Depois de Bruna tanto insistir eu aceitei em ir direto para a casa dela, realmente quase um dia juntas. Fomos até minha casa e eu as convidei para descer. Toquei a campanhia e Maria abriu a porta em pouco tempo.
- Gente, essa é Maria o nosso coração já trouxe ela pra família. Maria, essa é a Bruna lembra? Ela já veio aqui uma vez, quando o Corinthians foi campeão do brasileirão.
- Desculpa, mas era tanta gente. - Ela riu de leve nos contagiando.
- Tudo bem, sem problemas.
- Essa é a Marizete, mãe da Bruna.
- Oi, prazer! Um prazer conhecer as duas. - Sorriu simpática.
- Estão todos em casa? - falei já entrando.
- Sim, Gustavo está com Diego e seu pai jogando bola no quintal. - Nós chamamos de quintal nosso jardim por ser enorme.
- Depois sujam a piscina e sobra pra você. - Ri de leve.
- Sua mãe já deu bronca neles, mas não tem jeito.
- Venham, entrem. - Falei ao chegar na porta que dá acesso a sala.
- Com licença. - Marizete disse educada.
- Fica a vontade. Podem sentar aqui no sofá. - elas fizeram como eu disse, e eu segui para a cozinha com Maria.
- Onde tá minha mãe?
- No quarto, acabou de chegar do local onde vai construir a loja.
- Sério?
- É, parece que vão começar tudo segunda.
- Entendi. Ela tá no quarto né?
- Uhum. - respondeu voltando a dar atenção aos pratos sujos.
- Vou chamar ela. - Sorri e voltei para a sala. - Vou pegar a roupa e chamar minha mãe pra vocês conhecerem melhor.
- É, porque no dia que eu vim foi tudo muito rápido, ela estava toda atarefada. - concordei sorrindo.
- Volto já. - subi as escadas e chamei minha mãe quando cheguei em frente ao seu quarto. Logo ela abriu a porta. - Vem aqui embaixo rapidinho? A Marizete e a Bruna estão aí.
- A família do seu boy aqui em casa? - sorriu sapeca e eu ri dela.
- Mãe, vai descer? - insisti.
- Claro. Já ia tirar minha roupa pra tomar um banho, quase você me pega pelada. - ela disse e já saiu do quarto em seguida.
- Deixa só eu pegar minha roupa aqui no meu quarto. - ela entrou no meu quarto junto comigo, peguei a roupa já escolhida, minhas botas e minha maleta de maquiagem. A roupa e a bota eu coloquei dentro de uma das linhas várias bolsas.
- Vamos, filha. Vai deixar elas esperando esse tempo todo? - minha mãe me apressou.
- Calma, pronto. Tudo pronto.
- Tá levando camisinha? - olhei pra ela surpresa.
- Mãe! - neguei com a cabeça completamente sem graça. - Vamos logo, vai. - peguei minha bolsa e a maleta de maquiagem. - Descemos e assim que chegamos na sala, meu pais e os meninos entraram na maior falação.
- Vocês estão pingando de suor! - Minha mãe reclamou e eles se surpreenderam ao ver que temos visita.
- A gente tava jogando um pouco. - meu pai disse sem graça com a bola debaixo do braço.
- Gente, deixa eu apresentar essas lindas. - Bru e Mari levantaram. - Bruna e Marizete esses são meu pai, meu irmão, Diego que é um irmão que a vida me deu e minha mãe. - falei sorrindo. E os meninos apertaram a mão delas, pois estão completamente suados. Minha mãe as cumprimentou com beijo no rosto e eu ouvi a repetida frase: " é um prazer conhecer conhecer você. "
- Ei, eu lembro de você. Cê já veio aqui. - Meu irmão disse com Bruna e ela assentiu sorrindo.
- No dia que cê foi campeão do brasileirão com o Corinthians.
- É verdade!
- Vocês querem um suco, tem uma salada de frutas magnífica - minha mãe disse toda simpática.
- Salada de frutas? - Bruna perguntou sorrindo.
- É maravilhosa! - Falei e Bruna riu me contagiando, afinal falei minha palavrinha.
- Eu quero um pouco sim. - Bru disse e minha mãe logo foi em direção a cozinha.
- Fiquem a vontade tá, nós precisamos de um banho. - meu pai disse sorrindo.
- Foi realmente um prazer conhecer vocês. - Diego disse e vi as duas sorrirem.
- Podem voltar quando quiser. - Gustavo sorriu.
- Obrigada! - Marizete disse e meu irmão soltou beijo com a mão enquanto meu pai e Diego se afastaram sorrindo. - Sua família é linda! - Elogiou.
- Obrigada, Mari.
- Eles são tão animados, mãe! Quando se junta todo mundo, cê precisa ver!
- Eu imagino. - Marizete respondeu e logo minha mãe voltou com duas taças.
- Eu espero que gostem. - minha mãe disse assim que lhes entregou. - Sentem. - Todas nós sentamos novamente.
- Divino! - Marizete disse assim que provou.
- Maria é maravilhosa! - falei e Bruna me olhou segurando o sorriso, caí na risada!
- Idiota! - ela disse assim que engoliu.
- Você é muito jovem pra ter dois filhos assim tão grandes. - minha mãe disse iniciando uma conversa com Marizete.
- Eu tive o Luan muito jovem, 19 anos.
- Jura?
- Juro. Uns anos depois veio a Bruna e eu parei.
- Eu sempre tive vontade de ter um casal e depois da Thaila eu também fechei a fábrica. Mas meu coração fez dos amigos mais próximos dos dois, meus filhos também.
- No meu caso é uma parte do pessoal que está sempre com o Luan, que trabalham pra ele. Tem dois amigos dele também e umas amigas da Bruna, considero da família já.
- São tantos anos convivendo né?!
- É, muito tempo mesmo! - elas continuaram conversando, enquanto Bruna e eu começamos a falar sobre como vai ser mais ou menos nossa make de mais tarde.
Depois que terminaram de comer, me despedi da minha mãe dizendo que vou para a casa da Bruna e mais tarde falo com ela, ainda vou lhe dizer que não vou dormir em casa. Mais uma vez, todas se cumprimentaram e então fomos para Alphaville. O caminho todo conversando, Marizete disse estar encantada com minha mãe, tenho certeza que Dona Ângela também gostou dela. Entramos no condomínio e logo chegamos a rua onde fica a casa delas. Parei em frente e então descemos, eu segurando a maleta de maquiagem e com minha bolsa no ombro.
- Será que o Luan já chegou? - perguntei sem esconder minha ansiedade.
- Talvez sim, talvez não. - Bru brincou e Marizete abriu a porta, logo que chegamos na sala vi ele e seu pai sentados bem largados no sofá.
- Minhas lindas chegaram! - ele disse animado e eu sorri tímida por sua demonstração de afeto na frente de todos. Levantou-se e eu fiquei parada para igual uma idiota próximo a porta. Chegou até mim com um sorriso e me abraçou antes de qualquer pessoa. - Oi, coisa linda. - seu abraço forte tirou meus pés do chão e eu senti um cheiro caprichado no meu pescoço me fazendo sorrir.
- Oi. - Falei timidamente passando meu braço em volta do seu pescoço ainda sorrindo. Ele me colocou no chão e desfez o abraço continuando próximo a mim. Nos olhamos e eu estou super sem graça, Marizete e Bruna cumprimentam Amarildo. Luan aproximou sua boca da minha, me deu um beijinho de leve e não demorado. Segurou minha mão e me levou para perto de sua família.
- Oi, Amarildo! - sorri e logo vi o vi abrir os braços pra mim, larguei a mão de Luan e fui até o abraço de seu pai.
- Tudo bem?
- Tudo sim e com você?
- Tudo muito bem. Cê tá fazendo um bem danado pro meu filho. - desfez o abraço.
- Ele também tá me fazendo muito bem. - falei baixinho como quem conta um segredo e ele riu de leve junto comigo, enquanto Luan já fala com Bruna e sua mãe.
- Eu convenci ela a vir mais cedo tá?! - Ouvi Bruna falar toda convencida e os olhei sorrindo.
- Eu fiz o convite ontem. - Luan rebateu e eu ainda não estou entendendo o motivo disso.
- Eu sei. - ela deu de ombros.
- O que é isso gente? - perguntei rindo de leve.
- Nada, amiga. Vem, vamos lá no meu quarto. Você pode deixar sua maleta e sua bolsa lá.
- Mas cê volta pra cá né, gatinha? - meu rosto ficou vermelho de imediato. Sua família toda está nos olhando.
- Volto. - respondi sorrindo timidamente.
- Ouviu Bruna? Não vai prender ela no seu quarto. - Luan disse e vi Marizete cair na risada e Bru mostrar a língua pro irmão.
- Eu vou deixar vocês em paz, af! - Resmungou. Seguimos para seu quarto e ao entrarmos vi sua decoração de muito bom gosto.
- Seu quarto é lindo, Bru!
- É né?! Eu também amo! Posso guardar sua maleta no closet e sua bolsa também.
- Agradeço. - sorri e lhe entreguei. - Porque você o Luan estavam com aquele papo agorinha lá embaixo?
- Ele que já foi dizendo que nós já ficamos muito tempo juntas e que agora é a vez dele de matar a saudade. - disse entediada indo em direção ao closet guardar meus pertences e eu ri.
- Que bobo!
- Você quis dizer que apaixonado né?! Ele tá caidinho por você. - falou e já voltou do closet e eu sentei na cama.
- Cê acha mesmo? Eu sei que ele é seu irmão, mas mesmo assim vou te confessar um negócio. Tenho medo que ele fique com outras pessoas. - ela sorriu e sentou ao meu lado.
- Amiga, meu irmão é um mulherengo daqueles piores mulherengos. Não deixa passar uma mulher que o interesse sem dar uma cantada e as vezes nem interessa, acho que em muitas situações ele só quer mostrar todo seu charme e seu jeito conquistador, mas em contrapartida ele é uma pessoa com um caráter invejável! Ele parece realmente estar gostando de você e eu acho que não vai pisar na bola. Fica tranquila.
- Vou tentar. - sorri de lado. - Mas cê sabe que homem é homem.
- É, eu sei. Tento a cada dia que passa ter mais confiança no Breno. Eu sou muito ciumenta, mas relação tem que ter como base a confiança.
- É verdade, concordo totalmente.
- Meu coração me traiu, eu nunca imaginei que iria namorar com o Breno, nós somos amigos há anos!
- Eu também não me imagino namorando com nenhum amigo muito próximo. - ouvimos batidas na porta.
- Thaila! - A voz do Luan, olhei Bruna segurando o sorriso e ela riu revirando os olhos.
- Veio te buscar. - ela disse já levantando e eu levantei junto. Fomos até a porta e ela abriu pra mim.
- Cê disse que voltava. - Ele falou me olhando.
- Luan, eu não demorei 10 minutos aqui. - ri de leve saindo do quarto e ele sorriu tímido. Tão bonitinho sem graça, é tão raro ver ele assim.
- Tchau, casal. Agora eu também vou dar atenção por meu amor. Beijo. - sorri soltando beijo e ela fechou a porta sorrindo.
- Vamos ficar aonde?
- Bora pra piscina. Fica lá em cima.
- Outro andar?
- Uns cinco degraus, é puxada pra lá dos quartos. Dá pra ver o jardim, é lindo lá e ninguém vai nos atrapalhar.
- Então vamos. - ele me abraçou por trás e me guiou até chegarmos na piscina que tem uma parte dela coberta, algumas cadeiras para tomar sol e outras na sombra. - Aqui é lindo mesmo.
- Eu te disse. Vem, vamos sentar aqui. - ele sentou em uma das cadeiras e me puxou para seu colo, fiquei de lado e ele passou seus braços por minha cintura, segurei seu queixo e lhe beijei, sentindo seu gosto, adoro quando ele aperta minha cintura passando sua firmeza. Passei meu braço em volta dos seus ombros e apertei, ao mesmo tempo acariciando seu rosto já quase em seus cabelos. Encerrei depois de prolongar bastante, selei nossos lábios um vez, duas vezes e beijei seu sua bochecha em seguida descendo para seu pescoço e acariciando o local com meu nariz, sentindo também o seu cheiro.
- Como foi lá com seu produtor? - perguntei.
- Foi bom, produtivo. A mesma coisa de sempre, me divirto muito junto deles. - O olhei.
- Seus amigos também estavam lá né?!
- Quem te disse? - sorriu.
- Sua mãe.
- Estavam, mais tarde você conhece eles. - sorri e lhe dei um selinho. - Gostei de vocês saindo juntas. - logo soube que se refere a sua mãe, sua irmã e eu. Encostei minha cabeça em seu ombro sorrindo.
- É, foi bem divertido também.
- Fico feliz que vocês se dêem tão bem.
- Eu também fico, adoro elas. - senti ele acariciar minhas costas.
- Não tá com calor? - passou a mão por minha jaqueta.
- É, eu vou tirar. - me afastei dele e tirei, colocando na cadeira ao lado.
- Suas amigas e seu irmão vão pra gravação?
- As meninas eu já tinha te falado que era certeza e o Gustavo vai também.
- A gente pode se encontrar lá.
- Depende da hora e dependendo do tanto de gente né?!
- É verdade. - me abraçou pousando a cabeça em meus seios. - Você fez falta. - Sorri ao ouvir sua frase tão afetuosa.
- A gente nem passou tanto tempo sem se ver.
- Você não sente falta de mim? - nos olhamos.
- É claro que sinto, gatinho. - ele sorriu todo apaixonado e eu gostei muito de ver seu olhar junto com seu sorriso deixando claro que sente algo bem especial por mim.
- Depois da gravação a gente vai pra um hotel.
- Tá, tudo bem. - mordi meu lábio inferior e ele segurou meus cabelos com uma das mãos mordendo forte meu pescoço em seguida.
- É tão linda que dá vontade de morder. - falou contra meu pescoço me fazendo rir. Eu adoro estar com ele!
- Nós passamos lá em casa e minha família conheceu sua mãe e viram novamente a Bruna. Acho que Diego e meu pai não lembraram muito da Bru, no dia que ela foi lá em casa tava lotado de gente.
- Esse Diego vive na casa dos seus pais? - me olhou sério. De tudo que falei ele só se importou com a presença do Diego.
- Quase. - falei naturalmente. - Ele é muito amigo do meu irmão e meu também.
- Que bom, que ótimo. - ele disse completamente irônico.
- Para. - pedi acariciando seus cabelos e ele continua a me olhar sério.
- É só amizade mesmo com todos seus amigos ou já rolou algo?
- Luan, é claro que é só amizade!
- Com tanto homem?
- Qual o problema? Deixa de ser machista! - ele bufou e olhou para cima.
- Vamos voltar lá pra baixo? Preciso comer alguma coisa antes da gente ir se arrumar. - ele falou frio. Que insegurança boba! Levantei sem dizer nada e saí na frente, ele veio logo atrás. - Thaila, espera.
- Eu vou ficar com a Bruna. - falei sem parar e sem olhá-lo.
- Thai, me entende. - descemos as escadas.
- Luan, vai comer que eu vou ficar com minha amiga. - falei já caminhando no corredor dos quartos, ao chegar em frente a porta da Bruna eu parei e bati na porta.
- Esse quarto é o meu. - O olhei e vi ele segurando o sorriso. Então o dela é ao lado do dele. Sem dizer nada eu bati na outra porta. Ele ficou parado do meu lado me olhando até que Bruna abriu a porta.
- Entrem. - sorriu.
- Eu vou comer, Pi. - Luan disse e já se afastou, eu entrei e soltei um grunhido. Sim, pela primeira vez eu estou sentindo raiva dele.
Marizete parece que gostou da família da futura nora né?! Principalmente a mãe dela. E esse encontro com o Luan, no comeco só amorzinho e depois esse desentendimento. Como será que vai acabar isso?
PS; Não postei ontem pois nao tinha capitulo pronto.
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Bjs, Jéssica. ❤
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
" Uma tarde com companhias agradáveis. " Cap 56
Acordei tarde depois de ir dormir mais de 3:00 horas da madrugada. É, a reuniãozinha foi longe ontem. Sorri ao lembrar que meu pai e eu trocamos alguns sorrisos, antes de ir embora vou conversar com ele. Ainda na cama olhei minhas mensagens. Várias! Vini querendo saber se cheguei bem, Wesley me cobrando visita, Luan me desejando bom dia...
" Bom dia! Caí da cama hoje, tenho umas composições pra terminar com meu produtor. Não esquece que existe alguém que tá maluquinho por você! Até mais tarde, gatinha. ❤ " Acordar com uma mensagem dessas é pra acordar bem, com o pé direito.
" Para de ser tão lindo um minutooo! Tenha um bom dia também, gatinho. ❤ " mordi o lábio segurando um sorriso. Sei que ele não vai ver agora, deve estar ocupado. Li a mensagem de Bruna.
" Ei, passa o dia comigo? Lembra da promessa né?! "
" É só dizer aonde, minha linda! " Logo ela respondeu.
" Podemos almoçar juntas já que são mais de 10:00 horas da manhã. Podemos ir no salão fazer uma escova e quem sabe uma make. "
" Topo demaaais! "
" Que bom, maravilhosa! Minha mãe vai com a gente. "
" Maravilhoso :) "
" Pode ser as 13:00 horas no Vapiano? "
" Pode sim, amo esse lugar! 🙆 "
" Então combinado, Thai! Nos vemos daqui a pouco ❤❤❤ " Não lhe respondi mais, durante a semana Luan contou sobre nós para seus pais, ele me contou que disse a eles que está gostando de mim e agora temos algo mais firme, me contou também que seus pais aceitaram muito bem a notícia, eles não pouparam elogios a mim, fiquei bem feliz e tranquila, já basta meu pai contra nós. Depois de responder todas as mensagens decidi levantar, iniciar meu dia. Lembrei de Jefferson, faz um tempão que não o vejo! Já fazem meses para ser sincera, me condeno por isso, sei a importância que tenho pra ele, mas minha vida é tão corrida! Está decidido, amanhã vou visitá-lo, saber como anda seu tratamento. Acho que está bem, caso contrário eu já teria sido informada. Tomei um banho e em seguida desci. Encontrei Gustavo na sala assistindo.
- Bom dia, chulé! - me inclinei e beijei seu rosto.
- Bom dia. - ele sorriu.
- Você e o Luan hein?! - Falei ao ficar em pé normalmente e ele riu.
- Foi só uma ajudinha. - piscou o olho e eu sorri.
- Cê vai também pra gravação da dupla Jorge e Matheus?
- Claro, vou sim. Amanhã não tenho jogo nenhum, acha mesmo que vou perder?
- Vai com quem?
- Diego, as meninas e mais uns caras.
- Entendi. Eu vou pra casa do Luan e de lá saímos.
- Beleza, quem sabe a gente se encontre. - Ele sorriu.
- É, quem sabe. - sorri de volta e fui até a cozinha. Encontrei Maria e meu pai. - Bom dia. - Sorri para Maria e meu pai continuou concentrado no notebook.
- Bom dia, Thailinha. - Mari disse simpática como sempre. Me inclinei e beijei a bochecha do meu pai.
- Oi?
- Oi, bom dia. - ele disse sem me olhar. Lhe abracei e disse.
- Quero falar com você depois.
- Tá. - me afastei e perguntei por minha mãe.
- Foi no supermercado. - Maria me respondeu. - Fiz uma salada de frutas, cê quer?
- Ainda pergunta? - sorri sentando em uma das cadeiras da mesa. Logo ela trouxe a salada da geladeira e colocou na mesa.
- Vai querer mais alguma coisa?
- Não, só isso mesmo. - Falei sabendo que vou repetir sua salada e vou acabar ficando bem cheia. Depois de comer em silêncio e olhando meu pai, o chamei.
- Pai, pode ir no meu quarto? - ele me olhou impassível.
- Em cinco minutos estarei lá.
- Tudo bem, te espero. - levantei e subi em seguida. Nós temos que conversar, é necessário. Fiquei de olho no celular, sentada na cama até que ouvi uma batida na porta. - Entra. - Sei que é ele. Logo vi seu rosto.
- Com licença. - Se aproximou e sentou ao meu lado.
- Vamos parar com isso, pai? - Fui direta.
- Parar com o que? Que eu me preocupe com você? - me olhou sério. - Não dá, eu nunca vou conseguir parar de querer seu bem, sou seu pai e quero te proteger de tudo.
- As vezes você exagera não acha?
- Não, não acho. - suspirei, que homem difícil!
- O que tem demais eu estar me envolvendo com o Luan?
- Ele é mais um mulherengo, você vai sair machucada.
- Deixa eu quebrar a cara se for preciso.
- Não é fácil como você pensa. Eu sou seu pai e não vou suportar ver alguém te machucar de uma maneira tão suja.
- Você se refere a ele ficar com outras?
- Sim, você sabe. Ainda tem sua faculdade, ele vai tirar seu foco.
- Pai, me dá um voto de confiança? Sempre deu meu melhor e sempre tive notas boas. - ele suspirou e ficou me olhando sério.
- Não vai adiantar nada te proibir, você já é maior de idade.
- Exatamente! - falei.
- Não quero saber de safadezas. - Ele disse com as sobrancelhas erguidas.
- Você se refere a que? - perguntei mesmo sabendo que é sobre sexo.
- Você sabe, Thaila. Se quer transar que não seja aqui e se proteja, se você aparecer gravida...
- Eita, pode ir parando. Não se preocupa. Agora só e abraça e diz que estamos bem, por favor? - sorri abrindo os braços. Ele suspirou e relaxou seu ombros.
- Estamos bem. - me abraçou e eu sorri feliz. Sei que ele não está satisfeito e isso é notório, mas pelo menos não vai ficar com cara feia pra mim.
- Eu te amo. - falei baixinho.
- Eu te amo tanto que você nem imagina, filha. - Fechei os olhos absorvendo cada sílaba da sua frase. Eu sei que ele me ama e ama muito, por isso sua proteção exagerada. Beijou minha bochecha e desfez o abraço. - Que fique bem claro que eu não sou muito a favor disso.
- Tá, pai. - ri de leve.
- Era isso?
- Sim, eu queria ficar bem com você. - ele beijou minha testa e levantou-se.
- Tenho que voltar ao trabalho agora. - apenas assenti. Até em casa ele trabalha em torno da carreira do meu irmão. Antes de ele sair, minha mãe bateu na porta entrando em seguida.
