo lindo, tão naturalmente e tão concentradinho. Passei a mão suavemente por seus cabelos e beijei a lateral da sua testa. É lindo. Cheirei seu pescoço e pousei meu rosto em seu ombro. Como é bom estar aqui! Me sinto tão bem, tão bem, é realmente bom. Pensando agora, eu nem ao menos peguei no celular desde que entrei nessa casa, ele e sua família preenchem tão bem o meu tempo, que nem ao menos lembro de celular. É como Nanda disse uma vez: Dê valor as pessoas que te fazem esquecer do tempo e principalmente do celular. O deixei no quarto do meu namorado desde que acordei. Ficamos cerca de quase uma hora ouvindo eles cantando, até que Luan chamou Breno para ajudá-lo a terminar uma composição, Bruna então, me levou até seu quarto e começamos a assistir série, dividindo duas barras de chocolate. Nada melhor que aproveitar a presença do meu namorado e ainda da minha amiga. Os dois de uma vez só!

(...)

Bru e eu já estamos quase terminando a primeira temporada da série que decidimos assistir, ouvimos uma batida na porta, olhei minha amiga, iluminada pela luz da televisão, é, minutos depois decidimos fechar todo o quarto e desligar as luzes, curtindo um friozinho debaixo das cobertas.

- Entra. - olhamos para a porta e vimos Luan aparecer.

- Oi. - sorriu e eu sorri também. - O Breno tá te esperando lá embaixo, quer se despedir. - Bru quase saltou da cama com um sorriso no rosto. - Ele reclamou que cê não deu muita atenção. - Luan riu de leve.

- Ele que ficou o tempo todo com você, e ele vem a noite aqui, vamos sair. - sorriu. - Aproveitei pra curtir a presença da maravilhosa. - deu de ombros e ele deu espaço pra ela sair, logo que minha amiga sumiu do meu campo de visão, ele entrou e fechou a porta.

- E você, ursinha? Vai ficar nessa preguiça até quando? - sorriu e deitou ao meu lado, se enfiando debaixo das cobertas e me agarrando, passei um de minhas pernas em cima das suas e ele logo segurou minha bunda.

- Tá muito bom aqui, essa série também é muito boa. - falei baixinho e ele somente olhou minha boca, passando a língua por ela em seguida. - Para. - ri de leve. - Vamos viajar que horas?

- No fim da tarde, temos mais umas duas horas aqui. Tem que arrumar muita coisa?

- Não, tem pouca coisa fora da mala. - passei meu dedo levemente por seu nariz.

- Então dá um beijinho aqui. - Sorri e lhe beijei, sentindo sua língua entrando em minha boca, sua mão pressionando sua pélvis contra a minha, todo mal intencionado. Segurei seu cabelos e comecei a disputar movimentos com sua língua, a minha e a dele agindo provocadoramente. Ele me deu um tapinha na bunda e eu sorri, ele puxou meu lábio inferior, retomando o beijo quente em seguida. Que pegada gostosa, sobe uma vontade de ir pra cama dele, pro quarto dele, a sério que é maravilhosa agora não parece interessando, só ele. Só ele, nosso beijo, nosso desejo.

- Opa, voltei, vamos parando de agarramento? Não sou obrigada a ver vocês dois quase se comendo. - encerrei o beijo e mordi meu lábio querendo mais. Olhei a boca dele toda vermelhinha e úmida, que vontade de morder, está tão convidativa.

- Que série é essa? - Luan perguntou olhando a irmã, enquanto eu ainda estou sobre o efeito do seu beijo. Pousei meu rosto na curvatura do seu pescoço.

- Você vai ficar aqui?

- Claro, vou assistir com vocês.

- Não fica me perguntando nada.

- Eu pergunto pra Thai, sua piroca. - logo ouvi ele gargalhar e então olhei minha amiga, que está quase matando ele com o olhar.

- Xiu, amor. Vamos assistir. - pedi segurando o sorriso e então depois de beijar o rosto dela, voltamos a assistir.







Thaila se dando cada vez melhor com a família do boy, e a conversa com a Marizete?! Enquanto Luan é bastante inseguro, ela é o contrário. Gossssstaram, lindas? 
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.

8 comentários:

  1. Thai é Mari super amigas ameiii 😍 continua

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  2. Dona Mari uma doçura, que bom que todos da família dele tratando ela bem, será que vai acontecer o mesmo com a família dela? porque o pai já vi que vai ser uma pedra no caminho

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    1. Será? O pai dela não esconde o que pensa, será que no jantar ele vai disfarçar?

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  3. Que amor, tomara que na família dela o Luan seje tratado da mesma forma né?! Kkkkkkk

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  4. Que Lindossss😍😍Mari melhor pessoa do mundo sempre . A amizade dela e da Thai amandoo !AAAAA meu casal super unido e fofo juntos amooo 😍😍❤ Por favorrr continua minha lindaaa ,se não eu vou infartar do coração aqui AAAAAAA kkkk❤❤❤

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