terça-feira, 17 de janeiro de 2017

" Raiva passageira. " Cap 69

Depois que ela saiu do banheiro toda linda numa lingerie lilás, nós acabamos ofegantes na cama.

- Vai ser diferente daqui pra frente. - ela disse depois de conseguir normalizar sua respiração, transamos sem camisinha e eu gozei fora.

- Eu sei, temos que conversar certinho.

- Eu tenho que procurar uma passagem de volta pra Fortaleza, isso sim. - ela sentou.

- Se for o caso cê pode ir no meu jatinho.

- Não, não mesmo. Eu não quero incomodar. - me olhou toda descabelada e com uma boca vermelhinha tão convidativa.

- Para com isso.

- Não, eu não vou aceitar. - levantou e eu admirei seu corpo, sua nudez.

- Teimosa. - Vi ela pegar seu celular ainda dentro da bolsinha na poltrona.

- Vou procurar agora. - me olhou sorrindo e nua.

- Você tem que começar a tomar alguma pilula pra gente dispensar a camisinha.

- Eu vou marcar com minha ginecologista assim que eu voltar pra Fortaleza, tá?

- Tá bom. - Sorri. -  Eu postei uma foto nossa. - decidi lhe comunicar e ela me olhou surpresa voltando para a cama.

- Sério? Porque não me disse? Você é maluco? - se cubriu com a coberta.

- Somos namorados, meu amor. Isso vai ser comum agora.

- Luan, você sabe que tem meu pai. Ele vai pirar completamente. - me olhou aflita.

- Cê conversa com ele e marca um jantar. Quero fazer tudo direitinho. - revirou os olhos.

- Você deveria ter me falado que ia postar foto.

- Desculpa, cara. Desculpa. Só achei que não fosse nada demais. - Bufei e ela negou com a cabeça ainda condenando minha atitude. Começou a mexer no celular e eu vi que está procurando passagens mesmo com mensagens chegando o tempo todo e notificações também. O sol já está se tornando forte no céu e então eu decidi levantar. Não precisava ter ficado brava comigo, o pai dela vai ter que aceitar nós dois. Ela não tem mais 15 anos e já é responsável por seus atos e decisões. Entrei no banheiro e tomei um banho bem relaxante, foi uma transa incrível novamente e eu fiquei lembrando dos momentos de pouco tempo atrás. Ela gemendo, ela gozando, me arranhando e toda entregue, toda gostosa.

Quando saí do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, vi ela com minha camiseta. Ainda olhando o celular, pelo jeito está trocando mensagens com alguém 6:00 horas da manhã, ou um pouco mais que isso. Procurei minha cueca em minha mala.

- O Vini vai me buscar no aeroporto. - disse toda feliz.

- É com ele que cê tá conversando? - Fingi indiferença mesmo me sentindo muito incomodado. Vesti minha cueca.

- É, ele acorda cedinho por conta da academia.

- Hum. - foi o que eu consegui responder. A intimidade deles me incomoda muito! Já começo a imaginar que eles possam ter se envolvido no passado.

- Para de ciúmes. - ela disse e eu me desfiz da toalha.

- Vai tomar banho ou vai dormir assim? - a olhei ainda emburrado. Odeio não conseguir disfarçar meu ciúme. Ela sorriu e eu senti mais raiva.

- Vem cá, bebê. - Me chamou toda carinhosa.

- Vai tomar banho ou não? - falei irredutível. Ela levantou e se aproximou de mim, me abraçou e passou as pernas em volta da minha cintura, segurei sua bunda carnuda, grande.

- Ele é só meu amigo. - beijou o canto da minha boca. - E vai me fazer um favor. - beijou o outro canto da minha boca e começou a acariciar meus cabelos, fechei os olhos com seu toque. - Para com isso, meu bebê. Eu vou tomar banho bem rapidinho e deito com você tá?!