- Oi, estão vivos? - Nos olhou preocupada.
- Deixa de exagero, Ângela! - Meu pai reclamou e passou por ela em seguida. Ela me olhou com os olhos arregalados por conta da reação dele e nós rimos em seguida.
- Seu pai é maluco. - Ela disse ainda sorrindo.
- Estamos bem. - soltei a mais nova novidade e ela ergueu os braços para cima, demostrando agradecimento aos céus.
- Tudo em harmonia novamente. - respirou fundo aliviada.
- Vou no salão com a Bru e a Marizete, você quer ir?
- Marizete? - franziu a testa.
- A mãe do Luan.
- Já tá assim com a família toda? - sorriu sapeca e se aproximou sentando na cama.
- Deixa de ser boba mãe, nos damos bem é isso.
- Você só marca de encontrar com a Bruna em salão?
- Não, nós já fomos a balada juntas, vamos almoçar hoje antes do salão. Fomos a praia quando ela esteve em Fortaleza.
- Tá, tá bom. - ela disse segurando o sorriso. - Fica pra uma próxima porque eu fiquei de fazer aquela torta de frango que seu irmão adora. Ele só gosta quando eu faço, decidi fazer esse agradinho pra ele.
- Tudo bem, numa outra oportunidade você vai.
- Manda um beijo pra Bruna e diz que ela pode vir aqui pra jantar ou almoçar quando quiser.
- Digo sim. - sorri ao ver o quão gentil minha mãe é.
- Você pode descer e me ajudar a guardar as compras? Maria tá enrolada com a salada de legumes.
- Claro. - Levantei de bom grado, ficamos nós três na cozinha entre conversas ajudando uma a outra. Só parei quando percebi a hora, poxa, não posso me atrasar.
- Tenho que ir tomar um banho. - falei largando a cenoura que estava cortando a um segundo atrás.
- Vai, vai lá. Obrigada por ajudar. - minha mãe agradeceu toda concentrada olhando se sua torta está no ponto. Subi as escadas correndo e encontrei Gustavo no corredor.
- Ou, sua maluca! Que susto! - Ele disse me olhando realmente assustado, parei caindo na risada. Sua cara está hilária!
- Tenho que ir. Desculpa. - beijei seu rosto ainda rindo e fui para meu quarto, logo após eu entrar Alice me ligou, me convidando para um almoço junto de Luísa e Fernanda também. Tive que negar e prometer que amanhã reservarei um tempo para elas. Sempre é assim quando estou por aqui, além delas sempre tem um amigo ou outro que me cobra uma visita. Vou dormir com Luan, tenho que acordar cedo e ir visitar o Jefferson, quero passar um tempo com Gustavo, minha mãe e meu pai e ainda dar atenção as minhas melhores amigas. Isso tudo antes de viajar, tenho que dar conta.
Tomei banho e logo fiquei pronta. Escolhi um macaquinho preto e coloquei uma jaqueta jeans por cima, nos pés escolhi uma sandália sem salto. Liguei para Bruna e ela disse que em 20 minutos estará no restaurante com sua mãe. Peguei minha bolsa e desci, já na sala encontrei Diego com meu irmão, ontem ele também ficou conosco até as duas da madrugada.
- Oi, Di! - Beijei seu rosto.
- Cheirosona! - Ele disse sorrindo.
- Sempre. - fiz cara de convencida e ele riu.
- Vai sair? - Gu perguntou.
- Vou, preciso estar linda para mais tarde.
- Salão?! - Meu irmão deduziu.
- Isso. Vai ficar pro almoço, Di?
- Vou. Ângela me ligou e disse que eu tinha que vir. - ri de leve.
- Podem comer por mim. Beijão! - soltei de longe e saí, fui até a garagem e depois de destravar um dos carros do meu irmão, me olhei no retrovisor interno. Decidi não passar nada no rosto, cara limpa mesmo.
Com alguns minutos cheguei ao restaurante logo após entrar já vi Bruna e Marizete conversando. Sorri me aproximando e logo elas me viram.
- Olha só! - Marizete disse e as duas já levantaram.
- Atrasei muito?
- Não, chegamos faz pouco tempo. - Marizete disse e já me acolheu em um abraço.
- Tudo bem? - perguntei.
- Tudo sim e com você?
- Tô bem sim. - desfiz o abraço sorrindo. - Vem cá maravilhosa. - abri os braços e logo Bruna e eu nos abraçamos. - Que saudade!
- Nem me fale, temos tanto pra conversar.
- A gente já se fala tanto pelo whatsapp. - Ri de leve.
- Ultimamente não tanto né?! - ela fez uma carinha de insatisfação.
- Senta, Thaila. - Marizete disse e então nos sentamos.
- Por culpa somente da faculdade. - falei com Bruna.
- O Pi me contou que vamos sair todos lá de casa, depois do salão cê já podia ir né?! A gente passa um tempo juntas.
- Essa é insistente. - Marizete disse rindo me contagiando.
- Os dois né, Marizete?! - me referi ao Luan também e ela riu assentindo. - Bru, vamos almoçar depois o salão e depois eu decido se vou me arrumar lá ou em casa.
- Tudo bem. - sorriu.
- Vamos pedir?
- Vamos, estávamos esperando só por você. - Marizete disse e já pegaram os cardápios, como só há dois Bruna dividiu o seu comigo, olhamos juntas. Em seguida chamamos o garçom e ele já anotou tudo no tablet.
- É só aguardar tá? - disse por fim e nós assentimos.
- Você fez boa viagem, Thai? - Marizete puxou assunto.
- Sim, graças a Deus.
- Tenho que dizer que adorei saber de você e o Luan. Já sabia que vocês estavam ficando porque não sou boba, gostei de saber que é mais sério do que eu pensei. - sorri sem graça.
- Ele me faz muito bem. - Falei e elas sorriram.
- Quero saber quando vai sair o pedido de namoro. - Bru disse brincalhona.
- Se o Luan for igual o Breno vai demorar, filha. - as duas riram e eu acabei rindo também. Namorar? Nós dois?
- Tá indo bem seu namoro, Bru?
- Tá sim, ele é muito príncipe. - falou toda apaixonada e eu achei muito bonitinho.
- Que bom né?! Ele vai mais tarde também?
- Vai, vai sim.
- Porque as meninas não vieram com vocês também?
- Paiva tem trabalho pela manhã, agora a tarde ela disse que iria descansar um pouco e Dani foi no shopping comprar a roupa de mais tarde, sei que ela demora um dia inteiro. - revirou os olhos e sua mãe e eu rimos.
- Elas moram aqui mesmo em São Paulo?
- Sim, a Dani faz pouco tempo. O Pi ofereceu uma proposta a ela, tadinha, acabou ficando desempregada. Ela aceitou e trabalha junto comigo, na mesma área que eu.
- Sério? Não sabia que você trabalhava pra ele.
- Trabalho, minha mãe também.
- O que cê faz, Mari?
- Sou eu quem escolho as roupas deles, junto com ele.
- Ah sei! Que legal gente, adorei! Meu irmão também chamou alguns da família pra trabalhar pra ele. A grande maioria que fica no escritório dele são da família, pouco mais dá metade eu acho.
- Isso é bom né?! - Bru disse.
- Muito bom! Mas me digam e o Amarildo tá bem?
-Tá sim.- Marizete disse sorrindo.
- E o Luan? Ele me mandou uma mensagem logo cedo dizendo que tinha que terminar umas composições com o produtor dele.
- Ah Thai, ainda está por lá. - riu de leve. Marquinhos e Douglas foram juntos, vão gastar o dia todo também. - Marizete disse e Bru assentiu.
- Esses dois amigos dele vão também? Lembro do Luan já ter falado deles.
- Vão sim, amiga. - Bru repondeu. Logo nossa comida chegou, começamos a comer e conversando ao mesmo tempo, Marizete com sua simpatia e gentileza de sempre, Bruna não é diferente. Quando terminamos uma garota chegou até Bruna e lhe pediu uma foto, ela atendeu prontamente e com um sorriso no rosto, em seguida pediu foto com a Marizete. Já sei que é fã do Luan, não me olhou em nenhum momento, fingindo que eu nem estava ali. Melhor isso do que me xingar, me ofender de alguma maneira.
Depois de pagarmos a conta, fomos até meu carro. Vamos todas no carro que vim, pois elas vieram de Uber. Antes de entrar, ouvi uma voz me chamando. Olhei para trás e vi duas meninas.
- Thaila, você pode tirar uma selfie com a gente?
- Claro. - sorri e destravei o carro para que Mari e Bru possam entrar. Logo me posicionei ao lado de uma delas enquanto a outra tira a foto, em seguida fizemos bati a foto com a outra.
- Obrigada!
- Que isso. - Sorri e entrei no carro. Bruna do meu lado e Mari atrás.
- Ser da família de famoso é quase ser famoso. - Mari brincou e eu ri concordando.
- Amiga, acabei de ver, já tem algumas fotos nossas no instagram. - liguei o carro e suspirei. - Alguém que estava lá no restaurante bateu de longe, olha. - me mostrou. - Tem a foto que eu e minha mãe batemos com aquela garota, você saiu um pouco atrás mexendo no celular.
- Elas são muito danadinhas! - Mari disse.
- Ô se são! - concordei.
- Mais tarde tem mais. - riu de leve se referiu a gravação e então saímos do local. Fomos para o salão da Thaís, onde rimos e conversamos bastante a tarde toda. O jeitinho da Mari é muito parecido com o da Bru, gosto dela. Eu tô doida pra ver o gatinho mais tarde.
Saidinha com a futura sogra e futura cunhadaaa! Elas se dão tão bem né?! E a conversa com seu Humberto, ele parecem ter colocado os pingos nos is. Algo me diz que ainda vão rolar alguns desentendimentos no decorrer da história. Ah, e já começou a vazar fotos, será que vai ter mais na gravação? Gostaram, suas lindas?
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Bjs, Jéssica. ❤
" Bom dia! Caí da cama hoje, tenho umas composições pra terminar com meu produtor. Não esquece que existe alguém que tá maluquinho por você! Até mais tarde, gatinha. ❤ " Acordar com uma mensagem dessas é pra acordar bem, com o pé direito.
" Para de ser tão lindo um minutooo! Tenha um bom dia também, gatinho. ❤ " mordi o lábio segurando um sorriso. Sei que ele não vai ver agora, deve estar ocupado. Li a mensagem de Bruna.
" Ei, passa o dia comigo? Lembra da promessa né?! "
" É só dizer aonde, minha linda! " Logo ela respondeu.
" Podemos almoçar juntas já que são mais de 10:00 horas da manhã. Podemos ir no salão fazer uma escova e quem sabe uma make. "
" Topo demaaais! "
" Que bom, maravilhosa! Minha mãe vai com a gente. "
" Maravilhoso :) "
" Pode ser as 13:00 horas no Vapiano? "
" Pode sim, amo esse lugar! 🙆 "
" Então combinado, Thai! Nos vemos daqui a pouco ❤❤❤ " Não lhe respondi mais, durante a semana Luan contou sobre nós para seus pais, ele me contou que disse a eles que está gostando de mim e agora temos algo mais firme, me contou também que seus pais aceitaram muito bem a notícia, eles não pouparam elogios a mim, fiquei bem feliz e tranquila, já basta meu pai contra nós. Depois de responder todas as mensagens decidi levantar, iniciar meu dia. Lembrei de Jefferson, faz um tempão que não o vejo! Já fazem meses para ser sincera, me condeno por isso, sei a importância que tenho pra ele, mas minha vida é tão corrida! Está decidido, amanhã vou visitá-lo, saber como anda seu tratamento. Acho que está bem, caso contrário eu já teria sido informada. Tomei um banho e em seguida desci. Encontrei Gustavo na sala assistindo.
- Bom dia, chulé! - me inclinei e beijei seu rosto.
- Bom dia. - ele sorriu.
- Você e o Luan hein?! - Falei ao ficar em pé normalmente e ele riu.
- Foi só uma ajudinha. - piscou o olho e eu sorri.
- Cê vai também pra gravação da dupla Jorge e Matheus?
- Claro, vou sim. Amanhã não tenho jogo nenhum, acha mesmo que vou perder?
- Vai com quem?
- Diego, as meninas e mais uns caras.
- Entendi. Eu vou pra casa do Luan e de lá saímos.
- Beleza, quem sabe a gente se encontre. - Ele sorriu.
- É, quem sabe. - sorri de volta e fui até a cozinha. Encontrei Maria e meu pai. - Bom dia. - Sorri para Maria e meu pai continuou concentrado no notebook.
- Bom dia, Thailinha. - Mari disse simpática como sempre. Me inclinei e beijei a bochecha do meu pai.
- Oi?
- Oi, bom dia. - ele disse sem me olhar. Lhe abracei e disse.
- Quero falar com você depois.
- Tá. - me afastei e perguntei por minha mãe.
- Foi no supermercado. - Maria me respondeu. - Fiz uma salada de frutas, cê quer?
- Ainda pergunta? - sorri sentando em uma das cadeiras da mesa. Logo ela trouxe a salada da geladeira e colocou na mesa.
- Vai querer mais alguma coisa?
- Não, só isso mesmo. - Falei sabendo que vou repetir sua salada e vou acabar ficando bem cheia. Depois de comer em silêncio e olhando meu pai, o chamei.
- Pai, pode ir no meu quarto? - ele me olhou impassível.
- Em cinco minutos estarei lá.
- Tudo bem, te espero. - levantei e subi em seguida. Nós temos que conversar, é necessário. Fiquei de olho no celular, sentada na cama até que ouvi uma batida na porta. - Entra. - Sei que é ele. Logo vi seu rosto.
- Com licença. - Se aproximou e sentou ao meu lado.
- Vamos parar com isso, pai? - Fui direta.
- Parar com o que? Que eu me preocupe com você? - me olhou sério. - Não dá, eu nunca vou conseguir parar de querer seu bem, sou seu pai e quero te proteger de tudo.
- As vezes você exagera não acha?
- Não, não acho. - suspirei, que homem difícil!
- O que tem demais eu estar me envolvendo com o Luan?
- Ele é mais um mulherengo, você vai sair machucada.
- Deixa eu quebrar a cara se for preciso.
- Não é fácil como você pensa. Eu sou seu pai e não vou suportar ver alguém te machucar de uma maneira tão suja.
- Você se refere a ele ficar com outras?
- Sim, você sabe. Ainda tem sua faculdade, ele vai tirar seu foco.
- Pai, me dá um voto de confiança? Sempre deu meu melhor e sempre tive notas boas. - ele suspirou e ficou me olhando sério.
- Não vai adiantar nada te proibir, você já é maior de idade.
- Exatamente! - falei.
- Não quero saber de safadezas. - Ele disse com as sobrancelhas erguidas.
- Você se refere a que? - perguntei mesmo sabendo que é sobre sexo.
- Você sabe, Thaila. Se quer transar que não seja aqui e se proteja, se você aparecer gravida...
- Eita, pode ir parando. Não se preocupa. Agora só e abraça e diz que estamos bem, por favor? - sorri abrindo os braços. Ele suspirou e relaxou seu ombros.
- Estamos bem. - me abraçou e eu sorri feliz. Sei que ele não está satisfeito e isso é notório, mas pelo menos não vai ficar com cara feia pra mim.
- Eu te amo. - falei baixinho.
- Eu te amo tanto que você nem imagina, filha. - Fechei os olhos absorvendo cada sílaba da sua frase. Eu sei que ele me ama e ama muito, por isso sua proteção exagerada. Beijou minha bochecha e desfez o abraço. - Que fique bem claro que eu não sou muito a favor disso.
- Tá, pai. - ri de leve.
- Era isso?
- Sim, eu queria ficar bem com você. - ele beijou minha testa e levantou-se.
- Tenho que voltar ao trabalho agora. - apenas assenti. Até em casa ele trabalha em torno da carreira do meu irmão. Antes de ele sair, minha mãe bateu na porta entrando em seguida.
- Oi, estão vivos? - Nos olhou preocupada.
- Deixa de exagero, Ângela! - Meu pai reclamou e passou por ela em seguida. Ela me olhou com os olhos arregalados por conta da reação dele e nós rimos em seguida.
- Seu pai é maluco. - Ela disse ainda sorrindo.
- Estamos bem. - soltei a mais nova novidade e ela ergueu os braços para cima, demostrando agradecimento aos céus.
- Tudo em harmonia novamente. - respirou fundo aliviada.
- Vou no salão com a Bru e a Marizete, você quer ir?
- Marizete? - franziu a testa.
- A mãe do Luan.
- Já tá assim com a família toda? - sorriu sapeca e se aproximou sentando na cama.
- Deixa de ser boba mãe, nos damos bem é isso.
- Você só marca de encontrar com a Bruna em salão?
- Não, nós já fomos a balada juntas, vamos almoçar hoje antes do salão. Fomos a praia quando ela esteve em Fortaleza.
- Tá, tá bom. - ela disse segurando o sorriso. - Fica pra uma próxima porque eu fiquei de fazer aquela torta de frango que seu irmão adora. Ele só gosta quando eu faço, decidi fazer esse agradinho pra ele.
- Tudo bem, numa outra oportunidade você vai.
- Manda um beijo pra Bruna e diz que ela pode vir aqui pra jantar ou almoçar quando quiser.
- Digo sim. - sorri ao ver o quão gentil minha mãe é.
- Você pode descer e me ajudar a guardar as compras? Maria tá enrolada com a salada de legumes.
- Claro. - Levantei de bom grado, ficamos nós três na cozinha entre conversas ajudando uma a outra. Só parei quando percebi a hora, poxa, não posso me atrasar.
- Tenho que ir tomar um banho. - falei largando a cenoura que estava cortando a um segundo atrás.
- Vai, vai lá. Obrigada por ajudar. - minha mãe agradeceu toda concentrada olhando se sua torta está no ponto. Subi as escadas correndo e encontrei Gustavo no corredor.
- Ou, sua maluca! Que susto! - Ele disse me olhando realmente assustado, parei caindo na risada. Sua cara está hilária!
- Tenho que ir. Desculpa. - beijei seu rosto ainda rindo e fui para meu quarto, logo após eu entrar Alice me ligou, me convidando para um almoço junto de Luísa e Fernanda também. Tive que negar e prometer que amanhã reservarei um tempo para elas. Sempre é assim quando estou por aqui, além delas sempre tem um amigo ou outro que me cobra uma visita. Vou dormir com Luan, tenho que acordar cedo e ir visitar o Jefferson, quero passar um tempo com Gustavo, minha mãe e meu pai e ainda dar atenção as minhas melhores amigas. Isso tudo antes de viajar, tenho que dar conta.
Tomei banho e logo fiquei pronta. Escolhi um macaquinho preto e coloquei uma jaqueta jeans por cima, nos pés escolhi uma sandália sem salto. Liguei para Bruna e ela disse que em 20 minutos estará no restaurante com sua mãe. Peguei minha bolsa e desci, já na sala encontrei Diego com meu irmão, ontem ele também ficou conosco até as duas da madrugada.
- Oi, Di! - Beijei seu rosto.
- Cheirosona! - Ele disse sorrindo.
- Sempre. - fiz cara de convencida e ele riu.
- Vai sair? - Gu perguntou.
- Vou, preciso estar linda para mais tarde.
- Salão?! - Meu irmão deduziu.
- Isso. Vai ficar pro almoço, Di?
- Vou. Ângela me ligou e disse que eu tinha que vir. - ri de leve.
- Podem comer por mim. Beijão! - soltei de longe e saí, fui até a garagem e depois de destravar um dos carros do meu irmão, me olhei no retrovisor interno. Decidi não passar nada no rosto, cara limpa mesmo.
Com alguns minutos cheguei ao restaurante logo após entrar já vi Bruna e Marizete conversando. Sorri me aproximando e logo elas me viram.
- Olha só! - Marizete disse e as duas já levantaram.
- Atrasei muito?
- Não, chegamos faz pouco tempo. - Marizete disse e já me acolheu em um abraço.
- Tudo bem? - perguntei.
- Tudo sim e com você?
- Tô bem sim. - desfiz o abraço sorrindo. - Vem cá maravilhosa. - abri os braços e logo Bruna e eu nos abraçamos. - Que saudade!
- Nem me fale, temos tanto pra conversar.
- A gente já se fala tanto pelo whatsapp. - Ri de leve.
- Ultimamente não tanto né?! - ela fez uma carinha de insatisfação.
- Senta, Thaila. - Marizete disse e então nos sentamos.
- Por culpa somente da faculdade. - falei com Bruna.
- O Pi me contou que vamos sair todos lá de casa, depois do salão cê já podia ir né?! A gente passa um tempo juntas.
- Essa é insistente. - Marizete disse rindo me contagiando.
- Os dois né, Marizete?! - me referi ao Luan também e ela riu assentindo. - Bru, vamos almoçar depois o salão e depois eu decido se vou me arrumar lá ou em casa.
- Tudo bem. - sorriu.
- Vamos pedir?
- Vamos, estávamos esperando só por você. - Marizete disse e já pegaram os cardápios, como só há dois Bruna dividiu o seu comigo, olhamos juntas. Em seguida chamamos o garçom e ele já anotou tudo no tablet.
- É só aguardar tá? - disse por fim e nós assentimos.
- Você fez boa viagem, Thai? - Marizete puxou assunto.
- Sim, graças a Deus.
- Tenho que dizer que adorei saber de você e o Luan. Já sabia que vocês estavam ficando porque não sou boba, gostei de saber que é mais sério do que eu pensei. - sorri sem graça.
- Ele me faz muito bem. - Falei e elas sorriram.
- Quero saber quando vai sair o pedido de namoro. - Bru disse brincalhona.
- Se o Luan for igual o Breno vai demorar, filha. - as duas riram e eu acabei rindo também. Namorar? Nós dois?
- Tá indo bem seu namoro, Bru?
- Tá sim, ele é muito príncipe. - falou toda apaixonada e eu achei muito bonitinho.
- Que bom né?! Ele vai mais tarde também?
- Vai, vai sim.
- Porque as meninas não vieram com vocês também?
- Paiva tem trabalho pela manhã, agora a tarde ela disse que iria descansar um pouco e Dani foi no shopping comprar a roupa de mais tarde, sei que ela demora um dia inteiro. - revirou os olhos e sua mãe e eu rimos.
