Depois de quase uma hora de atraso, ela bateu na porta.
- Entra. - falei deitado na cama, vestindo uma calça jeans e camiseta branca, já sem os chinelos. Ela apareceu com um vestido preto colado com a gola no pescoço com um comprimento até o meio da perna, nada vulgar, usando tênis branco também.
- Desculpa, eu atrasei muito - Olhei seu rosto e está sem nenhuma maquiagem. Linda!
- Eu já estava quase indo embora. - brinquei e ela sorriu, deixou a bolsa e algumas sacolas de lojas na poltrona e veio para cima de mim, toda delicada. Passei meus braços em volta da sua cintura e ela com a cabeça na curvatura do meu pescoço.
- As meninas e eu acabamos nos empolgando, quando eu vi já era a hora marcada. - se justificou e beijou meu pescoço me fazendo arrepiar. Está tão cheirosa!
- Não sei se eu posso desculpa um atraso desses... - Falei fingindo seriedade e ela me olhou sorrindo, desmanchando todo meu teatro, não consegui segurar meu sorriso. Passou suas mãos por meus cabelos carinhosamente e em seguida as colocou nas laterais do meu rosto me beijando. Seu corpo pequenininho em cima do meu, sua língua acariciando a minha, seu beijo me levando para outra dimensão como sempre. Senti reação em meu pau e até já estou acostumando com isso, só o cheiro dela, a presença dela me deixa com tesão. Encerrou o beijo com um selinho e me olhou, passando a ponta do dedo indicador por meu nariz.
- Cê veio direto de casa? - Perguntou, voltando com as mãos para meus cabelos.
- Não, eu tava no Dudu, meu produtor.
- Você não tá de férias?! - Franziu a testa.
- Tô, mas ele me chamou pra compôr com Daniel, não pude recusar. - sorri e ela sorriu também.
- É, realmente não se pode recusar um pedido desses. - beijou minha bochecha e eu suspirei satisfeito. Era isso que eu queria quando marquei nesse hotel. Queria seus carinhos sem pressa por ter pouco tempo, ou perigo de alguém nos ver, fotos e tudo mais. Beijei seu pescoço repetidas vezes devagarinho. Quando voltei a olhar em seus olhos, os encontrei fechados. Mordi seu lábio inferior e puxei, ainda olhando-a e ela abriu os olhos e me olhou também. Seus lindos olhos expressivos. Selei nossos lábios em seguida demoradamente.
- Você vai viajar? - perguntou.
- Vou, uns amigos e eu vamos para Las Vegas.
- Que legal!
- É. - ri de leve.
- A Bru vai? Ela e eu não falamos sobre isso.
- Não, ela tem a faculdade também.
- É verdade. - sorriu. - Eu tô animada pra voltar sabe? Dá saudade das companhias da turma e de tudo mais. - Acariciei sua bochecha.
- Cê demora mais a vir pra São Paulo quando as aulas começam?
- Demoro. E quando venho é um fim de semana, no máximo três dias. Meu pai pega muito no meu pé, não dá folga.
- Complicado. - Fiz careta e ela mordeu minha bochecha, voltando a me olhar em seguida. Uma de minha mãos adentraram aos seus cabelos, os segurando, inclinei sua cabeça para o lado deixando seu pescoço mais exposto, lhe dei um mordida também e ouvi um gemidinho dela, mais uma vez a reação em meu amigo. Desci minha outra mão que estava em sua cintura para sua bunda, chupei seu pescoço e apertei sua bunda.
- Luan, se você me deixar marcada... - Disse em tom de ameaça e então eu procurei sua boca lhe beijando com vontade, ela também me beijando com a mesma intensidade. Só encerrei quando o ar nos faltou, me olhou com a respiração irregular e sorriu.
- Sabe que minha mãe deduziu que a gente anda ficando mesmo depois daquelas fotos. - falei ao lembrar e ela arregalou os olhos, fica tão bonitinha com essas expressões.
- Mentira! Ai, que vergonha. - pousou a cabeça abaixo do meu queixo. Ri dela e comecei a acariciar seus cabelos.
- Vergonha porque?
- Vai que ela pensa que eu sou uma interesseira ou coisa parecida. - Gargalhei com seu pensamento muito errado.
