- Tudo pronto, amor? - Luan pareceu no quarto, depois de ir falar algo com sua mãe.
- Sim, tudo certo.
- Então vamos descer, a van já vai passar aqui.
- Tá. - ele se dispôs a pegar minha mala, levando a dele, que sua mãe fez questão de arrumar. É tanto cuidado com esses dois! Descemos e encontramos apenas seus pais. Depois que saímos do quarto da Bruna, ela disse que iria tomar banho, pois ainda iria secar o cabelo, porém antes de irmos, ela disse que quer se despedir.
- Meu amor, toma muito cuidado tá?! Você tem que cuidar da sua saúde sempre, principalmente, da sua voz. - Marizete disse toda zelosa.
- Pode deixa, xumba. - eles se abraçaram e trocaram mais algumas palavras que eu não pude compreender.
- Não quer comer nenhuma fruta, filha? - sorri ao perceber a forma carinhosa que Amarildo me trata. Quase sempre me chama de filha, isso faz com que eu me sinta acolhida.
- Não, tô sem fome.
- Certeza, amor? Eu comi uma pêra. - Luan me olhou.
- Foi pra isso que você desceu? - o olhei rindo de leve e Mari ainda está grudada no filho, o abraçando de lado. Deve ser difícil pra ela todas essas despedidas.
- Não, uai. Queria saber da minha touca cinza, com uns trem preto, mas a xumba insistiu tanto que eu aceitei. Vai ser pior com o He-man esses dias. - riu e eu ri também.
- Tem banana? - perguntei, me rendendo a comer algo.
- Tem, tem maça também, um montão de frutas. Vai lá, estão no balcão, já no finzinho. - Amarildo disse e eu assenti indo até a cozinha, dando assim, espaço para que eles tenham um momento somente deles antes de Luan viajar. Acabei comendo uma banana e uma maça, para me satisfazer até pousarmos em Vitória. Quando joguei a casca da banana no lixo, ouvi Luan me chamar.
- Thaila, vamos. - me apressei e cheguei na sala encontrando Bruna junta de seus pais e seu irmão, a porta aberta e pude ver Wellington lá fora guardando nossas malas. Bru foi a primeira a me acolher em um abraço.
- Vão com Deus, amiga. Amei ver você e eu espero que não demore muito pra gente se ver de novo, maravilhosa. - sorri.
- Eu também amei te ver e passar esse dia aqui. Fica com Deus também. Se demorar pra gente se ver, a gente tenta amenizar com o whatsapp, apesar do nosso pouco tempo.
- Pode deixar, beijo. - beijou meu rosto e em seguida desfizemos o abraço, Vi minha sogra abrir os braços e então logo nos abraçamos.
- Foi um prazer ter você aqui, minha linda. Vão com Deus e não demora muito pra voltar. - ri de leve.
- Obrigada por tudo viu?! Não demoro não. - sorri e ela desfez o abraço. - Vocês poderiam passar um fim de semana em Fortaleza. - olhei Mari e meu sogro também.
- Eu já dei essa ideia uma vez, lá é lindo. Essa guia conhece os melhores lugares. - minha amiga disse e eu ri de leve.
- Claro, vamos marcar sim. Quando uma data se encaixar na agenda de todos nós vamos. - Mari disse.
- Vamos, boi. - Wellington apareceu sorrindo. Me despedi do meu sogro e em seguida fomos entrando na van.
- Senta lá na última. - Luan disse e eu já fui cumprimentando todos.
- Já sei que vão ficar nos beijos. - He-man fez graça e eu ri. Sentei e Luan sentou logo em seguida.
- Toca aí, Cirilo! - Luan disse alto e então partimos, olhei e vi os pais de Luan nos olhando.
- Eles sentem muito sua falta né?! - Falei e Luan já me abraçou, passando o braço em volta da minha cintura.
- Eu também sinto deles. - o olhei e vi seu rosto bem próximo ao meu, ele lambei meus lábios uma, duas vezes e eu segurei o sorriso.
- É cachorro agora? - ele riu e sussurrou malicioso em meu ouvido:
- Só na cama. - corei e olhei todos e me tranquilizei ao ver que ninguém está nos observando, todos olhando os celulares.
- Para. - sussurrei o olhando, seu rosto continua bem perto do meu, seu nariz quase encostando no meu.
- Você gosta quando eu sou cachorro. - Me olhou com seu olhar que me faz esquentar toda. Olhei para frente, quebrando nosso contato visual, ele me deixa muito sem graça. - Amor, olha pra mim. - disse baixinho e rindo de leve.