- Tá. - falei consciente de que não consigo ficar bravo com ela e pelo jeito ela também não consegue ficar brava comigo. Afinal já está me tratando bem mesmo depois de reclamar da minha postagem. Saiu de meus braços e me deu um beijinho junto com um sorriso. Se afastou e entrou no banheiro. Aproveitei para arrumar a cama. Eles são somente amigos, só amigos. Eu que sou o namorado, é comigo que ela está. Foi comigo que ela perdeu a virgindade, se entregou e é por mim que ela é apaixonada. Deitei na cama depois de deixá-la arrumada. Meu celular tocou e eu me estiquei todo para pegá-lo na mesinha ao lado da cama. É meu pai.

- Oi, pai. Tá tudo bem? - franzi a testa.

- Tá, uai. Acordei com meu celular tocando, chegando emails o tempo todo. Cê tá namorando a Thaila?

- Tô. - sorri.

- Fico feliz, filho! Ela é uma menina muito do bem. Então eu vou confirmar para quem está perguntando.

- Beleza.

- Tá tudo bem né?! Pela sua voz eu consigo perceber sua felicidade.

- Eu tô muito feliz. Ela me faz muito bem.

- Eu desejo muitas felicidades pra vocês, cuida bem dela!

- Pode deixar. E a xumba?

- Tá se arrumando, vai pegar carona com a Bubu.

- Pra faculdade? - franzi a testa.

- Não, tem um supermercado no caminho e a Bruna vai deixar ela lá.

- Entendi. Manda um beijão pra elas!

- Mando sim. Abraço! E manda um beijo pra Thaila também. Se cuida.

- Pode deixar. Abração! - desliguei e me permiti relaxar. O que será que estão falando sobre isso? Espero que minhas fãs aceitem Thaila bem, pelo menos a maioria. E espero também que o pai dela me aceite bem. Me cobri todo ao sentir um pouco de frio por conta do ar condicionado.
Com alguns minutos ela saiu do banheiro ainda com a minha camiseta, o corpo molhado e o tecido da minha peça de roupa marcando seus seios que estão enjirecidos por conta do contato. Fez um coque no cabelo toda distraída e foi até sua mala, pegou uma calcinha e vestiu em seguida. Sorriu pra mim e deitou-se na cama comigo, debaixo das cobertas se agarrando toda ao meu corpo.

- Que calor bom. - sussurrou e eu beijei o alto da sua cabeça que está pousada em meu peito, sua perna por cima das minhas.

- Meu pai me ligou.

- Aconteceu alguma coisa?

- Só todo mundo querendo saber se estamos juntos. Ele já vai confirmar e ficou feliz com a notícia. Disse pra eu cuidar bem de você, só elogios pra você. - ela me olhou sorrindo encantada.

- Sua familia é maravilhosa. Maravilhosa mesmo!

- Olha, só pra variar eu vou concordar com você. - rimos e ela voltou a pousar sua cabeça em meu peito. Ficamos um momento em silêncio.

- Seu coração.

- O que tem ele?

- É bom ouvir as batidas dele. Você é muito especial pra mim. - sorri. Não consigo estar mais feliz, não tem mais espaço dentro de mim. Ouvi ela bocejar. - Eu tô caindo de sono. - disse sonolenta. - Você acabou comigo.

- Dorme, meu amor. - falei e não ouvi mais nenhuma resposta vindo dela. Nem sei se ela conseguiu a passagem, acho que sim. Logo sua respiração se tornou mais pesada. Tadinha, deve estar realmente cansada. Não demorei muito e logo dormi também.

(...)

Acordei ouvindo ela claramente numa discussão pelo telefone. Abri os olhos e vi ela sentada na cama, na ponta da cama de costas pra mim.