- Elas moram aqui mesmo em São Paulo?
- Sim, a Dani faz pouco tempo. O Pi ofereceu uma proposta a ela, tadinha, acabou ficando desempregada. Ela aceitou e trabalha junto comigo, na mesma área que eu.
- Sério? Não sabia que você trabalhava pra ele.
- Trabalho, minha mãe também.
- O que cê faz, Mari?
- Sou eu quem escolho as roupas deles, junto com ele.
- Ah sei! Que legal gente, adorei! Meu irmão também chamou alguns da família pra trabalhar pra ele. A grande maioria que fica no escritório dele são da família, pouco mais dá metade eu acho.
- Isso é bom né?! - Bru disse.
- Muito bom! Mas me digam e o Amarildo tá bem?
-Tá sim.- Marizete disse sorrindo.
- E o Luan? Ele me mandou uma mensagem logo cedo dizendo que tinha que terminar umas composições com o produtor dele.
- Ah Thai, ainda está por lá. - riu de leve. Marquinhos e Douglas foram juntos, vão gastar o dia todo também. - Marizete disse e Bru assentiu.
- Esses dois amigos dele vão também? Lembro do Luan já ter falado deles.
- Vão sim, amiga. - Bru repondeu. Logo nossa comida chegou, começamos a comer e conversando ao mesmo tempo, Marizete com sua simpatia e gentileza de sempre, Bruna não é diferente. Quando terminamos uma garota chegou até Bruna e lhe pediu uma foto, ela atendeu prontamente e com um sorriso no rosto, em seguida pediu foto com a Marizete. Já sei que é fã do Luan, não me olhou em nenhum momento, fingindo que eu nem estava ali. Melhor isso do que me xingar, me ofender de alguma maneira.
Depois de pagarmos a conta, fomos até meu carro. Vamos todas no carro que vim, pois elas vieram de Uber. Antes de entrar, ouvi uma voz me chamando. Olhei para trás e vi duas meninas.
- Thaila, você pode tirar uma selfie com a gente?
- Claro. - sorri e destravei o carro para que Mari e Bru possam entrar. Logo me posicionei ao lado de uma delas enquanto a outra tira a foto, em seguida fizemos bati a foto com a outra.
- Obrigada!
- Que isso. - Sorri e entrei no carro. Bruna do meu lado e Mari atrás.
- Ser da família de famoso é quase ser famoso. - Mari brincou e eu ri concordando.
- Amiga, acabei de ver, já tem algumas fotos nossas no instagram. - liguei o carro e suspirei. - Alguém que estava lá no restaurante bateu de longe, olha. - me mostrou. - Tem a foto que eu e minha mãe batemos com aquela garota, você saiu um pouco atrás mexendo no celular.
- Elas são muito danadinhas! - Mari disse.
- Ô se são! - concordei.
- Mais tarde tem mais. - riu de leve se referiu a gravação e então saímos do local. Fomos para o salão da Thaís, onde rimos e conversamos bastante a tarde toda. O jeitinho da Mari é muito parecido com o da Bru, gosto dela. Eu tô doida pra ver o gatinho mais tarde.
Saidinha com a futura sogra e futura cunhadaaa! Elas se dão tão bem né?! E a conversa com seu Humberto, ele parecem ter colocado os pingos nos is. Algo me diz que ainda vão rolar alguns desentendimentos no decorrer da história. Ah, e já começou a vazar fotos, será que vai ter mais na gravação? Gostaram, suas lindas?
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terça-feira, 27 de dezembro de 2016
" Surpresa boa. " Cap 55
A semana se passou correndo e eu decidi ontem, quinta feira, que vou para a gravação de Jorge e Matheus. Vou com Luan, estamos bem depois do dia em que ele foi para a balada. O que me restou foi acreditar no que ele disse. Já a relação com meu pai não está das melhores, ele só fala comigo por mensagens e somente o básico. Fico triste, mas ele não tem direito de falar da minha vida como fala, é minha vida! No dia posterior a discussão com seu Humberto minhas amigas me ligaram e pediram desculpas, mas tadinhas, elas não tiveram culpa por meu pai ser do jeito que é. Meu irmão também logo ficou sabendo e pra ele o que importava era se eu estava bem, como me sentia, ele perguntou repetidas vezes: " Cê tá bem? Tá bem mesmo? " Sei que daqui a uns dias me acerto totalmente com meu pai, nossas brigas sempre se resolvem.
Depois de mais uma manhã na faculdade, Vini me convenceu a ir ao cinema com ele. Aceitei pois faz muito tempo que não vou assistir um filme. Depois de almoçar e tomar um banho fiquei esperando ele passar para me pegar como combinamos. Fiquei no whatsapp conversando com minha mãe e minhas melhores amigas sobre o horário que vou para São Paulo. Luísa, Fernanda e Alice aceitaram bem eu preferir ir com Luan e não deram chilique como eu pensei. Chegou uma mensagem de Vinícius.
" Já tô aqui em frente. " Só visualizei e peguei minha pequena bolsinha.
- Mamãe volta já, Julieta. - soltei beijo e ela ficou deitada no chão. É tão calminha!
Durante o caminho fomos conversando e Mathias mais uma vez perguntou como anda a relação com meu pai, está perguntando isso todos os dias, ele sabe o quanto esse clima me deixa mal.
- Ele continua do mesmo jeito, frio e distante.
- Que barra hein?! Pelo menos continua dando certo você e o Luan.
- É verdade, apesar do dia da balada. - sorri de lado.
- Foi coisa boba. - defendeu Luan e eu apenas o olhei entediada.
- Homens sempre defendendo homens. - revirei os olhos e ele riu.
- Não é bem assim, não tinha nenhuma foto dele beijando ou comendo uma daquelas mulheres, se ele vacilar com você com certeza não vai ter meu apóio.
- Acho bom. - o olhei de canto de olho e ele me olhou rapidamente e quando viu minha cara riu novamente. - Como tá sua situação com a Deisy?
- Depois que fui falar com ela tô conseguindo levar no papo. - É, ele tomou coragem pra ir falar com ela, mas somente pediu para voltarem a ter o que tinham antes sem namoro.
- Quero ver até quando. Você só vai aprender quando perder ela.
- Cala a boca. - Ele disse mais sério e eu sorri. Só de pensar na hipótese de não tê-la ele fica mal humorado. Aumentei um pouco seu som e comecei a cantar a música de Henrique e Juliano. - Seu vôo vai sair que horas? - mudou de assunto.
- As 22:00 horas.
- Eu te levo.
- Eu já ia pedir mesmo. - rimos.
- A Juju fica comigo?
- Não, eu vou levar dessa vez.
- Qual é Thai? Deixa ela comigo.
- Não, ela adora a farra com os outros filhinhos. Você que deveria ir comigo.
- Não dá, agora com essa nova academia eu tenho muita coisa pra resolver.
- Meu pai ficaria feliz de te ver e isso me ajudaria.
- Desculpa, pernuda. Não dá. - ele fez careta e em menos de cinco minutos chegamos ao shopping.
(...)
Assistimos um filme de ação maravilhoso! Comemos e quando já estávamos de saída eu fui parada por um casal de adolescentes.
- Thaila, você pode bater uma foto com a gente? - A garota pediu. Olhei o garoto ao seu lado, está com a camiseta do Corinthians. Por isso me conhecem.
- Claro, posso sim.
- Você pode tirar pra gente? - a garota pediu dando o celular a Vinícius, ele assentiu e pegou. Fiquei entre os dois adolescentes e Vini bateu.
- Pronto. - ele disse.
- Você é linda! - a menina me elogiou e eu sorri.
- Obrigada.
- Manda um abraço pro Gustavo tá? - O garoto falou.
- Mando, mando sim. - eles sorriram e se afastaram.
- Andar com famosinha não é fácil, tenho que pagar de fotógrafo. - Vini fez graça e eu ri negando. Passou duas mulheres lindas por nós e ele quase quebrou o pescoço olhando a bunda delas.
- Depois que a Deisy dá um pé na bunda não sabe porque...
- Vai se foder, Thaila! - ele disse rindo e então fomos para o estacionamento. Já é fim de tarde! Como o tempo passou rápido. Fomos o trajeto todo cantando animadamente.
- Venho te buscar que horas? - perguntou quando chegamos em frente ao meu prédio.
- Pode ser as 21:20.
- Beleza. Beijo. - beijei sua bochecha.
- Tchau, lindão! - acenei e ele sorriu. Desci do carro e entrei no prédio cumprimentando o porteiro, quando cheguei em meu apartamento coloquei um funk pra tocar enquanto arrumo minha mala. Não vou levar muita coisa, afinal tenho meu quarto lá com tudo que preciso.
(...)
As horas se passaram rapidamente e assim que Vini me ligou peguei minha mala e Julieta, ao entrarmos no elevador soltei Julieta por estar somente eu. Bati minha fotinha de quase sempre e quando o elevador abriu segurei Julieta novamente.
- Boa viagem, moça! - o porteiro disse e sim, ele sabe. Eu contei ontem quando voltei da faculdade.
- Obrigada! - soltei beijo sorrindo e fui até o carro de Vinícius. Ele desceu e guardou minha mala em seu porta malas.
- Isso tudo é pro Luan? - fez graça e eu ri.
- Eu nem vou ver ele assim que chegar lá, idiota. - Falei entrando no carro e ouvi sua risada. Com Julieta no meu colo, eu postei a foto que bati:
" ✈✈✈ "
Vini entrou logo em seguida.
- Ainda acho que você deveria deixar Julieta comigo.
- Ainda acho que você deveria ir comigo. - Nos olhamos sorrindo e ele ligou o carro.
- Não dá, Thailinha do meu coração. Gostei do óculos.
- É só pra dar um charme. - Falei toda convencida e ele riu, seguindo rumo ao aeroporto.
Ao chegar esperei um pouco e e ele ficou comigo até que eu embarcasse.
Depois de algumas horas cheguei em São Paulo, acabei dormindo o trajeto quase todo. Meu celular marca pouco mais de meia noite. Liguei para Fernanda, ela disse que virá me buscar.
- Tô no estacionamento, amiga. - Disse que atendeu.
- Tá, tô chegando. - desliguei e fui até o estacionamento, logo reconheci seu carro e sua placa.
- Oi, meu amoooor! - Ela disse toda animada assim que abri a porta.
- Oi, linda! Dá pra descer e me ajudar aqui?
- Me dá a Juju. - esticou os braços, ainda sentada no banco. Lhe entreguei minha cadela.
- Preguiçosa não né?! - Ironizei e ouvi sua risada. Abri a porta de trás e coloquei minha mala no banco mesmo, em seguida sentei ao seu lado na frente.
- Como foi a viagem?
- Maravilhosa, dormi bastante. - Ela riu e já foi saindo do aeroporto.
- Tem uma galera na sua casa.
- Sério?
- Uhum. Vários amigos do Gustavo. As meninas também estão lá.
- Faz tempo?
- Umas duas horas. Gustavo chamou de última hora, Maria fez um arroz divino e estão assando carnes também.
- E bebendo. - acrescentei.
- Sim, isso também.
- Porque as meninas não vieram?
- Porque? Preciso te dizer porque? - riu e eu sorri. É claro que elas não deixariam a pequena farra que está rolando lá em casa pra vir me esperar no estacionamento do aeroporto.
- E meu pai?
- Ele tá super de boa. Tá no comando das carnes. - suspirei. - Relaxa, vocês vão ficar bem. E desculpa pelo vacilo coletivo de novo.
- Espero mesmo. Esquece isso, já passou.
- Animada pra amanhã? - mudou de assunto.
- Muito!
- Curtir ao lado do boy... Sabe que vai sair fotos né?
- Vai uma galera junto, para todos os efeitos somos amigos. Todos amigos. - minha amiga gargalhou.
- Você pensou na hipótese de ir todos juntos? Incluindo eu e as meninas.
- Pensei, se os horários baterem né?
- Ah, é verdade. Ainda tem isso. - Continuamos conversando até chegar em casa. Toquei a campanhia e em questão de segundos Maria atendeu a porta com um sorriso enorme e de braços abertos.
- Minha filha, que bom que chegou! - Falou já me abraçando. Pude ver Julieta correndo no meio da sala.
- Que saudade, Marizoca! - Falei sorrindo.
- Deixa eu colocar aqui, amiga. - Fernanda pegou minha mala e levou para próximo do sofá.
- Eu também senti sua falta, sempre sinto. Vem entra, estão todos próximo a piscina. - Entrei e deixei minha bolsa de mão no sofá e com meu celular na mão fui rever as pessoas que amo.
- Olha só quem chegou! - Chulé disse todo animado assim que me viu. Logo todos começaram a me olhar animados e com sorrisos enormes. Abracei um por um, com meu pai não foi diferente, lhe abracei e fui correspondida.
- Mas que farra hein?! - Falei colocando as mãos na cintura.
- Culpa do Gustavo, amiga. - Alice disse.
- Vem cá, me abraça de novo que eu tô com saudade. - Luísa falou e eu me aproximei dela sorrindo, nos abraçamos e meu celular começou a tocar. Olhei e logo vi o nome dele.
- Preciso atender, Lulu. - Falei e desfiz o abraço com minha amiga, me afastando somente um pouco. Eles continuaram a conversar animadamente.
- Oi, gatinha. - Sorri ao ouvir sua voz.
- Oi, você não falou comigo hoje.
- Eu não tive tempo, passei o dia entre meu produtor e reuniões com a central de fãs.
- Entendo. Tá desculpado. - Brinquei e ele riu.
- Cê já chegou? Já né?! Pelo horário...
- Já sim.
- Vem aqui fora, quero te ver.
- O que? - perguntei incrédula.
- Vem aqui fora. - Repetiu.
- Você tá aqui? Mas como...
- Gustavo. - ele respondeu antes mesmo de eu falar algo. Olhei meu irmão que piscou o olho pra mim sorrindo. Esses dois...
- Tá, tô saindo. - sorri desligando. Ai meu coração, vou vê-lo de novo! Quando caminhei pra voltar para dentro de casa, minha mãe me chamou.
- Thaila, vai aonde?
- É... Vou aqui rapidinho. Volto já. - Sorri e ela apenas assentiu, vi meu pai olhar sério. Ele está atento a tudo! Julieta já está brincando com meus filhotes, tadinhos, ainda não lhes dei atenção, mas tenho um homem me esperando, eles podem ficar um pouquinho pra depois. Ao chegar na sala eu corri até a porta, logo em seguida uma pequena área coberta e mais a frente a porta. Abri e vi sua Ferrari branca, os vidros escuros e levantados me impedindo de vê-lo. Logo vi ele baixando um dos vidros e sorrindo pra mim, sorri de volta e me aproximei mais.
- Entra. - falou e eu entrei imediatamente. Sem esperar que dissesse uma palavra lhe abracei forte. - Que saudade, minha gatinha. - Sorri e cheirei seu pescoço. Ele desfez o abraço e me beijou lentamente, seus lábios nos meus de novo! Eu senti tanta falta disso, do seu cheiro, das suas mãos em meus cabelos e da sua língua tocando a minha. Ele encerrou com um selinho prolongado. - Cê tá sexy com esse óculos. - falou e já tirou do meu rosto, ri de leve. Ele colocou no dele e se olhou através do retrovisor interno. Ele veio aqui à essa hora só pra me ver.
- Você é maluco, Luan? Vir aqui essa hora. - Ele me olhou sorrindo.
- Sou maluco por você. - sussurrou e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - Fez boa viagem?
- Fiz, graças a Deus. E com você tá tudo bem?
- Tá sim. E seu pai, como te recebeu?
- Frio. - ri sem ânimo.
- Pois deixa comigo que eu te recebo com todo o calor. - Ele fez graça ao ver minha expressão facial. Não quer me ver baixo astral. Ri dele e vi seus olhos percorrendo todo meu corpo. - Nossa senhora, Thaila. - Seus olhos nos meus novamente, corei.
- Para de me deixar sem graça. - Pedi colocando minhas mãos no rosto e ele riu me abraçando em seguida. Passei meus braços em volta do seu pescoço e aproveitei sua presença física que tanto me fez falta esses dias. Senti um beijinho molhado em meu pescoço me fazendo arrepiar por completo.
- Já não basta ser linda, tem que ser cheirosa. - Ele disse contra meu pescoço me fazendo sorrir.
- Como vai ser amanhã? - perguntei acariciando suas costas por cima da sua camiseta sem mangas.
- Você pode ir lá pra casa?
- Posso, mas que horas?
- Se você quiser se arrumar lá com a Bubu, ou sair daqui já arrumada. Tanto faz, você que sabe. - Afastou o rosto do meu pescoço para me olhar.
- Amanhã eu decido. - passei uma de minhas mãos por toda a lateral do seu rosto. É tão lindo! Parece até um bonequinho de porcelana. Senti sua mão em minha perna, logo subiu para minha barriga um pouco desnuda por conta da blusa curta, passou por meus seios e apertou um deles. - Luan... - Ele sorriu subindo sua mão até meu pescoço.
- É muita gostosura numa pessoa só. - Ele disse pausadamente me olhando sem a mínima vergonha, senti meu rosto queimar e a temperatura do meu corpo subir. Ele me deseja tanto! Seu jeito de me olhar me deixa com calor e com vontade de ir pra cama e morrer de prazer. Me beijou, desta vez um beijo mais profundo, quente, com pressa. Sua mão segurando meu cabelo firme e eu pousei a minha em seu braço e outra em sua perna acariciando. Eu encerrei quando senti o ar começar a faltar. - Dorme comigo hoje? - pediu com a boca colada na minha e os olhos ainda fechados.
- Veio aqui pra isso?
- Não. - me olhou e beijou minha sobrancelha. - Eu só queria te ver, mas você me causa umas sensações que... Meu Deus! - sorri e beijei sua bochecha mordendo de leve em seguida.
- Não posso. - beijei sua bochecha de novo. - Tem uns amigos aí, estão todos reunidos e eu tenho que ficar. Amanhã nós damos um jeito tá? - passei meu dedo indicador por sua boca olhando-a.
- Tá bom. Tem muito homem aí? - franziu a testa e eu ri.
- Tem homens sim, mulheres também. Normal. - Acariciei seus cabelos que não estão bem arrumadinhos como de costume.
- Vai lá aproveitar a companhia deles, vê se fica bem com seu pai. Eu só queria olhar pra você, sentir seu cheiro, tua pele e esse teu beijo. - disse intercalando olhares entre meus olhos e minha boca. Sorri com sua palavras.
- Amanhã a gente se ver.
- Uhum. - sorriu. - A gente vai se falando. Agora vem cá, só mais um beijo. - Me beijou novamente e em seguida realmente nos despedimos. Entrei em casa com um sorriso que não cabe na boca. Ele veio só pra me ver mesmo que rapidamente. Lindo, lindo e lindo!
A cada dia mais apaixonado né? Não aguentou esperar até a gravação. Haha Gostaram? O que será que vem no próximo?
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Depois de mais uma manhã na faculdade, Vini me convenceu a ir ao cinema com ele. Aceitei pois faz muito tempo que não vou assistir um filme. Depois de almoçar e tomar um banho fiquei esperando ele passar para me pegar como combinamos. Fiquei no whatsapp conversando com minha mãe e minhas melhores amigas sobre o horário que vou para São Paulo. Luísa, Fernanda e Alice aceitaram bem eu preferir ir com Luan e não deram chilique como eu pensei. Chegou uma mensagem de Vinícius.
" Já tô aqui em frente. " Só visualizei e peguei minha pequena bolsinha.
- Mamãe volta já, Julieta. - soltei beijo e ela ficou deitada no chão. É tão calminha!
Durante o caminho fomos conversando e Mathias mais uma vez perguntou como anda a relação com meu pai, está perguntando isso todos os dias, ele sabe o quanto esse clima me deixa mal.
- Ele continua do mesmo jeito, frio e distante.
- Que barra hein?! Pelo menos continua dando certo você e o Luan.
- É verdade, apesar do dia da balada. - sorri de lado.
- Foi coisa boba. - defendeu Luan e eu apenas o olhei entediada.
- Homens sempre defendendo homens. - revirei os olhos e ele riu.
- Não é bem assim, não tinha nenhuma foto dele beijando ou comendo uma daquelas mulheres, se ele vacilar com você com certeza não vai ter meu apóio.
- Acho bom. - o olhei de canto de olho e ele me olhou rapidamente e quando viu minha cara riu novamente. - Como tá sua situação com a Deisy?
- Depois que fui falar com ela tô conseguindo levar no papo. - É, ele tomou coragem pra ir falar com ela, mas somente pediu para voltarem a ter o que tinham antes sem namoro.
- Quero ver até quando. Você só vai aprender quando perder ela.
- Cala a boca. - Ele disse mais sério e eu sorri. Só de pensar na hipótese de não tê-la ele fica mal humorado. Aumentei um pouco seu som e comecei a cantar a música de Henrique e Juliano. - Seu vôo vai sair que horas? - mudou de assunto.
- As 22:00 horas.
- Eu te levo.
- Eu já ia pedir mesmo. - rimos.
- A Juju fica comigo?
- Não, eu vou levar dessa vez.
- Qual é Thai? Deixa ela comigo.
- Não, ela adora a farra com os outros filhinhos. Você que deveria ir comigo.
- Não dá, agora com essa nova academia eu tenho muita coisa pra resolver.
- Meu pai ficaria feliz de te ver e isso me ajudaria.
- Desculpa, pernuda. Não dá. - ele fez careta e em menos de cinco minutos chegamos ao shopping.
(...)
Assistimos um filme de ação maravilhoso! Comemos e quando já estávamos de saída eu fui parada por um casal de adolescentes.
- Thaila, você pode bater uma foto com a gente? - A garota pediu. Olhei o garoto ao seu lado, está com a camiseta do Corinthians. Por isso me conhecem.
- Claro, posso sim.
- Você pode tirar pra gente? - a garota pediu dando o celular a Vinícius, ele assentiu e pegou. Fiquei entre os dois adolescentes e Vini bateu.
- Pronto. - ele disse.
- Você é linda! - a menina me elogiou e eu sorri.
- Obrigada.
- Manda um abraço pro Gustavo tá? - O garoto falou.
- Mando, mando sim. - eles sorriram e se afastaram.