- Não, você faz isso de proposito, só pra me deixar sem graça. - ele riu, comprovando o que eu já sei, é só pra me ver com vergonha. Senti seu braço se movimentar e quando menos esperei ele fez movimentos com os dedos em meu sexo, imediatamente segurei seu pulso tentando deter sua ação. Ainda bem que todos estão bem mais na frente. Olhei meu namorado e vi que ele está com sorriso no rosto. - Luan! - exclamei seu nome e ele continuou com os movimentos devagarinho e eu automaticamente abri mais as pernas.
- O que você tá fazendo comigo hein? - falou e eu apenas fiquei com a boca entreaberta.
- Amor. - lhe dei um olhar de suplica, não consigo controlar meu corpo quando ele age assim.
- Viado, olha isso. - Rober disse e então Luan rapidamente tirou sua mão do meu sexo, me fazendo respirar aliviada e ao mesmo tempo querendo que ele continuasse, o que posso fazer se é bom?
- Quando vai ser lançado? - Luan perguntou e eu não tenho coragem nem ao menos de olhar o Rober, apesar de saber que ele não viu, minha consciência me condena.
- Semana que vem.
- Esses caras mandam muito bem!
- Muito, parceiro. - Luan voltou a me olhar.
- Para de ficar fazendo isso na frente das pessoas. - o repreendi.
- É bom, a adrenalina que dá ao pensar que alguém possa ver. Eu ainda vou transar com você em público, aqui na van, ou em outro lugar. - continuamos falando baixinho.
- Não vai mesmo. - ri de leve e ele ergueu as sobrancelhas, me desafiando com o olhar.
- Você sabe que não resiste. - suspirei, ele sabe. Só de sentir seu toque, seus beijos eu fico toda entregue. Totalmente vulnerável. Meu celular tocou e eu logo olhei para a tela, é meu pai. Olhei Luan novamente e ele já viu, está me olhando esperando o que vou fazer. - Diz a verdade. - Sei que ele está se referindo sobre eu ainda estar em São Paulo.
- Oi, pai.
- Oi, onde cê tá? - fiquei pensando em alguma saída, em alguma resposta.
- Com o Luan.
- Ah. - seu tom de voz mudou claramente. - Amanhã você já está voltando não é?
- Sim, fica tranquilo. Amanhã eu já estou em Fortaleza.
- Seu irmão quer falar com você.
- Tá. - logo ouvi a voz do meu chulé, enquanto Luan finge estar distraído, mas sei que ele está prestando atenção em tudo.
- Oi, meu chulé. - sorri.
- Oi, Gu. Tudo bem?
- Tudo sim. Amanhã vai ter jogo, cê vai assistir?
- Claro, de longe, mas eu vou.
- Vai ter gol pra você.
- Agora eu não perco por nada! - rimos.
- Cê tá bem?
- Maravilhosamente bem. - olhei meu bebê e ele continua mexendo no celular, pude ver rapidamente que é um joguinho.
- Tá com o boi?
- É. - ri de leve.
- Que cidade?
- Estamos indo pro aeroporto de São Paulo. - engoli seco. - Cheguei aqui na madrugada de sábado, mas fiquei com ele, já nos vemos pouco e... - Gustavo me interrompeu.
- Para de se explicar, eu entendo.
- Entende mesmo?
- Entendo mesmo. - riu de leve.
- Não fala nada pro nosso pai, você sabe como ele é.
- Fica tranquila.
- É quase certeza vazar fotos da gente no aero, então se ele perguntar cê diz que eu só cheguei aqui hoje, passei menos de uma hora na casa do Luan e viajamos, fala que não tive tempo que ir aí.
- Beleza, pode deixar. Saudade viu?!
- Saudade também! - falei com a maior sinceridade do mundo.
- Manda um abraço pro viado, e um beijo pra você.
- Mando sim, outro pra você.
- Te amo.
- Eu também amo você, chulé. - sorri e ele desligou. Que pessoa maravilhosa. - Meu irmão é maravilhoso. - transferi meu pensamento para palavras.
- Ele te entendeu?
- Completamente e ainda vai confirmar do jeito que eu disse pro meu pai.
- Ainda acho que era melhor a verdade, gatinha.
- Amor, eu resolvo, alias, já resolvi. - ele ficou calado, olhando o celular e então os meninos começaram a fazer suas gracinhas envolvendo meu nome, mas nada desrespeitoso, trocamos brincadeiras até chegar no aeroporto, enquanto Luan ficou completamente concentrado no tal joguinho. Quando a van parou vi um bom número de fãs esperando por ele.