- Pai, você vai me ouvir? Já tentei falar e você não deixa. - se calou. - Você tá exagerando de novo. Nós conversamos na última vez que estive com você e você aceitou, mesmo que não goste. - voltou a se calar. - Não tem nada de diferente. É um namoro, a coisa mais normal do mundo. - suspirou impaciente, ela está falando baixo e sei que é porque pensa que eu estou dormindo. - Eu não menti pra você, pai. Quando você me ligou eu realmente estava estudando, eu vim pra cá já no final da tarde. - o silêncio voltou. - Pai, quando eu chegar em casa nós conversamos. Não vai ser o fim do mundo eu falta um dia de faculdade. - se calou novamente. - Pai, por favor! - ouvi ela suspirar e olhar o celular. Ele desligou na cara dela.

- Ei. - chamei e ela me olhou com os olhinhos cheios de lágrimas. Sentei e me aproximei dela em seguida, lhe abracei. - Não fica assim, depois do jantar ele vai ficar de boa. Vou conversar direitinho, ele deve ter medo por você. Minha fama é de mulherengo, talvez seja isso. - ela ficou calada e eu decidi ficar também, sei que as vezes tudo que queremos é um afago junto de silêncio. Sem perguntas, sem conversas. Não está soluçando e nem tão pouco fungando. Fiquei mais uns instantes em silêncio com ela e me afastei um pouco para olhar seu rosto, ela não está chorando, mas está visivelmente chateada. - Ele sempre foi assim? - ela assentiu.

- Com meu ex ele também marcava em cima. Extremamente protetor, isso me irrita tanto! E me deixa chateada porque ele faz com que eu me sinta uma criança.

- Aonde você conheceu teu ex? - perguntei mesmo sabendo que o foco da conversa não é esse. A curiosidade me consumiu.

- Ele treinou com o Gu na base do Corinthians. Nos conhecemos através do meu irmão. Ele recebeu uma proposta pra ir jogar na Suíça e foi embora.

- Não voltou mais?

- Não. - deu de ombros.

- Vocês ainda se gostavam quando ele teve que ir?

- A gente tinha brigado por conta do meu pai... Você vai querer mesmo falar do Miguel? - ela franziu a testa.

- Não, desculpa. Eu tô sendo desagradável né?! Eu só fiquei curio...

- Você ficou inseguro. - me interrompeu. - Nosso namoro não foi longo, não precisa se sentir ameaçado. Tem sido bem mais intenso com você. - seu olhar me passou sinceridade e eu sorri.

- Te amo. - disse baixinho.

- Que coisa mais linda, Jesus! - me abraçou apertado e logo deitamos na cama, ela em cima de mim. Beijou minha bochecha repetidas vezes. É tão carinhosa! Percebi que ela demonstra bem mais seu afeto por mim através de atos.

- Cê vai ter que ir que horas? Eu ainda tô morrendo de sono. - confessei.

- Vou as 14:00 horas. Dormimos pouco, acho que ainda deve ser umas 10:00 horas.

- Você acordou com ele te ligando?

- Foi. - revirou os olhos. - Me falou um monte como sempre.

- Não vai discuti com ele não.

- É impossível. - ela riu sem humor.

- Não gosto de te ver mal. - franzi a testa. - Sei que isso vai te fazer mal.

- Não precisa se preocupar, quando eu chegar em casa vamos discutir porque ele raramente ele sabe conversar. Depois de uns dias ele vai voltando ao normal e aí eu falo do jantar e só Deus sabe como vai ser esse jantar que você quer.

- No que depender de mim vai ser ótimo.

- Ah se dependesse só de você, bebê. - sorriu e pousou a cabeça na curvatura do meu pescoço.

- Ei, quero decidi como vai ser pra gente se ver. - ela me olhou novamente e eu comecei a acariciar sua bunda, minha parte preferida do seu corpo.

- Não faço ideia. - ela riu de leve.

- Eu estava pensando e poderia ser nos fins de semana que você não tivesse nada pra fazer da faculdade. A gente vai ter que se esforçar pra dar certo.

- Eu sei, principalmente eu.

- O que?

- Vou ter que me esforçar.