- Andar com famosinha não é fácil, tenho que pagar de fotógrafo. - Vini fez graça e eu ri negando. Passou duas mulheres lindas por nós e ele quase quebrou o pescoço olhando a bunda delas.
- Depois que a Deisy dá um pé na bunda não sabe porque...
- Vai se foder, Thaila! - ele disse rindo e então fomos para o estacionamento. Já é fim de tarde! Como o tempo passou rápido. Fomos o trajeto todo cantando animadamente.
- Venho te buscar que horas? - perguntou quando chegamos em frente ao meu prédio.
- Pode ser as 21:20.
- Beleza. Beijo. - beijei sua bochecha.
- Tchau, lindão! - acenei e ele sorriu. Desci do carro e entrei no prédio cumprimentando o porteiro, quando cheguei em meu apartamento coloquei um funk pra tocar enquanto arrumo minha mala. Não vou levar muita coisa, afinal tenho meu quarto lá com tudo que preciso.
(...)
As horas se passaram rapidamente e assim que Vini me ligou peguei minha mala e Julieta, ao entrarmos no elevador soltei Julieta por estar somente eu. Bati minha fotinha de quase sempre e quando o elevador abriu segurei Julieta novamente.
- Boa viagem, moça! - o porteiro disse e sim, ele sabe. Eu contei ontem quando voltei da faculdade.
- Obrigada! - soltei beijo sorrindo e fui até o carro de Vinícius. Ele desceu e guardou minha mala em seu porta malas.
- Isso tudo é pro Luan? - fez graça e eu ri.
- Eu nem vou ver ele assim que chegar lá, idiota. - Falei entrando no carro e ouvi sua risada. Com Julieta no meu colo, eu postei a foto que bati:
" ✈✈✈ "
Vini entrou logo em seguida.
- Ainda acho que você deveria deixar Julieta comigo.
- Ainda acho que você deveria ir comigo. - Nos olhamos sorrindo e ele ligou o carro.
- Não dá, Thailinha do meu coração. Gostei do óculos.
- É só pra dar um charme. - Falei toda convencida e ele riu, seguindo rumo ao aeroporto.
Ao chegar esperei um pouco e e ele ficou comigo até que eu embarcasse.
Depois de algumas horas cheguei em São Paulo, acabei dormindo o trajeto quase todo. Meu celular marca pouco mais de meia noite. Liguei para Fernanda, ela disse que virá me buscar.
- Tô no estacionamento, amiga. - Disse que atendeu.
- Tá, tô chegando. - desliguei e fui até o estacionamento, logo reconheci seu carro e sua placa.
- Oi, meu amoooor! - Ela disse toda animada assim que abri a porta.
- Oi, linda! Dá pra descer e me ajudar aqui?
- Me dá a Juju. - esticou os braços, ainda sentada no banco. Lhe entreguei minha cadela.
- Preguiçosa não né?! - Ironizei e ouvi sua risada. Abri a porta de trás e coloquei minha mala no banco mesmo, em seguida sentei ao seu lado na frente.
- Como foi a viagem?
- Maravilhosa, dormi bastante. - Ela riu e já foi saindo do aeroporto.
- Tem uma galera na sua casa.
- Sério?
- Uhum. Vários amigos do Gustavo. As meninas também estão lá.
- Faz tempo?
- Umas duas horas. Gustavo chamou de última hora, Maria fez um arroz divino e estão assando carnes também.
- E bebendo. - acrescentei.
- Sim, isso também.
- Porque as meninas não vieram?
- Porque? Preciso te dizer porque? - riu e eu sorri. É claro que elas não deixariam a pequena farra que está rolando lá em casa pra vir me esperar no estacionamento do aeroporto.
- E meu pai?
- Ele tá super de boa. Tá no comando das carnes. - suspirei. - Relaxa, vocês vão ficar bem. E desculpa pelo vacilo coletivo de novo.
- Espero mesmo. Esquece isso, já passou.
- Animada pra amanhã? - mudou de assunto.
- Muito!
- Curtir ao lado do boy... Sabe que vai sair fotos né?
- Vai uma galera junto, para todos os efeitos somos amigos. Todos amigos. - minha amiga gargalhou.
- Você pensou na hipótese de ir todos juntos? Incluindo eu e as meninas.
- Pensei, se os horários baterem né?
- Ah, é verdade. Ainda tem isso. - Continuamos conversando até chegar em casa. Toquei a campanhia e em questão de segundos Maria atendeu a porta com um sorriso enorme e de braços abertos.
- Minha filha, que bom que chegou! - Falou já me abraçando. Pude ver Julieta correndo no meio da sala.
- Que saudade, Marizoca! - Falei sorrindo.
- Deixa eu colocar aqui, amiga. - Fernanda pegou minha mala e levou para próximo do sofá.
- Eu também senti sua falta, sempre sinto. Vem entra, estão todos próximo a piscina. - Entrei e deixei minha bolsa de mão no sofá e com meu celular na mão fui rever as pessoas que amo.
- Olha só quem chegou! - Chulé disse todo animado assim que me viu. Logo todos começaram a me olhar animados e com sorrisos enormes. Abracei um por um, com meu pai não foi diferente, lhe abracei e fui correspondida.
- Mas que farra hein?! - Falei colocando as mãos na cintura.
- Culpa do Gustavo, amiga. - Alice disse.
- Vem cá, me abraça de novo que eu tô com saudade. - Luísa falou e eu me aproximei dela sorrindo, nos abraçamos e meu celular começou a tocar. Olhei e logo vi o nome dele.
- Preciso atender, Lulu. - Falei e desfiz o abraço com minha amiga, me afastando somente um pouco. Eles continuaram a conversar animadamente.
- Oi, gatinha. - Sorri ao ouvir sua voz.
- Oi, você não falou comigo hoje.
- Eu não tive tempo, passei o dia entre meu produtor e reuniões com a central de fãs.
- Entendo. Tá desculpado. - Brinquei e ele riu.
- Cê já chegou? Já né?! Pelo horário...
- Já sim.
- Vem aqui fora, quero te ver.
- O que? - perguntei incrédula.
- Vem aqui fora. - Repetiu.
- Você tá aqui? Mas como...
- Gustavo. - ele respondeu antes mesmo de eu falar algo. Olhei meu irmão que piscou o olho pra mim sorrindo. Esses dois...
- Tá, tô saindo. - sorri desligando. Ai meu coração, vou vê-lo de novo! Quando caminhei pra voltar para dentro de casa, minha mãe me chamou.
- Thaila, vai aonde?
- É... Vou aqui rapidinho. Volto já. - Sorri e ela apenas assentiu, vi meu pai olhar sério. Ele está atento a tudo! Julieta já está brincando com meus filhotes, tadinhos, ainda não lhes dei atenção, mas tenho um homem me esperando, eles podem ficar um pouquinho pra depois. Ao chegar na sala eu corri até a porta, logo em seguida uma pequena área coberta e mais a frente a porta. Abri e vi sua Ferrari branca, os vidros escuros e levantados me impedindo de vê-lo. Logo vi ele baixando um dos vidros e sorrindo pra mim, sorri de volta e me aproximei mais.
- Entra. - falou e eu entrei imediatamente. Sem esperar que dissesse uma palavra lhe abracei forte. - Que saudade, minha gatinha. - Sorri e cheirei seu pescoço. Ele desfez o abraço e me beijou lentamente, seus lábios nos meus de novo! Eu senti tanta falta disso, do seu cheiro, das suas mãos em meus cabelos e da sua língua tocando a minha. Ele encerrou com um selinho prolongado. - Cê tá sexy com esse óculos. - falou e já tirou do meu rosto, ri de leve. Ele colocou no dele e se olhou através do retrovisor interno. Ele veio aqui à essa hora só pra me ver.
- Você é maluco, Luan? Vir aqui essa hora. - Ele me olhou sorrindo.
- Sou maluco por você. - sussurrou e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - Fez boa viagem?
- Fiz, graças a Deus. E com você tá tudo bem?
- Tá sim. E seu pai, como te recebeu?
- Frio. - ri sem ânimo.
- Pois deixa comigo que eu te recebo com todo o calor. - Ele fez graça ao ver minha expressão facial. Não quer me ver baixo astral. Ri dele e vi seus olhos percorrendo todo meu corpo. - Nossa senhora, Thaila. - Seus olhos nos meus novamente, corei.
- Para de me deixar sem graça. - Pedi colocando minhas mãos no rosto e ele riu me abraçando em seguida. Passei meus braços em volta do seu pescoço e aproveitei sua presença física que tanto me fez falta esses dias. Senti um beijinho molhado em meu pescoço me fazendo arrepiar por completo.
- Já não basta ser linda, tem que ser cheirosa. - Ele disse contra meu pescoço me fazendo sorrir.
- Como vai ser amanhã? - perguntei acariciando suas costas por cima da sua camiseta sem mangas.
- Você pode ir lá pra casa?
- Posso, mas que horas?
- Se você quiser se arrumar lá com a Bubu, ou sair daqui já arrumada. Tanto faz, você que sabe. - Afastou o rosto do meu pescoço para me olhar.
- Amanhã eu decido. - passei uma de minhas mãos por toda a lateral do seu rosto. É tão lindo! Parece até um bonequinho de porcelana. Senti sua mão em minha perna, logo subiu para minha barriga um pouco desnuda por conta da blusa curta, passou por meus seios e apertou um deles. - Luan... - Ele sorriu subindo sua mão até meu pescoço.
- É muita gostosura numa pessoa só. - Ele disse pausadamente me olhando sem a mínima vergonha, senti meu rosto queimar e a temperatura do meu corpo subir. Ele me deseja tanto! Seu jeito de me olhar me deixa com calor e com vontade de ir pra cama e morrer de prazer. Me beijou, desta vez um beijo mais profundo, quente, com pressa. Sua mão segurando meu cabelo firme e eu pousei a minha em seu braço e outra em sua perna acariciando. Eu encerrei quando senti o ar começar a faltar. - Dorme comigo hoje? - pediu com a boca colada na minha e os olhos ainda fechados.
- Veio aqui pra isso?
- Não. - me olhou e beijou minha sobrancelha. - Eu só queria te ver, mas você me causa umas sensações que... Meu Deus! - sorri e beijei sua bochecha mordendo de leve em seguida.
- Não posso. - beijei sua bochecha de novo. - Tem uns amigos aí, estão todos reunidos e eu tenho que ficar. Amanhã nós damos um jeito tá? - passei meu dedo indicador por sua boca olhando-a.
- Tá bom. Tem muito homem aí? - franziu a testa e eu ri.
- Tem homens sim, mulheres também. Normal. - Acariciei seus cabelos que não estão bem arrumadinhos como de costume.
- Vai lá aproveitar a companhia deles, vê se fica bem com seu pai. Eu só queria olhar pra você, sentir seu cheiro, tua pele e esse teu beijo. - disse intercalando olhares entre meus olhos e minha boca. Sorri com sua palavras.
- Amanhã a gente se ver.
- Uhum. - sorriu. - A gente vai se falando. Agora vem cá, só mais um beijo. - Me beijou novamente e em seguida realmente nos despedimos. Entrei em casa com um sorriso que não cabe na boca. Ele veio só pra me ver mesmo que rapidamente. Lindo, lindo e lindo!
A cada dia mais apaixonado né? Não aguentou esperar até a gravação. Haha Gostaram? O que será que vem no próximo?
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Bjs, Jéssica. ❤
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
" Desconfiada. " Cap 54
Depois de meus amigos insistirem bastante para ficarmos na balada depois do meu show antes de viajarmos de novo, acabei aceitando. Logo de início um grupo de mulheres se aproximaram e começaram a beber conosco, sei o que elas querem, são lindas e não param de olhar, dar cantadas em mim e nos meus amigos. Não posso, tem a Thaila agora, tem nosso acordo. Não dá! Logo duas delas posaram para uma foto conosco, isso vai rolar em todos os lugares, eu sei. Cerca de dez minutos depois senti meu celular vibrar sem parar.
- Dá licença? - pedi a morena que está me enchendo de cantadas o tempo todo em meio a nossa conversa, ela assentiu sorrindo.
- Volta logo. - Deu um sorrisou malicioso e eu sorri de lado tentando não ser antipático. Fui até próximo do bar e fui olhando por cima meu instagram, meus fã clubes postando a foto em todos os lugares, alguma das garotas que estão com a gente postou e agora já era! Será que a Thaila viu isso?
- Merda, merda, merda! - repeti sozinho.
- Luan, você pode tirar uma selfie comigo? - Uma loira chegou toda sorrisos.
- Claro. - sorri simpático e logo me posicionei ao seu lado.
- Obrigada. Sou muito sua fã. - falou ao me abraçar.
- Que linda! - sorri e beijei sua bochecha, ela se afastou ainda sorrindo. Voltei a olhar meu celular. Será que ligo pra Thaila ou espero uma reação dela? É melhor esperar, não vou agir como se estivesse errado e precisasse me explicar. Voltei para próximo dos meus amigos e vi Cirilo aos beijos com a morena que estava me cantando a menos de cinco minutos atrás. Não tem uma hora que estou aqui e já quero ir embora. Nada pode atrapalhar, em hipótese alguma o que consegui com a Thaila, tenho medo que ela desista de tudo depois de ver uma notícia qualquer e muitas vexes exagerada. Se ela se afastar eu fico maluco! Essa menina mexe comigo de uma maneira que há muito tempo ninguém conseguiu, e ela conseguiu em tão pouco tempo!
- O que tá pegando? - Testa perguntou sorrindo. É, pra eles a situação está ótima!
- Nada demais, relaxa. - Decidi não falar nada e peguei o whisky colocando mais um pouco no meu copo. - O negão pegou a morena. - sorri provando da minha bebida e testa riu.
- Cê não pode, tem quem possa. - Fez graça e nós rimos.
- Vem dançar essa música comigo, vem! - A loira arrastou meu amigo pelo braço, a dupla iniciou uma música do Wesley, imediatamente lembrei de Thaila novamente. Que falta eu tô sentindo dela!
Curtimos durante mais algumas horas e eles pegaram as garotas que ficaram conosco, Cirilo até se empolgou e levou a morena para o hotel. Thaila não me ligou, não cobrou nenhuma explicação. Acho que está tudo bem.
No outro dia acordei já bem tarde como de costume, arrumei o que é necessário e depois de tomar um saudável café da manhã, fomos para o aeroporto da cidada rumo a São Paulo.
|| Thaila narrando. ||
Quando acordei haviam várias fotos do Luan com seus amigos e mulheres na balada. Eu espero de todo meu coração que ele tenha cumprido nosso acordo, caso contrario eu não contínuo com ele. Tudo bem, não tem nenhuma foto comprometedora demais, apenas conversas, sorrisos. Beijo não tem. Não vou falar com ele hoje, quero que a atitude de me dizer venha dele. Ainda na cama respondi as mensagens dos meus amigos. Até que li Viviane me fazendo um convite.
" Vamos a praia? Eu, você e o Mathi? "
" Agora? Vocês não dormiram depois do aniversário haha?
" Dormimos pouco. É agora sim, eu já estou quase pronta, que demora pra responder! "
" Eu estava dormindo, minha linda. Mas nós podemos ir simm! Vou me arrumar, bjo. " Ela só visualizou e eu levantei, dei bom dia a Julieta e fui até o banheiro para as higienes matinais.
Depois de pouco mais de meia hora fiquei pronta e devidamente alimentada.
- Até que enfim! - Vivi disse assim que atendeu minha ligação e eu ri.
- Deixa de ser chata, tô pronta.
- Estamos passando aí, beijão! - desligou e eu sentei junto de Julieta no sofá. Sei que o Luan não vai falar comigo agora no período da manhã e por hoje ser sábado ele deve ter show mais tarde, com certeza vai dormir bastante. Se eu disser que gostei de saber que ele saiu pra curtir a noite através dos seus fã clubes, estarei mentindo. Ele tinha que ter falado, não é nada demais! Já que temos esse acordo eu quero saber sim onde e com quem ele está. Não quero ser enganada, feita de palhaça, é tudo que eu não quero.
Com mais alguns minutos Vivi me ligou e eu atendi.
- Tô descendo. - falei e já desliguei. Os encontrei bem em frente ao prédio no carro do Mathias. - Oi, amigos! - falei ao sentar no banco de trás.
- Oi pessoa atrasada. - Vivi alfinetou.
- Cala a boca, faladeira. - Ri e me estiquei toda para beijar a bochecha dos dois. Mathias deu partida e fomos o caminho todo conversando, até que Mathias lembrou da vez que me encontrou na balada onde ele viu Luan pela primeira vez. No dia que Luan pediu pra ficar comigo e eu lhe dei um fora.
- Será que ele não lembrou de mim quando me viu no seu apê? - perguntou.
- Acho que não. - dei de ombros. - Ele ficou me enchendo de questionamentos sobre você. - ri de leve.
- Na balada eu não vi ele tão muito de perto e também aquelas luzes não ajudam, mas na sua casa eu tive a certeza; o cara é bonitão!
- É? Minha amiga não é fraca! - Vivi fez graça.
- Pena que ele só gosta de mulher. - Mathias disse e eu gargalhei. As vezes até eu mesma esqueço que meu amigo gosta de homens também, ele não deixa transparecer.
- Eu fico achando que todos são iguais a mim, se eu ver a pessoa uma vez eu lembro dela pra toda a vida. - Vivi disse.
- Meu amor, é Luan Santana tá?! O cara que conhece várias pessoas por dia. - Mathias disse. Inclusive várias mulheres oferecidas, meu cérebro acrescentou.
- Ele tem um jeito meio desligado as vezes também. - Falei e eles já iniciaram assuntos sobre os jeitos das pessoas, citando conhecidos. Fomos entrando em outro assuntos, outros assuntos até chegar na praia. Como é comum todos os fins de semana a praia está lotada e hoje não é diferente. Fizemos nossos pedidos, pedimos petiscos e eu um suco. Faz pouco tempo que comi e não sinto fome.
- O aniversário foi muito bom! - Mathias disse.
- Podem contar tudo, vocês ainda não disseram nada sobre isso. - falei.
- Amiga, foi tudo muito animado! Só faltou você, insistimos tanto.
- Eu devia ter ido. - falei ao pensar em Luan novamente que saiu sem nem dizer nada.
- Devia mesmo! Cada gata e gato... - Mathias disse com um sorriso malicioso e eles continuaram me contando tudo, os micos das pessoas, quem bebeu demais entre outros detalhes me fazendo rir. Depois que comemos um pouco Mathias nos convidou para ir tomar banho de mar.
- Eu não vou, só vim com esse body mesmo. - Falei.
- Quem vem a praia sem biquíni? Isso mesmo a Thaila! - Vivi fez graça e eu lhe mostrei meu dedo do meio.
- Deixem de conversa e vamos! - Mathias disse já levantando.
- Só vou acompanhar vocês. - falei levantando também, caminhamos até próximo do mar.
- Eu vou ficar com ela, pode ir lá gatão. - Vivi disse passando o braço em volta do meus ombros.
- Segura meu celular. - Mathias me deu e continuou a caminhar.
- Vamos sentar aqui. - Vivi disse e então sentamos no gramado, observando Mathias se afastar. - Amiga, eu vou passar o carnaval no Rio com o boy. - Ela disse se referindo ao seu namorado.
- Sério? Será que a gente se encontra por lá?
- Acho quase impossível. - Ela riu.
- Alugamos uma casa, é maravilhosa!
- Qualquer coisa tu me liga e a gente pode marcar de se ver.
- É, podemos fazer assim.
- E o Luan? - mudou de assunto.
- O que tem ele?
- Vai com você também?
- Amiga, é claro que não! Nós estamos juntos e não sei se estaremos amanhã. Não incluí ele nos meus planos futuros.
- Nossa, que pessimista! Já tá achando que vai dar tudo errado.
- Ele é cantor, vive na noite e conhecendo várias mulheres fáceis. Você acha mesmo que eu vou admitir que ele fique com outras depois do que combinamos? Se eu souber de algo, eu acabo com qualquer contato com ele.
- E você tá com a certeza de que ele vai vacilar. - afirmou e eu assenti com a cabeça.
- Homem é homem. Ainda mais galinha feito ele... Olhe lá se já não andou beijando outras bocas. Ele saiu ontem e nem me disse nada, vi várias fotos com umas mulheres.
- Mentira! - Ela disse sem acreditar.
- Não era nada comprometedor, mas vai saber se ele não comeu alguma. - dei de ombros me sentindo incomodada.
- E você tá com ciúmes? - me olhou segurando o sorriso.
- Não, mas me entende. Ele fechou um acordo comigo de exclusividsde. Sabe o que é isso? Ele não pode ficar com ninguém além de mim e se ele ficar com outras vou me sentir uma palhaça.
- Ele gosta de você, relaxa. - Ri sem humor.
- Esses homens podem amar, mas o que eles tem entre as pernas não ajuda.
- Você sempre é tão desconfiada com os homens, é traumatizada? - fez graça.
- Apenas convivência, amiga. - Sorri. Eu tenho alguns homens bem presentes em minha vida e vários casos onde a cabeça de baixo falou mais alto. Nenhum é santo.
- Olha lá! - Vivi apontou para o Mathias conversando com duas mulheres dentro do mar.
- Aposto que elas chegaram nele. - Falei sorrindo.
- Eu aposto também! - Ela disse rindo. Nosso amigo faz sucesso por onde passa. - Deixa ele pra lá e vem cá, vamos tirar uma selfie. - pegou seu iPhone e nos posicionamos, depois de algumas eu pedi para que ela batesse fotos eu sozinha. Levantou-se prontamente.
- Amiga, bate daí. - apontei para atrás de mim e ela foi, fazendo com que as fotos tivessem um ar de espontânedade.
- Olha, acho que alguma saiu boa. - me devolveu meu celular. - Agora quero umas minha. Não precisa nem levantar, porque desse ângulo de baixo minhas pernas ficam mais grossas. - Ri dela e me entregou seu celular, depois nós duas ficamos escolhendo qual postar, quando me decidi postei sem edição alguma:
" Summer day. 🌻 "
(...)