- Já sabe como fazer né?!
- Vou na frente com o Rober e a Arleide.
- Isso. - ele levantou e eu fiz o mesmo logo em seguida, selou nossos lábios antes de eu passar por ele e então ouvimos Wellington falando o de sempre, que ele vai atender e que elas precisam ter calma, em seguida a porta da van abriu e Arleide foi a primeira a descer, Rober em seguida, porém me esperou e ofereceu sua mão para eu me apoiar. Ainda bem que escolhi uma roupa simples, um vestidinho de renda, marcando a cintura e meus queridos tênis. Já tenho quase uma coleção deles, olhei as fãs rapidamente e muitas me olham surpresas e me chamam, sorri e acenei.
- Thaila, uma foto comigo? - uma delas disse segurando meu braço, sorri já fazendo pose ao seu lado, mas quando a garota posicionou o celular, Rober disse:
- Não, ela tem que ir. O Luan já vai atender vocês. - disse bem sério e nem eu, nem a garota podemos falar nada, ele já saiu andando comigo. Imediatamente a gritaria começou e logo soube que foi Luan que apareceu.
- Porque você agiu assim? - O olhei e logo ficamos lado a lado com Arleide, He-man também nos alcançou.
- São as ordens que eu recebo, Thai.
- Do Luan?
- Não, da equipe que cuida da segurança dele. - Ri desacreditada.
- Se você tirasse uma selfie com aquela garotas, todas as outras iriam querer também. - Arleide explicou amigavelmente. - Isso iria causar uma confusão enorme e ficaria difícil de organizar, além de que, atrasaria o Luan. - Assenti, mesmo não gostando. É como a produção dele decidiu, eu não posso fazer nada.
- Em outros casos, cê vai poder bater foto de boa, quando não tiver muitas fãs. - He-man disse passando o braço em volta dos meus ombros.
- Entendi. - falei isso e logo fomos em direção ao jatinho, que fica em uma pista de decolagem privada, somente para jatinhos, helicópteros privados. Entramos, enquanto Arleide ficou conversando com dois caras, um deles parece ser o piloto. - Quando tempo daqui pra Vitória?
- Um piscar de olhos. - Rober disse sorrindo, se acomodando no jatinho.
- Porque vocês são tão sérios com elas? - perguntei ainda me sentindo incomodada com o que aconteceu.
- Na grande parte das vezes elas ficam muito eufóricas, se formos muito amigáveis, elas não vão levar a sério as orientações que o negão dá antes de abrir a porta da van. - Rober me respondeu.
- Com o tempo cê vai entender, Thailinha. - He-man piscou e eu assenti, ainda refletindo. Eles podem ter razão, estão a mais tempo nessa rotina com Luan do que eu. Ouvi a voz do Luan seguida de gargalhadas com Wellington, logo Arleide entrou e eles vieram atrás.
- O negão levou uma apalpada, mãozona mesmo! - Luan disse ainda rindo, sentando ao meu lado.
- Na frente, cara. - falou olhando os meninos e então todos rimos.
- Ele arregalou tanto os olhos que eu pensei que iriam pular pra fora. - Luan disse ainda rindo, igual uma criança, todos contagiados. - Foi uma luta pra ele tirar a mão da menina de lá.
- Entendeu, Thai? - Rober disse rindo, e então eu consegui ver melhor o lado deles. Isso deve ser o de menos, é, com o tempo eu vou descobrir tudo que envolve a rotina do Luan. Senti meu amor cheirar meu pescoço e encostou a cabeça em meu ombro, entrelaçando nossas mãos, as deixando em cima da sua perna. Continuaram falando do assunto e acabaram relembrando outros acontecimentos. Realmente Rober não exagerou em agir daquela maneira, as fãs do Luan são maluquinhas sozinhas e quando estão em grande quantidade.... Sai da frente.
OIIIIIIIIIII LINDAS! Não postei ontem porque tive prova hoje e tive que estudar. Agora sobre o capítulo, gostaram? Primeiro contato da Thaila com as fãs depois de todos sabendo que ela é namorada do Luan não foi tão ruim. E as safadezas do Luan? Será que rola a transa em público????? HAHAHA Não sei de nada, mósbem.
Comentários respondidoooos!
Bjs, Jéssica.
Luan safado kkkkk adorei continua 😍😂😂😂
ResponderExcluirSafadinho migo Luan em?! Kkkkkkkkk adooorooooo continuaaaaa muie
ResponderExcluirMigo Luan seu safado kkk
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