- É, é verdade. Mas quando eu tiver de folga posso ir te ver, ficar na sua casa.

- Pode ser assim, bebê. Eu vou fazer tudo que estive ao meu alcance pra que a gente dure e seja muito feliz.

- Nós fomos feitos pra durar, eu tenho certeza. - Ela sorriu lindamente.

- Não sei quando a gente vai se ver de novo.

- Se você não tiver nada nesse fim de semana que vem, já pode vir ficar comigo. - ela riu.

- Você faz com que eu me sinta importante. - disse com seu sorriso de menina.

- E você é. - lhe dei um beijinho rápido.

- Se eu estiver livre no próximo fim de semana eu vou aonde você tiver.

- Combinado.

- Agora vamos levantar?

- Só se você tomar banho comigo.

- Banho, banho mesmo? - rimos. Nós sabemos o quão forte é nossa atração e o quanto é difícil a gente se segurar perto um do outro. Fico feliz que ela tenha se distraído da discussão com seu pai. - Vamos. - ela disse e levantou em seguida puxando minha mão sem me tirar do lugar. - Você é pesado.

- Me chamou de gordo? - ela soltou sua risada com vontade e eu sorri.

- Deixa de ser bobo. - puxou minha mão novamente e então eu levantei.

- Você me chamou de gordo, projeto de gente. - ela encolheu os olhos e abriu a boca incrédula.

- Você me chamou de projeto de gente? Pesado. Agora foi pesado. - se fez de ofendida e eu gargalhei. Lhe peguei no colo ouvindo seu grito e a levei para o banheiro. Onde tomamos banho e trocamos brincadeiras, eu até tentei algo a mais, porém ela disse não por conta do pouco tempo, afinal tem que comer e arrumar o que está bagunçado da sua mala. Eu jurando que teria uma foda de despedida, me enganei. Me enrolei na toalha e ela pegou o roupão. Saímos do banheiro juntos e eu sentei na cama observando cada passo dela. Eu não me canso de olhar, admirar. É minha. Sorri por dentro.

(...)

Descemos para almoçar juntos com minha equipe e logo fui zoado por ter acordado cedo, disseram que Thaila já está me mudando e aprovaram a mudança. Bobões! Foi a primeira vez que pude trocar carinho e andar de mãos dadas com ela sem me preocupar com fotos. Recebi pedidos de fotos e atendi prontamente, ela nem ao menos olhou quem pedia a foto. Continuou conversando com Lelê distraidamente.

Quando subimos foi só despedida, aproveitei as ultima hora antes dela ir embora. Eu vou sentir uma saudade absurda! Depois de arrumar sua mala ficou comigo o tempo todo. Conversando, rindo e olhou também a foto que postei e riu da minha legenda. Sua companhia é sempre muito agradável.









Se desentendem e logo se resolvem. Que continue assim né?! Haha, o pai dela já ligou, já formou um climão. É preciso ressaltar também que esses dois são lindos juntos. Gostaram? 
PS: meninas, eu não postei ontem por falta de capítulo. Estou sem tempo porque são as últimas semanas de aula e e aquela correria. espero que compreendam. :)
Comentários respondidoooossss 😍
Bjs, Jéssica. ❤

5 comentários:

  1. Esse dois juntos só amor 😍❤
    ❣ Continua AAAAAAAAAAA vai adotar a ideia do jantar amei

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  2. AAAAAA! TÔ AMANDO! Tao lindos, fofos e tudo de bom. Melhor casal! Me encantam de um jeito. São maravilhosos eles. Pao da Thai fica só perturbando. Deixa a menina ser feliz e dar a vontade rpz. Kkkkkkk

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  3. Ainda vai dar problema esses ciumes do Luan com os amigos dela e ainda acho que um certo ex pode aparecer por ai. Obs.: o pai dela é insuportável

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  4. Tão lindos! ❤
    Esse pai da Thaila é chato demais, Luan tem que aprender a controlar seus ciúmes.

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