terça-feira, 24 de janeiro de 2017

" Gentileza da sogra. " cap 74

Chegamos ao lado do palco um pouco depois de Wesley iniciar o show. Ficaram alguns empresários de Fortaleza próximos da gente, assim como blogueiras conhecidas na cidade. Uma que é bastante amiga de Thyane curtiu todo o show conosco, é uma grande fã do Wesley também. Cantamos e rimos, foi tudo bastante divertido. Fizemos pose para o fotografo do Wesley e Thyane também lhe de o seu celular para que ele batesse foto nossa. Tudo ocorreu tranquilamente, nenhum homem tentou algo comigo, nada passou de olhares, olhares que todas as mulheres recebem aonde vão.

Descemos para o camarim quando ele já estava se despedindo do público, Thyane se despediu de sua amiga e eu também, ela é bem divertida e eu ainda não a conhecia pessoalmente.

- Ela é bem legal né?! - falei com Thyane já no corredor dos camarins.

- Sim, um amor de pessoa! Vou postar essa foto nossa. - me mostrou a foto em seu celular.

- Tá. Já eu preciso pegar minha mala no camarim e ir ver meu amor. - sorri e ela fez uma carinha fofa, fazendo gestos com as mãos como quem quer me apertar. Entramos no camarim do meu amigo e eu me olhei rapidamente no espelho, é, vou com esse coque mesmo.

- Você vai chegar lá já quase amanhecendo né?! - ela disse sentada no sofá, mexendo no celular.

- É, mas eu posso dormir um pouco e depois vamos pra Vitória.

- Amo aquela cidade!

- Eu nunca fui. - ri de leve e me aproximei da minha mala.

- Você vai gostar, Thai. Olha, postei. - me mostrou o celular e eu me aproximei dela já carregando minha mala para ler a legenda:
" Com minhas lindaaas! "

- Estamos acabadinhas. - ela concordou e nós rimos, essa foto já foi quase no fim do show, nós já havíamos dançado, curtido. Wesley entrou enxugando o suor, logo em seguida Odete apareceu, ela ficou no camarote com umas amigas.

- Já vai, gostosa? - perguntou com sua voz afeminada.

- Já, vou ver o Luan.

- Vou te confessar, vocês são meu shipper depois deles aqui. - sorri e Wesley me abraçou de lado.

- Não quer ir de van com a gente até o aeroporto? - ele perguntou.

- Vocês ainda vão demorar, não posso perder o voo.

- Você quem sabe, frescurenta. - beijou meus cabelos.

- Vou chamar um uber mesmo, mas obrigada. Eu amei a noite e o show.

- Só insistindo bastante pra te convencer. - ele me repreendeu.

- Eu estou mais sem tempo que nunca. - fiz careta.

- O namoro tem dedo nisso né?! - disse bem humorado.

- Tem, eu quero dar o máximo de atenção a ele e ele tenta fazer o mesmo, estamos nos esforçando.

- Vocês dão certo demais, quando o sentimento é verdadeiro tudo se torna pequeno. - sorri ao ouvir sua palavras.

- É, mas cê tem quer muita paciência com as piriguetes. - Thyane fez cara de nojo e eu gargalhei.

- Eu acho que consigo lidar com isso. - Odete gargalhou.

- Não sabe de nada mesmo, deixa, com o tempo você vai passar por cada situação. Mas o boy é seu, o resto que se dane. - esticou o braço e sua mão foi de encontro com a minha, batendo uma na outra.

- Tenho que ir agora. - falei sorrindo. - Amo vocês. - abracei normalmente meu amigo, sem seguida Odete e logo depois Thyane.

- Beijo, amiga. - Odete disse soltando beijo de longe.

- Vai com Deus. - Wesley disse. - Manda um abraço pro boi. - assenti já me afastando indo em direção a porta.

- Não demora a aparecer. - Thyane disse cheia de razão.

- Logo eu vejo vocês de novo. Mais uma vez obrigada pela noite! - soltei beijo e abri a porta, chamando um uber em seguida, não demorou muito e eu já me encontro no aeroporto. Respirei fundo sentindo uma felicidade tão gostosa! Vou ver aquela pessoa gostosa. Acho que não vou ter tempo de ver minha família, então é melhor que ninguém saiba que estarei em São Paulo por enquanto, caso contrário meu pai vai ficar todo chateado, dizendo que estou mudando por conta do Luan. Ouvi a ultima chamada do meu voo e então me apressei, nossa, pensei que tinha mais um tempinho de espera. Entrei no avião que não demorou muito a decolar. Tô chegando, bebê.

(...)

Quando o avião pousou em São Paulo, percebi que ainda está escuro. Depois de descer olhei as horas no celular, ainda são 4;30 da manhã. Está fazendo frio, mas nada insuportável. Depois de pegar minha mala, fui até a saída do aeroporto e falei com um dos vários motoristas de táxi.

- Uma corrida para o condomínio Alphaville. - sorri.

- Claro. - o motorista abriu o porta mala e guardou minha bagagem. Abriu em seguida e porta pra mim.

- Obrigada. - entrei e quando peguei o celular para ligar pro Luan, vi um número de São Paulo aparecer na tela, franzi a testa e atendi. - Oi?

- Thaila? Sou eu, a Marizete! Tomei a liberdade de pegar seu número com a Bubu, espero que não tenha problema.

- Oi, Mari! Claro que não, tudo bem. - sorri, que surpresa.

- O Luan me disse ontem a noite que você vem, disse a previsão de hora e como já passam das quatro, eu liguei pra saber se você já desembarcou.

- Já sim, eu ia ligar pra ele agora. - ri de leve,

- Eu já acordei e preparei um cafézinho, quando chegar aqui você pode subir de surpresa, ele tá no décimo sono e sei que vai gostar muito. - Sorri incrédula com tamanha gentileza.