- Se ela tivesse pensando isso, não teria enchido você de elogios assim que eu cheguei em casa. - voltou a me olhar.
- Eu sou um amorzinho, Luan. - assenti com a cabeça e sorrindo de forma irônica. - Eu sou sim! - Segurou o sorriso.
- Eu não disse nada, uai.
- Mas pensou e seu sorrisinho disse por você.- disse ficando sentada bem no fim da minha barriga, com as mãos no meu peito.
- Quando você vai aceitar minha proposta? - Perguntei mudando de assunto e ela me olhou entediada.
- Eu já disse que a resposta é não. - respirei fundo. É, ela parece ser bem convicta e que coincidência eu sou também.
- Você ainda vai aceitar.
- Ah, vou. Vou sim. - falou irônica e eu sentei também, ficando com meu rosto na altura do dela e mordi seu queixo e lhe abracei bem apertado. - Luan, você vai me matar assim. - falou com dificuldade. - Eu tô sem ar. - Me deu um tapa no ombro e eu lhe soltei sorrindo, passando as mãos por suas pernas, fazendo com que o vestido suba um pouco, deixando sua calcinha um pouquinho exposta. É amarela e como sempre aparenta ser pequenininha. Apertei suas pernas e olhei em seus olhos. Porra, ela tá com seu olhar de " me come ".
- Pode parar de me olhar assim, nós não vamos transar. - imediatamente ela tentou disfarçar.
- Eu não quero. - deu de ombros e eu sorri.
- Ah, não?
- Não. - me olhou firme e então segurei seus cabelos com força, beijando-a ferozmente sentindo seu corpo todo entregue. Fez força para frente me fazendo deitar novamente, começou a se remexer me provocando e me beijando maravilhosamente. Em um ato rápido mudei nossas posições ficando em cima dela e encerrei o beijo.
- O que você disse mesmo? - fingi ter esquecido e ela continua me olhando com a boquinha toda vermelha por conta da pressão do beijo. - Ah, lembrei! Você disse que não queria transar e foi só eu te beijar pra você demonstrar o contrário. - Encolheu os olhos pra mim.
- Você tava me testando? - Ri próximo a sua boca e beijei seu pescoço cheirando em seguida, sem responder sua pergunta. - Deita aqui do meu lado. - pediu e eu a olhei.
- Porque?
- Porque eu tô morrendo de calor.
- Já ficou assim por causa de um beijo? A gente transou ontem, Thaila. - Fiz graça.
- Vai se ferrar, cara. - Desviou o olhar do meu corando e eu ri.
- Se você quiser a gente transa agora. Cê quer?
- Não quero. - me olhou com ar de superioridade e eu sorri saindo de cima dela e deitando de lado, bem ao seu lado.
- Tudo bem então. Quando cê vai embora? - decidi mudar de assunto.
- Amanhã.
- Já? - perguntei surpreso.
- Já. E você vai viajar quando?
- Daqui a três dias eu acho.
- Aproveita muito por lá.
- Pode deixar. - passei meu braço em volta da sua barriga. - Fica de lado. - pedi e ela ficou me abraçando em seguida, com sua perna em cima das minhas na altura do meu quadril. Acariciei sua perna e sua bunda. Ela tem um corpo lindo! Sua boca procurou a minha e então me beijou lentamente, sem pressa alguma. Um beijo molhado, com sua língua viajando tranquilamente em minha boca. Acariciando meus cabelos, eu com a mão revezando entre sua bunda e sua perna. Eu gosto de pegar nela, sentir seu corpo, seu calor e sua pele. Voltei a ficar em cima dela e continuamos nos beijando, chupei sua língua durante o beijo que continua lento, muito gostoso. Esse beijo dela deveria ser a 8° maravilha do mundo. Chupou meu lábio inferior e continou a me beijar. Mais um de nossos beijos de tirar o fôlego, encerrei quando o fôlego começou a me faltar.
- Esse teu beijo... - sussurrei olhando em seus olhos e ela sorriu.
- Você é lindo sabia? - Me surpreendi com seu elogio inesperado. Mais uma vez seu jeito espontâneo. Apenas sorri em resposta.
- Você disse pra suas amigas que vinha me ver? - perguntei.