Acabamos almoçando na praia mesmo e as 14:00 horas fomos embora. Eu amo a companhia dos dois, sempre me fazem bem! Mesmo os vendo todos os dias na faculdade não me canso nunca, nosso laço só se fortifica com o passar dos meses. Lhes contei sobre a discussão com meu pai e eles me deram todo o apóio. Tenho as melhores pessoas do meu lado.Cheguei em casa depois de eles me deixarem em frente ao prédio. Quando entre no prédio meu celular tocou, logo vi quem é. Luan. Não vou atender de primeira, deixa ele ligar de novo. Entrei no elevador junto com alguns moradores, meu celular vibrando. Não vou atender. Cheguei no meu andar e o celular voltou a tocar, só vou atender quando eu entrar em casa. Com toda a calma do mundo, peguei as chaves depois de chegar em frente ao meu apartamento. Abri a porta e o celular parou de tocar, voltando a tocar imediatamente de novo. Ele tá bem desesperado, fez algo errado? Suspirei e atendi, acariciando a cabeça de Julieta que balança o rabo pra mim.
- Oi. - tentei falar no meu tom normal, sentando no sofá.
- Por que não me atendeu?
- Eu nem ouvi. - menti.
- Ainda tá na praia? Eu vi sua foto.
- Não, acabei de chegar.
- Entendi. Tá tudo bem?
- Sim. E com você?
- Tô bem também.
- Nenhuma ressaca moral, ou ressaca por conta do álcool ontem da noitada? - Tentei esconder minha ironia e ouvi um suspiro dele.
- Sabia! Bem que achei você estranha, falando fria comigo. - Ele de falou e se calou, continuei calada. - Foi de última hora, os caras insistiram bastante pra eu ficar depois do show.
- E o que custava ter me falado?
- Não, não custava nada. Só achei que já era tarde e não queria te acordar.
- Uma mensagem não me acordaria e mais eu ainda estava acordada quando vi as fotos que seus fã clubes postaram.
- Você tá pensando besteira.
- Ah tô? Me diz o que eu tô pensando.
- Que eu fiquei com outra. - Ergui as sobrancelhas e fiquei calada. - Não fiquei, tô com você. Não tô com nenhuma ressaca, seja moral ou por conta do álcool.
- Luan, você quer mesmo continuar com isso? - suspirei. - Você vai acabar quebrando esse acordo e eu vou sair como palhaça.
- Mais que porra, confia em mim! - ele disse irritado. Fiquei calada e ele também. - Thaila, não desiste. - ele pediu baixinho. - Confia em mim, caramba! Se você continuar com isso eu vou aí! - Ele disse decidido. Respirei fundo e depois de um momento voltei a falar:
- Não precisa. Eu vou acreditar na sua palavra e no seu caráter. Vou acreditar que não beijou ninguém ontem.
- Pode acreditar, Thai. Eu não tô mentindo pra você.
- Uhum. - falei ainda com um pé atrás.
- Você tá sentindo ciúmes? - ele falou um pouco felizinho.
- Eu? - ri fraco e irônica. - Não, não tô. Só não quero ser feita de palhaça.
- E nem vai, o que temos não é circo.
- Até porque o temos não tem nome.
- Eita, hoje você tá que tá! Se você quiser a gente namora. Quer isso? Se quiser eu te assumo pro Brasil inteiro hoje. - Arregalei os olhos sem acreditar no que ele disse, senti meu coração na boca.
- Luan, deixa de maluquice!
- Maluquice não, você é que parece não botar fé nos meus sentimentos.
- Ai cara, vamos parar com isso. - pedi fechando os olhos.
- Fala direito, não me chama de cara. - reclamou.
- Não vamos mais discutir sobre isso, Luan. Já era, você foi e me disse que não beijou ninguém.
- Não beijei.
- Então vamos esquecer.
- Só depois que você dizer que tá com saudade.
- Saudade. - segurei o sorriso. Ele me faz bem mesmo quando me deixa brava.
- De quem?
- De você.
- Eu também tô com saudade, coisa linda. Mas no próximo fim de semana a gente se vê.
- Eu ainda não dei a resposta. - Ri de leve.
- Mas cê tem que vir me ver, tô sentindo saudade. - Ele tem um dom de me deixar toda derretida. Continuou tentando me convencer e me fazendo rir com algumas coisas que ele falava. Espero que ele realmente tenha me falado a verdade quanto a não ter ficado com ninguém.
Thaila suuuuper desconfiada e o Luan todo apaixonado, propôs até um namoro pra que ela ficasse bem com ele. 🙊 O que acharam?
Comentários respondidoooos! 😍😍😍
Bjs, Jéssica. ❤
- Dá licença? - pedi a morena que está me enchendo de cantadas o tempo todo em meio a nossa conversa, ela assentiu sorrindo.
- Volta logo. - Deu um sorrisou malicioso e eu sorri de lado tentando não ser antipático. Fui até próximo do bar e fui olhando por cima meu instagram, meus fã clubes postando a foto em todos os lugares, alguma das garotas que estão com a gente postou e agora já era! Será que a Thaila viu isso?
- Merda, merda, merda! - repeti sozinho.
- Luan, você pode tirar uma selfie comigo? - Uma loira chegou toda sorrisos.
- Claro. - sorri simpático e logo me posicionei ao seu lado.
- Obrigada. Sou muito sua fã. - falou ao me abraçar.
- Que linda! - sorri e beijei sua bochecha, ela se afastou ainda sorrindo. Voltei a olhar meu celular. Será que ligo pra Thaila ou espero uma reação dela? É melhor esperar, não vou agir como se estivesse errado e precisasse me explicar. Voltei para próximo dos meus amigos e vi Cirilo aos beijos com a morena que estava me cantando a menos de cinco minutos atrás. Não tem uma hora que estou aqui e já quero ir embora. Nada pode atrapalhar, em hipótese alguma o que consegui com a Thaila, tenho medo que ela desista de tudo depois de ver uma notícia qualquer e muitas vexes exagerada. Se ela se afastar eu fico maluco! Essa menina mexe comigo de uma maneira que há muito tempo ninguém conseguiu, e ela conseguiu em tão pouco tempo!
- O que tá pegando? - Testa perguntou sorrindo. É, pra eles a situação está ótima!
- Nada demais, relaxa. - Decidi não falar nada e peguei o whisky colocando mais um pouco no meu copo. - O negão pegou a morena. - sorri provando da minha bebida e testa riu.
- Cê não pode, tem quem possa. - Fez graça e nós rimos.
- Vem dançar essa música comigo, vem! - A loira arrastou meu amigo pelo braço, a dupla iniciou uma música do Wesley, imediatamente lembrei de Thaila novamente. Que falta eu tô sentindo dela!
Curtimos durante mais algumas horas e eles pegaram as garotas que ficaram conosco, Cirilo até se empolgou e levou a morena para o hotel. Thaila não me ligou, não cobrou nenhuma explicação. Acho que está tudo bem.
No outro dia acordei já bem tarde como de costume, arrumei o que é necessário e depois de tomar um saudável café da manhã, fomos para o aeroporto da cidada rumo a São Paulo.
|| Thaila narrando. ||
Quando acordei haviam várias fotos do Luan com seus amigos e mulheres na balada. Eu espero de todo meu coração que ele tenha cumprido nosso acordo, caso contrario eu não contínuo com ele. Tudo bem, não tem nenhuma foto comprometedora demais, apenas conversas, sorrisos. Beijo não tem. Não vou falar com ele hoje, quero que a atitude de me dizer venha dele. Ainda na cama respondi as mensagens dos meus amigos. Até que li Viviane me fazendo um convite.
" Vamos a praia? Eu, você e o Mathi? "
" Agora? Vocês não dormiram depois do aniversário haha?
" Dormimos pouco. É agora sim, eu já estou quase pronta, que demora pra responder! "
" Eu estava dormindo, minha linda. Mas nós podemos ir simm! Vou me arrumar, bjo. " Ela só visualizou e eu levantei, dei bom dia a Julieta e fui até o banheiro para as higienes matinais.
Depois de pouco mais de meia hora fiquei pronta e devidamente alimentada.
- Até que enfim! - Vivi disse assim que atendeu minha ligação e eu ri.
- Deixa de ser chata, tô pronta.
- Estamos passando aí, beijão! - desligou e eu sentei junto de Julieta no sofá. Sei que o Luan não vai falar comigo agora no período da manhã e por hoje ser sábado ele deve ter show mais tarde, com certeza vai dormir bastante. Se eu disser que gostei de saber que ele saiu pra curtir a noite através dos seus fã clubes, estarei mentindo. Ele tinha que ter falado, não é nada demais! Já que temos esse acordo eu quero saber sim onde e com quem ele está. Não quero ser enganada, feita de palhaça, é tudo que eu não quero.
Com mais alguns minutos Vivi me ligou e eu atendi.
- Tô descendo. - falei e já desliguei. Os encontrei bem em frente ao prédio no carro do Mathias. - Oi, amigos! - falei ao sentar no banco de trás.
- Oi pessoa atrasada. - Vivi alfinetou.
- Cala a boca, faladeira. - Ri e me estiquei toda para beijar a bochecha dos dois. Mathias deu partida e fomos o caminho todo conversando, até que Mathias lembrou da vez que me encontrou na balada onde ele viu Luan pela primeira vez. No dia que Luan pediu pra ficar comigo e eu lhe dei um fora.
- Será que ele não lembrou de mim quando me viu no seu apê? - perguntou.
- Acho que não. - dei de ombros. - Ele ficou me enchendo de questionamentos sobre você. - ri de leve.
- Na balada eu não vi ele tão muito de perto e também aquelas luzes não ajudam, mas na sua casa eu tive a certeza; o cara é bonitão!
- É? Minha amiga não é fraca! - Vivi fez graça.
- Pena que ele só gosta de mulher. - Mathias disse e eu gargalhei. As vezes até eu mesma esqueço que meu amigo gosta de homens também, ele não deixa transparecer.
- Eu fico achando que todos são iguais a mim, se eu ver a pessoa uma vez eu lembro dela pra toda a vida. - Vivi disse.
- Meu amor, é Luan Santana tá?! O cara que conhece várias pessoas por dia. - Mathias disse. Inclusive várias mulheres oferecidas, meu cérebro acrescentou.
- Ele tem um jeito meio desligado as vezes também. - Falei e eles já iniciaram assuntos sobre os jeitos das pessoas, citando conhecidos. Fomos entrando em outro assuntos, outros assuntos até chegar na praia. Como é comum todos os fins de semana a praia está lotada e hoje não é diferente. Fizemos nossos pedidos, pedimos petiscos e eu um suco. Faz pouco tempo que comi e não sinto fome.
- O aniversário foi muito bom! - Mathias disse.
- Podem contar tudo, vocês ainda não disseram nada sobre isso. - falei.
- Amiga, foi tudo muito animado! Só faltou você, insistimos tanto.
- Eu devia ter ido. - falei ao pensar em Luan novamente que saiu sem nem dizer nada.
- Devia mesmo! Cada gata e gato... - Mathias disse com um sorriso malicioso e eles continuaram me contando tudo, os micos das pessoas, quem bebeu demais entre outros detalhes me fazendo rir. Depois que comemos um pouco Mathias nos convidou para ir tomar banho de mar.
- Eu não vou, só vim com esse body mesmo. - Falei.
- Quem vem a praia sem biquíni? Isso mesmo a Thaila! - Vivi fez graça e eu lhe mostrei meu dedo do meio.
- Deixem de conversa e vamos! - Mathias disse já levantando.
- Só vou acompanhar vocês. - falei levantando também, caminhamos até próximo do mar.
- Eu vou ficar com ela, pode ir lá gatão. - Vivi disse passando o braço em volta do meus ombros.
- Segura meu celular. - Mathias me deu e continuou a caminhar.
- Vamos sentar aqui. - Vivi disse e então sentamos no gramado, observando Mathias se afastar. - Amiga, eu vou passar o carnaval no Rio com o boy. - Ela disse se referindo ao seu namorado.
- Sério? Será que a gente se encontra por lá?
- Acho quase impossível. - Ela riu.
- Alugamos uma casa, é maravilhosa!
- Qualquer coisa tu me liga e a gente pode marcar de se ver.
- É, podemos fazer assim.
- E o Luan? - mudou de assunto.
- O que tem ele?
- Vai com você também?
- Amiga, é claro que não! Nós estamos juntos e não sei se estaremos amanhã. Não incluí ele nos meus planos futuros.
- Nossa, que pessimista! Já tá achando que vai dar tudo errado.
- Ele é cantor, vive na noite e conhecendo várias mulheres fáceis. Você acha mesmo que eu vou admitir que ele fique com outras depois do que combinamos? Se eu souber de algo, eu acabo com qualquer contato com ele.
- E você tá com a certeza de que ele vai vacilar. - afirmou e eu assenti com a cabeça.
- Homem é homem. Ainda mais galinha feito ele... Olhe lá se já não andou beijando outras bocas. Ele saiu ontem e nem me disse nada, vi várias fotos com umas mulheres.
- Mentira! - Ela disse sem acreditar.
- Não era nada comprometedor, mas vai saber se ele não comeu alguma. - dei de ombros me sentindo incomodada.
- E você tá com ciúmes? - me olhou segurando o sorriso.
- Não, mas me entende. Ele fechou um acordo comigo de exclusividsde. Sabe o que é isso? Ele não pode ficar com ninguém além de mim e se ele ficar com outras vou me sentir uma palhaça.
- Ele gosta de você, relaxa. - Ri sem humor.
- Esses homens podem amar, mas o que eles tem entre as pernas não ajuda.
- Você sempre é tão desconfiada com os homens, é traumatizada? - fez graça.
- Apenas convivência, amiga. - Sorri. Eu tenho alguns homens bem presentes em minha vida e vários casos onde a cabeça de baixo falou mais alto. Nenhum é santo.
- Olha lá! - Vivi apontou para o Mathias conversando com duas mulheres dentro do mar.
- Aposto que elas chegaram nele. - Falei sorrindo.
- Eu aposto também! - Ela disse rindo. Nosso amigo faz sucesso por onde passa. - Deixa ele pra lá e vem cá, vamos tirar uma selfie. - pegou seu iPhone e nos posicionamos, depois de algumas eu pedi para que ela batesse fotos eu sozinha. Levantou-se prontamente.
- Amiga, bate daí. - apontei para atrás de mim e ela foi, fazendo com que as fotos tivessem um ar de espontânedade.
- Olha, acho que alguma saiu boa. - me devolveu meu celular. - Agora quero umas minha. Não precisa nem levantar, porque desse ângulo de baixo minhas pernas ficam mais grossas. - Ri dela e me entregou seu celular, depois nós duas ficamos escolhendo qual postar, quando me decidi postei sem edição alguma:
" Summer day. 🌻 "
(...)
Acabamos almoçando na praia mesmo e as 14:00 horas fomos embora. Eu amo a companhia dos dois, sempre me fazem bem! Mesmo os vendo todos os dias na faculdade não me canso nunca, nosso laço só se fortifica com o passar dos meses. Lhes contei sobre a discussão com meu pai e eles me deram todo o apóio. Tenho as melhores pessoas do meu lado.Cheguei em casa depois de eles me deixarem em frente ao prédio. Quando entre no prédio meu celular tocou, logo vi quem é. Luan. Não vou atender de primeira, deixa ele ligar de novo. Entrei no elevador junto com alguns moradores, meu celular vibrando. Não vou atender. Cheguei no meu andar e o celular voltou a tocar, só vou atender quando eu entrar em casa. Com toda a calma do mundo, peguei as chaves depois de chegar em frente ao meu apartamento. Abri a porta e o celular parou de tocar, voltando a tocar imediatamente de novo. Ele tá bem desesperado, fez algo errado? Suspirei e atendi, acariciando a cabeça de Julieta que balança o rabo pra mim.
- Oi. - tentei falar no meu tom normal, sentando no sofá.
- Por que não me atendeu?
- Eu nem ouvi. - menti.
- Ainda tá na praia? Eu vi sua foto.
- Não, acabei de chegar.
- Entendi. Tá tudo bem?
- Sim. E com você?
- Tô bem também.
- Nenhuma ressaca moral, ou ressaca por conta do álcool ontem da noitada? - Tentei esconder minha ironia e ouvi um suspiro dele.
- Sabia! Bem que achei você estranha, falando fria comigo. - Ele de falou e se calou, continuei calada. - Foi de última hora, os caras insistiram bastante pra eu ficar depois do show.
- E o que custava ter me falado?
- Não, não custava nada. Só achei que já era tarde e não queria te acordar.
- Uma mensagem não me acordaria e mais eu ainda estava acordada quando vi as fotos que seus fã clubes postaram.
- Você tá pensando besteira.
- Ah tô? Me diz o que eu tô pensando.
- Que eu fiquei com outra. - Ergui as sobrancelhas e fiquei calada. - Não fiquei, tô com você. Não tô com nenhuma ressaca, seja moral ou por conta do álcool.
- Luan, você quer mesmo continuar com isso? - suspirei. - Você vai acabar quebrando esse acordo e eu vou sair como palhaça.
- Mais que porra, confia em mim! - ele disse irritado. Fiquei calada e ele também. - Thaila, não desiste. - ele pediu baixinho. - Confia em mim, caramba! Se você continuar com isso eu vou aí! - Ele disse decidido. Respirei fundo e depois de um momento voltei a falar:
- Não precisa. Eu vou acreditar na sua palavra e no seu caráter. Vou acreditar que não beijou ninguém ontem.
- Pode acreditar, Thai. Eu não tô mentindo pra você.
- Uhum. - falei ainda com um pé atrás.
- Você tá sentindo ciúmes? - ele falou um pouco felizinho.
- Eu? - ri fraco e irônica. - Não, não tô. Só não quero ser feita de palhaça.
- E nem vai, o que temos não é circo.
- Até porque o temos não tem nome.
- Eita, hoje você tá que tá! Se você quiser a gente namora. Quer isso? Se quiser eu te assumo pro Brasil inteiro hoje. - Arregalei os olhos sem acreditar no que ele disse, senti meu coração na boca.
- Luan, deixa de maluquice!
- Maluquice não, você é que parece não botar fé nos meus sentimentos.
- Ai cara, vamos parar com isso. - pedi fechando os olhos.
- Fala direito, não me chama de cara. - reclamou.
- Não vamos mais discutir sobre isso, Luan. Já era, você foi e me disse que não beijou ninguém.
- Não beijei.
- Então vamos esquecer.
- Só depois que você dizer que tá com saudade.
- Saudade. - segurei o sorriso. Ele me faz bem mesmo quando me deixa brava.
- De quem?
- De você.
- Eu também tô com saudade, coisa linda. Mas no próximo fim de semana a gente se vê.
- Eu ainda não dei a resposta. - Ri de leve.
- Mas cê tem que vir me ver, tô sentindo saudade. - Ele tem um dom de me deixar toda derretida. Continuou tentando me convencer e me fazendo rir com algumas coisas que ele falava. Espero que ele realmente tenha me falado a verdade quanto a não ter ficado com ninguém.
Thaila suuuuper desconfiada e o Luan todo apaixonado, propôs até um namoro pra que ela ficasse bem com ele. 🙊 O que acharam?
Comentários respondidoooos! 😍😍😍
Bjs, Jéssica. ❤
domingo, 25 de dezembro de 2016
" Ele já sabe. " Cap 53
Os dias se passaram, contei a novidade para minha amigas e elas ficaram eufóricas, apoiando nós dois e fazendo do acontecimento uma festa enorme. Apesar de eu sentir que isso não vai terminar bem, vou encarar. Já tentei ficar longe e já vi que não dá, não consigo. Pelo jeito nem ele, já que fez aquela loucura só pra vir falar comigo. Mesmo que eu quisesse, arrumasse forças inimagináveis ele não deixaria eu me afastar. Viria aqui de novo e de novo. Se tem uma coisa que eu já aprendi sobre o Luan é que ele é insistente, ou melhor, determinado. Não desiste do que quer. Saí da academia e fui para mais um dia na faculdade, nos falamos todos os dias, mesmo que seja rapidamente e eu até já acostumei com suas mensagens, ou ligações.
- Amiga, vai ter a festa de aniversário da Pamela, você não vai? - Vivi me perguntou durante o intervalo de aulas.
- Acho que não. - fiz careta. Hoje é sexta e eu poderia ir, mas acho melhor não.
- Porque?
- Ei, você vai! - Mathias ouviu nossa conversa e disse.
- Gente, eu não quero.
- É por causa do Luan? - Vivi perguntou.
- Claro que não! - ri dela.
- Então fechou. - Mathias disse e eu neguei com a cabeça. A próxima aula começou e então encerramos a conversa.
No intervalo, fomos comer. Sentamos os três e mais três colegas de turma.
- Vocês vão no aniversário da Paloma? - Nosso colega perguntou e todos afirmaram.
- Eu tenho que... Fica em casa. - sorri amarelo e eles me zoaram, passaram o intervalo todo insistindo mas eu continuei decidida. Não vou, não quero.
(...)
Depois de chegar em casa e almoçar passei a tarde toda estudando sem pausa, como de costume já no finzinho dá tarde eu parei. Me despi e antes de entrar no banheiro para tomar banho meu celular tocou. Logo vi que é meu pai.
- Oi?
- Passou a tarde fazendo o que?
- Estudando, claro. - ri de leve.
- Hoje não teve aquele Luan Santana pra te atrapalhar? - meu sorriso de desfez. Como ele sabe? - Eu ouvi por acaso a conversa das suas amigas com sua mãe,ele passou a tarde com você e se declarou. Você tem minhoca na cabeça, Thaila Sampaio? - Alice, Luísa e Fernanda sempre estão indo lá em casa e com certeza não seguraram a língua com minha mãe, merda!
- Pai, com que direito você ouve as conversas dos outros? - decidi atacar, procurando meu roupão. Sei que terei uma discussão agora e estar pelada enquanto isso acontece não é legal.
- Já disse que foi por acaso. Eu estava chegando em casa e elas não falam nada baixo.
- Merda! - resmunguei baixinho.
- O que?
- Nada, pai. - suspirei.
- Você vai se deixar ser enganar por ele, Thaila? Papinho de apaixonado, assim de repente... O interesse dele é o mesmo que de todos os homens. - minha língua coçando para lhe dizer que ele já teve o que todos os homens querem, mas me contentei.
- Pai, eu sou responsável por mim mesma e...
- Você já fez outras coisas com esse moleque? - Sentei na cama e me cobri com o roupão do jeito que deu.