- Quanta boa vontade, Mari! Podemos fazer assim, eu tô morrendo de saudade do seu filho.

- Aonde você tá?

- No táxi, acho que em menos de meia hora estou chegando, esse horário não tem muito trânsito.

- Vou deixar sua entrada liberada. é só dizer que é pra casa dos Santana.

- Tudo bem. Não precisava se incomodar e acordar tão cedo assim.

- Não foi incomodo, sei que ele vai gostar. - pude perceber que ela está sorrindo assim como eu.

- Obrigada viu?!

- Não tem o que agradecer, vem logo, tem um bolinho de batata doce te esperando também.

- Tô com fome mesmo, - rimos de leve. - Até daqui a pouco.

- Até, beijo!

- Outro. - desliguei incapaz de tirar o sorriso dos lábios, que sogra é essa? Ela parece me adorar e é adorável também. Ele nem imagina que eu vou chegar do nada em seu quarto. Fui o caminho todo olhando as ruas e cada detalhe, mas com o pensamento nele. Não vejo a hora de sentir aquele cheirinho gostoso e senti seu corpo, ver aquele olhar pra mim. Ele me fez falta nesses poucos dias longe.

(...)

Ao chegar em frente ao condomínio, logo pediram identificação.

- Casa dos Santana, Marizete Santana liberou minha entrada. - o cara falou em uma espécie de rádio em códigos e em seguida recebeu uma resposta que eu não entendi muito bem.

- Pode entrar. - disse com sua postura séria, logo o taxista entrou e não demorou muito para chegarmos em frente a casa onde meu bebê mora.

- 60 reais, moça. - o motorista disse o valor que tenho que pagar, antes mesmo de eu sair do carro vi a porta abrir e Mari aparecer. Procurei o dinheiro em minha carteira e em seguida paguei.

- Obrigada. - saí do carro e ele desceu também para retirar minha mala, sorri para minha sogra recebendo seu sorriso acolhedor de volta. Recebi minha mala e em seguida o taxista foi embora, me aproximei de Marizete e logo nos abraçamos.

- Tudo bem? - perguntou.

- Sim e com você?

- Tudo ótimo, vem entra. Tá fazendo frio aqui fora. - desfez o abraço e logo entramos. - Fez boa viagem?

- Graças a Deus. - sorri sem saber onde deixar minha mala.

- Pode deixar a bagagem aí, quando o Luan acordar ele leva. É pesado você subir com isso. - fiz o que ela disse e então seguimos para a cozinha. - Olha aqui o cafézinho e o bolo!

- Mari, posso ser sincera? - falei segurando o sorriso e ela assentiu sem entender. - Eu amei muito sua gentileza, mas tudo que eu quero agora é ver ele. Até a fome passou. - ri de leve e ela soltou uma risada.

- Eu sei bem como é isso, vai lá, você lembra aonde é né?!

- Lembro, mas óh, eu desço pra comer com você, vou só dar um beijinho.

- Desce nada. - riu me fazendo sorrir.

- Vou lá. - ela assentiu toda animadinha e eu segui para as escadas na sala, sei que o que fiz não foi educado e sei também que ela poderia não compreender, mas depois eu sento e converso como se deve. Subi as escadas em passos largos e sorri ao chegar no corredor e ver a porta do seu quarto. Mordi meu lábio inferior e tentei abrir a porta, por sorte, ou dedo da Marizete a porta está aberta. O quarto todo escuro e o ar ligado, o ambiente está bem geladinho. Assim que meus olhos se adaptaram a pouco iluminação eu pude vê-lo. Só um pouquinho do rosto descoberto, os cabelos assanhados e um sono bem pesado, Estou zerando a vida de novo, sempre vou zerar quando eu ver ele assim igualzinho a um anjo, relaxado, lindo! Tão lindo! Fechei a porta e em passos lentos me aproximei com todo o cuidado pra não fazer barulho. Ele vai ficar tão surpreso!








Tombei vocês parando nessa parte né?! Eu sei. hahaha, essa Marizete é um amor né?! Quem não sonha com uma dessas? Acho que alguém vai ficar todo felizinho quando acordar. Thaila toda apaixonada virando a noite pra ficar mais tempo com o " bebê" dela. Gostaram???
Bjs, Jéssica.

12 comentários:

  1. Meu coração explodiu com tanta fofura. Dona Marizete uma sogra e tanto

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  2. Fico nova lendo 😍😍 hj foi fofinho o capítulo kkkk Luan vai ficar felizal continua

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  3. AAAAAAAAAA meu Deus Jessica minha linda não acredito que a senhorita parou bem nessa parte 😂😂 aaaaa meu coração não aguenta 😂😍😍AAAAAAA que lindos , Dona Marizete a melhor sogrinha do mundo ❤.aaaa que lindos meu casal Thai fazendo essa surpresa , já imagino a carinha do nosso menino quando ver ela lá 😍😍 muito amorrr pro nosso casal amém 🙏🙏❤ continuaaa minha linda , antes que eu tenha um infarto do coração aqui 😂😂😘

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  4. Eu não aguento de tanta fofura gente..
    Mas sempre tem que acabar na melhor parte kkkkkk.. continua mulher

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    1. Mas eu recompensei o tombo nesse capítulo que acabei de postar haha

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  5. Aaaah não pelo amor, continua!!! Não vou aguentar de tanta curiosidade
    continua, continua, continuaaaaaa!!!!

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  6. Continuaaaaa Jessica, minha linda por favorrr 🙏🙏 AAAAAAAAAAAAAA Meu coração não aguenta AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA 😂😂😂😍😍

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