- Uhum. A gente tinha acabado de começar a comer e eu vi a hora. Tive que vir pra cá correndo. - Ela saiu apressada só pra me ver. É bom saber disso.
- Quer comer alguma coisa? A gente pode pedir.
- Acho que vou querer, tô sentindo uma fome. - fez careta e eu ri.
- Porque não disse antes? - falei levantando e indo até o telefone.
- Que bunda hein?! - falou quando eu disquei para a recepção com o número que tem ao lado do telefone. Ri e a olhei, vendo ela olhar minha bunda descaradamente, olhou em meus olhos em seguida e sorriu. Voltei e ficar totalmente de costas pra ela.
- Oi, boa tarde! O que vocês tem para almoço? - perguntei e a moça pediu para eu aguardar. Olhei Thaila novamente e perguntei baixinho: - O que você vai querer?
- Qualquer coisa. - Deu de ombros. Voltei a dar atenção a moça, quando ela voltou a falar. Depois de ouvir tudo, decidi por uma comida comum. - Arroz, filé, quero salada de alface e um pouco de feijão. Pode ser? - pedi apesar de não ter esse prato pronto no cardápio.
- Claro! - respondeu prontamente. Um dos vários lados bons de ser Luan Santana. - E para beber?
- Suco.
- De abacaxi. - Thaila disse e eu repeti para a moça.
- Só um prato mesmo? - perguntou.
- Sim, mas pode mandar dois sucos. Obrigado.
- Nós que agradecemos. Aguarde um pouco e seu pedido chegará. - Agradeci e em seguida ela encerrou a ligação.
- Pronto. - Falei e ela estava de lado me olhando com um sorrisinho. - O que foi? - perguntei, sentando na cama.
- Nada. - disse sem tirar os olhos dos meus.
- Gostou do que eu pedi?
- Gostei, tá bom. - continuou com o mesmo olhar, como se conseguisse ver além do meu corpo.
- Thaila, porque tá me olhando assim? - Sorri perguntando.
- Você não fica sem graça quando eu te olho assim?
- Não. - respondi de imediato e ela bufou deitando de barriga para cima.
- Só eu fico envergonhada.
- Você fica sem graça por tudo, coisa linda. - Falei e ela me olhou sorrindo.
- Por tudo não.
- Por quase tudo. - corrigi.
- Vem cá. - me chamou e eu deitei novamente próximo a ela de lado, voltou a ficar de lado também, uma de suas mãos adentraram a minha camiseta e começou a acariciar minhas costas.
- A gente tem que dar um jeitinho de se ver quando você vier para São Paulo. - falei com plena consciência de que não quero ficar tanto tempo sem vê-la novamente.
- Luan, daqui a pouco você tá com outra. - falou naturalmente. - Não precisa ficar achando que vai me machucar se a gente parar de ficar.
- Porque você fica falando essas coisas? Eu nunca toquei nesse assunto de deixarmos de ficar. Eu gosto de ficar com você e sei que é recíproco.
- É, é recíproco. Mas você tá sempre conhecendo pessoas novas e já já eu viro passado. Mas relaxa, eu não vou ficar depressiva tentando me matar. - Brincou e eu continuei sério e calado. - Ei, o que foi?
- Para de ficar pensando no fim. Não tá bom ficando comigo?
- Tá.
- Então para, uai. Eu também gosto de ficar com você e por enquanto não pretendo parar de te ver. Para de achar que eu só tô com você por medo de te machucar, só porque eu tirei sua virgindade.
- Não é assim.
- Foi o que você disse agorinha. - ela suspirou. - Você precisa ser mais segura e se convencer que eu posso sim me sentir atraído por você e gosta de ficar com você.
- Eu sei disso tudo, Luan. Mas você as vezes faz parecer como se eu fosse a número um dos seus contatinhos e eu sei que faz isso com as outras também, então não tenta me iludir. - Ri sem acreditar no que ouvi. Neguei com a cabeça ao perceber que ela pensa realmente muito errado de mim. Mal sabe ela que com ela é diferente, não trato as outras com a mesma atenção e com a mesma sinceridade.
- Se você aceitasse meu acordo não precisaria se preocupar com as outras. - Falei em mais uma tentativa para que ela aceite.