- Isso vai mudar em que pra você?
- Thaila, você anda me decepcionando tanto!
- Pai, sem exageros por favor!
- Não é exagero, sempre imaginei você entrando na igreja e só depois de casada pensar em sexo. - suspirou e eu revirei os olhos.
- Olha pai, o que eu tenho pra te dizer é que estou com ele sim, estamos nos vendo com mais frequência, mas também não significa um namoro. É só isso que tenho a dizer, apesar de não ser obrigada.
- Não é obrigada? - Gritou. - Eu sou seu pai! Você me deve sim satisfações, eu pago tudo que você compra, todos os seus gastos saem do meu bolso! Me deve toda a porra de satisfação sim! - Ele está realmente muito irritado...
- Não grita comigo. - pedi sentindo o choro entalado em minha garganta.
- Foi com ele que você...
- Não, não foi! - neguei antes mesmo que ele termine. Sei que se refere a minha virgindade.
- Seja sincera comigo!
- Não, pai. Não foi. Vamos encerrar esse assunto? Já disse tudo que tinha pra dizer e você pode continuar pensando o que quiser como quiser!
- É assim? Você não dá importância pra minha opinião? Eu só quero seu bem, será que é tão difícil de entender isso? - seu tom de voz mudou para magoado.
- É claro que dou importância, é claro que sei que só quer meu bem, mas invadir minha vida desse jeito não é legal. - ele suspirou.
- Olha eu vou desligar. - Ele disse e em seguida desligou na minha cara completamente bravo. Não sei porque o Luan o incomoda tanto! Acho que talvez porque no fundo ele desconfie que eu perdi minha virgindade com ele, vai saber. Porra, minhas amigas e minha mãe vacilaram feio! Imediatamente liguei para minha mãe lembrando das palavras do meu pai, ele está um misto de bravo e chateado. Sinto meu coração pesar todas as vezes que nos desentendemos, sei ele teve espectativas quebradas, ele idealizou uma filha do século passado, que se casa ainda virgem e que vive feliz para sempre com o marido. Entendo seu lado, apesar de sempre me machucar ele só quer meu bem, porém seu jeito de lidar com as situações que ocorrem em minha vida, seu jeito de demonstrar carinho não é o esperado por mim.
- Filha? Ele já te ligou né? Que velho metido! - Ela disse brava assim que atendeu.
- Ligou, discutimos e ele tá bem bravo e chateado. - suspirei. - Eu vou matar as meninas! Não sabem fechar a boca!
- Elas estavam conversando sobre outro assunto, eu que toquei no seu nome e do Luan, elas empolgadas acabaram me contando. Você não queria que eu soubesse?
- Longe disso, mãe. É claro que eu contaria pra você, mas quando eu fosse aí. - suspirei. - Mas enfim, elas já contaram e o pior de tudo é que o meu pai ouviu.
- Não tinha ninguém em casa, nem mesmo Maria! Ele chegou do escritório e eu juro não ter ouvido nada, mas também estava conversando com as meninas tão animada. Gostei de saber da novidade, acho lindo vocês juntos, enfim, ele entrou e já foi falando daquele jeito explosivo.
- Disse o que?
- Não vale a pena repetir. Agora ouve sua mãe meu amor; não se importa com esse jeito dele e nem com as palavras duras que ele com certeza te falou. Ele é um ciumento, machista! Segue seu coração, se tá bom ficar com o cantor, continua com ele. Ainda mais agora que ele se declarou... Que coisa linda! - suspirei me sentindo derrotada. Discutir com meu pai sempre me deixa assim.
- Foi, ele foi um lindo mesmo. - sorri ao lembrar de algo bom que está acontecendo em minha vida. Ele.
- Me conta tudo direitinho?
- Mãe, eu tô pelada e preciso tomar banho. - Ri de leve e ouvi sua risada escandalosa.
- Vai lá então. Me liga mais tarde!
- Pode deixar, curiosa! - falei sorrindo.
- Te amo muito, muito, muito!
- Eu também te amo muito.
- Beijo. - soltei de volta e desliguei sentindo meu pequeno sorriso desaparecer. Não queria ter discutido com ele, não queria que ele soubesse agora. Eu mesma queria ter contado para minha mãe também, mas já que as meninas se adiantaram não é nenhum grande problema mundial. Minha mãe tem alma jovem, sabia que ela iria ficar toda felizinha. Agora seu Humberto não parece engolir Luan de maneira alguma. Como minha mãe diz acho que seu sexto sentindo pisca em alerta quando ouve o nome dele, afinal no mesmo dia que perdi a virgindade saiu várias fotos com o Luan, qualquer um pensaria que perdi com ele. É, não foi algo muito disfarçado. Pelo menos a grande maioria que me rodeia apóia que eu continue com ele, isso me conforta de certa maneira. Levantei e deixei o celular na cama. Fui para o banheiro e tomei meu banho com uma confusão de pensamentos, a grande maioria girando em torno do meu pai.
Quando sai encontrei meu celular tocando novamente e Julieta dormindo na minha cama, ela sempre dorme nos inícios de noite. Sorri ao ver minha companhia de casa e fui até meu celular. Luan. É ele. Meu coração disparou sem permissão alguma, respirei fundo e lhe atendi.
- Oi, coisa linda! - ele disse bem humorado e eu sorri de lado.
- Oi, tudo bem?
- Estaria melhor se você tivesse respondido a mensagem que te mandei horas atrás.
- Desculpa, cê sabe que eu estudo muito.
- Sei, sei sim. Tá tudo bem com você?
- Mais ou menos. - sorri sem humor.
- O que aconteceu? - seu tom se tornou preocupado imediatamente, o que fez eu me sentir especial pra ele.
- Meu pai soube de nós dois de uma maneira não planejada, me ligou e nós discutimos.
- Porque?
- Porque ele... Ah, pra ser sincera mesmo, ele não gosta muito de você.
- Mas nós nem nos conhecemos, só vi ele rapidamente no dia do estádio, lembra?
- Claro. Mas ele acha que eu perdi minha virgindade com você.
- Acha certo. - disse naturalmente.
- Luan, não é tão simples como você tá pensando.
- Cê não sabe o que eu tô pensando. - retrucou.
- Não lembra de nada que te falei dele?
- Lembro de tudo, mas ficar irritado porque nós dois estamos ficando é demais não acha?
- Acho, mas ele quer me proteger de tudo e de todos.
- Ele não precisa te proteger de mim, eu não te faço mal e não quero fazer nunca! - meu coração acelerou seus batimentos de novo. Filho da mãe incrível!
- Deixa de ser lindo, por favor? - pedi sorrindo e ele riu.
- Não fica mal por conta disso, não quero saber que você tá mal, Thai.
- Eu vou tentar.
- Vai me prometer!
- Prometo, Luan.
- Promete mesmo? Não tá com nada cruzado aí não né?! - Ri do seu jeito. Ele me faz muito bem.
- Não, não tem. Eu vou ficar bem.
- Fico mais feliz assim. Próxima semana eu tô voltando pra São Paulo, tenho um convite pra te fazer no próximo fim de semana.
- Qual?
- Bora na gravação do DVD da dupla Jorge e Matheus?
- Eu até já fui convidada, tava pensando se vou ou não.
- Quem te convidou? - seu tom se tornou sério.
- Minhas amigas.
- Hum, então você não vai comigo?
- Posso te dar uma resposta depois?
- Só se for um sim. - Ri novamente.
- Sério, Luan.
- Tô falando sério. A Bubu vai, a Paiva, Dani, uma galera.
- Vou pensar, daqui pra lá eu te falo.
- Tá, fazer o que?!
- Tenho que desligar, preciso me vestir.
- Ah como eu queria tá aí agora. - Disse malicioso e eu sorri.
- Alguém já disse que você é muito saidinho? - ele gargalhou.
- Beijo, minha gatinha! Vou deixar você se vestir.
- Tá, beijo. - falei sorrindo e desliguei. " minha gatinha ", Ai meu Deus, eu não aguento esse homem tão completamente lindo, se fosse outra pessoa me chamando assim acharia brega, cafona, mas vindo dele é tão fofinho, ele diz tão carinhoso e delicado! Realmente minhas amigas me convidaram para a gravação do DVD de Jorge e Matheus quando conversamos através de uma chamada de vídeo, foi quando lhes contei sobre a atitude do Luan. Agora eu não sei o que fazer, não dei certeza a nenhum dos dois convites, minhas amigas até disseram que acham que eu não vou e se eu for com Luan, sei que elas vão dar chilique, afinal me convidaram primeiro. Talvez possam ir todos juntos? É, talvez sim. Tenho que pensar se realmente irei, se não vou ter um fim de semana cheio de matérias para estudar ou até mesmo trabalho, seminários. Confesso que estou louca pra vê-lo novamente e espero que dê tudo certo, que eu possa ir. Se não der para ir todos juntos, até já sei que justificativa dar as minhas amigas, nós vamos passar os dias de carnaval juntas no Rio de Janeiro. Não precisam reclamar por eu rejeitar uma noite na companhia delas, em troca da companhia do Luan. Meu pai passou por meus pensamentos novamente, ah não. Não quero me sentir mal. Expulsei meus pensamentos e liguei a TV enquanto procuro uma roupa no closet. Decidi escolher por algo mais leve, um vestidinho bem fresquinho. Deitei na cama e me permiti relaxar totalmente desde que acordei. Fechei os olhos por uns segundos e senti todo meu cansaço. Só agora percebo o quão cansada e com sono estou. Meu celular começou a tocar e sei que são mensagens no whatsapp. Olhei e vi várias, Bruna querendo saber se eu vou para a gravação, meu irmão querendo saber se está tudo bem, meus amigos da faculdade insistindo para que eu vá pro aniversário. Repondi de um por um e logo percebi que Gustavo ainda não sabe da novidade, mas não vai demorar muito para meu pai descarregar sua ira e falar poucas e boas da situação.
As horas se passaram e eu não larguei o celular, até que vi alguns fã clubes que insistem na ideia de ver Luan e eu juntos me marcando em algumas fotos. Me senti curiosa e fui ver do que se trata, nem acreditei quando vi ele numa balada junto do Rober, He-man, Cirilo e duas mulheres que eu nunca vi na vida! As duas com corpos perfeitos, sem defeito algum. Que porra é essa? Porque ele não disse nada?
Primeiramente FELIZ NATAAAL, LINDAAS! Que Jesus Cristo renasça em seus corações todos os dias!🎅🎄
Agora sobre o capítulo, cheguei causando hein?! O pai dela descobriu e não gostou nada, pra variar discutiram. Luan fez o convite, será que ela vai conseguir ir? E mais, ele tá na balada e pelo que parece está com mulheres o que será que vai acontecer?
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Bjs, Jéssica. ❤
- Amiga, vai ter a festa de aniversário da Pamela, você não vai? - Vivi me perguntou durante o intervalo de aulas.
- Acho que não. - fiz careta. Hoje é sexta e eu poderia ir, mas acho melhor não.
- Porque?
- Ei, você vai! - Mathias ouviu nossa conversa e disse.
- Gente, eu não quero.
- É por causa do Luan? - Vivi perguntou.
- Claro que não! - ri dela.
- Então fechou. - Mathias disse e eu neguei com a cabeça. A próxima aula começou e então encerramos a conversa.
No intervalo, fomos comer. Sentamos os três e mais três colegas de turma.
- Vocês vão no aniversário da Paloma? - Nosso colega perguntou e todos afirmaram.
- Eu tenho que... Fica em casa. - sorri amarelo e eles me zoaram, passaram o intervalo todo insistindo mas eu continuei decidida. Não vou, não quero.
(...)
Depois de chegar em casa e almoçar passei a tarde toda estudando sem pausa, como de costume já no finzinho dá tarde eu parei. Me despi e antes de entrar no banheiro para tomar banho meu celular tocou. Logo vi que é meu pai.
- Oi?
- Passou a tarde fazendo o que?
- Estudando, claro. - ri de leve.
- Hoje não teve aquele Luan Santana pra te atrapalhar? - meu sorriso de desfez. Como ele sabe? - Eu ouvi por acaso a conversa das suas amigas com sua mãe,ele passou a tarde com você e se declarou. Você tem minhoca na cabeça, Thaila Sampaio? - Alice, Luísa e Fernanda sempre estão indo lá em casa e com certeza não seguraram a língua com minha mãe, merda!
- Pai, com que direito você ouve as conversas dos outros? - decidi atacar, procurando meu roupão. Sei que terei uma discussão agora e estar pelada enquanto isso acontece não é legal.
- Já disse que foi por acaso. Eu estava chegando em casa e elas não falam nada baixo.
- Merda! - resmunguei baixinho.
- O que?
- Nada, pai. - suspirei.
- Você vai se deixar ser enganar por ele, Thaila? Papinho de apaixonado, assim de repente... O interesse dele é o mesmo que de todos os homens. - minha língua coçando para lhe dizer que ele já teve o que todos os homens querem, mas me contentei.
- Pai, eu sou responsável por mim mesma e...
- Você já fez outras coisas com esse moleque? - Sentei na cama e me cobri com o roupão do jeito que deu.
- Isso vai mudar em que pra você?
- Thaila, você anda me decepcionando tanto!
- Pai, sem exageros por favor!
- Não é exagero, sempre imaginei você entrando na igreja e só depois de casada pensar em sexo. - suspirou e eu revirei os olhos.
- Olha pai, o que eu tenho pra te dizer é que estou com ele sim, estamos nos vendo com mais frequência, mas também não significa um namoro. É só isso que tenho a dizer, apesar de não ser obrigada.
- Não é obrigada? - Gritou. - Eu sou seu pai! Você me deve sim satisfações, eu pago tudo que você compra, todos os seus gastos saem do meu bolso! Me deve toda a porra de satisfação sim! - Ele está realmente muito irritado...
- Não grita comigo. - pedi sentindo o choro entalado em minha garganta.
- Foi com ele que você...
- Não, não foi! - neguei antes mesmo que ele termine. Sei que se refere a minha virgindade.
- Seja sincera comigo!
- Não, pai. Não foi. Vamos encerrar esse assunto? Já disse tudo que tinha pra dizer e você pode continuar pensando o que quiser como quiser!
- É assim? Você não dá importância pra minha opinião? Eu só quero seu bem, será que é tão difícil de entender isso? - seu tom de voz mudou para magoado.
- É claro que dou importância, é claro que sei que só quer meu bem, mas invadir minha vida desse jeito não é legal. - ele suspirou.
- Olha eu vou desligar. - Ele disse e em seguida desligou na minha cara completamente bravo. Não sei porque o Luan o incomoda tanto! Acho que talvez porque no fundo ele desconfie que eu perdi minha virgindade com ele, vai saber. Porra, minhas amigas e minha mãe vacilaram feio! Imediatamente liguei para minha mãe lembrando das palavras do meu pai, ele está um misto de bravo e chateado. Sinto meu coração pesar todas as vezes que nos desentendemos, sei ele teve espectativas quebradas, ele idealizou uma filha do século passado, que se casa ainda virgem e que vive feliz para sempre com o marido. Entendo seu lado, apesar de sempre me machucar ele só quer meu bem, porém seu jeito de lidar com as situações que ocorrem em minha vida, seu jeito de demonstrar carinho não é o esperado por mim.
- Filha? Ele já te ligou né? Que velho metido! - Ela disse brava assim que atendeu.
- Ligou, discutimos e ele tá bem bravo e chateado. - suspirei. - Eu vou matar as meninas! Não sabem fechar a boca!
- Elas estavam conversando sobre outro assunto, eu que toquei no seu nome e do Luan, elas empolgadas acabaram me contando. Você não queria que eu soubesse?
- Longe disso, mãe. É claro que eu contaria pra você, mas quando eu fosse aí. - suspirei. - Mas enfim, elas já contaram e o pior de tudo é que o meu pai ouviu.
- Não tinha ninguém em casa, nem mesmo Maria! Ele chegou do escritório e eu juro não ter ouvido nada, mas também estava conversando com as meninas tão animada. Gostei de saber da novidade, acho lindo vocês juntos, enfim, ele entrou e já foi falando daquele jeito explosivo.
- Disse o que?
- Não vale a pena repetir. Agora ouve sua mãe meu amor; não se importa com esse jeito dele e nem com as palavras duras que ele com certeza te falou. Ele é um ciumento, machista! Segue seu coração, se tá bom ficar com o cantor, continua com ele. Ainda mais agora que ele se declarou... Que coisa linda! - suspirei me sentindo derrotada. Discutir com meu pai sempre me deixa assim.
- Foi, ele foi um lindo mesmo. - sorri ao lembrar de algo bom que está acontecendo em minha vida. Ele.
- Me conta tudo direitinho?
- Mãe, eu tô pelada e preciso tomar banho. - Ri de leve e ouvi sua risada escandalosa.
- Vai lá então. Me liga mais tarde!
- Pode deixar, curiosa! - falei sorrindo.
- Te amo muito, muito, muito!
- Eu também te amo muito.
- Beijo. - soltei de volta e desliguei sentindo meu pequeno sorriso desaparecer. Não queria ter discutido com ele, não queria que ele soubesse agora. Eu mesma queria ter contado para minha mãe também, mas já que as meninas se adiantaram não é nenhum grande problema mundial. Minha mãe tem alma jovem, sabia que ela iria ficar toda felizinha. Agora seu Humberto não parece engolir Luan de maneira alguma. Como minha mãe diz acho que seu sexto sentindo pisca em alerta quando ouve o nome dele, afinal no mesmo dia que perdi a virgindade saiu várias fotos com o Luan, qualquer um pensaria que perdi com ele. É, não foi algo muito disfarçado. Pelo menos a grande maioria que me rodeia apóia que eu continue com ele, isso me conforta de certa maneira. Levantei e deixei o celular na cama. Fui para o banheiro e tomei meu banho com uma confusão de pensamentos, a grande maioria girando em torno do meu pai.
Quando sai encontrei meu celular tocando novamente e Julieta dormindo na minha cama, ela sempre dorme nos inícios de noite. Sorri ao ver minha companhia de casa e fui até meu celular. Luan. É ele. Meu coração disparou sem permissão alguma, respirei fundo e lhe atendi.
- Oi, coisa linda! - ele disse bem humorado e eu sorri de lado.
- Oi, tudo bem?
- Estaria melhor se você tivesse respondido a mensagem que te mandei horas atrás.
- Desculpa, cê sabe que eu estudo muito.
- Sei, sei sim. Tá tudo bem com você?
- Mais ou menos. - sorri sem humor.
- O que aconteceu? - seu tom se tornou preocupado imediatamente, o que fez eu me sentir especial pra ele.
- Meu pai soube de nós dois de uma maneira não planejada, me ligou e nós discutimos.
- Porque?
- Porque ele... Ah, pra ser sincera mesmo, ele não gosta muito de você.
- Mas nós nem nos conhecemos, só vi ele rapidamente no dia do estádio, lembra?
- Claro. Mas ele acha que eu perdi minha virgindade com você.
- Acha certo. - disse naturalmente.
- Luan, não é tão simples como você tá pensando.
- Cê não sabe o que eu tô pensando. - retrucou.
- Não lembra de nada que te falei dele?
- Lembro de tudo, mas ficar irritado porque nós dois estamos ficando é demais não acha?
- Acho, mas ele quer me proteger de tudo e de todos.
- Ele não precisa te proteger de mim, eu não te faço mal e não quero fazer nunca! - meu coração acelerou seus batimentos de novo. Filho da mãe incrível!
- Deixa de ser lindo, por favor? - pedi sorrindo e ele riu.
- Não fica mal por conta disso, não quero saber que você tá mal, Thai.
- Eu vou tentar.
- Vai me prometer!
- Prometo, Luan.
- Promete mesmo? Não tá com nada cruzado aí não né?! - Ri do seu jeito. Ele me faz muito bem.
- Não, não tem. Eu vou ficar bem.
- Fico mais feliz assim. Próxima semana eu tô voltando pra São Paulo, tenho um convite pra te fazer no próximo fim de semana.
- Qual?
- Bora na gravação do DVD da dupla Jorge e Matheus?
- Eu até já fui convidada, tava pensando se vou ou não.
- Quem te convidou? - seu tom se tornou sério.
- Minhas amigas.
- Hum, então você não vai comigo?
- Posso te dar uma resposta depois?
- Só se for um sim. - Ri novamente.
- Sério, Luan.
- Tô falando sério. A Bubu vai, a Paiva, Dani, uma galera.
- Vou pensar, daqui pra lá eu te falo.
- Tá, fazer o que?!
- Tenho que desligar, preciso me vestir.
- Ah como eu queria tá aí agora. - Disse malicioso e eu sorri.
- Alguém já disse que você é muito saidinho? - ele gargalhou.
- Beijo, minha gatinha! Vou deixar você se vestir.
- Tá, beijo. - falei sorrindo e desliguei. " minha gatinha ", Ai meu Deus, eu não aguento esse homem tão completamente lindo, se fosse outra pessoa me chamando assim acharia brega, cafona, mas vindo dele é tão fofinho, ele diz tão carinhoso e delicado! Realmente minhas amigas me convidaram para a gravação do DVD de Jorge e Matheus quando conversamos através de uma chamada de vídeo, foi quando lhes contei sobre a atitude do Luan. Agora eu não sei o que fazer, não dei certeza a nenhum dos dois convites, minhas amigas até disseram que acham que eu não vou e se eu for com Luan, sei que elas vão dar chilique, afinal me convidaram primeiro. Talvez possam ir todos juntos? É, talvez sim. Tenho que pensar se realmente irei, se não vou ter um fim de semana cheio de matérias para estudar ou até mesmo trabalho, seminários. Confesso que estou louca pra vê-lo novamente e espero que dê tudo certo, que eu possa ir. Se não der para ir todos juntos, até já sei que justificativa dar as minhas amigas, nós vamos passar os dias de carnaval juntas no Rio de Janeiro. Não precisam reclamar por eu rejeitar uma noite na companhia delas, em troca da companhia do Luan. Meu pai passou por meus pensamentos novamente, ah não. Não quero me sentir mal. Expulsei meus pensamentos e liguei a TV enquanto procuro uma roupa no closet. Decidi escolher por algo mais leve, um vestidinho bem fresquinho. Deitei na cama e me permiti relaxar totalmente desde que acordei. Fechei os olhos por uns segundos e senti todo meu cansaço. Só agora percebo o quão cansada e com sono estou. Meu celular começou a tocar e sei que são mensagens no whatsapp. Olhei e vi várias, Bruna querendo saber se eu vou para a gravação, meu irmão querendo saber se está tudo bem, meus amigos da faculdade insistindo para que eu vá pro aniversário. Repondi de um por um e logo percebi que Gustavo ainda não sabe da novidade, mas não vai demorar muito para meu pai descarregar sua ira e falar poucas e boas da situação.