- Eu não me preocupo. Se eu aceitasse aí sim eu ficaria preocupada, porque você estaria assumindo um acordo comigo e não poderia quebrá-lo.
- Eu não iria quebrar. - Falei de imediato com toda firmeza na voz. Respirou fundo e colocou a cabeça na curvatura do meu pescoço deixando um beijo e sua mão começou a se movimentar em minhas costas novamente.
- Vamos continuar como está.- Falou baixinho e deixou outro beijo. Decidi dar o assunto por encerrado. Ela ainda tem essa ideia de que tudo que falo é pra iludir. Se mostro interesse é porque estou realmente interessado e mesmo depois de já ter lhe falado isso, parece que nada entrou na sua cabeça.
Bateram na porta e logo soube que é seu almoço. Levantei e abri a porta para o cara que veio com uma bandeja, entrou depois de pedir licença e eu o acompanhei. Thaila o olhou toda sem graça.
- Pode deixar aqui. - Falei apontando para a mesinha próxima a poltrona.
- Boa refeição.- Disse simpático e voltou a saída, lhe dei uma gorjeta e cheguei a porta em seguida depois de agradecer. Quando voltei ela já estava com o prato em cima das suas pernas, sentada na cama e o suco na mesinha ao lado.
- Rapidinha né?! - brinquei e ela apenas sorriu sem mostrar os dentes. Peguei meu suco e sentei ao seu lado.
- Essa comida é muito gostosa!
- É mesmo? - olhei sua comida.
- É, quer experimentar?
- Só um pouco. - falei e ela pegou um pouco no garfo e levou até minha boca.
- Não é bom? - me olhou cheia de expectativa. Lhe respondi depois de engolir.
- É, mas já comi melhores.
- Deve ser minha fome mesmo. - Sorriu pra mim e já voltou a comer, se sentindo totalmente a vontade. Cada vez mais a vontade, eu gosto disso. Peguei meu celular ao perceber que sua atenção é total para seu almoço. Decidi fazer graça.
- Que linda. - Meu celular em sua direção na câmera, enquanto eu gravo um vídeo.
- Para! - pediu após engolir o que tinha na boca. - Você tá gravando? - Apenas ri e ela me olhando. - Luan, eu preciso comer. Pode parar. - me olhou colocando uma mão na cintura. E eu continuei a gravar.
- Que linda comendo. Prova mais, vai. Diz como tá gostosa essa comida. - Falei rindo e ela me mostrou o dedo do meio rindo em seguida.
- Para, por favor. Eu quero comer. - Me olhou toda dengosa pela primeira vez e eu senti vontade de mordê-la. É muito linda! Encerrei a gravação e deixei ela comer em paz, enquanto olho o instagram.
Depois que comeu, ficamos um tempo conversando sobre bobagens das redes sociais, ela me mostrou alguns vídeos engraçados do instagram e nós gargalhamos bastante. Decidimos deitar, comecei a lhe contar fatos da minha infância e em certo momento percebi sua respiração mudar, ficar mais pesada.
- Thaila? - chamei e ela não respondeu, apenas se aconchegou mais ao meu corpo, com o rosto enterrado na curvatura do meu pescoço. Dormiu. Sorri e decidi dormir também.
O que acharam da tarde desses dois? Sugestões para a história? Eu aceito, viu?! Já disse que nós fazemos a história juntas, então podem palpitar sempreeee e sugerir sempreeee! Eu já andei atendendo alguns pedidos. 😌
Comentários respondidosssss, suas lindas! 😍
Bjs, Jéssica. ❤
Aiai acho que a sementinha do amor está crescendo
ResponderExcluirBem que eles podiam cair em si que já tão bem apaixonados um pelo outro só acho 😌😌 continua
ResponderExcluirAaai que lindos!
ResponderExcluirQuero um amorzinho assim 😍😍
Esses dois são lindos juntos
ResponderExcluirQue lindos esses dois gente. Thaila precisa ser mais flexível, ta muito desconfiada essa menina (nasceu em Minas, me põe na história péssima💁.).
ResponderExcluirSão tão amorzinho ! 😍😍😍
ResponderExcluirEsses dois juntinhos, que amor ����
ResponderExcluirContinua ❤