As horas se passaram e eu não larguei o celular, até que vi alguns fã clubes que insistem na ideia de ver Luan e eu juntos me marcando em algumas fotos. Me senti curiosa e fui ver do que se trata, nem acreditei quando vi ele numa balada junto do Rober, He-man, Cirilo e duas mulheres que eu nunca vi na vida! As duas com corpos perfeitos, sem defeito algum. Que porra é essa? Porque ele não disse nada?
Primeiramente FELIZ NATAAAL, LINDAAS! Que Jesus Cristo renasça em seus corações todos os dias!🎅🎄
Agora sobre o capítulo, cheguei causando hein?! O pai dela descobriu e não gostou nada, pra variar discutiram. Luan fez o convite, será que ela vai conseguir ir? E mais, ele tá na balada e pelo que parece está com mulheres o que será que vai acontecer?
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Bjs, Jéssica. ❤
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
" Sentindo saudade. " Cap 52
Estudei por algumas horas depois que Luan foi embora, com seu cheiro todo em mim e confesso que já sinto falta da sua companhia e da maneira como ele consegue me fazer rir tão facilmente. Como prometi a Vinícius, fui a academia e quando terminei o treino já voltei para casa, depois de um banho me arrumei toda pra encontrar meu amigo no restaurante que marcamos.
Já no elevador eu bati algumas fotos, aproveitei enquanto não entrou gente, ao chegar no estacionamento peguei meu carro e fui rumo ao jantar. Vini não me disse nenhum detalhe dos seus assuntos e eu também não disse do meu, deixamos para conversar tudo no jantar. Quando cheguei liguei pra ele.
- Onde cê tá?
- Pode entrar, eu aceno com a mão.
- Tá. - desliguei e entrei olhando as mesas, algumas vazias e outras ocupadas. O restaurante está relativamente cheio. Vi meu amigo balançando o braço e eu sorri indo em direção a ele que levantou assim que cheguei mais próximo. Nos abraçamos e ele beijou meu rosto.
- Senta aí pernuda. - Ele apontou para a cadeira ao lado dele. - Vestidinho curto hein? Quer causar? - Fez graça.
- Eu trouxe esse blazer, mas tá fazendo muito calor. - fiz careta. - Tá muito vulgar?
- Não tá não. Tu tá gostosa! - Rimos.
- Já pediu alguma coisa?
- Não, esperei por ti. - Respondeu.
- Então vamos decidir. Quero gordice, uma comida bem gostosa mesmo! - falei já olhando o cardápio, ele começou a olhar junto comigo e decidimos depois de alguns poucos minutos. Chamou o garçom e ele anotou nossos pedidos.
- Me conta o que aconteceu entre você e a Deisy. - falei assim que o garçom se afastou.
- Ela pediu um tempo. Dá pra entender aquela mulher? - franziu a testa.
- Ela não disse o motivo?
- Não. - respondeu de imediato. - Eu perguntei e ela só sabia dizer que era necessário e blá blá blá.
- Tô bem surpresa. Ela gosta de você e isso todo mundo vê, não dá pra entender mesmo. - falei intrigada.
- Eu acho que ela ainda quer namorar, apesar de não tocar mais no assunto.
- E você só quer fugir disso. - revirei os olhos.
- Só de falar ou ouvir a palavra namoro eu me sinto sufocado. Vou ter um compromisso, tenho que sair sempre com ela, tenho que dar satisfação de cada passo que eu der.
- E você não já faz isso? - ri de leve.
- Faço, mas é diferente. - passou a mão pelo rosto, mostrando aflição. - Rotular o que temos de namoro me assusta.
- Você tem que superar sua ex.
- Já superei. - respondeu de imediato.
- Então recomeça com a Deisy, ela quer, gosta de você. Qual é cara? Você só vai se dar conta do tempo que tá perdendo quando ela estiver com outro.
- Porra, Thaila! Ao invés de me acalmar você só fode tudo! - sorri ao ver sua irritação.
- Ouvir a verdade é complicado as vezes né?! Eu tô sendo sincera.
- Vou pensar pelo menos por uma semana. - Ele disse ainda com um pé atrás e eu neguei sorrindo. Até quando ele vai ser assim? Peguei meu celular e decidi postar uma das fotos enquanto ele também mexe no seu. Depois de colocar um filtro, postei no insta:
" All night 💋👣 "
- Pode me falar porque você passou a tarde desocupada? - Vini perguntou de repente e eu larguei o celular sorrindo ao lembrar do Luan.
- Quem disse que eu estava desocupada?
- Ah não tava? - sorriu curioso.
- Luan tava comigo. - falei sorrindo e ele abriu a boca surpreso.
- Tu tá falando sério?
- Tô. - ri de sua reação.
- Desenvolve.
- Ele apareceu ontem lá no apartamento de surpresa, eu passei uns dias evitando falar com ele. Cheguei da faculdade e ele tava sentado no sofá da minha sala, eu tomei um sustão! Inventou uma mentirada pro porteiro só pra subir, disse que era meu aniversário e queria fazer uma surpresa. - Vini riu ainda surpreso. - Ele se declarou.
- Espera, Thaila. Repete. - ele disse sorrindo.
- Ele se declarou. - eu falei pausadamente.
- Vontade de dar na tua cara! - Ele disse e eu ri. - Bem que falei! Eu disse que ele olhava diferente, teimosa! Vontade de esfregar tua cara no chão. - Arregalei os olhos ainda rindo.
- Que agressividade!
- Aprende a me ouvir mais, eu sou a voz da experiência. - Disse convencido.
- Que experiência o que! Você é mais mal resolvido que eu.
- Vai, joga mais na minha cara. - Ainda rindo lhe abracei.
- Eu te amo.
- Eu sei, por isso relevo. - beijei sua bochecha. - Me conta, tão namorando?
- Claro que não! - voltei a sentar normalmente.
- Você não se declarou também e foderam para sempre?
- Me respeita, Vinícius! - Falei rindo e ele gargalhou. - Eu não tô apaixonada. - falei por fim.
- Ah e eu sou um japonês. - puxou o canto dos olhos com os dedos, ficando com os olhos pequenininhos. Gargalhei.
- Deixa de ser ridículo! - Quando me recuperei das risadas voltei a falar. - Eu não tô apaixonada.
- Tá, tá bom. Daqui a uns dias eu esfrego tua cara no asfalto quando vier dizer que tá apaixonada por ele. - Ri mais uma vez.
- Para! - pedi e ele sorriu.
- Vou ter uma segunda academia! - Trocou de assunto imediatamente.
- Não acredito! - Falei alto e algumas pessoas olharam pra mim, coloquei a mão na boca e rimos. Que vergonha! - Vai falando, desenvolve. - ele começou a falar e conversamos durante todo o jantar. É sempre divertido estar com Vinícius.
Voltei pra casa já bem tarde e estranhei bastante o fato de meu pai não ter me ligado hoje, todos os dias recebo sua ligação! Tirei meus sapatos e deitei no sofá junto de Julieta, tanto eu quanto ela caindo de sono. Preciso dormir, amanhã tenho aula novamente. No caminho até meu quarto, falei com Luan:
" Oi? 👀 " Deitei na cama e ele já me respondeu.
" Chegou agora? "
" Sim. "
" Hum. " Sorri ao ver sua resposta curta e seca. Que cara ciumento!
" Tá em casa? " Decidi mudar de assunto.
" Tô. "
" Vou te ligar, posso? "
" Pode. " Sorri e já liguei em seguida. No primeiro toque ele atendeu.
- Oi. - disse em um tom sério.
- Oi, lindo. - Sorri na tentativa de fazê-lo amolecer. - Como foi a viagem?
- Foi bem. - disse seco.
- Luan! - gemi manhosa e ouvi seu suspiro.
- E seu jantar?
- Foi bom.
- Hum, que legal. - Ele disse sem esconder sua ironia.
- Você tá bravo?
- Não, uai.
- Tem certeza?
- Tenho.
- Eu acho que você tá com aquela carinha emburrada, a mesma de hoje a tarde.
- Não tô. - pude perceber que está sorrindo.
- Eu adorei ontem e hoje com você aqui. - falei com sinceridade e também quero passar confiança pra ele.
- Eu também gostei muito e já quero te ver de novo.
- Isso vai demorar. - fiz careta.
- Nem fala! - ele riu de leve. - Eu tô com saudade já. - disse e eu fiquei toda derretida. Filho da mãe!
- Que mentiroso, fazem poucas horas que a gente se viu.
- É verdade, coisa linda. - seu bom humor de volta, que bom!
- Você tá em casa? - mudei de assunto novamente.
- Tô sim, vou sair com a Bubu e uns amigos daqui a pouco.
- Posso saber pra onde? - Ergui as sobrancelhas.
- Você tá com ciúmes, menina que não é apaixonada? - fez graça.
- Não, mas agora que temos esse acordo, eu posso saber.
- Vamos comer algo, beber alguma coisa.
- Restaurante?
- É.
- Entendi, boa noite pra vocês.
- Ei, mas espera, não precisa desligar agora. A Bubu tá terminando de se arrumar.
- Ah sim, você falou pra ela?
- Sobre nós?
- Sim.
- Falei, pensei até que você já tinha falado. - Ele riu me fazendo sorrir.
- E seus pais?
- Eles ainda não, vou falar amanhã que tô mais firme com você. - ele disse tão bonitinho que eu sorri sozinha. - Por enquanto só meus amigos e minha irmã, quando der quero você nos meus shows e é bom todo mundo já ficar sabendo, até porque não vão pegar no meu pé querendo que eu fique com outras.
- Acho bom! - ouvi sua gargalhada gostosa.
- E você Thaila Sampaio, já disse pra alguém? - disse brincalhão
- É a Thai? - ouvi a voz da Bruna antes mesmo de eu responder.
- É. - Luan respondeu.
- Deixa eu falar com ela! - Pediu eufórica.
- Thai, vou passar pra Bruna. - Luan disse contra gosto.
- Tá. - ri de leve.
- Amiga, eu super hiper mega shippo! - Ela disse toda animada e eu gargalhei. - O Pi já me disse. - Falou toda sapeca.
- É, ele acabou de me dizer que te contou.
- Adorei a novidade! Faz tempo que ele não levava alguém mais a sério.
- Bruna, para de me expor! Ela vai pensar que eu sou um galinha. - ouvi ele reclamar.
- E você é. - Bruna disse naturalmente imediatamente me fazendo rir mais uma vez.
- Poxa, Bubu! - Luan disse agora ofendido e eu ouvi a voz da minha amiga.
- Maravilhosa, eu vou passar pra ele. Amanhã conversamos melhor tá?
- Tá bom, maravilhosa. Saudade de você!
- Eu também tô! Espero que a gente possa se ver logo e olha, eu não esqueci da promessa de que você vai sair comigo da próxima vez que vier. - Disse dando ênfase na palavra comigo.
- Eu também não esqueci. Assim que eu ficar sabendo que vou para São Paulo novamente vamos marcar!
- Acho maravilhoso! - disse minha palavrinha e nós rimos. - Beijo!
- Outro. - logo Luan voltou a falar.
- Você vai sair com ela?
- Eu já havia combinado.
- Você vai ficar comigo quando vier. - Disse cheio de razão.
- Eu posso me dividir entre vocês.
- Eu acho que tá claro que não quero te dividir. - ele disse todo bricalhão.
- Luan, vai pro seu rolê. Eu preciso dormir.
- Já?
- Já, eu acordo cedo amanhã.
- Manda uma foto sua de lingerie mais tarde. - sussurrou safado e eu ri ficando com o rosto da cor de um tomate.
- Deixa de ser safado!
- Não deixo, porque você gosta. - Fiquei totalmente surpresa e envergonhada.
- Você tá me deixando sem graça.
- Só de eu te olhar te deixo sem graça.
- Luan, sabe o que você faz? Vai se ferrar! - falei rindo.
- Foder? Se você tivesse aqui...
- Se ferrar! Tá surdo? - passei a mão por meus cabelos e ouvi ele gargalhar, logo entendi que foi proposital.
- Tão me chamando aqui, um beijo nessa boca gostosa!
- Tchau também. - falei baixinho morrendo de vergonha.
- Não vai me mandar um beijo?
- Um beijo. - disse bem rápido e ele riu.
- Tchau, coisa linda. - soltou beijo e desligou. Que safado mais lindo! Gosto tanto de conversar com ele. Não imaginei que ele fosse tão ciumento, sempre passou uma postura de muita confiança pra mim em todos os sentidos e confesso que estou surpreendida com seu lado mais inseguro, se ele for realmente ciumento e já que diz estar gostando de mim vai ter dor de cabeça. Tenho bastante amigos homens e ele já deixou claro que não se sente confortável com o fato. Acho que ele propôs essa exclusividade para ver se realmente temos haver um com o outro, se nos daremos bem, se eu vou somar na vida dele e não como dá outra vez que sua única motivação era o ego ferido. Agora ele sabe que tem sentimentos por mim e além do medo de me ver com outro alguém, quer saber se damos certo juntos. Mas como diz meu pai; são apenas achismos e nada mais. Só quem sabe o real motivo e a intensidade do que sente é ele.
Tomei banho quente gostoso e me senti renovada depois de um dia cansativo. Faculdade, tarde com o Luan, academia, jantar... Só sinto sono, meu coro implorando por descanso. Quando vou conseguir vê-lo de novo? Será que vai demorar muito? Eu creio que sim. Depois de vestir meu pijama deitei e Julieta já está dormindo no finzinho da cama. Minhas amigas ainda não sabem de nada, nem ao menos imaginam! Não vão acreditar quando eu contar. Ele se declarou! Até eu ainda tô tentando entender o que aconteceu desde a hora que ele invadiu minha casa. Ele é incrível! A cada momento que passo com ele percebo mais e mais a sorte que tem todos aqueles que convivem ao seu lado, seja amizade, amorosamente ou até mesmo a família. Ele é muito divertido, simples e maravilhoso. Fechei os olhos e lembrei do seu sorriso, acabei sorrindo também e soltando um suspiro. Hoje mesmo estava aqui nessa cama sorrindo pra mim, um momento nosso. Espero que ele não quebre o nosso acordo, espero que ele realmente tenha palavra e não fiquei com mais ninguém além de mim! Se não quiser mais que chegue e fale, mas agir de forma errada não. Que ele não me decepcione, que ele não me decepcione, não decepcione. Repeti várias vezes em meu pensamento. Quero sempre levar memórias boas dele, sei que já marcou minha vida e espero que só deixe marcas positivas.
Quero saber se GOSTARAM! Haha Ah, quero sugestões, idéias tá? Sempre são bem vindas! 💕💕
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Bjs, Jéssica. ❤
Já no elevador eu bati algumas fotos, aproveitei enquanto não entrou gente, ao chegar no estacionamento peguei meu carro e fui rumo ao jantar. Vini não me disse nenhum detalhe dos seus assuntos e eu também não disse do meu, deixamos para conversar tudo no jantar. Quando cheguei liguei pra ele.
- Onde cê tá?
- Pode entrar, eu aceno com a mão.
- Tá. - desliguei e entrei olhando as mesas, algumas vazias e outras ocupadas. O restaurante está relativamente cheio. Vi meu amigo balançando o braço e eu sorri indo em direção a ele que levantou assim que cheguei mais próximo. Nos abraçamos e ele beijou meu rosto.
- Senta aí pernuda. - Ele apontou para a cadeira ao lado dele. - Vestidinho curto hein? Quer causar? - Fez graça.
- Eu trouxe esse blazer, mas tá fazendo muito calor. - fiz careta. - Tá muito vulgar?
- Não tá não. Tu tá gostosa! - Rimos.
- Já pediu alguma coisa?
- Não, esperei por ti. - Respondeu.
- Então vamos decidir. Quero gordice, uma comida bem gostosa mesmo! - falei já olhando o cardápio, ele começou a olhar junto comigo e decidimos depois de alguns poucos minutos. Chamou o garçom e ele anotou nossos pedidos.
- Me conta o que aconteceu entre você e a Deisy. - falei assim que o garçom se afastou.
- Ela pediu um tempo. Dá pra entender aquela mulher? - franziu a testa.
- Ela não disse o motivo?
- Não. - respondeu de imediato. - Eu perguntei e ela só sabia dizer que era necessário e blá blá blá.
- Tô bem surpresa. Ela gosta de você e isso todo mundo vê, não dá pra entender mesmo. - falei intrigada.
- Eu acho que ela ainda quer namorar, apesar de não tocar mais no assunto.
- E você só quer fugir disso. - revirei os olhos.
- Só de falar ou ouvir a palavra namoro eu me sinto sufocado. Vou ter um compromisso, tenho que sair sempre com ela, tenho que dar satisfação de cada passo que eu der.
- E você não já faz isso? - ri de leve.
- Faço, mas é diferente. - passou a mão pelo rosto, mostrando aflição. - Rotular o que temos de namoro me assusta.
- Você tem que superar sua ex.
- Já superei. - respondeu de imediato.
- Então recomeça com a Deisy, ela quer, gosta de você. Qual é cara? Você só vai se dar conta do tempo que tá perdendo quando ela estiver com outro.
- Porra, Thaila! Ao invés de me acalmar você só fode tudo! - sorri ao ver sua irritação.
- Ouvir a verdade é complicado as vezes né?! Eu tô sendo sincera.
- Vou pensar pelo menos por uma semana. - Ele disse ainda com um pé atrás e eu neguei sorrindo. Até quando ele vai ser assim? Peguei meu celular e decidi postar uma das fotos enquanto ele também mexe no seu. Depois de colocar um filtro, postei no insta:
" All night 💋👣 "
- Pode me falar porque você passou a tarde desocupada? - Vini perguntou de repente e eu larguei o celular sorrindo ao lembrar do Luan.
- Quem disse que eu estava desocupada?
- Ah não tava? - sorriu curioso.
- Luan tava comigo. - falei sorrindo e ele abriu a boca surpreso.
- Tu tá falando sério?
- Tô. - ri de sua reação.
- Desenvolve.
- Ele apareceu ontem lá no apartamento de surpresa, eu passei uns dias evitando falar com ele. Cheguei da faculdade e ele tava sentado no sofá da minha sala, eu tomei um sustão! Inventou uma mentirada pro porteiro só pra subir, disse que era meu aniversário e queria fazer uma surpresa. - Vini riu ainda surpreso. - Ele se declarou.
- Espera, Thaila. Repete. - ele disse sorrindo.
- Ele se declarou. - eu falei pausadamente.
- Vontade de dar na tua cara! - Ele disse e eu ri. - Bem que falei! Eu disse que ele olhava diferente, teimosa! Vontade de esfregar tua cara no chão. - Arregalei os olhos ainda rindo.
- Que agressividade!
- Aprende a me ouvir mais, eu sou a voz da experiência. - Disse convencido.
- Que experiência o que! Você é mais mal resolvido que eu.
- Vai, joga mais na minha cara. - Ainda rindo lhe abracei.
- Eu te amo.
- Eu sei, por isso relevo. - beijei sua bochecha. - Me conta, tão namorando?
- Claro que não! - voltei a sentar normalmente.
- Você não se declarou também e foderam para sempre?
- Me respeita, Vinícius! - Falei rindo e ele gargalhou. - Eu não tô apaixonada. - falei por fim.
- Ah e eu sou um japonês. - puxou o canto dos olhos com os dedos, ficando com os olhos pequenininhos. Gargalhei.
- Deixa de ser ridículo! - Quando me recuperei das risadas voltei a falar. - Eu não tô apaixonada.
- Tá, tá bom. Daqui a uns dias eu esfrego tua cara no asfalto quando vier dizer que tá apaixonada por ele. - Ri mais uma vez.
- Para! - pedi e ele sorriu.
- Vou ter uma segunda academia! - Trocou de assunto imediatamente.
- Não acredito! - Falei alto e algumas pessoas olharam pra mim, coloquei a mão na boca e rimos. Que vergonha! - Vai falando, desenvolve. - ele começou a falar e conversamos durante todo o jantar. É sempre divertido estar com Vinícius.
Voltei pra casa já bem tarde e estranhei bastante o fato de meu pai não ter me ligado hoje, todos os dias recebo sua ligação! Tirei meus sapatos e deitei no sofá junto de Julieta, tanto eu quanto ela caindo de sono. Preciso dormir, amanhã tenho aula novamente. No caminho até meu quarto, falei com Luan:
" Oi? 👀 " Deitei na cama e ele já me respondeu.
" Chegou agora? "
" Sim. "
" Hum. " Sorri ao ver sua resposta curta e seca. Que cara ciumento!
" Tá em casa? " Decidi mudar de assunto.
" Tô. "
" Vou te ligar, posso? "
" Pode. " Sorri e já liguei em seguida. No primeiro toque ele atendeu.
- Oi. - disse em um tom sério.
- Oi, lindo. - Sorri na tentativa de fazê-lo amolecer. - Como foi a viagem?
- Foi bem. - disse seco.
- Luan! - gemi manhosa e ouvi seu suspiro.
- E seu jantar?
- Foi bom.
- Hum, que legal. - Ele disse sem esconder sua ironia.
- Você tá bravo?
- Não, uai.
- Tem certeza?
- Tenho.
- Eu acho que você tá com aquela carinha emburrada, a mesma de hoje a tarde.
- Não tô. - pude perceber que está sorrindo.
- Eu adorei ontem e hoje com você aqui. - falei com sinceridade e também quero passar confiança pra ele.
- Eu também gostei muito e já quero te ver de novo.
- Isso vai demorar. - fiz careta.
- Nem fala! - ele riu de leve. - Eu tô com saudade já. - disse e eu fiquei toda derretida. Filho da mãe!
- Que mentiroso, fazem poucas horas que a gente se viu.
- É verdade, coisa linda. - seu bom humor de volta, que bom!
- Você tá em casa? - mudei de assunto novamente.
- Tô sim, vou sair com a Bubu e uns amigos daqui a pouco.
- Posso saber pra onde? - Ergui as sobrancelhas.
- Você tá com ciúmes, menina que não é apaixonada? - fez graça.
- Não, mas agora que temos esse acordo, eu posso saber.
- Vamos comer algo, beber alguma coisa.
- Restaurante?
- É.
- Entendi, boa noite pra vocês.
- Ei, mas espera, não precisa desligar agora. A Bubu tá terminando de se arrumar.
- Ah sim, você falou pra ela?
- Sobre nós?
- Sim.
- Falei, pensei até que você já tinha falado. - Ele riu me fazendo sorrir.
- E seus pais?
- Eles ainda não, vou falar amanhã que tô mais firme com você. - ele disse tão bonitinho que eu sorri sozinha. - Por enquanto só meus amigos e minha irmã, quando der quero você nos meus shows e é bom todo mundo já ficar sabendo, até porque não vão pegar no meu pé querendo que eu fique com outras.
- Acho bom! - ouvi sua gargalhada gostosa.
- E você Thaila Sampaio, já disse pra alguém? - disse brincalhão
- É a Thai? - ouvi a voz da Bruna antes mesmo de eu responder.
- É. - Luan respondeu.
- Deixa eu falar com ela! - Pediu eufórica.
- Thai, vou passar pra Bruna. - Luan disse contra gosto.
- Tá. - ri de leve.
- Amiga, eu super hiper mega shippo! - Ela disse toda animada e eu gargalhei. - O Pi já me disse. - Falou toda sapeca.
- É, ele acabou de me dizer que te contou.
- Adorei a novidade! Faz tempo que ele não levava alguém mais a sério.
- Bruna, para de me expor! Ela vai pensar que eu sou um galinha. - ouvi ele reclamar.
- E você é. - Bruna disse naturalmente imediatamente me fazendo rir mais uma vez.
- Poxa, Bubu! - Luan disse agora ofendido e eu ouvi a voz da minha amiga.
- Maravilhosa, eu vou passar pra ele. Amanhã conversamos melhor tá?
- Tá bom, maravilhosa. Saudade de você!
- Eu também tô! Espero que a gente possa se ver logo e olha, eu não esqueci da promessa de que você vai sair comigo da próxima vez que vier. - Disse dando ênfase na palavra comigo.
- Eu também não esqueci. Assim que eu ficar sabendo que vou para São Paulo novamente vamos marcar!
- Acho maravilhoso! - disse minha palavrinha e nós rimos. - Beijo!
- Outro. - logo Luan voltou a falar.
- Você vai sair com ela?
- Eu já havia combinado.
- Você vai ficar comigo quando vier. - Disse cheio de razão.
- Eu posso me dividir entre vocês.
- Eu acho que tá claro que não quero te dividir. - ele disse todo bricalhão.
- Luan, vai pro seu rolê. Eu preciso dormir.
- Já?
- Já, eu acordo cedo amanhã.
- Manda uma foto sua de lingerie mais tarde. - sussurrou safado e eu ri ficando com o rosto da cor de um tomate.
- Deixa de ser safado!
- Não deixo, porque você gosta. - Fiquei totalmente surpresa e envergonhada.
- Você tá me deixando sem graça.
- Só de eu te olhar te deixo sem graça.
- Luan, sabe o que você faz? Vai se ferrar! - falei rindo.
- Foder? Se você tivesse aqui...
- Se ferrar! Tá surdo? - passei a mão por meus cabelos e ouvi ele gargalhar, logo entendi que foi proposital.
- Tão me chamando aqui, um beijo nessa boca gostosa!
- Tchau também. - falei baixinho morrendo de vergonha.
- Não vai me mandar um beijo?
- Um beijo. - disse bem rápido e ele riu.
- Tchau, coisa linda. - soltou beijo e desligou. Que safado mais lindo! Gosto tanto de conversar com ele. Não imaginei que ele fosse tão ciumento, sempre passou uma postura de muita confiança pra mim em todos os sentidos e confesso que estou surpreendida com seu lado mais inseguro, se ele for realmente ciumento e já que diz estar gostando de mim vai ter dor de cabeça. Tenho bastante amigos homens e ele já deixou claro que não se sente confortável com o fato. Acho que ele propôs essa exclusividade para ver se realmente temos haver um com o outro, se nos daremos bem, se eu vou somar na vida dele e não como dá outra vez que sua única motivação era o ego ferido. Agora ele sabe que tem sentimentos por mim e além do medo de me ver com outro alguém, quer saber se damos certo juntos. Mas como diz meu pai; são apenas achismos e nada mais. Só quem sabe o real motivo e a intensidade do que sente é ele.
Tomei banho quente gostoso e me senti renovada depois de um dia cansativo. Faculdade, tarde com o Luan, academia, jantar... Só sinto sono, meu coro implorando por descanso. Quando vou conseguir vê-lo de novo? Será que vai demorar muito? Eu creio que sim. Depois de vestir meu pijama deitei e Julieta já está dormindo no finzinho da cama. Minhas amigas ainda não sabem de nada, nem ao menos imaginam! Não vão acreditar quando eu contar. Ele se declarou! Até eu ainda tô tentando entender o que aconteceu desde a hora que ele invadiu minha casa. Ele é incrível! A cada momento que passo com ele percebo mais e mais a sorte que tem todos aqueles que convivem ao seu lado, seja amizade, amorosamente ou até mesmo a família. Ele é muito divertido, simples e maravilhoso. Fechei os olhos e lembrei do seu sorriso, acabei sorrindo também e soltando um suspiro. Hoje mesmo estava aqui nessa cama sorrindo pra mim, um momento nosso. Espero que ele não quebre o nosso acordo, espero que ele realmente tenha palavra e não fiquei com mais ninguém além de mim! Se não quiser mais que chegue e fale, mas agir de forma errada não. Que ele não me decepcione, que ele não me decepcione, não decepcione. Repeti várias vezes em meu pensamento. Quero sempre levar memórias boas dele, sei que já marcou minha vida e espero que só deixe marcas positivas.
Quero saber se GOSTARAM! Haha Ah, quero sugestões, idéias tá? Sempre são bem vindas! 💕💕
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Bjs, Jéssica. ❤
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
" Incomodado. " Cap 51
- Da faculdade, porque? - respondi cheia de marra também.
- Você tem muitos amigos homens. - disse completamente incomodado e eu ri.
- O que é isso, Luan? - ele me olhou sem entender.
- Isso o que?
- Você aí, todo incomodado.
- Tô mesmo. - desviou seu olhar do meu e eu passei o braço em volta do seu pescoço sorrindo. Ele está com ciúmes e fica tão bonitinho.
- Eu tenho muitos amigos homens, mais homens que mulheres se duvidar. - ele me olhou com uma carinha de bravo e eu gargalhei.
- Cê tá querendo me provocar?
- Tô sendo sincera. Você vai esbarrar com muitos amigos homens agora que...
- Isso que temos ficou mais sério. - me interrompeu falando.
- Mais sério não.
- Mais sério sim. - me olhou e eu suspirei, voltou a olhar para frente.
- Tá, tá bom. Ele e o Vini são os mais presentes além do Wesley. Tem o Diego também, mas esse mora em São Paulo...
- Nossa, Thaila. Tá bom, pode parar de falar. Começa a comer que é melhor. - me interrompeu novamente ainda sem me olhar e eu ri dele.
- Olha aqui. - ele fez o que eu pedi e eu selei nossos lábios uma, duas, três vezes. - São só meus amigos. - ele apenas suspirou. Agora que sei que ele gosta de mim, sei também que vai sentir ciúmes, só não esperava que fosse ver isso dele agora. Lhe soltei e peguei um garfo e faca. - Não quer um pouco?
- Não. - disse ainda de cara fechada, mas logo ele desfaz. Comecei a comer e ele começou a mexer no celular, pelo jeito está conversando com alguém. - O que ele veio fazer aqui? - perguntou do nada e eu suspirei o olhando.
- Pegar uma matéria que foi dada na faculdade, o sobrinho dele acabou rasgando... Enfim, ele veio pegar a minha.
- Hum. - voltei a comer e ele a mexer no celular. Que bobo! Ficar com ciúmes do Mathias! Ri por dentro.
- Sua família sabe que cê tá aqui na cidade? - perguntei depois de engolir minha comida.
- Claro, uai.
- Sabe o que você veio fazer aqui?
- Não. - sorriu de lado. - Preferi não contar, mas quando eu voltar eu vou falar, até porque eles vão te ver mais frequentemente e eu não quero ter que te beijar escondido toda vez que eles estiverem presentes. - fiquei calada, afinal ele faz o que quiser quanto a isso. Cabe a ele contar ou não, contar absolutamente tudo ou não. Voltamos a ficar calados e foi assim até eu terminar. Depois de lavar minhas mão fui até meu quarto enquanto ele continuou sentado.
- Tá dando certo? - perguntei a Mathias.
- Tá sim, gata. - Ele sorriu. - Esse Luan é bonitão mesmo! - fez cara de espanto e eu ri.
- Se fosse só isso... - falei maliciosa e nós rimos. - Eu vou escovar os dentes.
- Claro, vai lá. Tem que ficar com o hálito no ponto. - fez graça e eu ri novamente. Escovei meus dentes rapidamente e passei em passos largos por Mathias, quando cheguei na cozinha encontrei Luan no mesmo lugar ainda de olho no celular.
- Vem cá, bebê. - chamei carinhosamente e sorrindo na tentativa que ele volte ao normal. Ele me olhou e levantou, colocando o celular no bolso veio até mim e parou bem em minha frente.
- Oi? - Lhe abracei forte e dei impulso em meu corpo para pular e passando minhas pernas em volta da sua cintura, ele segurou minha bunda imediatamente. Olhei seu rosto novamente.
- Desfaz essa cara, poxa. - beijei sua bochecha. - Ele é só meu amigo. - beijei a outra bochecha. - Eu tô com você. - selei nossos lábios.
- Beija de novo. - Sorri lhe dando mais um selinho demorado.
- De novo?
- Uhum, mais uma vez. - lhe dei um selinho de língua e ele iniciou um beijo pra valer, bem caprichado. Ah, que beijo meu Deus, que beijo! Enfiei minhas mãos em seus cabelos e ele começou a andar na cozinha, senti minhas panturrilhas tocar na pia e ele me colocou sentada onde eu deixo os pratos molhados, porém agora não tem nada e esta seco. Suas mãos avaçaram em meus cabelos, enquanto sua boca quase engolindo a minha e sua língua passeia livremente por minha boca.
- Opa, com licença. - Ouvi a voz de Mathias e encerrei o beijo, Luan apenas o olhou segurando minhas pernas com firmeza, logo percebi que é uma demostração de posse.
- Oi, terminou?
- Terminei, gata. Não queria atrapalhar vocês, mas precisava vir te agradecer. - ele disse todo sem graça enquanto Luan não move um músculo para se afastar de mim, apenas continua olhando para Mathias.
- Luan, dá licença por favor. - pedi e ele me olhou sério, se afastou calado e eu desci da pia indo até Mathias. Lhe abracei e ele me agradeceu.
- Obrigado, viu?! Te amo. Agora de deixa ir que seu boy quer me matar só com o olhar. - disse somente para eu ouvir, ri de sua última frase.
- Te amo também. - desfiz o abraço.
- Tchau, Luan. - Mathias disse simpático.
- Valeu, cara. - Luan disse com um sorrisinho de lado, braços cruzados. Ele nem ao menos tentou ser simpático.
- Vamos, gato. - chamei Mathias e o levei até a porta.
- Ele não parece ser muito simpático. - sussurrou fazendo careta.
- Ele tá com ciúmes de você. - ouvi sua gargalhada me contagiando.
- De mim? - perguntou incrédulo.
- É, você é lindo Mathias e sabe disso.
- Mas eu sou seu amigo, nunca rolou nada entre nós.
- Vai saber o que se passa na cabeça do Luan. - dei de ombros.
- Bom, então me deixa ir, porque se não ele volta aqui pra ver se nós não estamos aos beijos, igual naquelas novelas mexicanas.
- Idiota! - Falei rindo e ele me abraçou mais uma vez.
- Obrigada de novo.
- Não tem que agradecer nada. - beijei sua bochecha e ele desfez o abraço.
- Tchau.
- Tchau, até amanhã. - sorri e fechei a porta voltando para o senhor para amarrada. - Isso são modos, Luan? - cheguei na cozinha cruzando os braços.
- Eu não consigo disfarçar quando algo me incomoda. - falou se desculpando.
- Ele ficou super sem graça.
- Thaila, por favor! - ele disse querendo encerrar a conversa.
- Seja mais simpático de uma próxima vez. - falei ao me aproximar.
- Posso tentar. - resmungou e eu beijei o canto da sua boca.
- Ótimo, porque eu tenho certeza que a Marizete educou muito bem esse príncipezinho da Disney. - falei sorrindo e ele riu, desfazendo sua cara amarrada.
- Boba! - Passei meus braços em volta do seu pescoço e lhe beijei.
- O que vai querer fazer? - perguntei após o beijo.
- Agora eu só quero beijar você até não aguentar mais. - Falou olhando minha boca.
- Acho que eu posso resolver isso. - falei sorrindo maliciosa e ele atacou minha boca me prendendo ao seu corpo, passando os braços ao redor da minha cintura.
- Ô beijo bom! - falou após encerrar de olhos fechados e eu sorri. - Subiu até um calor. - me olhou sorrindo e eu ri.
- Nossa, você não perde uma!
- Eu nem preciso do teu beijo pra ficar com calor perto de você.
- Hummmm, tá tentando me seduzir! - Fiz graça e nós rimos.
- É verdade, Thai. - Falou mais sério me abraçando.
- Eu sei que é. Eu sinto o mesmo.
- Quero muito que você sinta algo além de atração. - suspirei e senti um beijo em meu pescoço. Mal sabe ele que não precisa de esforçar tanto pra que isso aconteça... Ele é incrível demais!
- Tudo no seu tempo. - olhei em seus olhos e passei meus dedos delicadamente por seu rosto e ele fechou os olhos sentindo meu toque. Ai, que vontade de morder! Me contentei apenas em soltar um suspiro bobo. - Bora pro meu quarto. - lhe puxei pela mão e ele veio sem falar nada. - Eu vou tirar essa calça, tá muito calor. - fiz careta e ele já foi deitando em minha cama.
- Tira aqui pra mim, faz uma dança bem sensual. - fez graça e eu lhe mostrei o dedo do meio, indo até meu closet. Peguei um short jeans e vesti no closet mesmo. Continuei com minha camiseta simples. Voltei e sentei em seu colo, montada nele. Me inclinei e lhe beijei lentamente. Ergueu seus quadris, ele não se controla.
- Para, Luan. - sorri contra sua boca e ele continuou a me beijar em seguida. Meu pedido não teve firmeza alguma! Mesmo depois daquela foda intensa ontem, se ele quiser hoje eu quero também. Suas mãos começaram a passear por minhas pernas e ele aprofundou o beijo. Filho da mãe safado! Ele mesmo acabou encerrando o beijo.
- Não, não. - ele falou consigo mesmo de olhos fechados e eu ri. - É difícil me segurar com você, nossa senhora! - me olhou e eu sorri pra ele.
- Que bom. - falei e ele me olhou surpreso.
- Cê tá ficando...
- Culpa sua. - falei antes de ele terminar sua frase. Ele continuou sorrindo e me olhando com seu olhar intenso me deixando vermelha.
- Não precisa ficar com vergonha. - ele disse rindo de leve e selou nossos lábios. Voltei a sentar, distanciando meu rosto do dele.
- Impossível com você me olhando assim, fico sem graça. - Ele riu e continuou me olhando.
- Você já namorou sério?
- Uma vez.
- E porque...? - ele franziu a testa e eu entendi. Porque eu não perdi minha virgindade com meu ex.
- Foram pouquíssimos meses e por incrível que pareça, eu não sou dessas que se entregam facilmente.
- Eu sei que não é. Naquele dia aconteceu alguma coisa que te fez agir por impulso, sonho em saber o que foi. - suspirei.
- Vou te contar. Acho que já passou da hora.
- Fala, eu vou te ouvir. Senta um pouquinho mais pra frente. - ele pediu segurando meus quadris e eu sorri, tadinho, eu estou sentada bem em cima do seu sexo. Me mexi ficando no fim da sua barriga.
- Foi por causa do meu pai. - falei enquanto ele me olha com toda atenção. Eu adoro isso nele! Seu interesse no que eu falo, nem todos são assim. - Ele sempre foi muito protetor tanto comigo quanto com meu irmão. Quando Gustavo ainda não tinha alcançado o sonho de ser jogador profissional, ele pegava muito no pé dele! A vida dele era o que é a minha hoje. Ele ainda pega no pé do meu irmão, mas nem se compara com alguns anos atrás. Ele continua querendo saber de tudo relacionado a área profissional dele e o repreende quando necessário. Comigo é por conta da faculdade, ele quer a todo custo que eu viva pra ela, pros meus estudos, quer que eu dê meu melhor a todo custo, ele é muito ciumento e muitas vezes usa isso pra me deixar longe de todos sabe? Inclusive dos meus amigos, ele é extremamente protetor e isso me irrita, não sei se é porque eu moro longe também... Enfim, é um pacote. Sou a filha mais nova, menina, moro longe e ele é ciumento, protetor e machista.
- Nossa Thai, complicado. - ele disse franzindo a testa.
- Eu te falando não é nada, quem convive e ver os shows que ele dá me entende. Naquele dia que aconteceu de eu ir pro hotel com você, foi depois de uma ligação dele. Eu já vinha juntando umas coisas dele e aquilo foi meu limite. Ele foi protetor, ciumento e machista mais uma vez. E eu já te falei que sentia vontade, você sempre me atraiu muito e juntou o útil ao agradável.
- Então você me usou?
- Não! - neguei imediatamente, mas pensando bem... - Na verdade mais ou menos. - ele cruzou os braços e ergueu as sobrancelhas. - Eu queria sim provar pra ele que eu não era mais uma menininha ingênua e também senti vontade de transar com você.
- Jura mesmo, Thaila? - me olhou ainda em dúvida.
- Juro, juro sim. Acredita em mim? - comecei a ficar preocupada com a reação dele. Ele continou calado e eu me inclinei encostando meu nariz no dele, acariciando o seu com o meu. - Eu adoro você e acho que agora é meio irrelevante o motivo que me fez perder a virgindade com você. Eu me sentia atraída, eu queria também.
- Queria mesmo?
- Muito, Luan! Você conseguiu me fazer gozar três vezes, se eu não quisesse não teria ficado tão entregue.
- E você ainda me quer? - perguntou segurando o sorriso e eu sorri ao perceber que agora está tudo bem.
- Você tá carente? Que carente, meu Deus! - segurei seu rosto e o beijei todo, ouvindo sua risada. Ficou tão mais leve depois que Mathias foi embora. Parei e nós sorrimos um pro outro.
- Você disse que me adora agorinha né?! Acho que tivemos um avanço. - deu seu sorriso de menino. - Eu vou fazer você se apaixonar, pequenininha.
- Ah vai, fodão? - debochei e ele segurou minha cintura me jogando ao seu lado e vindo para cima de mim em seguida fazendo cócegas em minhas barriga, gargalhei e ele já começou a distribuir mordidas em meu pescoço.
- Para de usar esse deboche comigo. - falou ao parar de me morder, ainda me fazendo cócegas, o ar me faltando, mal consigo gargalhar.
- Para! - Gargalhei novamente e quando consegui um pouco de ar pedi de novo. - Pelo o amor de Deus, Luan! - E então ele parou. - Você só judia de mim! - bati em seu braço, respirando ofegante. Ele riu beijando a ponta do meu nariz.
- Eu sou carinhoso. - se defendeu. Meu celular tocou, Luan saiu de cima de mim imediatamente. Pode ser meu pai, com certeza é ele. Levantei e fui até minha bolsa que está na mesinha do notebook. Quando olhei o nome me surpreendi ao ver que é Vini, até já sei o motivo da sua ligação.
- Oi, Vini. - sorri e já voltei para a cama.
- Por quê não apareceu aqui na academia hoje? Vou te buscar! - disse cheio de razão e eu gargalhei, enquanto Luan olha para o teto.
- Eu vou deixar pra ir mais tarde.
- E janta comigo? Preciso de contar um lance que rolou entre eu e a Deisy.
- Nossa, sinto cheiro de confusão. - fiz careta.
- Mais ou menos, quero compartilhar com você um negócio também.
- Sobre? - perguntei acariciando os cabelos do Luan que continua a olhar para cima sério.
- Sobre a academia. - disse animado. - Vou desligar pra você voltar a estudar.
- Eu não tô estudando. - ri de leve.
- Por isso eu vi as nuvens escuras, vai chover! - fez graça e eu gargalhei.
- Idiota!
- Por que milagre você não tá estudando?
- Conversamos no jantar, pode ser?
- Pode sim. Beijo.
- Outro. - desliguei sorrindo. Sabia que sua ligação era por esse motivo; eu não ter ido a academia. Olhei Luan e percebi sua cara emburrada de novo, Suspirei e decidi perguntar. - O que foi hein? - ele me olhou.
- Você vai jantar com ele?
- Sim. - ergui as sobrancelhas. Ciúmes do Vini também?
- Pelo o amor de Deus, é muito homem. - colocou as mãos no rosto e eu ri de seu exagero.
- Meus amigos, Luan. Se quer mesmo ficar um tempo comigo, tem que ir se acostumando. - me olhou meio emburrado e eu lhe beijei na tentativa de fazê-lo voltar ao normal, não demorou muito e nós já estávamos trocando gargalhadas. Foi assim até a hora de ele ir embora, me fez prometer que assim que eu chegar do jantar ligarei pra ele. Sei que não ficou tão satisfeito com esse jantar, ele não conseguiu disfarçar.
Quem tá achando esse casal super fofinho? Porque eu tô demaaais! Luan com ciúmes hein?! Hahaha É muito amigo homem e ele já tá meio incomodado com isso. Thaila revelou o motivo de ter ido pra cama com ele, estão evoluindo e ele deixou claro duas vezes o desejo de ter ela apaixonada por ele também, será que demora muito pra que ela perceba/ se declare/ dê o braço a torcer?
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Bjs, Jéssica. ❤
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